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SIMULADOS DISCURSIVAS DIDATICA E CURRICULO

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Questão 1/5 
Leia o trecho a seguir: 
Embora simples, a pergunta "o que é currículo?" não tem encontrado resposta 
fácil. Desde o início do século passado ou mesmo desde um século antes, os 
estudos curriculares têm definido currículo de formas muito diversas e várias 
dessas definições permeiam o que tem sido denominado currículo no cotidiano 
das escolas. Indo dos guias curriculares propostos pelas redes de ensino 
àquilo que acontece em sala de aula, currículo tem signif icado, entre outros, a 
grade curricular com disciplinas/atividades e cargas horárias, os planos de 
ensino dos professores, as experiências propostas e vividas pelos alunos. 
LOPES, Alice Casimiro. Teorias de currículo. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2013. 
Cap. 1. 
 
Partindo das colocações feitas por Lopes, e dos conteúdos abordados no livro - 
base e nas aulas, explique: 
O que é currículo? (60%) 
Quais são os aspectos que influenciam na concepção de currículo? (40%) 
Nota: 10.0 
O aluno deve ter compreendido alguns aspectos sobre currículo: 
 Questão 1- 
o Currículo é o caminho a ser seguido, percurso a ser realizado, ele não é linear, mas é 
construído pela coletividade, por todos os que participam da caminhada; 
o é transformação não apenas no que se refere a mudar de sentido, mas também pela 
busca de 
novas alternativas, novas soluções, conquistas; 
 Questão 2- 
o Sua elaboração depende das condições que aqueles que o elaboram possuem: 
depende de suas 
concepções, seus conhecimentos e do que se apropriam em sua vivencia e das 
experiências 
que ainda irão construir; 
o O currículo é politico 
 
Questão 2/5 
A Pedagogia da sistematização coletiva do conhecimento iniciou-se com um 
grupo de reflexão e avaliação em busca desta construção, a fim de: 
“abrir novos caminhos para a elaboração de propostas concretas para o 
ensino, desenhando o contorno dos referenciais para a avaliação escolar. a 
organização desse trabalho previa dois processos simultâneos: um processo 
de investigação exploratória sobre a prática docente um processo de fo rmação 
daquele grupo de professores, viabilizando a unidade pesquisa -formação. 
Imaginava-se que, por meio da reflexão da prática, seria possível constituir ‘um 
processo que ultrapassasse o nível da crítica e da denúncia para produzir, de 
forma coletiva, propostas concretas de ações transformadoras”. 
 
DALBEN, Ângela. Conselhos de classe e avaliação: perspectivas na gestão 
pedagógica da escola. Campinas: Papirus, 2004. p. 120. 
 
 
O texto dado descreve o processo inicial de investigação e elaboração da 
proposta da “sistematização coletiva do conhecimento” por Pura Martins. 
Com base nos conteúdos abordados no livro-base e na s aulas descreva duas 
das principais características da “pedagogia da sistematização coletiva do 
conhecimento”. 
RESPOSTA DO PROFESSOR CORRETA: 
É importante que o aluno cite ao menos duas características: 
è Esta concepção acredita na alteração do processo de construção de conhecimento e 
das relações sociais. 
è Enfatizam que a compreensão social se dá a partir da prática sobre a realidade social 
e não da assimilação 
de “bons conteúdos”. 
è Propõe a reorganização das relações sociais dentro da escola, isso a partir da ênfase 
no outro, no que este 
sabe, e na pratica social dos envolvidos no processo, para assim chegar à alteração das 
relações sociais. 
 è Busca romper com o eixo transmissão-assimilação dos conteúdos, com vista a uma 
sistematização 
coletiva do conhecimento. 
è Considera a teoria expressão da prática assim, a prática é o elemento central na sua 
proposta. 
 (LIVRO-BASE, p. 23) 
 
Questão 3/5 
Moreira propoe um enfoque triangular para analisar as características do 
campo curricular brasileiro, sendo o primeiro deles correspondente às 
condições internacionaisEsse componente aponta para uma análise dos fatos 
relacionados à 
transferência do campo do currículo dos Estados Unidos para o Brasil, tais 
como: o inicio da influencia americana nos anos 20, os acordos entre Brasil e 
Estados Unidos, a modernização da educação brasileira após 1964 e a 
influência americana nesse processo, as bolsas de estudo para a 
especialização em currículo em universidades americanas, a assistência direta 
de especialistas americanos, a influencia de livros -texto e autores americanos, 
o conteúdo dos modelos e teorias americanas ‘transferidos’ e os interesses e 
missões de tais modelos e teorias. Outras influencias estrangeiras também 
fazem parte das condições internacionais” 
MOREIRA, Antônio Flávio. Currículos e programas no Brasil. Campinas: 
Papirus, 1990. p. 44. 
 
Moreira e alguns outros autores defendem a tese da forte influência teórica 
estrangeira sobre a organização curricular nacional, principalmente americana 
e francesa, dando a este fenômeno o nome de transplante ou transferência 
cultural, ou ainda transferência educacional. 
Com base nos conteúdos do livro-base e no texto acima explique: 
Porque o currículo brasileiro não pode ser considerado apenas uma mera cópia 
dos currículos estrangeiros? 
RESPOSTA CERTA DADA PELO PROFESSOR: 
A tradição curricular americana não poderia ter sido introduzida em nossas 
universidades sem ter sido 
‘contaminada’ pela maneira como nossos educadores lidavam com questões 
curriculares, 1filtrada’ pelas 
idiossincrasias das tradições históricas, culturais, politicas e socais brasileiras e, 
finalmente, ‘adulterada’ ao 
ser transmitida e utilizada por nossos professores e especialista (LIVRO- BASE, p.48). 
Resposta:Porque os conteudos escolares organizados por meio do curriculo, refletem 
diretamente as 
especificidades do cenário brasileiro. O curriculo é uma ponte entre a sociedade e a 
escola, pois essa 
instituição pode ser apensa um espaço de reprodução de políticas vigentes quando se 
propõe a desenvolver 
projetos sem nenhuma análise e sem avaliação mais efetiva pela comunidade 
escolar.Porque a proposta 
pedagógica do ensino do Brasil são totalmente diferenciados dos currículos 
estrangeiros pois pensa nas 
possibilidades de concretização de uma estrutura pedagógica . 
Questão 4/5 
As teorias progressistas começam a se delinear a partir do século XVIII e se 
constituem como tentativa de buscar respostas aos problemas 
socioeconômicos advindos dos processos de urbanização e industrialização 
ocorridos nos Estados Unidos no final do século XIX e início do século XX. A escola, 
nesse contexto, é vista como a instituição responsável pela 
compensação. 
ZOTTI, Solange Aparecida. Sociedade, educação e currículo no Brasil dos 
jesuítas aos anos de 1980.Campinas: Autores Associados, 2004. p.4. 
 
Neste momento são empreendidas diversas mudanças educacionais, dentre 
elas uma importante com relação ao foco do currículo. 
Explique qual o novo foco dado ao currículo. 
A escola, vista como responsável pela compensação dos problemas da sociedade mais 
ampla, passa a ter 
como foco curricular a forma e não mais o conteúdo, ou seja, a preocupação foi 
centrada na organização das 
atividades, metodologia, com base nas experiências, diferenças individuais e interesses 
das crianças 
 (LIVRO BASE, p. 58). 
Resposta:Que as escolas organizassem suas ações como uma empresa, ou seja 
especificassem quais 
resultados pretendiam obter, quais métodos usariam para adquiri-los e quais formas 
de mesuração p ara 
verificar os resultados 
Questão 5/5 
No período após o Golpe Militar de 1964, os debates sobre a didáti ca alcançam 
importância no meio educacional,isto se deve em suma ao fato de a educação 
tornar-se prioridade do Plano Nacional de Desenvolvimento, com vistas ao 
crescimento econômico e ao desenvolvimento industrial. Neste período a 
racionalização do processo de trabalho e a hierarquização das organizações 
ganham força, sendo que se estabelece uma relação unilateral entre aqueles 
que pensam e dão as ordens e os trabalhadores, aqueles que executam. No 
caso da educação, por exemplo, o professor está subordinad o ao pedagogo e 
ao psicólogo, por exemplo, devendo apenas dominar técnicas de intervenção 
derivadas do conhecimento científico. 
 
Qual era o enfoque dado na formação do professor? (60%) 
Qual o enfoque da didática neste período? (40%) 
Nota: 20.0 
è A formação do professor passa a ser por meio de treinamentos, nos quais são 
transmitidos os instrumentos 
técnicos necessários à aplicação do conhecimento cientifico fundado na qualidade dos 
produtos, na 
eficiência e na eficácia. O professor é um técnico que domina as aplicações do 
conhecimento cientifico 
produzido por outros e convertido em regras de atuação. O professor deve aprender 
conhecimentos e desenvolver competências e atitudes adequadas para sua 
intervenção prática, apoiando-s e nos 
conhecimentos que elaboram os cientistas básicos e aplicados. Não necessita chegar 
ao conhecimento 
cientifico, senão dominar as rotinas de intervenção técnica que se derivam daqueles. 
è O planejamento passa a ser o enfoque central da didática neste período. 
(LIVRO-BASE, p. 18-19) 
 
Resposta:Diante da discussão dos 2 encontros nacional dos professores de didática em 
1972 e 1982 
respectivamente a formação dos professores passam a ser feitos por meio de 
treinamento, nos quais são 
transmitidos os instrumentos técnicos necessários `a aplicação do conhecimento 
científico e no encontro de 
1982 enfatiza-se a necessidade de formar educadores críticos e conscientes do papel 
da educação na 
sociedade, e mais comprometidos com as demandas das camadas populares cada vez 
mais presentes na 
escola e cedo dela excluidos. O enfoque da didática passa s ser fundamental a 
contextualização da prática 
pedagógica na busca por compreender a intima relação entre didática pensada e 
didática vivida. 
Questão 1/5 
No período após o Golpe Militar de 1964, os deba tes sobre a didática 
alcançam importância no meio educa cional, isto se deve em suma ao fato 
de a educação tornar -se prioridade do Plano Nacional de De senvolvimento, 
com vistas ao crescimento eco nômico e ao de senvolvimento industrial. 
Neste período a racionalização do pr ocesso de trabalho e a h ierarquização 
das organizações ganham força, sendo que se estabelece uma relação 
unilateral entre aqueles que pensam e dão as ordens e os trabalhadores, 
aqueles que executam. No caso da educação, por exemplo, o professor 
está subordinado ao pedagogo e ao psicólogo, por exemplo, devendo 
apenas dominar técnicas de intervenção derivadas do conhecim ento 
científico. 
 
