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Questão 1/5 Leia o trecho a seguir: Embora simples, a pergunta "o que é currículo?" não tem encontrado resposta fácil. Desde o início do século passado ou mesmo desde um século antes, os estudos curriculares têm definido currículo de formas muito diversas e várias dessas definições permeiam o que tem sido denominado currículo no cotidiano das escolas. Indo dos guias curriculares propostos pelas redes de ensino àquilo que acontece em sala de aula, currículo tem signif icado, entre outros, a grade curricular com disciplinas/atividades e cargas horárias, os planos de ensino dos professores, as experiências propostas e vividas pelos alunos. LOPES, Alice Casimiro. Teorias de currículo. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2013. Cap. 1. Partindo das colocações feitas por Lopes, e dos conteúdos abordados no livro - base e nas aulas, explique: O que é currículo? (60%) Quais são os aspectos que influenciam na concepção de currículo? (40%) Nota: 10.0 O aluno deve ter compreendido alguns aspectos sobre currículo: Questão 1- o Currículo é o caminho a ser seguido, percurso a ser realizado, ele não é linear, mas é construído pela coletividade, por todos os que participam da caminhada; o é transformação não apenas no que se refere a mudar de sentido, mas também pela busca de novas alternativas, novas soluções, conquistas; Questão 2- o Sua elaboração depende das condições que aqueles que o elaboram possuem: depende de suas concepções, seus conhecimentos e do que se apropriam em sua vivencia e das experiências que ainda irão construir; o O currículo é politico Questão 2/5 A Pedagogia da sistematização coletiva do conhecimento iniciou-se com um grupo de reflexão e avaliação em busca desta construção, a fim de: “abrir novos caminhos para a elaboração de propostas concretas para o ensino, desenhando o contorno dos referenciais para a avaliação escolar. a organização desse trabalho previa dois processos simultâneos: um processo de investigação exploratória sobre a prática docente um processo de fo rmação daquele grupo de professores, viabilizando a unidade pesquisa -formação. Imaginava-se que, por meio da reflexão da prática, seria possível constituir ‘um processo que ultrapassasse o nível da crítica e da denúncia para produzir, de forma coletiva, propostas concretas de ações transformadoras”. DALBEN, Ângela. Conselhos de classe e avaliação: perspectivas na gestão pedagógica da escola. Campinas: Papirus, 2004. p. 120. O texto dado descreve o processo inicial de investigação e elaboração da proposta da “sistematização coletiva do conhecimento” por Pura Martins. Com base nos conteúdos abordados no livro-base e na s aulas descreva duas das principais características da “pedagogia da sistematização coletiva do conhecimento”. RESPOSTA DO PROFESSOR CORRETA: É importante que o aluno cite ao menos duas características: è Esta concepção acredita na alteração do processo de construção de conhecimento e das relações sociais. è Enfatizam que a compreensão social se dá a partir da prática sobre a realidade social e não da assimilação de “bons conteúdos”. è Propõe a reorganização das relações sociais dentro da escola, isso a partir da ênfase no outro, no que este sabe, e na pratica social dos envolvidos no processo, para assim chegar à alteração das relações sociais. è Busca romper com o eixo transmissão-assimilação dos conteúdos, com vista a uma sistematização coletiva do conhecimento. è Considera a teoria expressão da prática assim, a prática é o elemento central na sua proposta. (LIVRO-BASE, p. 23) Questão 3/5 Moreira propoe um enfoque triangular para analisar as características do campo curricular brasileiro, sendo o primeiro deles correspondente às condições internacionaisEsse componente aponta para uma análise dos fatos relacionados à transferência do campo do currículo dos Estados Unidos para o Brasil, tais como: o inicio da influencia americana nos anos 20, os acordos entre Brasil e Estados Unidos, a modernização da educação brasileira após 1964 e a influência americana nesse processo, as bolsas de estudo para a especialização em currículo em universidades americanas, a assistência direta de especialistas americanos, a influencia de livros -texto e autores americanos, o conteúdo dos modelos e teorias americanas ‘transferidos’ e os interesses e missões de tais modelos e teorias. Outras influencias estrangeiras também fazem parte das condições internacionais” MOREIRA, Antônio Flávio. Currículos e programas no Brasil. Campinas: Papirus, 1990. p. 44. Moreira e alguns outros autores defendem a tese da forte influência teórica estrangeira sobre a organização curricular nacional, principalmente americana e francesa, dando a este fenômeno o nome de transplante ou transferência cultural, ou ainda transferência educacional. Com base nos conteúdos do livro-base e no texto acima explique: Porque o currículo brasileiro não pode ser considerado apenas uma mera cópia dos currículos estrangeiros? RESPOSTA CERTA DADA PELO PROFESSOR: A tradição curricular americana não poderia ter sido introduzida em nossas universidades sem ter sido ‘contaminada’ pela maneira como nossos educadores lidavam com questões curriculares, 1filtrada’ pelas idiossincrasias das tradições históricas, culturais, politicas e socais brasileiras e, finalmente, ‘adulterada’ ao ser transmitida e utilizada por nossos professores e especialista (LIVRO- BASE, p.48). Resposta:Porque os conteudos escolares organizados por meio do curriculo, refletem diretamente as especificidades do cenário brasileiro. O curriculo é uma ponte entre a sociedade e a escola, pois essa instituição pode ser apensa um espaço de reprodução de políticas vigentes quando se propõe a desenvolver projetos sem nenhuma análise e sem avaliação mais efetiva pela comunidade escolar.Porque a proposta pedagógica do ensino do Brasil são totalmente diferenciados dos currículos estrangeiros pois pensa nas possibilidades de concretização de uma estrutura pedagógica . Questão 4/5 As teorias progressistas começam a se delinear a partir do século XVIII e se constituem como tentativa de buscar respostas aos problemas socioeconômicos advindos dos processos de urbanização e industrialização ocorridos nos Estados Unidos no final do século XIX e início do século XX. A escola, nesse contexto, é vista como a instituição responsável pela compensação. ZOTTI, Solange Aparecida. Sociedade, educação e currículo no Brasil dos jesuítas aos anos de 1980.Campinas: Autores Associados, 2004. p.4. Neste momento são empreendidas diversas mudanças educacionais, dentre elas uma importante com relação ao foco do currículo. Explique qual o novo foco dado ao currículo. A escola, vista como responsável pela compensação dos problemas da sociedade mais ampla, passa a ter como foco curricular a forma e não mais o conteúdo, ou seja, a preocupação foi centrada na organização das atividades, metodologia, com base nas experiências, diferenças individuais e interesses das crianças (LIVRO BASE, p. 58). Resposta:Que as escolas organizassem suas ações como uma empresa, ou seja especificassem quais resultados pretendiam obter, quais métodos usariam para adquiri-los e quais formas de mesuração p ara verificar os resultados Questão 5/5 No período após o Golpe Militar de 1964, os debates sobre a didáti ca alcançam importância no meio educacional,isto se deve em suma ao fato de a educação tornar-se prioridade do Plano Nacional de Desenvolvimento, com vistas ao crescimento econômico e ao desenvolvimento industrial. Neste período a racionalização do processo de trabalho e a hierarquização das organizações ganham força, sendo que se estabelece uma relação unilateral entre aqueles que pensam e dão as ordens e os trabalhadores, aqueles que executam. No caso da educação, por exemplo, o professor está subordinad o ao pedagogo e ao psicólogo, por exemplo, devendo apenas dominar técnicas de intervenção derivadas do conhecimento científico. Qual era o enfoque dado na formação do professor? (60%) Qual o enfoque da didática neste período? (40%) Nota: 20.0 è A formação do professor passa a ser por meio de treinamentos, nos quais são transmitidos os instrumentos técnicos necessários à aplicação do conhecimento cientifico fundado na qualidade dos produtos, na eficiência e na eficácia. O professor é um técnico que domina as aplicações do conhecimento cientifico produzido por outros e convertido em regras de atuação. O professor deve aprender conhecimentos e desenvolver competências e atitudes adequadas para sua intervenção prática, apoiando-s e nos conhecimentos que elaboram os cientistas básicos e aplicados. Não necessita chegar ao conhecimento cientifico, senão dominar as rotinas de intervenção técnica que se derivam daqueles. è O planejamento passa a ser o enfoque central da didática neste período. (LIVRO-BASE, p. 18-19) Resposta:Diante da discussão dos 2 encontros nacional dos professores de didática em 1972 e 1982 respectivamente a formação dos professores passam a ser feitos