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Estudar A1 de Microbiologia e Imunologia LEGENDA: Prof: Helio – 3º Período Está relacionado ao de cima Debaixo algo relacionado a palavra de cima Sobre o Slide 1: Introdução a Microbiologia Os microorganismos são: Bactérias Protozoários Fungos Alguns animais OBS: Vírus não é ser vivo, pois não possui metabolismo próprio. Os microorganismos (micróbios) na nossa vida: Cadeia alimentar fundamental São fixadores de nitrogênio no solo A nossa flora é composta de micróbios que coabitam de forma harmoniosa em nós (fungos e bactérias) Infecções Aplicação comercial/industrial (síntese de vitaminas) Inicialmente os reinos se dividiam em animal e vegetal, mas em 1866 Haeckel acrescentou o reino protista (fungos, bactérias, algas e protozoários). E a partir de 1969, Wittaker realizou a divisão em cinco reinos: animal, vegetal, fungi, protista (microalgas e protozoários) e monera (bactérias e algas do tipo azul e verde). Em 1969, Woese criou três supra-reinos através do RNA ribossômico. São eles: Arqueobactéria: não possui peptídeoglicano em sua parede celular Eubactéria: possui peptídeoglicano Eucarioto: possui carioteca Bactérias: unicelulares e procariotas Protozoários: unicelulares e procariotos que se movimentam por pseudopodes, flagelos e cílios Fungos: uni ou pluricelulares e eucariotos Sobre o slide 2 e 3: Bacteriologia 1 e 2 Parede Celular: É uma estrutura complexa e semirrígida da célula, que é composta por peptídeoglicanos + ácidos (lipoteicoico e teicoico. ligado a membrana | não é ligado a plasmática membrana plasmática Suas principais funções são: Prevenção da ruptura da célula Formato celular Local de ancoragem para flagelos Sítio de ação de muitos antibióticos Coloração de Gram OBS: Os ácidos (carga - ) servem pra trazer partículas positivas para o interior da célula, além de serem também adesinas, ou seja, permitem aderência. Composição e Características da Parede Celular bacteriana: É composta de uma rede macromolecular denominada peptídeoglicana O peptídeoglicano é formado de uma alternância de NAG e NAM O NAM se liga também a cadeias laterais de tetrapeptídeos (CLTs), que podem ser ligadas umas as outras por uma ponte peptídica OBS: A penicilina interfere nas pontes cruzadas, levando a parede celular a sofrer lise. Coloração em microbiologia: Como as bactérias são transparentes, quando a luz incide sobre ela é possível visualizar no máximo seu contorno, já com a coloração, a visualização aumenta consideravelmente. Coloração de Gram: Permite identificar os grupos bacterianos com base na estrutura da parede celular. Gram + : parede celular mais espessa (arroxeada) Estrutura mais externa entra em contato com o meio ambiente. Apresenta basicamente um único tipo de macromolécula em sua composição. Gram - : parede celular mais fina (rósea) Além da parede celular, a Gram - têm também uma membrana externa. Gram + : Parede celular grossa (10 a 20 camadas de peptídeoglicano) Suas paredes contem ácidos teicoicos Os ácidos teicoicos regulam o movimento de cátions para dentro e para fora da célula Servem de sítio de ligação com o epitélio do hospedeiro Fornecem especificidade antigênica e adesiva à parede Gram - : Parede celular fina (1 a 2 camadas de peptídeoglicano) + membrana externa Não contem ácidos teicóicos São mais suscetíveis ao rompimento mecânico MEMBRANA EXTERNA: Formada por lipolissacarideos (LPS), lipoproteínas e fosfolipídeos Sua carga negativa ajuda na evasão da fagocitose É uma barreira para certos antibióticos Está ligada a membrana plasmática através do periplasma (gel) Contém enzimas de degradação OBS: Os LPS são formados de Lipídeo A, um cerne polissacarídeo e um polissacarídeo O. O Lipídeo A funciona como uma endotoxina quando a bactéria morre O polissacarídeo O funciona como um antígeno, diferenciando espécies bacterianas OBS: Espaço Periplasmático está compreendido entre as