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Prof.º Ms José Edison Rodrigues junior
A CONCEPÇÃO DA LOUCURA AO LONGO DA 
HISTÓRIA
 A LOUCURA NA ANTIGUIDADE - atribuição dos 
Deuses;
 A LOUCURA NA IDADE MÉDIA - possessão 
demoníaca;
 A LOUCURA NA MODERNIDADE - doença;
 A LOUCURA NA CONTEMPORANEIDADE - o louco 
cidadão
ANTES CHAMADO DE LOUCO, DEPOIS 
DOENTE MENTAL...
Louco é: alguém que perdeu a razão;
que está fora de si; um alucinado que
não tem bom senso; que não se porta de
maneira conveniente; é esquisito; diz
coisas absurdas; é imprudente; que foge
às regras da normalidade.
Na “Psiquiatria” doença mental pode
ser entendida como uma variação
mórbida do normal, variação esta capaz
de produzir prejuízo na performance
global da pessoa (social, ocupacional,
familiar e pessoal) e/ou das pessoas com
quem convive.
AURÉLIO, 2010
ANTES CHAMADO DE LOUCO, DEPOIS 
DOENTE MENTAL...
Segundo o “dicionário Aurélio” louco é: alguém que
perdeu a razão; que está fora de si; um alucinado que não
tem bom senso; que não se porta de maneira
conveniente; é esquisito; diz coisas absurdas; é
imprudente; que foge às regras da normalidade.
Na “Psiquiatria” doença mental pode ser entendida
como uma variação mórbida do normal, variação esta
capaz de produzir prejuízo na performance global da
pessoa (social, ocupacional, familiar e pessoal) e/ou das
pessoas com quem convive.
CONSTRUÇÃO DE CIDADANIA 
PARA O PORTADOR 
DE SOFRIMENTO PSÍQUICO
HÁ NECESSIDADE DE: 
 Vídeo 1 
O QUE É SAÚDE 
MENTAL?
DEFINIÇÃO DE SAÚDE MENTAL
A Organização Mundial de
Saúde afirma que não existe
definição "oficial" de saúde
mental.
Diferenças culturais,
julgamentos subjetivos, e
teorias relacionadas
concorrentes afetam o
modo como a "saúde
mental" é definida.
ENTÃO O QUE É LOUCURA? SER LOUCO? DOENTE 
MENTAL?
ENTÃO, O QUE É LOUCURA?
 1.Estado ou condição de louco; 
insanidade mental;
 2.Ato próprio de louco;
 3.Falta de discernimento; irreflexão, 
absurdo, insensatez, doidice, louquice;
 4.Imprudência, temeridade, louquice;
 5.Tudo que foge às normas, que é fora 
do comum; grande extravagância; 
louquice;
AURÉLIO, 2010
SER LOUCO?
 1.Que perdeu a razão; alienado, doido, demente; 
2.Que está fora de si; contrário à razão ou ao bom senso, 
insensato;
3.Dominado por paixão intensa; apaixonado, perdido: 
4.Que se porta de maneira pouco sensata, inconveniente; 
esquisito, excêntrico: 
5.Imprudente, imoderado, temerário: 
6.Estróina, extravagante, doidivanas: 
7.Travesso, brincalhão, folgazão. 
8.Fora do comum; incomum, enorme, extraordinário: 
9.Diz-se daquilo que revela loucura: 
AURÉLIO, 2010
DOENTE MENTAL?
 Uma pessoa é avaliada como normal ou
não, levando em conta a orientação da
psiquiatria, através do critério
estatístico, isto é, um indivíduo normal
é o mais próximo numericamente
falando da maioria.
 Quando uma pessoa começa a fugir dos
padrões de comportamentos praticados
pela maioria, passa a ser observada
como alguém que tem uma doença
mental.
TERAPÊUTICA ABSURDAS
TREPANAÇÃO
A trepanação era um procedimento médico muito
realizado, com o objetivo de eliminar os maus espíritos e
demônios do paciente, mas sem nenhum significado
terapêutico prático.
A sobrevivência ao procedimento nos séculos antes
da Idade Média era de aproximadamente 70%, mas durante
os séculos XIV a XVIII caiu praticamente a zero, devido ao
pouco cuidado dos realizadores de tal prática, que acabavam
perfurando as meniges do paciente e causando uma
hemoragia.