por meio de treinamento, nos quais são transmitidos os instrumentos técnicos necessários `a aplicação do conhecimento científico e no encontro de 1982 enfatiza-se a necessidade de formar educadores críticos e conscientes do papel da educação na sociedade, e mais comprometidos com as demandas das camadas populares cada vez mais presentes na escola e cedo dela excluidos. O enfoque da didática passa s ser fundamental a contextualização da prática pedagógica na busca por compreender a intima relação entre didática pensada e didática vivida. Questão 1/5 No período após o Golpe Militar de 1964, os deba tes sobre a didática alcançam importância no meio educa cional, isto se deve em suma ao fato de a educação tornar -se prioridade do Plano Nacional de De senvolvimento, com vistas ao crescimento eco nômico e ao de senvolvimento industrial. Neste período a racionalização do pr ocesso de trabalho e a h ierarquização das organizações ganham força, sendo que se estabelece uma relação unilateral entre aqueles que pensam e dão as ordens e os trabalhadores, aqueles que executam. No caso da educação, por exemplo, o professor está subordinado ao pedagogo e ao psicólogo, por exemplo, devendo apenas dominar técnicas de intervenção derivadas do conhecim ento científico. Qual era o enfoque dado na for mação do professor? (60 %) Qual o enfoque da didática neste per íodo? (40%) A formação do professor passa a ser por meio de treinamentos, nos quais são transmitidos os instrumentos técnicos necessários à aplicação do conhecimento cientifico fundado na qualidade dos produtos, na eficiência e na eficácia. O professor é um técnico que domina as aplicações do conhecimento cientifico produzido por outros e convertido em regras de atuação. O professor deve aprender conhecimentos e desenvolver competências e atitudes adequadas para sua intervenç ão prática, apoiando-se nos conhecimentos que elaboram os cientistas básicos e aplicados. Não necessita chegar ao conhecimento cientifico, senão dominar as rotinas de intervenção técnica que se derivam daqueles. è O planejamento passa a ser o enfoque central da didática neste período. (LIVRO-BASE, p. 18-19) Questão 2/5 A questão do planejamento não p ode ser compreendida de maneira desvinculada da especificidade da escola, da competência técnica e do compromisso político do educador e ainda das relações e ntre escola, educação e sociedade. O planejam ento não é neutro. O processo de planejamento não pode ser encar ado como uma técnica desvinculada da competência e do compromisso político do educador. O bom plano é aquele que conta com o respaldo da com petênci a do sujeito que o desenvolve. O bom plano é aquele que se amolda dia leticamente ao real, transformando -o. FUSARI, José. O planejament o educacional e a prática dos educadores. Ande: Revista da Associação Nacional de Educaçã o. n.8, ano 4, São Paulo, 1984. p.33. Com base nos Conhecimentos ad quiridos, e cite quais são os 4 elementos didáticos que compõem o planejamen to docente: (60%) Descreva cada um deles: (40%) Elaboração de objetivos- Fundamentais para a seleção dos outros elementos didáticos. Devem ser estabelecidos em primeiro lugar. Seleção dos conteúdos e ordenação destes – Deve ser de acordo com os objetivos e interesses da classe; sua seleção deve seguir uma sequencia lógica, gradualidade na distribuição, continuidade e integração Definição do método e a escolha das técnicas- esta definição depende da abordagem de ensino que o professor usa como base, e tem como questão central a aquisição de conteúdos. Estabelecimento de critérios de avaliação e dos instrumentos a serem utilizados para tal - é um elemento fundamental do processo de ensino, pois é por meio dela que se pode verificar se o ensino está alcançando seus objetivos. (LIVRO-BASE, p. 56-67) Questão 3/5 As tendências pedagógicas, formulad as ao longo dos tempos por diversos teóricos que se debr uçaram sobre o tema, foram concebidas com base nas visões desses pensadores em r elação ao contexto histórico das sociedade s em que estavam inseridos, além de suas concepções de homem e de mundo, tendo como principal objetivo nortea r o trabalho docente , modelando-o a partir das necessidades de ensino observadas no âmbito social em que viviam. Sendo assim, o conhecimento dessas co rrentes pedagógicas por parte dos professores, principalmente as m ais recentes, torna -se de extrema relevância, visto que poss ibilitam ao educador um aprofundamento maior sobre os pressupostos e variáveis do processo de e nsino -aprendizagem, abrindo-lhe um leque de possibilidades de direcionamento do seu trabalho a partir de suas convicções pessoais, profission ais, políticas e soc iais, contribuindo para a produção de uma p rática docente estruturada, significativa, esclarecedora e, pr incipalmente, interessante para os educandos. SANTOS, Roberto Ferreira dos. Tendências pedagógica s: o que são e para que servem. Disponível em: < http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblio teca/educacao/0327.html>. Acesso em: 21/12/2014. Com base no texto e nos conteúdos explan ados no livro base, apresente características de ao menos duas tend ências pedagógicas não críticas e suas teorias sobre cur rículo. Espera-se que o aluno cite ao menos duas tendências dentre: escola tradicional, a escola nova, escola tecnicista (Livro Base, p. 91-92) Escola Tradicional: desconexo; fragmentada, estanque, descontextualizados e sem articulação com a realidade prática; transmitidas na sala de aula, memorizando o conteúdo por meio de repetidas atividades de fixação; Escola Nova: projetos focada nos interesses apresentados na sala de aula; diferentes ritmos; EscolaTecnicista: excluindo aqueles alunos que não se tornam aptos para as funções produtivas; comportamento deve ser "moldado" de acordo com técnicas específicas; informações, desconsiderando-se o seu potencial de criar, recriar, de analisar, de refletir; Questão 4/5 A democratização educacional br asileira guarda estreita relações com o projeto político-pe dagógico das escolas. Segundo Veiga, “Compreender a educação que se teve, em particular a partir do período republicano desde 1889, bem com o amparar- se nas estatísticas recentes, é exercício balizador para a construçã o de uma educação que se quer. E ai se ancora a significação do projeto político -pedagógico.” VEIGA, Ilma (org.). Qu em Sabe Faz a Hora de Con struir O Projeto Político-pedagógico. Campina s: Papirus, 2007. p. 13. Com base nos conteúdos abordados no livro-texto e nas aulas, explique o que é o Projeto Político Pedagóg ico. O PPP é o norte do trabalho educativo, é toda organização existente no âmbito escolar, refletida e elaborada a partir de uma reflexão do seu cotidiano, não sendo um documento restrito a coordenação da escola, não cumprindo somente uma exigência legal, mas caracterizando uma necessidade para um bom andamento do trabalho. Envolve toda a comunidade escolar, por isso sua construção requer uma ruptura com a hierarquização e a centralização de poderes (LIVRO BASE, p. 173-174). Questão 5/5 O livro A produção da escola pública con temporânea [...] constatou, por meio de uma analise retrospectiva, que a or ganização do trabalho didático, vigente nas escolas de nossos tem pos, foi fundada por Comenius no século XVII, pela inspiração da organização manufatureira d o trabalho. Constatou, também, que, depois de instaurad a, essa organização se petrificou, foi historicamente superada pelas tran sformações sociais, mas tem resistido a todos os embates tendentes a dem oli- la. ALVES, Gilberto. O trab alho didático na escola moderna: formas históricas. Campinas: Autores Associados, 2005. p.63. Com base no fragmento dado, n o livro-texto e nas aulas explique: Qual o sistema econômico que criou a escola tal como conhecemos hoje? (40%) Justifique: qual o objetivo desta cr iação? (60%) A escola, tal como a conhecemos hoje, é uma criação do capitalismo. O objetivo básico era instaurar uma sociedade comum: com uma língua e conteúdos previamente selecionados e impostos a todos aqueles que tem línguas e concepções diferentes. (LIVRO-BASE, p.36) Questão 1/5 Segundo Arroyo: A escola fará tudo para que apren damos a ser o protótipo de alunos que ela d eseja. A figura de aluno e os diversos protótipos de alunos são uma invenção do sistema es colar (Sacristan, J. Gimeno , 2003). O molde para confor má-los é o ordenam ento curricular. Há uma r elação direta entre as formas como tem os estruturado os currículos e os processos de conformação d os diversos protótipos de aluno que espe ramos. A construção de nossas identidades d ocen tes e gestoras tem caminhado em paralelo com a construção do aluno como figura escolar. As organizações de curr ículo têm sido a forma em que os protótipos legitimados tanto de docentes quanto de alunos foram desenhados e são reproduzidos. Os proce ssos de s eleção e exclusão, por exemplo, dos educandos com ne cessidades especiais são justificados na su posta incapacidade de acom panhar o ordenamento e a sequenciação d as aprendizagens previstas nos cur rículos ARROYO, Miguel. Ind agações sobre currículo : educandos e educadores : seus direitos e o currículo . Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. P. 22 De acordo com a reflexão de Arroyo e os conteúdo s trabalhados no livro -base: Explique quais são os aspectos que condiciona m o orde namento curricular? Nota: 20.0 O ordenamento curricular não é neutro, ele é condicionado pela pluralidade de imagens sociais que chegam de fora na escola: i magens sociais de crianças, adolescentes, jovens ou adultos nas hierarquias sociais, raciais ou de gênero, no campo, na cidade, nas ruas e morros. Essas imagens sociais são a matéria-prima com que configuramos as imagens e protótipos de alunos. Por isso, toda tentativa de reordenação curricular exige rever estas imagens sociais. (LIVRO BASE, p. 36) Resposta:Os aspectos que o ordenamento curricular condiciona são os da dinâmica social, política e cultural que trazem organização do trabalho que o currículo precisa. Não representa apenas uma determinada visão do conhecimento, mas representa também, e, sobretudo, uma determinada visão dos alunos. O ordenamento curricular termina reproduzindo e legitimando a visão que, como docentes ou gestores, temos dos educandos, das categorias e das hierarquias que classificamos. Questão 2/5 Quando tantos coletivos escolares e de áreas reagem à visão mercantilizada do s educandos e dos conteúdos de sua docência, não estão empobrecendo e desqualificando os currículos, nem ne gando o direito ao trabalho. Antes, estão privilegiando outros conhecime ntos sobre os mundos do trabalho, ao reconhecer os educandos com o sujeitos de direito ao trabalho e a se conhecer nos limites de sse direito. A renovação curr icular se enriquece, se for dada a devida centralidade ao direito humano ao trabalho e aos sabres e significados acumulados sobre nossa condição de trabalhador es, produtores. A pedagogia crítica dos conteúdos con tribuiu para enriquecer os currículo s com saberes sobre o direito à cidadania e sua negação, porém o direito ao trabalho, base da cidadania e d e todos os direitos hum anos e os saberes sobre o trabalho não têm merecido ainda a devida atenção nos s aberes curricular es. Avançamos vendo os alunos como cidadãos, porém, a inda os vemos como mercadoria a ser qualificada para o mercado. As demandas de com p etências reque ridas pelo capital tiveram, e ainda têm, maior cen tralidade nos currículos do que os direitos dos trabalha dores aos sabres sobre o trabalho. ARROYO, Miguel Gonzáles; BEAUCHA MP, Jeanete (org.). Indagações sobre cu rrículo: educando s e educadores: seus direitos e o currículo. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básic a, 2007. p. 29 Após a pedagogia crítica, exemplificada em nosso livro -base pela pedago gia crítico - reprodutivista, tivemos o surgimento de teorias pós-cr iticas, exemplificada pela pedagogia histórico -cr itica. Com base nestes conteúdos, e xplique: O que as teorias críticas denunciam? Qua l a sua fundamentação? (50%) Qual a sua fundamentação das teor ias pós-críticas? Que tipo de organização curricular elas defen dem? ( 50%) No pós-estruturalismo, e por isso destacam o multiculturalismo como um movimento de adaptação e resistência. Tipo de organização curricular elas defendem: Com base em áreas do conhecimento nas quais múltiplas dimensões de conteúdos sejam integradas e inter -relacionadas entre si despertando uma analise critica e reflexiva dos educandos; Enfatiza que os conteúdos universais e culturais devem ser trabalhados com base na relação direta de experiências trazidas da realidade social e confrontadas com o conhecimento sistematizado. Resposta:A Teoria Crítica pretende denunciar a repressão e o controle social a partir da constatação de uma sociedade sem exploração e é a única alternativa para se estabeleçam os fundamentos da justiça, daliberdade e da democracia. Argumenta que não exista uma teoria neutra, já que toda teoria está baseada na relação de poder. Teoria pós-críticas: nessa perspectiva o currículo é tido como algo que produz uma relação de gêneros, pois predomina a cultura patriarcal. Essa teoria critica a desvalorização do desenvolvi mento cultural e históricos de alguns étnicos e os conceitos da modernidade, com razão e ciência. Outra perspectiva desse currículo é a fundamentação no pós estruturalismo que acredita que o conhecimento é algo incerto e indeterminado. Questiona também o c onceito de verdade, já que leva em consideração o processo pelo qual algo se tornou verdade. Questão 3/5 “A concepção pedagógica prod utivista postula que a educação é um be m de produção e não apenas um bem de consum o. Tem, pois, importân cia decisiva no processo d e desenvolvimento econômico. As análises que ser viram de base a essa concepção foram sistematizadas principa lmente na teoria do capital human o, cuja fundamentação filosófica se expressa pelo positivismo na versão estrutu ral- funcionalista. A referida concepção desenvolveu- se a partir as décadas d e 1950 e 1960, tornando-se o rientação oficial no Brasil sob a forma da pedag ogia tecnicista.” SAVIANI, DEMERVAL. A pedagogia no Brasil: história e teoria. Cam pinas: Autores Associados, 2008. p. 1 68. Com base nos conteúdos abor dados no livro e nas aulas apresente ao menos cin co características da pedagogia tecnicista. Nota: 16.0 Tendo como base a concepção filosófica analítica tinha como objetivo a exatidão; Neutralidade cientifica Inspirada em princípios de racionalidade, eficiência, produtividade; Seu currículo: o deve contemplar conteúdos baseados nos princípios científicos e manuais que visam a objetivos e habilidades que levam à competência técnica a partir de procedimentos e estratégias. o Enfatiza o desenvolvimento do pensamento e da ação instrumentais, de modo que o comportamento deve ser moldado de acordo com técnicas especificas. Centra-se nos melhores recursos de ensino; O professor é técnico do ensino O aluno é o individuo para quem se transmite conhecimentos, desconsiderando seu potencial de criar, pensar, analisar e refletir. 1. 61 Resposta:1) Inserir o ensino nos moldes do sistema de produção capitalista de racionalização. 2) Baseou -se na psicologia comportamental (behaviorismo) a escola atua no perfeiçoamento dominante diretamente com o sistema produtivo. 3) O relacionamento professor/aluno é puramente técnico, objetivo, com o aluno calado recebendo, aprendendo e fixando informações. 4) O professor administra e transmite eficientemente a matéria visando à garantia na eficácia nos resultados da aprendizagem. 5) Material sistematizado , aumento de produtividade e foco na especialização. Questão 4/5 A questão da seleção e da orga nização dos conteúdos escolares, até meados da dé cada de 1980, foi tratada do ponto de vista exclusivamente técnico nos cursos d e formação de pr ofessores. À escola atribuía -se a função de transmissão do saber acumulado historicamente, cientificamen te organizado, considerando aspectos lógicos e psicológico s tendo como pressuposto básico a formação t eórica sólida como garantia de uma prática consequente. Subjacente a essa aborda gem, tem-se a concepção da teoria como guia da ação prática, caracterizando a separação entre teoria e prática. A partir da segunda metade da décad a de 1980, essa questão passou a ser alvo de muitas discussões en tre os educadores progressistas que, comprometid os com a maioria da clientela presente nas esco las, buscaram alterar a logica subjacente à abordagem anterior, passando a orient ar a seleção e or ganização dos conteúd os escolares com base n o pressuposto de que para essa maioria, teoria e pr atica constituem uma unidade. Em outros ter mos, no fazer gera -se um saber. MARTINS, Pura. Conteú dos Escolares: A quem compete a seleção e a organização? In VEIGA, Ilma . Repensando a didáctica. São Paulo: Papirus, 2008, p. 75. Com base na reflexão de Martins , nos conteúdo s do livro -base e das aulas, explique q ual a principal diferença entr e as reflexões teóricas sobre a seleção de con teúdos e como esta se dá n a pr ática ? Nota: 20.0 É importante que aluno tenha claro que na teoria ambiciona-se que o professor selecione os conteúdos ao organizar seu plano de ensino, entretanto na prática, partindo do exemplo de Martins, existe uma distancia entre o conteúdo progr amático e a realidade dos alunos, o programa curricular vem pronto e é imposto ao professor o seu ensino. (LIVRO-BASE, p. 60-62) A distância entre os conteúdos e a prática/vida do aluno... Resposta:A diferença entre reflexões teóricas e a seleção de conteúdos está na linguagem da teoria da educação e e na prática educativa. A decisão de conteúdos deve ser feita em função de critérios em relação a prática de conteúdos, considerando em relação a prática docente para trabalhar. Questão 5/5 “Vê-se, assim, que a amplitude, a co mplexidade e a impor tância da organização e da seleção dos conteúdos sã o indiscutíveis. No entanto, o que se presencia na literatura da área, bem como nos p rogramas da disciplina d idática, é