Qual era o enfoque dado na for mação do professor? (60 %) 
Qual o enfoque da didática neste per íodo? (40%) 
A formação do professor passa a ser por meio de treinamentos, nos quais são 
transmitidos os 
instrumentos técnicos necessários à aplicação do conhecimento cientifico fundado na 
qualidade dos 
produtos, na eficiência e na eficácia. O professor é um técnico que domina as 
aplicações do 
conhecimento cientifico produzido por outros e convertido em regras de atuação. O 
professor deve 
aprender conhecimentos e desenvolver competências e atitudes adequadas para sua 
intervenç ão 
prática, apoiando-se nos conhecimentos que elaboram os cientistas básicos e 
aplicados. Não necessita 
chegar ao conhecimento cientifico, senão dominar as rotinas de intervenção técnica 
que se derivam 
daqueles. 
è O planejamento passa a ser o enfoque central da didática neste período. 
(LIVRO-BASE, p. 18-19) 
 
Questão 2/5 
A questão do planejamento não p ode ser compreendida de maneira 
desvinculada da especificidade da escola, da competência técnica e do 
compromisso político do educador e ainda das relações e ntre escola, 
educação e sociedade. O planejam ento não é neutro. O processo de 
planejamento não pode ser encar ado como uma técnica desvinculada da 
competência e do compromisso político do educador. O bom plano é aquele 
que conta com o respaldo da com petênci a do sujeito que o desenvolve. O 
bom plano é aquele que se amolda dia leticamente ao real, transformando -o. 
FUSARI, José. O planejament o educacional e a prática dos 
educadores. Ande: Revista da Associação Nacional de Educaçã o. n.8, ano 
4, São Paulo, 1984. p.33. 
 
Com base nos Conhecimentos ad quiridos, e cite quais são os 4 elementos 
didáticos que compõem o planejamen to docente: (60%) 
 Descreva cada um deles: (40%) 
Elaboração de objetivos- Fundamentais para a seleção dos outros elementos didáticos. 
Devem ser 
estabelecidos em primeiro lugar. 
Seleção dos conteúdos e ordenação destes – Deve ser de acordo com os objetivos e 
interesses da 
classe; sua seleção deve seguir uma sequencia lógica, gradualidade na distribuição, 
continuidade e 
integração 
Definição do método e a escolha das técnicas- esta definição depende da abordagem 
de ensino que o 
professor usa como base, e tem como questão central a aquisição de conteúdos. 
Estabelecimento de critérios de avaliação e dos instrumentos a serem utilizados para 
tal - é um 
elemento fundamental do processo de ensino, pois é por meio dela que se pode 
verificar se o ensino 
está alcançando seus objetivos. 
(LIVRO-BASE, p. 56-67) 
 
Questão 3/5 
As tendências pedagógicas, formulad as ao longo dos tempos por diversos 
teóricos que se debr uçaram sobre o tema, foram concebidas com base nas 
visões desses pensadores em r elação ao contexto histórico das sociedade s 
em que estavam inseridos, além de suas concepções de homem e de 
mundo, tendo como principal objetivo nortea r o trabalho docente , 
modelando-o a partir das necessidades de ensino observadas no âmbito 
social em que viviam. 
Sendo assim, o conhecimento dessas co rrentes pedagógicas por parte dos 
professores, principalmente as m ais recentes, torna -se de extrema 
relevância, visto que poss ibilitam ao educador um aprofundamento maior 
sobre os pressupostos e variáveis do processo de e nsino -aprendizagem, 
abrindo-lhe um leque de possibilidades de direcionamento do seu trabalho a 
partir de suas convicções pessoais, profission ais, políticas e soc iais, 
contribuindo para a produção de uma p rática docente estruturada, 
significativa, esclarecedora e, pr incipalmente, interessante para os 
educandos. 
SANTOS, Roberto Ferreira dos. Tendências pedagógica s: o que são e 
para que servem. Disponível em: < 
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblio teca/educacao/0327.html>. 
Acesso em: 21/12/2014. 
 
Com base no texto e nos conteúdos explan ados no livro base, apresente 
características de ao menos duas tend ências pedagógicas não críticas e 
suas teorias sobre cur rículo. 
Espera-se que o aluno cite ao menos duas tendências dentre: escola tradicional, a escola 
nova, escola 
tecnicista (Livro Base, p. 91-92) 
Escola Tradicional: 
desconexo; 
fragmentada, estanque, descontextualizados e sem articulação com a realidade prática; 
transmitidas na sala de aula, memorizando o conteúdo por meio de repetidas atividades 
de 
fixação; 
Escola Nova: 
projetos focada nos interesses apresentados na sala de aula; 
diferentes ritmos; 
EscolaTecnicista: 
excluindo aqueles alunos que não se tornam aptos para as funções produtivas; 
comportamento deve ser "moldado" de acordo com técnicas específicas; 
informações, desconsiderando-se o seu potencial de criar, recriar, de analisar, de refletir; 
 
Questão 4/5 
A democratização educacional br asileira guarda estreita relações com o 
projeto político-pe dagógico das escolas. Segundo Veiga, 
“Compreender a educação que se teve, em particular a partir do período 
republicano desde 1889, bem com o amparar- se nas estatísticas recentes, é 
exercício balizador para a construçã o de uma educação que se quer. E ai 
se ancora a significação do projeto político -pedagógico.” 
VEIGA, Ilma (org.). Qu em Sabe Faz a Hora de Con struir O Projeto 
Político-pedagógico. Campina s: Papirus, 2007. p. 13. 
 
Com base nos conteúdos abordados no livro-texto e nas aulas, explique o 
que é o Projeto Político Pedagóg ico. 
O PPP é o norte do trabalho educativo, é toda organização existente no âmbito 
escolar, refletida e elaborada 
a partir de uma reflexão do seu cotidiano, não sendo um documento restrito a 
coordenação da escola, não 
cumprindo somente uma exigência legal, mas caracterizando uma necessidade para 
um bom andamento do 
trabalho. Envolve toda a comunidade escolar, por isso sua construção requer uma 
ruptura com a 
hierarquização e a centralização de poderes (LIVRO BASE, p. 173-174). 
 
Questão 5/5 
O livro A produção da escola pública con temporânea [...] constatou, por 
meio de uma analise retrospectiva, que a or ganização do trabalho didático, 
vigente nas escolas de nossos tem pos, foi fundada por Comenius no século 
XVII, pela inspiração da organização manufatureira d o trabalho. Constatou, 
também, que, depois de instaurad a, essa organização se petrificou, foi 
historicamente superada pelas tran sformações sociais, mas tem resistido a 
todos os embates tendentes a dem oli- la. 
ALVES, Gilberto. O trab alho didático na escola moderna: formas 
históricas. Campinas: Autores Associados, 2005. p.63. 
 
Com base no fragmento dado, n o livro-texto e nas aulas explique: 
Qual o sistema econômico que criou a escola tal como conhecemos hoje? 
(40%) 
Justifique: qual o objetivo desta cr iação? (60%) 
 
 A escola, tal como a conhecemos hoje, é uma criação do capitalismo. 
 O objetivo básico era instaurar uma sociedade comum: com uma língua e conteúdos 
previamente selecionados e impostos a todos aqueles que tem línguas e concepções 
diferentes. 
(LIVRO-BASE, p.36) 
Questão 1/5 
Segundo Arroyo: 
A escola fará tudo para que apren damos a ser o protótipo de alunos que ela d eseja. A 
figura de aluno e os diversos protótipos 
de alunos são uma invenção do sistema es colar (Sacristan, J. Gimeno , 2003). O molde 
para confor má-los é o ordenam ento 
curricular. Há uma r elação direta entre as formas como tem os estruturado os 
currículos e os processos de conformação d os 
diversos protótipos de aluno que espe ramos. A construção de nossas identidades d 
ocen tes e gestoras tem caminhado em 
paralelo com a construção do aluno como figura escolar. As organizações de curr ículo 
têm sido a forma em que os protótipos 
legitimados tanto de docentes quanto de alunos foram desenhados e são 
reproduzidos. Os proce ssos de s eleção e exclusão, 
por exemplo, dos educandos com ne cessidades especiais são justificados na su posta 
incapacidade de acom panhar o 
ordenamento e a sequenciação d as aprendizagens previstas nos cur rículos 
 
ARROYO, Miguel. Ind agações sobre currículo : educandos e educadores : seus direitos 
e o currículo . Brasília: Ministério da 
Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. P. 22 
 
De acordo com a reflexão de Arroyo e os conteúdo s trabalhados no livro -base: 
Explique quais são os aspectos que condiciona m o orde namento curricular? 
Nota: 20.0 
O ordenamento curricular não é neutro, ele é condicionado pela pluralidade de 
imagens sociais que chegam de fora na escola: i magens 
sociais de crianças, adolescentes, jovens ou adultos nas hierarquias sociais, raciais ou 
de gênero, no campo, na cidade, nas ruas e 
morros. Essas imagens sociais são a matéria-prima com que configuramos as imagens 
e protótipos de alunos. Por isso, toda tentativa de 
reordenação curricular exige rever estas imagens sociais. (LIVRO BASE, p. 36) 
Resposta:Os aspectos que o ordenamento curricular condiciona são os da dinâmica 
social, política e cultural que trazem 
organização do trabalho que o currículo precisa. 
Não representa apenas uma determinada visão do conhecimento, mas representa 
também, e, sobretudo, uma determinada 
visão dos alunos. 
 