Foi desenvolvida em 1935 pelo médico
neurologista português Antonio Egas Moniz (1874-1955),
em equipe com o cirurgião Almeida Lima, na
Univercidade de Lisboa . Egas Moniz veio a receber com
este trabalho o Nobel de Filosofia e Medicina de 1949.
LEUCOTOMIA ou LOBOTOMIA 
Contensão Mecânica
ELETROCONVULSOTERAPI
A (ECT)
É um tratamento psiquiatrico no qual são
provocadas alteraçoes na atividade eletrica do
cerebro induzidas por meio de passagem de corrente
elétrica, sob condição de anestesia geral.
Depressão grave, sendo também usada para
tratar a esquizofrenia , a mania, a catatonia, a
eplepsia e a doença bipolar.
Vídeo 
A Casa dos Mortos 
Perguntamos:
"Isto é tratamento?
Trancar cronifica? 
Nada prova que trancar 
recupera!
Tratamento é fundamental!?
MANICÔMIOS VS HOSPÍCIO
MANICÔMIO HOSPÍCIO
Hospital destinado ao 
tratamento de psicopatas;
Local de doentes mentais;
Casa de loucos;
Depósitos de alienados;
Casa de Doido
Hospital Fulano ...
Casa onde se hospedam e/ou 
tratam pessoas pobres ou 
doentes, sem retribuição; asilo.
 Asilo de loucos, com 
retribuição ou sem ela; 
manicômio. 
Lugar onde se recolhem e 
tratam animais abandonados.
MODELO HOSPITALOCÊNTRICO
Necessidade de Mudança!
Motivos:
Exclusão social;
Violência social;
Maus tratos;
Abandono
Estigma – cicatrizes da alma 
INFLUÊNCIAS CRUCIAIS NA SAÚDE MENTAL
PHILIPE PINEL (1745-1826): Pai da Psiquiatria
Inovação do tratamento asilar.
Movimento de Desinstitucionalização Psiquiátrica
Teve início na Déc. 70 em resposta ao modelo institucional 
FRANCO BASAGLIA (1978): Lei Basaglia
(...) há sempre um resto de razão no mais 
alienado dos alienados.
MOVIMENTO DA LUTA ANTIMANICOMIAL 
Trata-se de um movimento que articula, em
diferentes momentos e graus, relações de
solidariedade;
Conflito e de denúncias sociais tendo em vista as
transformações das relações e concepções pautadas
na discriminação e no controle do "louco" e da
"loucura" em nosso país;
Como Surgiu? 
A luta nacional por uma sociedade sem
manicômios;
Há vinte e três anos comemora-se o dia 18 de
maio como o dia da Luta Antimanicomial;
No dia 18/05/1987, na I Conferência Nacional de
Saúde Mental;
Foi elaborado o documento final do evento, que 
propunha a reformulação do modelo assistencial 
em saúde mental;
O QUE PROPUNHA?
Propunha a reformulação do modelo
assistencial em saúde mental e consequente
reorganização dos serviços, privilegiando o
atendimento extra-hospitalar e as equipes
multiprofissionais;
Hoje podemos comemorar que mais da metade
dos hospitais psiquiátricos do país já foram
extintos e o número de Centros de Atenção
Psicossocial (Caps) aumenta cada vez mais.
O processo da Reforma Psiquiátrica
 Premissa: se se consolidou um processo
histórico e político de “Reforma”, é por que havia
URGÊNCIA e NECESSIDADE
 A Reforma está no campo da saúde mental, das
políticas públicas, dos saberes sobre a loucura, da
formação e produção de conhecimento, da
cultura
 A mudança do modelo hospitalocêntrico para o
comunitário, como Política Nacional de Saúde
Mental (PNSM) é o desafio central da Reforma.