a ausência de um tratamento m ais orgânico da questão do conteúdo, que especifiqu e os pressupostos subjacentes às diferentes formas de seleção e de organização de conteúdos e suas implicações prática s. Aos professores em for mação são apresentadas apenas as instancias operacionais de orient ação predominantemente tecnicista, como se fossem a ún ica forma de tratamento da questão”. MARTINS, Pura. Conteú dos Escolares: A quem compete a seleção e a organização? In VEIGA, Ilma. Repensa ndo a didáctica. São Paulo: Papirus, 2 008, p. 78. De acordo com o livro- base, quais são os principais aspectos criticados pe los professores com relação a os conteúdos impostos curricularm ente a serem ministrados em sala de aula? Cite do is.deles : É importante que aluno cite: A distância existente entre o conteúdo programático e a realidade dos alunos; A quantidade de informações geralmente prejudica a qualidade; A distribuição, organização e a dosagem do conteúdo são inadequadas; A defasagem do conteúdo em relação às necessidades e aos interesses dos alunos. (LIVRO-BASE, p.62) Resposta:Os principais aspectos curriculares são os metodológicos e fundamentos teóricos. Ortodoxa pelos filósofos por exemplo e ainda os sociais. Os aspectos criticados são para melhoria de uma melhor formação. Questão 5/5 “Um dos melhores tr einos para a prática da profissão docente consiste em aprender a preparar as atividades educativas... Não basta antever o que o mestre vai fazer...mas é tam bém preciso saber claramente aq uilo que os alunos terão oportun idade de aprender e portanto fazer . Uma lição prepara - se em função dos objetivos perseguidos”. MARTINS, Pura. Didática t eórica/didática prática . São Paulo: Loyola, 2002. p. 24. De acordo com o texto dado, com os conteúdos abor dados no livro-base e nas aulas, explicite qual a impo rtância de se estabelecer objetivos para o ensino. Nota: 16.0 É importante que o aluno tenha claro que: Sem um objetivo determinado a educação não possui uma finalidade; Apenas após o estabelecimento de objetivos que se consegue sel ecionar o método correto e as melhores técnicas de ensino;É com um objetivo em mente que se pode escolher a melhor forma para avaliar o processo. (LIVRO-BASE, p. 57) Resposta:preparacão intelectual e moral difusão de cultura desvinculação da vida presente e futura na escola tradicional não queiram desvincular a vida presente e futura mas não passa pela cabeça, vincular os objetivos naquele momento nada de pensar no futuro tenho que formar alunos prepara-los éticamente, moralmente e também o conteúdo,para que mas tarde integre na sociedade. Questão 4/5 “Importante é o processo de identificação das n ecessidades educacionais especiais. Se este processo não ocor rer com o devido cidade nas adequações curriculares, a seleção do s materiais educativos de apoio e a escolha das estratégias metodológicas e didá ticas podem não corresponder ao que realmente o aluno reque r. Para atender a esses casos, a formação inicial de docentes em EE [educaç ão especial] necessita de ajustes necessários relacionados à r ealização das práticas escolares. Um novo plano de estudos deve conter delinea mentos específicos que favoreçam a formação dos futuros docentes, co ntemplando , em primeira instancia a necessária articulação m etodológica e didática para a inter venção e o planejamento de ações de caráte r formativo, no sentido amplo da educação – formação do cidadão [...] RODRIGUES, David (org.) . Inclusão e educação : doze olhares sobre a educação inclusiva. São Pau lo: Summus, 2006. p. 3 7. A sociedade da diversidade exige que o profe ssor reveja suas concepções de ensino e aprendizagem, e compr eenda a multiplicidade que há numa sala de aula, e para tal deve-se co meçar no momen to da formação inicial. Com base no texto acima e no s conteúdos abordados no livro -base, descreva quais foram as implicações da inclusão sobre a prática dos professores. Nota: 20.0 O aluno deve elencar os seguintes aspectos: Os alunos já não podem mais ser treinados, ou seja, ao professor não basta apenas transmitir um conhecimento; Exige do professor uma postura pedagógica dinâmica e flexível; Exige também uma postura de constante estudo a fim de (re)construir conhecimentos todos os dias; Desenvolver um trabalho pedagógico cooperativo e de cogestão; O professor se torna responsável pela elaboração de adaptações curriculares de pequeno porte como revisão de objetivos, conteúdos, métodos e avaliações. (LIVRO BASE, p. 112 e p. 130) Resposta:declaração salamanca um novo olhar sobre as responsabilidades da escola, onde ela favorece direitos iguais e condições a todos, inclusive cadeirantes, deficientes mentais, cegos , mudos onde toda as pessoas devem romper preconceitos. adaptação curricular modificação dentro da sala de aula, ou escola toda, com que o aluno não tenha condição de progredir, se ele e uma aluno tem uma visão sob normal preciso aumentar a letra de todos os materias em mãos para ajudar este aluno na aprendizagem. Questão 3/5 As tendências pedagógicas, formulad as ao longo dos tempos por diversos teóricos que se debruçaram sob re o tema, foram concebidas com base nas visões desses pensadores em r elação ao contexto histórico das sociedades em que estavam inseridos, além de suas concepções de homem e de mundo, tendo como principal objeti vo nortear o trab alho docente, modelando-o a partir das necessidades de ensino observadas no âmbito social em que viviam. Sendo assim, o conhecimento dessas co rrentes pedagógicas por parte dos professores, principalmente as m ais recentes, torna -se de extrema relevância, visto que possibilitam ao educador um aprofundam ento maior sobre os pressupostos e variáveis do processo de e nsino -aprendizagem, abrindo-lhe um leque de possibilidades de direcionamento do seu trabalho a partir de suas convicções pessoais, p rofissionais, políticas e sociais, contribuindo para a produção de uma p rática docente estruturada, significativa, esclarecedora e, pr incipalmente, interessante para os educandos. SANTOS, Roberto Ferreira dos. Tendências pedagógica s: o que são e para que servem. Disponível em: < http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblio teca/educacao/0327.html>. Acesso em: 21/12/2014. Com base no texto e nos conteúdos explan ados no livro base, apresente duas características de tendências ped agógicas não críticas e suas teor ias sobre currículo. ser "moldado" de acordo com técnicas específicas; o O professor é o técnico do ensino e o educando é apenas o indivíduo para quem se transmite as informações, desconsiderando-se o seu potencial de criar, recriar, de analisar, de refletir; o Conteúdos são baseados em princípios científicos e enfatizados nos módulos e livros didáticos. Resposta:ensino e aprendizagem. a escola tradicional apresenta uma extrutura curricular com conteudos isolados e disciplinas especificas para preparar aluno a sociedade. a escola nova aproxima da realidade dos alunos com base de uma proposta elaboraçao de projetos focada nos interesses apresentadas na sala de aula., onde o professor se torna o facilitador da aprendizagem, o aluno é considerado ativo, participativo construtor do seu conhecimento. Questão 2/5 O termo currículo apresenta diferen tes possibilidades e funções, sendo que cada uma pode indicar diferentes abordagens teóricas e suscitar práticas curriculares também diferenciadas. Ao adotarmos, portan to, uma definição de currículo, estamos optando po r u ma teoria que o fundamenta *...+” EYNG, Ana Maria. Currículo escolar. Curitiba: Ibpex, 2010. p. 17. De acordo com os conteúdos aborda dos nas aulas e no livro -base, explique: O que são as teorias sobre curr ículo? Nota: 10.0 Espera-se que o aluno entenda que as teorias de currículo podem ser compreendidas: Como conjuntos de representações, significações, ideias, imagens que produzem e descrevem o que se pretende fazer, em termos educacionais, com os conhecimentos produzidos ao longo da história humana; Ou como área de estudo que se define pelos conceitos e representações que utiliza para descrever a realidade. (LIVRO BASE, p.89) Resposta:inicialmente as pessoas iam fazendo o curriculo e nao puseram a pensar que nos que estavafazendo. Aconteceu com todas as ciencias , onde faziam de maneiras intuitivas e nao existiam teorias sobre as materias, dai da mesma forma inicialmente, as pessoas faziam os curriculos mas nao existiam teorizaçoes, reflexoes sobre elas, mas a partir do momento que complexifica essa area, começa a ser necessaria a educaçao de massas, começa aparecer a necessidade de refletir coisas para o curriculo, criam curriculos como deveriam ser o que ele deveria ser abordada. Questão 1/5 A denominação “pedagogia crítico -social dos conteúdos” foi introduzida por José Carlos Libâneo no livro “Democr atização da escola pública”, editadoem 1985, que reuniu artigos pu blicados entre 1982 e 1984. Nessa proposta pedagógica, o papel primordial da escola é difundir conteúdos vivos, concretos, indissociáveis das realidades sociais. SAVIANI, Demerval. A ped agogia no Brasil: histó ria e teoria. Campinas: Autores Associados, 2008. p . 