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1º Aula 1º Unidade Introdução Adm Pública

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ORÇAMENTO PÚBLICO 
1º Unidade ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: Administração 
Pública Direta e Indireta, Poderes Administrativos, Organização da Administração 
Pública, Princípios Administrativos, Ato Administrativo. 
 
 
CICLO LETIVO: 2017 A 
PROFESSOR: RAFAEL BITTENCOURT COSTA 
UNISUL – UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA 
 
1 
 
1.1.1 CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
Designa o conjunto de serviços e entidades incumbidos de concretizar as atividades 
administrativas, ou seja, da execução das decisões políticas e legislativas. 
Administração Pública, portanto, é a gestão de bens e interesses qualificados da comunidade no 
âmbito dos três níveis de governo (federal, estadual ou municipal), segundo preceitos de Direito e da 
Moral, visando o bem comum. 
O art. 37 da Constituição Federal estabeleceu que a administração pública deve estar fundada sob 
dois alicerces, o organizacional (formal) e o funcional (material), revestidos, sempre, daqueles princípios 
(razoabilidade, impessoalidade, moralidade, entre outros) tão inerentes e necessários ao seu devido 
funcionamento. 
A clássica concepção de Hely Lopes Meirelles, onde administração pública: “Em sentido formal, é o 
conjunto de órgãos instituídos para a consecução dos objetivos do Governo; em sentido material é o 
conjunto das funções necessárias aos serviços públicos em geral (...).” 
Para Petrônio Braz, “entende-se por Administração Pública as atividades do Estado, objetivando a 
realização de seus fins, sendo que o vocábulo administração induz ao entendimento de ato de 
exercitamento de gerência ou governo”. 
Segundo Ruy Cirne Lima “a Administração Pública é a atividade do Estado exercida pelos seus órgãos 
encarregados do desempenho das funções públicas, dentro de uma relação jurídica que se estrutura ao 
influxo de uma finalidade cogente”. 
José Afonso da Silva considera a Administração Pública “Como conjunto orgânico, ao falar em 
Administração Pública direta, indireta e fundacional dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios. Como atividade administrativa, quando determina sua submissão aos 
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, da licitação e os de organização do 
pessoal administrativo”. 
Com isto, baseado nos conceitos desses juristas, podemos também concluir que a Administração 
Pública é formada por um conjunto de entes (órgãos e entidades) formados por recursos humanos, 
materiais e tecnológico passíveis de ordenamentos e gestão, constituídos pelo Poder Público (Estado) para 
a consecução do bem comum. 
 
1.1.2 NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
A natureza da Administração Pública é a de um múnus público para quem a exerce, isto é, a de um 
encargo de defesa, conservação e aprimoramento dos bens, serviços e interesses da coletividade, impondo 
ao administrador público a obrigação de cumprir fielmente os preceitos do Direito e da moral 
administrativa que regem sua conduta, pois tais preceitos é que expressam a vontade do titular dos 
interesses administrativos - o povo - e condicionam os atos a serem praticados no desempenho do múnus 
público que lhe é confiado. 
Para Diógenes Gasparini “É encargo de guarda, conservação e aprimoramento dos bens, interesses 
e serviços da coletividade, que se desenvolve segundo a lei e a moralidade administrativa”. 
1.1.3 FINALIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
A finalidade da administração pública é a prestação de serviços aos cidadãos. Podemos ainda dizer 
que o fim da administração pública é o interesse público ou o bem da coletividade. 
Podemos ainda dizer que os fins da Administração Pública resumem-se num único objetivo: o bem 
comum da coletividade administrativa; toda atividade deve ser orientada para esse objetivo; sendo que 
todo ato administrativo que não for praticado no interesse da coletividade será ilícito e imoral. 
Os fins da Administração consubstanciam-se em defesa do interesse público, assim entendidas 
aquelas aspirações ou vantagens licitamente almejadas por toda a organização administrativa, ou por 
 
2 
 
parte expressiva de seus membros; por isso que o ato ou contrato administrativo realizado sem interesse 
público configura desvio de finalidade. 
1.2 ESTADO E GOVERNO 
É comum haver confusão entre os conceitos de Estado e Governo. Muitas pessoas acreditam que tais 
expressões possuem o mesmo significado, entretanto, trata-se de assuntos bem diferentes. 
1.2.1 ESTADO 
 O Estado é uma comunidade de homens fixada sobre um território com poder de mando, ação e 
coerção constituída de Povo, Território e Governo. Sendo uma Entidade política com capacidade de 
elaborar suas próprias leis. 
 
