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DOS CONTRATOS: Conceito: Contrato é o acordo de vontade que tem por fim criar, modificar ou extinguir direitos. Constitui fonte de obrigação e o mais expressivo modelo de negócio jurídico. Condições de validade (art. 104): agente capaz; objeto lícito, possível, determinado ou determinável; forma prescrita ou não defesa em lei; consentimento entre as partes. Princípios: Autonomia da vontade = ampla liberdade para contratar. Supremacia da ordem pública = limita o principio da autonomia da vontade, uma vez que dá prevalência ao interesse público. Consensualismo = basta o acordo de vontades, independentemente da entrega da coisa, para o aperfeiçoamento do contrato. Relatividade dos contratos = o efeito dos contratos só se referem às partes, não afetando terceiros. Exceção estipulação em favor de terceiros. Obrigatoriedade dos contratos = o acordo de vontades entre as partes tem força obrigatória e não é alterado nem mesmo pelo juiz – “pacta sunt servanda”. Revisão dos contratos = se este tornar excessivamente oneroso, poder-se-á recorrer ao judiciário para revisá-lo. Boa-fé = subjetiva (psicológica) e objetiva (por clausulas). Nulabilidade e anulabilidade: depende do grau de imperfeição do negócio jurídico. Para negócio jurídico mais imperfeito, aplica-se a nulidade e, para negócio jurídico menos imperfeito, a anulabilidade. Nulidade = efeito “ex tunc” – efeitos também por atos passados. Anulabilidade = efeito “ex nunc” – efeitos só à partir do presente. Interpretação dos Contratos: Exerce nos contratos função objetiva e subjetiva. Nos contratos escrito, a analise do texto (interpretação objetiva) conduz à descoberta da intenção das partes (interpretação subjetiva) – art. 112 C.C = “nas declarações de vontade atenderá mais intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem”. Princípios básicos: boa-fé (que nas partes procedem com lealdade – arts. 113 e 422) econservação do contrato (mediante 2 interpretações diferentes, se prevalece a que produz algum efeito. Evolução da formas contratuais: antigamente entre os romanos, o formalismo era muito grande; porém, atualmente, observamos total liberdade contratual (vide “principio da autonomia de vontade”) – observar princípios gerais. Conceito: Manifestação de Vontade; Contrato; Obscuridades e Ambiguidades; Interpretação da Lei; Espécies de Interpretação: Declaratória; Construtiva ou Integrativa; Interpretação Objetiva; Interpretação Subjetiva; Intenção das partes ao celebrarem Princípios Básicos da Interpretação: Prevalência da Intenção; - Art.112, CC; Sob o que está no papel Intenção Manifestada no Contrato; Princípio da Boa-fé - Art.113, CC; Princípio da Conservação ou Aproveitamento dos Contratos; Regulamentação: Interpretação Estrita - Art.114, CC; Regras Esparsas de Interpretação no CC: Art.110, CC - Reserva Mental; Art.111, CC - Silêncio como Manifestação de Vontade; Art.423, CC - Contrato de Adesão; Art.424, CC - Cláusulas Nulas em Contratos de Adesão; Art.819, CC – Fiança; Art.843, CC – Transação; Art.1899, CC - Cláusula Testamentária; Código de Defesa do Consumidor - Lei n.º 8078/90 - Art.47; O mais favorável ao consumidos, será interpretado. Critérios Práticos para a Interpretação de Contratos: a) Apuração da Intenção dos Contratantes; b) Menor Onerosidade para Devedor; c) Cláusulas Conjuntas; d) Imputação de Obscuridade; e) Dupla Interpretação; Evolução das Formas Contratuais: Primeiros Tempos – Entre os Romanos: Formalismo; tinham-se cerimônias Romanos; Rituais de Formas; sem uma formalidade, não se tinha um contrato Distinções de Formas: Ad Solemnitatem; Ad Probationem Tantum; Sistema Contemporâneo: Não Imposição de Formas; Raros Atos Formais; Liberdade Contratual; é uma forma livre, em que pode ser celebrado livremente pelas partes. Formas: Forma Legal; Ex: escritura Forma Livre - Art.109; hoje em dia, os contratos podem ser celebrados livremente pelas partes. É uma cláusula Vinculativa de Instrumento Público; Liberdade Contratual: Noção de Contrato: Princípio da Autonomia da Vontade; Liberdade de Contratar: de aderir ou não a um contrato Liberdade; Não Limitação; Liberdade Contratual: Livre Disposição; as partes tenham livre disposição hoje o CDC não permite muitas mudanças Equilíbrio de Interesses; Interesses com Igualdade; Discussão das Cláusulas e Condições Contrapõe à Liberdade de Contratar; Liberdade Limitada: Necessidade de Intervenção Estatal; Liberdade e Direito; Para que a liberdade seja respeitada, o Estado intervém, limitando-a, de forma a restringir essa liberdade. Ex: para proteger direito do consumidor para com a Eletropaulo. Pacta Sunt Servanda, Revisão Contratual, Cláusula Rebus Sic Stantibus: Princípio do Pacta sunt servanda = Pacto deve ser cumprido. Cumprimento do Contrato; Proteção do Devedor = Desequilíbrio Econômico; Cláusula Rebus Sic Stantibus = Imprevisão; Teoria da Imprevisão; Requisitos: Alteração Radical do Contrato; Prejuízo; Evolução e Origem: Idade Média; Liberalismo; Atualmente: CC1916; Teoria da Imprevisão; Origem; Da Resolução por Onerosidade Excessiva no Código Civil – Arts.478 a 480, CC: Art.478 - Prestação Excessivamente