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desafio 2 - Anhanguera

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1 
 
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 
POLO DE ARAÇATUBA 
 
NOME: ALINE MOREIRA DA SILVA 
RA: 3273404329 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESAFIO PROFISSIONAL 
2ª SÉRIE 
 
 
 
Tutor EAD: Diego Miranda Vaz 
 
 
Desafio profissional do curso superior de 
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos 
da Uniderp, como requisito parcial à obtenção 
de notas das disciplinas de Direito 
Empresarial, Matemática, Processos 
Gerenciais, Responsabilidade Social e Meio 
Orientador (a): Tutor(a) à distância Diego 
Miranda Vaz. 
 
 
 
ARAÇATUBA / SP 
2016 
2 
 
NOME: ALINE MOREIRA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESAFIO PROFISSIONAL 
2ª SÉRIE 
 
 
 
Tutor EAD: Diego Miranda Vaz 
 
 
Desafio profissional do curso superior de 
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos 
da Uniderp, como requisito parcial à obtenção 
de notas das disciplinas de Direito 
Empresarial, Matemática, Processos 
Gerenciais, Responsabilidade Social e Meio 
Orientador (a): Tutor(a) a distância Diego 
Miranda Vaz. 
 
 
 
ARAÇATUBA / SP 
2016 
3 
 
RESUMO 
 
O desafio profissional tem como foco principal aplicar os conhecimentos adquiridos durante o 
semestre. Durante o desenvolvimento desse trabalho, foi analisada a empresa Energy que 
fabrica a 52 anos baterias automotiva. O estudo teve como objetivo auxiliar os novos diretores 
da Energy, que estão reestruturando a empresa e formalizando os contratos dos prestadores de 
serviço terceirizados. O trabalho também norteia a questão ambiental, relacionada ao descarte 
correto das baterias automotivas, quando descartadas de forma inadequada as baterias podem 
causar sérios problemas tanto ao meio ambiente como a saúde das pessoas. Os resultados 
revelam a importância dos aspectos como humanização do trabalho, otimização dos 
processos, direitos e deveres do serviço terceirizado e responsabilidade socioambiental. 
 
Palavras-chave: Teoria das Relações Humanas. Serviço Terceirizado. ERP’s. 
Sustentabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 – Teoria Clássica x Teoria das Relações Humanas .................................................... 11 
Figura 2 - ERP - Principais módulos ........................................................................................ 20 
Figura 3 - Diagrama ERP ......................................................................................................... 20 
Figura 4 - Modelo de propaganda sustentáveis ........................................................................ 26 
Figura 5 - Modelo de propaganda sustentáveis ........................................................................ 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 6 
2 PASSO 01 – PESQUISA SOBRE RELAÇÕES HUMANAS ............................................ 7 
3 PASSO 02 – ANÁLISE DE PRODUÇÃO ......................................................................... 12 
3.1 Custo total e unitário da produção atual ............................................................................. 12 
3.2 Custo total e unitário a partir da implantação das novas máquinas .................................... 12 
4 PASSO 03 – FORMALIZAÇÃO DE SERVIÇOS E TERCEIRIZADOS ..................... 14 
5 PASSO 04 – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING – ERP’S ................................... 18 
6 PASSO 05 – LEGISLAÇÃO SOBRE A DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS ..................... 21 
6.1 Legislação sobre a destinação de rejeitos e resíduos .......................................................... 21 
6.2 Plano de ação ...................................................................................................................... 24 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 27 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O mundo empresarial requer dos gestores uma visão estratégica, a competição entre as 
organizações e muito acirrada, portanto e necessário ser agressivo, inovador, criativo, e 
principalmente atualizado com as tendências. 
Durante o desenvolvimento desse trabalho vamos analisar a Energy Baterias 
Automotivas, fundada pelo senhor Almir em 1964 a empresa fabrica a mais de 52 anos 
baterias para todos os tipos de veículos, a empresa esta enfrentando alguns problemas, entre 
eles a queda nas vendas. Buscando uma solução para esta problemática os filhos recém-
formados do proprietário, que já trabalham como o pai há alguns anos, pretendem remodelar a 
empresa e a forma como ela é administrada. 
Para elaborar o trabalho a metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica, com base 
em livros técnicos, artigos científicos via internet e dados fornecidos pelo SEBRAE. 
Um dos objetivos desse trabalho e esclarecer as principais características da teoria das 
Relações Humanas, modelo de gestão que André e Marcos pretendem implantar na empresa. 
Atualmente a Energy opera no sistema da administração clássica proposta por Fayol, com 
ênfase nas tarefas e na padronização do trabalho. 
A Energy pretende rever e formalizar os contratos com os prestadores de serviços 
terceirizados, este trabalho vai demonstrar quais os cuidados necessários para a contratação e 
formalização e quais são os parâmetros da legalidade para este tipo de contratação. 
Vamos destacar as vantagens e desvantagens da ERP’s, com o objetivo de convencer 
os gestores da empresa a adquirir um desses softwares. 
Por último vamos realizar uma pesquisa, sobre a legislação atual que trata da 
destinação de rejeitos e resíduos resultantes da produção de baterias automotivas, vamos criar 
um plano de ação para conscientizar a população da importância de descartar corretamente 
este produto. 
Este trabalho visa auxiliar, os novos diretores a reestruturar tanto financeiramente 
como legalmente a empresa de baterias automotivas Energy, com a finalidade de lhe garantir 
sobrevivência e competitividade. 
 