 Podemos também definir que o Estado é constituído de três elementos originários e indissociáveis: Povo 
que é o componente humano do Estado; Território que representa a sua base física; Governo Soberano que 
compreende o elemento condutor do Estado, que detém e exerce o poder absoluto de autodeterminação e 
auto-organização emanado do povo. 
 
 
 
3 
 
1.2.2 PODERES DO ESTADO 
O poder Legislativo, o Executivo e o Judiciário, independentes e harmônicos entre si e com suas 
funções reciprocamente indelegáveis (art. 2º da CF,). Esses poderes são imanentes e estruturais do 
Estado, a cada um deles correspondendo uma função que lhe é atribuída com especificidade. Assim a 
função do Legislativo é a elaboração da lei (dita função normativa); a função do Executivo é a conversão da 
lei em ato individual e concreto (dita função administrativa); a função do Judiciário é a aplicação coativa 
da lei aos litigantes (dita função judicial). 
1.2.3 GOVERNO 
 Dessa forma, o governo seria apenas uma das instituições que compõem o Estado, com a função 
de administrá-lo. Os governos são transitórios e apresentam diferentes formas, que variam de um lugar 
para outro, enquanto os Estados são permanentes (ao menos enquanto durar o atual sistema capitalista). 
 Dito em sentido formal o Governo é o conjunto de Poderes e Órgãos constitucionais; em sentido 
material, é o complexo de funções estatais básicas; já em sentido operacional, é a condução política dos 
negócios públicos. A constante do Governo é a sua expressão política de comando, de iniciativa, de fixação 
de objetivos do Estado e de manutenção da ordem jurídica vigente. 
1.3 ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA 
1.3.1 ADMINISTRAÇÃO DIRETA 
É o conjunto dos órgãos integrados na estrutura administrativa das Estatais, tais como: 
Presidência da República, Ministérios e Secretários. 
1.3.2 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
É o conjunto de entes (personalizados) que, vinculados a um Ministério e/ou Secretaria, prestam 
serviços públicos ou de interesse público, tais como Autarquias, Fundações Públicas, Empresa Pública e 
Sociedade de Economia Mista. Possuem personalidade jurídica própria e executa atividades do governo 
que são desenvolvidas de forma descentralizada. 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1.4 PODERES ADMINISTRATIVOS 
Hely Lopes Meirelles ensina que “os poderes administrativos nascem com a Administração e se 
apresentam diversificados segundo as exigências do serviço público, o interesse da coletividade e os 
objetivos a que se dirigem”. 
 