O ordenamento curricular termina reproduzindo e legitimando a visão que, como 
docentes ou gestores, temos dos 
educandos, das categorias e das hierarquias que classificamos. 
 
Questão 2/5 
Quando tantos coletivos escolares e de áreas reagem à visão mercantilizada do s 
educandos e dos conteúdos de sua 
docência, não estão empobrecendo e desqualificando os currículos, nem ne gando o 
direito ao trabalho. Antes, estão 
privilegiando outros conhecime ntos sobre os mundos do trabalho, ao reconhecer os 
educandos com o sujeitos de direito ao 
trabalho e a se conhecer nos limites de sse direito. A renovação curr icular se 
enriquece, se for dada a devida centralidade ao 
direito humano ao trabalho e aos sabres e significados acumulados sobre nossa 
condição de trabalhador es, produtores. 
A pedagogia crítica dos conteúdos con tribuiu para enriquecer os currículo s com 
saberes sobre o direito à cidadania e sua 
negação, porém o direito ao trabalho, base da cidadania e d e todos os direitos hum 
anos e os saberes sobre o trabalho não 
têm merecido ainda a devida atenção nos s aberes curricular es. Avançamos vendo os 
alunos como cidadãos, porém, a inda os 
vemos como mercadoria a ser qualificada para o mercado. As demandas de com p 
etências reque ridas pelo capital tiveram, e 
ainda têm, maior cen tralidade nos currículos do que os direitos dos trabalha dores aos 
sabres sobre o trabalho. 
 
 
ARROYO, Miguel Gonzáles; BEAUCHA MP, Jeanete (org.). Indagações sobre cu rrículo: 
educando s e educadores: seus 
direitos e o currículo. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básic a, 
2007. p. 29 
 
Após a pedagogia crítica, exemplificada em nosso livro -base pela pedago gia crítico -
reprodutivista, tivemos o surgimento de 
teorias pós-cr iticas, exemplificada pela pedagogia histórico -cr itica. 
Com base nestes conteúdos, e xplique: 
O que as teorias críticas denunciam? Qua l a sua fundamentação? (50%) 
Qual a sua fundamentação das teor ias pós-críticas? Que tipo de organização 
curricular elas defen dem? ( 50%) 
 
 
 
 
 
 
 
No pós-estruturalismo, e por isso destacam o multiculturalismo como um movimento 
de adaptação e resistência. 
 
Tipo de organização curricular elas defendem: 
 Com base em áreas do conhecimento nas quais múltiplas dimensões de conteúdos 
sejam integradas e inter -relacionadas entre si 
despertando uma analise critica e reflexiva dos educandos; 
 Enfatiza que os conteúdos universais e culturais devem ser trabalhados com base na 
relação direta de experiências trazidas da 
realidade social e confrontadas com o conhecimento sistematizado. 
Resposta:A Teoria Crítica pretende denunciar a repressão e o controle social a partir da 
constatação de uma sociedade sem 
exploração e é a única alternativa para se estabeleçam os fundamentos da justiça, daliberdade e da democracia. Argumenta 
que não exista uma teoria neutra, já que toda teoria está baseada na relação de poder. 
 
Teoria pós-críticas: nessa perspectiva o currículo é tido como algo que produz uma 
relação de gêneros, pois predomina a 
cultura patriarcal. Essa teoria critica a desvalorização do desenvolvi mento cultural e 
históricos de alguns étnicos e os 
conceitos da modernidade, com razão e ciência. Outra perspectiva desse currículo é a 
fundamentação no pós estruturalismo 
que acredita que o conhecimento é algo incerto e indeterminado. Questiona também 
o c onceito de verdade, já que leva em 
consideração o processo pelo qual algo se tornou verdade. 
 
Questão 3/5 
“A concepção pedagógica prod utivista postula que a educação é um be m de 
produção e não apenas um bem de consum o. 
Tem, pois, importân cia decisiva no processo d e desenvolvimento econômico. As 
análises que ser viram de base a essa 
concepção foram sistematizadas principa lmente na teoria do capital human o, cuja 
fundamentação filosófica se expressa pelo 
positivismo na versão estrutu ral- funcionalista. A referida concepção desenvolveu- se 
a partir as décadas d e 1950 e 1960, 
tornando-se o rientação oficial no Brasil sob a forma da pedag ogia tecnicista.” 
SAVIANI, DEMERVAL. A pedagogia no Brasil: história e teoria. Cam pinas: Autores 
Associados, 2008. p. 1 68. 
 
Com base nos conteúdos abor dados no livro e nas aulas apresente ao menos cin co 
características da pedagogia tecnicista. 
Nota: 16.0 
 Tendo como base a concepção filosófica analítica tinha como objetivo a exatidão; 
 Neutralidade cientifica 
 Inspirada em princípios de racionalidade, eficiência, produtividade; 
 Seu currículo: 
o deve contemplar conteúdos baseados nos princípios científicos e manuais que visam 
a objetivos e habilidades que 
levam à competência técnica a partir de procedimentos e estratégias. 
o Enfatiza o desenvolvimento do pensamento e da ação instrumentais, de modo que o 
comportamento deve ser moldado 
de acordo com técnicas especificas. 
 Centra-se nos melhores recursos de ensino; 
 O professor é técnico do ensino 
 O aluno é o individuo para quem se transmite conhecimentos, desconsiderando seu 
potencial de criar, pensar, analisar e refletir. 
1. 61 
 
Resposta:1) Inserir o ensino nos moldes do sistema de produção capitalista de 
racionalização. 
2) Baseou -se na psicologia comportamental (behaviorismo) a escola atua no 
perfeiçoamento dominante diretamente com o 
sistema produtivo. 
3) O relacionamento professor/aluno é puramente técnico, objetivo, com o aluno 
calado recebendo, aprendendo e fixando 
informações. 
4) O professor administra e transmite eficientemente a matéria visando à garantia na 
eficácia nos resultados da 
aprendizagem. 
5) Material sistematizado , aumento de produtividade e foco na especialização. 
Questão 4/5 
A questão da seleção e da orga nização dos conteúdos escolares, até meados da dé 
cada de 1980, foi tratada do ponto de 
vista exclusivamente técnico nos cursos d e formação de pr ofessores. À escola atribuía 
-se a função de transmissão do saber 
acumulado historicamente, cientificamen te organizado, considerando aspectos 
lógicos e psicológico s tendo como 
pressuposto básico a formação t eórica sólida como garantia de uma prática 
consequente. Subjacente a essa aborda gem, 
tem-se a concepção da teoria como guia da ação prática, caracterizando a separação 
entre teoria e prática. 
A partir da segunda metade da décad a de 1980, essa questão passou a ser alvo de 
muitas discussões en tre os educadores 
progressistas que, comprometid os com a maioria da clientela presente nas esco las, 
buscaram alterar a logica subjacente à 
abordagem anterior, passando a orient ar a seleção e or ganização dos conteúd os 
escolares com base n o pressuposto de que 
para essa maioria, teoria e pr atica constituem uma unidade. Em outros ter mos, no 
fazer gera -se um saber. 
 
MARTINS, Pura. Conteú dos Escolares: A quem compete a seleção e a organização? In 
VEIGA, Ilma . Repensando a 
didáctica. São Paulo: Papirus, 2008, p. 75. 
 
Com base na reflexão de Martins , nos conteúdo s do livro -base e das aulas, explique q 
ual a principal diferença entr e as 
reflexões teóricas sobre a seleção de con teúdos e como esta se dá n a pr ática ? 
Nota: 20.0 
É importante que aluno tenha claro que na teoria ambiciona-se que o professor 
selecione os conteúdos ao organizar seu plano de ensino, 
entretanto na prática, partindo do exemplo de Martins, existe uma distancia entre o 
conteúdo progr amático e a realidade dos alunos, o 
programa curricular vem pronto e é imposto ao professor o seu ensino. 
(LIVRO-BASE, p. 60-62) 
A distância entre os conteúdos e a prática/vida do aluno... 
Resposta:A diferença entre reflexões teóricas e a seleção de conteúdos está na 
linguagem da teoria da educação e e na 
prática educativa. 
A decisão de conteúdos deve ser feita em função de critérios em relação a prática de 
conteúdos, considerando em relação a 
prática docente para trabalhar. 
 
Questão 5/5 
“Vê-se, assim, que a amplitude, a co mplexidade e a impor tância da organização e da 
seleção dos conteúdos sã o 
indiscutíveis. No entanto, o que se presencia na literatura da área, bem como nos p 
rogramas da disciplina d idática, é a 
ausência de um tratamento m ais orgânico da questão do conteúdo, que especifiqu e 
os pressupostos subjacentes às 
diferentes formas de seleção e de organização de conteúdos e suas implicações 
prática s. Aos professores em for mação são 
apresentadas apenas as instancias operacionais de orient ação predominantemente 
tecnicista, como se fossem a ún ica forma 
de tratamento da questão”. 
MARTINS, Pura. Conteú dos Escolares: A quem compete a seleção e a organização? In 
VEIGA, Ilma. Repensa ndo a 
didáctica. São Paulo: Papirus, 2 008, p. 78. 
 
