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Aula 4 - Gestão Financeira

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Gestão Financeira
Aula 4: Risco
Introdução
Nesta aula, o aluno compreenderá como se aplica o perfil de risco utilizando o Beta das carteiras, o risco sistemático e não sistemático, e o seu reflexo no retorno do investimento. 
Compreender as características de risco e retorno de uma carteira, em termos de correlação e diversificação, bem como o impacto de ativos internacionais sobre ela. 
Rever os dois tipos de risco, o desenvolvimento e o papel do beta na mensuração de risco.
Desvio Padrão - σ
Aprendemos na ultima aula o retorno esperado , calculo que utilizaremos aqui em desvio padrão.
O desvio padrão é uma medida que representa o grau de dispersão dos retornos esperados em relação a media.
O desvio padrão é o indicador de risco de um ativo mais comum, pois ele mede  a dispersão em torno do valor esperado do retorno   k.
A expressão do calculo do desvio- padrão dos retornos, σ é:
Quanto maior o desvio padrão, mais alto é o risco.
Sabemos que o valor do retorno esperado é de 17%. Sendo assim, vamos aplicar a expressão de desvio padrão.
Coeficiente de Variação- CV
O coeficiente de variação é uma medida de dispersão útil que compara os riscos com os retornos esperados diferentes.
Custo de oportunidade
O custo de oportunidade é utilizado pelos investidores no processo de escolha de determinada aplicação.
Carteira de ativos
Correlação de uma carteira (ρ)
Para construir uma carteira eficiente, o investidor deve buscar ativo cujos retornos tenham movimentações diferentes. Isso é possivel por meio de avaliação da relação entre as taxas de retornos dos ativos, utilizando a medida estatistica, chamada correlação.
Objetivos
Apesar do sentido, não podemos dizer dentro do universo estatístico que os eventos estão interconectados, ou seja, correlação não implica em causalidade.
Mesmo quando fazemos um estudo entre ativos com correlação próxima de +1 ou –1, não é possível afirmar que há uma relação entre causa e efeito, especificidade que deve ser lembrada quando o investidor iniciar a interpretação dos dados.
Para mais informações sobre esse assunto, leia “Correlação de uma carteira”
Correlação de uma carteira (ρ)
A seleção de carteiras procura identificar a melhor combinação possível de ativos, 
obedecendo às preferências do investidor com relação ao risco e retorno esperados. 
Dentre as inúmeras carteiras que podem ser formadas com os ativos disponíveis, e 
selecionadas aquela que maximiza seu grau de satisfação.
O risco de uma carteira depende, não somente do risco de cada elemento que a compõe 
e de sua participação no investimento total, mas também da forma como seus 
componentes se relacionam entre si. Relacionando-se ativos com baixa correlação (ou 
covariância inversa) é possível reduzir-se o risco total da carteira.
A Correlação mede a relação, se houver, entre duas séries de números que representam 
qualquer tipo de dados, desde retornos a notas obtidas em provas.
Quando as duas séries variam na mesma direção, teremos uma correlação positiva 
perfeita. Quando as duas séries variam em direções opostas, teremos uma correlação 
negativa perfeita.
Medimos o grau de correlação pelo coeficiente de correlação. Este pode variar de +1 e -
1. Obtemos essas variações da seguinte forma: +1 (correlação positiva perfeita) a -1 
(correlação negativa perfeita).
Segundo Gitman, o conceito de CORRELAÇÃO E COVARIÂNCIA: Método estatístico de 
calcular a maneira como os retornos se movem relativamente à outra carteira de ativos 
(quanto maior a diferença dos movimentos entre os ativos, menor o risco). 
A medida estatística é o coeficiente de correlação que assume valores dentro de uma 
faixa de +/-1, para séries que apresentam correlação positiva perfeita, até –1, para 
séries cuja correlação negativa é perfeita.
Em uma carteira pouca diversificada, quando os cálculos apontam para uma correlação próxima de +1, existe um potencial de risco por não diversificação.
Utilizamos o conceito de correlação
O Quadro elaborado a seguir demonstra o retorno esperado da carteira formada com diferentes participações das ações A e B e o risco da carteira adotando-se coeficientes de correlação extremos (ρAB = +1 e ρAB = - 1).
O risco da carteira (σp) foi calculado de acordo com o modelo de Markowitz, o qual leva em consideração o risco de cada ativo, sua participação na carteira e a correlação.
Assim, para:
WA = 80%, 
WB = 20% e ρAB = +1
Tipos de risco
Imagine que você coloca todo o seu dinheiro em um único investimento (ativo),o que acontece com o risco? Ele será muito maior.
