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Meiose 
 É o tipo especial de divisão que reduz à metade do número de cromossomos. Para que ocorra a redução do número de cromossômico, é necessário que aconteçam duas divisões celulares sucessivas (as quais são chamadas meiose I e meiose II) após uma única duplicação do DNA, que deve ocorrer durante o período S anterior a primeira divisão. O período S de síntese de DNA, que procede a mitose, embora, em ambas as situações, o teor de DNA pré-meiótica dura ao menos 8 horas. Então, cada divisão meiótica (I ou II), à semelhança da mitose, é dividida nas fases de prófase, metáfase, anáfase e telófase.
Processo de meiose 
Prófase I 
 É a primeira divisão meiótica, período exageradamente demorado, em comparação com a prófase da mitose. E também a mais demora de toda a meiose, tal fase é subdividida nas seguintes fases: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese. Essa demora é porque, durante a prófase I ocorre o evento chave da meiose pareamento dos cromossomos homólogos. 
 Leptóteno, a cromatina começa a condensar gradualmente em cromossomos, mas somente filamentos finos são ainda visíveis a microscópio ótico. Daí surgiu o nome da fase, uma vez que leptos , em grego, significa delgado e taina , filamento ou fita. 
 Zigóteno, os cromossomos homólogos alinham-se diretamente opostos uns aos outros, um processo conhecido como sinapse, e são mantidos juntos em vários pontos ao longo de seu tamanho por estruturas filamentosas conhecidas como complexos sinaptonêmicos.
 Paquíteno, cada par de cromossomos homólogos, conhecidos como bivalentes, tornam-se helicoidizados. Ocorre o crossing over durante o qual as regiões homólogas do DNA são trocadas entre cromátides.
 Diplóteno, os cromossomos homólogos recombinantes agora começam a se separar, mas permaneceram ligados pelos pontos onde o crossing over ocorreu. Eles são conhecidos como quiasmas. Em média, cromossomos pequenos, médios e grandes têm um, dois e três quiasmas, respectivamente, dando um total de aproximadamente 40 eventos de recombinação por gameta.
 Diacinese, a separação dos pares de cromossomos homólogos ocorre à medida que os cromossomos se tornam condensados ao máximo.
Metáfase I 
 A membrana nuclear desparece e os cromossomos tornam-se alinhados no plano equatorial da célula onde se tornaram ligados ao fuso, como na metáfase da mitose.
Anáfase I 
 Os cromossomos agora se separam para polos opostos da célula à medida que o fuso se contrai.
Telófase I 
 Cada conjunto de cromossomos haploides agora se separou completamente para os polos opostos da célula, que é dividida em dois gametas-filho, chamados de espermatócitos ou ovócitos secundários. 
Observação: A meiose é controlada pelo complexo ciclina-Cdk, o qual foi, inclusive, descoberto e purificado a partir de ovócitos de rã. Essas células pré-gaméticas passaram a ser, então, um modelo de estudo da regulação tanto da meiose como do próprio ciclo celular. A meiose de ovócitos é especialmente regulada em dois pontos: um, no estágio de diplóteno da primeira divisão meiótica, onde os ovócitos se detêm em longos períodos de tempo, e outro, em metáfase II, onde permaneceram até a fecundação. A principal característica da meiose é ser um tipo especial de divisão celular que permite aos cromossomos homólogos, presentes na célula original, emparelhando- se intimamente e efetuando intercâmbio de material hereditário (crossing-over). A troca física real de segmentos de DNA entre o cromossomo materno e paterno de um par homólogo resulta em uma mistura de genes parentais, assim, aumentando as combinações genéticas. Com a maior recombinação gênica, ocorre uma maior variabilidade dos tipos de gametas formados ao final de cada meiose, o que contribui com uma mais alta diversidade de organismos e favorece a maior adaptação evolutiva da espécie. Em última análise, o processo de recombinação genética acelera o processo evolutivo das espécies. 
Prófase II
 O número haploide de pares de cromátides irmãs se encontra em um estado contraído.
Metáfase II 
 Os pares de cromátides-irmãs arrumam-se na placa equatorial. Aqui, as cromátides em geral se dissociam parcialmente uma da outra, ao invés de ficarem bem juntas como na mitose. 
Anáfase II 
 
 Os centrômeros se dividem e as cromátides irmãs são levadas aos polos opostos pelas fibras do fuso.
Telófase II 
 Os núcleos se se reconstituem ao redor dos cromossomos nos polos. 