De acordo com o livro- base, quais são os principais aspectos criticados pe los 
professores com relação a os conteúdos 
impostos curricularm ente a serem ministrados em sala de aula? Cite do is.deles : 
 
É importante que aluno cite: 
 A distância existente entre o conteúdo programático e a realidade dos alunos; 
 A quantidade de informações geralmente prejudica a qualidade; 
 A distribuição, organização e a dosagem do conteúdo são inadequadas; 
 A defasagem do conteúdo em relação às necessidades e aos interesses dos alunos. 
(LIVRO-BASE, p.62) 
Resposta:Os principais aspectos curriculares são os metodológicos e fundamentos 
teóricos. 
Ortodoxa pelos filósofos por exemplo e ainda os sociais. Os aspectos criticados são 
para melhoria de uma melhor formação. 
Questão 5/5 
“Um dos melhores tr einos para a prática da profissão docente consiste em 
aprender a preparar as atividades educativas... Não basta antever o que o 
mestre vai fazer...mas é tam bém preciso saber claramente aq uilo que os 
alunos terão oportun idade de aprender e portanto fazer . Uma lição prepara - 
se em função dos objetivos perseguidos”. 
MARTINS, Pura. Didática t eórica/didática prática . São Paulo: Loyola, 
2002. p. 24. 
 
De acordo com o texto dado, com os conteúdos abor dados no livro-base e 
nas aulas, explicite qual a impo rtância de se estabelecer objetivos para o 
ensino. 
Nota: 16.0 
É importante que o aluno tenha claro que: 
 Sem um objetivo determinado a educação não possui uma finalidade; 
 Apenas após o estabelecimento de objetivos que se consegue sel ecionar o método 
correto e as melhores técnicas de ensino;É com um objetivo em mente que se pode escolher a melhor forma para avaliar o 
processo. 
(LIVRO-BASE, p. 57) 
Resposta:preparacão intelectual e moral 
difusão de cultura 
desvinculação da vida presente e futura 
na escola tradicional não queiram desvincular a vida presente e futura mas não passa 
pela cabeça, vincular os objetivos 
naquele momento nada de pensar no futuro tenho que formar alunos prepara-los 
éticamente, moralmente e também o 
conteúdo,para que mas tarde integre na sociedade. 
 
Questão 4/5 
“Importante é o processo de identificação das n ecessidades educacionais 
especiais. Se este processo não ocor rer com o devido cidade nas 
adequações curriculares, a seleção do s materiais educativos de apoio e a 
escolha das estratégias metodológicas e didá ticas podem não corresponder 
ao que realmente o aluno reque r. Para atender a esses casos, a formação 
inicial de docentes em EE [educaç ão especial] necessita de ajustes 
necessários relacionados à r ealização das práticas escolares. Um novo 
plano de estudos deve conter delinea mentos específicos que favoreçam a 
formação dos futuros docentes, co ntemplando , em primeira instancia a 
necessária articulação m etodológica e didática para a inter venção e o 
planejamento de ações de caráte r formativo, no sentido amplo da educação 
– formação do cidadão [...] 
 
RODRIGUES, David (org.) . Inclusão e educação : doze olhares sobre a 
educação inclusiva. São Pau lo: Summus, 2006. p. 3 7. 
 
A sociedade da diversidade exige que o profe ssor reveja suas concepções 
de ensino e aprendizagem, e compr eenda a multiplicidade que há numa 
sala de aula, e para tal deve-se co meçar no momen to da formação inicial. 
Com base no texto acima e no s conteúdos abordados no livro -base, 
descreva quais foram as implicações da inclusão sobre a prática dos 
professores. 
Nota: 20.0 
O aluno deve elencar os seguintes aspectos: 
 Os alunos já não podem mais ser treinados, ou seja, ao professor não basta apenas 
transmitir um conhecimento; 
 Exige do professor uma postura pedagógica dinâmica e flexível; 
 Exige também uma postura de constante estudo a fim de (re)construir 
conhecimentos todos os dias; 
 Desenvolver um trabalho pedagógico cooperativo e de cogestão; 
 O professor se torna responsável pela elaboração de adaptações curriculares de 
pequeno porte como revisão de objetivos, 
conteúdos, métodos e avaliações. 
(LIVRO BASE, p. 112 e p. 130) 
Resposta:declaração salamanca um novo olhar sobre as responsabilidades da escola, 
onde ela favorece direitos iguais e 
condições a todos, inclusive cadeirantes, deficientes mentais, cegos , mudos onde toda 
as pessoas devem romper 
preconceitos. 
adaptação curricular modificação dentro da sala de aula, ou escola toda, com que o 
aluno não tenha condição de progredir, 
se ele e uma aluno tem uma visão sob normal preciso aumentar a letra de todos os 
materias em mãos para ajudar este aluno 
na aprendizagem. 
 
Questão 3/5 
As tendências pedagógicas, formulad as ao longo dos tempos por diversos 
teóricos que se debruçaram sob re o tema, foram concebidas com base nas 
visões desses pensadores em r elação ao contexto histórico das sociedades 
em que estavam inseridos, além de suas concepções de homem e de 
mundo, tendo como principal objeti vo nortear o trab alho docente, 
modelando-o a partir das necessidades de ensino observadas no âmbito 
social em que viviam. 
Sendo assim, o conhecimento dessas co rrentes pedagógicas por parte dos 
professores, principalmente as m ais recentes, torna -se de extrema 
relevância, visto que possibilitam ao educador um aprofundam ento maior 
sobre os pressupostos e variáveis do processo de e nsino -aprendizagem, 
abrindo-lhe um leque de possibilidades de direcionamento do seu trabalho a 
partir de suas convicções pessoais, p rofissionais, políticas e sociais, 
contribuindo para a produção de uma p rática docente estruturada, 
significativa, esclarecedora e, pr incipalmente, interessante para os 
educandos. 
SANTOS, Roberto Ferreira dos. Tendências pedagógica s: o que são e 
para que servem. Disponível em: < 
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblio teca/educacao/0327.html>. 
Acesso em: 21/12/2014. 
 
Com base no texto e nos conteúdos explan ados no livro base, apresente 
 duas características de tendências ped agógicas não críticas e suas teor ias 
sobre currículo. 
 
ser "moldado" de acordo com técnicas específicas; 
o O professor é o técnico do ensino e o educando é apenas o indivíduo para quem se 
transmite as informações, 
desconsiderando-se o seu potencial de criar, recriar, de analisar, de refletir; 
o Conteúdos são baseados em princípios científicos e enfatizados nos módulos e livros 
didáticos. 
Resposta:ensino e aprendizagem. 
a escola tradicional apresenta uma extrutura curricular com conteudos isolados e 
disciplinas especificas para preparar aluno 
a sociedade. 
a escola nova aproxima da realidade dos alunos com base de uma proposta elaboraçao 
de projetos focada nos interesses 
apresentadas na sala de aula., onde o professor se torna o facilitador da 
aprendizagem, o aluno é considerado ativo, 
participativo construtor do seu conhecimento. 
 
Questão 2/5 
O termo currículo apresenta diferen tes possibilidades e funções, sendo que 
cada uma pode indicar diferentes abordagens teóricas e suscitar práticas 
curriculares também diferenciadas. Ao adotarmos, portan to, uma definição 
de currículo, estamos optando po r u ma teoria que o fundamenta *...+” 
EYNG, Ana Maria. Currículo escolar. Curitiba: Ibpex, 2010. p. 17. 
 
De acordo com os conteúdos aborda dos nas aulas e no livro -base, explique: 
O que são as teorias sobre curr ículo? 
Nota: 10.0 
Espera-se que o aluno entenda que as teorias de currículo podem ser compreendidas: 
 Como conjuntos de representações, significações, ideias, imagens que produzem e 
descrevem o que se pretende fazer, em 
termos educacionais, com os conhecimentos produzidos ao longo da história humana; 
 Ou como área de estudo que se define pelos conceitos e representações que utiliza 
para descrever a realidade. 
(LIVRO BASE, p.89) 
Resposta:inicialmente as pessoas iam fazendo o curriculo e nao puseram a pensar que 
nos que estavafazendo. Aconteceu 
com todas as ciencias , onde faziam de maneiras intuitivas e nao existiam teorias sobre 
as materias, dai da mesma forma 
inicialmente, as pessoas faziam os curriculos mas nao existiam teorizaçoes, reflexoes 
sobre elas, mas a partir do momento 
que complexifica essa area, começa a ser necessaria a educaçao de massas, começa 
aparecer a necessidade de refletir coisas 
para o curriculo, criam curriculos como deveriam ser o que ele deveria ser abordada. 
 
Questão 1/5 
A denominação “pedagogia crítico -social dos conteúdos” foi introduzida por 
José Carlos Libâneo no livro “Democr atização da escola pública”, editadoem 1985, que 
reuniu artigos pu blicados entre 1982 e 1984. Nessa proposta 
pedagógica, o papel primordial da escola é difundir conteúdos vivos, 
concretos, indissociáveis das realidades sociais. 
SAVIANI, Demerval. A ped agogia no Brasil: histó ria e teoria. Campinas: 
Autores Associados, 2008. p . 177. 
 