membranas. Esporogênese: Bactérias Gram + quando desidratadas formam células de “repouso” (endosporo), que no meio ambiente são capazes de sobreviver a diversos fatores, até entrar em contato com um ambiente favorável. As Células Procarióticas: Não tem carioteca, logo seu material genético (um cromossomo simples e circular) fica solto no citoplasma As paredes celulares quase sempre contem peptídeoglicano Normalmente se dividem por fissão binária. OBS: Os eucariotos têm seu DNA em cromossomos múltiplos e circuncidado por uma membrana (carioteca) O Tamanho, a Forma e o Arranjo das Bactérias: Cocos: esféricos Bacilos: forma de bastão Espiral Cocos: Bacilos: Espiral: Estruturas Externas a Parede Celular: Glicocálice Flagelos Fimbrias Pili (no plural: pilus) Glicocálice: Substância que envolve a célula Produzido dentro da célula e secretado para a superfície celular Quando o Glicocálice está organizado e aderido à parede, chama-se CÁPSULA e não glicocálice,, pois este têm os polissacarídeos dispersos CÁPSULA: Camada viscosa de polissacarídeos Função de PROTEÇÃO contra desidratação Presente em algumas espécies Relacionada com a virulência da bactéria (mais resistente, ou seja, mais patogênica) OBS: As bactérias que possuem cápsula são patogênicas, e as que não a possuem não causam doença. OBS: Deixa a bactéria mais escorregadia e mais propícia a escapar da fagocitose. Flagelos: Estrutura de locomoção nas bactérias. São fixados na parede celular São classificados de duas formas principais: peritríqueos e polares OBS: Uma vantagem da mobilidade é que ela permite que a bactéria se mova em direção a um ambiente favorável ou para longe de um ambiente adverso. Esse movimento se chama TAXIA. TAXIA é o fator que atrai ou repele a bactéria. Ex: calor, pH, nutrientes... Fímbrias: São estruturas de aderência. Estão envolvidas na construção do biofilme. Poucas bactérias Gram + possuem, mas quase todas Gram - têm. Pilus: É um prolongamento feito pela bactéria (fator +) que leva a troca de alguns genes (DNA) com outra (fator -). Isso aumenta a mutação delas e por consequência se tornam mais resistentes. OBS: As bactérias Fator - não têm capacidade de prolongar o Pili Sexual, somente as que são Fator +, e exatamente por isso é chamada assim. PLASMÍDEO: São pedaços de DNA (além do próprio da bactéria) que tem dentro da célula e com capacidade de prolongar pilus. As bactérias têm esse outro material genético produzem toxinas que as fazem mais virulentas. Um grupo de plasmídeos determinados Fator R (resistência) são responsáveis pela resistência aos antibióticos. OBS: Para uma bactéria ser considerada resistente, ela precisa resistir a 2 ou mais antibióticos, e isso está ligado ao plasmídeo. BIOFILME: É uma comunidade de microorganismos extremamente resistente a antibióticos. Geralmente presente em objetos como cateter, sondas... Sobre o slide 4 e 5: Controle Microbiano Agentes de Controle Microbiano: I. Esterilização: destruição de todas as formas de vida bacteriana (vida vegetativa e endosporo). II. Desinfecção: extermínios das formas de vida vegetativa, inclusive patogênicos. Ocorre somente em superfície de objetos com o uso de desinfetante. III. Antissepsia: exterminação das vidas vegetativas dos tecidos e mucosas com o uso de antissépticos. OBS: Asséptico significa livro de patógenos. Assepsia é a ausência de contaminação em quantidade significativa. IV. Degermação: redução ou remoção parcial dos microrganismos de tecidos por métodos quimio-mecânicos. Ex: lavar a mão. Atividade Microbicida: agente que destrói o microorganismo (antibiótico) Atividade Microestática: inibe o metabolismo e impede a replicação (baixa temperatura) Alvos dos agente microbianos: Membrana plasmática (alvo principal): danifica-ae leva ao extravasamento de seu conteúdo Proteínas e Ácidos Nucleicos: desnaturação Material Genético: alteração molecular Métodos Físicos de Controle Microbiano: Calor Radiação Baixas