Reforma como processo histórico-político e 
Política Nacional de Saúde Mental
Política Nacional de Saúde Mental (PNSM)
 Constitui-se a partir de 1991, com as primeiras 
diretrizes já no âmbito do SUS
 Tem sua sustentação jurídica com a lei 10216 de 
2001
 Articula-se estruturalmente com a Política do SUS
 Abre-se para a Intersetorialidade como único 
futuro possível
 Legitima-se em sua efetividade e no apoio social
Legislação e Diretrizes do SUS: aspectos relevantes
 Constituição 1998, Leis 8080 e 8142
 NOAS e NOBs
 Conferências nacionais de saúde
 Estruturação: Atenção Básica
 Rede de média complexidade
 Dispositivos de alta complexidade
 Rede, território, articulação, acesso
 Papel do controle social – Conselhos e Conferências
 É possível mesmo uma gestão tripartite ?
Reforma como processo histórico-político e 
Política Nacional de Saúde Mental
Reforma Psiquiátrica (RPb)
 Nasce da crítica à violência e ineficácia do 
manicômio 
 Sustenta-se
em tradições teóricas e históricas 
diversas
 Apoia-se fortemente nos movimentos sociais e no 
protagonismo de usuários e familiares
 Incide sobre os centros de formação e produção de 
conhecimento
 Agenda política
Alguns Marcos da Reforma Psiquiátrica
• 1970:
 Inicia-se amplo processo de mobilização pela
redemocratização do país;
 1978: criação do Movimento dos Trabalhadores em
Saúde Mental.
• 1980:
 CAPS Professor Luiz da Rocha Cerqueira- SP e
Intervenção da Casa de Saúde Anchieta- Santos/SP;
 1987-I Conferência Nacional de Saúde Mental e o
posterior II Encontro Nacional dos Trabalhadores em
Saúde Mental- “Por uma Sociedade sem Manicômios”;
 1989- o deputado Paulo Delgado (PT-MG) apresentou o
projeto de lei no 3.657/89.
Alguns Marcos da Reforma Psiquiátrica
• 2000:
 2001 – Lei 10.216 (06 de abril) – redireciona o modelo
assistencial em saúde mental.
• 2010:
 Portaria 4279, de 30 de dezembro de 2010- Estabelece
diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde
no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS);
 Decreto presidencial 7508, que regulamenta a LOS nº
8.080/ 1990, institui as regiões de saúde e garante o
cuidado em saúde mental nas RAS;
 Portaria 3.088, RAPS (23 DE DEZEMBRO DE 2011)
Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com
sofrimento ou transtorno mental e com necessidades
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no
âmbito do Sistema Único de saúde (SUS).
2001- Sanção da lei 10.216 (autoria do Dep. Paulo Delgado, PT
Minas Gerais, passou mais de uma década em tramitação);
2001- Assembleia Mundial de Saúde;
2001- III Conferência Nacional de Saúde Mental.
A Reforma Psiquiátrica Brasileira - termo convencionado na
XI Conferência Nacional de Saúde, para o reordenamento da
atenção em saúde mental no contexto do SUS
TEM EM SUA ESSÊNCIA :
A Busca incessante do direito e da cidadania’ na
realização de uma nova prática.
Esta nova prática segue uma diretriz clara: superar a
“lógica manicomial”.
A REFORMA PSIQUIÁTRICA BRASILEIRA
REESTRUTURAÇÃO DA ASSISTÊNCIA 
PSIQUIÁTRICA HOSPITALAR
1.– Desinstitucionalização
O programa de redução planificada de leitos / PNASH-
Psiquiatria
O programa “DE VOLTA PARA CASA”
Expansão dos serviços residenciais terapêuticos
Reorientação dos manicômios judiciários
Leitos em Hospitais Gerais 
 Reforçar a Luta antimanicomial 
REESTRUTURAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PSIQUIÁTRICA HOSPITALAR
CONT.
2.Expansão e consolidação da rede de Atenção
Psicossocial (CAPS, ambulatórios, centros de
convivência, etc.);
3. Inclusão das ações de saúde mental na Atenção
Básica;
4. Atenção integral a usuários de álcool e outras
drogas;
5. Inclusão social e empoderamento: geração de renda
e trabalho, intervenções na cultura, mobilização de
usuários e familiares;
6. Programa Permanente de Formação de
profissionais para a Reforma Psiquiátrica;
Reforma como processo histórico-político e 
Política Nacional de Saúde Mental
Reforma Psiquiátrica (RPb)
 Nasce da crítica à violência e ineficácia do 
manicômio 
 Sustenta-se em tradições teóricas e históricas 
diversas
 Apoia-se fortemente nos movimentos sociais e no 
protagonismo de usuários e familiares
 Incide sobre os centros de formação e produção de 
conhecimento
 Agenda política
Alguns Marcos da Reforma Psiquiátrica
• 1970:
 Inicia-se amplo processo de mobilização pela
redemocratização do país;
 1978: criação do Movimento dos Trabalhadores em
Saúde Mental.
