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DIREITO DAS SUCESSÕES

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DIREITO DAS SUCESSÕES
Conceito
A palavra sucessão, em sentido genérico, significa o ato no qual uma pessoa assume o lugar de outra, substituindo-a na titularidade de decididos bens.
Segundo Maria Helena Diniz “o direito das sucessões vem a ser o conjunto de normas que disciplinam a transferência do patrimônio de alguém, para depois de sua morte, ao herdeiro, em virtude de lei ou testamento [...] no complexo de disposições jurídicas que regem a transmissão do ativo e do passivo do de cujus ao herdeiro” (Curso de Direito Civil Brasileiro, 23 Edição, 2009, p.3)
	O Código Civil, em seu artigo 1.784, estabelece que a sucessão se dá no momento da morte, sendo a herança então transmitida aos herdeiros legítimos ou testamentários, sendo este ato chamado de Saisineou DroitSaisini. Isto é, um principio que cria uma relevante ficção jurídica visando que a propriedade sempre tenha um dono, um herdeiro, a fim de, atender a sua função social.
	
Quanto a Fonte
Sucessão legitima
Esta provém da lei. Morrendo o sujeito sem deixar testamento, ou se o testamento caducar ou for julgado nulo, transmite-se a herança a seus herdeiros legítimos (CC, art. 1.788), indicados na lei (CC, art.1.829), em conformidade com uma ordem preferencial. A sucessão poderá ser simultaneamente legítima e testamentária quando o testamento não compreender todos os bens do de cujus.
Institui o Código Civil. 
Art. 1.788. Morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento; e subsiste a sucessão legítima se o testamento caducar, ou for julgado nulo.
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.
Sucessão testamentária
Decorre de ordenação de última vontade: testamento ou codicilo. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança (CC, art. 1.789), pois a outra constitui a legítima, àqueles assegurada no artigo 1.846; não havendo, total será a sua liberdade de testar, podendo retirar da sucessão os colaterais (CC, art. 1.850)
Institui o Código Civil.
Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.
Art. 1.846. Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança, constituindo a legítima.
Art. 1.850. Para excluir da sucessão os herdeiros colaterais, basta que o testador disponha de seu patrimônio sem os contemplar.
Espécies de herdeiros
Legítimo: é o designado pela lei, em ordem de preferência;
Testamentário ou instituído: é o favorecido pelo testador no ato de última vontade com uma parte ideal do acervo, sem especificação de bens; a pessoa favorecida com coisa certa não é herdeiro, e sim legatário;
Necessário: é o descendente ou ascendente sucessível e o cônjuge;
Universal:é o herdeiro único, que recebe a totalidade da herança, por meio de auto de adjudicação lavrado no inventário.
Capacidade para suceder
Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão (CC, art. 1.798).
	É necessário que o herdeiro, até o momento da morte do de cujus, esteja vivo, ou pelo menos concebido, pois o nascituro tem resguardados os seus direitos desde a concepção (CC, art. 2)
	O testador poderá conceder bens a filhos não concebidos de pessoas vivas, ficando, então a herança destes dependente da condição suspensiva, que consiste no seu nascimento (CC, art. 1.799, I)
Indignidade
É a vedação do direito do hereditário que a lei estabelece aos herdeiros
eventuais que cometeram atos ofensivos à pessoa ou à honra do hereditando.
Institui o Código Civil.
Art. 1.814 São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários:
I - que houverem sido autores, co-autores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente; 
II - que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou incorrerem em crime contra a sua honra, ou de seu cônjuge ou companheiro; 
III - que, por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de dispor livremente de seus bens por ato de última vontade.
Declaração de indignidade
A indignidade deve ser manifestadaem ação ordinária, movida pelos
Interessados na sucessão, só alcançando a pessoa indigna, que fica então excluída da herança.
Efeitos da indignidade
Os efeitos são pessoais, não alcançando os descendentes do indigno, que poderão herdar como representantes de seu ascendente, sendo considerado o indigno, para fins de sucessão, como se morto fosse.
Podem herdar os filhos do indigno, seja por direito próprio, seja por representação.
			
Institui o Código Civil
Art. 1.816. São pessoais os efeitos da exclusão; os descendentes do herdeiro excluído sucedem, como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão.
Parágrafo único. O excluído da sucessão não terá direito ao usufruto ou à administração dos bens que a seus sucessores couberem na herança, nem à sucessão eventual desses bens.
A indignidade é relativa e se refere à herança determinada.
O indigno tem o direito de exigir do espólio o reembolso das despesas feitas para a conservação dos bens hereditários, ou a cobrar qualquer outro peso que tenha contra o de cujus (CC, art. 1.817).
O artigo 1.818 do Código Civil oportuniza a reabilitação ou perdão do indigno, permitindo-lhe ser aprovado a suceder se o ofendido, do qual herdeiro ele for, assim o determinar em testamento ou em outro ato autêntico. Pode assim ser considerada qualquer declaração, por instrumento público ou particular, autenticada pelo escrivão. 
5.3. Incapacidade e indignidade
		Incapacidade: Interdita o direito o surgimento do direito.
		Indignidade: É adquirido o direito, mas posteriormente é perdido que, em seguida é perdido em virtude de lei.
 A exclusão é uma sanção civil exigida ao legatário ou herdeiro, negando a ele o direito sucessório por ter praticado atos considerados ofensivos contra o de cujus.
Institui o Código Civil
Art. 1.814. São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários:
I - que houverem sido autores, co-autores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente;
II - que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou incorrerem em crime contra a sua honra, ou de seu cônjuge ou companheiro;
III - que, por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de dispor livremente de seus bens por ato de última vontade.
		
