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CCJ0043-WL-A-Trab-02-Filosofia Geral e Jurídica -Respostas Web-Aulas

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Turma A – Manhã - 2012.1�� HYPERLINK "http://portal.estacio.br/" \o "Estácio" �� INCLUDEPICTURE "http://portal.estacio.br/img/logo.png" \* MERGEFORMATINET ������Filosofia Geral e Jurídica
Profa.: Luiza Maria Pontual Costa e Silva�Disciplina:
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Matrícula: 2012.01.140749�Folha:
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Profa.: Luiza Maria Pontual Costa e Silva�Disciplina:
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Trabalho para AV2
	
	Aplicação Prática Teórica = Web-Aula-06
	
	Caso 1 - Eles mantêm o cidadão refém
Os líderes do movimento que levou medo à Bahia tentaram empurrar o mesmo sofrimento para outras partes do país. Para eles, nada é mais importante do que seus próprios interesses (...). A greve, iniciada no dia 31, fechou as portas de escolas e fez o comércio encerrar o expediente mais cedo. Provocou o cancelamento de centenas de pacotes turísticos para o Carnaval e triplicou os índices de violência da região metropolitana - 156 mortos em nove dias. Esvaziou o aeroporto e levou 3 mil homens das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança para a Bahia. Queimou carretas e ônibus e ainda selou a iminente demissão do comandante-geral da PM, esperada para depois do Carnaval. Para completar, serviu de exemplo para policiais militares do Rio de Janeiro. Diante da baderna baiana, eles aprovaram o início de uma greve fluminense. (...) Treinados para proteger o cidadão, Prisco, Daciolo e Paúl tiveram, na semana passada, a sensação de poder que o medo da criminalidade lhes concede. Acreditaram que lutar por melhores salários para policiais "trabalhadores essenciais à vida nacional e merecedores de uma remuneração digna" lhes dava o direito de encurralar a população. Sabe-se que sua filosofia não é compartilhada pela grande maioria dos servidores da área da segurança, que entendem o verdadeiro valor de sua função social. Para estes, o bem-estar da população brasileira virá sempre em primeiro lugar. (Fonte: http://revistaepoca.globo.com/tempo/noticia/2012/02/eles-mantem-o-cidadao-refem.html).
Com base na leitura da manchete acima, responda:
1. Como Thomas Hobbes definiu o estado de natureza?
RESPOSTA:
O estado de natureza para Hobbes é o estado de guerra. Para ele o homem “nasce mau por natureza” – “o homem é o lobo do homem”. Isso porque o homem tem tantos e ilimitados direitos que acaba por entrar em confronto com os outros causando um caos generalizado (“guerra de todos contra todos”), vez que não há limites nem ninguém que os imponham. Daí o estado de guerra.
2. Para Hobbes, o que legitima o pacto?
RESPOSTA:
O que legitima o pacto é o contrato social com esse os direitos naturais dos homens são destituídos e sua soberania transferida a um terceiro, o Soberano, ou o Estado, o único capaz de impor os limites necessários para a convivência e sobrevivência em sociedade. Assim, o Soberano ou o Estado de forma absoluta teria legitimidade de definir os direitos e deveres de todos.
3. Destaque e comente trechos do texto que reforçam a tese do pacto social em Hobbes?
RESPOSTA:
De acordo com o texto, “Os líderes do movimento que levou medo à Bahia tentaram empurrar o mesmo sofrimento para outras partes do país. Para eles, nada é mais importante do que seus próprios interesses (...)”. Aqui é retratado o estado de natureza em que o homem visando seus próprios interesses distribui violência, terror e instabilidade entre seus semelhantes.
Entretanto, diante do estado de “guerra”, o Estado detentor do poder “... levou 3 mil homens das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança para a Bahia”. Percebe-se que o Estado atuou de forma protetiva apaziguando a situação e cumprindo sua função, visto que “o bem-estar da população brasileira virá sempre em primeiro lugar”.
O texto retrata o pacto social em Hobbes quando descreve o poder e a atuação do Estado, seja por meio das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança a fim de conter e pacificar o estado de “guerra”, seja por meio da aplicação das normas positivadas, uma das quais deu o poder para demitir o comandante-geral da PM. Lembrando que o pacto social outrora estabelecido fora firmado entre o povo e o Estado, onde o primeiro abriu mão de seu estado natural e deu ao segundo soberania para impor regras.
Caso 2 - Notícias STF
Programa Fórum, da TV Justiça, debate segurança pública e violência urbana no Brasil
O programa Fórum, da TV Justiça, dedica a edição desta semana à discussão dos problemas da segurança pública e da violência urbana. O tema é tratado pela secretária executiva do Conselho Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Mike, e pelo professor Arthur Trindade, coordenador do Núcleo de Estudos sobre Violência e Segurança da Universidade de Brasília (UnB). Pesquisadores apontam que o crescimento da violência nas duas últimas décadas tem sido um dos maiores entraves ao desenvolvimento da América Latina, na medida em que inibe os investimentos na região. No Brasil, no mesmo período, o número de assassinatos cresceu 237%. Pesquisa recente da Organização das Nações Unidas (ONU) indica que, todos os anos, 40 mil pessoas perdem a vida no país vítimas da violência. Para a Regina Mike, mesmo com o registro de altos índices de violência urbana, houve avanços no combate ao problema no Brasil. "O governo foi proativo na questão e a trouxe para ser debatida com a sociedade, estados e municípios. Isso tem trazido benefícios na queda da mortalidade e dos números de homicídios em várias regiões tradicionalmente violentas", afirmou. De acordo com o professor Arthur Trindade, a taxa de homicídios que o Brasil registra está entre as mais altas do mundo. Para ele, a solução do problema não passa apenas por recursos governamentais, mas por integração política entre os órgãos do governo. "Quase todas as capitais brasileiras apresentam taxas de homicídio muito superiores às capitais européias. A solução do problema não passa apenas pela polícia, mas depende fundamentalmente de ações articuladas com os governos", explicou. 
Fonte: TV Justiça. Disponível em:
(http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=152890).
Acesso em: 26 maio 2010.
Considerando o fato da violência urbana observada na notícia acima e a tese de Thomas Hobbes, responda:
1. O texto confirma as ideias de Hobbes sobre o homem no estado de natureza? Por quê?
RESPOSTA:
Sim. O texto traz informações sobre a insegurança pública e sobre a violência urbana, e, segundo afirma Hobbes, o homem em seu estado de natureza é mau e quando em busca de seus interesses acaba por infringir os direitos alheios o que ocasiona um estado de guerra que se prolongado levará os homens à destruição da sociedade.
2. Qual seria a solução hobbesiana para o fato da violência? Poderia ser invoca nos dias de hoje?
RESPOSTA:
Para Hobbes é também do interesse do homem acabar com o estado de guerra e por isso entram em sociedade entrando num contrato social. E é por meio desse contrato que o homem abdica sua natureza em prol de uma liberdade civil imposta por um Soberano ou pelo Estado.
Nos dias atuais o contrato social idealizado por Hobbes levaria a um Estado absoluto, ou seja, daria origem a um Estado moderno ditatorial.
	