• 1980:
 CAPS Professor Luiz da Rocha Cerqueira- SP e
Intervenção da Casa de Saúde Anchieta- Santos/SP;
 1987-I Conferência Nacional de Saúde Mental e o
posterior II Encontro Nacional dos Trabalhadores em
Saúde Mental- “Por uma Sociedade sem Manicômios”;
 1989- o deputado Paulo Delgado (PT-MG) apresentou o
projeto de lei no 3.657/89.
Alguns Marcos da Reforma Psiquiátrica
• 2000:
 2001 – Lei 10.216 (06 de abril) – redireciona o modelo
assistencial em saúde mental.
• 2010:
 Portaria 4279, de 30 de dezembro de 2010- Estabelece
diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde
no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS);
 Decreto presidencial 7508, que regulamenta a LOS nº
8.080/ 1990, institui as regiões de saúde e garante o
cuidado em saúde mental nas RAS;
 Portaria 3.088, RAPS (23 DE DEZEMBRO DE 2011)
Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com
sofrimento ou transtorno mental e com necessidades
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no
âmbito do Sistema Único de saúde (SUS).
A POLITICA NACIONAL DE SAUDE MENTAL
Antes da Reforma 
Psiquiátrica
Cuidado Centrado na internação 
em Hospital Psiquiátrico:
Isolamento;
Normatização dos 
sujeitos;
Lógica da Instituição 
total;
Violação dos direitos 
humanos.
Depois da Reforma 
Criação de ampla rede de cuidado 
em saúde:
Territorial;
Complexificação do 
objeto de cuidado;
Ampliação das 
práticas e saberes;
Co-responsabilização
pelo cuidado.
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 
DIRETRIZES PARA PROMOVER A COESÃO
• Fortalecimento de Rede de saúde mental diversificada, integrada,
articulada, considerando as especificidades loco-regionais de
base comunitária, atuando na perspectiva territorial;
• Promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da
saúde;
• Combate a estigmas e preconceitos favorecendo a inclusão
social com vistas à promoção de autonomia e ao exercício da
cidadania;
• Garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando
cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a lógica
interdisciplinar;
• Atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas;
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: 
DIRETRIZES PARA PROMOVER A COESÃO
 Participação dos usuários e de seus familiares no
controle social;
Organização dos serviços em rede de atenção à
saúde, com estabelecimento de ações intersetoriais
para garantir a integralidade do cuidado;
Promoção de estratégias de educação permanente;
Desenvolvimento de estratégias de Redução de
Danos;
Desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas
com transtornos mentais e com necessidades
decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas,
tendo como eixo central a construção do projeto
terapêutico singular.
TRATAMENTO
MORADIA
TRABALHO
GARANTIA DOS DIREITOS DE CIDADANIA 
PARA A EMANCIPAÇÃO SOLIDÁRIA
Perspectiva para Ações Inter-setoriais
A POLITICA NACIONAL DE SAUDE MENTAL
Antes da Reforma 
Psiquiátrica
Cuidado Centrado na internação 
em Hospital Psiquiátrico:
Isolamento;
Normatização dos 
sujeitos;
Lógica da Instituição 
total;
Violação dos direitos 
humanos.
Depois da Reforma 
Criação de ampla rede de cuidado 
em saúde:
Territorial;
Complexificação do 
objeto de cuidado;
Ampliação das 
práticas e saberes;
Co-responsabilização
pelo cuidado.