 Descreva duas das principais car acterísticas da “pedagogia crítico -social 
dos conteúdos”, sistematizada por José Libâneo. 
Nota: 16.0 
É importante que o aluno cite ao menos duas destas características: 
è Acentuam a importância de estimular uma consciência crítica e uma ação 
transformadora pela transmissão-assimilação ativa de 
conteúdos críticos, articulados aos interesses da maioria da população; 
èA prática decorre da teoria, a aprendizagem se dá a partir do domínio da teoria, assim 
a prática é guiada pela teoria, valor izam o 
pensamento sobre a ação. 
è Sua base teórica advém da pedagogia histórico-crítica de Demerval Saviani. 
 è Seu principal foco é a democratização da escola, buscando a permanência das 
classes trabalhadoras em sala. 
(LIVRO-BASE, p.22) 
 
Resposta:1- para esta tendencia o que importa e eque os conhecimentos 
sistematizados sejam confrontados comas 
experiencias socioculturais e a vida concreta dos alunos como meio deaprendizagem e 
melhor solidez na assimilaçao dos 
conteudos. 
2- o ensino significa a tarefa de proporcionao aos alunos o desenvolvimento de suas 
capacidades e habilidades intelectuais 
mediante a transmissao e assimilaçao ativa dos conhecimentos. 
 
Questão 1/5 
Leia o trecho a seguir: 
Embora simples, a pergunta "o que é currículo?" não tem encontrado resposta 
fácil. Desde o início do século passado ou mesmo desde um século antes, os 
estudos curriculares têm definido currículo de formas muito diversas e várias 
dessas definições permeiam o que tem sido denominado currículo no cotidiano 
das escolas. Indo dos guias curriculares propostos pelas redes de ensino 
àquilo que acontece em sala de aula, currículo tem signif icado, entre outros, a 
grade curricular com disciplinas/atividades e cargas horárias, os planos de 
ensino dos professores, as experiências propostas e vividas pelos alunos. 
LOPES, Alice Casimiro. Teorias de currículo. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2013. 
Cap. 1. 
 
Partindo das colocações feitas por Lopes, e dos conteúdos abordados no livro - 
base e nas aulas, explique: 
O que é currículo? (60%) 
Quais são os aspectos que influenciam na concepção de currículo? (40%) 
Nota: 10.0 
O aluno deve ter compreendido alguns aspectos sobre currículo: 
 Questão 1- 
o Currículo é o caminho a ser seguido, percurso a ser realizado, ele não é linear, mas é 
construído pela coletividade, por todos os que participam da caminhada; 
o é transformação não apenas no que se refere a mudar de sentido, mas também pela 
busca de 
novas alternativas, novas soluções, conquistas; 
 Questão 2- 
o Sua elaboração depende das condições que aqueles que o elaboram possuem: 
depende de suas 
concepções, seus conhecimentos e do que se apropriam em sua vivencia e das 
experiências 
que ainda irão construir; 
o O currículo é politico 
 
Questão 2/5 
A Pedagogia da sistematização coletiva do conhecimento iniciou-se com um 
grupo de reflexão e avaliação em busca desta construção, a fim de: abrir novos 
caminhos para a elaboração de propostas concretas para o 
ensino, desenhando o contorno dos referenciais para a avaliação escolar. a 
organização desse trabalho previa dois processos simultâneos: um processo 
de investigação exploratória sobre a prática docente um processo de fo rmação 
daquele grupo de professores, viabilizando a unidade pesquisa -formação. 
Imaginava-se que, por meio da reflexão da prática, seria possível constituir ‘um 
processo que ultrapassasse o nível da crítica e da denúncia para produzir, de 
forma coletiva, propostas concretas de ações transformadoras”. 
 
DALBEN, Ângela. Conselhos de classe e avaliação: perspectivas na gestão 
pedagógica da escola. Campinas: Papirus, 2004. p. 120. 
 
 
O texto dado descreve o processo inicial de investigação e elaboração da 
proposta da “sistematização coletiva do conhecimento” por Pura Martins. 
Com base nos conteúdos abordados no livro-base e na s aulas descreva duas 
das principais características da “pedagogia da sistematização coletiva do 
conhecimento”. 
RESPOSTA DO PROFESSOR CORRETA: 
É importante que o aluno cite ao menos duas características: 
è Esta concepção acredita na alteração do processo de construção de conhecimento e 
das relações sociais. 
è Enfatizam que a compreensão social se dá a partir da prática sobre a realidade social 
e não da assimilação 
de “bons conteúdos”. 
è Propõe a reorganização das relações sociais dentro da escola, isso a partir da ênfase 
no outro, no que este 
sabe, e na pratica social dos envolvidos no processo, para assim chegar à alteração das 
relações sociais. 
 è Busca romper com o eixo transmissão-assimilação dos conteúdos, com vista a uma 
sistematização 
coletiva do conhecimento. 
è Considera a teoria expressão da prática assim, a prática é o elemento central na sua 
proposta. 
 (LIVRO-BASE, p. 23) 
 
Questão 3/5 
Moreira propoe um enfoque triangular para analisar as características do 
campo curricular brasileiro, sendo o primeiro deles correspondente às 
condições internacionais: Esse componente aponta para uma análise dos fatos 
relacionados à 
transferência do campo do currículo dos Estados Unidos para o Brasil, tais 
como: o inicio da influencia americana nos anos 20, os acordos entre Brasil e 
Estados Unidos, a modernização da educação brasileira após 1964 e a 
influência americana nesse processo, as bolsas de estudo para a 
especialização em currículo em universidades americanas, a assistência direta 
de especialistas americanos, a influencia de livros -texto e autores americanos, 
o conteúdo dos modelos e teorias americanas ‘transferidos’ e os interesses e 
missões de tais modelos e teorias. Outras influencias estrangeiras também 
fazem parte das condições internacionais” 
MOREIRA, Antônio Flávio. Currículos e programas no Brasil. Campinas: 
Papirus, 1990. p. 44. 
 
Moreira e alguns outros autores defendem a tese da forte influência teórica 
estrangeira sobre a organização curricular nacional, principalmente americana 
e francesa, dando a este fenômeno o nome de transplante ou transferência 
cultural, ou ainda transferência educacional. 
Com base nos conteúdos do livro-base e no texto acima explique: 
Porque o currículo brasileiro não pode ser considerado apenas uma mera cópia 
dos currículos estrangeiros? 
RESPOSTA CERTA DADA PELO PROFESSOR: 
A tradição curricular americana não poderia ter sido introduzida em nossas 
universidades sem ter sido 
‘contaminada’ pela maneira como nossos educadores lidavam com questões 
curriculares, 1filtrada’ pelas 
idiossincrasias das tradições históricas, culturais, politicas e socais brasileiras e, 
finalmente, ‘adulterada’ ao 
ser transmitida e utilizada por nossos professores e especialista (LIVRO- BASE, p.48). 
Resposta:Porque os conteudos escolares organizados por meio do curriculo, refletem 
diretamente as 
especificidades do cenário brasileiro. O curriculo é uma ponte entre a sociedade e a 
escola, pois essa 
instituição pode ser apensa um espaço de reprodução de políticas vigentes quando se 
propõe a desenvolver 
projetos sem nenhuma análise e sem avaliação mais efetiva pela comunidade 
escolar.Porque a proposta 
pedagógica do ensino do Brasil são totalmente diferenciados dos currículos 
estrangeiros pois pensa nas 
possibilidades de concretização de uma estrutura pedagógica . 
Questão 4/5 
As teorias progressistas começam a se delinear a partir do século XVIII e se 
constituem como tentativa de buscar respostas aos problemas 
socioeconômicos advindos dos processos de urbanização e industrialização 
ocorridos nos Estados Unidos no final do século XIX e início do século XX. A 
escola, nesse contexto, é vista como a instituição responsável pela 
compensação. 
ZOTTI, Solange Aparecida. Sociedade, educação e currículo no Brasil dos 
jesuítas aos anos de 1980.Campinas:Autores Associados, 2004. p.4. 
 
Neste momento são empreendidas diversas mudanças educacionais, dentre 
elas uma importante com relação ao foco do currículo. 
Explique qual o novo foco dado ao currículo. 
A escola, vista como responsável pela compensação dos problemas da sociedade mais 
ampla, passa a ter 
como foco curricular a forma e não mais o conteúdo, ou seja, a preocupação foi 
centrada na organização das 
atividades, metodologia, com base nas experiências, diferenças individuais e interesses 
das crianças 
 (LIVRO BASE, p. 58). 
Resposta:Que as escolas organizassem suas ações como uma empresa, ou seja 
especificassem quais 
resultados pretendiam obter, quais métodos usariam para adquiri-los e quais formas 
de mesuração p ara 
verificar os resultados 
Questão 5/5 
No período após o Golpe Militar de 1964, os debates sobre a didáti ca alcançam 
importância no meio educacional, isto se deve em suma ao fato de a educação 
tornar-se prioridade do Plano Nacional de Desenvolvimento, com vistas ao 
crescimento econômico e ao desenvolvimento industrial. Neste período a 
racionalização do processo de trabalho e a hierarquização das organizações 
ganham força, sendo que se estabelece uma relação unilateral entre aqueles 
que pensam e dão as ordens e os trabalhadores, aqueles que executam. No 
caso da educação, por exemplo, o professor está subordinad o ao pedagogo e 
ao psicólogo, por exemplo, devendo apenas dominar técnicas de intervenção 
derivadas do conhecimento científico. 
 