	Aplicação Prática Teórica = Web-Aula-07
	
	Caso 1 - JohnLocke e os direitos individuais a partir dos direitos naturais
Marco na luta contra impunidade, detenção de Pinochet completa dez anos
Fuencis Rausell
Santiago do Chile, 15 out (EFE) - A prisão do ex-ditador chileno Augusto Pinochet, há dez anos em Londres, virou um marco na luta contra a impunidade diante das violações de direitos humanos no mundo todo e possibilitou seu processo pela justiça chilena.
"Sua detenção demonstrou que as pessoas que tinham cometido crimes de lesa-humanidade estavam em perigo em qualquer parte do mundo graças ao princípio de jurisdição universal", declarou à agência Efe o hoje aposentado juiz Juan Guzmán, o primeiro que processou Pinochet no Chile.
(Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2008/10/15/ult1807u46769.jhtm)
Estudamos que John Locke considerou a existência de direitos inatos. A partir desta visão, deveria, então, ser função do Estado liberal proteger tais direitos de seus cidadãos. Considerando a leitura da manchete acima, responda as questões que seguem:
a) O que é para Locke um direito natural? Quais são eles?
RESPOSTA:
É um direito que é inato ao homem, como a liberdade e a igualdade, a paz e a harmonia.
b) Lendo o texto acima, é possível correlacionar a teoria dos direitos naturais lockeana com o caráter universal dos direitos humanos? Fundamente sua resposta.
RESPOSTA:
Sim. Assim como nos direitos naturais de Locke os direitos humanos universais defendem conceitos como o de liberdade e igualdade.
c) O sistema jurídico brasileiro, de alguma forma, estabelece proteção aos bens considerados como direitos naturais por Locke?
RESPOSTA:
Sim. Locke defendia a liberdade e a igualdade e suas ideais de cunho liberal afirmavam que ao nascer, as pessoas possuem propriedades e as negociam de forma livre e igual.
Por sua vez o sistema jurídico brasileiro em seu artigo 5º garante como direito fundamental do ser humano o direito à propriedade, no entanto este deve atender a sua finalidade social. Percebe-se que aqui se trata de um direito limitado.
Questão objetiva
1. Assim como Hobbes e Rousseau, John Locke (1632-1704) foi parte da concepção segundo a qual os indivíduos isolados no estado de natureza se unem mediante um pacto que torna legítimo o poder do Estado. Nesse sentido é correto afirmar sobre este autor que:
a) Em sua teoria o ser humano é por natureza egoísta e a condição geral de existência é a violência generalizada.
b) No estado de natureza cada um é juiz em causa própria, portanto os riscos são grandes e podem desestabilizar as relações e por em risco o gozo da propriedade.
c) A soberania popular exerce papel fundamental diante do poder absoluto do soberano que deve estar acima das leis.
d) Elaborou o conceito de liberdade transcendental segundo o qual o ser humano está fadado ao determinismo da natureza.
RESPOSTA: D. Elaborou o conceito de liberdade transcendental segundo o qual o ser humano está fadado ao determinismo da natureza.
	
	Aplicação Prática Teórica = Web-Aula-08
	
	Caso 1 - J.J Rousseau: soberania popular e a vontade geral
Papa diz que só a "lei de Deus" pode garantir direitos do homem
Cidade do Vaticano, 5 out (EFE). - O Papa Bento XVI afirmou hoje no Vaticano, no último dia da sessão plenária da Comissão Teológica Internacional, que só a lei de Deus pode garantir os direitos fundamentais do homem, fazendo uma referência à História, que segundo ele mostra que "as maiorias podem se equivocar". (...)
(Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2007/10/05/ult1766u23968.jhtm).
Com base na notícia acima, responda:
1. Na visão contratualista de Rousseau, em que fundamento jurídico-político se alicerça a legitimidade do poder estatal? E do direito? Fundamente sua resposta.
RESPOSTA:
A legitimidade do poder estatal e do direito encontra fundamento na vontade geral (fundadora do pacto social) é dessa vontade geral que emana o poder para a feitura das leis de um Estado.
Ele acreditava que o único soberano era o povo, o único emanador de poder. O povo tem que desempenhar ao mesmo tempo um papel ativo (enquanto obedece às leis) e passivo (enquanto obedece às leis).
2. Analisando o texto acima, é possível afirmar uma convergência entre a visão do Papa e a de Rousseau no que se refere à vontade das maiorias como possível fonte de decisões? Justifique sua resposta.
RESPOSTA:
Sim. A vontade das maiorias em Rousseau conduz à “escravização” do próprio homem o que o tornou um ser frágil, destituído de coragem e submisso às normas sociais. E que apenas em seu estado de natureza o homem tem garantida sua liberdade como um direito fundamental. Assim, pode-se dizer que há sim uma convergência entre seu pensamento e o do Papa.
Caso 2 - VOTOS NULOS E BRANCOS ASSUSTAM JUSTIÇA ELEITORAL
A ideia de usar o voto branco ou nulo como protesto contagiou jovens, apesar da intensa tentativa dos políticos em conquistar o eleitor. Quem tem o poder de escolha reclama. "Vou votar tudo nulo. Hoje em dia, não acredito em nenhum deputado. Eles falam uma coisa e fazem outra", diz o promotor de vendas Adriano dos Santos. O morador de Brazlândia Clayton Rodrigues, 20 anos, concorda. "É uma forma de expressar a nossa indignação com os políticos. É por isso que nós vamos votar nulo", justifica o estudante.
Em sala de aula, o professor de Filosofia Ciro Carvalho Fernandes orienta sobre a importância da participação do eleitor. Fala sobre votar de forma consciente e lembra que é preciso acompanhar e cobrar depois as promessas dos políticos. Só assim é possível driblar as decepções.
A maioria dos alunos já entendeu a lição: o dever de votar é principalmente um direito do brasileiro. "É uma experiência nova e eu sei que vou contribuir para o desenvolvimento do meu país. Tem gente que vai anular o voto. Eu não! Eu sou a favor de votar!", afirma Monique Evans da Costa Barbosa, 16. "Acho que a gente tem que tentar. Mesmo que o candidato não seja eleito. Pelo menos nós demos o nosso voto de confiança", reforça Daisy Luana, também de 16 anos.
Uma cartilha publicada pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) dá algumas dicas, e a primeira vem direto da Constituição: "Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos". A juíza Maria de Lourdes Porto Vieira aconselha a análise das opções de candidatos para verificar qual atende melhor aos interesses do eleitor. "Não anule o seu protesto. Vote certo!"
Além dos especialistas e estudiosos, o eleitor que tem como experiência outras eleições também tem opinião formada. "Não pode desistir. Tem que ser brasileiro e votar!", afirma o corretor Luis Carlos de Oliveira. "Tem que ir lá e votar. É um direito nosso como cidadão brasileiro. Depois é torcer para que tudo dê certo!", acrescenta o ambulante Davi Moreira.
(Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/Politica. Acesso: 22 jun. 2010.)
Considerando a notícia acima, responda:
1 - A manchete acima se relaciona com o sentido de vontade geral em Rousseau? Justifique.
RESPOSTA:
A vontade geral em Rousseau alimenta a ideia de que todas as forças individuais unidas faz surgir uma força maior capaz de organizar a sociedade. Essa ideia aproxima-se, então, da ideia defendida no texto acima, ou seja, a importância do exercício do voto (meio pelo qual cada um demonstra sua força). E como preceitua a Constituição: “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos" (CRFB/88).
	