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 
DIRETRIZES PARA PROMOVER A COESÃO
• Fortalecimento de Rede de saúde mental diversificada, integrada,
articulada, considerando as especificidades loco-regionais de
base comunitária, atuando na perspectiva territorial;
• Promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da
saúde;
• Combate a estigmas e preconceitos favorecendo a inclusão
social com vistas à promoção de autonomia e ao exercício da
cidadania;
• Garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando
cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a lógica
interdisciplinar;
• Atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas;
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: 
DIRETRIZES PARA PROMOVER A COESÃO
 Participação dos usuários e de seus familiares no
controle social;
Organização dos serviços em rede de atenção à
saúde, com estabelecimento
de ações intersetoriais
para garantir a integralidade do cuidado;
Promoção de estratégias de educação permanente;
Desenvolvimento de estratégias de Redução de
Danos;
Desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas
com transtornos mentais e com necessidades
decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas,
tendo como eixo central a construção do projeto
terapêutico singular.
TRATAMENTO
MORADIA
TRABALHO
GARANTIA DOS DIREITOS DE CIDADANIA 
PARA A EMANCIPAÇÃO SOLIDÁRIA
Perspectiva para Ações Inter-setoriais
Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)
 A Política Nacional de Saúde Mental busca
consolidar um modelo de atenção aberto e de base
comunitária. A proposta é garanti r a livre
circulação das pessoas com problemas mentais
pelos serviços, pela comunidade e pela cidade.
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) 
estabelece os pontos de atenção para o atendimento 
de pessoas com problemas mentais, incluindo os 
efeitos nocivos do uso de crack, álcool e outras 
drogas. A Rede integra o Sistema Único de Saúde 
(SUS).
Rede De Atenção Psicossocial (RAPS)
 A Política Nacional de Saúde Mental busca
consolidar um modelo de atenção aberto e de base
comunitária. A proposta é garanti r a livre
circulação das pessoas com problemas mentais
pelos serviços, pela comunidade e pela cidade.
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) 
estabelece os pontos de atenção para o atendimento 
de pessoas com problemas mentais, incluindo os 
efeitos nocivos do uso de crack, álcool e outras 
drogas. A Rede integra o Sistema Único de Saúde 
(SUS).
PRINCÍPIOS DA REFORMA PSIQUIÁTRICA 
BRASILEIRA
Reorientação do modelo assistencial
Mudança na maneira de cuidar
Mudança na maneira de olhar o território
Mudança na clinica (clinica da atenção
psicossocial, clínica ampliada, clínica da reforma)
Mudança na gestão (gestão participativa, com o
protagonismo dos usuários)
Mudança política (micro e macro política)
Mudança cultural (representações sociais sobre a
loucura e sobre o cuidado)
SURGEM OS CAPS 
Objetivo do CAPS é oferecer atendimento à população,
realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social
dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos
direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e
comunitários.
Os CAPS são considerados a principal estratégia do
processo de reforma psiquiátrica.
TIPOS DE CAPS
Existem 6 tipos de CAPS , além dos centros de
convivência e vida e residências terapêuticas
CAPS I – são destinados para atendimento diário de
adultos com transtornos mentais severos e
persistentes, em municípios com população entre 20 e
70 mil habitantes. Funciona em dias úteis das 8 às 18
horas. Sua equipe mínima pode atender 20 clientes por
turno.
TIPOS DE CAPS
•CAPS II - são destinados para atendimento diário de
adultos com transtornos mentais severos e
persistentes, em municípios com população entre 70 e
200 mil habitantes. Funciona em dias úteis das 8 às 18
horas, em dois turnos, podendo haver um terceiro
turno até às 21 horas.
•CAPS III – atendem municípios com populações
acima de 200 mil habitantes, são destinados para
atendimento de adultos com transtornos mentais
severos e persistentes, durante 24h, diariamente,. Sua
equipe técnica comporta 40 pacientes por turno,
sendo o limite máximo 60 pacientes/dia.
TIPOS DE CAPS
 CAPSi – destinado para atendimento diário de crianças e
adolescentes com transtornos mentais. Atendem municípios com
população acima de 200 mil habitantes.
 CAPS ad II – realizam atendimento diário à população em
municípios com mais de 100 mil habitantes, destina-se a pacientes
com transtornos decorrentes do uso e dependência de substâncias
psicoativas, como álcool e outras drogas. Esse tipo de CAPS possui
leitos de repouso com a finalidade ao tratamento de
desintoxicação.
