Buscar

Alterações sistêmicas e orgânicas frente a cirurgia em pacientes gravidas

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Alterações sistêmicas e orgânicas frente a cirurgia em pacientes gravidas.
CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCO-MAXILO-FACIAL I
1
CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCO-MAXILO-FACIAL I
PROFESSORES:
Sebastião GODINHO;
Ronaldo ARRUDA;
Alfonso GARCÍA;
Rodrigo COELHO. 
INTEGRANTES:
Ana Luisa CARVALHO;
Larissa NUNES;
Yuri LEDO.
2
INTRODUÇÃO
As gestantes são consideradas pacientes especiais por ser um grupo de risco para doenças bucais e também pelo fato de apresentarem alterações físicas, biológicas e hormonais que acabam por criar condições adversas no meio bucal.
3
INTRODUÇÃO 
O tratamento odontológico e suas indicações podem variar de acordo com o período gestacional.
 1° TRIMESTRE;
 2° TRIMESTRE;
 3° TRIMESTRE.
4
INTRODUÇÃO
As principais alterações bucais atribuídas à gravidez incluem: aumento da salivação, náuseas e alterações sobre o periodonto. Essas alterações associadas a modificações dos hábitos de vida podem levar ao aparecimento ou agravar doenças da cavidade oral como cárie e gengivite dentre outras.
5
INTRODUÇÃO 
O período ideal e mais seguro para o tratamento odontológico é durante o segundo trimestre da gestação. No entanto, os casos que necessitam tratamento de urgência devem ser solucionados sempre, independentemente do período gestacional.
6
Anestésicos Locais X Gestação
Os anestésicos locais apresentam plena segurança de uso durante todo o período de gestação, não havendo contraindicações do seu uso, com exceção da mepivacaína e bupivacaína. Embora tenham a capacidade de atravessar a barreira placentária, não estão relacionados a efeitos teratogênicos.
7
Anestésicos Locais X Gestação
A solução anestésica mais empregada é a lidocaína a 2% com epinefrina na concentração de 1:100.000.
A presença do vasoconstritor na solução anestésica é essencial e também não apresenta contraindicações.
8
Anti-inflamatórios X Gestação
O emprego de anti-inflamatórios não esteroides (AINES) e ácido acetilsalicílico (AAS) deve ser feito com extremo cuidado durante a gravidez, devido à tendência de causarem hemorragias na mãe e no feto.
Os corticosteroides, são considerados mais seguros que os AINES para o tratamento de lesões inflamatórias orais, quando administrados topicamente.
Em situações de necessidade de uso dessas drogas deve-se administrar, preferencialmente, prednisona ou prednisolona (dificuldade em atravessar a membrana placentária).
Apesar de os corticosteroides serem considerados relativamente seguros para a gestante, é prudente investigar se a paciente se encontra com diabetes melito ou hipertensão arterial, que são efeitos adversos comuns nas situações de administração destes fármacos. 
9
Analgésico X Gestação
O paracetamol e dipirona sódica;
Quando empregados em doses terapêuticas, não apresenta efeitos teratogênicos, mas a amamentação deve ser evitada durante e até 48 horas após o uso, devido à excreção dos metabólitos no leite.
10
Antibióticos X Gestação
Os antibióticos de primeira escolha são as penicilinas. 
Apresentam ação específica contra substâncias da parede celular das bactérias, não causam danos ao organismo materno ou ao feto. 
11
Antibióticos X Gestação
Mais indicados:
Amoxicilina e a Ampicilina. 
Outras opções, são as cefalosporinas e macrolídeos em pacientes alérgicos às penicilinas. 
A eritromicina na forma de estolato não deve ser administrada devido ao seu caráter hepatotóxico.
12
Antibióticos X Gestação
É contraindicado o uso das tetraciclinas, uma vez que estes antibióticos atravessam com facilidade a membrana placentária, quelando-se ao cálcio dos tecidos dentários do feto durante a mineralização, causando malformações no esmalte e descoloração dentária.
13
Exames Radiográficos x Gestação
Radiografias devem ser evitadas no primeiro trimestre de gestação, devido aos riscos teratogênicos.
Precauções:
Proteger o abdômen com o avental de chumbo;
Utilizar o protetor de chumbo para a glândula tireóidea
Evitar ângulos direcionados ao abdômen;
Evitar erro de técnica;
Evitar repetições de tomadas radiográficas. 
14
Exames Radiográficos x Gestação
Nenhuma tomada radiográfica deve deixar de ser realizada em pacientes gestantes se adotada todas as medidas de precaução, principalmente se esse exame complementar implicar em um diagnóstico e tratamento adequado, uma vez que se a patologia dentária não for tratada, poderá acarretar em problemas de saúde para a mãe e para o bebê.
15
O TRATAMENTO ODONTOLÓGICO
Não é contra indicado os procedimentos odontológicos frente às pacientes grávidas, se todos os cuidados e medidas são observados e respeitados quando as peculiaridades de cada paciente, podendo fazer qualquer intervenção clínica se possuir incômodo e urgência, exceto em gestantes que possuam focos infecciosos no qual é indicado a prescrição de antibiótico, analgésico e fazer drenagem para prosseguir com o tratamento cirurgico durante o 2° trimestre ou após o parto se possível.
16
CONCLUSÃO
O conhecimento dos cirurgiões-dentistas sobre os trimestres na gravidez é importante para mensurar e prever possíveis problemas, possibilitando cuidados odontológicos na prescrição de medicamentos e exames radiográficos, induzindo a um tratamento seguro, eficaz e com menor risco de efeitos deletérios aos bebês.
Contudo a paciente grávida apresenta situações especiais de tratamento, o profissional não só é responsável pelo atendimento eficaz e seguro à gestante, mas também deve preocupar-se com a segurança do feto, de modo que profissional e paciente sintam-se tranquilos e seguros com qualquer tratamento proposto.
17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARDOSO, L. M. Atendimento odontológico da gestante na estraté- gia do programa saúde da família. Monografia. Corinto - MG: UFMG; 2010. 22p. Especialização.
 BASTIANI, C., COTA, A. L. D., PROVENZANO, M. G. A. et al. Conhecimento das gestantes sobre alterações bucais e tratamento odontológico durante a gravidez. Odontol. Clin. Cient. 2011; 9 (2): 155-60.
 AMADEI, S. U., CARMO, E. D., PEREIRA, A. C. et al. Prescrição medicamentosa no tratamento odontológico de grávidas e lactantes. Rev. Gauch. Odontol. 2011; 59: 31-7.
 DA CRUZ, G. A., BEDA, E. C. C., CASTILHO, J. C. M. et al. Radioproteção em gestantes. Rev. da ABRO. 2002; 3 (2): 59-61.
 SILVA, F. W. G. P., STUANI, A. S., QUEIROZ, A. L. Atendimento odontológico a gestante – parte 2: A consulta. R. Fac. Odontol. Porto Alegre. 2006; 47 (3): 5-9.
VIEIRA, G. F., ZOCRATTO, K. B. F. Percepção das gestantes quanto a sua saúde bucal. RFO. 2007; 12 (2): 27-31.
18
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
19

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando