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PPE4 AULA 2

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Aula 02
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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO IV – AULA 2
PROFESSOR RENATO DORNELLAS
Rio de Janeiro, 05 de maio de 2011 
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AULA 02
PEDAGOGIA 
CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO
Aula 02
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PEDAGOGIA
Etimologia – Pedagogia: paidós (criança) e apogé (condução)
A finalidade desta área de conhecimento é reflexiva, investigativa e, portanto, científica sobre os processos de ensino-aprendizagem e das questões políticas, econômicas e sociais que afetam a educação.
Aula 02
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PEDAGOGIA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Contexto Histórico: “O desenvolvimento da pólis constituía, assim, fator fundamental para o nascimento do pensamento racional: criava as condições objetivas para que, partindo do mito e superando-o, o saber fosse racionalmente elaborado e para que alguns homens pudessem se dedicar à elaboração desse saber” (Andery).
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Este período é marcado pelo desenvolvimento de um pensamento que tem como finalidade compreender o homem enquanto um ser cognitivo, ou seja, que conhece a realidade e atinge a verdade, como também, de um ser ético-político. Neste contexto, difunde-se uma Filosofia Essencialista que será a base para uma Pedagogia da Essência. Vejamos a análise de Dermeval Saviani a respeito desta questão no período antigo:
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“Se nós voltarmos à antiguidade grega, vamos verificar que, em verdade, a filosofia da essência não implicava maiores problemas lá, e a pedagogia que decorria dessa filosofia, por sua vez, não implicava problemas políticos muito sérios, na medida em que o homem, o ser humano, consequentemente, a essência humana só era realizada nos homens livres. Então, o problema do escravismo, sobre o que se assentava a produção da sociedade grega, fica descartado e nem era um problema do ponto de vista filosófico-pedagógico”.
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Durante a Idade Média, essa concepção essencialista recebe uma inovação, que diz respeito justamente à articulação da essência humana com a criação divina: portanto, ao serem criados os homens segundo uma essência predeterminada, também já seus destinos eram definidos previamente; consequentemente, a diferenciação da sociedade entre senhores e servos já estava marcada pela própria concepção que se tinha da essência humana. Então, a essência humana justifica as diferenças”. (SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. Campinas, SP, Editora Autores Associados 2008, p.31-32)
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“Ora, coisa diversa vem ocorrer na época moderna, com a ruptura da produção feudal e a gestação do modo de produção capitalista. Nesse momento, a burguesia, classe em ascensão, vai se manifestar como uma classe revolucionária, e, enquanto classe revolucionária, vai advogar a filosofia da essência como um suporte para a defesa da igualdade dos homens como um todo e é justamente a partir daí que ela aciona as críticas à nobreza e ao clero. Em outros termos: a dominação da nobreza e do clero era uma dominação não-natural, não essencial, mas social e acidental, portanto, histórica. 
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Vejam que toda postura revolucionária é uma postura essencialmente histórica, é uma postura que se coloca na direção do desenvolvimento da história. Naquele momento, a burguesia colocava-se na direção do desenvolvimento da história e seus interesses coincidiam com os interesses do novo, com os interesses da transformação; e é nesse sentido que a filosofia da essência, que vai ter depois como consequência a pedagogia da essência, vai fazer uma defesa intransigente da igualdade essencial dos homens. 
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Sobre essa base da igualdade dos homens, de todos os homens, é que se funda a liberdade, e é sobre, justamente, a liberdade que se vai postular a reforma da sociedade. Lembrem-se, de passagem, de Rousseau. O que defendia Rousseau? Que tudo é bom enquanto sai do autor das coisas. Tudo degenera quando passa às mãos dos homens. Em outros termos, a natureza é justa, é boa, e no âmbito natural a igualdade está preservada. As desigualdades (vejam o Discurso sobre a Origem da Desigualdade entre os Homens) são geradas pela sociedade. 
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Esse raciocínio significa outra coisa senão colocar diante da nobreza e do clero a ideia de que as diferenças, os privilégios de que eles usufruíam, não eram naturais e muito menos divinos, mas eram sociais. E enquanto diferenças sociais, configuravam injustiça; enquanto injustiça, não poderiam continuar existindo. Logo, aquela sociedade fundada em senhores e servos não poderia persistir. Ela teria que ser substituída por uma sociedade igualitária. É nesse sentido, então que a burguesia vai reformar a sociedade, substituindo uma sociedade com base num suposto direito natural por uma sociedade contratual”.
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“(...) Os homens são essencialmente livres; essa liberdade funda-se na igualdade natural, ou melhor, essencial dos homens, e se eles são livres, então podem dispor de sua liberdade, e na relação com os outros homens, mediante contrato, fazer ou não concessões. É sobre essa base da sociedade contratual que as relações de produção vão se alterar; do trabalhador servo, vinculado à terra, para o trabalhador não mais vinculado à terra, mas livre para vender a sua força de trabalho e ele a vende mediante contrato. Então, quem possui os meios de produção é livre para aceitar ou não a oferta de mão-de-obra, e vice-versa, quem possui a força de trabalho é livre para vende-la ou não, para vende-la a este ou aquele, para vender a quem quiser. 