� Poder Vinculado – No conceito de Diógenes Gasparini, “vinculados são os atos administrativos 
praticados conforme o único comportamento que a lei prescreve à Administração Pública”. O 
administrador público age no estrito limite legal; 
� Poder Discricionário – Na lição do professor Hely Lopes Meirelles o poder discricionário “é aquele 
concedido à Administração de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos 
com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo”. A Administração 
Pública oferece ao administradora possibilidade de optar determinada situação, dentro dos limites 
legais; 
� Poder Hierárquico – É no conceito de Hely Lopes Meirelles, “o de que dispõe o Executivo para 
distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, 
estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal”. São os 
graus ou escalões internos da administração, numa relação de ascendência e subordinação entre 
órgãos e agentes; 
� Poder Disciplinar – É o poder de punir o servidor infrator, cujas penalidades são: Advertência, 
Repreensão, Suspensão, Multa, Demissão, Cassação da Aposentadoria, Disponibilidade, 
Destituição do Cargo ou Função Pública; 
� Poder Regulamentar – É exercido pelos Chefes do Executivo para regulamentar as leis por meio de 
decretos; 
� Poder de Polícia – Consoante lição de Petrônio Braz é o “poder diferido ao Estado, necessário ao 
estabelecimento das medidas que a ordem, a saúde e a moralidade públicas exigem”. É o controle 
exercido pelo Estado, das atividades praticadas pelo indivíduo, podendo ser discricionário ou 
vinculado. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
1.5 ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Conforme os ensinamentos de Diógenes Gasparini “A organização do Estado é matéria 
constitucional, cabendo ao Direito Constitucional discipliná-la, enquanto a criação, estruturação, 
alteração e atribuições das competências dos órgãos da Administração Pública são temas de natureza 
administrativa, cuja normatização é da alçada do Direito Administrativo”. Sendo assim, a organização da 
Administração Pública compreende suas entidades, os órgãos e agentes. 
1.5.1 ENTIDADE PÚBLICA 
Em sentido geral, Entidade é pessoa jurídica, pública ou privada. A organização política e 
administrativa brasileira classifica no setor público, as entidades em: Estatais, Autárquicas, Fundacionais 
e Paraestatais. 
1.5.2 ENTIDADES ESTATAIS 
São pessoas jurídicas de Direito Público que integram a estrutura constitucional do Estado e têm 
poderes políticos a administrativos, tais como a União, os Estados-membros, os Municípios e o Distrito 
Federal. 
1.5.3 ENTIDADES AUTÁRQUICAS 
Fazem parte da administração indireta, são pessoas jurídicas de Direito Público, de natureza 
meramente administrativa, criadas por lei específica, para a realização de atividades, obras ou serviços 
descentralizados da estatal que as criou; funcionam e operam na forma estabelecida na lei instituidora e 
nos termos de seu regulamento; são autônomos administrativa e financeira, possui patrimônio próprio: 
INSS, BACEN, CVM, DNER, INCRA. 
1.5.4 ENTIDADES FUNDACIONAIS 
Fazem parte da administração indireta. Conforme a Constituição Federal são pessoas jurídicas de 
Direito Público; são assemelhadas às autarquias, criadas por lei específica com as atribuições que lhes 
forem conferidas no ato de sua instituição, são autônomos administrativa e financeira, sem fins lucrativos, 
com patrimônio próprio, desenvolve atividades não típicas do estado, como exemplo temos: IBGE, FUNAI, 
EMBRATUR, IPEA. 
1.5.5 ENTIDADES PARAESTATAIS 
São pessoas jurídicas de Direito Privado cuja criação é autorizada por lei específica para a 
realização de obras, serviços ou atividades de interesse coletivo (SESI, SESC, SENAI, etc.); são autônomas, 
administrativa e financeiramente, tem patrimônio próprio e operam em regime da iniciativa particular, na 
forma de seus estatutos, ficando vinculadas (não subordinadas) a determinado órgão da entidade estatal a 
que pertencem, que não interfere diretamente na sua administração. 
1.5.6 EMPRESA PÚBLICA 
Possui personalidade jurídica de direito privado, patrimônio próprio, capital exclusivo de ou das 
entidades estatais (União, Estado e/ou Município), criadas por Lei, pode ter mais de um sócio: ECT, 
EMBRAPA, CEF, SERPRO, RADIOBRAS, CASA DA MOEDA. 
1.5.7 SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
Tem personalidade jurídica de direito privado, criada por Lei, cujo capital social em ações com 
direito a voto pertencem à entidade estatal (União, Estado-membro, Distrito Federal ou Município) 
ou entidade da administração indireta: Banco do Brasil, PETROBRÁS, TELEBRÁS, ELETROBRÁS. 
 
 
 
 
 
6 
 
1.5.8 ÓRGÃOS PÚBLICOS 
São centros de competências instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus 
agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem. Não tem personalidade jurídica e 
nem vontade própria. Cada órgão, como centro de competência governamental ou administrativa, tem 
necessariamente funções, cargos e agentes, mas é distinto desses elementos, que podem ser modificados, 
substituídos ou retirados sem supressão da unidade orgânica. Ex.: Tribunais, Ministérios, Secretarias, 
Corporações Legislativas. 
Petrônio Braz, em sua obra “Direito Administrativo Municipal”, define: “por órgão público entende-
se a instituição a que se atribuem funções determinadas com competência para o desempenho de funções 
estatais”. Não possui personalidade jurídica e nem vontade própria: 
1.5.9 CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS 
Os doutrinadores da literatura nacional estabelecem uma classificação ampla que possibilita um 
estudo mais detalhado desse tema, vejamos. 
 