 
 
 
 
7 
 
2 PASSO 01 – PESQUISA SOBRE RELAÇÕES HUMANAS 
 
Nos séculos XVIII a sociedade era diferente dos dias atuais, as organizações eram 
pequenas oficinas de artesanato, os artesões eram responsáveis pelo processo produtivo do 
início ao fim. 
Após a revolução industrial houve um crescimento acelerado das organizações, nesta 
época a mão de obra era desqualificada e os empresários não sabiam como resolver os 
problemas organizacionais. Esses acontecimentos contribuíram para o surgimento de estudos 
científicos e das teorias administrativas, elas foram criadas para resolver problemas 
organizacionais de planejamento e para o aperfeiçoamento da produção nas empresas. 
Segundo Chiavenato (2004): 
 
"Cada teoria administrativa surgiu como resposta aos problemas empresariais 
relevantes de sua época e todas foram bem-sucedidas nas soluções específicas para 
tais problemas. Assim, todas as teorias administrativas são aplicáveis às situações 
atuais e o administrador precisa conhecê-las para ter à sua disposição um naipe de 
alternativas para cada situação". 
 
A Energy BateriasAutomotivas foi fundada em 1964 pelo senhor Almir, a empresa 
tem como características a ênfase nas tarefas, a padronização do trabalho e a centralização na 
forma de administrar, porém os filhos recém-formados do empresário pretendem remodelar a 
empresa e a forma como ela vem sendo administrada. 
O senhor Almir trabalha nos moldes da teoria clássica proposta por Fayol. Henry 
Fayol foi um estudioso que ajudou a desenvolver e divulgar conceitos inovadores para a 
época em que viveu, como por exemplo, a divisão do trabalho e a divisão das funções 
administrativas. Para o estudioso a administração não se referia apenas ao topo de uma 
organização ela se distribuía por todos os níveis hierárquicos da empresa. 
Marcos e André filhos do senhor Almir pretendem democratizar e humanizar a 
Energy, eles compreendem que os colaboradores não trabalham somente por conta do fator 
financeiro, mas trabalham também em virtude de reconhecimento, estabilidade e satisfação 
pessoal, eles pretendem implantar na empresa a teoria das Relações Humanas. 
A Teoria Clássica e a Administração Científica foram acusadas por trabalhadores e 
sindicatos americanos, de tornar o trabalho dos homens nas empresas mecanicista e 
massacrante, as teorias eram consideradas um meio sofisticado de exploração dos empregados 
a favor dos interesses dos empresários da época. 
8 
 
A abordagem humanística teve seu início no final da segunda década do século XX. A 
Teoria das Relações Humanas surgiu da necessidade da humanização do trabalho e da 
aplicação de métodos menos rigorosos aos quais os trabalhadores tinham de se submeter, foi 
desenvolvida nos Estados Unidos por Elton Mayo e colaboradores a partir das conclusões da 
Experiência de Hawthorne. 
 
Em 1924, a Academia Nacional de Ciências, dos Estados Unidos, fez uma pesquisa 
de verificação da correlação entre produtividade e iluminação do local de trabalho, 
dentro dos princípios da Administração Científica. Essa experiência foi realizada na 
fábrica de Hawthorne, da Western Eletric Company, situada em Chicago – EUA. A 
experiência foi coordenada por George Elton Mayo (1880-1949), filósofo, médico e 
cientista social australiano e radicado nos EUA, professor e diretor do Centro de 
Pesquisas Sociais, da Harvard School of Business Administration. 
(CHIAVENATO, 2014). 
 
Os acidentes no ambiente de trabalho, a alta rotatividade, as condições de trabalho e a 
baixa produtividade, eram os interesses centrais do estudo de Elton Mayo, a pesquisa teve 
uma duração longa e foi dividida em quatro fases. 
Na primeira fase da experiência pretendia-se conhecer o efeito da iluminação sobre o 
rendimento dos operários, foram escolhidos dois grupos que trabalhavam e em condições 
idênticas, o grupo de observação trabalhava sob intensidade de luz variável, enquanto o grupo 
de controle tinha intensidade constante. Os observadores não encontraram correlação direta 
entre ambas as variáveis, mas verificaram a existência de uma variável difícil de ser isolada, a 
do fator psicológico sobre o fator fisiológico, ou seja, a eficiência dos operários é afetada por 
condições psicológicas. 
Na segunda fase foram criados dois grupos. O grupo experimental era sujeito a 
mudanças nas suas condições de trabalho, e o grupo de controle trabalhava em condições 
constantes. No grupo experimental cinco moças montavam os relês e uma sexta operária 
fornecia as peças para abastecer o trabalho, elas tinham um supervisor, e um observador que 
assegurava o espírito de cooperação entre elas. O equipamento de trabalho era idêntico ao 
utilizado no departamento, diferenciado apenas por um contador de peças que marcava a 
produção em fita perfurada. A produção era o índice de comparação entres os grupos, de 
acordo com Chiavenato (2014, p.104) a experiência da sala de montagem de relés trouxe as 
seguintes conclusões: 
 
