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Quais os vários componentes da estrutura de uma população? 
Como os fatores ambientais afetam a distribuição geográfica dos organismos em diferentes escalas? 
A presença ou ausência de habitat adequado frequentemente determina a distribuição de uma população, mas outros fatores, incluindo barreiras à dispersão, também têm influência. A questão de que as barreiras à dispersão de longa distância frequentemente limitam as abrangências geográficas é demonstrada quando vemos o que acontece quando essas barreiras são retiradas por intervenção humana.
3. Quais os fatores influenciam a dispersão de indivíduos dentro de uma população local? 
4. Que fatores afetam a densidade populacional? 
Entre os fatores estão os suprimentos de alimento e espaço para viver, que são relativamente fixos em quantidade e número. Adicionalmente, os efeitos dos predadores, parasitas e doenças são sentidos mais fortemente em populações densas do que em populações esparsas. Outros fatores, como a temperatura, a precipitação e eventos catastróficos alteram as taxas de natalidade e mortalidade amplamente, a despeito do número de indivíduos na população.
5. Como ocorre a dispersão em plantas? 
Entende-se por dispersão como sendo o movimento dos indivíduos de uma determinada espécie para colonizar um novo local. Comumente observadas nas plantas. Dispersão por outros animais- Este tipo de dispersão ocorre nas plantas, onde, principalmente insetos e pássaros transportam sementes para locais (plantas nativas de determinada região sendo relatadas em locais onde elas não ocorrem naturalmente). Dispersão pelo vento – atuação do vento como agente encarregado pela dispersão “carregamento”. Dispersão pela gravidade – Este tipo de dispersão está associado aos vegetais. Neste caso as estruturas reprodutivas maduras se desprendem e devido ao seu próprio peso caem no solo vindo a colonizá-lo. Exemplo: Dente de leão. Primeiramente devido a questão de sobrevivência e reprodução. Outro aspecto de grande importância no processo de dispersão é oportunidade de diversificação de ecossistemas o que possibilita a ocorrência de novos organismos em locais onde eles ainda não existem. Sem falar na questão da alta diversidade e variabilidade de material genético devido a dispersão dos seres.
13. Qual o conceito de sobrevivência? E de aptidão? 
Biólogos usam a palavra aptidão para descrever quão bom um genótipo é em deixar descendentes para a próxima geração em relação a outros genótipos. Aptidão é um conceito muito útil porque reúne tudo que importa para seleção natural (sobrevivência, encontrar parceiros, reprodução) em uma única ideia. O individuo mais apto não é necessariamente o mais forte, mais rápido ou maior. A aptidão de um genótipo inclui a habilidade de sobreviver, encontrar um parceiro, produzir descendência – e, finalmente, deixar seus genes na próxima geração.
14. O que é Condição? E Recurso?
Condição- Uma condição é um fator ambiental abiótico que influencia o funcionamento dos organismos vivos. São características físicas e químicas do ambiente.
Recurso – Aqueles que podem ser consumidos por organismos no curso de seu crescimento, desenvolvimento e reprodução
15. O que é um fator limitante?
Qualquer agente que torne difícil a sobrevivência, o crescimento ou a reprodução de uma espécie. Lei da Tolerância (= Lei de Shelford): Para cada espécie, existem amplitudes de tolerância (com limites mínimos e máximos) aos fatores ecológicos, dentro das quais sua existência é possível. Princípios auxiliares à Lei da Tolerância:
- Uma mesma espécie pode ter ampla tolerância a um fator e estreita a outro;
- Espécies euriécias provavelmente apresentam distribuição mais ampla;
- Condições não ótimas de um fator (ou a ação de algum fator de tensão) podem causar alterações na amplitude de tolerância a outros fatores.
16. Quais são os cinco tipos de consumidores (predadores)?
Predadores- capturam os indivíduos e os consomem, removendo-os da população de presas.
Parasitos- consomem um hospedeiro vivo.
Parasitóide - aplicado às espécies de vespas e moscas cujas larvas consomem os tecidos de hospedeiros vivos, usualmente ovos, pupas e larvas de outros insetos conduzindo o hospedeiro à morte.
Herbívoros- comem plantas inteiras ou parte dela.
Detritívoros- consomem matéria orgânica morta e não têm efeito direto nas populações que produzem detritos.
17. Quais são os tipos de competição?
Existem dois tipos de competição:
Competição intra-específica: A competição entre indivíduos da mesma espécie tem como característica regular as populações e está muito relacionada com as mudanças evolutivas. Ocorre com maior força em espécies superlotadas onde é mais forte a relação de competição. Exemplo: Beija-flor-tesoura: O beija-flor-tesoura é um dos maiores beija-flores e caracteriza-se por ter uma cauda bifurcada lembrando o formato de uma tesoura. Sua plumagem é verde-escuro brilhante sendo somente a cabeça e o pescoço de cor azul. Alimentam-se de néctar de flores e também de pequenos insetos. Em determinadas épocas do ano quando há menos néctar disponível, esta espécie abriga-se em uma única árvore e defende seu território contra outros beija-flores da mesma espécie que querem também a árvore. Existe uma competição por alimento e território entre estes beija-flores caracterizando uma relação de competição intra-específica.