	Aplicação Prática Teórica = Web-Aula-09
	
	Caso 1 - O imperativo categórico
Para ex-dirigente da Comissão de Ética, legislação precisa mudar
É possível localizar um eventual confronto entre moralidade e legalidade na reportagem em que o embaixador Marcílio Marques Moreira, presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, afirmou que episódios como o da licença obtida por ex-secretário-executivo da presidência do BNDES para ir trabalhar na empresa Vale mostram que há uma "omissão da legislação" que precisa ser revista.
Na oportunidadeo ex-secretário-executivo foi acusado por colega de banco, em correspondência interna da instituição, de quebra de ética ao se transferir para uma diretoria da Vale menos de uma semana depois do BNDES liberar uma linha de crédito de R$ 7,3 bi para a mineradora. (...) Marcílio Marques Moreira alerta que o artigo 16 do decreto nº 6.029 abre uma janela para que as comissões de ética das empresas estatais atuem nesses casos. Segundo este artigo, as comissões "não poderão escusar-se de proferir decisão sobre matéria de sua competência alegando omissão do Código de Conduta da Alta Administração Federal, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ou do Código de Ética do órgão ou entidade, que, se existente, será suprida pela analogia e invocação aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência" (Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi1004200816.htm).
Com base na leitura da manchete acima, responda:
1. Kant distinguiu moralidade e legalidade, bem como imperativo categórico e imperativo hipotético. Nesse sentido, explique, segundo Kant, o que significa cada um desses conceitos e como se relacionam.
RESPOSTA:
Moralidade – Refere-se à forma e ao princípio onde a ação resulta, consistindo o essencialmente bom da ação no âmbito que se nutre por ela, seja qual for o êxito.
Legalidade – É o agir em conformidade com o dever é agir de acordo com a lei (cumprir a lei), mas apenas motivado pela obrigação de cumprir a lei não tendo como única intenção a obrigação de respeitar a lei moral.
Imperativo categórico – É tudo aquilo que é válido independentemente de qualquer condição ou imposição derivada da experiência. Ou seja, é único, absoluto e não deriva da experiência. Seria o que representasse uma razão por si mesma, sem referencia a nenhum outro fim, como objetivamente necessária, mas deriva da própria razão.
Imperativo hipotético – Ele faz uso de meios a fim de atingir um objetivo. Ele guia o homem, nas sendas práticas, no sentido de alcançar objetivos práticos. É dependente e, portanto, não absoluto.
2. É possível identificar no caso acima a distinção kantiana entre a moralidade do ato e sua legalidade? A conduta do ex-secretário poderia ser qualificada como moral? Por quê?
RESPOSTA:
A moralidade para Kant exige um caráter supremo em se fazer o bem, o cumprimento do dever pelo dever. Enquanto a legalidade pressupõe outros fins, em outras palavras não se cumpre uma lei porque se trata de uma lei positiva, mas por temor a sanções, por prevenção de desgastes inúteis, por medo de escândalos, etc.
A conduta do ex-secretario NÃO poderia ser qualificada como moral porque o fim para qual foi direcionada desvirtua-se dos princípios universais, absolutos (imperativo categórico). Sua conduta revela um desejo exterior a si (imperativo hipotético), ou seja, revela influencia externa uma inclinação aos próprios desejos.
Caso 2 - Relatório denuncia tortura de menores
Documento reúne 5 casos individuais e 2 acusações coletivas contra agentes de disciplina.
Um adolescente de 16 anos denunciou que foi espancado três vezes ao dia durante os dez dias em que esteve no Instituto Padre Severino, na Ilha do Governador, há três meses. Nem na hora das refeições, o adolescente escapava das surras. Nas sessões de agressão, os agentes de disciplina usavam um pedaço de madeira que apelidaram de Kelly Key. Esta é uma das denúncias de tortura contra adolescentes internados em unidades para menores infratores no Rio que foram entregues ontem à Secretaria Estadual da infância e da Juventude. O relatório feito pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA) relata cinco casos individuais e faz duas denúncias coletivas de maus-tratos, além de precariedade nas instalações. Quase todas as denúncias se referem a agressões ocorridas no Instituto Padre Severino, porta de entrada do sistema que atende a menores infratores. (...) O CEDCA põe à disposição, a partir de hoje, um Disque-Denúncia para casos de maus-tratos contra os adolescentes internados nas instituições para menores infratores. Segundo os conselheiros, muitas mães temem levar as denúncias à frente porque seus filhos acabam sendo ainda mais punidos nas unidades. (O Globo - 21/10/2004).
Com base na manchete acima, responda:
1. Como Kant definiu a dignidade da pessoa humana na sua teoria moral?
RESPOSTA:
A moral, em Kant, é a relação das ações com autonomia da vontade, isto é, com a possível legislação universal (imperativo categórico). E, a dignidade pode ser considerada como o próprio limite do exercício do direito de autonomia, e este não pode ser exercido sem o mínimo de consciência ética. O imperativo categórico é um instrumento que atribui o respeito à dignidade da pessoa humana, a partir do momento que você faz com o outro o que você gostaria que fizesse com você.
2. A conduta dos agentes passaria no critério de universalidade formulado por Kant? Por quê?
RESPOSTA:
Não. Porque a sua ideia de universalidade esta associada à ideia de uma racionalidade universal humana, e esta exige que a máxima da vontade possa valer sempre e ao mesmo tempo como princípio de uma legislação universal. Disso, percebe-se que a conduta dos agentes, no caso concreto, nega a ação de racionalidade, vez que fere a própria dignidade de seres humanos.
	
	Aplicação Prática Teórica = Web-Aula-10
	
	Caso 1
Leia atentamente os textos abaixo e, em seguida, responda as questões que seguem:
Texto1
O medo é utilizado para controlar o direito à cidadania
Por Bárbara Gouveia
Sob o mote do colóquio «Doentes e Cidadãos», Fernando Gomes, representante da Ordem dos Médicos da Conselho Regional do Centro, provocou a audiência, afirmando que “o medo é hoje um instrumento utilizado nas sociedades para controlar o direito à cidadania”.
No «De doente a cidadão - Responsabilidade da Sociedade sobre os seus doentes», o representante da Ordem dos Médicos refletiu sobre o modo como o medo pode controlar os aspectos sociais e explica: ”A pílula anticoncepcional trouxe a revolução sexual, mas também o medo da SIDA”, ou o “medo de ficar doente”, por exemplo, no caso dos fumadores, que podem estar protegidos da doença de Parkinson mas incute-se o medo pelo cancro do pulmão ou das doenças cardíacas. (Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=43156&op=all. Acesso em: 12 jul 2012.).
Texto 2
"Nem opressão, nem anarquia: eis o lema que os cidadãos devem seguir e respeitar. Não lhes convém tampouco expulsar da cidade todo o temor; se nada tiver a temer, que homem cumprirá aqui os seus deveres? Se fordes reverentes ao poder legítimo, nele tereis um baluarte inexpugnável (...)".
(ÉSQUILO. Eumênides. apud MAIA et al. Perspectivas atuais da filosofia do direto. RJ: Lumen Juris, 2005, IX).
1. Apresente e explique as três perspectivas, sugeridas por Norberto Bobbio, a que pode ser submetido o Positivismo Jurídico.
RESPOSTA:
Um modo de abordar o estudo do direito: O positivismo jurídico tem como escopo transformar o estudo do direito em ciência. O filósofo entende que a característica principal de uma ciência é a avaloratividade, isto é, a distinção entre juízo de fato e juízo de valor, consistindo a ciência apenas no juízo de fato que representa uma tomada de conhecimento da realidade com o intuito de informar, enquanto o juízo de valor representa uma tomada de decisão diante de algo que já foi informado, é a opinião sobre determinada coisa ou assunto.
Uma teoria do direito: A teoria da coatividade do direito que por consequência de entender o direito como ciência e atribuir-lhe a característica do juízo de fato leva a considerá-lo por decorrência, como aquele que é feito valer por meio da força.
Uma ideologia do direito: falou-se do positivismo jurídico como ideologia do direito, considerando ideologia como a expressão do comportamento avaliativo que o homem assume em face de uma realidade.
2. Os textos (1 e 2) desvelam a predominânciade que perspectiva? Por quê?
RESPOSTA:
A teoria da coatividade do direito, pelo homem só obedecer as leis por temer à elas, por força do Estado.
	