Onerosa: poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Contratos de Execução Continuada ou Diferida; Onerosidade Excessiva; Vantagem Extremada; Acontecimentos Extraordinários e Imprevisíveis; Resolução do Contrato; Efeitos da Sentença; Art.479 - Possibilidade de se Evitar a Resolução: Oferecimento pelo Credor; Modificação Equitativa; Art.480 - Obrigações Unilaterais: Contratos com Obrigações para uma Parte; Pleito de Redução da Prestação; Alteração do Modo de Execução; Evitar Onerosidade Excessiva; CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS: Aspectos Gerais: Contrato = Espécie Negócio Jurídico = Gênero; Partes = 2; Classificação de Caio Mário: Fundamento Ético do Contrato = vontade humana; Habitat do Contrato = ordem legal; Efeito do Contrato = criação de direitos e obrigações; Acordo de Vontade; Não restrição ao Direito das Obrigações; Classificação Adotada; Espécies de Classificações: A) Quanto aos Efeitos: Unilaterais; criam obrigações unicamente para uma parte, exemplo a doação. Bilaterais; criam obrigações para ambas as partes, exemplo mais comuns, é um contrato de compra e venda. São Sinalagmáticos (reciprocidade de prestações) Plurilaterais: Característica do Contrato Plurilateral; tem mais de duas partes. Não confundir com grupo de pessoas; Formação = contrato é sempre bilateral; Ex. contratos de sociedades, consórcios, etc. Efeitos = unilateral, bilateral ou plurilateral; Gratuitos; são aqueles em que apenas uma das partes aufere benefícios ou vantagens (doações puras, por exemplo) Onerosos; ambos os contratantes obtém proveito, ao qual correspondem um sacrifício (compra e venda, por exemplo). Oneroso = Bilateral; Unilateral = Gratuito; Exceções = Mútuo Oneroso; por circunstancias acidentais, gera alguma obrigação que o contratante não se comprometerá (Ex. depósito, comodato) – este é individual E oneroso Onerosos se dividem em: Comutativos; são os de prestações certas e determinadas, porque não envolvem nenhum risco. Aleatórios: são os que se caracterizam pela certeza para uma ou ambas as partes. Aleatórios por natureza; o resto lhes é peculiar. Ex: contratos de jogo, apostas, seguro. Acidentalmente Aleatórios; venda de coisas certas e existentes, mas expostas a risco. Vendas de coisas futuras: Vendas de coisasexistentes, mas expostas a risco, exemplo: uma plantação, em que se corre o risco de não haver colheita esperada, pode haver então, a variação na quantidade da coisa (os frutos) B) Quanto à Formação: Paritários; são tradicionais, na qual as partes se encontram em pé de igualdade (“par a par”) Fase Preliminar; De Adesão: Mera Adesão; Restrição à Autonomia da Vontade; Proteção = Intervenção Estatal; Tanto os paritários, quanto os de adesão, discutem livremente as condições; não permitem tal liberdade uma vez que o outro adere a um modelo previamente confeccionado. Ex: consórcio, seguro, transporte, etc. Contrato-Tipo: Não há imposição de cláusulas; Parece o de Adesão, porém, admite modificações em seu conteúdo. C) Quanto ao Momento de sua Execução: Execução Instantânea ou imediata ou de execução única: Exclusão da Obrigação; Execução Diferida ou Retardada: Termo; A execução instantânea e a execução diferida se consumam num só ato, sendo cumpridos após a sua celebração. Ex: compra e venda. A diferida ou retardada, é cumprida em um só ato, mas em momento futuro. Execução de Trato Sucessivo ou de Execução Continuada: Cumprem-se por meio de atos retardados. D) Quanto ao Agente: Personalíssimos ou intuitu personae; são celebrados baseando-se nas qualidades pessoais do contratante. Não Substituição; Qualidades; Obrigação de Fazer; Sucessão; Cessão; Erros Essenciais = Anulação; Impessoais; quem cumprirá a obrigação é diferente Direito do Trabalho: Individuais = Várias partes; as vontades são individualmente consideradas, ainda que envolva várias pessoas (Obs: os coletivos também) Coletivos = Convenções Coletivas / Acordo Normativo; acordo de vontades entre duas pessoas jurídicas de direito privado, representativas de categorias profissionais E) Quanto ao Modo por que Existem: Principais; tem existência própria e são independentes Acessórios ou Adjetos: tem existência subordinada a do contrato principal (fiança, cláusula penal, etc.) Garantia para o Principal; Nulidade; Prescrição; Derivados ou Subcontratos: são os que têm por objeto, direitos estabelecido em outro contrato, denominado básico ou principal (sublocação e subempreitada) Objeto; Difere dos Acessórios; F) Quanto à Forma: Solenes ou Formais; Condição de Validade; Nulidade; Os que devem obedecer à forma prescrita em lei para se aperfeiçoar. Não Solenes ou de Forma Livre: podendo ser celebrados verbalmente. Formação = Consentimento; Regra = Forma Livre; Direitos Reais sobre Imóveis; Estipulação pelas Partes; Basta o consentimento para sua formação independentemente da entrega da coisa. Consensuais: são os não solenes (ou seja, são sinônimos) Reais, em regra são Unilaterais; opostos aos não solenes; exigem, além do consentimento, a entrega da coisa que lhe serve de objeto (depósito, comodato...) G) Quanto ao Objeto: Preliminares ou pré-contrato: Definição; Negociações