Temperaturas I. Calor: Calor Úmido: Calor Seco: Fervura Flambagem Autoclavação Incineração Pasteurização Forno II. Radiação: Radiação Ionizante: Radiação Não-Ionizante: Raio Gama Luz UV Raio x Feixes de Elétrons OBS: A Radiação Ionizante é usada na esterilização de produtos farmacêuticos e materiais descartáveis como seringas plásticas, luvas, cateteres... III. Baixas Temperaturas: Seu efeito vai depender do micróbio específico e da intensidade da aplicação. OBS: Normalmente as bactérias não crescem em temperaturas muito baixas, porém uma exceção conhecida é a listeriose. Existem também bactérias que suportam até mesmo o congelamento em forma de endósporos. Métodos Químicos de Controle Microbiano: Os agentes químicos são usados para controlar o crescimento de microorganismos deixando-os a níveis seguros em tecidos e objetos, já que quase nenhum promove a esterilidade. Tipos: Fenol Compostos Fenólicos (contém sabão na sua fórmula, devido mudanças químicas) Bifenóis Triclosano Biguanidas Halogênios Álcool Iodo Prata Cloro Sobre o Slide 6 e 7: Fatores de Virulência Fatores de Virulência são estruturas, produtos ou estratégias que contribuem para a bactéria aumentar sua capacidade de infecção. Alguns desses fatores estão mais envolvidos com a colonização, e outros com lesões diretas no organismo. Patogênicidade é capacidade da bactéria de causar doença. Virulência são as armas que a bactéria produz para causar doenças. As Bactérias Patogênicas são classificadas em: Primarias: capazes de produzir infecção em indivíduos saudáveis Oportunistas: atuam em indivíduos imunodeprimidos Existem 2 importantes fatores de virulência, o da colonização e o fator de agressão. Um favorece a estabilização nos tecidos e o outro agride-o. Adesão Bacteriana: É uma estratégia que as bactérias usam para se fixar nas células, tecidos e objetos, através de adesinas. Não é um processo puramente físico, ele tem o objetivo de ajudar a bactéria em determinantes como: crescimento, secreção de toxinas e expressão de mais fímbrias. OBS: Algumas células epiteliais para proteger o organismo realizam apoptose juntamente dessas bactérias aderidas a elas, e também produzem antibióticos naturais provenientes da flora intestinal por exemplo, para acabar com as Gram - . OBS: Na Gram - as principais adesinas são as fímbrias, e na Gram + são as proteínas de superfície. OBS: As adesinas ou se ligam direto à célula ou a membrana extracelular. ligação feita através de uma fibra proteica (fibronectina) Outras adesinas importantes: Ácidos teicoicos e lipoteicoicos LPS (polissacarídeo O) OBS: O LPS é uma estrutura fixada na membrana externa e em sua extremidade tem um polissacarídeo O que é responsável por fincar. OBS: Só a Gram - têm LPS. Invasão Bacteriana: Muitas bactérias penetram nas células do organismo por fagocitose, pois em grande parte conseguem sobreviver, porém, ainda existe um grande número delas que preferem invadir de outra forma. Existem dois tipos principais de invasão fagocítica: Fagocitose Imunológica Fagocitose por células comuns I. A Fagocitose Imunológica é realizada pelas células de defesa do organismo com o intuito de destruir a bactéria. II. A Fagocitose por células comuns é quando a própria bactéria se permite ser fagocitada por esta célula, pois suas chances de sobreviver no interior dela são muito maiores do que no interior de uma célula de defesa. É dividida em dois tipos: Trigger: é a fagocitose comum, mas por células não imunológicas Ruffling: é quando a bactéria estimula uma célula para que esta a fagocite (mecanismo de sobrevivência) OBS: quando ocorre a invasão, a célula produz citosina para avisar que foi invadida, podendo assim realizar apoptose ou ser necrosada. Opsonização é quando os anticorpos grudam na bactéria. Quando um macrófago fagocita uma bactéria opsonizada, a chance dela sobreviver é quase nula. Sideróforos: Para as bactérias sobreviverem, elas excretam um