177. Descreva duas das principais car acterísticas da “pedagogia crítico -social dos conteúdos”, sistematizada por José Libâneo. Nota: 16.0 É importante que o aluno cite ao menos duas destas características: è Acentuam a importância de estimular uma consciência crítica e uma ação transformadora pela transmissão-assimilação ativa de conteúdos críticos, articulados aos interesses da maioria da população; èA prática decorre da teoria, a aprendizagem se dá a partir do domínio da teoria, assim a prática é guiada pela teoria, valor izam o pensamento sobre a ação. è Sua base teórica advém da pedagogia histórico-crítica de Demerval Saviani. è Seu principal foco é a democratização da escola, buscando a permanência das classes trabalhadoras em sala. (LIVRO-BASE, p.22) Resposta:1- para esta tendencia o que importa e eque os conhecimentos sistematizados sejam confrontados comas experiencias socioculturais e a vida concreta dos alunos como meio deaprendizagem e melhor solidez na assimilaçao dos conteudos. 2- o ensino significa a tarefa de proporcionao aos alunos o desenvolvimento de suas capacidades e habilidades intelectuais mediante a transmissao e assimilaçao ativa dos conhecimentos. Questão 1/5 Leia o trecho a seguir: Embora simples, a pergunta "o que é currículo?" não tem encontrado resposta fácil. Desde o início do século passado ou mesmo desde um século antes, os estudos curriculares têm definido currículo de formas muito diversas e várias dessas definições permeiam o que tem sido denominado currículo no cotidiano das escolas. Indo dos guias curriculares propostos pelas redes de ensino àquilo que acontece em sala de aula, currículo tem signif icado, entre outros, a grade curricular com disciplinas/atividades e cargas horárias, os planos de ensino dos professores, as experiências propostas e vividas pelos alunos. LOPES, Alice Casimiro. Teorias de currículo. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2013. Cap. 1. Partindo das colocações feitas por Lopes, e dos conteúdos abordados no livro - base e nas aulas, explique: O que é currículo? (60%) Quais são os aspectos que influenciam na concepção de currículo? (40%) Nota: 10.0 O aluno deve ter compreendido alguns aspectos sobre currículo: Questão 1- o Currículo é o caminho a ser seguido, percurso a ser realizado, ele não é linear, mas é construído pela coletividade, por todos os que participam da caminhada; o é transformação não apenas no que se refere a mudar de sentido, mas também pela busca de novas alternativas, novas soluções, conquistas; Questão 2- o Sua elaboração depende das condições que aqueles que o elaboram possuem: depende de suas concepções, seus conhecimentos e do que se apropriam em sua vivencia e das experiências que ainda irão construir; o O currículo é politico Questão 2/5 A Pedagogia da sistematização coletiva do conhecimento iniciou-se com um grupo de reflexão e avaliação em busca desta construção, a fim de: abrir novos caminhos para a elaboração de propostas concretas para o ensino, desenhando o contorno dos referenciais para a avaliação escolar. a organização desse trabalho previa dois processos simultâneos: um processo de investigação exploratória sobre a prática docente um processo de fo rmação daquele grupo de professores, viabilizando a unidade pesquisa -formação. Imaginava-se que, por meio da reflexão da prática, seria possível constituir ‘um processo que ultrapassasse o nível da crítica e da denúncia para produzir, de forma coletiva, propostas concretas de ações transformadoras”. DALBEN, Ângela. Conselhos de classe e avaliação: perspectivas na gestão pedagógica da escola. Campinas: Papirus, 2004. p. 120. O texto dado descreve o processo inicial de investigação e elaboração da proposta da “sistematização coletiva do conhecimento” por Pura Martins. Com base nos conteúdos abordados no livro-base e na s aulas descreva duas das principais características da “pedagogia da sistematização coletiva do conhecimento”. RESPOSTA DO PROFESSOR CORRETA: É importante que o aluno cite ao menos duas características: è Esta concepção acredita na alteração do processo de construção de conhecimento e das relações sociais. è Enfatizam que a compreensão social se dá a partir da prática sobre a realidade social e não da assimilação de “bons conteúdos”. è Propõe a reorganização das relações sociais dentro da escola, isso a partir da ênfase no outro, no que este sabe, e na pratica social dos envolvidos no processo, para assim chegar à alteração das relações sociais. è Busca romper com o eixo transmissão-assimilação dos conteúdos, com vista a uma sistematização coletiva do conhecimento. è Considera a teoria expressão da prática assim, a prática é o elemento central na sua proposta. (LIVRO-BASE, p. 23) Questão 3/5 Moreira propoe um enfoque triangular para analisar as características do campo curricular brasileiro, sendo o primeiro deles correspondente às condições internacionais: Esse componente aponta para uma análise dos fatos relacionados à transferência do campo do currículo dos Estados Unidos para o Brasil, tais como: o inicio da influencia americana nos anos 20, os acordos entre Brasil e Estados Unidos, a modernização da educação brasileira após 1964 e a influência americana nesse processo, as bolsas de estudo para a especialização em currículo em universidades americanas, a assistência direta de especialistas americanos, a influencia de livros -texto e autores americanos, o conteúdo dos modelos e teorias americanas ‘transferidos’ e os interesses e missões de tais modelos e teorias. Outras influencias estrangeiras também fazem parte das condições internacionais” MOREIRA, Antônio Flávio. Currículos e programas no Brasil. Campinas: Papirus, 1990. p. 44. Moreira e alguns outros autores defendem a tese da forte influência teórica estrangeira sobre a organização curricular nacional, principalmente americana e francesa, dando a este fenômeno o nome de transplante ou transferência cultural, ou ainda transferência educacional. Com base nos conteúdos do livro-base e no texto acima explique: Porque o currículo brasileiro não pode ser considerado apenas uma mera cópia dos currículos estrangeiros? RESPOSTA CERTA DADA PELO PROFESSOR: A tradição curricular americana não poderia ter sido introduzida em nossas universidades sem ter sido ‘contaminada’ pela maneira como nossos educadores lidavam com questões curriculares, 1filtrada’ pelas idiossincrasias das tradições históricas, culturais, politicas e socais brasileiras e, finalmente, ‘adulterada’ ao ser transmitida e utilizada por nossos professores e especialista (LIVRO- BASE, p.48). Resposta:Porque os conteudos escolares organizados por meio do curriculo, refletem diretamente as especificidades do cenário brasileiro. O curriculo é uma ponte entre a sociedade e a escola, pois essa instituição pode ser apensa um espaço de reprodução de políticas vigentes quando se propõe a desenvolver projetos sem nenhuma análise e sem avaliação mais efetiva pela comunidade escolar.Porque a proposta pedagógica do ensino do Brasil são totalmente diferenciados dos currículos estrangeiros pois pensa nas possibilidades de concretização de uma estrutura pedagógica . Questão 4/5 As teorias progressistas começam a se delinear a partir do século XVIII e se constituem como tentativa de buscar respostas aos problemas socioeconômicos advindos dos processos de urbanização e industrialização ocorridos nos Estados Unidos no final do século XIX e início do século XX. A escola, nesse contexto, é vista como a instituição responsável pela compensação. ZOTTI, Solange Aparecida. Sociedade, educação e currículo no Brasil dos jesuítas aos anos de 1980.Campinas:Autores Associados, 2004. p.4. Neste momento são empreendidas diversas mudanças educacionais, dentre elas uma importante com relação ao foco do currículo. Explique qual o novo foco dado ao currículo. A escola, vista como responsável pela compensação dos problemas da sociedade mais ampla, passa a ter como foco curricular a forma e não mais o conteúdo, ou seja, a preocupação foi centrada na organização das atividades, metodologia, com base nas experiências, diferenças individuais e interesses das crianças (LIVRO BASE, p. 58). Resposta:Que as escolas organizassem suas ações como uma empresa, ou seja especificassem quais resultados pretendiam obter, quais métodos usariam para adquiri-los e quais formas de mesuração p ara verificar os resultados Questão 5/5 No período após o Golpe Militar de 1964, os debates sobre a didáti ca alcançam importância no meio educacional, isto se deve em suma ao fato de a educação tornar-se prioridade do Plano Nacional de Desenvolvimento, com vistas ao crescimento econômico e ao desenvolvimento industrial. Neste período a racionalização do processo de trabalho e a hierarquização das organizações ganham força, sendo que se estabelece uma relação unilateral entre aqueles que pensam e dão as ordens e os trabalhadores, aqueles que executam. No caso da