a) Quanto à posição estatal 
i) Independentes - Originários da Constituição, com autonomia financeira e administrativa, representam: 
� Poderes do Estado: Executivo, Legislativo e Judiciário; 
� Congresso Nacional (Senado e Câmara de Deputados); 
� Assembleia Legislativa, Câmara de Vereadores; 
� Chefias do Executivo (Presidência, Governadores, Prefeituras); 
� Tribunais Judiciários e Juízes Singulares, Ministério Público. 
 
ii) Autônomos - Ampla autonomia Administrativa, Financeira e Técnica: Ministérios, Secretarias de 
Estado, Consultoria - Geral da República e Chefes de Poderes. 
iii) Superiores – Detêm o poder de direção, controle, decisão e comando dos assuntos de sua 
competência específica. Não gozam de autonomia financeira e administrativa, são órgãos de 
planejamento: Gabinetes, Secretarias – Gerais, Inspetorias, Procuradorias Administrativas e 
Judiciais. 
iv) Subalternos – Reduzido poder de decisão, são executores que realizam serviços de rotina, 
tarefas e formalização de atos administrativos. Unidades administrativas e de execução. 
 
b) Quanto a Estrutura 
i) Órgãos Simples - Constituído de um só órgão; 
ii) Órgão Composto – Constituído por mais de um órgão 
 
c) Quanto a Atuação Funcional 
i) Órgão Singular ou Unipessoal – Atuam e decidem através de um só agente: Presidente da 
República, Governador de Estado, Prefeitos; 
ii) Órgão Colegiado ou Pluripessoal – Decidem pela manifestação majoritária dos seus membros: 
Câmara dos Deputados, Câmara dos Senadores. 
 
 
7 
 
 
 
1.5.10 AGENTES PÚBLICOS 
 
Pessoas físicas que exercem alguma função estatal, são todas as pessoas físicas incumbidas, 
definitiva ou transitoriamente, do exercício de alguma função estatal; normalmente desempenham funções 
do órgão, distribuídas entre cargos de que são titulares, mas excepcionalmente podem exercer funções 
sem cargo. 
O professor Diógenes Gasparini em seu livro Direito Administrativo, (ano, 124), define agentes 
públicos “como todas as pessoas físicas que sob qualquer liame jurídico e algumas vezes sem ele prestam 
serviços à Administração Pública ou realizam atividades que estão sob sua responsabilidade”. Com base 
neste conceito podemos citar: 
 
8 
 
a) Agentes Políticos – São os componentes do governo no primeiro escalão: Presidente da República, 
Governadores, Deputados, Senadores, Vereadores, Ministros e Conselheiros dos Tribunais, 
Diplomáticos e Secretários de Estado; 
b) Agentes Administrativos – Todos aqueles que se vinculam ao Estado ou Entidades Autárquicas e 
Fundacionais: Servidores Concursados, Cargos de Comissão, Temporários,Dirigentes de Entidades 
Paraestatais (não os seus empregados) e Representantes da Administração Indireta do Estado; 
a) Agentes Honoríficos – Cidadãos convocados para prestar serviços temporários, transitórios, 
normalmente sem remuneração e não são funcionários públicos: Mesário Eleitoral, Jurado, 
Comissário de Menor; 
b) Agentes Delegados – Particulares que através de concessão ou permissão executam obras e 
serviços públicos, sob fiscalização do delegante (Estado): Concessionários, Permissionários de 
obras e serviços públicos, serventuários de ofício, Cartórios não legalizados, Leiloeiros Tradutores e 
Intérprete Público; 
c) Agentes Credenciados – São os que recebem a incumbência da Administração para representa-lo 
em certo ato, ou praticar atividade específica, mediante remuneração do Poder Público. 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
1.5.11 SERVIDOR PÚBLICO 
 