Anomalias cromossômicas: podem ser numéricas ou estruturais.
Anomalias numéricas , envolvem a perda ou ganho de um ou mais cromossomos, chamadas de aneuploidia, ou a adição um ou mais complementos , conhecidos como poliploides. A perda de um único cromossomo resulta em uma monossomia. O ganho de um ou mais cromossomos homólogos é chamado de trissomia e tetrassomia, respectivamente.
-Trissomia : Apresenta um cromossomo extra . Ex: trissomia 21(síndrome de Down), trissomia do 13( síndrome de Patau), trissomia do 18(síndrome de Edwards), trissomia do 16( causa abortos espontâneos) . Mas é bom ressaltar que a trissomia do 21 geralmente causada pela falha na separação dos cromossomos homólogos anáfase da meiose materna I, essa falha do bivalente em se separar é chamada de não-disjunção. Menos frequentemente, a trissomia pode ser causada por uma não disjunção ocorrendo na meiose II, quando um par de cromátides irmãs falha ao se separar . De qualquer modo o gameta recebe dois cromossomos homólogos (dissomia), e se ocorrer uma subsequente fertilização resulta em um concepto trissômico.
 
A origem da não-disjunção 
 As consequências da não-disjunção na meiose I e meiose II diferem nos cromossomos encontrados no gameta. Um erro na meiose I leva a um gameta ambos os homólogos contendo um par de cromossomos. Em contraste, a não-disjunção na meiose II resulta em um gameta recebendo duas cópias de uns homólogos do par de cromossômico. A não-disjunção pode ocorrer durante a divisão mitótica inicial do zigoto em desenvolvimento. Isso resulta na presença de duas ou mais linhagens celulares diferentes, um fenômeno conhecido como mosaicismo.
 A causa da não-disjunção ainda é incerta. A explicação mais provável é um efeito do envelhecimento do ovócito primário, que pode permanecer em um estado de não atividade até os 50 anos. Um efeito de idade materna também foi notado nas trissomias 21,13 e 18. Não sabemos como e nem o porquê da idade materna avançada predispor a não-disjunção, embora as pesquisas tenham mostrado que a ausência de recombinação na prófase da meiose I predispõe a não-disjunção subsequente. A falta de formação de quiasmas pode permitir que cada par de homólogos se separe prematuramente e então se segregam aleatoriamente para células-filhas. Na mulher, entretanto, a recombinação ocorre antes do nascimento, enquanto o evento de não-disjunção acontece em qualquer tempo entre 15 a 50 anos depois. Isso sugere que pelo menos alguns fatores podem estar envolvidos em causar a não-disjunção: uma ausência recombinação no ovário fetal, uma anomalia na formação do fuso muitos anos depois, radiação e fertilização retardada após a ovulação.
-Monossomia: A ausência de um único cromossomo é considerada uma monossomia. A falta de contribuição de um cromossomo X ou Y resulta em um cariótipo 45, X, que causa a condição conhecida como síndrome de Turner. Como na trissomia, a monossomia pode resultar de uma não-disjunção na meiose. Se um gene recebe duas cópias de um cromossomo homólogo (dissomia), o outro gameta-filho correspondente não terá cópias de um cromossomo (nulissomia). A monossomia também pode ser causada pela perda de um cromossomo à medida que ele se move para polo da célula durante a anáfase, um evento conhecimento como retardo anáfasico.
-Poliploidia: As células poliploides contêm múltiplos do número haploide de cromossomos, tais como 69, triploidia, ou 92, tetraploidia. Em humanos a triploidia é encontrada relativamente frequente no crescimento material de abortos espontâneos, masa sobrevida além da metade da gestação é rara. A triploidia pode ser causada pela falha de uma divisão meiótica de maturação em um ovócito ou espermatozoide, levando, por exemplo, à retenção de glóbulo polar ou à formação de um espermatozóide diploide. Alternativamente ela pode ser causada pela fertilização de um ovócito por dois espermatozoides. Isto é conhecido como dispermia. 
Anomalias estruturais
 Os rearranjos cromossômicos estruturais resultam em quebras cromossômicas subsequentes reunião em uma configuração diferente. Eles podem ser balanceados ou não balanceados. Nos rearranjos balanceados o complemento cromossômico é completo, sem perda ou ganho de material genético. Consequentemente, os rearranjos balanceados são geralmente inofensivos com a exceção de raros casos nos quais um dos pontos de quebra danifica um gene funcional importante. Entretanto, os portadores de rearranjos balanceados em geral estão em risco de produzir crianças com um complemento cromossômico não-balanceado. Quando um rearranjo cromossômico não balanceado, o complemento cromossômico contém uma quantidade incorreta de material cromossômico, e os efeitos clínicos são geralmente graves.