Qual era o enfoque dado na formação do professor? (60%) 
Qual o enfoque da didática neste período? (40%) 
Nota: 20.0 
è A formação do professor passa a ser por meio de treinamentos, nos quais são 
transmitidos os instrumentos 
técnicos necessários à aplicação do conhecimento cientifico fundado na qualidade dos 
produtos, na 
eficiência e na eficácia. O professor é um técnico que domina as aplicações do 
conhecimento cientifico 
produzido por outros e convertido em regras de atuação. O professor deve aprender 
conhecimentos e 
desenvolver competências e atitudes adequadas para sua intervenção prática, 
apoiando-s e nos 
conhecimentos que elaboram os cientistas básicos e aplicados. Não necessita chegar 
ao conhecimento 
cientifico, senão dominar as rotinas de intervenção técnica que se derivam daqueles. 
è O planejamento passa a ser o enfoque central da didática neste período. 
(LIVRO-BASE, p. 18-19) 
 
Resposta:Diante da discussão dos 2 encontros nacional dos professores de didática em 
1972 e 1982 
respectivamente a formação dos professores passam a ser feitos por meio de 
treinamento, nos quais são 
transmitidos os instrumentos técnicos necessários `a aplicação do conhecimento 
científico e no encontro de 
1982 enfatiza-se a necessidade de formar educadores críticos e conscientes do papel 
da educação na 
sociedade, e mais comprometidos com as demandas das camadas populares cada vez 
mais presentes na 
escola e cedo dela excluidos. O enfoque da didática passa s ser fundamental a 
contextualização da prática 
pedagógica na busca por compreender a intima relação entre didática pensada e 
didática vivida. 
 
 
 
Questão 1/5 
Leia o texto abaixo. 
Confrontando-se línguas de sinais com línguas orais, três importantes as pectos 
podem 
ser investigados: os prin cípios universais linguísticos compartilhados entre línguas 
de 
sinais e línguas orais; as especificidades de cada língua; e as restrições devido à 
modalidade de recepção e produção. 
A diferença entre línguas orais e de sinais no nível fonológico é difícil de ser 
estabelecida, considerando que muitos tópicos sobre a fonologia das línguas de 
sinais 
continuam sendo pesquisados e/ou ainda não foram investigados. 
 QUADROS, Ronice Muller de. KARNOPP, Lodenir Becker. Lín gua de sinais 
brasileira: Estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. p.62 
De acordo com os conheci mentos adq uiridos, as características f undamentais d 
as 
línguas orais d iferem das línguas de sinais. Aponte uma semelhança e u ma 
diferença entre ambas: 
R:A comunicação é a característica principal das l ínguas, porém s e distinguem 
em suas 
formas. A comunicação na língua de sinais oc orre por meio de ge stos e 
expressões 
faciais, os quais são percebidos visualmente. J á nas línguas orais a comu nicação 
se dá 
através de sons que são percebidos pela audição. Na forma gramatical as 
línguas 
mostram-se semelhantes semântica, sintática e morfologicamente partindo de 
estruturas 
mínimas que formam estruturas complexas. Quanto à estrutura as línguas de 
sinais 
possuem gramática própria [...] livro-base p. 19. 
 
Questão 2/5 
Analise as informações do texto a seguir: 
[...] a alteridade do outro permanece como que reabsorvida em nossa 
identidade que a 
reforça ainda mais; torna -a, se possível mais arr ogante, mais se gura e satisfeita 
de si 
mesmo. A partir desse ponto de vista, o louco confirma nossa razão; a criança a 
nossa 
maturidade; o selvagem a nossa civilização; o marginal a nossa integridade; o 
estrangeiro o nosso país; o deficiente a nossa normalidade e vice-versa. 
SKLIAR, Carlos. Surdez - Um Olhar Sobre as Diferenças. Porto Alegre: Mediação, 
1998. STUMPF, Marianne. Aprendizage m de escrita de lín gua de sin ais pelo sis tema 
signwriting: língua de sinais no papel e no computador. Tese (douto rado). Porto 
Alegre: UFRGS, CINTED, PGIE, 2005. p. 5. 
De acordo co m os conteúdos abordados n as aulas e o livro -base, a dificuldade 
em 
aceitar o outro é intrínseca a n ossa identidad e. A psicologia possui um p apel 
muito 
importante n o apoio às famílias especialmente às crianças surdas. Qual é o foco 
da 
análise psicológica? 
 
R:A identidade não é algo dado, pronto. A i dentidade é uma construção que se 
desenvolve na dinâmica da relação com o outro. [...] Livro-b ase p. 64. Mesmo 
tratando- 
se de aspectos psicossociais, na psicologia a perspectiva de análise é a da 
identidade 
pessoal. [...] Livro-base p. 65. 
 
Questão 3/5 
Leia o fragmento de texto: 
 As pesquisas sobre a aquisição da li nguagem passaram a buscar explicações 
para o 
processo de aquisição. Isso começou acontecer depois dos conflitos entre 
abordagem 
comportamentalista (behaviorista) e a abordagem linguística (representada por 
Chomsky). O objetivo de ixou de ser descritivo e passou a ser explicativo. Os 
problemas 
clássicos que passaram a nortear as investigações no modelo gerativista 
(Chomsky e 
Lasnik, 1991) foram os se guintes: 
(a) O que se conhece quando se tem um a língua? 
(b) Como se adquire esse conhecimento? 
(c) Como esse conhecimento é usado? 
(d) Como essas propriedades realizam-se neurologicamente? 
A primeira questão é central para a linguística. A questão (b) envol ve os 
estudos de 
aquisição da lingua gem. A terceira é estudada pelas teorias da performance. As 
duas 
últimas são consideradas mistérios. 
QUADROS, Ronice Mu eller de. E ducação de s urdos: A aq uisição da lingu agem. 
– 
Porto Alegre: Artmed, 1997. p. 69. 
 
Baseando-se nas concepções apresentadas no texto acima sabemosque o 
conhecimento 
se adquire nas relações sociais e é usado na expressividade humana. Ao fazer 
uso da 
língua de sinais o surdo constrói sua própria identidade. De acordo com os 
conhecimentos adquirid os nas aulas e no livro- base, d efina a identidade 
cultural 
do surdo: 
R:A identidade cultural pode ser definida como “um sistema de representação 
das 
relações entre indivíduos e grupos, que envolve o compartilhamento de 
patrimônios 
comuns como a língua, a religião, as artes, o trabalho, os esportes, as festas, 
entre 
outros”. Livro-base p. 65 
Questão 4/5 
A questão da seleção e da organização dos cont eúdos escolares, até meados da 
década 
de 1980, foi tratada do ponto de vist a exclusivamente técnico nos cursos de 
formação de 
professores. À escola atribuía-se a função de transmissão do saber acumulado 
historicamente, cientificamente organizado, considerando aspectos lógicos e 
psicológicos tendo como pressuposto básico a for mação teórica sólida como 
garantia de 
uma prática consequente. Subjacente a essa abordagem, tem -se a concepção da 
teoria 
como guia da ação prática, caracterizando a separação entre teoria e prática. 
A partir da se gunda metade da década de 1980, essa questão passou a ser a lvo de 
muitas 
discussões entre os educadores p rogressistas que, comprometidos com a maioria 
da 
clientela presente nas escolas, buscaram alterar a lógica subjacente à abordagem 
anterior, passando a orie ntar a seleção e organização dos conteúdos es colares 
com base 
no pressuposto de que para ess a maioria, teori a e prática constituem uma 
unidade. Em 
outros termos, no fazer gera-se um saber. 
 
MARTINS, Pur a. Conteúdos E scolares: A qu em compete a seleção e a 
organização? 
In VEIGA, Ilma. Repensando a didáctica. São Paulo: Papirus, 2008, p. 75. 
 
Com base na reflex ão de Martins , nos conteúd os do livro -base e das aulas, 
explique 
qual a principal diferen ça entre as reflexões teóricas sob re a seleção de 
conteúdos e 
como esta se dá na prática ? 
R:É importante que aluno tenha claro que na teoria ambiciona-se que o 
professor 
selecione os conteúdos ao organizar seu plano de ensino, entretanto na prát ica, 
partindo 
do exemplo de Martins, ex iste uma distância entre o conteúdo programático e 
a 
realidade dos alunos, o programa curricular vem pronto e é imposto ao 
professor o seu 
ensino. 
(LIVRO-BASE, p. 60-62) 
A distância entre os conteúdos e a prática/vida do aluno... 
A prática, a r ealização do método, ini cia-se pela sua explicação esclarecendo 
seu 
encaminhamento, para que se realiz em as técnicas (procedimentos, estratégias) 
e 
atividades (ações, ‘exercícios’, questões) pertinentes ao conteúdo e ao contexto. 
As 
conclusões do encaminhamento metodológi co do conteúdo pod em incluir a 
síntese e a 
estruturação do conhecimento, podendo-se, nesse caso, utilizar esquemas com 
os 
aspectos mais pontuais, estruturantes do conteúdo. 
 
 RANGEL, Mar y. Métodos d e ensino para aa aprendizage m e a dinamização d 
as 
aulas. Campinas: Papirus, 2005. p. 17. 
 