É a pessoa legalmente investida em cargo público. Os que ocupam os cargos de provimento 
permanente da administração pública ingressam essencialmente por concurso público. Já os ocupantes 
dos cargos de provimento temporário são os de livre nomeação e exoneração por ato administrativo de 
autoridade competente legalmente, ou seja, podem ser exonerados ou demitidos por essa mesma 
autoridade. 
1.6 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
São os fundamentos da ação administrativa pública, ou seja, os alicerces fundamentais da 
atividade pública; desprezá-los é desvirtuar a gestão dos negócios públicos e olvidar o que há de mais 
elementar para a boa guarda e zelo dos interesses sociais. Constitucionalmente compreende: Princípio da 
Legalidade, da Moralidade, da Impessoalidade e/ou Finalidade e o da Publicidade. 
a) Princípio da Legalidade – o primeiro dos princípios administração, consoante o caput do art. 37 da CF, 
significa que o administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos 
da lei e às exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato 
inválido e expor-se a responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso; a eficácia de toda a 
atividade administrativa está condicionada ao atendimento da lei. Na Administração Pública não há 
liberdade nem vontade pessoal, só é permitido fazer o que a lei autorizar. Diógenes Gasparini, em seu livro 
Direito Administrativo, diz que “a Administração Pública, em toda a sua atividade, presa aos mandamentos 
da lei, deles não podendo afastar, sob pena de invalidade do ato e responsabilidade de seu autor”. 
b) Princípio da Impessoalidade e Finalidade – este princípio impõe ao administrador público que só 
pratique o ato visando o seu fim legal, e o fim legal é unicamente aquele que a norma de Direito indica 
expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal. Desde que o princípio da finalidade 
exige que o ato seja praticado sempre com finalidade pública, o administrador fica impedido de buscar 
outro objetivo ou de praticá-lo no interesse próprio ou de terceiros; pode, entretanto, o interesse público 
coincidir com o de particulares, como ocorre normalmente nos atos administrativos negociais e nos 
contratos públicos, casos em que é lícito conjugar a pretensão do particular com o interesse coletivo; 
vedando a prática de ato administrativo sem interesse público ou conveniência para a Administração, 
visando unicamente a satisfazer interesses privados, por favoritismo ou perseguição dos agentes 
governamentais, sob forma de desvio de finalidade. Segundo Wolgran Junqueira Ferreira (Comentários à 
Constituição de 1988, 452), “a impessoalidade, isto é, o ato administrativo, não deve ser elaborado tendo 
como objetivo a pessoa de alguém”. 
c) Princípio da Moralidade - a moralidade administrativa constitui pressuposto de validade de todo ato 
da Administração Pública, sendo que o ato administrativo não terá que obedecer somente à lei jurídica, 
mas também à lei ética da própria instituição, pois nem tudo que é legal é honesto; a moral administrativa 
é imposta ao agente público para sua conduta interna, segundo as exigências da instituição a que serve e 
a finalidade de sua ação: o bem comum. Para Hely Lopes Meirelles “a moralidade administrativa está 
intimamente ligada ao conceito do bom administrador, aquele que, usando de sua competência, 
determina-se não só pelos preceitos legais vigentes, como também pela moral comum, propugnando pelo 
que for melhor e mais úteis para o interesse público”. 
d) Princípio da Publicidade - é a divulgação oficial do ato para o conhecimento público e início de seus 
efeitos externos. A publicidade não é elemento formativo do ato, é requisito de eficácia e moralidade, por 
isso mesmo, os atos irregulares não se convalidam com a publicação, nem os regulares a dispensam para 
sua exequibilidade, quando a lei ou regulamento exige. Segundo Diógenes Gasparini “esse princípio torna 
obrigatória a divulgação de atos, contratos e outros instrumentos celebrados pela Administração Pública 
direta e indireta, para conhecimento, controle e início de seus feitos”. O princípio da publicidade dos atos e 
contratos administrativos, como exemplo, além de assegurar seus efeitos externos, visa a propiciar seu 
conhecimento e controle pelos interessados diretos e pelo povo em geral; abrange toda a atuação estatal, 
não só sob o aspecto de divulgação oficial de seus atos como, também, de apropriação de conhecimento da 
conduta interna de seus agentes. 
 