Prévias; Motivações; ≠ Negociações; Têm por objeto a celebração de um contrato definitivo; portanto, um único objeto. Ex: compromissode compra e venda (e não a venda e si) Definitivos: tem objetos diversos de acordo com a natureza de cada um H) Quanto à Designação: Estipulação Legal; Nominados/ Típicos - Código Civil; tem designação própria (e são regulados por lei). Inominados / Atípicos; não tem designação própria (não regulados por lei). Mistos; combinação de um contrato típico com cláusulas criadas pela vontade dos contratantes. Coligados: Dependência; Cláusula Acessória, Implícita ou Explícita; União de Contratos; Tanto os coligados quanto a União de contratos, constituem uma pluralidade em que vários contratos celebrados pelas partes se apresentam interligados. Dos Contratos em Geral no Código Civil – Arts. 421 a 426, CC: Art.421 – Liberdade de Contratar = e seus Limites; Art.422 – Obrigações dos Contratantes = Princípios de Probidade e Boa-fé; Art.423 – Contratos de Adesão = Cláusulas Ambíguas ou Contraditórias; Art.424 – Cláusulas Nulas nos Contratos de Adesão = Renúncia a Direitos; Art.425 – Contratos Atípicos = Licitude Art.426 – Herança de Pessoa Viva = Impossibilidade de ser objeto de contrato; FORMAÇÃO DOS CONTRATOS: Negociações Preliminares: conversações, estudos prévio; onde as partes não manifestam vontades e não há vinculação entre as partes Manifestação de Vontade: Momento Subjetivo; a proposta. Momento Objetivo; a aceitação propriamente dita Efeitos na Relação Jurídica; como não há vinculação, qualquer uma das partes pode afastar-se sem responder por perdas e danos. Contrato: Dupla Manifestação de Vontade; Proposta (= oferta ou policitação ou oblação); Aceitação; Negociações Preliminares (= fase da puntuação); Não Verificação de Vínculo Jurídico; - Possibilidade de Desistência; - Projeto ou Minuta; - Princípio da Boa-fé = deveres de lealdade e correção; - Violação dos Deveres; podendo pedir perdas e danos, portanto, quando ocorrer falsa manifestação de vontade No contrato ocorrem: as negociações preliminares Proposta Aceitação Proposta: Intenção; vincula o proponente. A Proposta: (colocação diferente de todos os pontos do contrato de forma clara e explicita) Efetivação da Proposta; pode ser provada por testemunhas, qualquer que seja o seu valor Convicção de Contrato; Características da Proposta: Elementos Essenciais = que são: “o preço”, “a quantidade”, “os prazos”, “a forma de pagamento”, “a descrição e característica do objeto”. Séria e Consciente; só a vinculação quando a proposta é séria e consciente. Clara, completa e inequívoca; Oferta ao Público; não obriga o proponente. Aceitação: Conceito; é a concordância com os termos da proposta. Imprescindibilidade para o Contrato; é a manifestação de vontade imprescindível para que se conclua o contrato. Característica: Pura e Simples; Espécies de Aceitação: Expressa; manifestação de anuência Tácita; Conclusão do Contrato: Momento da Conclusão: Contratos entre Presentes: os contratos reputam-se concluídos no momento da aceitação. Não estipulação de Prazo; Prazo determinado; Efeitos do Contrato; Contratos entre Ausentes: por correspondência ou intermediários. Teoria da Informação ou da Cognição; Aperfeiçoa-se o negócio quando o policiante se inteira da resposta. Teoria da Declaração ou da Agnição: É diferente, pois será composta por três fases: a) da declaração propriamente dita; b) da expedição; c) da recepção; (entrega ao destinatário) Lugar da Celebração: Local da Proposta; Foro Competente; Art.9º, LICC – Direito Internacional; Eleição de Foro; Formação dos Contratos no Código Civil – Arts. 427 a 435, CC: Art.427 – Proposta de Contrato: Obriga o Proponente; Salvo disposição em contrário; ou seja, o próprio proponente declara que a proposta não é definitiva e se reserva o direito de retirá-la; ou em razão da natureza do negócio; ex: propostas aberta ao publico, ou às circunstâncias do caso. (art. 428) Cláusulas Expressas; Natureza do Negócio; Circunstâncias do Caso; Art.428 – Deixará de ser obrigatória a Proposta: I – Não Aceitação Imediata: Telefone ou Meio de Comunicação Semelhante; II - Pessoa Ausente – Sem Prazo; onde o prazo não é estabelecido, é prazo razoável. III - Pessoa Ausente – Com Prazo; onde o prazo é pré-estabelecido. IV - Conhecimento da Retratação do Proponente; antes de chegar a aceitação, se desistir diretamente com o contratante, pode. Art.429 – Oferta ao Público: a oferta é limitada ao estoqueexistente. Equivalência a Proposta; Requisitos Essenciais ao Contrato; Parágrafo Único – Revogação da Oferta; Art.430 – Aceitação Tardia: Obrigação de Comunicação Imediata; Perdas e Danos; caso não comunicar a tempo, paga-se indenização por perdas e danos. Art.431 – Aceitação Divergente: Nova Proposta; se apresentam fora do prazo com adições, restrições modificações; se configura contraproposta. Art.432 – Aceitação Não Expressa: tácita Por Costume ou Dispensa; não é costume do tipo de negócio ter aceitação expressa. Conclusão do Contrato; quando a proponente a tiver dispensado. Art.433 – Inexistência da Aceitação: Retratação do Aceitante; considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante. Art.434 – Contratos entre Ausentes: Aceitação Expedida: Teoria da Expedição; Teoria da Recepção; “permite” a retratação da aceitação. Exceções: I – No caso do Art.433; II – Promessa de Espera da Resposta; III – Fora do Prazo Convencionado; Art.435 – Lugar da Proposta: Lugar da Celebração; “reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto”. A obrigação resultante do contrato constitui-se no lugar em que residir o proponente. Estipulação em Favor de Terceiros Estipulação em Favor de Terceiro: Aspectos Gerais: “sui generis” – é consensual de forma livre. Quando uma pessoa convenciona com outra que esta concederá uma vantagem ou um benefício em favor de terceiro, que não é parte do contrato. Ex: seguro de vida. Princípio da Relatividade dos Efeitos do Contrato; Exceção – Estipulação em Favor de Terceiro; Limitação do Direito de Estipulação – Art.793, CC; Peculiaridade da Estipulação; Partes Envolvidas: Proponente: Estipulante; Promitente; Terceiro ou Beneficiário; a gratuidade do beneficiário é essencial, não podendo ser imposta nenhuma contraprestação à este. Natureza Jurídica: a) Oferta; b) Gestão de Negócios; c) Declaração Unilateral da Vontade; d) Direito Direto; e) Contrato: Independência da Existência e Validade; Doutrina Italiana; Carlos Roberto; Teoria Adotada; Estipulação em Favor de Terceiros no Código Civil – Arts. 436 a 440, CC: Art.436 – Direito do Estipulante: “o que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação” Parágrafo Único – Direito do Terceiro: “Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exigi-la, ficando, todavia, sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos termos do art. 438” Art.437 – Direito de Execução: Exoneração do Devedor; “Se ao terceiro, em favor de quem se fez o contrato, se deixar o direito de reclamar-lhe a execução, não poderá o estipulante exonerar o devedor”. Art.438 – Direito do Estipulante: Substituição do Terceiro; Independentemente de Anuência; “O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuência e da do outro contratante”. Parágrafo Único – Ato Inter Vivos ou de Última Vontade; Art.439 – Promessa de Fato de Terceiro: caracterizam-se quando uma pessoa se compromete(assemelha-se ao fiado, que assegura a prestação prometida) com outra a obter prestação de fato de um terceiro. Responderá por perdas e danos, quando este não o executar. (exceto se for cônjuge) Perdas e Danos; Obrigação de Fazer; Responsabilização; Semelhança com Fiança; - Não se confunde com Mandatário; Parágrafo Único - Cônjuge do Promitente: - Regime de Bens; Art.440 – Obrigação por Outrem: Falta à Prestação; Vícios Redibitórios Aspectos Gerais: Conceito; são defeitos ocultos em coisa recebida em virtude de contrato comutativo, que a tornam imprópria ao uso a que se destina, ou lhe diminuam o valor. Fundamento Jurídico: a) Teoria do Erro; b) Teoria da Equidade; c) Teoria do Inadimplemento Contratual - Melhor Concepção; Princípio da garantia: todo alienante deve assegurar, ao adquirente, a titulo oneroso, o isso da coisa por ele adquirido e para fins a que é destinada. Requisitos Essenciais para a Caracterização: a) Contrato Comutativo ou; de Doação Onerosa ou; Remuneratório; b) Defeitos Ocultos; (os defeitos devem ser ocultos) c) Vícios ou Defeitos existentes no momento da celebração do contrato e que perdurem até o momento da reclamação; d) Defeitos Desconhecidos do Adquirente; e) Vícios ou Defeitos Graves; A ignorância dos vícios pelo alienante não o exime da responsabilidade. (vide arts. 443 e 503). Ações Cabíveis = Ações Edilícias: Ação Redibitória; Ação Quanti Minoris ou Estimatória; Irrevogabilidade da Escolha; Duas alternativas ao adquirente: Rescindir o contrato, mediante ação redibitória ou pedir abatimento, com “ação estimatória” Vícios Redibitórios no Código Civil – Arts. 441 a 446, CC: Art.441 – Coisa Recebida em Contrato Comutativo: a coisa defeituosa pode ser enjeitada (rejeitada a posse) pelo adquirente. Direito de Enjeitar; Vício; Defeito; Imprópria para Uso ou Diminuição do Valor; Monta do Vício ou Defeito; Parágrafo Único – Doação Onerosa; Art.442 – Abatimento do Preço: Em Substituição à Rejeição; este tem a opção de ficar com ela e reclamar abatimento no preço. Art.443 – Posição do Alienante: Conhecimento do Vício ou Defeito; Não Conhecimento; Se o conhecia, além de restituir o que recebeu, ainda responderá por perdas e danos. Art. 444 – “A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição”. Art.445 – Decadência do Direito de Obtenção da Redibição: Coisa Móvel – 30 dias; Pedido não durável = 30 dias, o durável é de 90 dias. Coisa Imóvel – 1 ano; Contagem do Prazo; Posse Anterior da Coisa – Metade do Prazo; §1º - Vício Oculto: Bens Móveis – 180 dias; Bens Imóveis – 1 ano; Esses prazos são para descobrir o vício; depois disso, corre o prazo normal. Se um carro, por exemplo, for vendido por um particular reger-se-á regras do CC, mas se for um comerciante da área, será pelo CDC. §2º - Venda de Animais; Usos Locais; Falta de Regras; Art.446 – Cláusula de Garantia: Com a cláusula da garantia não correm os prazos desde que denuncie o defeito em 30 diasapós o descobrimento. Após, passados os 