Translocações
 Refere-se à transferência de material genético de um cromossomo para outro. Uma translação recíproca é formada quando ocorre uma quebra em cada um de dois cromossomos com os segmentos sendo trocados para formar dois novos cromossomos derivativos. Uma translocação robersiana no qual os pontos de quebra estão situados em, ou de perto de centrômeros de dois cromossomos acrocêntricos.
Translocações recíprocas 
 Uma translocação que envolve a quebra de pelo menos dois cromossomos com troca de fragmentos. Geralmente o número de cromossomos permanece com troca de fragmentos. Geralmente o número de cromossomos permanece em 46 e, se os fragmentos trocados forem mais ou menos de tamanho igual, uma translocação recíproca só pode ser identificada por detalhados estudos de bandeamento cromossômico. Geralmente, são únicos em uma família em particular, embora por motivos não conhecidos. A incidência geral de translocações recíprocas na população geral é de aproximadamente um em 500. 
 A importância das translocações recíprocas balanceadas está em seu comportamento na meiose, quando eles podem se segregar para gerar desequilíbrios cromossômicos significativos. Isto pode levar a uma perda de gestação inicial ou nascimento de uma criança com várias anomalias. Os problemas surgem na meiose porque os cromossomos envolvidos na translocação não podem parear normalmente e formar bivalentes. Em vez disso, eles formam um grupo conhecido como paquíteno quadrivalente. 
Translocação robertsonianas 
 Uma translocação robertsonianas resulta da quebra de dois cromossomos acrocêntricos (números 13,14,15,21 e22) no ou perto dos centrômeros, com a subsequente fusão de seus braços longos. Isso também é chamado de fusão cêntrica. Os braços curtos de cada cromossomo são perdidos, isto não tem importância pois eles contêm genes só para RNA ribossômico , para o qual existem múltiplas cópias nos várias outros cromossomos acrocêntricos. O número total é reduzido a 45. Como não a perda ou ganho de importante material genética, isto é funcionalmente um rearranjo balanceado . 
 A incidência geral das translocações robertsonianas na população geral é de aproximadamente 1 em 1000, sendo de longe a mais comum a fusão de braços longos dos cromossomos 13 e 14. A principal importância pratica de tais translocações é que elas podem predispor ao nascimento de crianças com síndrome Down , como resultado de o embrião herdar dois cromossomos 21 normais( um de cada genitor ) mais um cromossomo translocado envolvendo o cromossomo número 21. As consequências clínicas são exatamente as mesmas que vista na trissomia pura do 21.Entretanto, ao contrário da trissomia do 21, os genitores de uma criança de síndrome Down por translocação tem risco relativamente alto de terem outro filho afetado se um deles levar um o rearranjo de forma balanceada. 
Deleção 
 Processo que envolve a perda de uma parte de um cromossomo e de resulta na monossomia para este segmento do cromossomo. Uma deleção muito grande geralmente é incompatível com a sobrevida a termo, e como regra geral qualquer deleção que resulte na perda de 2% do genoma total haploide terá que resultado letal. 
 As deleções são agora reconhecidas como existindo em dois níveis. Uma “grande” deleção cromossômica pode ser vista ao microscópio . Foram descritas várias síndromes de deleção, tais como Wolf-hirschhorn e cri du chat, que envolvem a perda do material dos braços curtos dos cromossomos 4 e 5, respectivamente. Mais recentemente as microdeleções submicroscópicas foram identificadas com ajuda da citogenética pró-metafásica de alta resolução aumentada pelos estudos da FISH. Por exemplo, foi mostrado que várias condições previamente não-explicadas, tais como as síndromes de Prader-Wili e Angelman, podem ser causadas por microdeleções. 
Inserções 
 Ocorre quando um segmento de um cromossomo torna-se inserido em outro cromossomo. Se o material inserido foi movido de outra parte em outro cromossomo então o cariótipo é balanceado. De outro modo uma inserção causa um complemento cromossômico não balanceado. Os portadores de inserção deleção balanceada ocorrem 50% do risco de produzir gametas não balanceados , pois a segregação cromossômica aleatória na meiose resulta em 50% de gametas herdados ou deleção ou inserção, mas não ambos.