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Esse é o fundamento jurídico da sociedade burguesa. Fundamento, como veremos, formalista, de uma igualdade formal. No entanto, é sobre essa base da igualdade que vai se estruturar a pedagogia da essência e, assim que a burguesia se torna a classe dominante, ela vai, a partir de meados do século XIX, estruturar os sistemas nacionais de ensino e vai advogar a escolarização para todos. Escolarizar todos os homens era condição para converter os servos em cidadãos, em condição para que esses cidadãos participassem do processo político, e, participando do processo político, eles consolidariam a ordem democrática, a democracia burguesa, é óbvio, mas o papel político da escola esta aí muito claro. A escola era proposta como condição para a consolidação da ordem democrática” (SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. Campinas, SP, Editora Autores Associados 2008, p.32-33).
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Bases teóricas que fundamentam a Ciência moderna:
a) A ciência lida com fatos observáveis, isto é, com seres e acontecimentos que, nas condições especiais de laboratório, são objetos de experimentação (...).
b) A ciência busca as leis objetivas gerais, universais e necessárias dos fatos (...).
c) A ciência opera por análise (decomposição de um fato complexo em elementos simples) e síntese (recomposição do fato complexo por seleção dos elementos simples, distinguindo os essenciais dos acidentais) (...).
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d) A ciência lida com fatos regidos pela necessidade causal ou pelo princípio do determinismo universal. O homem é dotado de razão, vontade e liberdade e é capaz de criar fins e valores, de escolher entre várias opções possíveis (...).
e) A ciência lida com fatos objetivos, isto é, com fenômenos depois que foram purificados de todos os elementos subjetivos, de todas as qualidades sensíveis, de todas as opiniões e de todos os sentimentos, de todos os dados afetivos e valorativos (...).
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Agora, iremos assistir ao Vídeo: History Channel - Galileu Galilei - Parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=NwZqWuGt3_0&feature=related
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Ciências Humanas – Período do Humanismo
Inicia-se no século XV com a ideia renascentista da dignidade do homem como centro do Universo, porque nos séculos XVI e XVII com o estudo do homem como agente moral, políticoe técnico-artístico, destinado a dominar e controlar a natureza e a sociedade, chegando ao século XVIII quando surge a ideia de civilização, isto é, o Homem como razão que se aperfeiçoa e progride temporalmente por meio das instituições sociais e políticas e do desenvolvimento das artes, das técnicas e dos ofícios. O humanismo não separa homem e natureza, mas considera o homem um ser natural diferente dos demais, manifestando essa diferença como ser racional e livre, agente ético, político, técnico e artístico.
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Ciências Humanas: Período do Positivismo
Inicia-se no século XIX, com Augusto Comte, para quem a humanidade atravessa três etapas progressivas, indo da superstição religiosa à metafísica e à teologia para chegar finalmente à ciência positiva, ponto final do progresso humano. Comte enfatiza a ideia do homem como um ser social e propõe um estudo científico da sociedade: assim como há uma física da natureza, deve haver uma física do social, a sociologia, que deve estudar os fatos humanos usando procedimentos, métodos e técnicas pelas ciências da natureza. 
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A concepção positivista não termina no século XIX com Comte, mas será uma das correntes mais poderosas nas ciências humanas em todo o século XX. Assim, por exemplo, a psicologia positivista afirma que seu objeto não é o psiquismo como consciência, mas como comportamento observável que pode ser tratado como método experimental das ciências naturais. A sociologia positivista (iniciada por Comte e desenvolvida como ciência pelo francês Emile Durkheim) estuda a sociedade como fato afirmando que o fato social deve ser tratado como uma coisa à qual são aplicados os procedimentos de análise e síntese criados pelas ciências naturais. Os elementos ou átomos sociais são os indivíduos, obtidos por via de análise; as relações causais entre os indivíduos, recompostas por via de síntese, constituem as instituições sociais (família, trabalho, religião, Estado, etc.).
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Ciências Humanas – Período do Historicismo
Final do século XIX e início do XX por Dilthey, filósofo e historiador alemão. Essa concepção, herdeira do idealismo alemão (Kant, Fichte, Schelling, Hegel), insiste na diferença entre homem e natureza e entre ciências naturais e humanas, chamadas por Dilthey de “ciências do espírito ou da cultura”. Os fatos humanos são históricos, dotados de valor e de sentido, de significação e finalidade e devem ser estudados com essas características que os distinguem dos fatos naturais. As ciências do espírito ou da cultura não podem e não devem usar o método da observação-experimentação, mas devem criar o método da explicação e compreensão do sentido dos fatos humanos, encontrando a causalidade histórica que os governa. 
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O fato humano é histórico ou temporal: surge no tempo e se transforma no tempo. Em cada época histórica, os fatos psíquicos, sociais, políticos, religiosos, econômicos, técnicos e artísticos possuem as mesmas causas gerais, o mesmo sentido e seguem os mesmos valores, devendo ser compreendidos, simultaneamente, como particularidades históricas ou ‘visões de mundo’ específicas ou autônomas e como etapas ou fontes do desenvolvimento geral da humanidade, isto é, de um processo causal universal, que é o progresso.
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