	Aplicação Prática Teórica = Web-Aula-11
	
	Caso 1 – A validade jurídica em Hans Kelsen
Filho de embaixador bebe, bate o carro e sai impune no DF
Um acidente banal de trânsito, sem vítimas, está causando polêmica em Brasília e embaraços ao embaixador do Paraguai, Luiz Gonzáles Arias. Tudo porque seu filho, o estudante de medicina Sebastian González Ayala, de 19 anos, dirigindo sem habilitação e com visíveis sinais de embriaguez, bateu em dois outros veículos e, após se recusar a fazer teste de bafômetro, saiu impune do local, sob escolta de uma viatura do Batalhão Rio Branco, da Polícia Militar. (...) Pela Convenção de Viena, da qual o Brasil é signatário desde 1965, ele não responderá a processo e não perderá a permissão de dirigir, como determina o Código de Trânsito Brasileiro. Nem mesmo terá de pagar a multa de R$ 957 por dirigir alcoolizado. Ele nem sequer foi levado para a delegacia para prestar depoimento. A inviolabilidade, segundo o comandante do Batalhão Rio Branco, tenente coronel Alair Garcia Júnior, é extensiva aos familiares dos diplomatas e alcança as esferas penal, civil e administrativa. (...) "É difícil de aceitar, mas é a lei: mesmo que fosse um crime mais grave, não poderíamos algemá-lo ou sequer detê-lo", acrescentou o comandante. O caso é recorrente na capital do país, onde circulam mais de 2.000 veículos diplomáticos, mas a reação indignada cada vez que isso ocorre está levando o Itamaraty, a exemplo de outros países, a adotar medidas para conter abusos praticados por pessoas beneficiadas por imunidade.
(Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/agencia/2008/10/15/ult4469u31947.jhtm).
Após ler a manchete acima, responda:
1. Na visão de Kelsen, o jurista deveria buscar fundamentos valorativos para o reconhecimento da validade da norma jurídica? Por quê?
RESPOSTA:
Não. Kelsen defende o normativismo jurídico, ou seja, a aplicação da norma pela norma. Para ele o ordenamento jurídico é um sistema hermético e estas se encontram em ordem hierárquica.
2. A manchete menciona a “reação indignada” de parte da sociedade contra a regra que protegeu o filho do Embaixador paraguaio. Sobre este ponto e segundo a teoria normativista elaborada por Hans Kelsen, esta reação popular seria determinante para o reconhecimento da invalidade da norma jurídica? Por quê?
RESPOSTA:
Não. Porque segundo a teoria normativista elaborada por Kelsen a norma deve ser, simplesmente obedecida. Nesse sentido, não há que se falar em valorações. Se a lei outrora positivada determina a legalidade da inviolabilidade, esta deve então ser aplicada.
3. Segundo Kelsen, no caso acima, a justiciabilidade do conteúdo normativo deveria ser levada em conta no processo de reconhecimento da validade da norma?
RESPOSTA:
Não. Para Kelsen o que é válido prepondera sobre o que é justo. A justiça não alcança o campo do normativismo, mas abrange a esfera da ética, da moral.
Caso 2 – Folha Online
Carta psicografada ajuda a inocentar ré por homicídio no RS
Duas cartas psicografadas foram usadas como argumento de defesa no julgamento em que Iara Marques Barcelos, 63, foi inocentada, por 5 votos a 2, da acusação de mandante de homicídio. Os textos são atribuídos à vítima do crime, ocorrido em Viamão (região metropolitana de Porto Alegre). O advogado Lúcio de Constantino leu os documentos no tribunal, na última sexta, para absolver a cliente da acusação de ordenar o assassinato do tabelião Ercy da Silva Cardoso. “O que mais me pesa no coração é ver a Iara acusada desse jeito, por mentes ardilosas como as dos meus algozes (...). Um abraço fraterno do Ercy”, leu o advogado, ouvido atentamente pelos sete jurados.
O tabelião, 71 anos na época, morreu com dois tiros na cabeça em casa, em julho de 2003. A acusação recaiu sobre Iara Barcelos porque o caseiro do tabelião, Leandro Rocha Almeida, 29, disse ter sido contratado por ela para dar um susto no patrão, que, segundo ele, mantinha um relacionamento afetivo com a ré. Em julho, Almeida foi condenado a 15 anos e seis meses de reclusão, apesar de ter voltado atrás em relação ao depoimento e negado a execução do crime e a encomenda. (...) A adoção de cartas psicografadas como provas em processos judiciais gera polêmica entre os criminalistas. A Folha ouviu dois dos mais importantes advogados especializados em direito penal no Rio Grande do Sul. Um é contra esse tipo de prova. O outro a aceita. De acordo com Antônio Dionísio Lopes, “o processo crime é uma coisa séria, é regido por uma ciência, que é o direito penal. Quando se fala em prova judicializada, o resto é fantasia, mística, alquimia. Os critérios têm de ser rígidos para a busca da prova e da verdade real”. (...) Para Nereu Lima, “qualquer prova lícita ou obtida por meios lícitos é válida. Só não é válida a ilícita ou obtida de forma ilícita, como a violação de sigilo telefônico. Quanto à idoneidade da prova, ela será sopesada segundo a valoração feita por quem for julgar. Ela não é analisada isoladamente, mas em um conjunto de informações. Os jurados decidem de acordo com sua consciência”.
Pergunta-se:
1 - A manchete exprime a tese fundamental de Reale segundo a qual Direito é fenômeno cultural? Por quê?
RESPOSTA:
Sim. Tratar o fenômeno jurídico como parte do fenômeno cultural é sem duvidas grande mérito de Miguel Reale para a Filosofia do Direito. Pois, para ele o fenômeno cultural encontra-se alicerçado na própria postura humana, no vir a ser histórico, ciente de que as epistemologias da Fenomenologia e da Axiologia possam contribuir sobremaneira para o estudo mais acurado do fenômeno normativo, ao invés das visões unilaterais ainda predominantes no pensamento jurídico contemporâneo. A partir daí, o magistrado poderá ampliar sua visão e contemplar o mundo por trás da letra da lei.
	
	
	
	Aplicação Prática Teórica = Web-Aula-12
	
	Caso 1 - Autonomia pública: a solidariedade e o bem comum
Direitos humanos dividem islâmicos
Em conferência de intelectuais, universalidade do conceito provoca cisão; para alguns, defesa do tema encobre intervenção ocidental. Pensadores questionam uso de critérios díspares sobre o que é respeitar direitos; relativização do conceito não é encampada por todos. UIRÁ MACHADO ENVIADO ESPECIAL A AMÃ.
A idéia de universalidade dos direitos humanos é a premissa da 15ª Conferência da Academia da Latinidade, que está sendo realizada em Amã (Jordânia) entre os dias 14 e 17 deste mês. A proposta era debater, a partir dessa noção universal, as possibilidades de diálogo entre o Ocidente e o islã. Porém é a premissa do evento que acabou sendo debatida. Os 31 intelectuais reunidos ainda não chegaram a um consenso, nem parece que chegarão. As divergências são complexas. Vão da existência de valores universais à manipulação desses valores para fins de colonização, passando pela incompatibilidade do islã com os direitos humanos universais.
No debate, Alain Touraine, filósofo e sociólogo francês, usa uma analogia: assim como a matemática e astronomia foram desenvolvidas em um momento histórico específico, também os direitos humanos o foram -mas não devem por isso ser vistos como imposição de uma cultura. O que Touraine propõe é que os direitos humanos sejam considerados dentro de um processo histórico da humanidade. (...).
Em contraste, o filósofo italiano Gianni Vattimo, professor da Universidade de Turim, afirma não acreditar nessa universalidade justamente pelo modo como tem sido utilizada. "Não se trata de uma questão filosófica, teórica." Vattimo diz que não se deve nem mesmo justificar os valores universais como um conceito abstrato. "Os conceitos são úteis, concordo. Mas para quem?
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1604200704.htm).
1. A partir da leitura acima, como Habermas sugere uma possibilidade de consenso? Por quê?
RESPOSTA:
Habermas sugere a comunicaçãocomo possibilidade de consenso. Porque é a partir de um agir comunicativo, utilizando-se da linguagem como forma de mediação, que os sujeitos podem alcançar um discurso ampliado universalmente, pois neste, cada um comunga com a perspectiva de todos chegando-se a um consenso para com as questões sociais. E é essa ideia de consenso dialógico que Habermas diz ser a única via para que não se incorra num apriorismo desnecessário.
2. Com base em que argumentos este pensador reconstrói o sentido de racionalidade para dar conta do problema da universalidade? Por quê?
RESPOSTA:
Sob o argumento de que na sociedade contemporânea, o mundo da vida corre o risco de ser colonizado pelos sistemas (econômicos e administrativos) de modernização capitalista, Habermas reconstrói o sentido da racionalidade servindo-se de um conceito de racionalidade comunicativa (orientado pelo entendimento, pelo diálogo, pela compreensão) único meio capaz de trazer à tona o conteúdo normativo de qualquer comunicação e, assim dar conta do problema da universalização. Porque a racionalidade comunicativa está voltada ao entendimento do mundo da vida que abarca a esfera das tradições, da cultura compartilhada, da solidariedade e cooperação. A racionalidade, segundo ele, capacita os sujeitos para o diálogo, gerando consensos que servem para orientar suas ações, daí dizer que o consenso é uma ideia comunitária a ser desenvolvida pelas sociedades que pensam seus problemas em comum, e constroem comunicativamente, suas soluções (universalidade). Nesse sentido, esse agir comunicativo atua como o responsável pela integração social.
Caso 2 - Habermas: ética discursiva
Leia a citação abaixo de Olinto Pegoraro sobre Habermas e responda à pergunta: como podemos caracterizar a ética discursiva de Jürgen Habermas?
Habermas opõe uma teoria deontológica universal e pós-metafísica; considera que a metafísica clássica abstrata, apriorista e longe do mundo da vida não dá conta da dinâmica da história atual e da gama de novos costumes dela decorrentes. Ademais defende vigorosamente a prioridade das questões de justiça e do direito sobre as questões da ética da vida boa e da solidariedade aos outros.
Habermas sustenta a posição de que as teorias do bem e da justiça legal não são doutrinas opostas e nem concorrentes entre si. Cada um exerce seu papel na vida social. Por um lado, o bem que permeia a cultura social e a vida pessoal deve, evidentemente, estar presente nas práticas discursivas sobre a validade das normas, sendo elas mesmas uma extração do mundo da vida das pessoas e da sociedade (PEGORARO, O. Ética dos maiores mestres através da história. Petrópolis: Vozes, 2006. p. 137.).
RESPOSTA:
A ética discursiva caracterizada por Habermas é: Deontológica que orienta-se por normas; Cognitivista que abrange as diferentes pretensões de validade e são justificadas por meio de argumentação; e, Formalismo e universalismo (ética procedimental), o qual não oferece valores materiais em normas concretas, mas um critério formal que nos permite definir o procedimento por meio do qual todos podem participar da criação de normas válidas universalmente.
	