Competição interespecífica: Na competição entre indivíduos de espécies diferentes, cada uma das espécies envolvidas contribui para sua própria regulação populacional e também contribui para regulação da outra espécie, o que pode ocasionar na eliminação de alguma. Exemplo: Competição entre vegetais: Cada uma das espécies de trevo Lemna polyrrhyza e Lemna gibba possuem capacidade de se desenvolverem sozinhas. Quando estão em um mesmo ambiente e se desenvolvem juntas, a espécie de trevo Lemna gibba elimina Lemna polyrrhyza. Com a intenção de excluir qualquer tipo de competição por água, nutrientes e luminosidade a espécie de trevo Lemna gibba cresce formando uma cobertura sobre a outra espécie, que não resiste e acaba morrendo.
18. Explique o principio da exclusão competitiva?
O Princípio de Gause ou princípio de exclusão competitiva diz respeito ao processo de competição interespecífica que acontece quando duas espécies diferentes habitam um mesmo ambiente e têm nichos muito semelhantes. Assim, duas espécies não podem ocupar um mesmo nicho por muito tempo, uma delas irá sempre prevalecer, pois é mais adaptada àquele habitat. É também conhecido como princípio da exclusão competitiva, uma vez que uma das espécies poderá inevitavelmente entrar em extinção. A competição por alimento, comida, território e fêmeas é relativamente frequente, visto que todos os organismos tendem a aumentar seus tamanhos populacionais indefinidamente, em regiões de nicho favorável, e que seja bem provável a sobreposição de distribuição de espécies de nichos ecológicos semelhantes.
19. Sob que condições duas espécies podem estar competindo por um recurso limitante? 
Quando os demais recursos estão escassos. 
	
20. Porque é tão difícil observar a competição ocorrendo na natureza?
21. O que é alelopatia? Exemplifique.
Qualquer efeito causado, direta ou indiretamente, por um organismo sobre o outro, através da liberação no meio ambiente de produtos químicos por ele elaborados. A alelopatia é definida como o efeito inibitório ou benéfico, direto ou indireto, de uma planta sobre outra, via produção de compostos químicos que são liberados no ambiente. Exemplo disso: Mucuna-preta x Alface e picão-preto: Segundo a Revista de Ciências Agro-Ambientais,(vol. 4, 2006), os componentes aleloquímicos nas folhas verdes da mucuna-preta, inibem a germinação de sementes tanto do Alface quanto do picão-preto.
22. Como os predadores podem limitar o tamanho populacional das presas? 
Quando os recursos são limitados, a mortalidade aumenta, porque os indivíduos têm mais probabilidade de morrer de fome, de predação e de doença, e uma população podenão ser capaz de produzir suficientes filhotes para compensar as mortes. Assim, as populações de consumidores são autorreguladas por causa de seu efeito sobre seus próprios recursos. Contudo, como os consumidores reduzem seus recursos, é provável que contribuam para a regulação das populações-recurso também. Assim, as populações são reguladas de cima e de baixo.
23. Como podem as interações entre predador e presa resultar em oscilações dos tamanhos populacionais de ambos?
Os ciclos estáveis podem ser atingidos porque outros fatores equilibram estas forças desestabilizadoras e restringem a amplitude dos ciclos predador-presa. Entre estes fatores estabilizantes estão os seguintes:
1. A ineficiência do predador (ou aumento na fuga das presas ou de suas estratégias de defesa)
2. A limitação da dependência de densidade da população de predador ou da presa por fatores externos à sua relação
3. Fontes de alimento alternativas para o predador 
4. Refúgios para presa em baixas densidades
5. Retardos de tempo reduzidos nas respostas do predador às mudanças na abundância de presas.
24. Que características distinguem herbivoria e parasitismo e predação de parasitismo.
Parasitismo e Predação: Parasitismo é a associação entre duas espécies onde uma (a parasita), vive as custas da outra (o hospedeiro), prejudicando a sua vida. No parasitismo, ao contrário do predatismo não há a morte imediata da espécie atacada (hospedeira), o que só acontece com o passar do tempo. Existem vários graus deste fenômeno. Dentre muitos podemos destacar a ação dos parasitoides. Eles são mais efetivos no seu ataque, levando o hospedeiro mais rapidamente a morte. Os parasitas e parasitoides ainda podem ser classificados quanto ao modo de infestação. Logo, os que agem externamente são denominados de ectoparasitas e ectoparasitoides. Já, os que agem dentro do corpo, são chamados endoparasitas e endoparasitoides. Exemplo de ação de parasitoides em lepidópteros.
25. Como as plantas compensam os efeitos da herbivoria?
As plantas têm diversos mecanismos para tentar compensar a herbivoria. Quando um animal remove certa quantidade de folhas de uma planta, reduz o sombreamento das demais, e dessa forma, pode haver um aumento na taxa de fotossíntese. Algumas plantas utilizam suas reservas, tentando compensar um ataque recente. Depois de um ataque de um herbívoro muitas plantas compensam pelo uso de carboidratos armazenados numa variedade de tecidos e órgãos. Normalmente, imediatamente depois de um ataque o processo de reconstituição de novos tecidos passa pelo uso de reservas não da fotossíntese corrente.