30 dias, será considerada a decadência. Evicção Aspectos Gerais: Conceito; perda da coisa em virtude de sentença judicial, que a atribui a outrem por causa jurídica preexistente ao contrato. Evicção: Desapossar; Efetiva Perda da Posse; Figuras: Evictor; Evicto; Alienante; Da Evicção no Código Civil - Arts. 447 a 457, CC: Art.447 – Responsabilidade pela Evicção: Contratos Onerosos; Hasta Pública; O alienante é obrigado a resguardar o adquirente dos riscos da perda da coisa por terceiro, por decisão judicial. Art.448 - Tratativas quanto a Responsabilidade por Evicção: Acordo entre as partes: Reforçar, Diminuir ou Excluir; a responsabilidade pela evicção. Art.449 – Ignorância quanto ao Risco de Evicção: Cláusula de Exclusão da Garantia; Direito do Evicto sem Conhecimento do Risco; o adquirente tem direito (além do valor integral) Art.450 - Direitos do Evicto: Salvo estipulação em contrário; Além da Restituição Integral; o adquirente tem direito (além do valor integral) I – Indenização dos Frutos; II – Indenização pelas Despesas dos Contratos e pelos Prejuízos da Evicção; III – Custas Judiciais e Honorários Advocatícios do Processo; Parágrafo Único - Preço = do valor da coisa: Evicção Total ou Parcial; Evicção Parcial; Art.451 - Subsistência da Obrigação do Alienante: Mesmo com a Coisa Deteriorada; exceto por Dolo do Adquirente; Art.452 - Vantagens com as deteriorações: Pelo Adquirente; Dedução do valor das vantagens; Art.453 - Benfeitorias Necessárias e Úteis: Evicto; Art.454 - Benfeitorias realizadas pelo Alienante: Abonadas ao Evicto; Abatimentona Restituição; Art.455 - Evicção Parcial = Perda Considerável??: Opção do Evicto; Rescisão do Contrato ou Restituição da Parte do Preço; Não Considerável; Valoração; Art.456 - Possibilidade de Exercício do Direito advindo da Evicção: Notificação do Litígio; ao alienante. Alienante Imediato ou Qualquer dos Anteriores; Parágrafo Único - Denunciação da Lide: Não Atendimento pelo Alienante; Ausência de Contestação e Recurso pelo Adquirente; Art.457 - Impossibilidade ao Adquirente: Demandar pela Evicção; Conhecimento sobre Ilícitos; Se a conhecia, presume-se ter assumido o risco de a decisão ser desfavorável ao alienante. Da Extinção do Contrato Aspectos Gerais: Ciclo dos Contratos: Nascimento; Efeitos; Extinção; Temporalidade: Execução; Se dá, em regra, pela execução, seja instancia, diferida ou continuada. Comprova-se o pagamento pela quitação do credor. Causas Anormais de Extinção do Contrato: Por Causas Anteriores à formação do Contrato: a) Defeitos pelo Não Preenchimento de Requisitos do Contrato: Requisitos Subjetivos; agente capaz. Requisitos Objetivos; Objeto lícito, possível, determinável. Requisitos Formais; forma escrita. Consequências pelo Descumprimento: 1) Nulidade Absoluta ou Relativa: ABSOLUTA advém da transgressão, impede que contrato produza efeitos desde sua criação (ex tunc). RELATIVA advém da imperfeição da vontade, não extingue o contrato enquanto não se mover ação que a decrete. (ex nunc). 2) Cláusula Resolutiva: pode ser expressa ou tácita. Possibilidade de resolver o contrato. Estipulação Convencionada; Presunção Legal; 3) Direito de Arrependimento; tem direito de se arrepender de acordo com as cláusulas impostas. b) Causas Supervenientes à Formação do Contrato: 1) Resolução: Resolução por Inexecução Voluntária; há culpa por parte de quem deixou de cumprir o contrato. Efeitos; - Contrato de Trato Sucessivo; Resolução por Inexecução Involuntária; Caso Fortuito e Força Maior; Impossibilidade Total; Impossibilidade Definitiva; Perdas e Danos; não tem perdas e danos nesse caso se houver caso fortuito posterior, ou por previsão contratual. Resolução por Onerosidade Excessiva: Cláusula Rebus sic stantibus e a Teoria da Imprevisão; 2) Resilição; pode ser bilateral ou unilateral. Na maioria tem como sinônimo a rescisão 3) Morte de um dos Contratantes; 4) Rescisão: quando se aplica separadamente, em casos que ocorreu: Lesão; ou Estado de Perigo; Da Extinção do Contrato no Código Civil - Arts. 472 a 480, CC: Do Distrato: Art.472 - Equiparação com o Contrato: o distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato. Forma Semelhante; Art.473 - Resilição Unilateral: opera mediante Denúncia Notificada; Parágrafo Único - Investimentos Consideráveis: (se uma das partes houver). Só produzirá efeito depois de transcorrido prazo compatível com a natureza. Transcorrência de Prazo Compatível; Difícil especificação; Da Cláusula Resolutiva: Art.474 – Cláusula Resolutiva: Expressa; opera de pleno direito Tácita; depende de interpelação judicial. Art.475 – Resolução do Contrato: Pedido pela Parte Lesada; pelo inadimplemento, cabendo Indenização por Perdas e Danos; Da Exceção de Contrato não Cumprido: Art.476 – Contratos Bilaterais: ocorre a Impossibilidade de Exigência Antecipada do inadimplemento. Art.477 – Diminuição do Patrimônio: Se após a Conclusão do Contrato; ocorrer a diminuição do patrimônio, pode haver a possibilidade de Recusa pela outra Parte; até que lhe de garantia bastante para satisfazê-la. Da Resolução por Onerosidade Excessiva: Art.478 – Contratos de Execução Continuada ou Diferida: Prestação Excessivamente