Inversões
 É um rearranjo de duas quebras envolvendo um único cromossomo no qual um segmento é revertido em posição (invertido).Se o segmento da inversão envolve o centrômero ela é chamada inversão pericêntrica. Se envolver apenas um braço do cromossomo é conhecido como inversão paracêntrica.
 As inversões são rearranjos balanceados que raramente causam problemas nos portadores a menos que um dos pontos de quebra tenha perturbado um gene importante. Uma inversão pericêntrica envolvendo cromossomo número 9 ocorre como uma variante estrutural comum ou polimorfismo, também conhecida como heteromorfismo, e não é tida como tendo alguma importância funcional. Entretanto, outras inversões, embora não causadoras de qualquer problema clínico em portadores balanceados, podem levar a desbalanços cromossômicos significantes na prole, com consequências clínicas importantes. 
Inversões pericêntricas
 Um indivíduo que tenha inversão pericêntrica pode produzir gametas não balanceados se ocorrer um crossing over dentro do segmento invertido durante a meiose I, quando se forma uma alça de inversão à medida que o cromossomo tenta manter o pareamento homólogo na sinapse. Para uma inversão pericêntrica , um crossing dentro da alça resultará em dois cromossomos recombinantes complementares , um com duplicação do segmento distal não invertido e deleção de outra ponta do cromossomo, e outro tendo o rearranjo oposto. 
 Se uma inversão pericêntrica envolve apenas uma pequena parte do tamanho total de um cromossomo, então, no evento de crossing dentro da alça, os segmentos duplicados e deletados serão relativamente grandes. Quanto maiores forem , mais provavelmente seus efeitos no embrião serão tão graves que ocorrerá aborto. Para uma inversão pericêntrica os segmentos duplicados e deletados são relativamente pequenos, logo a sobrevida a termo e além torna-se mais provável.Assim, em geral, quanto maior o tamanho de uma inversão pericêntrica maior probabilidade de que ela resulte no nascimento de uma criança anormal.
 Os resultados reunidos de vários estudos mostraram que um portador de uma inversão pericêntrica balanceada ocorre um risco de aproximadamente 5 a 100% de te um filho com um desbalanço viável, e que a inversão já resultou no nascimento de uma criança anormal.
Inversões paracêntricas
 Se ocorrer um crossing over no segmento invertido de uma inversão paracêntrica isto resultará em cromossomos recombinantes que são acêntricas ou diacêntricos. Os cromossomos acêntricos,que estritamente falando devem ser conhecidos como fragmentos cromossômicos , não podem sofrer divisão mitótica, longo a sobrevida de um embrião com tal arranjo é extremamente incomum. Os cromossomos dicêntricos são inerentemente instáveis durante a divisão celular e são, portanto, também improváveis de ser compatíveis com sobrevida do embrião. Assim, no geral, a probabilidade de que uma inversão paracêntrica parental resulte no nascimento de uma criança anormal é extremamente baixa.
Obs: Isocromossomos 
 A explicação mais provável para formação de um isocromossomo é que o centrômero dividiu-se transversalmente em vez de longitudinalmente. O isocromossomos mais comumente encontrado é o que consiste em dois braços longos do cromossomo X. Isto corresponde a 15% de todos os casos de síndrome Turner.
Obs. Cromossomos de anel 
 Um cromossomo em anel é formando quando ocorre a quebra em cada braço de um cromossomo deixando duas pontas “adesivas” na porção central que se reúnem como um anel. Os dois fragmentos cromossômicos distais perdidos, de modo que se o cromossomo envolvido é autossomo, os efeitos geralmente graves. Os cromossomos em anel em geral são instáveis na mitose, assim é comum encontrar um cromossomo em anel em apenas uma parte das células. As outras células no indivíduo são geralmente monossômicas devido à ausência do cromossomo em anel.
RESUMÃO!
As mutações podem ser divididas em:
Mutação gênica: muitas mutações envolvem alterações em um único par de bases numa determinada região do DNA (por exemplo, a substituição de um par de bases por outro ou a duplicação ou deleção deste). Se esta mutação ocorrer dentro de um gene, este pode mutar de uma forma alélica para outra. Tal mudança que ocorre em um gene ou dentro dele é frequentemente chamada de mutação de ponto.