10 
 
e) Eficiência – introduzida pela Emenda Constitucional n. 19, este princípio impõe à administração 
Pública a obrigação de realizar suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, além, por certo, de 
observar outras regras, a exemplo do princípio da legalidade. 
 
 
A legislação federal embasada na doutrina acadêmica considera ainda os seguintes princípios 
para a administração pública: 
 
� Planejamento – compreende o estabelecimento de diretrizes e metas que deverão orientar a ação 
governamental, ou seja o Plano Geral do Governo; 
� Coordenação – visa harmonizar e direcionar sistematicamente todas as atividades da 
administração, submetendo-se ao que for planejado; 
� Descentralização – atribuir a outros mediante lei, poderes da Administração (Desconcentração); 
� Delegação – transferência de atribuições, mediante ato administrativo, identificando a 
autoridade delegante, a delegada e o objeto da delegação; 
� Controle – é verificar e acompanhar os efeitos do que foi planejado e executado. 
 
 
 
IMPORTANTE: Isso será assunto que veremos mais adiante na unidade de ORÇAMENTO PÚBLICO 
 
1.7 ATO ADMINISTRATIVO 
Segundo Petrônio Braz (Direito Municipal na Constituição, p.236), ato administrativo é toda 
exteriorização, autorizada em lei, unilateral e formal, da vontade do Estado, através dos seus agentes, no 
exercício concreto da função administrativa, dirigida à realização de seus fins; 
Para Diógenes Gasparini (Direito Administrativo, p 55) o ato administrativo produz um efeito de direito: 
declarar, certificar, criar, alterar, transferir e extinguir direitos e obrigações. 
Desta forma, o ato administrativo é toda a manifestação unilateral da Administração Pública, que tenha 
por fim: Adquirir, Resguardar, Transferir, Modificar, Extinguir e Declarar Direitos ou Impor Obrigações aos 
administrados ou a si próprio. 
ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
a) Presunção de Legitimidade – Hely Lopes Meirelles informa que essa presunção decorre do 
princípio da legalidade da Administração, que no Estado de Direito, informa toda a atuação 
governamental. O professor Petrônio Braz em seu livro Direito Administrativo Municipal, p.245, diz 
que “o Estado, estribado no princípio da presunção da legitimidade, não precisa provar a 
regularidade de seus atos, cabendo o ônus da prova de invalidade a quem invocar”. Com isto, a 
presunção de legitimidadeautoriza a imediata execução do ato; 
 
b) Imperatividade – Para Diógenes Gasparini, (Direito Administrativo, p.68), “é a qualidade que 
certos atos administrativos têm para constituir situações de observância obrigatória em relação aos 
seus destinatários, independentemente da respectiva concordância ou aquiescência”. Impõe a 
coercibilidade para o seu cumprimento; 
 
 
c) Auto-executoriedade – É a qualidade do ato administrativo que dá ensejo à Administração Pública 
de, direta e imediatamente, executa-lo, independentemente de qualquer recurso ao Judiciário 
(Diógenes Gasparini, Direito Administrativo, p.69). 
 
11 
 
REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO 
 
a) Competência – Hely Lopes Meireles (Direito administrativo, p.134) informa que “nenhum ato – 
discricionário ou vinculado – pode ser realizado, validamente, sem que o agente disponha de poder 
para praticá-lo”. Deste modo, é nulo o ato praticado por agente incompetente. Segundo Diógenes 
Gasparini (Direito Administrativo, p56) “a competência é intransferível e improrrogável por 
interesse das partes. Contudo, pode ser delegada e avocada, desde que tais modificações 
competências estejam estribadas em lei”; 
 
b) Finalidade – “É o requisito que impõe seja o ato administrativo praticado unicamente para um fim 
de interesse público, isto é, no interesse da coletividade. Não há ato administrativo sem um fim 
público” (Diógenes Gasparini, Direito Administrativo,p.57); 
 