Onerosa; com Extrema Vantagem; Acontecimentos Extraordinários e Imprevisíveis; Poderá o devedor entrar com Pedido de Resolução do Contrato – Devedor; Efeitos da Sentença; retroagir a data de citação Art.479 – Suspensão da Resolução: a resolução pode ser evitada, através da: Modificação das Condições do Contrato; Art.480 – Obrigações Unilaterais: pode exigir: Pleito de Redução da Prestação ou Alteração do Modo de Execução; com a finalidade de evitar a onerosidade excessiva. Do Contrato de Compra e Venda Aspectos Gerais: Origem Histórica; Conceito; um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro. Gera apenas obrigações. Características Jurídicas da Compra e Venda: a) Sinalagmático ou Bilateral Perfeito; porque gera obrigações recíprocas. b) Consensual; se aperfeiçoa com o acordo de vontade, independente da entrega da coisa. c) Oneroso; porque ambos os contratantes obtém proveito, ao qual corresponde um sacrifício. d) Comutativo; porque as prestações são certas. Elementos da Compra e Venda: a) Consentimento; livre e espontâneo; recair sobre a coisa e o preço. b) Preço: determinado ou determinável; pago em dinheiro (ou redutível em dinheiro); sério e real. Liberdade; c) Coisa: c.1) Existência da Coisa; pode ser: Coisa Atual OU Futura; Corpórea OU Incorpórea; c.2) Individuação da Coisa; Coisa Específica; determinado. Coisa Genérica; determinável. c.3) Disponibilidade da Coisa; ou seja, não estar fora do comércio. O Contrato de Compra e Venda no Código Civil – Arts. 481 a 537, CC: Disposições Gerais: Art.481 - Caracterização do Contrato de Compra e Venda: Transferência do domínio x Pagamento; Dinheiro; Art.482 - Compra e Venda Pura: (Requisitos) Obrigatória e Perfeita; Compra e Venda Pura; Art.483 - Objeto da Compra e Venda: Coisa Atual ou Futura; Não Existência da Coisa; - Contrato Aleatório; Art.484 – Vendas mediante Comparativo: Amostras, Protótipos ou Modelos; Parágrafo Único – Contradição ou Diferença na Descrição; Art.485 – Fixação de Preço: pode a fixação ser deixada ao arbítrio de terceiro. Arbítrio de Terceiro; Não Aceitação do Terceiro; Art.486 – Fixação de Preço – Segunda Opção: pode a fixação ser deixada ao arbítrio de terceiro. Taxa de Mercado ou Bolsa; Tempo Certo e Determinado; pode ser fixado pela taxa do mercado ou de bolsa, em determinado dia e lugar. Art.487 – Outros Índices: Objetiva Determinação; Art.488 – Falta de Fixação de Preço ou Critérios: supõe-se: Sujeição a Preço Corrente; Termo Médio; preço habitual do vendedor. Art.489 – Nulidade do Contrato: não pode ser deixado ao arbítrio exclusivo de uma das partes. Arbítrio Exclusivo de Uma das Partes; Preço Determinado; Art.490 – Despesas decorrentes do Contrato de Compra e Venda: repartição das defesas. Não pode ser deixado ao arbítrio exclusivo de uma das partes. (efeitos secundários). Escritura e Registro – Comprador; Tradição – Vendedor; Estipulação em Contrário; Art.491 – Direito do Vendedor: direito de reter a coisa ou o preço. (efeitos secundários). Não Obrigação da Entrega da Coisa; Salvo se Venda a Crédito; Art.492 – Riscos da Coisa e do Preço: responsabilidade pelos riscos. (efeitos secundários). Tradição - Por Conta do Vendedor; Preço – Por Conta do Comprador; §1º - Casos Fortuitos; Risco por Conta do Comprador; §2º - Comprador em Mora do Recebimento; Tempo, Lugar e Modo; Art.493 – Lugar da Tradição da Coisa: Falta de Estipulação Contratual Expressa; Art.494 – Expedição da Coisa por Ordem do Comprador: Riscos por sua Conta; Vendedor se Afastar das Instruções; Art.495 – Insolvência do Comprador: Antes da Tradição; Sobrestamento da Entrega; - Caução pelo Comprador; Art.496 – Venda Anulável: é anulável a venda de ascendente o descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. Entre Ascendente e Descendente; Consentimento Expresso; Parágrafo Único – Regime de Bens da Separação Obrigatória; Art.497 - Impossibilidade de Compra de bens: é anulável a venda de ascendente o descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamentehouverem consentido. E nega legitimação a certas pessoas que tem, por dever de ofício, zelar pelos bens alheios. Objetivo; Hasta Pública; I - Tutores, Curadores, Testamenteiros e Administradores: Bens sob seus cuidados; bens que estão tomando conta. II - Servidores Públicos em geral: Bens ou Direito de Pessoa Jurídica; aos quais eles estejam ligados (ex. faculdade) III - Juízes, Secretários de Tribunais, Arbitradores, Peritos e outros Serventuários ou Auxiliares da Justiça: Bens ou Direitos sob litigância; - Proteção; IV - Leiloeiros e seus Prepostos: Bens sob responsabilidade; *tanto o III quanto o IIV , estes sabem informações privilegiadas que utilizariam a seu favor. Parágrafo Único - Cessão de Crédito; estas regras também se aplicam a cessão de crédito. Art.498 - Proibição para Juízes, Serventuários de Tribunais, Arbitradores, Peritos e outros Serventuários - Inciso III: Co-herdeiros; Pagamento de Dívida ou Garantia de Bens destas Pessoas; Art.499 - Compra e Venda entre Cônjuges: é Licitude; Bens excluídos da Comunhão; Art.500 - Venda por Medida de Extensão: Venda ad mensuram; Venda ad corpus; bem corpóreo, já específico. Fixação de Preço por