	Aplicação Prática Teórica = Web-Aula-13
	
	Caso 1 - Imparcialidade e o véu de ignorância
John Rawls, um dos mais importantes pensadores políticos do Século XX, falecido aos 81 anos (em 2002), é tido como o principal teórico da democracia liberal dos dias de hoje. Em seu grande tratado jurídico-político Uma Teoria da Justiça, de 1971, procura estabelecer princípios básicos de justiça que possibilitem uma concepção de sociedade justa, como alternativa à uma concepção utilitarista. Para tanto, é necessário saber como chegar a tais princípios. Rawls tratou do tema. Leia o texto abaixo, retirado de reportagem veiculada no endereço http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u436908.shtml, e responda as questões abaixo formuladas.
Relator da ONU diz que relatório sobre Raposa/Serra do Sol será imparcial
KÁTIA BRASIL
O relator especial da ONU para os direitos dos povos indígenas, James Anaya, disse na sexta-feira (22), em reunião com o governador de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), que o relatório sobre a questão da terra Raposa/Serra do Sol a ser apresentado na próxima sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU será imparcial, apesar de não ter ouvido o grupo contrário à retirada dos arrozeiros da terra indígena. Anaya, 49, chegou a Roraima na terça (19) e ontem partiu para Mato Grosso do Sul. Ele reafirmou que, devido a "limitações de tempo", reuniu-se apenas com lideranças indígenas favoráveis à retirada dos arrozeiros. "Quero ser justo e minha intenção não é ser parcial. Farei o relatório com base nas situações que se apresentam e critérios de direitos humanos aplicáveis", disse Anaya. No encontro no palácio do governo, José de Anchieta Júnior disse a Anaya que a discussão sobre a Raposa/Serra do Sol já chegou a exaustão e que agora só resta aguardar a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que no dia 27 deve se manifestar sobre a homologação da terra indígena de forma contínua (sem "ilhas" habitadas por não-índios). A ação que será julgada questiona a demarcação contínua sob o argumento de que ela inviabiliza o desenvolvimento do Estado. "Acredito que a visita do relator é isenta de interesses. Ele veio apenas analisar as parte antagônicas e as controvérsias com relação a essa questão", disse o governador. (...).
1 - Na busca pela imparcialidade para se obter princípios de justiça, John Rawls utilizou-se metodologicamente do chamado véu de ignorância. Como concebeu o véu de ignorância e como, segundo Rawls, este recurso pode garantir a imparcialidade?
RESPOSTA:
Raws concebeu o véu da ignorância como sendo um suposto estado de natureza (posição original), que nada mais é que um recurso hipotético em que os indivíduos escolhem princípios de justiça baseados na ideia de igualdade e liberdade. Alocados nessa posição os indivíduos desconheceriam todas as situações que lhe trariam qualquer vantagem ou desvantagem na vida social, tais como: classe social, status, educação, concepção de bem etc.
Esse recurso pode garantir a imparcialidade, pois todos estariam numa situação equitativa, livres e iguais. Seu objetivo é estabelecer um procedimento imparcial que permita que quaisquer princípios consensuais sejam justo.
2 - Considerando o caso acima, é possível afirmar, que o relator especial da ONU para direitos dos povos indígenas, James Anaya, ao buscar imparcialidade, utilizou-se de um procedimento objetivo para realizar seu relatório acerca da questão de Raposa/Serra do Sol? Justifique sua resposta.
RESPOSTA:
Não. Pois não há que se falar em imparcialidade quando as duas partes não são analisadas. Como o próprio Anaya colocou: “devido a ‘limitações de tempo’, reuniu-se apenas com lideranças indígenas favoráveis à retirada dos arrozeiros”. 
Caso 2 - Princípios de Justiça
Leia a reportagem abaixo, disponível em (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0307200804.htm), e responda as questões abaixo formuladas. Para maior apoio, sugerimos a leitura constante no site http://criticanarede.com/pol_justica.html.
Reserva de vagas em universidades é alvo de polêmica
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Ministro da Educação no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) apoiou a proposta da reserva de vagas em instituições federais de ensino superior e educação profissional e tecnológica. Ele é o presidente da Comissão de Educação do Senado. "Precisamos prestigiar a escola pública. Também sou favorável às cotas para negros. Isso não é questão só de educação. O Brasil tem uma dívida histórica com os negros", disse Cristovam. Já o deputado federal Paulo Renato Souza (PSDB-SP), ministro da Educação durante o governo Fernando Henrique Cardoso, defende cotas sociais, mas é contra reserva de vagas para negros. "A cota racial dá um privilégio extra para aqueles que, dentro do segmento racial, têm maior renda", diz.Ele afirma que irá propor uma emenda ao projeto do governo que prevê cotas para negros dentro de outra cota de 50% para alunos de escolas públicas. Paulo Renato defende que metade desse percentual seja ocupado por alunos com renda familiar de até três salários mínimos. "Temos hoje 90% dos estudantes na escola pública, então o percentual de 50% não é excessivo", afirmou. Para ele, a regra fará com que os alunos da rede pública pressionem por melhor qualidade da escola, já que terão maior chance de entrar em uma universidade pública. Integrante da Comissão da Educação, o senador Inácio Arruda (PC do B-CE) votou a favor da proposta. "Temos de reverter a reserva de vagas que, na prática, existe para os estudantes de escolas privadas", disse. "Hoje as escolas da rede privada trabalham com o objetivo de colocar seus alunos no ensino superior público. Isso tem de mudar", afirmou.
1 - Como afirmamos acima, John Rawls procurou estabelecer princípios de justiça, a partir de algumas premissas. Denominou um desses princípios  como princípio da diferença (maximin). O que significa este princípio na visão de Rawls?
RESPOSTA:
O princípio da diferença significa um acordo social em que se deve promover a distribuição igual da riqueza, exceto se a existência de desigualdades econômicas e sociais gerarem um maior benefício para os menos favorecidos. Tal princípio expressa a preocupação com a justa distribuição de recursos econômicos.
2 - É possível afirmar que o sistema de cotas baseia-se no princípio da igualdade de oportunidades, pensado por J. Rawls? Segundo o artigo acima, qual o objetivo a que visa o sistema de cotas?
RESPOSTA:
Sim. O objetivo visado pelo sistema de cotas é distribuir de forma equitativa o número de vagas nas instituições de ensino superior aos alunos menos favorecidos (seja por questões raciais, seja por questões sociais) de forma que tenham assegurado igualdade de oportunidade.
	