educação, por exemplo, o professor está subordinad o ao pedagogo e ao psicólogo, por exemplo, devendo apenas dominar técnicas de intervenção derivadas do conhecimento científico. Qual era o enfoque dado na formação do professor? (60%) Qual o enfoque da didática neste período? (40%) Nota: 20.0 è A formação do professor passa a ser por meio de treinamentos, nos quais são transmitidos os instrumentos técnicos necessários à aplicação do conhecimento cientifico fundado na qualidade dos produtos, na eficiência e na eficácia. O professor é um técnico que domina as aplicações do conhecimento cientifico produzido por outros e convertido em regras de atuação. O professor deve aprender conhecimentos e desenvolver competências e atitudes adequadas para sua intervenção prática, apoiando-s e nos conhecimentos que elaboram os cientistas básicos e aplicados. Não necessita chegar ao conhecimento cientifico, senão dominar as rotinas de intervenção técnica que se derivam daqueles. è O planejamento passa a ser o enfoque central da didática neste período. (LIVRO-BASE, p. 18-19) Resposta:Diante da discussão dos 2 encontros nacional dos professores de didática em 1972 e 1982 respectivamente a formação dos professores passam a ser feitos por meio de treinamento, nos quais são transmitidos os instrumentos técnicos necessários `a aplicação do conhecimento científico e no encontro de 1982 enfatiza-se a necessidade de formar educadores críticos e conscientes do papel da educação na sociedade, e mais comprometidos com as demandas das camadas populares cada vez mais presentes na escola e cedo dela excluidos. O enfoque da didática passa s ser fundamental a contextualização da prática pedagógica na busca por compreender a intima relação entre didática pensada e didática vivida. Questão 1/5 Leia o texto abaixo. Confrontando-se línguas de sinais com línguas orais, três importantes as pectos podem ser investigados: os prin cípios universais linguísticos compartilhados entre línguas de sinais e línguas orais; as especificidades de cada língua; e as restrições devido à modalidade de recepção e produção. A diferença entre línguas orais e de sinais no nível fonológico é difícil de ser estabelecida, considerando que muitos tópicos sobre a fonologia das línguas de sinais continuam sendo pesquisados e/ou ainda não foram investigados. QUADROS, Ronice Muller de. KARNOPP, Lodenir Becker. Lín gua de sinais brasileira: Estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. p.62 De acordo com os conheci mentos adq uiridos, as características f undamentais d as línguas orais d iferem das línguas de sinais. Aponte uma semelhança e u ma diferença entre ambas: R:A comunicação é a característica principal das l ínguas, porém s e distinguem em suas formas. A comunicação na língua de sinais oc orre por meio de ge stos e expressões faciais, os quais são percebidos visualmente. J á nas línguas orais a comu nicação se dá através de sons que são percebidos pela audição. Na forma gramatical as línguas mostram-se semelhantes semântica, sintática e morfologicamente partindo de estruturas mínimas que formam estruturas complexas. Quanto à estrutura as línguas de sinais possuem gramática própria [...] livro-base p. 19. Questão 2/5 Analise as informações do texto a seguir: [...] a alteridade do outro permanece como que reabsorvida em nossa identidade que a reforça ainda mais; torna -a, se possível mais arr ogante, mais se gura e satisfeita de si mesmo. A partir desse ponto de vista, o louco confirma nossa razão; a criança a nossa maturidade; o selvagem a nossa civilização; o marginal a nossa integridade; o estrangeiro o nosso país; o deficiente a nossa normalidade e vice-versa. SKLIAR, Carlos. Surdez - Um Olhar Sobre as Diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. STUMPF, Marianne. Aprendizage m de escrita de lín gua de sin ais pelo sis tema signwriting: língua de sinais no papel e no computador. Tese (douto rado). Porto Alegre: UFRGS, CINTED, PGIE, 2005. p. 5. De acordo co m os conteúdos abordados n as aulas e o livro -base, a dificuldade em aceitar o outro é intrínseca a n ossa identidad e. A psicologia possui um p apel muito importante n o apoio às famílias especialmente às crianças surdas. Qual é o foco da análise psicológica? R:A identidade não é algo dado, pronto. A i dentidade é uma construção que se desenvolve na dinâmica da relação com o outro. [...] Livro-b ase p. 64. Mesmo tratando- se de aspectos psicossociais, na psicologia a perspectiva de análise é a da identidade pessoal. [...] Livro-base p. 65. Questão 3/5 Leia o fragmento de texto: As pesquisas sobre a aquisição da li nguagem passaram a buscar explicações para o processo de aquisição. Isso começou acontecer depois dos conflitos entre abordagem comportamentalista (behaviorista) e a abordagem linguística (representada por Chomsky). O objetivo de ixou de ser descritivo e passou a ser explicativo. Os problemas clássicos que passaram a nortear as investigações no modelo gerativista (Chomsky e Lasnik, 1991) foram os se guintes: (a) O que se conhece quando se tem um a língua? (b) Como se adquire esse conhecimento? (c) Como esse conhecimento é usado? (d) Como essas propriedades realizam-se neurologicamente? A primeira questão é central para a linguística. A questão (b) envol ve os estudos de aquisição da lingua gem. A terceira é estudada pelas teorias da performance. As duas últimas são consideradas mistérios. QUADROS, Ronice Mu eller de. E ducação de s urdos: A aq uisição da lingu agem. – Porto Alegre: Artmed, 1997. p. 69. Baseando-se nas concepções apresentadas no texto acima sabemosque o conhecimento se adquire nas relações sociais e é usado na expressividade humana. Ao fazer uso da língua de sinais o surdo constrói sua própria identidade. De acordo com os conhecimentos adquirid os nas aulas e no livro- base, d efina a identidade cultural do surdo: R:A identidade cultural pode ser definida como “um sistema de representação das relações entre indivíduos e grupos, que envolve o compartilhamento de patrimônios comuns como a língua, a religião, as artes, o trabalho, os esportes, as festas, entre outros”. Livro-base p. 65 Questão 4/5 A questão da seleção e da organização dos cont eúdos escolares, até meados da década de 1980, foi tratada do ponto de vist a exclusivamente técnico nos cursos de formação de professores. À escola atribuía-se a função de transmissão do saber acumulado historicamente, cientificamente organizado, considerando aspectos lógicos e psicológicos tendo como pressuposto básico a for mação teórica sólida como garantia de uma prática consequente. Subjacente a essa abordagem, tem -se a concepção da teoria como guia da ação prática, caracterizando a separação entre teoria e prática. A partir da se gunda metade da década de 1980, essa questão passou a ser a lvo de muitas discussões entre os educadores p rogressistas que, comprometidos com a maioria da clientela presente nas escolas, buscaram alterar a lógica subjacente à abordagem anterior, passando a orie ntar a seleção e organização dos conteúdos es colares com base no pressuposto de que para ess a maioria, teori a e prática constituem uma unidade. Em outros termos, no fazer gera-se um saber. MARTINS, Pur a. Conteúdos E scolares: A qu em compete a seleção e a organização? In VEIGA, Ilma. Repensando a didáctica. São Paulo: Papirus, 2008, p. 75. Com base na reflex ão de Martins , nos conteúd os do livro -base e das aulas, explique qual a principal diferen ça entre as reflexões teóricas sob re a seleção de conteúdos e como esta se dá na prática ? R:É importante que aluno tenha claro que na teoria ambiciona-se que o professor selecione os conteúdos ao organizar seu plano de ensino, entretanto na prát ica, partindo do exemplo de Martins, ex iste uma distância entre o conteúdo programático e a realidade dos alunos, o programa curricular vem pronto e é imposto ao professor o seu ensino. (LIVRO-BASE, p. 60-62) A distância entre os conteúdos e a prática/vida do aluno... A prática, a r ealização do método, ini cia-se pela sua explicação esclarecendo seu encaminhamento, para que se realiz em as técnicas (procedimentos, estratégias) e atividades (ações, ‘exercícios’, questões) pertinentes ao conteúdo e ao contexto. As conclusões do encaminhamento metodológi co do conteúdo pod em incluir a síntese e a estruturação do conhecimento, podendo-se, nesse caso, utilizar esquemas com os aspectos mais pontuais, estruturantes do conteúdo. RANGEL, Mar y. Métodos d e ensino para aa aprendizage m e a dinamização d as aulas. Campinas: Papirus, 2005. p. 17. Com base nesta reflexão e nos conteúdos abordados nas aulas e no livro, explique: O que são métodos de ensino? (60%) Dê exemplos de métodos utilizados na educação brasileira. (40%) R: Método é o elemento unificador e sistematizador do processo de ensino, determina o tipo de interação a se r estabelecida entr e professor, alunos e conteúdos, conforme a orientação que o fundamenta. Tal orientação envolve concepções de homem, mundo, sociedade, educação, escola, respondendo, em