5.4. Deserdação
	A deserdação é diferente da indignidade. Isso ocorre pois é existente apenas em relação aos herdeiros necessários, ou seja, descendente, ascendentes e cônjuge. É feita somente por meio de testamento.
Institui o Código Civil
Art. 1.961. Os herdeiros necessários podem ser privados de sua legítima, ou deserdados, em todos os casos em que podem ser excluídos da sucessão.
Art. 1.964. Somente com expressa declaração de causa pode a deserdação ser ordenada em testamento.
Art. 1.965. Ao herdeiro instituído, ou àquele a quem aproveite a deserdação, incumbe provar a veracidade da causa alegada pelo testador.
Parágrafo único. O direito de provar a causa da deserdação extingue-se no prazo de quatro anos, a contar da data da abertura do testamento.
6. Reabilitação do indigno
	Conforme o artigo 1.818 do Código Civil é possível a reabilitação ou perdão do indigno, sendo então permitido a admissão para suceder se o ofendido,assim determinar em testamento ou em outro ato autêntico, podendo este ato ser declarado por qualquer instrumento particular ou público, autenticado pelo escrivão. 
7. Transmissão da herança
7.1. Transmissão do domínio e da posse
	Com a abertura da sucessão, é transferido automaticamente, todos os bens do de cujus ao herdeiro, alcançando não apenas situações jurídicas como também as situações de fato protegidas pelo direito, como a posse exercida pelo falecido. A transmissão da herança se completa com a aceitação do herdeiro, mas este tem a opção em renunciar a herança.
7.2. Aceitação
	A aceitação é o ato no qual o herdeiro concorda com a transmissão dos bens do de cujus, ocorrida por lei iniciada na abertura da sucessão, tendo sua confirmação.
	A aceitação pode ser expressa quando se resulta de manifestação escrita, tácita quando resultante de conduta própria do herdeiro.	
	
Institui o Código Civil
Art. 1.805. A aceitação da herança, quando expressa, faz-se por declaração escrita; quando tácita, há de resultar tão-somente de atos próprios da qualidade de herdeiro.
Pode ser também presumida quando o herdeiro mantém-se em silêncio, isso depois de notificado, nos termos do artigo 1.807 do Código Civil, para que declare, cumprindo o prazo não maior de trinta dias, sendo isso a pedido do interessado se aceita ou não a herança.
7.3. Renúncia
	A renúncia é um negócio jurídico unilateral, no qual o herdeiro declara a intenção de se eximir da herança.
	A renúncia somente pode ser declarada expressamente e constar obrigatoriamente, de instrumento público ou termo judicial, isto lançado nos autos do inventário; este ato é, portanto solene.
Institui o Código Civil
Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial.
		Conforme o artigo 1.812 do Código Civil, a renúncia é irretratável assim como, a aceitação.
Institui o Código Civil
Art. 1.812. São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança.
8. Da herança Jacente e da herança Vacante
	A herança é tida como jacente quando não há conhecimento da existência de herdeiro, ou quando não se sabe se existe lugar em que possa ser encontrado, não tendo o falecido deixado testamento.
Institui o Código Civil
Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância.
		Serão pronunciados como vacantes aqueles bens da herança jacente se, cumpridas todas as diligências, não se encontrar herdeiros. Esse pronunciamento não irá prejudicar os herdeiros que legalmente se habilitarem; no entanto, passados cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao poder do município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando situados em território federal. Ficarão excluídos da sucessão os colaterais que não se habilitarem até a declaração de vacância (CC, art. 1.822).
9. Da ordem da vocação hereditária
	Forma-se na relação preferencial pela qual a lei convoca determinadas pessoas à sucessão hereditária.
9.1. Chamamentos dos sucessores
	É feito o chamamento por “classes”, assim a mais próxima extingue a mais distante. É por esse motivo que se se diz que tal ordem é preferencial.
	Inicia-se a preferencia pela classe dos descendentes. Havendo alguém que pertença a essa classe, é afastado os herdeiros subsequentes, exceto se houver a hipótese de concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se fossem casados (falecido e cônjuge) no regime da comunhão universal de bens, ou no caso de regime parcial, o autor não tiver deixado bens particulares.
Institui o Código Civil
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais
9.2 Descendentes
	Os descendentes do mesmo grau herdam em condições de igualdade (CC, art. 1.596).
	Todos os descendentes são contemplados, no entanto os mais próximos em grau eliminam os mais distantes, com exceção os chamados por direito de representação (CC, art. 1.833)
	