composto chamado sinderóforo que serve para formar um composto solúvel com o ferro e trazê-lo para dentro delas (bactérias) de volta, já que sem ferro elas não conseguem sobreviver. Desta forma, para dificultar o crescimento da bactéria, o organismo humano retira o ferro dos fluidos e liga à hemoglobina nos eritrócitos (hemácias). A Produção de Toxinas: Normalmente as toxinas são o fator primário que contribui para as propriedades patogênicas das bactérias. E essa capacidade de produzir toxinas chama-se toxigenicidade. OBS: Bacteremia é a presença de bactérias na corrente sanguínea. Toxemia é a presença de toxinas na corrente sanguínea. Existem dois tipos principais de toxinas: Exotoxinas Endotoxinas I. Exotoxina é a toxina que é liberada para fora da bactéria. Podem existir em Gram + ou Gram - . Se difundem facilmente no sangue, o que leva seu transporte por todo o corpo. Exemplo de nomeação de toxinas: Cardiotoxinas, neurotoxinas, leucotoxinas, hemolisinas (nas hemácias)... São divididas em três tipos principais: Toxina A-B Toxinas Danificadoras de Membrana Superantígenos I.¹ Toxina A-B: B serve para ligar com o receptor e fazer com que a toxina entre na célula, e a A destrói o núcleo celular. I.² Toxinas Danificadoras de Membrana: Causam a lise da célula do hospedeiro. I.³ Superantígenos: Aumentam exageradamente a produção de Linfócitos T, e esse exagero faz mal para o organismo, já que passa a ser uma agressão ao próprio tecido. OBS: Os plasmídeos entram na classificação de exotoxinas. II. Endotoxina é a toxina que permanece dentro da bactéria. Ex: LPS (na gram -) Toxóide é uma toxina atenuada que foi modificada para se tornar vacina, ou seja, não causa mal ao tecido humano. Efeitos Gerais das Toxinas: Lise celular Febre Diarreia Choque Formação de coágulos Lesão vascular Principais Mecanismos de Resistencia a Antibióticos: Três condições devem ser preenchidas para que um antibiótico iniba ou mate uma bactéria: Existência de um alvo Capacidade do antibiótico atingir o alvo O antibiótico não pode ser inativado antes de atingir o alvo OBS: O antibiótico não induz a resistência e sim é um agente selecionador dos mais resistentes. OBS: A resistência mediada por mutações geralmente leva a bactéria a ser resistente a somente um antibiótico; a mediada por Fator R (plasmídeo) tende a ser por 2 ou mais antibióticos. Além disso, existe também a associação das duas resistências, o que leva uma bactéria a ser super-resistente (perfil de bactérias de hospitais). Existem meios que a bactéria usa para se tornar resistente ao antibiótico, são eles: Produção de enzimas que codificam e inativam ele Diminuição à permeabilidade da membrana, o que dificulta a entrada dele Alteração do alvo Expulsão do antibiótico através de um mecanismo de bomba (bomba de efluxo)quando o antibiótico entra na célula é ativado um mecanismo que o lança para fora novamente Barreira Macroencefálica é o que imoede que a bactéria chegue ao SNC. Pode se tornar pérmica em casos de inflamação Sobre o Slide 8: Introdução a Virologia Os vírus por não terem metabolismo próprio não são considerados seres vivos, no entanto, quando entra em uma célula hospedeira o ácido nucleico viral torna-se ativo, iniciando uma multiplicação viral. OBS: Sua estrutura é simples. Características Gerais: Um único tipo de ácido nucleico, DNA ou RNA Possui um invólucro proteico que protege o material genético, chamado capsídio Multiplicam-se no interior de células vivas através da maquinaria de síntese celular Possui pouca ou nenhuma enzima própria para seu metabolismo OBS: existem vírus que possuem uma membrana externa que envolve o capsídio, chamada envelope, que provém da membrana celular do hospedeiro, o que aumenta o poder patológico deles. I. Ácido Nucleico: Os vírus podem possuir DNA ou RNA como material genético, mas nunca ambos, e podem se arranjar em fita única ou dupla. II. Capsídio: Proteção proteica para o