a. as moças gostavam de trabalhar na sala de provas porque era divertido e a 
supervisão branda (ao contrário da supervisão de controle rígido na sala de 
montagem) permitia trabalhar com liberdade e menor ansiedade; 
9 
 
b. havia um ambiente amistoso e sem pressões, no qual a conversa era permitida, o 
que aumentava a satisfação no trabalho; 
c. não havia temor ao supervisor, pois esse funcionava como orientador; 
d. houve um desenvolvimento social do grupo experimental. As moças faziam 
amizades entre si e tornaram-se uma equipe; 
e. o grupo desenvolveu objetivos comuns, como o de aumentar o ritmo de produção, 
embora fosse solicitado a trabalhar normalmente. 
 
Na terceira fase iniciou-se o Programa de Entrevistas (Interviewing Program), o 
programa foi bem recebido entre operários e supervisores, e os resultados se mostraram 
animadores. A entrevista tinha como objetivo conhecer os sentimentos dos funcionários e 
ouvir as opiniões dos trabalhadores com relação aos treinamentos, ao ambiente de trabalho e a 
forma como eram tratados pelos supervisores da empresa. 
A quarta fase permitiu o estudo das relações entre a organização informal dos 
empregados e a organização formal da fábrica, essa experiência visava analisar a organização 
informal dos operários. Foi escolhido um grupo experimental para trabalhar em uma sala 
especial com condições de trabalho idênticas às do departamento. 
Um observador que ficava dentro da sala pôde constatar que os operários usavam 
várias artimanhas, entre elas reduzir o ritmo de trabalho quando fabricavam o que julgavam 
ser a sua produção normal. 
O grupo considerava delator o membro que prejudicasse algum companheiro e 
pressionava os mais rápidos por meio de punições simbólicas. Os operários se mantinham 
unidos por meio da organização informal, os pesquisadores notaram que quando algum 
operário ficava ao lado da empresa, acabava trazendo conflitos, tensão, nervosismo e 
inquietação ao grupo. 
A Experiência de Hawthorne foi suspensa em 1932 por motivos financeiros, a 
conclusão da experiência proporcionou o delineamento dos princípios básicos da Escola das 
Relações Humanas. Suas conclusões segundo os autores Chiavenato (2014) e Maximiano 
(2012) são as seguintes: 
a. O nível de produção é resultante da integração social 
A capacidade social do trabalhador e que determina o seu nível de competência e 
eficiência, e não a capacidade física ou fisiológica como afirmava a Teoria Clássica. Quanto 
maior a integração social dele no grupo de trabalho maior será a disposição para produzir. 
b. Comportamento social dos empregados 
Os trabalhadores agem como membros de grupos, o indivíduo resistia às mudanças 
para estar dentro dos padrões estabelecidos pelo grupo, a quota de produção era estabelecida e 
10 
 
imposta pelo grupo, quando havia desvio das normas grupais, o indivíduo sofria punições 
sociais ou morais dos colegas, no intuito de se ajustar aos padrões do grupo. 
c. Recompensas e sanções sociais 
O comportamento dos trabalhadores está condicionado a normas e padrões sociais. Os 
operários preferiram produzir menos e ganhar menos a pôr em risco suas relações amistosas 
com os colegas. Os operários que produziram acima ou abaixo da norma socialmente 
determinada perderam o respeito e a consideração dos colegas. 
d. Grupos informais 
A empresa passou a ser vista como uma organização social composta de grupos 
sociais informais, que se confronta com a organização formal da empresa. As pessoas 
passaram a participar de grupos sociais dentro da organização e a se manter em constante 
interação social. Esses grupos informais definem suas regras de comportamento, formas de 
recompensas ou sanções sociais, objetivos, escala de valores sociais, crenças, expectativas, 
que cada participante vai assimilando e integrando em suas atitudese comportamento. 
e. Relações humanas 
No local de trabalho, as pessoas participam de grupos sociais e mantêm-se em 
constante interação social. Cada pessoa possui uma personalidade própria e diferenciada que 
influi no comportamento e nas atitudes das outras com quem mantém contatos e, por outro 
lado, igualmente influenciada pelas outras. As pessoas procuram ajustar-se às demais pessoas 
e grupos elas querem ser compreendidas, aceitas e participar, no intuito de atender a seus 
interesses e aspirações pessoais. 
f. Importância do conteúdo do cargo 
Após observações, Mayo e seus colaboradores verificaram que a especialização de 
tarefas não era a maneira mais eficiente de divisão do trabalho, pois, os operários trocavam de 
posição para variar e evitar a monotonia, contrariando as ordens recebidas. As trocas tinham 
efeitos negativos na produção, mas elevavam o moral do grupo. Trabalhos simples e 
repetitivos tornam-se monótonos e maçantes afetando negativamente a atitude do trabalhador 
e reduzindo a sua satisfação e eficiência. 
g. Ênfase nos aspectos emocionais 
Os elementos emocionais não planejados e irracionais do comportamento humano 
merecem atenção especial da Teoria das Relações Humanas. Para determinar o rendimento do 
trabalhador, o reconhecimento no ambiente de trabalho e a aprovação social, são mais 
importantes do que a motivação econômica como se acreditava nas escolas clássicas. 
11 
 