 
Com base nesta reflexão e nos conteúdos abordados nas aulas e no livro, explique: 
O que são métodos de ensino? (60%) 
Dê exemplos de métodos utilizados na educação brasileira. (40%) 
 R: Método é o elemento unificador e sistematizador do processo de ensino, 
determina o 
tipo de interação a se r estabelecida entr e professor, alunos e conteúdos, 
conforme a 
orientação que o fundamenta. Tal orientação envolve concepções de homem, 
mundo, 
sociedade, educação, escola, respondendo, em úl tima análise, a um ponto de 
vist a de 
classe social. (LIVRO-BASE, p.34) 
Método da solução de p roblemas, Dewe y; método tradicional de He rbart, 
método de 
interação prof essor aluno na sistematização coletiva do conh ecimento (LIVRO -
BASE, 
p. 42-45). 
Questão 1/5 
No momento atual, segundo Salgado ( 1992), ao professor de Didática se aprese ntam 
duas alternativas: a receita ou a denu ncia. Isto é, ou ele transmite informações 
técnicas desvinculadas dos seus pr óprios fins [...] ou critica esta perspectiva. [...] 
A perspectiva fundamental da Didática a ssume a multidimensionalidade do pr ocesso 
de ensino-apr endizagem e coloca a articulação das três dimensões, técnica, h umana 
e política, no centro configurador de sua temática. 
 
CANDAU, Vera Maria. A Didática Em Questão . Petrópolis: Vozes, 2011. p. 2 3. 
 
 
Caracterize a “Didática Fun damental”, contrapondo -a a didática instrumental. 
Nota: 20.0 
Foi além de um novo enfoque sobre a didática uma reação à perspectiva que se 
baseava na neutralidade didática. 
 Além da mera crítica e denuncia de uma didática de caráter instrumental, buscou 
alternativa e a construção de novos conhecimentos na área da didática. 
Pensou a teoria a partir da prática. 
Este movimento da “didática fundamental” foi um movimento crítico, em prol da 
reconstrução da didática. 
 (LIVRO-BASE, p. 20-21) 
Resposta:A didática fundamental trás consigo o propósito maior a ser transmitido para 
o individuo (aluno), que aborda não só o transmiti r informações para as pessoas, sem 
nenhuma perspectiva intelectual como é a didática instrumental. E sim ter um olhar 
diferenciado abo rdando a temática de que a aprendizagem, ela possui sim técnicas 
que são 
posteriores aos métodos de ensino, para que haja uma visão de humanidade que 
pensa, reflete e tem posições políticas dentro d e uma sociedade. 
 
Questão 2/5 
“reduzimos o currículo e o ensino a uma sequenciação do domínio de competên cias 
e a uma concepção pragmatista , utilitarista, cientificista e positivista de conhe 
cimento 
e de ciência. Currículos pr esos a essa concepção tendem a secundarizar o 
conhecimento e a reduzir o conhecimento à aquisição de habilidad es e competências 
que o pragmatismo do mer cado valoriza. Terminamos p or renunciar a ser 
profissionais do conhecimento, deixamos de ser instigados pelo conhecimento, sua 
dinâmica e seus significados e ter minam os por não garantir o direito dos educandos 
ao conhecimento. O mercado é po uco exigente em relação aos conhecimentos dos 
seus empregados. O que valoriza é a eficácia no faze r.” 
 
ARROYO, Miguel. Ind agações sobre currículo : educandos e educadores: seus 
direitos e o currículo. Brasília: Ministério da Educaçã o, Secretaria de Educação 
Básica, 2007. p. 26 
O currículo é o instrumento da socialização do conhecimento formal. Conhecim ento 
este que é considerado bem com um da humanidade. 
Com base no texto dado e nos conteúdos abordados no livro -base, descreva: 
O que é este conhecimento fo rmal? 
Dê exemplos de conhecimento for mal? 
Nota: 20.0 
Conhecimento formal é todo saber sistematizado criado a partir do desenvolvimento 
da humanidade; caracteriza -se por ser a organização de informações e redes de 
significado. 
São exemplos de conhecimento: as artes como um todo, as ciências (LIVRO BASE, p. 
37-38). 
Resposta:O conhecimento formal, é aquele que já está inserido na vida de cada 
individuo, através do contato com a mídia ou a sociedade q ue está pessoa vive. Cada 
ser humano trás 
consigo um conhecimentosobre algo (uma habilidade e competência sobre algum 
assunto), s eja ele vivenciado ou assimilado. 
 
Questão 3/5 
O termo currículo apresenta diferen tes possibilidades e funções, sendo que cada 
uma pode indicar diferentes abor dagens teóricas e suscitar práticas curricular es 
também diferenciadas. Ao adotar mos, portanto, uma definição de currículo , estamos 
optando por uma teoria que o fundam enta *...+” 
EYNG, Ana Maria. Currículo escolar. Curitiba: Ibpex, 2010. p. 17. 
 
De acordo com os conteúdos aborda dos nas aulas e no livro -base, explique: 
O que são as teorias sobre curr ículo? 
Nota: 10.0 
Espera-se que o aluno entenda que as teorias de currículo podem ser compreendidas: 
 Como conjuntos de representações, significações, ideias, imagens que produzem e 
descrevem o que se pretende fazer, em termos educacionais, com os conhecimentos 
produzidos ao longo 
da história humana; 
 Ou como área de estudo que se define pelos conceitos e representações que utiliza 
para descrever a realidade. 
(LIVRO BASE, p.89) 
Resposta:O currículo escolar não é neutro, ele é formado( definido) pela região, pela 
sociedade que vai ser inserido e com alguma finalidade, seja ela a de uma 
alfabetização com 
um bom índice regional, ou uma qualificação profissional para uma determinada área 
no município a qual a escola está inserida . E é neste momento e m que as teorias são 
aplicadas, 
para fundamentar a escolha deste currículo. Alguns exemplos destas teorias são: a 
Teoria Crítica, a Não Crítica e Teoria Tecn icista. 
 
Questão 4/5 
 
 
 
 
 
Na tabela dada temos as principais distinções e ntre a forma de pensar da didática 
tradicional e da moderna, com ba se nesta reflexão e nos conteúdos abordados no 
livro-base, descreva: 
 Qual o principal aspecto que in fluencia na mudança de visão da didática com o 
passar do tempo? 
Nota: 16.0 
Essa mudança de visão na pratica pedagógica decorre da relação social básica 
característica de um dado contexto sócio -político em viga, ou seja, o contexto 
histórico influencia diretamente nas 
diferentes concepções de educação e na visão de como se deve desenvolver o 
processo de ensino aprendizagem. 
(LIVRO-BASE, p. 35) 
Resposta:A didática tradicional é aquela que o aluno devia aprender a fazer, a 
transmissão do conhecimento era feita através de "apost ilas" (livros), já estruturados 
por um poder 
maior (governo, secretarias etc.), o professor está ali inserido para transcrever este 
"conhecimento", de uma forma mecânica sem muito indagar, com o objetivo de que 
seus alunos 
assimilem e produzem o que foi passado a ele ( o educador). Já na didática moderna o 
educador tem uma visão diferente sobre e nsino, e ensina com outro propósito, está 
mudança se 
deu, devido a autonomia dada ao professor. 
 
Questão 5/5 
“Vê-se, assim, que a amplitude, a co mplexidade e a impor tância da organização e da 
seleção dos conteúdos são indiscut íveis. No entanto, o que se presencia na liter atura 
da área, bem como nos programas d a disciplina didática, é a ausência de um 
ratamento m ais orgânico da questão do conteúdo, que especifique os pressupostos 
subjacentes às diferentes formas de se leção e de organização de conteúdos e suas 
implicações práticas. Aos professor es em formação são aprese ntadas apenas as 
instancias operacionais de or ientação p redominantemente tecnicista, como se 
fossem a única forma de trata mento da questão”. 
MARTINS, Pura. Conteú dos Escolares: A quem compete a seleção e a 
organização? In VEIGA, Ilma. Repensando a didáctica. São Paul o: Papirus, 2008, p. 
78. 
 
De acordo com o livro-base, quais são os principais aspectos criticados pe los 
professores com relação aos con teúdos impostos curricularmente a serem 
ministrados em sala de aula? Cite dois.deles : 
Nota: 16.0 
É importante que aluno cite: 
 A distância existente entre o conteúdo programático e a realidade dos alunos; 
 A quantidade de informações geralmente prejudica a qualidade; 
 A distribuição, organização e a dosagem do conteúdo são inadequadas; 
 A defasagem do conteúdo em relação às necessidades e aos interesses dos alunos. 
(LIVRO-BASE, p.62) 
Resposta:Muitas vezes os conteúdos impostos a serem ministrados em sala de aula, 
não foi planejados em comum acordo com os professores , nem se quer 
reuniões foram feitas para que aja uma interdisciplinariedade curricular. O Plano 
Político Pedagógico (PPP) da escola que este profissional da educação 
trabalha, não é revisto ou muitas vezes reformulado a anos, e é estes aspectos que os 
professores criticam, a falta de autono mia, para que eles posam rever 
estes conteúdos com a complexidade e importância que a organização e a seleção do 
mesmo necessita. Não possuem o devido "espaço" para que eles 
possam selecionar e programar o método e a prática para o uso destes conteúdos, 
para que possa haver um único propósito cu rricular. 
 
 uestão 1/5 
Considere o seguinte fragmento d e texto: 
 
"Do ponto de vista pedagó gico, conclui-se, pois, que se, para a p edagogia tradicional 
a questão central é aprender e para a ped agogia nova, aprender a 
aprender, para a pedagogia tecnicist a o que importa é aprender a fazer. [...] Na 
verdade, a pedagogia tecnicista, ao ensaiar transpor para a esco la a forma de 
funcionamento do sistema fabril, perde u de vista a especificidade da educação, 
ignorando que a articulação entre escola e pro cesso produtivo se dá de 
modo indireto e através de complexas mediações". 
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. Campinas: Autores Associados, 2008 . p. 
12. 
 