Para isso “pulverizamos” nossos investimentos, pois se tivermos uma perda em um ativo em outro nos recuperamos. Mas dependendo do acontecimento poderemos não recuperar.
Para mais informações sobre esse assunto, leia “Tipos de riscos”
TIPOS DE RISCO
O risco total de uma carteira é formado por dois tipos de risco. São eles: o risco 
diversificável e o risco não diversificável. 
O risco diversificável, também é conhecido como risco não sistemático, representa a 
parte do risco de um ativo associado a causas aleatórias.
Este tipo de risco está associado a fatos como alterações ou problemas ao nível da 
gestão da empresa, greves ou modificações nos padrões de consumo relativos aos 
produtos da empresa. Podemos perceber que é fruto do erro de administração ou decisão 
empresarial e assim podem levar uma empresa a um estado de insolvência. Baixa 
produtividade, uma linha de produtos mal desenvolvida e ameaças da concorrência 
podem levar a empresa ao risco.
O risco sistemático incide sobre todo e qualquer tipo de investimento.
O risco financeiro de uma empresa é uma das fontes do risco não sistemático, pois ele 
relaciona-se ao nível de endividamento de uma empresa, e o risco não se dissolve.
O risco de administração envolve a administração de uma empresa e esta está associada 
à tomada de decisão equivocada por parte dos administradores;
O risco no setor econômico trará maior sazonalidade, tipos diferentes de ciclos de 
produção, maior concorrência.
O risco não diversificável também chamado de risco sistemático é atribuível a fatores 
de mercado que afetam todas as empresas e não pode ser eliminado por meio de 
diversificação, são os conhecidos riscos macroeconômicos, sociais e políticos. São 
eventos que podem representar grandes ameaça, mas esta ocorrência independe da 
vontade ou ação da empresa. 
O risco não sistemático é dependente de cada investimento específico, assim, quanto 
mais elevado o risco, maior tende a ser a exigência de retorno que compense o risco.
Algumas classes de risco sistemático:
Risco em relação a taxas de juros, pois essas afetam as taxas de retorno dos 
investimentos.
Risco inflacionário, pois a inflação causa problemas econômicos e assim aumentam o 
risco do mercado.
Risco cambial, já que a valorização ou desvalorização da moeda local em relação as 
outras moedas causa um risco.
Não podemos descartar eventos políticos, tsunami, inflação, incidentes internacionais, 
mudança de governo, etc.
Em suma o risco sistemático incide sobre todo e qualquer tipo de investimento: de um 
titulo financeiro qualquer a uma empresa de qualquer natureza.
O risco não sistemático, depende das características e do contexto de cada investimento 
específico, destra maneira quanto mais elevado esse risco, maior tende a ser a exigência 
de retorno que compense a exposição mais elevada.
Coeficiente beta
Tipos de Beta
A carteira de ativos do mercado, por conter unicamente riso sistemático, apresenta coeficiente beta igual a 1. Assim, o coeficiente beta das ações individuais é comparável ao da carteira de ativos do mercado.
Resumindo podemos afirmar que: 
Quando o Beta é 1 (um), temos o retorno do ativo igual ao retorno de mercado.
Quando o Beta é nulo, temos o risco de um ativo igual ao retorno de um ativo livre de risco.
 Ex1: De acordo com a expectativa de retorno para uma carteira compostapelas seguintes ações, nas proporções a seguir.
Qual o valor do Beta de Carteira?
Resposta: 
Beta: = 0,3.1,5 + 0,5.1 + 0,2.0,4 = 0,45 + 0,5.0,08 = 1,03
Ex 2: Uma empresa possui uma carteira composta por 40% de A, 35% de B e 25% de C. Dado o beta de A de 1,3, de B 0,5 e de C 0,3.
Calcular o beta de carteira.
Resposta:
B = 0,4 x 1,3 + 0,35 x 0,5 – 0,25 x 0,3 
B = 0,52 + 0,175 – 0,075
B = 0,62
1.
Quando as duas séries variam na mesma direção, temos que tipo de correlação?
Parte superior do formulário
 X1) Correlação positiva perfeita 
 2) Correlação negativa perfeita 
 3) Correlação positiva imperfeita 
 4) Correlação negativa imperfeita 
 
Parte inferior do formulário
2.
A empresa A2 deseja investir em uma determinada empresa, que apresenta 0 beta de uma de -0,8, com retorno livre de risco de 3,5% e retorno de mercado de 8,5%. Calcular o retorno do ativo.
Parte superior do formulário
 X1) -0,5 
 2) 0,5 
 3) 1,5 
 4) -1,5 
 5) 1,0 
 
Parte inferior do formulário
3.
O coeficiente Beta é a medida de regressão linear dos retornos dos ativos com o retorno do mercado.
O que se entende por Beta Defensivo?
Parte superior do formulário
 X1) Quando o beta é menor do que 1,0 
 2) Quando o beta é maior do que 1,0 
 3) Quando o beta é menor do que 1,5 
 4) Quando o beta é maior do que 1,5 
 5) Quando o beta é igual a 1,0 
 
Parte inferior do formulário

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