	Aplicação Prática Teórica = Web-Aula-14
	
	Caso 1 - Os princípios
Leia a citação abaixo e, após, responda a pergunta que segue.
"Dworkin inicia sua obra partindo de uma questão que há muito se discutiram a respeito e muito já se perguntaram, mas, sobre a qual nunca obtiveram uma resposta precisa: o que é o Direito? Esta é uma indagação que permeia os pensamentos dos mais célebres pensadores. Esta falta de resposta ou, como queira alguns, a pluralidade de respostas que se encontra para o termo, deve-se justamente ao fato de sua complexidade. O autor, nessa obra, propõe um conceito para o termo que, aparentemente simplista em sua semântica, possui tamanha complexidade que somente se faz possível entendê-lo por meio dos casos concretos. Para o referido autor, Direito é princípio. Partindo deste conceito, que somente é obtido a partir da leitura de sua obra como um todo, faz-se mister estabelecer uma diferenciação entre dois termos que se encontram presentes em toda a sua obra, quais sejam: princípio e política” (RIBEIRO, Ana Paula B. Resenha da Obra: Uma Questão de Princípio (Ronald Dworkin). Disponível em: http://www.investidura.com.br/biblioteca-juridica/resenhas/filosofiadodireito/1345-resenha-da-obra-uma-questao-de-principio-ronald-dworkin.html. Acesso em: 22 jun. 2010.).
1 - Como Ronald Dworkin propõe uma distinção entre princípios e política?
RESPOSTA:
Enquanto ‘princípios’ são argumentos destinados a estabelecer um direito individual, ou seja, são proposições que descrevem direitos; ‘política’ são argumentos destinados a estabelecer um objetivo coletivo - são proposições que descrevem objetos.
Dworkin, denomina‘princípio’ um padrão que deve ser observado, não porque vá promover ou assegurar uma situação econômica, política ou social considerada desejável, mas porque é uma exigência de justiça ou equidade ou alguma outra dimensão da moralidade. E ‘política’ o tipo de padrão que estabelece um objetivo a ser alcançado, em geral uma melhoria em algum aspecto econômico, político ou social da comunidade.
Caso 2 - Aborto de fetos anecéfalos
O relator do caso no STF, Marco Aurélio Mello quer levar ao plenário, em junho, seu voto sobre a legalização do aborto de fetos anencéfalos. Já de posse do sinal verde da AGU, o ministro aguarda só o parecer da Procuradoria-Geral da União. No debate público do assunto, o subprocurador Mario Gisi deixou no ar a impressão de que o órgão defenderá o direito da mulher de decidir se segue ou não com a gravidez de um bebê sem cérebro. (Fonte: OAB-RJ)
Com base nas ideias de Ronald Dworkin, elabore uma pesquisa sobre o caso acima mencionado e a decisão do STF a respeito, argumentando a partir da lógica do autor mencionado.
RESPOSTA:
Em abril de 2012, o Supremo Tribunal Federal autorizou a interrupção da gravidez em caso de fetos anencéfalos (sem cérebro). A decisão foi publicada pelo Diário Oficial em maio, com critérios definidos pelo Conselho Federal de Medicina
De acordo com a decisão cabe à gestante decidir se quer ou não manter a gravidez. 
O julgamento da questão durou dois dias e a proposta de permitir o aborto neste caso específico venceu com oito votos a favor e dois contra. O tribunal considerou que obrigar a mãe a manter a gravidez apresenta risco a sua saúde física e psicológica.
A ação tramitava no STF desde 2004, quando foi proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS).
Os ministros Cezar Peluso, que é presidente do STF, e Ricardo Lewandowsky, no entanto, se manifestaram contra a permissão do aborto. Peluso, o último a votar, disse que não se deveria reduzir o feto anencéfalo "à condição de lixo".
Apesar da polemica que o tema proporciona o STF seguiu a linha do ‘principio’ elaborado por Dworkin. Argumento que estabelece um direito individual direcionado a casos isolados, os quais merecem uma melhor observação a fim de promover uma dimensão maior, seja no âmbito da justiça ou equidade ou da moralidade.
	