De acordo com os aspecto s apontados no livro-bas e sobre o “aprender a fazer”, sob 
re as características desse momento ed ucacional, responda: 
 Qual o cerne do processo de ensin o? (50%) 
 Qual o papel do professor e d o aluno? (50%) 
Nota: 16.0 
É importante que o aluno tenha claro que: 
 O planejamento elaborado por especialistas passa a ser o centro desse processo de 
ensino, submetendo a ele a prática profissional do professor e o aluno. 
 O professor é o executor do planejamento elaborado por especialistas. Ele é o 
controlador, intermediário entre o planejamento e o aluno. El e passa a ser um 
executor de 
tarefas; ele não participa nem do planejamento, nem da avaliação do seu trabalho. Já, 
o aluno passa a ser um receptor que executa tarefas prescritas no planejamento e o 
importante é que saiba fazer bem. 
(livro-base, p. 43, 44) 
Questão 2/5 
Considere a seguinte citação : 
 
"No Brasil, a área de Didática const itui um campo de conhecimento sobre o ensino. 
As sistematizaçõ es e as práticas nessa área vêm se desenvolvendo em 
pelo menos três un iversos estreitamente relacionados: o corpo teórico da didática, tal 
como const ruído pela prática da pesquisa e do ensi n o na área, a 
prática da pesquisa propriamente d ita e a prática do ensino da didática [...] Pelo 
Decreto -lei nº 11 90, de 4 de abril de 1939, a Didática aparece na 
complementação p edagógica obrigatória à obtenção da licenciatura, ao mesmo 
tempo como curso e como disc iplina. Pouco a pouco, o curso de Didática 
vai se extinguindo [...] até que se acaba definitivamente com sua ob rigatoried ade. A 
Didática permanece como disciplina da licen ciatura, com objetivos, 
conteúdos e métodos estreitament e relacionados às direções que a área vem 
assumindo em seu d esenvolvimento histórico". 
ANDRE, Marli; OLIVEIR A, Maria Rita. Alternativas no ensino de d idática. Campinas: 
Papirus, 1997. p . 8. 
 
De acordocom as aulas da Professo ra Jussara Finatti, há algumas diferenças important 
es entre o ensino de didática tradiciona l e o ensino de didática 
moderna (atual). Apresente a s principais diferenças entre ambas. 
Nota: 16.0 
A didática tradicional ressaltava aspectos práticos: como elaborar cartazes, escrever no 
quadro, ordenar uma turma. Para tal, era preciso levar em conta o interesse e em 
como o 
professor conduzia e dominava a técnica; o professor deveria ser neutro, sem 
participação política, afastado das questões políticas e da realidade do aluno. A 
didática era compreendida 
também como uma técnica de manejo de classe e como um curso de ensino ao 
professor de técnicas de ensino. Encarava-se a didática como responsável pela 
organização da escola. 
A didática moderna compreende a impossibilidade de neutralidade do professor. 
Assim, seu foco está na prática mais crítica do professor; ele deve pensar sobre a 
importância de sua 
formação didática; pensar em como organizar os conhecimentos e em como poder 
levar os alunos a se organizar em sala de aula. 
(AULA 1 - Vídeo 3- slide 12) 
Questão 3/5 
Leia o fragmento de texto abaixo : 
 
"O planejamento é um instrumento in dispensável para a ação pedagóg ica, já que, de 
outro modo, seria impossível orientar o pro cesso até os propósitos 
perseguidos – e u ma proposta educativa deixa de sê -lo se não tratar de tornar 
realidad e certas finalidades previamente trabalhad as". 
 
ZUNINO, Delia; PIZ ANI, Alicia Palácio de. A aprendizagem da lín gua escrita na escola. 
Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. p. 50. 
 
De acordo com o abordado no livro-base e nas au las, o planejamento docente en 
volve quais element os didáticos? Descreva -os. 
Nota: 16.0 
Elaboração de objetivos: Fundamentais para a seleção dos outros elementos didáticos. 
Devem ser estabelecidos em primeiro lugar. 
Seleção dos conteúdos e ordenação destes: Deve ser de acordo com os objetivos e 
interesses da classe; sua seleção deve seguir uma sequência lógica, gradualidade na 
distribuição, 
continuidade e integração. 
Definição do método e a escolha das técnicas: Esta definição depende da abordagem 
de ensino que o professor usa como base, e tem como questão central a aquisição de 
conteúdos. 
Estabelecimento de critérios de avaliação e dos instrumentos a serem utilizados para 
tal: É um elemento fundamental do proces so de ensino, pois é por meio dele que se 
pode verificar se o 
ensino está alcançando seus objetivos. 
(livro-base, p. 56-67) 
Questão 4/5 
Leia a citação abaixo: 
 
"As teorias progressistas começ am a se deli near a partir do século XVIII e se 
constituem como tentat iva de buscar respostas aos prob lemas 
socioeconômicos ad vindos dos processos de urbanização e industrialização ocorridos 
no s Estados Unidos no final do século XIX e i nício do século XX. A 
escola, nesse contexto, é vista como a instituição responsável pela compen sação". 
ZOTTI, Solange Aparecida. Sociedade, educação e currículo no Brasil dos jesuítas aos 
anos de 1980. Campinas: Autores Associados, 2004. p. 4. 
 
Nesse momento, em que a es cola passa a ser vista como resp onsável pela 
compensação dos problemas da socied ade mais ampla, são empreendidas 
diversas mudanças educacionais, d entre elas, uma importante que diz respeito ao 
foco do currículo. 
 
Diante disso, levando em consid eração o estuda do em aula e o livro-base, responda: 
Qual foi o novo foco dado ao currículo? Explique e m poucas linhas. 
Nota: 16.0 
A escola, vista como responsável pela compensação dos problemas da sociedade mais 
ampla, passa a ter como foco curricular a forma e não mais o conteúdo, ou seja, a 
preocupação foi 
centrada na organização das atividades, metodologia, com base nas experiências, 
diferenças individuais e interesses das crianças (livro-base, p. 58) 
Questão 5/5 
Leia a seguinte citação: 
 
"Os jesuítas dominaram a educação brasileira até a metade do sécu lo XVII quando, 
em 1759, foram expulsos pelo marques de Pomb al, primeiro-minist ro do 
Rei de Portugal, D. José I. As ''reformas p ombalinas da instrução pública' se inserem 
no quadro d as reformas modernizadoras levadas a ef eito por Pombal, 
visando colocar Portugal à 'altura do século', isto é, o século XVIII, caracterizado pelo 
Iluminismo. 
Através do Alvará de 28 de j unho de 1759, determinou -se o fechamento dos colégios 
j esuítas introduzindo -se, posteriormente, as 'au las régias' a serem 
mantidas pela Coroa para o q ue foi instituído em 1771 o 'subsídio literário'. 
As reformas pombalinas se contrapõem ao predomínio das ideias religiosas e, com 
base nas ideias laicas inspiradas pelo Iluminismo, instituem o pri vilégio 
do Estado em matéria de in strução, surgindo, assim, a nossa versão da 'educação 
pública est atal'”. 
 
SAVIANI. Demerval. A nova lei da educaçã o: trajetória, limite s e perspectivas. 
Campinas: Autores Associa dos, 2008. p. 4. 
 
Com base nos conteúdos abordados n as aulas e no livro -base, descre va como ficou a 
educação brasileira após a expulsão dos jesuítas pelo Marquês de 
Pombal. 
 
Nota: 10.0 
O aluno deve expor os seguintes aspectos: 
A educação brasileira sofreu uma forte ruptura com a expulsão dos jesuítas, pois toda 
a organização metodológica e curricular foi embora com eles. 
O novo sistema educacional funcionava com aulas régias ministradas por diferentes 
professores, eram aulas avulsas e isoladas, cada aluno podia cursar as aulas de seu 
interesse. 
Prevaleceu uma educação enciclopédica, sendo que suas propostas educacionais eram 
desconexas e fragmentadas, pois seu interes se com a expulsão dos jesuítas não estava 
na educação. 
Assim, a educação ficou à deriva, permanecendo o analfabetismo e o ensino precário a 
uma pequena fração da população (livro -base, p. 82-84). 
 
1. Leia as a firmativas abai xo e assinale a op ção correta. A partir do que foi a 
presentado na a ula tele presencial, 
podemos dizer que : FVVV 
(F)- A Didática su rgiu na Antiguidad e, para garantir a educação da e lite aristocráti ca. 
(V)- O campo da Di dática s e constitui u como um esfor ço de racionalização dos 
process os pedagógicos . 
(V)- Comenius pod e ser consi derado o fundador da Di dática. 
(V)- A Didática pretendia norma tizar a prática doce nte. 
2. (SESI-SP, 2004). “O process o ensino -aprendizag em, para ser a dequadame nt e 
compreendi do, pre cisa ser 
analisado de tal modo que articule consiste ntemente as dimensões huma na, 
técnica e político -soci al. O difícil é 
superar uma visão reducionista, dissoci ada o u justapos ta da relação entre as di 
ferentes dime nsões e, partir para 
uma perspectiva em que a articulação entr e elas é o centro configurador da 
concepção do processo ensino - 
aprendizagem. ” Segun do Candau , a didática se situ a numa p erspectiva de: 
Multidim ensionalidade , que a rticula 
organicamente as dif erentes dimensõ es do proc esso ensino-a prendizagem . 
3. (SMEBR/RJ-2002 ) Toda disciplina possui objetivos gerais e objetivos esp 
ecíficos. Qual das opções abaixo 
caracteriza o si gnificado de "objetivos específico s"? Ref erem-se a as pectos 
mais simples, comport amentos 
observáveis, que po derão ser alca nçados em me nor tempo 
4. Diferentes movimentos soci ais - consciência negra, grupos i ndígenas, de 
cultura pop ular, de movimentos 
feministas, homo ssexuais, grupos religio sos, de tra balhadores r

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