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AD2 2016.2 Sociologia da Educação

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
AD2 -2016.2
Disciplina: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO		
Coordenador (a): 	ADRIANA DE ALMEIDA 
Aluno (a): Lucília do Nascimento Martins
Matrícula.: 16212080245
Polo: Paracambi 
Tutor presencial: Elza Neves 
Observe a figura abaixo:
FONTE: https://curiozzzo.com
Na aula 9,refletimos sobre a importância das tecnologias da informação e comunicação em sala de aula. Apresente duas contribuições pedagógicas que as TIC´s podem dar ao processo de ensino-aprendizagem e, também, dois desafios que as TIC’s representam para o cotidiano escolar. (2,0)
A utilização de recursos tecnológicos no processo de ensino torna a aula mais atrativa, mostrando novas possibilidades de ensino. As tecnologias fornecem recursos didáticos adequados às diferenças e necessidades de cada aluno. O computador e atualmente a Internet, por exemplo, atrai a atenção dos alunos desenvolvendo neles, habilidades para captar a informação, utilizando a interatividade e trabalhando novos processos pedagógicos.
A acelerada renovação da tecnologia mostra o desafio que o professor diante de novas possibilidades de acesso à informação e de abordagem dos conteúdos, podendo se libertar das tarefas cansativas e concentrar-se nos aspectos mais relevantes da aprendizagem, porém o professor deve estar preparado para mover – se nesse novo ambiente escolar. Um desafio de investigar as próprias práticas educacionais para enriquecê-las a partir do planejamento que desenvolva uma forma autônoma e criativa de aprendizagem para os alunos.
2. Vimos na aula 6 que a escola é uma organização cultural, portanto, a forma escolar também é uma produção cultural. Descreva dois elementos culturais não-materiais (simbólicos) que podemos perceber nos espaços escolares e caracterize as transformações geradas por esses materiais.(2,0)
	O sucesso e o fracasso estão ligados a cultura escolar, reforçando uma cultura discriminatória. Percebemos isso nos cursos de formação geral onde os alunos serão encarados sem capacidades suficientes para concorrer aos cursos como, medicina, engenharia e tecnologia. E as áreas de Ciências humanas/sociais são vistas como carreiras com um baixo ganho financeiro. A mentalidade difundida pela cultura escolar acaba influenciando a escolha do aluno para uma carreira que supostamente gera recursos financeiros e não o prazer profissional.
Leia, atentamente, o texto do Jornal “A gazeta do povo” de 17/06/2009:
“Pesquisa realizada em 501 escolas públicas de todo o país, baseada em entrevistas com mais de 18,5 mil alunos, pais e mães, diretores, professores e funcionários, revelou que 99,3% dessas pessoas demonstram algum tipo de preconceito étnico-racial, socioeconômico, com relação a portadores de necessidades especiais, gênero, geração, orientação sexual ou territorial.
De acordo com a pesquisa Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) a pedido do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 96,5% dos entrevistados têm preconceito com relação a portadores de necessidades especiais, 94,2% têm preconceito étnico-racial, 93,5% de gênero, 91% de geração, 87,5% socioeconômico, 87,3% com relação orientação sexual e 75,95% têm preconceito territorial.
O estudo indica ainda que 99,9% dos entrevistados desejam manter distância de algum grupo social. Os deficientes mentais são os que sofrem maior preconceito com 98,9% das pessoas com algum nível de distância social, seguido pelos homossexuais com 98,9%, ciganos (97,3%), deficientes físicos (96,2%), índios (95,3%), pobres (94,9%), moradores da periferia ou de favelas (94,6%), moradores da área rural (91,1%) e negros (90,9%)”.
O professor tem, no espaço da sala de aula, a possibilidadede exercer sua atividade com autonomia. Porém, conforme, o material estudado na aula 7, percebemos que a profissão docente exige outras capacidades, tais como a inventividade e a sensibilidade. Trabalhar a questão da diversidade em sala de aula é desses desafios docentes. Sendo assim, cite três exemplos em que o professor pode abordar em sala de aula os temas citados pelo texto da Gazeta do Povo. 
Exemplo 1 – (1,0):
	
	Pode abordar questões de diversidade cultural, mostrando que nosso povo foi formado de diversas formas e aspectos.
Exemplo 2 – (1,0):
	Pode abordar as práticas inclusivas, jogos didáticos para crianças especiais, mostrando a importância da inclusão nas escolas.
Exemplo 3 – (1,0):
	
	Pode incentivar os alunos a fazerem questionamentos sobre textos, músicas e programas de televisão. Ela trabalha com coisas do cotidiano para que eles consigam notar a presença do machismo, preconceito e sexismo nas suas vidas.
Os dados estatísticos, apresentados pelo jornal, revelam dados da realidade brasileira em uma determinada época. Em algumas situações, essas percepções colaboram para a formação de uma cultura que é refletida na e pela escola. O texto destaca que: “96,5% dos entrevistados têm preconceito com relação a portadores de necessidades especiais”, a produção cultural passa também pela infraestrutura escolar, descreva como você percebe a questão da acessibilidade nas escolas da sua região? (1,0)
		Infelizmente nas escolas da minha região, não possui nenhuma infraestrutura para poder atender alunos com necessidades especiais. A falta de transporte para esses alunos é um problema gravíssimo, pois a Prefeitura disponibiliza um carro (van) que faz o transporte dos mesmos, o veículo na maioria das vezes está quebrado. Temos poucas escolas que atendem essas crianças e adolescentes.
Refletindo sobre a História da Educação Brasileira, entre importantes nomes de educadores nacionais, destaca-se o de Paulo Freire. A contribuição deste brasileiro é reconhecida internacionalmente, aponte as principais características do Método Paulo Freire e argumente se a teoria do conhecimento, defendida por ele, é ou não parte das relações cotidianas da escola. (2,0)
		Paulo Freire em sua longa caminhada em busca da educação problematizadora e liberadora se empenha nos seus trabalhos em expressar o seu sentimento de transformação da realidade opressora em realidade igualitária, sua luta é a favor dos menos favorecidos da sociedade.
A proposta de Paulo Freire, em termos educacionais, é uma proposta antiautoritária, onde professores e alunos ensinam e aprendem juntos, engajados num diálogo permanente. Esse processo não deve estar presente apenas na sala de aula, mas em um círculo cultural constante. Para Freire o educador ao ensinar aprende, havendo uma transferência de conhecimento entre educador e educando.
Boa avaliação!

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