Metragem; Discrepância de Extensão; em caso de discrepância exige-se complementação. Exigência de Complementação; Impossibilidade de Complementação; §1º - Dimensões Meramente Enunciativas: ≠ Um Vigésimo; Direito de Provar a não realização do Negócio; §2º - Excesso de Metragem: Ex: quem vendeu não sabia que existia metragem a mais, conseguindo comprovar isso, pode exigir mais $. Prova de Ignorância do Vendedor; Complementação do Valor ou Devolução; §3º - Imóvel como Coisa Certa e Discriminada: Ex: gosto de uma imóvel e, ciente de suas condições, compro SEM saber a metragem neste caso, não pode pedir complemento. Não Complementação ou Devolução do Excesso; Referência meramente Enunciativa; Art.501 – Decadência do Direito: (ex do art. 500, § 3º). Prazo de 1 Ano; para reclamar direito de metragem. Contagem do Prazo; só quando ela entra no imóvel (não pela escritura) e só “vale” com a efetiva posse. Parágrafo Único – Atraso na Imissão de Posse pelo Alienante; Art.502 - Débitos até a Tradição: entrega: Por conta do Vendedor; todos os débitos por conta do devedor. Art.503 – Venda Conjunta de Coisas: posso vender várias coisas juntas; porém o defeito em um não implica devolução de todos. Defeito Oculto em Uma; Art.504 – Condômino de Coisa Indivisível: condomínio é quando mais de uma pessoa tem direito à algo o condômino tem preferência sob terceiros. Preferência na Compra; Condomínio Tradicional; Condômino sem conhecimento da Venda; Prazo de 180 dias da data de Conhecimento; Ação de Preempção ou Preferência; a partir do momento em que se teve o conhecimento, tem-se 180 dias para a ação. Parágrafo Único – Grande Quantidade de Condôminos: Preferência: quando se tem vários condôminos querendo comprar, estabeler-se-á regras de preferências entre eles. - 1º) Maior Valor de Benfeitorias; - 2º) Quinhão Maior; - 3º) Partes Iguais: - Comproprietários Das Cláusulas Especiais à Compra e Venda: (cont.) Da Retrovenda: Desuso; Conceito; consiste num pado acessório, pelo qual o vendedor reserva-se o direito de reaver o imóvel que está sendo alienado em certo prazo, restituindo o preço mais as despesas tidas pelo comprador. Natureza jurídica; Art.505 – Vendedor de Coisa Imóvel: Reserva do Direito de Recobrar; Prazo Decadencial de 3 anos; então, em três anos o bem deve “voltar” ao vendedor. Restituição de Preço, Reembolso de Despesas e Indenização por Benfeitorias Necessárias = o vendedor deverá restituir o preço pago pelo comprador; “consiste num pacto acessório, pelo qual o vendedor reserva-se o direito de reaver o imóvel que está sendo alienado em certo prazo, restituindo o preço mais as despesas tidas pelo comprador” Art.506 – Recusa de Recebimento pelo Comprador: Depósito Judicial pelo Vendedor; Parágrafo Único – Insuficiência do Depósito Judicial: deposita, mas somente em valor parcial, o bem NÃO volta. Não Restituição do Domínio; Art.507 – Direito de Retrato: Cessão e Transmissão a Herdeiros e Legatários; mesmo que o vendedor mova, a cláusula continua valendo aos herdeiros. Exercício contra Terceiros; Art.508 – Direito de Retrato de Duas ou Mais Pessoas: Exercício Unitário; somente uma das partes utiliza-se da retro venda. Intimação das Demais; todos os envolvidos. Prevalência do Direito do que Exerceu o Retrato; quem exerceu primeiro. Da Venda a Contento e da Sujeita a Prova: Conceito; quem compra o bem, somente efetiva a compra depois da comprovação da idoneidade do bem. Pacto Adjeto; é um pacto acessório. Aplicabilidade; Art.509 – Realização da Venda a Contento do Comprador: quando ele define se está satisfeito u não com a venda. Sob Condição Suspensiva; Não Consideração como Perfeita; a venda só é perfeita se ele realizar a concordância com relação certa ao bem. Ex: prova de vestido de noiva. Art.510 – Venda Sujeita a Prova: efeito suspensivo até compra. A prova comprova qualidade e idoneidade. Ex: obra de arte de pintor famoso. Presunção de Condição Suspensiva; Qualidades Asseguradas e Idoneidade; Art.511 – Obrigações do Comprador: Venda a Contento + Venda Sujeita a Prova; Mero Comodatário: Comodatário; Art.512 – Ausência de Prazo para Declaração do Comprador: Direito de Intimação pelo Vendedor; Intimação Judicial ou Extrajudicial; coloca-se a clausula, mas não se estabelece o prazo. Deve-se portanto, entrar com uma “Intimação Judicial ou Extrajudicial” Não Manifestação do Comprador; Da Preempção ou Preferência: É um pacto acessório pelo qual o comprador de uma coisa móvel ou imóvel se vincula a oferecê-lo ao vendedor caso resolva se dispor a coisa, ou dar em pagamento. Nomenclatura; é tratado com preempção OU prelação. Conceito; Pacto Adjeto; Alcance; somente quando o comprador resolve vender dentro do prazo. Art.513 – Preempção ou Preferência – Caracterização: Imposição de Obrigação de Oferta ao Vendedor; através de cláusula acessória. - Explicitação; deve ser de forma explicita, e NÃO tácita. Exercício do Direito pelo Vendedor; quando ele resolve adquirir ou não o bem. Parágrafo Único – Prazo para Exercício do Direito: - Máximo de 180 dias – Coisa Móvel; - Máximo de 2 anos – Coisa Imóvel; - Contagem dos Prazos; Art.514 – Exercício do Direito de Prelação pelo Vendedor: Intimação do Comprador; para que este saiba da venda. Mediante Conhecimento da Venda; Art.515 – Obrigação de Pagamento: Exercício do Direito de Preferência; Condições do Pagamento; Art.516 – Inexistência de Prazo para Preempção – Caducará o Direito: preempção = quando não está pré-estabelecido. 