 CAPS AD III – segue a normativas do AD II e CAPS III
CAPS COMO DISPOSITIVO ESTRATÉGICO:
 Serviços abertos de atenção diária;
 Acolhimento da crise;
 Ordenador da porta de entrada da rede de saúde
mental;
 Atenção diária que possa promover a redução das
internações em hospitais psiquiátricos;
 Articulador dos recursos do território: criação de
redes (sócio-sanitárias, jurídicas, sociais e
educacionais);
 Suporte e Apoio às ações de SM na atenção básica.
OS CAPS PODEM OFERECER: 
 Atendimento individual (psicológico, médico,
orientações, entre outros);
 Atendimento em grupo – oficinas terapêuticas,
expressivas, de geração de renda, atividades
esportivas, etc;
 Atendimento à família;
 Atividades comunitárias;
 Assembléias ou reuniões de organização do serviço
 Visitas domiciliares;
 Outras atividades utilizando habilidades da equipe.
OS CAPS DEVEM:
 Poder ofertar cuidados intensivos para os casos graves;
 Construir projetos terapêuticos individualizados ;
 Promover a reinserção social e cidadania;
 Dialogar com o hospital psiquiátrico em seu território
tendo em vista à desinstitucionalização;
 Garantir cuidados contínuos - crise como continuum na
vida;
 Trabalhar com as famílias e a rede de relações dos
usuários – parceiros no tratamento;
 Reconhecer-se no território onde se situa.
Os Serviços Residenciais Terapêuticos, também conhecidos
como Residências Terapêuticas, são casas, locais de moradia,
destinadas a pessoas com transtornos mentais que
permaneceram em longas internações psiquiátricas e
impossibilitadas de retornar às suas famílias de origem.
As Residências Terapêuticas foram instituídas pelo Ministério
da Saúde e são centrais no processo de desinstitucionalização
e reinserção social dos egressos dos hospitais psiquiátricos.
São mantidas com recursos financeiros anteriormente
destinados aos leitos psiquiátricos. Assim, para cada morador de
hospital psiquiátrico transferido para a residência terapêutica, um
igual número de leitos psiquiátricos deve ser descredenciado do
SUS e os recursos financeiros que os mantinham devem ser
realocados para os fundos financeiros do estado ou do município
para fins de manutenção dos Serviços Residenciais Terapêuticos.
Em todo o território nacional existem mais de 470 residências
terapêuticas.
QUE REDE É ESSA ?
CAPS (CAPS I, II, III, AD, e infanto-
juvenil (CAPSi)
ações na atenção básica
ambulatórios
leitos em hospitais gerais
para moradores: residências (SRT) e 
Programa de Volta para Casa
centros de convivência
organizações de geração de renda
articulações intersetoriais
rede social
EM SAÚDE MENTAL É NECESSÁRIO 
CONSIDERAR:
PENSAR EM UMA REDE DE CUIDADOS
1. Critérios epidemiológicos;
2. Critérios populacionais;
3. Perfil da rede de saúde e de saúde mental já 
existentes;
4. Fluxo das demandas de saúde mental;
5. Histórico do município e da região . 
A POLÍTICA DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
Alta prevalência e graves consequências familiares e
sociais
Alto índice de internação em hospitais psiquiátricos
Política intersetorial que enfrenta embates e interesses
pesados da indústria das bebidas alcoólicas – ex.:
restrição da propaganda e da venda de bebidas
Cenário institucional: superposição e conflito – justiça,
segurança pública, associações religiosas e filantrópicas,
entre outros
2002: álcool e drogas como questão de saúde pública;
2010; o crack e drogas associadas.
A POLÍTICA DE ÁLCOOL E OUTRAS 
DROGAS
 Mudança do modelo assistencial – instituições
fechadas, baseadas na abstinência para uma rede de
atenção integral que reduza a exclusão e a falta de
cuidados, evitando internações desnecessárias
 Rede de atenção deve incluir: Centros de atenção
psicossocial AD, Hospitais Gerais, ações na atenção
básica e articulação com uma rede de suporte social
 Redução de danos como estratégia
valiosa
 Integração Intra e Intersetorial /Revisão e
construção de um suporte legal e normativo
Loucura é uma palavra muito forte! 
Existem pessoas com transtornos mentais, que 
necessitam de tratamento especializado, mas também 
do convívio familiar e social. O importante é o bem-
estar do doente e da sua família“.
Defendem os profissionais da Saúde Mental.
Até a próxima

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