	Aplicação Prática Teórica = Web-Aula-15
	
	Exercício de revisão 1 - A filosofia e a reflexão crítica da realidade
Em uma interessante reportagem publicada na Folha de São Paulo intitulada? Atitude filosófica dá qualidade de vida? disponível no endereço http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq2106200113.htm, a editora da reportagem, Daniela Falcão, expôs acerca de uma tendência no mundo moderno: o debate de questões cotidianas à luz da filosofia. Segundo Daniela, cerca de 230 cafés espalhados pelo mundo viraram espaço para que pessoas de todas as idades possam debater filosoficamente questões cotidianas, nos moldes do que já faziam os gregos na Antiguidade. Na reportagem, o filósofo Israel Alexandria, um dos mentores do Café Filosófico, versão soteropolitana do Café des Phares - o "pai" dos cafés filôs - explica que a filosofia um exercício de vigilância crítica. Neste mesmo sentido, e corroborando com essa idéia, Olgária Matos, professora de filosofia da USP, afirma que a reflexão filosófica sobre o que está por trás de acontecimentos diários aparentemente banais desestabiliza preconceitos e potencializa a capacidade dos participantes de avaliar adequadamente os acontecimentos. Por isso, conclui a editora da matéria, a filosofia ajuda a viver melhor porque desperta a interrogação, aprofunda a reflexão, pesquisa sobre os motivos ocultos, reinterpreta os fatos e, por via de conseqüência, ridiculariza justificativas aparentes ou falsas.
O texto mostra que o conhecimento do mundo e o autoconhecimento continua a ser uma busca do ser humano. Nessa direção, tendo como referência a bibliografia indicada e o texto acima, responda as perguntas que se seguem.
1. O que é a Filosofia? Para que serve?
RESPOSTA:
Essa é uma pergunta frequente. A filosofia não tem um prático muito específico, mas sim um subjetivo.
Através dela, aprendemos a pensar de maneira crítica, a buscar a verdade concreta sobre as coisas. Aprendemos a solucionar problemas, a chegar a conclusões sobre vários assuntos que se colocam frente a nós, e assim passamos a construir conhecimento e pensamentosque servem para nos guiar em nossas trajetórias.
Wikipedia: Filosofia (do grego Φιλοσοφία: philos - que ama + sophia - sabedoria, « que ama a sabedoria ») é a investigação crítica e racional dos princípios fundamentais.
Modernamente é a disciplina, ou a área de estudos, que envolve a investigação, a argumentação, a análise, discussão, formação e reflexão das ideias sobre o mundo, o Homem e o ser. Originou-se da inquietude gerada pela curiosidade em compreender e questionar os valores e as interpretações aceitas sobre a realidade dadas pelo senso comum e pela tradição.
Exercício de revisão 2 - Universidade de Brasília (UnB) muda sistema de cotas para próximo vestibular
A Universidade de Brasília (UnB) mudou as regras do sistema de cotas para o vestibular. Já no próximo vestibular, em janeiro, os candidatos às vagas especiais terão a cor da pele avaliada por uma banca examinadora depois das provas. O critério da seleção para o sistema de cotas da Universidade de Brasília foi questionado em maio último, quando dois irmãos gêmeos se candidataram ao sistema e apenas um deles foi considerado negro. Alex e Alan (foto), filhos de pai negro e mãe branca, candidataram-se ao sistema de cotas. Apenas Alan foi considerado negro pela universidade. Alex entrou com um recurso e também pôde concorrer pelas cotas. Para se inscrever no sistema, a UnB pedia uma foto. Depois, uma banca decidia quem era ou não negro. Agora, a partir de janeiro, acabam as fotos. Os candidatos serão entrevistados por examinadores. Ao todo, 20% das vagas oferecidas pela Universidade de Brasília são reservadas para os candidatos negros ou pardos. (Fonte: Globo, 01/10/2007.)
1. Em que sistema de justiça aristotélica se alicerçaria o sistema de cotas? Fundamente sua resposta.
RESPOSTA: VER
2. Por que, no caso concreto relatado, segundo Aristóteles, a UnB não teria aplicado, de forma correta, o tipo de justiça que se propunha a aplicar?
RESPOSTA: VER
Exercício de revisão 3 - Leia a reportagem a seguir e, depois, responda as perguntas.
Relatório aponta "ameaças à liberdade de expressão" no governo Lula
A influente organização de direitos humanos Human Rights Watch denuncia, em relatório divulgado nesta quinta-feira, "novas ameaças à liberdade de expressão no Brasil". [...] "Um correspondente estrangeiro quase foi expulso do Brasil por causa de um artigo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva considerou ofensivo", diz a Human Rights Watch, "e o governo adotou iniciativas para criar órgãos regulatórios para a mídia e os filmes do país". [...] (Fonte: BBC, Londres, 13/01/2005.)
1 - Os direitos naturais estabelecidos pelo pensador inglês foram incorporados pelo sistema jurídico brasileiro, mais precisamente no art. 5°, da Constituição de 1988. Exemplifique, transcrevendo o(s) dispositivo(s) do citado artigo que configuram heranças do pensamento lockeano.
RESPOSTA: VER
2 - Pelo texto jornalístico transcrito, é possível que possamos afirmar que, no campo fático, as idéias de Locke são completamente adotadas no Brasil? Justifique sua resposta.
RESPOSTA: VER
Questões objetivas
1 - Como se sabe, a filosofia nasce a partir da transformação dos mitos gregos. Essa palavra, nos dias de hoje, têm significação semântica múltipla, mas para a filosofia ela tem um significado mais preciso. Neste sentido, após ler a s assertivas abaixo, assinale aquela que traduz uma visão  INCORRETA acerca do mito:
a) O mito é um "relato das origens" e que, enquanto tal, tem uma função de instauração: só há mito se o acontecimento fundador não tem lugar na história, mas num tempo antes da história.
b) O mito diz sempre como nasceram as coisas, as instituições, as regras etc.
c) O mito exige sempre que a explicação seja coerente, lógica e racional.
d) O mito não se preocupa com as contradições, como o fabuloso e o incompreensível.
RESPOSTA: VER
2 - Analise o texto abaixo enunciado, Revista Veja, Edição 1894, ano 38, nº9, 2 de março de 2005, Editora Abril, p.71, compare-o com a concepção platônica de poder e aponte para a questão correta.
"Meritocracia - Enquanto isso, na Palestina...diferentemente de certos países, o mérito definiu a escolha dos novos ministros".
"Os palestinos têm apenas um Estado em gestação, mas a qualidade de seu Ministério dá banho em países grandes e bem estabelecidos. Os ministros que tomaram posse na semana passada forma escolhidos com foco no mérito e na qualificação profissional. Cada um é especialista na área em que vai atuar e quase a metade possui doutorado."
a) Platão, por apoiar a meritocracia e também a forma democrática de poder, aproximaria-se da solução palestina.
b) Platão, como democrata, rejeitava a idéia de exercício de poder pelos mais preparados, o que o afastaria da solução palestina.
c) Platão, com sua perspectiva aristocrática de poder, entendia que este deveria ser exercido pelos mais preparados intelectualmente, o que o aproxima da posição defendida pelos palestinos.
d) Platão, seguidor da Escola Sofista de pensamento, rejeitava qualquer decisão que não se baseasse na escolha popular. Por isso, não apoiaria a solução proposta pelos palestinos.
RESPOSTA: VER
3 - Aristóteles é considerado o patriarca das Ciências Naturais, escreveu sobre variados assuntos, dentre os quais: educação, observações científicas, ética, política e lógica.  Fundou o seu Liceu e ensinou que os verdadeiros prazeres do homem são as ações conforme a virtude. Provavelmente o seu aluno mais famoso, Alexandre, o Grande, certa vez mencionou: "Se a meu pai devo a minha existência a meu preceptor devo  arte de me saber conduzir. Se governo com alguma glória, a ele [Aristóteles] sou devedor". Sobre este pensador podemos afirmar, EXCETO:
a) a prática da virtude não se confunde com um mero saber técnico, mas exige a consciência de sempre realizar o melhor de si;
b) o objeto da justiça é realizar a felicidade na pólis, porque toda virtude nasce e se desenvolve pelo exercício;
c) a justiça é uma virtude supra-sensível, realizável no além túmulo;
d) o homem virtuoso é aquele que em seu agir desvela a observância do princípio neminem laedere.
RESPOSTA: VER
4. Segundo o pensamento de Aristóteles a única opção correta é:
I - A norma jurídica, mesmo quando o resultado traz um resultado injusto, deve ser aplicada sem atenuações.
II - A justiça é uma virtude que se encontra no meio termo entre extremos de injustiça.
III - A aplicação da justiça no caso concreto deve respeitar a idéia de proporcionalidade.
IV - A justiça é estática, devendo-se sempre cumprir a regra nos estritos termos por ela dispostos.
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I e IV.
RESPOSTA: VER
5. Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa  CORRETA:
I - O justo particular distributivo realiza-se no momento em que se faz uma repartição igualitária dos bens para toda a comunidade;
II - A ética se configura na relação com o outro.
III- O bem comum é o bem individual dos cidadãos de uma pólis.
IV - O homem é um ser gregário por natureza e que, portanto, só pode haver realização humana em sociedade.
a) Apenas II está correta.
b) Apenas III está correta.
c) Apenas II e IV estão corretas.
d) I, II, III e IV estão corretas.
RESPOSTA: VER
6 - Analise as afirmativas abaixo e, após, assinale a alternativa que apresenta as assertivas CORRETAS:
São características do pensamento estóico, as seguintes:
I- a preocupação com o prazer e a felicidade.
II- o reconhecimento da lei natural como inata ao homem.
III- a busca pelo prazer e a completa rejeição aos males e agruras da vida.
IV - o dever de viver segundo a natureza.
a) Assertivas I e III.
b) Assertivas II e IV.
c) Assertivas III e IV.
d) Assertivas II e III.
RESPOSTA: VER
	