3 Dias – Coisa Móvel; 60 Dias – Coisa Imóvel; Contagem dos Prazos; Art.517 – Direito de Preempção em favor de Duas ou Mais Pessoas: Exercício em Relação à Coisa em seu Todo; Não Exercício por Todas as Pessoas; Art.518 – Responsabilidade do Comprador por Perdas e Danos: mesmo que sejam duas pessoas que tem o direito, não é necessário que as duas utilizem esse direito, pode apenas um utilizar. Alienação sem Preferência; vai responder por perdas e danos. Solidariedade do Adquirente; responde solidariamente. Art.519 - Coisa Expropriada por Utilidade Pública ou Interesse Social: Não Efetivação da Utilização; não foi utilizada para o fim pré-estabelecido. Direito de Preferência do Expropriado; preferência em adquirir o valor atual. Art.520 - Não Passível de Cessão: o direito a preferência (é personalíssimo, não deixa para “herdeiros”). Direito de Preferência; Da Venda com Reserva de Domínio: para garantir a propriedade do bem enquanto o comprador não zerar suas dividas (o compradortem só a posse). Bens Móveis; Objetivo e Proteção; Alienação Fiduciária; utilização do próprio bem como garantia. Transmissão da Posse; do proprietário para o comprador. Art.521 – Venda de Coisa Móvel: coisas móveis podem ser vendidas com tal reserva (até pagamento integral). Reserva de Propriedade; Pagamento Integral; Art.522 – Cláusula Expressa: a possibilidade de reserva deve vir em cláusula expressa (medianteregistro) Dependência de Registro; Validade em face de Terceiros; Publicidade; Art.523 – Não será passível de Venda com Reserva de Domínio: Somente bens que possam ser individualizados (com características específicas) que podem entrar com essa reserva de domínio; para que não se confunda o bem. Ex: carro, porque tem chassi, modelo, etc. – prevalece a boa-fé do terceiro sob a do vendedor. Coisa Insuscetível de Caracterização Perfeita; No Caso de Dúvida: Boa-fé; Art.524 – Transferência de Propriedade ao Comprador: A efetiva propriedade (transferência do vendedor para compra) só ocorre com pagamento integral da divida. OBS: risco por conta do comprador (porque ele tem a posse). Efetivação; Riscos da Coisa; Art.525 – Execução da Cláusula de Reserva de Domínio: Quando ocorrer mora do comprador, aí sim que ele pode executar (protesto de título, entre outros) o comprador, antes não. Constituição em Mora do Comprador; Condições para Execução; Art.526 – Ação de Cobrança: Para executar ação de cobrança, precisa constituir-se mora por parte do comprador. Ação execução contra o comprador (de reconhecimento de divida e inadimplência); Ação contra prestações vencidas + demais direitos = pleitear a recuperação do bem. Mediante Mora do Comprador; Prestações Vencidas e Vincendas + Demais Direitos; Recuperação da Posse da Coisa; Art.527 – Opção pela Recuperação da Coisa: Ele pode pedir o bem de volta, mas deve descontar seus prejuízos, porém deve devolver o que sobrou do valor já pago pelo comprador. Detenção de Prestações Pagas; Limite para Retenção; Excedente da Dívida; Prestações Inferiores à Dívida; Art.528 – Recebimento à Vista ou Por Financiamento: A seguradora assume o risco de negócios, portanto seus direitos passam a ser os mesmos do proprietário. Exercício das Ações decorrentes do Contrato; Registro do Contrato; Da Venda sobre Documentos: Aplicabilidade; Art.529 – Vendas sobre Documentos: Tradição da Coisa; Título Representativo + Documentos; Contrato ou Usos; Parágrafo Único – Documentação em Ordem: Não Possibilidade de Recusa do Pagamento; Defeito de Qualidade ou Estado da Coisa; Salvo Comprovação do Defeito; Art.530 – Regra: Pagamento na Data e Lugar da Entrega dos Documentos: Salvo Determinação em Contrário; Art.531 – Apólice de Seguro de Cobertura de Riscos de Transporte: Por Conta do Comprador; Salvo Ciência do Vendedor sobre Avaria ou Perda da Coisa; Art.532 – Pagamento por Estabelecimento Bancário: Efetivação Contra a Entrega dos Documentos; Verificação da Coisa Vendida; Parágrafo Único = Recusa do Estabelecimento Bancário: Pretensão direta do Comprador; Da Troca ou Permuta: Aplicabilidade; Compra e Venda; Art.533 – Aplicação à Troca ou Permuta: Disposições da Compra e Venda; I – Despesas com o Instrumento de Troca: Metade para cada Contratante; II – Troca de Valores Desiguais entre Ascendentes e Descendentes: Anulabilidade; Consentimento dos Demais Descendentes e do Cônjuge; Do Contrato Estimatório: Venda em Consignação; Bens Móveis; Contrato Distinto; Art.534 – No Contrato Estimatório: Entrega de Bens Móveis ao Consignatário; Autorização para Venda; Salvo Preferência pela Restituição da Coisa; Art.535 – Restituição Impossível: Responsabilidade do Consignatário; Fato não Imputável; Art.536 – Impossibilidade de Penhora ou Sequestro: Credores do Consignatário; Pagamento da Coisa Consignada; Art.537 – Impossibilidade de Dispor da Coisa: Pelo Consignante;
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