c) Forma Legal ou Forma Própria – Conforme Diógenes Gasparini 1995, 57, “é o modo pelo qual o 
ato aparece, revela a sua existência. A inexistência da forma leva à inexistência do ato, enquanto a 
sua inobservância leva à nulidade”. São exemplos de formas do ato administrativo os Concursos 
Públicos, Licitações, Processos Disciplinares; 
 
d) Motivo ou Causa – É a situação fática ou jurídica, cuja ocorrência autoriza ou determina a prática 
do ato: Exoneração ad nutum, sob alegação de falta de verba. Segundo Hely Lopes Meirelles, “o 
motivo pode vir expresso em lei como pode ser deixado ao critério do administrador. No primeiro 
caso será elemento vinculado; no segundo, discricionário, quanto à sua existência e valorização”.; 
 
e) Objeto ou Conteúdo – Para Petrônio Braz “representa o resultado visado pelo ato ou o fim 
colimado pelo agente” (Direito Administrativo Municipal, p.242). Sendo considerado o efeito 
imediato que o ato administrativo produz, enuncia, prescreve ou dispõe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
CADERNO DE EXERCÍCIOS 
 
1) Em relação a Administração Pública, relacione: 
 
I - É encargo de guarda, conservação e aprimoramento dos bens, interesses e serviços da 
coletividade, que se desenvolve segundo a lei e a moralidade administrativa. 
 
II - É a prestação de serviços aos cidadãos. 
 
III – Instrumento do Estado, formado por entidades, órgãos e agentes públicos incumbidos de 
concretizar atividades administrativas, ou seja, da execução das decisões políticas e legislativas. 
 
( ) Conceito 
 
( ) Natureza 
 
( ) Finalidade 
 
2) Julgue Verdadeiro ou Falso a dissertativa abaixo, e justifique: 
 
“Foi estabelecido na Constituição Federal que a Administração Pública deve estar fundada sob 
dois alicerces: funcional e material.” 
 
3) Relacione as colunas de acordo com os Poderes da Administração Pública: 
 
a) Poder Vinculado 
b) Poder Discricionário 
c) Poder Hierárquico 
d) Poder Disciplinar 
e) Poder Regulamentar 
f) Poder de Polícia 
 
 ( ) Poder de punir os agentes públicos internamente através de processos administrativos. 
 ( ) Quando uma chefia de caráter executivo delega, distribui atribuições e competências. 
 ( ) Autorização do agente público ao cidadão após os cumprimentos legais das regras estabelecidas. 
 ( ) Limita ao cidadão de fazer certas ações pelo bem da coletividade. 
 ( ) Poder que cria, executa as leis. 
 ( ) Quando cabe ao agente público decidir se é moral ou imoral determinada ação. 
 
4) Coloque V para as alternativas Verdadeiras e F para as alternativas Falsas: 
 ( ) O Governo é uma comunidade de homens fixada sobre um território com poder de mando, ação e 
coerção constituída de Povo e Território. Sendo uma Entidade política com capacidade de elaborar suas 
próprias leis. 
 ( ) O Estado seria apenas uma das instituições que compõem o Governo, com a função de 
administrá-lo. 
 
13 
 
 ( ) Administração Direta é o conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os 
agentes, as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados 
pelo Estado. 
 ( ) Foi estabelecido na Constituição Federal que a Administração Pública deve estar fundada sob 
dois alicerces: funcional e material. 
 
5) Complete a frase de acordo com os Poderes do Estado: 
O poder ___________, o ____________ e o _______________, independentes e harmônicos entre si e com suas 
funções reciprocamente ______________. Esses poderes são imanentes e estruturais do _________________. 
6) Classifique as Entidades Públicas de acordo com seus conceitos: 
 
I) Fazem parte da administração indireta, são pessoas jurídicas de Direito Público, de 
natureza meramente administrativa, criadas por lei específica, para a realização de 
atividades, obras ou serviços descentralizados da estatal que as criou; funcionam e operam 
na forma estabelecida na lei instituidora e nos termos de seu regulamento; são autônomas 
administrativa e financeira, possui patrimônio próprio. 
 
 R: 
 
 
II) Fazem parte da administração indireta. Conforme a Constituição Federal são pessoas 
jurídicas de Direito Público; criadas por lei específica com as atribuições que lhes forem 
conferidas no ato de sua instituição são autônomos administrativos e financeiros, sem fins 
lucrativos, com patrimônio próprio, desenvolve atividades não típicas do estado. 
 