As conclusões da experiência de Hawthorne, realizada entre 1927 e 1932, sob a 
coordenação de Elton Mayo, colocaram em dúvidas alguns pontos propostos pela Teoria 
Clássica da Administração. 
 
Além de Mayo, outros teóricos ganharam destaque na Escola das Relações 
Humanas, como: Roethlisberger e William Dickson por suas descrições das 
primeiras experiências em sua obra Management and the worker no ano de 1939. 
Mary Parker Follet, foi uma das precursoras ao analisar os padrões de 
comportamento e a importância das relações individuais. Barnard criou a Teoria da 
Cooperação, e foi um dos primeiros a ver o homem como um ser social, dentro do 
ambiente de trabalho e analisar as organizações informais promovidas por eles. 
(WIKIPÉDIA, 2016) 
 
 
Figura 1 – Teoria Clássica x Teoria das Relações Humanas 
Fonte: Idalberto Chiavenato (2014) 
 
A partir da figura acima podemos notar a diferença entre as técnicas da administração 
clássicas utilizadas pelo senhor Almir, e escola das relações humanas que André e Marcos 
pretendem implantar na empresa. Os gestores vão encontrar grandes desafios pela frente, mais 
com certeza a empresa vai se tornar um ambiente mais agradável, dinâmico e que busca 
escutar e compreender seus colaboradores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
3 PASSO 02 – ANÁLISE DE PRODUÇÃO 
 
A empresa produz 200 unidades de baterias mensalmente. Os diretores analisaram a 
proposta de comprar novas máquinas com capacidade de dobrar a produção dentro de 3 
meses. 
 
3.1 Custo total e unitário da produção atual 
 
a) Calcule o custo total e unitário da produção atual? 
Custo da produção atualmente 
CTotal = x² + 8.x + 100 
C(200) = 200² + 8.200 + 100 
C(200) = 40000 + 1600 + 100 
C(200) = 41.700 
R: os custos de produção para uma demanda diária de 200 unidades é de R$ 41.700,00 
Custo unitário atualmente 
CUnit = x² + 8.x + 100 
 200 
C(200) = 200² + 8.200 + 100 
 200 
C(200) = 40000 + 1600 + 100 
 200 
C(200) = 208,50 
R: o custo unitário de cada item é de R$ 208,50 
 
3.2 Custo total e unitário a partir da implantação das novas máquinas 
 
b) Calcule o custo total e unitário da produção a partir da implantação das novas 
máquinas e se a decisão de comprar tais equipamentos seria vantajosa ou não para 
empresa. 
Custo da produção 
CTotal = 2.(x² + 5.x + 80) 
C(200) = 2.(200² + 5.200 + 80) 
C(200) = 2.(40000 + 1000 + 80) 
C(200) = 82.160 
R: os custos de produção para uma demanda diária de 400 unidades é de R$ 82.160,00 
13 
 
Custo unitário da produção 
CUnit = 2.(x² + 5.x +80) 
 400 
C(200) = 2.(200² + 5.200 +80) 
 400 
C(200) = 2.(40000 + 1000 + 80) 
 400 
C(200) = R$ 205,40 
R: o custo unitário de cada item é de R$ 205,40 
 
O custo unitário tem redução de 1,48% de um período para o outro. Considerando os 
dados proposto pelo passo 02 é vantajoso para a companhia adquirir o maquinário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
4 PASSO 03 – FORMALIZAÇÃO DE SERVIÇOS E TERCEIRIZADOS 
 
Atualmente os gestores da Energy Baterias Automotivas sabem da importância de se 
praticar uma gestão inteligente, capaz de analisar os recursos disponíveis, promover a redução 
de despesas, otimizar os processos internos e desenvolver ações para o aumento da 
produtividade. 
Neste contexto, uma estratégia interessante praticada pelos gestores da Energy é a 
terceirização de serviços, este modelo de trabalho permite delegar as atividades secundárias 
para grupos especializados, que podem assegurar mais agilidade, qualidade em todas as etapas 
da operação. A terceirização promove uma série de benefícios ao negócio, pois acaba criando 
novas possibilidades de crescimento e expansão, e ainda permitindo uma gestão mais enxuta. 
Com a terceirização, a Energy busca melhorar o seu desempenho no mercado, pois as 
atividades passam a ser compartilhadas com os fornecedores e prestadores de serviços, que 
devem cumprir os prazos e os padrões de qualidade da empresa. A Energy vai pode contar 
com profissionais e equipes especializadas, e mão de obra devidamente capacitada, a 
terceirização ainda vai permitir a redução de custos com treinamentos internos, uma vez que 
as atividades passam a ser realizadas pela empresa prestadora, através de seus próprios 
colaboradores. 
A terceirização gera menos despesas, quando comparada às necessárias para a 
formalização e capacitação de uma equipe interna. Ela permite uma maior previsibilidade dos 
gastos mensais, uma vez que os custos trabalhistas estão provisionados nos pagamentos 
mensais a empresa prestadora de serviços, isso pode colaborar muito com o equilíbrio 
financeiro da Energy. 
 