 
 Os diferentes alelos de um loco surgem por mutação no DNA. Mutações podem modificar a forma de expressão dos genes, resultando em alterações no fenótipo dos organismos. Assim, alelos diferentes podem resultar em fenótipos diferentes, como exemplificado na figura abaixo:
 
Mutação cromossômica: segmentos de cromossomos, cromossomos inteiros, ou até conjuntos de cromossomos podem estar envolvidos em alterações genéticas, tais como duplicações, translocações, deleções etc. A este processo chamamos de mutação cromossômica. A mutação gênica não está necessariamente envolvida em tal processo e os efeitos da mutação cromossômica costumam ser devido aos novos arranjos dos cromossomos e dos genes que ele contém.
 
Síndromes associadas a erros na meiose 
	Sintomas gerais e manifestações orais e faciais em algumas doenças cromossômicas
 
	Aberração
	Sintomas Gerais
	Manifestações orais e faciais
	45,X
(Síndrome de Turner)
	Baixa estatura, amenorréia primária devido a gônodas em fita, infantilismo sexual, mamas mais afastadas que o comum, cúbito valgo, pescoço alado e linfedema das extremidades (em recém-nascidos).
	Micrognatia, dentes mal posicionados, hipoplasia do maxilar, palato ogival.
	Mulheres poli-X
	Fenótipo geralmente não característico. Cerca de 62% das pessoas com essas constituições (47, XXX; 48, XXXX; 49, XXXXX) não apresentam anormalidades e 73% têm menstruação e desenvolvimento dos selos normais. O risco de deficiência mental, no entanto, aumenta com o número de cromossomos X presentes.
	Prognatismo relativo, lábios perfurados, palato fendido.
	47, XXY e variantes
(Síndrome de Klinefelter)
	Testículos hipoplásticos com hialinização tubular, estatura elevada, ginecomastia, caracteres sexuais masculinos pouco desenvolvidos. À medida que aumenta o número de cromossomos X, cresce o risco de deficiência mental e agressividade.
	Prognatismo mandibular (XXYY), palato fendido (15% de XXXXY), taurodontismo freqüente em XXXY e XXXXY.
	XYY
	Estatura alta, anormalidades esqueléticas pouco pronunciadas, comportamento agressivo e anti-social.
	Prognatismo, palato estreito e alto, lesões císticas na mandíbula, dentes grandes.
	5p-
(Síndrome do miado do gato)
	Faringe hipoplástica, originando choro característico, retardo psicomotor grave, hipotonia muscular, microcefalia.
	Micrognatia, úvula bífida.
	47, + 13
(Síndrome de Patau)
	Provavelmente a anormalidade cromossômica mais grave compatível com vida extra-uterina. Retardo psicomotor severo, microcefalia, muitas mal formações dos músculos e esqueleto, surdez, defeitos cardíacos.
	Micrognatia (90%), lábio leporino com ou sem palato fendido (80%), língua recortada.
	47, + 18
(Síndrome de Edwards)
	Hipertonia, ocipital proeminente, esterno curto, problemas cardíacos, criptorquidismo, dedos sobrepostos com deformidades de flexão.
	Micrognatia, boca pequena, lábio leporino e palato fendido em 15% dos casos.
	47, + 22
	Anomalias cardíacas e genitourinárias, retardo mental grave, atresia anal, hipotonia grave, coloboma da íris.
	Hipertelorismo, orelhas mal formadas, palato fendido, micrognatia.
Sindrome de Edwards
Sindrome de Patau
Sindrome de Edwards
Sindrome de Down 
Síndrome de Turner 
Síndrome cri du chat 
Síndrome do triplo X 
Síndrome de Warkany
síndrome de Klinefelter
Bibliografia 
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https://www.google.com.br/search?q=cariotipo+de+sindrome+de+turner&espv=2&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjEuc6u3-HSAhWIgpAKHZv6DZcQ_AUIBigB&biw=1366&bih=613#tbm=isch&q=cariotipo+do+triplo+x&*&imgrc=fpKi3o_0dy4llM: 
https://www.google.com.br/search?q=cariotipo+de+sindrome+de+turner&espv=2&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjEuc6u3-HSAhWIgpAKHZv6DZcQ_AUIBigB&biw=1366&bih=613#tbm=isch&q=cariotipo+trissomia+8&*&imgrc=FHUI86phzsB5JM: 
http://arquivo.ufv.br/dbg/UFMG/daniel01.htm 
http://www.uel.br/pessoal/rogerio/genetica/respostas/pratica_04.html 
Livro: Biologia Molecular , JUNQUEIRO E CARNEIRO.
Livro : Introdução a genética , GRIFFITHS. 
Livro : Genética Médica , JORDY.

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