Institui o Código Civil
Art. 1.835. Na linha descendente, os filhos sucedem por cabeça, e os outros descendentes, por cabeça ou por estirpe, conforme se achem ou não no mesmo grau.
Art. 1.832. Em concorrência com os descendentes (art. 1.829, inciso I) caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer.
		Não é permitido fazer qualquer diferenciação entre os filhos, sejam eles gerados na constância do matrimonio ou não, igualmente os adotivos. Nessa perspectiva, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente Lei n. 8.069/90) determina que a adoção desfaz todos os vínculos entre a família de origem e o adotado, assim integrando ele plenamente na família adotante.
9.3. Ascendentes
	Não havendo descendentes, são chamados a sucessão os ascendentes, isso em concorrência com o cônjuge sobrevivente (CC, art. 1.836). Nesse caso, segue a seguinte ordem: a) “o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de linhas” (§ 1º); b) “havendo igualdade em grau e diversidade em linha, os ascendentes da linha paterna herdam a metade, cabendo a outra aos da linha materna (§ 2º).
 
 
	O direito de sucessões é recíproco, toda vez que o descendente for herdeiro do ascendente, o ascendente será do descendente.
9.4. Cônjuge sobrevivente
	Na falta de descendentes e ascendentes, será então aprovada a sucessão por completo ao cônjuge sobrevivente (CC, art. 1.838), contanto que, ao tempo do falecimento do outro cônjuge, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos (CC, art. 1.830).
Porem há exceção, sendo comprovado que a separação foi realizada pelo fato de que a convivência entre ambos tornara impossível, mas isso sem culpa do cônjuge sobrevivente. O cônjuge é herdeiro necessário, por esse motivo não pode ele ser excluído da sucessão, mesmo que por testamento deixado pelo de cujus.
9.5. Companheiro sobrevivente
	O companheiro(a) participará da sucessão, quanto aos bens obtidos onerosamente na vigência da união estável. 
Institui o Código Civil
Art. 1.790. A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, nas condições seguintes:
I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho;
II - se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles;
III - se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um terço da herança;
IV - não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade da herança.
É possível haver concorrência entre cônjuge e companheiro, pois o de cujus pode ter se separado do cônjuge (sem culpa) e, no tempo de separação de fato por no mínimo dois anos, ter constituído uma nova família com base na união estável (previsto no art. 1.723, §1º, CC).
9.6. Colaterais
	Os colaterais figuram em quarto lugar na ordem de herdeiros. Apenas serão chamados a suceder quando não houver cônjuge sobrevivente (CC, art. 1.839), se houver companheiro concorrerão com ele, cabendo um terço da herança (CC, 1.790, III).
	
Institui o Código Civil
Art. 1.840. Na classe dos colaterais, os maispróximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos.
Art. 1.850. Para excluir da sucessão os herdeiros colaterais, basta que o testador disponha de seu patrimônio sem os contemplar.
		
			Sucessão de colateral por cabeça:
	
		Sucessão de colateral 3º grau por cabeça:
9.7. Município, Distrito Federal e União
	O Poder Público não é herdeiro, ou seja, não lhe é reconhecido o direito de saisine. Ele apenas recolhe na falta de herdeiros a herança deixada pelo de cujus.
Institui o Código Civil
Art. 1.844. Não sobrevivendo cônjuge, ou companheiro, nem parente algum sucessível, ou tendo eles renunciado a herança, esta se devolve ao Município ou ao Distrito Federal, se localizada nas respectivas circunscrições, ou à União, quando situada em território federal.
10. Dos herdeiros necessários
	Herdeiros necessários são os descendentes, ascendentes e cônjuge. A esse herdeiro a lei garante o direito à legítima, que condiz com a metade dos bens do testador (CC, art. 1.846). A outra metade equivale a porção disponível, livre, podendo o de cujus em testamento beneficiar a outros que não sejam os herdeiros necessários. 
11. Do direito da representação
	A representação tem por finalidade amenizar a rigidez da regra de que o grau mais próximo exclui o mais remoto.
	Por exemplo, se o de cujus possuía três filhos, porém um desses filhos já se encontra morto, seu filho poderá herdar a herança por representação. Mas, um neto não pode herdar por representação, a herança do avô, estando o pai vivo, por que não se pode excluir uma geração.
 
Referências bibliográficas
DINIZ, Maria Helena. Direito Civil Brasileiro: Sucessões. vol. 6. 29.ed. São Paulo: Saraiva, 2015
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito das sucessões. vol. 7, 10. ed. – São Paulo: Saraiva, 2016
WALD, Arnold. Direito civil: Direito das Sucessões, vol. 6, 15. ed.- São Paulo: Saraiva, 2012

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