A legislação trabalhista brasileira contempla uma grande carga de encargos, 
recolhimentos, tributos e direitos que oneram muito a folha de pagamento, tanto 
durante o contrato de trabalho, como na rescisão. Os custos elevados obrigam as 
empresas a repensar possíveis contratações e, muitas vezes, inviabilizam o aumento 
do quadro de colaboradores, já que essas despesas costumam ter peso significativo 
no orçamento e no fluxo de caixa corporativo.[...] Por sua vez, as empresas 
prestadoras de serviço, por conta da própria especialização do negócio, conseguem 
manter estruturas mais otimizadas, oferecendo uma relação custo benefício positiva 
às empresas contratantes. (ASTER, 2016) 
 
Como algumas atividades passam a ser realizadas pelas prestadoras de serviço, a 
Energy vai poder gerenciar melhor os seus colaboradores, direcionando eles para as tarefas 
realmente importantes. A terceirização de serviços permite que André e Marcos se dediquem 
a parte estratégica da empresa. 
15 
 
A gestão dos serviços terceirizados não pode ser negligenciada, existe a necessidade 
da formalização dos contratos de prestação de serviços, da supervisão e acompanhamento das 
rotinas, além do compartilhamento de informações e objetivos para que não haja nenhum 
risco à empresa. 
O gestor André formado em direito compreende a importância da formalização de 
contratos de prestação de serviços, e utiliza-los para se resguardarde problemas futuros, e 
administrar com maior segurança os riscos da terceirização. 
Muitas empresas no Brasil ainda trabalham na ilegalidade e acreditam que formalizar 
acordos e contratos, é mera burocracia, muitos acordos ainda são feitos nos chamados 
“contrato de boca”, quando se busca um controle empresarial, devemos lembrar que as 
operações organizacionais devem ser documentadas. 
Para evitar ações judiciais e prejuízos financeiros, para Energy é muito importante 
formalizar contratos de prestação de serviços, seja com pessoa jurídica ou pessoa física. 
Na gestão de terceiros, a formalização de contrato é um mecanismo jurídico que norteia todas 
as ações que ocorrem no decorrer da prestação de serviço. 
Um contrato firmado serve de amparo ou respaldo ao contratante, caso o fornecedor 
tenha alguma atitude que possa prejudicar ou trazer risco a Energy o contrato resguarda a 
empresa, pois ela terá um instrumento com força jurídica para apoiar ações mais incisivas. 
Entre os principais benefícios de formalizar contratos de prestação de serviços, Garcia 
(2016) destaca os seguintes: 
 
1. Devida caracterização da terceirização e do seu objetivo; 
2. Afirmação da responsabilidade jurídica das partes; 
3. Estabelecimento de obrigações da contratada; 
4. Cláusulas que exijam o cumprimento da legislação trabalhista, previdenciária, 
tributária, etc.; 
5. Acordo de apresentação de documentos para a fiscalização; 
6. Cláusulas que tratam sobre sansões para situações em que ocorra descumprimento 
de obrigações pactuadas. 
 
Ainda segunda a autora quando a empresa não formaliza seus contratos com as suas 
prestadoras de serviço pode enfrentar os seguintes problemas: 
 
1. Falta de clareza quanto ao objetivo e os aspectos da terceirização; 
2. Não alinhamento das responsabilidades jurídicas das partes; 
3. Impossibilidade jurídica de exigências a contratada; 
4. Não declaração dos aspectos legais a serem observados pelo fornecedor; 
5. Falta de amparo jurídico para aplicar notificações, multas, retenções e distratos; 
6. Maior vulnerabilidade em caso de ações trabalhistas. (GARCIA, 2016) 
Verificamos que deixar de formalizar contratos pode ocasionar problemas para a 
empresa Energy. O gestor André esta buscando um nível de maturidade para os processos da 
16 
 
empresa, somente dessa forma ele terá força para obrigar suas terceirizadas a cumprirem as 
suas obrigações legais pelas quais ele e sua empresa também são responsáveis. Abaixo temos 
um modelo de contrato de prestação de serviço do autor Ferreira (2015). 
 
MODELO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 
 
DAS PARTES 
 
Nome, nacionalidade, profissão, portador da cédula de identidade RG n°. XX.XXX.XXX-X, inscrito no CPF/MF sob o n°. 
XXX.XXX.XXX-XX residente e domiciliado na Rua Endereço, n°. XXXX, Bairro – Cidade, UF, CEP: XXXXX-XX, doravante 
denominado CONTRATANTE. 
 
(Coloque o nome da empresa ou Razão Social aqui), pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ n° XX.XXX.XXX/XXXX-XX, 
empresa regida pelas Leis brasileiras, com sede em (Endereço completo da sede da empresa), doravante denominada CONTRATADA e 
neste ato representada na forma de seus atos constitutivos, por seu representante legal (Nome), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), 
portador do Documento de Identidade RG nº. XX.XXX.XXX-X, inscrito no CPF/MF sob o nº. XXX.XXX.XXX-XX, residente e 
domiciliado em (endereço completo do representante da empresa). 
 
Decidem as partes, na melhor forma de direito, celebrar o presente CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, que reger-se-á 
mediante as cláusulas e condições adiante estipuladas. 
 
DO OBJETO 
 
Cláusula 1ª: O presente contrato tem por objeto a prestação de serviços profissionais especializados em (coloque sua especialidade aqui) por 
parte da CONTRATADA de acordo com os termos e condições detalhados na cláusula 10ª: 
 
OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE 
 
Cláusula 2ª: A CONTRATANTE deverá fornecer à CONTRATADA todas as informações necessárias à realização do serviço, devendo 
especificar os detalhes necessários à perfeita consecução do mesmo. 
Cláusula 3ª: A CONTRATANTE deverá efetuar o pagamento na forma e condições estabelecidas na cláusula 12ª: 
 
OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA 
 
Cláusula 4ª: A CONTRATADA deverá prestar os serviços de desenvolvimento solicitados pela CONTRATANTE conforme detalhamento 
de desenvolvimento e prazos descritos no ANEXO 1 e na cláusula 11ª. 
Cláusula 5ª: Serão de responsabilidade da CONTRATADA os meios necessários para viabilizar a prestação de serviço objeto deste 
instrumento, incluindo equipamentos, licenças de software, local de trabalho, entre outros, salvo as obrigações da CONTRATANTE 
previstas neste contrato. 
Cláusula 6ª: A CONTRATADA se obriga a manter absoluto sigilo sobre as operações, dados, estratégias, materiais, pormenores, 
informações e documentos da CONTRATANTE, mesmo após a conclusão dos projetos e serviços ou do término da relação contratual. 
Cláusula 7ª: Os contratos, informações, dados, materiais e documentos inerentes à CONTRATANTE ou a seus clientes deverão ser 
utilizados, pela CONTRATADA, por seus funcionários ou contratados, estritamente para cumprimento dos serviços solicitados pela 
CONTRATANTE. A CONTRATADA concorda que tais informações devam ser manuseadas com o mesmo grau de cuidado que aplica às 
suas próprias informações confidenciais e se responsabiliza pelo correto uso de tais informações por parte de seus funcionários e contratados. 
Cláusula 8ª: Será de responsabilidade da CONTRATADA todo o ônus trabalhista ou tributário referente aos funcionários utilizados para a 
prestação do serviço objeto deste instrumento, ficando a CONTRATANTE isenta de qualquer obrigação em relação a eles. 
Cláusula 9ª: A CONTRATADA deverá fornecer os respectivos documentos fiscais, referente ao(s) pagamento(s) do presente instrumento. 
 
DOS SERVIÇOS 
 
Cláusula 10ª: A CONTRATADA atuará no projeto de acordo com as especificações de funcionalidades descritas no ANEXO 01 que passa 
ser parte integrante do presente contrato. 
Cláusula 11ª: Os serviços terão início após o envio de todo o material e especificações necessários por parte da CONTRATANTE. 
 
DO PREÇO E DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO 
 
Cláusula 12ª: Os serviços alvos deste contrato serão remunerados pela quantia de R$ XX.XXX,XX (XXX reais), a serem divididos em três 
pagamentos, devendo o primeiro, no valor de R$ X.XXX,XX (XXXX reais), ser efetuado no dia XX de XXXX de XXXX, o segundo, no 
valor de R$ X.XXX,XX (XXXX reais), no dia XX de XXXX de XXXX e o terceiro, no valor de R$ XXX,XX (XXXXX reais), no momento 
em que o projeto estiver completo. 
Parágrafo Único: Considera-se o projeto como completo no momento em que todas as funcionalidades especificadas no ANEXO 01 tenham 
sido desenvolvidas, independente da aprovação, revisão final da CONTRATANTE ou outra forma de entrega especificada no ANEXO 01. 
 
 
DO DESCUMPRIMENTO 
 
Cláusula 13ª: O descumprimento de qualquer uma das cláusulas por qualquer parte implicará na rescisão imediata deste contrato, não 
isentando a CONTRATADA de suas responsabilidades referentes ao zelo com informações e dados da CONTRATANTE. 
Cláusula 14ª: Havendo descumprimento deste contrato por parte da CONTRATADA, deverão ser devolvidos os valores referentes aos 
serviços não desenvolvidos que já houverem sido pagos. 
17 
 
Parágrafo Único. Caso a CONTRATANTE ainda não tenha efetuado o pagamento dos valores totais referentes a serviços já desenvolvidos, a 
CONTRATANTE se compromete a efetuar o pagamento dos valores referentes aos serviços realizados de acordo com os prazos detalhados 
na cláusula 12ª. 
Cláusula 15ª: No caso de descumprimento deste instrumento por parte da CONTRATANTE, caberá a devolução dos valoresreferentes aos 
serviços não desenvolvidos e já pagos, descontando eventuais impostos já recolhidos. Caso os valores referentes à parcela dos serviços 
realizados ainda não tenham sido inteiramente pagos, a CONTRATANTE se compromete a efetuar o pagamento referente a esses valores de 
acordo com os prazos estabelecidos na cláusula 12ª. 
 
DA RESCISÃO IMOTIVADA 
 
Cláusula 16ª: Poderá o presente instrumento ser rescindido por qualquer das partes, em qualquer momento, sem que haja qualquer tipo de 
motivo relevante, respeitando-se um período mínimo de 30 (trinta) dias (denominado período de encerramento do contrato), devendo então 
somente ser finalizadas e pagas as etapas que já estiverem em andamento. 
Cláusula 17ª: Caso seja a CONTRATANTE quem requeira a rescisão imotivada, tendo havido pagamento por serviços ainda não realizados, 
serão devolvidos pela CONTRATADA os valores referentes aos serviços pagos que ainda não houverem sido realizados, descontados 
eventuais impostos já recolhidos. 
Parágrafo Único: Caso os valores referentes à parcela dos serviços realizados até o fim do período de encerramento ainda não tenham sido 
inteiramente pagos, a CONTRATANTE se compromete a efetuar o pagamento referente a esses valores. 
Cláusula 18ª: Caso seja a CONTRATADA quem requeira a rescisão imotivada, tendo havido pagamento por serviços não realizados, deverá 
a CONTRATADA devolver a quantia que se refere aos serviços por ela não prestados à CONTRATANTE e não realizáveis no período de 
encerramento do contrato. Caso os valores referentes à parcela dos serviços não realizados pela contratante e não realizáveis no período de 
encerramento (cláusula 16ª) ainda não tenham sido inteiramente pagos, a CONTRATANTE se compromete a efetuar o pagamento referente 
a esses valores de acordo com os prazos estabelecidos na cláusula 12ª. 
 
 
DO PRAZO E VALIDADE 
 
Cláusula 19ª: A CONTRATADA buscará realizar os serviços dentro dos prazos determinados no ANEXO 1 e na cláusula 11ª, sendo sua 
responsabilidade comunicar a impossibilidade de cumprimento, bem como os motivos para tal e o novo prazo previsto, estando em sua 
competência a capacidade para tal avaliação. 
Cláusula 20ª: Este instrumento é válido até a finalização do projeto ou encerramento do contrato, não ficando a CONTRATADA isenta de 
seus compromissos éticos após invalidação do mesmo. 
 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Cláusula 21ª: Fica compactuada entre as partes a total inexistência de vínculo trabalhista entre as partes, excluindo as obrigações 
previdenciárias e os encargos sociais, não havendo entre CONTRATADA e CONTRATANTE qualquer tipo de relação de subordinação. 
Cláusula 22º: A tolerância, por qualquer das partes, com relação ao descumprimento de qualquer termo ou condição aqui ajustado, não será 
considerada como desistência em exigir o cumprimento de disposição nele contida, nem representará novação com relação à obrigação 
passada, presente ou futura, no tocante ao termo ou condição cujo descumprimento foi tolerado. 
 
DO FORO 
 
Cláusula 23ª: Para dirimir quaisquer controvérsias oriundas do presente contrato, as partes elegem o foro da Comarca de XXXX do Estado 
de XXXXX; 
 
Por estarem assim justos e de acordo, firmam o presente instrumento, em duas vias de igual teor, juntamente com 2 (duas) testemunhas. 
 
(Local), XX de XXXX de XXXX. 
 
________________________________ ________________________________ 
XXXXXX. (contratante) XXXXXX. (contrada) 
Representante Legal: XXXXXXXXXX Representante Legal: XXXXXXXXXX 
 
 
TESTEMUNHAS 
________________________________ ________________________________ 
Nome: Nome: 
Rg: Rg: 
 
 
 
 
18 
 
5 PASSO 04 – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING – ERP’S 
 
Algumas empresas possuem sistemas de computador para facilitar o trabalho dos 
colaboradores e atenderem as necessidades do departamento financeiro, dos recursos 
humanos, da contabilidade, marketing, entre outros. O ERP é um programa de software 
integrado, que trabalha com um banco de dados comum, assim todos os departamentos da 
organização podem dividir facilmente informações e se comunicar. 
 