úl tima análise, a um ponto de vist a de classe social. (LIVRO-BASE, p.34) Método da solução de p roblemas, Dewe y; método tradicional de He rbart, método de interação prof essor aluno na sistematização coletiva do conh ecimento (LIVRO - BASE, p. 42-45). Questão 1/5 No momento atual, segundo Salgado ( 1992), ao professor de Didática se aprese ntam duas alternativas: a receita ou a denu ncia. Isto é, ou ele transmite informações técnicas desvinculadas dos seus pr óprios fins [...] ou critica esta perspectiva. [...] A perspectiva fundamental da Didática a ssume a multidimensionalidade do pr ocesso de ensino-apr endizagem e coloca a articulação das três dimensões, técnica, h umana e política, no centro configurador de sua temática. CANDAU, Vera Maria. A Didática Em Questão . Petrópolis: Vozes, 2011. p. 2 3. Caracterize a “Didática Fun damental”, contrapondo -a a didática instrumental. Nota: 20.0 Foi além de um novo enfoque sobre a didática uma reação à perspectiva que se baseava na neutralidade didática. Além da mera crítica e denuncia de uma didática de caráter instrumental, buscou alternativa e a construção de novos conhecimentos na área da didática. Pensou a teoria a partir da prática. Este movimento da “didática fundamental” foi um movimento crítico, em prol da reconstrução da didática. (LIVRO-BASE, p. 20-21) Resposta:A didática fundamental trás consigo o propósito maior a ser transmitido para o individuo (aluno), que aborda não só o transmiti r informações para as pessoas, sem nenhuma perspectiva intelectual como é a didática instrumental. E sim ter um olhar diferenciado abo rdando a temática de que a aprendizagem, ela possui sim técnicas que são posteriores aos métodos de ensino, para que haja uma visão de humanidade que pensa, reflete e tem posições políticas dentro d e uma sociedade. Questão 2/5 “reduzimos o currículo e o ensino a uma sequenciação do domínio de competên cias e a uma concepção pragmatista , utilitarista, cientificista e positivista de conhe cimento e de ciência. Currículos pr esos a essa concepção tendem a secundarizar o conhecimento e a reduzir o conhecimento à aquisição de habilidad es e competências que o pragmatismo do mer cado valoriza. Terminamos p or renunciar a ser profissionais do conhecimento, deixamos de ser instigados pelo conhecimento, sua dinâmica e seus significados e ter minam os por não garantir o direito dos educandos ao conhecimento. O mercado é po uco exigente em relação aos conhecimentos dos seus empregados. O que valoriza é a eficácia no faze r.” ARROYO, Miguel. Ind agações sobre currículo : educandos e educadores: seus direitos e o currículo. Brasília: Ministério da Educaçã o, Secretaria de Educação Básica, 2007. p. 26 O currículo é o instrumento da socialização do conhecimento formal. Conhecim ento este que é considerado bem com um da humanidade. Com base no texto dado e nos conteúdos abordados no livro -base, descreva: O que é este conhecimento fo rmal? Dê exemplos de conhecimento for mal? Nota: 20.0 Conhecimento formal é todo saber sistematizado criado a partir do desenvolvimento da humanidade; caracteriza -se por ser a organização de informações e redes de significado. São exemplos de conhecimento: as artes como um todo, as ciências (LIVRO BASE, p. 37-38). Resposta:O conhecimento formal, é aquele que já está inserido na vida de cada individuo, através do contato com a mídia ou a sociedade q ue está pessoa vive. Cada ser humano trás consigo um conhecimentosobre algo (uma habilidade e competência sobre algum assunto), s eja ele vivenciado ou assimilado. Questão 3/5 O termo currículo apresenta diferen tes possibilidades e funções, sendo que cada uma pode indicar diferentes abor dagens teóricas e suscitar práticas curricular es também diferenciadas. Ao adotar mos, portanto, uma definição de currículo , estamos optando por uma teoria que o fundam enta *...+” EYNG, Ana Maria. Currículo escolar. Curitiba: Ibpex, 2010. p. 17. De acordo com os conteúdos aborda dos nas aulas e no livro -base, explique: O que são as teorias sobre curr ículo? Nota: 10.0 Espera-se que o aluno entenda que as teorias de currículo podem ser compreendidas: Como conjuntos de representações, significações, ideias, imagens que produzem e descrevem o que se pretende fazer, em termos educacionais, com os conhecimentos produzidos ao longo da história humana; Ou como área de estudo que se define pelos conceitos e representações que utiliza para descrever a realidade. (LIVRO BASE, p.89) Resposta:O currículo escolar não é neutro, ele é formado( definido) pela região, pela sociedade que vai ser inserido e com alguma finalidade, seja ela a de uma alfabetização com um bom índice regional, ou uma qualificação profissional para uma determinada área no município a qual a escola está inserida . E é neste momento e m que as teorias são aplicadas, para fundamentar a escolha deste currículo. Alguns exemplos destas teorias são: a Teoria Crítica, a Não Crítica e Teoria Tecn icista. Questão 4/5 Na tabela dada temos as principais distinções e ntre a forma de pensar da didática tradicional e da moderna, com ba se nesta reflexão e nos conteúdos abordados no livro-base, descreva: Qual o principal aspecto que in fluencia na mudança de visão da didática com o passar do tempo? Nota: 16.0 Essa mudança de visão na pratica pedagógica decorre da relação social básica característica de um dado contexto sócio -político em viga, ou seja, o contexto histórico influencia diretamente nas diferentes concepções de educação e na visão de como se deve desenvolver o processo de ensino aprendizagem. (LIVRO-BASE, p. 35) Resposta:A didática tradicional é aquela que o aluno devia aprender a fazer, a transmissão do conhecimento era feita através de "apost ilas" (livros), já estruturados por um poder maior (governo, secretarias etc.), o professor está ali inserido para transcrever este "conhecimento", de uma forma mecânica sem muito indagar, com o objetivo de que seus alunos assimilem e produzem o que foi passado a ele ( o educador). Já na didática moderna o educador tem uma visão diferente sobre e nsino, e ensina com outro propósito, está mudança se deu, devido a autonomia dada ao professor. Questão 5/5 “Vê-se, assim, que a amplitude, a co mplexidade e a impor tância da organização e da seleção dos conteúdos são indiscut íveis. No entanto, o que se presencia na liter atura da área, bem como nos programas d a disciplina didática, é a ausência de um ratamento m ais orgânico da questão do conteúdo, que especifique os pressupostos subjacentes às diferentes formas de se leção e de organização de conteúdos e suas implicações práticas. Aos professor es em formação são aprese ntadas apenas as instancias operacionais de or ientação p redominantemente tecnicista, como se fossem a única forma de trata mento da questão”. MARTINS, Pura. Conteú dos Escolares: A quem compete a seleção e a organização? In VEIGA, Ilma. Repensando a didáctica. São Paul o: Papirus, 2008, p. 78. De acordo com o livro-base, quais são os principais aspectos criticados pe los professores com relação aos con teúdos impostos curricularmente a serem ministrados em sala de aula? Cite dois.deles : Nota: 16.0 É importante que aluno cite: A distância existente entre o conteúdo programático e a realidade dos alunos; A quantidade de informações geralmente prejudica a qualidade; A distribuição, organização e a dosagem do conteúdo são inadequadas; A defasagem do conteúdo em relação às necessidades e aos interesses dos alunos. (LIVRO-BASE, p.62) Resposta:Muitas vezes os conteúdos impostos a serem ministrados em sala de aula, não foi planejados em comum acordo com os professores , nem se quer reuniões foram feitas para que aja uma interdisciplinariedade curricular. O Plano Político Pedagógico (PPP) da escola que este profissional da educação trabalha, não é revisto ou muitas vezes reformulado a anos, e é estes aspectos que os professores criticam, a falta de autono mia, para que eles posam rever estes conteúdos com a complexidade e importância que a organização e a seleção do mesmo necessita. Não possuem o devido "espaço" para que eles possam selecionar e programar o método e a prática para o uso destes conteúdos, para que possa haver um único propósito cu rricular. uestão 1/5 Considere o seguinte fragmento d e texto: "Do ponto de vista pedagó gico, conclui-se, pois, que se, para a p edagogia tradicional a questão central é aprender e para a ped agogia nova, aprender a aprender, para a pedagogia tecnicist a o que importa é aprender a fazer. [...] Na verdade, a pedagogia tecnicista, ao ensaiar transpor para a esco la a forma de funcionamento do sistema fabril, perde u de vista a especificidade da educação, ignorando que a articulação entre escola e pro cesso produtivo se dá de modo indireto e através de complexas mediações". SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. Campinas: Autores Associados, 2008 . p. 12. De acordo com os aspecto s apontados no livro-bas e sobre o “aprender a fazer”, sob re as características desse momento ed ucacional, responda: Qual o cerne do processo de ensin o? (50%) Qual o papel do professor e d o aluno? (50%) Nota: 16.0 É importante que o aluno tenha claro que: O planejamento elaborado por especialistas passa a ser o centro desse processo de ensino, submetendo a ele a prática profissional do professor e o aluno. O professor é o executor do planejamento elaborado por especialistas. Ele é o controlador, intermediário entre o planejamento e o aluno. El e passa a ser um executor de tarefas; ele não participa nem do planejamento, nem da avaliação do seu trabalho. Já, o aluno passa a ser um receptor que executa tarefas prescritas no planejamento e o importante é que saiba fazer bem. (livro-base, p. 43, 44) Questão 2/5 Considere a seguinte citação : "No Brasil, a área de Didática const itui um campo de conhecimento sobre o ensino. As sistematizaçõ es e as práticas nessa área vêm se desenvolvendo em pelo menos três un iversos estreitamente relacionados: o corpo teórico da didática, tal como const ruído pela prática da pesquisa e do ensi n o na área, a prática da pesquisa propriamente d ita e a prática do ensino da didática [...] Pelo Decreto -lei nº 11 90, de 4 de abril de 1939, a Didática aparece na complementação p edagógica obrigatória à obtenção da licenciatura, ao mesmo tempo como curso e como disc iplina. Pouco a pouco, o curso de Didática vai se extinguindo [...] até que se acaba definitivamente com sua ob rigatoried ade. A Didática permanece como disciplina da licen ciatura, com objetivos, conteúdos e métodos estreitament e relacionados às direções que a área vem assumindo em seu d esenvolvimento histórico". ANDRE, Marli; OLIVEIR A, Maria Rita. Alternativas no ensino de d idática. Campinas: Papirus, 1997. p . 8. De acordocom as aulas da Professo ra Jussara Finatti, há algumas diferenças important es entre o ensino de didática tradiciona l e o ensino de didática moderna (atual). Apresente a s principais diferenças entre ambas. Nota: 16.0 A didática tradicional ressaltava aspectos práticos: como elaborar cartazes, escrever no quadro, ordenar uma turma. Para tal, era preciso levar em conta o interesse e em como o professor conduzia e dominava a técnica; o professor deveria ser neutro, sem participação política, afastado das questões políticas e da realidade do aluno. A didática era compreendida também como uma técnica de manejo de classe e como um curso de ensino ao professor de técnicas de ensino. Encarava-se a didática como responsável pela organização da escola. A didática moderna compreende a impossibilidade de neutralidade do professor. Assim, seu foco está na prática mais crítica do professor; ele deve pensar sobre a importância de sua formação didática; pensar em como organizar os conhecimentos e em como poder levar os alunos a se organizar em sala de aula. (AULA 1 - Vídeo 3- slide 12) Questão 3/5 Leia o fragmento de texto abaixo : "O planejamento é um instrumento in dispensável para a ação pedagóg ica, já que, de outro modo, seria impossível orientar o pro cesso até os propósitos perseguidos – e u ma proposta educativa deixa de sê -lo se não tratar de tornar realidad e certas finalidades previamente trabalhad as". ZUNINO, Delia; PIZ ANI, Alicia Palácio de. A aprendizagem da lín gua escrita na escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. p. 50. De acordo com o abordado no livro-base e nas au las, o planejamento docente en volve quais element os didáticos? Descreva -os. Nota: 16.0 Elaboração de objetivos: Fundamentais para a seleção dos outros elementos didáticos. Devem ser estabelecidos em primeiro lugar. Seleção dos conteúdos e ordenação destes: Deve ser de acordo com os objetivos e interesses da classe; sua seleção deve seguir uma sequência lógica, gradualidade na distribuição, continuidade e integração. Definição do método e a escolha das técnicas: Esta definição depende da abordagem de ensino que o professor usa como base, e tem como questão central a aquisição de conteúdos. Estabelecimento de critérios de avaliação e dos instrumentos a serem utilizados para tal: É um elemento fundamental do proces so de ensino, pois é por meio dele que se pode verificar se o ensino está alcançando seus objetivos. (livro-base, p. 56-67) Questão 4/5 Leia a citação abaixo: "As teorias progressistas começ am a se deli near a partir do século XVIII e se constituem como tentat iva de buscar respostas aos prob lemas socioeconômicos ad vindos dos processos de urbanização e industrialização ocorridos no s Estados Unidos no final do século XIX e i nício do século XX. A escola, nesse contexto, é vista como a instituição responsável pela compen sação". ZOTTI, Solange Aparecida. Sociedade, educação e currículo no Brasil dos jesuítas aos anos de 1980. Campinas: Autores Associados, 2004. p. 4. Nesse momento, em que a es cola passa a ser vista como resp onsável pela compensação dos problemas da socied ade mais ampla, são empreendidas diversas mudanças educacionais, d entre elas, uma importante que diz respeito ao foco do currículo. Diante disso, levando em consid eração o estuda do em aula e o livro-base, responda: Qual foi o novo foco dado ao currículo? Explique e m poucas linhas. Nota: 16.0 A escola, vista como responsável pela compensação dos problemas da sociedade mais ampla, passa a ter como foco curricular a forma e não mais o conteúdo, ou seja, a preocupação foi centrada na organização das atividades, metodologia, com base nas experiências, diferenças individuais e interesses das crianças (livro-base, p. 58) Questão 5/5 Leia a seguinte citação: "Os jesuítas dominaram a educação brasileira até a metade do sécu lo XVII quando, em 1759, foram expulsos pelo marques de Pomb al, primeiro-minist ro do Rei de Portugal, D. José I. As ''reformas p ombalinas da instrução pública' se inserem no quadro d as reformas modernizadoras levadas a ef eito por Pombal, visando colocar Portugal à 'altura do século', isto é, o século XVIII, caracterizado pelo Iluminismo. Através do Alvará de 28 de j unho de 1759, determinou -se o fechamento dos colégios j esuítas introduzindo -se, posteriormente, as 'au las régias' a serem mantidas pela Coroa para o q ue foi instituído em 1771 o 'subsídio literário'. As reformas pombalinas se contrapõem ao predomínio das ideias religiosas e, com base nas ideias laicas inspiradas pelo Iluminismo, instituem o pri vilégio do Estado em matéria de in strução, surgindo, assim, a nossa versão da 'educação pública est atal'”. SAVIANI. Demerval. A nova lei da educaçã o: trajetória, limite s e perspectivas. Campinas: Autores Associa dos, 2008. p. 4. Com base nos conteúdos abordados n as aulas e no livro -base, descre va como ficou a educação brasileira após a expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal. Nota: 10.0 O aluno deve expor os seguintes aspectos: A educação brasileira sofreu uma forte ruptura com a expulsão dos jesuítas, pois toda a organização metodológica e curricular foi embora com eles. O novo sistema educacional funcionava com aulas régias ministradas por diferentes professores, eram aulas avulsas e isoladas, cada aluno podia cursar as aulas de seu interesse. Prevaleceu uma educação enciclopédica, sendo que suas propostas educacionais eram desconexas e fragmentadas, pois seu interes se com a expulsão dos jesuítas não estava na educação. Assim, a educação ficou à deriva, permanecendo o analfabetismo e o ensino precário a uma pequena fração da população (livro -base, p. 82-84). 1. Leia as a firmativas abai xo e assinale a op ção correta. A partir do que foi a presentado na a ula tele presencial, podemos dizer que : FVVV (F)- A Didática su rgiu na Antiguidad e, para garantir a educação da e lite aristocráti ca. (V)- O campo da Di dática s e constitui u como um esfor ço de racionalização dos process os pedagógicos . (V)- Comenius pod e ser consi derado o fundador da Di dática. (V)- A Didática pretendia norma tizar a prática doce nte. 2. (SESI-SP, 2004). “O process o ensino -aprendizag em, para ser a dequadame nt e compreendi do, pre cisa ser analisado de tal modo que articule consiste ntemente as dimensões huma na, técnica e político -soci al. O difícil é superar uma visão reducionista, dissoci ada o u justapos ta da relação entre as di ferentes dime nsões e, partir para uma perspectiva em que a articulação entr e elas é o centro configurador da concepção do processo ensino - aprendizagem. ” Segun do Candau , a didática se situ a numa p erspectiva de: Multidim ensionalidade , que a rticula organicamente as dif erentes dimensõ es do proc esso ensino-a prendizagem . 3. (SMEBR/RJ-2002 ) Toda disciplina possui objetivos gerais e objetivos esp ecíficos. Qual das opções abaixo caracteriza o si gnificado de "objetivos específico s"? Ref erem-se a as pectos mais simples, comport amentos observáveis, que po derão ser alca nçados em me nor tempo 4. Diferentes movimentos soci ais - consciência negra, grupos i ndígenas, de cultura pop ular, de movimentos feministas, homo ssexuais, grupos religio sos, de tra balhadores r
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