 R: 
 
 
III) São pessoas jurídicas de Direito Público que integram a estrutura constitucional do Estado 
e têm poderes políticos a administrativos, tais como a União, os Estados-membros, os 
Municípios e o Distrito Federal. 
 
R: 
 
IV) São pessoas jurídicas de Direito Privado cuja criação é autorizada por lei específica para a 
realização de obras, serviços ou atividades de interesse coletivo são autônomas, 
administrativa e financeiramente, tem patrimônio próprio e operam em regime da iniciativa 
particular, na forma de seus estatutos, ficando vinculadas (não subordinadas) a 
determinado órgão da entidade estatal a que pertencem que não interfere diretamente na 
sua administração. 
 
 R: 
 
 
 
 
 
14 
 
7) De acordo com o conceito de Órgão Público, complete utilizando a palavras chaves: 
 
São _______________________________ instituídos para o desempenho de funções estatais, através de 
seus ___________, cuja atuação é __________ à pessoa jurídica a que pertencem. Não tem 
personalidade jurídica e nem vontade própria. Cada órgão, como ______________________________ 
governamental ou administrativa, tem necessariamente funções, cargos e agentes, mas é distinto 
desses elementos, que podem ser modificados, substituídos ou retirados sem supressão da 
unidade orgânica. 
 
8) Os doutrinadores da literatura nacional estabelecem uma classificação ampla aos Órgãos 
Públicos. Com base nessa afirmação assinale a alternativa que indica essa classificação: 
 
a) Posição estatal, Órgão Singular e Funcionalb) Órgão Singular, Órgão Composto e Colegiado 
c) Posição Estatal, Estrutural e Funcional 
d) Independentes, Autônomos, Superiores e Subalternos 
 
9) Classifique os Agentes Públicos de acordo com seus conceitos: 
 
I) Cidadãos convocados para prestar serviços temporários, transitórios, normalmente sem 
remuneração e não são funcionários públicos: Mesário Eleitoral, Jurado, Comissário de Menor; 
 
R: 
 
II) São os componentes do governo no primeiro escalão: Presidente da República, Governadores, 
Deputados, Senadores, Vereadores, Ministros e Conselheiros dos Tribunais, Diplomáticos e 
Secretários de Estado; 
 
R: 
III) São os que recebem a incumbência da Administração para representa-lo em certo ato, ou 
praticar atividade específica, mediante remuneração do Poder Público; 
 
R: 
 
IV) Todos aqueles que se vinculam ao Estado ou Entidades Autárquicas e Fundacionais: Servidores 
Concursados, Cargos de Comissão, Temporários, Dirigentes de Entidades Paraestatais (não os 
seus empregados) e Representantes da Administração Indireta do Estado; 
 
R: 
V) Particulares que através de concessão ou permissão executam obras e serviços públicos, sob 
fiscalização do delegante (Estado): Concessionários, Permissionários de obras e serviços 
públicos, serventuários de ofício, Cartórios não legalizados, Leiloeiros Tradutores e Intérprete 
Público; 
 
R: 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
10) Descreva quais os cincos principais princípios da Administração Pública, e conceitue de 
forma objetiva. 
 
 
 
11) Um Ato administrativo é toda manifestação praticada através de seus Agentes Públicos. Para 
que esse ato seja válido precisa atender alguns requisitos, caso contrário ele será anulado. 
Com base nessa afirmação assinale abaixo quais requisitos um Ato Administrativo deverá 
atender para que não seja nulo: 
 
a) Presunção de Legitimidade, Imperatividade e Auto-Executoriedade 
b) Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto 
c) Planejamento, Coordenação, Descentralização, Delegação e Controle 
d) Presunção de Legitimidade, Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto 
e) Não existe Ato Administrativo Nulo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIAS 
 
 
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA, JOSÉ ILMO WILGES 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA, KOHAMA 
 
Atos Administrativos. Direito Administrativo. Braz Petronio 
 
Direito Administrativo Diógenes Gasparini 
 
Constituição Federal

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