	Aplicação Prática Teórica = Web-Aula-16
	
	Exercício de revisão 1
No âmbito da filosofia prática de Kant, encontramos uma ética deontológica e uma doutrina do direito que enfatizam a absoluta prioridade do justo sobreo bem, ou seja, os juízos devem erguer uma pretensão universal excluindo da análise questões contingentes e subjetivas que expressam visões de mundo particulares. A partir da característica universalista presente em seu imperativo categórico e do conceito de dignidade da pessoa humana, analise a manchete abaixo.
Mulher afegã morre apedrejada por adultério
Uma mulher afegã morreu depois de ter sido apedrejada por adultério no Afeganistão, no primeiro episódio do tipo no país desde que os talibãs foram derrubados do poder. Amina, uma mulher casada de 29 anos, foi apedrejada em público depois de uma decisão judicial na quinta-feira no distrito de Argo, a oeste de Faizabad, capital da província de Badajshan. "Ela foi apedrejada até a morte", disse o chefe policial da província, general Shah Jahan Noori, acrescentando que foi até a área para investigar o incidente. Uma testemunha, Mujibur Rahman, disse que Amina foi tirada à força da casa de seus pais pelas autoridades locais e por seu marido, que a apedrejou até a morte, enquanto o amante foi açoitado 100 vezes e em seguida colocado em liberdade. O adultério é proibido no país muçulmano e, sob a lei islâmica, o castigo pode ir desde a flagelação ou apedrejamento até a morte. Várias mulheres e homens receberam tais castigos em Badajshan, uma província remota no noroeste do país, durante a década de 1990. A prática tornou-se popular com o regime talibã, que controlou o país até o final de 2001 quando foi derrubado por forças dos Estados Unidos. (Agência de Notícias Reuters - 24 de abril de 2005)
RESPOSTA: VER
Exercício de revisão 2
Tribunal do Estado de Iowa autoriza casamentos homossexuais
Washington, 30 ago. 2007 (EFE) - Um tribunal do estado de Iowa (Estados Unidos) determinou hoje que os casais do mesmo sexo podem contrair matrimônio, com base na garantia de tratamento igualitário, consagrada pela Constituição, informou a rede de televisão "CNN". A decisão obedeceu a uma ação apresentada há mais de um ano por seis casais homossexuais. Após terem sua reivindicação negada pela Justiça, os casais apelaram da decisão, alegando que a decisão transgredia as garantias de proteção estabelecidas na Constituição. O caso passará agora ao Tribunal Supremo de Iowa, que deverá tomar uma decisão definitiva. Atualmente, o casamento homossexual é reconhecido legalmente no estado de Massachusetts, ao tempo que, em Connecticut, são permitidas uniões legais que, embora não sejam definidas como tal, têm as mesmas características de um casamento formal.
Ao analisarmos esta notícia, podemos observar como os direitos dos homossexuais vêm sendo cada vez mais observados pelo mundo jurídico e pela sociedade em geral.
1 - Deve o jurista, para Kelsen, preocupar-se com os aspectos valorativos, no que se refere ao reconhecimento da validade jurídica? Fundamente.
RESPOSTA: VER
2 - Como poderíamos analisar, sob uma perspectiva da Teoria Tridimensional do Direito, o surgimento da norma judicial que concedeu a casais homossexuais casarem-se em Iowa?
RESPOSTA: VER
3 - se partirmos para sugestão da racionalidade ético-discursiva de Habermas, como se poderia abordar essa questão controvertida?
RESPOSTA: VER
Exercício de revisão 3 - Leia o texto a seguir e responda as questões formuladas.
Negociações da OMC tendem a favorecer países ricos, diz Amorim Por Jonathan Lynn
GENEBRA (Reuters) - A Rodada de Doha de negociações comerciais não pode ter sucesso a menos que países em desenvolvimento consigam um acordo justo que reflita suas necessidades, afirmou o Ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, na quarta-feira. Durante uma coletiva de imprensa, Amorim disse que as conversas ainda têm uma tendência a favorecer os países mais ricos. "Não posso vir a um lugar onde a sensibilidade de todos é levada em consideração enquanto a minha própria sensibilidade não é levada em consideração", disse o ministro. "Isto não é justo e uma das coisas que exigiremos é imparcialidade."
Fonte: texto retirado de reportagem da UOLNews. Disponível em:
http://economia.uol.com.br/ultnot/reuters/2007/10/31/ult29u58411.jhtm. Acesso em: 31/10/2007.)
1 - Na busca pela imparcialidade para se obter "princípios de justiça", John Rawls utilizou-se metodologicamente do chamado "véu de ignorância". O que é o "véu de ignorância" e como ele, segundo Rawls, pode garantir a imparcialidade
RESPOSTA: VER
Exercício de revisão 4
Mulher que casou com idoso perde pensão
A Justiça do Rio Grande do Sul cancelou pensão de R$ 5.252,00, paga a uma viúva que se casou aos 48 anos com um homem doente de câncer, de 91. (Fonte: O Globo, 24/03/2005, 1ª página.).
Independentemente dos argumentos jurídicos, utilizados pelo Tribunal gaúcho, o fato é que a pensão estava sendo paga em conformidade com a lei, já que a viúva possui o direito de receber a pensão de ex-marido. Analisando este caso, observamos que o fundamento que levou ao cancelamento da pensão não foi a lei, já que, em tese, havia fundamento nesta para que se pagasse a pensão. Uma das questões que pode nos ocorrer é se a pensão foi adquirida de forma justa. Então, a partir deste caso, responda, de forma fundamentada:
1 - No caso narrado podemos aplicar crítica de Ronald Dworkin em relação às decisões judiciais? Justifique.
RESPOSTA: VER
Questões objetivas
1 - Analise as assertivas abaixo, e responda:
I - Para Hobbes o homem é mau, egoísta e desprovido de racionalidade.
II - Segundo Hobbes o homem é mau e egoísta, mas é provido de uma racionalidade instrumental, baseada na vantagem mútua).
III - Para Hobbes o homem é racional, mas não é bom, nem mal.
IV - Para Hobbes a necessidade de garantir a ordem e a vida justificam o contrato social firmado entre os indivíduos.
Estão corretas:
a) I e II.
b) III e IV.
c) II e IV.
d) I e III.
RESPOSTA: VER
2 - Rousseau e Locke mesmo compartilhando uma mesma tradição contratualista, divergem bastante em suas concepções de contrato. Analise as assertivas e assinale aquela que formulada de forma ERRADA:
a) Locke é um dos mais importantes influenciadores de uma doutrina de direitos humanos.
b) Rousseau , como democrata radical, desprezou a idéia de democracia participativa defendida por Locke no Séc.XVII.
c) Locke considerava o direito à propriedade um direito natural do homem, como extensão do direito à vida.
d) Rousseau defendeu os ideais liberais, sendo um grande defensor dos direitos das minorias.
RESPOSTA: VER
3 - Analise as assertivas que seguem:
1) Na visão de imparcialidade presente em Kant podemos identificar a prioridade do justo sobre concepções específicas de bem.
2) O imperativo hipotético é um típico comando da moralidade.
3) A aplicação do imperarativo categórico é o modo pelo qual o indivíduo produz sua legislação moral.
4) A idéia de ato moral em Kant é direcionada pelo interesses pessoal e pela felicidade que pode causar tal ato
Segundo a visão kantiana estão ERRADAS as seguintes assertivas:
a) 1 e 2.
b) 2 e 3.
c) 3 e 4.
d) 2 e 4.
e) 1 e 3.
RESPOSTA: VER
4 - Em sua tentativa de estabelecer uma definição do direito, Kant procura estabelecer algumas características elementares deste. Assim, segundo o grande pensador, quais características são elementares do Direito:
1 - relação de arbítrios;
2 - ausência de coação;
3 - estrutura formal;
4 - intersubjetividade.
São as seguintes características corretas, segundo o pensador alemão:
A - Todas.
B - 1, 3 e 4.
C - 1 e 2.
D - 2 e 3.
E - 3 e 4.
RESPOSTA: VER
5 - Analise a notícia abaixo:
Internautas não aprovam projeto de anistia de IPVA e de multas ? Eduardo Almeida - Globo Online
"Os leitores do Globo Online não aprovaram o projeto do Deputado Paulo Ramos (PDT) de anistiar 90% do valor de todas as dívidas de IPVA e multas de trânsito do Estado."
A partir da reportagem acima, disponível no Globo Online e marque a única opção correta:
a) Para Kelsen, a desaprovação pela maior parte da população inviabilizao projeto de lei.
b) Para Kelsen somente a aprovação da maior parte da sociedade viabiliza o reconhecimento da validade da norma proposta.
c) Para Reale, a desaprovação social de uma determinada norma deveria acarretar no reconhecimento de sua invalidade.
d) Para Reale, a desaprovação social não deve influenciar no reconhecimento da validade da norma proposta.
RESPOSTA: C. Para Reale, a desaprovação social de uma determinada norma deveria acarretar no reconhecimento de sua invalidade.
6 - Para Reale, há três dimensões da validade: fática, valorativa e normativa. O reconhecimento da juridicidade normativa só deve se dar com o reconhecimento das três, simultaneamente.
Leia o texto extraído de http://economia.uol.com.br/ultnot/infomoney/2008/09/01/ult4040u14041.jhtm e marque a assertiva correta.
"Inflação aumenta a pobreza na América Latina, revela relatório da FAO”
PAULO
Nos próximos anos o preço dos alimentos deve baixar e, ainda assim, ficará acima do patamar apresentado na década passada. A conseqüência disso é que, nos próximos anos, mais de 26 milhões de pessoas na América Latina poderão cair abaixo da linha da pobreza. (...) É preocupante observar que enquanto a lista de bilionários aumenta na América Latina, o número de pessoas abaixo da linha de pobreza, conforme informa a reportagem, também aumenta no continente. Rawls foi um filósofo que se preocupou com as desigualdades sociais. Como o pensador americano denominou o princípio que em sua teoria de justiça tratava da questão da distribuição das desigualdades:
a) princípio da diferença.
b) princípio da dignidade da pessoa humana.
c) princípio da igualdade.
d) Princípio da desigualdade.
RESPOSTA: VER
7 - As discussões acerca de um possível conflito entre princípio democrático e direitos humanos é tema abordado, com freqüência, por Habermas. Marque a alternativa que melhor se coaduna com a visão do filósofo alemão:
a) Os direitos fundamentais têm prioridade sobre o princípio democrático, já que para Habermas a autonomia privada tem precedência sobre a autonomia pública.
b) O princípio democrático, cujas raízes são hobbesianas possuem prioridade sobre os direitos fundamentais em razão da prioridade da autonomia pública sobre a autonomia privada.
c) O princípio democrático e os direitos humanos são co-originários, e por esta razão, complementares.
d) O princípio democrático, como fundamento da vontade preponderante das maiorias opõe-se, completamente, aos direitos fundamentais, direitos que tutelam as minorias contra o arbítrio das maiorias.
RESPOSTA: VER
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Waldeck Lemos de Arruda Junior
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MD/Direito/Estácio/Período-03/CCJ0043/Trabalho-002/WLAJ/DP
MD/Direito/Estácio/Período-03/CCJ0043/Trabalho-002/WLAJ/DP

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