material genético, em que todos os vírus têm. Sua estrutura é constituída basicamente pelo genoma viral e constitui a maior parte da massa do vírus. É ele que dita a forma do vírus. É formado por subunidades proteicas chamadas capsômeros. III. Multiplicação: Apesar da multiplicação viral mudar de espécie para espécie, pode-se dividir o ciclo de replicação de um vírus em seis etapas principais: Adesão Penetração Remoção do capsídeo Biossíntese Montagem das partículas virais Dispersão 1. Adesão: De forma aleatória, as partículas virais aderem-se à célula hospedeira através de proteínas presentes em seus capsídeos. Essas proteínas interagem com outras proteínas presentes na membrana plasmática da célula-alvo, permitindo a adesão. 2. Penetração: Durante essa etapa, ocorre a inserção do material genético no interior da célula hospedeira. 3. Remoção do Capsídio: Nesse processo ocorre a separação do ácido nucleico do vírus. Isso ocorre em decorrência da fragmentação do capsídio por enzimas presentes na célula hospedeira. Essa etapa não ocorre com todos os vírus, uma vez que nem todos penetram na célula com seus capsídeos. Os bacteriófagos, por exemplo, só injetam o seu material genético na célula. 4. Biossíntese: É a etapa em que o material genético do vírus é duplicado através da transcrição e tradução pela célula infectada. Para que isso ocorra, é necessário que a célula hospedeira interrompa a síntese de suas próprias proteínas. 5. Montagem de Partículas Virais: Nessa etapa são formados os novos vírus através da união do ácido nucleico com os polipeptídios que formam o capsídio. 6. Dispersão: Essa é a etapa final da multiplicação dos vírus, quando finalmente as partículas virais formadas são liberadas do interior da célula. Essa liberação pode ocorrer tanto pela lise da célula infectada ou então por brotamento. OBS: do brotamento que são gerados os envelopes. OBS: quando a célula do hospedeiro não supre mais, o vírus sai e vai pra outra. Vírion: O vírion é uma partícula viral extremamente evoluída, completa (vírus maduro). É muito infeccioso e se reproduz facilmente nas células. É composto por um ácido nucleico envolto por uma cobertura de proteína, que o protege do ambiente e serve como um veículo de transmissão de uma célula hospedeira para outra. Espículas: São glicoproteínas e lipídios encontrados na superfície de alguns envelopes virais, que são usadas muitas vezes como adesinas à superfície da célula. Elas são capazes de sofrer mutações frequentemente, o que faz com que consigam resistir aos anticorpos. Morfologia Viral: Os vírus podem ser classificados em vários tipos morfológicos diferentes, com base na forma do capsídeo. São eles: Helicoidais Poliédricos Complexos (não possuem capsídio definido) Lisogenia: É quando uma bactéria ganha uma característica que antes não tinha (conversão bacteriana) devido a entrada de vírus em sua célula. Os vírus que invadem bactérias são os bacteriófagos. Muitas bactérias só possuem toxinas devido a essa infecção viral. Ciclo de Vida Viral: Ciclo lítico: quando há morte da célula bacteriana Ciclo lisogênico: a célula hospedeira permanece viva Caso Clínico para a prova: LMN, sexo feminino, 62 anos, encontra-se internada em CTI pós-IAM. Sedada, em ventilação mecânica através de TOT, acianótica, anictérica, hipohidratada, eupneica. Monitorizada para traçado de ECG, PA, FC e SPO2. Acesso venoso profundo em veia subclávia direita fluindo HV + antibioterapia (vancomicina + imipenem). Cateter vesical de demora drenando internação evoluindo para choque séptico devido a E. coli identificada na urocultura. 1. Sabendo-se que a E. coli é Gram – e apresenta os seguintes fatores virulência: cápsula, biofilme, exotoxina AB e flagelos, explique-os. 2. No antibiograma comprovou-se que a bactéria é resistente à imipenem, ciproflotacino e cefepine, classifique a resistência e discuta.
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