Enterprise Resource Planning - São sistemas baseados em sistemas de informações 
transacionais (OLTP) cuja função é armazenar, processar e organizar as informações 
geradas nos processos organizacionais agregando e estabelecendo relações de 
informação entre todas as áreas de uma companhia. Os ERPs em termos gerais, são 
uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos 
de uma empresa, possibilitando a automação e armazenamento de todas as 
informações de negócios. (BECHAIRE, 2015) 
 
Instalar o software ERP’S adequado pode trazer um retorno financeiro para a empresa 
Energy. Vamos utilizar um pedido de cliente como exemplo: 
Quando um cliente faz uma compra de baterias, o vendedor encaminha o pedido ao 
setor responsável, este pedido começa a circular de um lugar para outro na empresa, ele é 
digitado e redigitado em vários computadores, este modo de trabalho pode ocasionar atrasos e 
até mesmo perdas de pedidos. 
E comum os clientes ligarem para os vendedores e os mesmo não saberem dar 
informações sobre a entrega da compra realizada pelo cliente. Por não terem acesso ao 
sistema da empresa eles não conseguem verificar, se o pedido já foi encaminhado, ou quanto 
tempo vai levar para isso ocorrer, isso acaba gerando uma frustração nos compradores. 
 
Com o ERP, quando um representante recebe o pedido de um cliente, ele ou ela, tem 
todas as informações necessárias para completá-lo. Todas as pessoas na empresa 
vêm o mesmo visor e têm acesso a um único banco de dados que guarda o novo 
pedido do cliente. Quando um departamento termina a sua parte em um pedido, este 
é enviado automaticamente para o próximo departamento via ERP. Para saber em 
que ponto está um pedido, em um determinado momento, é só checar no ERP. Com 
sorte, o processo se move como um raio dentro da organização, e os clientes 
recebem seus pedidos mais rapidamente que antes. O ERP consegue aplicar essa 
mesma mágica à maioria dos processos empresariais, tal qual manter os funcionários 
informados sobre seus benefícios ou sobre decisões financeiras em geral. (MB 
SISTEMAS, 2016) 
 
Segundo a empresa Mb Sistemas (2016) há três razões principais pelas quais firmas 
adotam o ERP: 
19 
 
Para integrar dados financeiros: Para diretores e gerentes de empresa entenderem a 
performance geral da companhia. O setor financeiro, o setor de vendas, e as diferentes 
unidades, cada um tem sua própria versão do quanto contribuirão para a receita. O ERP cria 
uma única versão da verdade que não pode ser questionada porque todos estão usando o 
mesmo sistema. 
Para uniformizar o processo de manufatura: As empresas geralmente descobrem que 
as unidades da empresa usam diferentes sistemas. Uniformizar esses processos, usando um 
único e integrado sistema, pode economizar tempo, aumentar a produtividade e reduzir gastos. 
Para uniformizar as informações de RH: Principalmente em firmas com múltiplas 
unidades de negócio, o departamento de Recursos Humanos talvez não tenha um único e 
simples método para acompanhar o tempo dos empregados. O ERP pode fazer isso e muito 
mais, pode controlar todas as operações de um RH tais como, folha de pagamento, 
planejamento de férias, horas por dia de trabalho, etc.. 
De acordo com o autor Bechaire (2015) as vantagens do ERP’s são: 
 
• Eliminar o uso de interfaces manuais; 
• Redução de custos; 
• Melhores práticas (best practices); 
• Otimizar o fluxo da informação e a qualidade da mesma dentro da organização 
(eficiência); 
• Otimizar o processo de tomada de decisão; 
• Eliminar a redundância de atividades;• Reduzir os limites de tempo de resposta ao mercado; 
• Reduz as incertezas do lead-time. 
 
Ainda segundo o autor as desvantagens do sistema seguem abaixo: 
 
• Por si só não garante integração (depende de processos definidos); 
• Altos custos que muitas vezes não comprovam o benefício (módulos); 
• Dependência do fornecedor do pacote; 
• Adoção de best practices aumenta o grau de limitação e padronização entre as 
empresas de um segmento (apesar de ser uma vantagem); 
• Torna os módulos dependentes uns dos outros, pois cada departamento depende 
das informações do módulo anterior, por exemplo. Logo, as informações têm que 
serem constantemente atualizadas, uma vez que as informações são em tempo real 
(on-line); 
• Excesso de controle sobre as pessoas, o que aumenta a resistência à mudança e 
pode gerar desmotivação por parte dos funcionários. (BECHAIRE, 2015) 
 
Obtendo um sistema ERP’s os gestores da Energy terão acesso às informações de uma 
maneira rápida e confiável, indo do setor comercial, vendas, produção, formação de preço de 
venda, contas a pagar e receber, fiscal, chão de fábrica, expedição, dados com painéis de 
desempenho, MRP até pós-venda. A informação será organizada de forma centralizada na 
20 
 
empresa, este sistema vai possibilitar aos proprietários tomar decisões baseadas em dados 
reais. 
 
Figura 2 - ERP - Principais módulos 
Fonte: Bechaire (2015) 
 
 
Figura 3 - Diagrama ERP 
Fonte: Vensis - Sistema de Informação (2016) 
 
21 
 
6 PASSO 05 – LEGISLAÇÃO SOBRE A DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS 
 
6.1 Legislação sobre a destinação de rejeitos e resíduos 
 
RESOLUÇÃO CONAMA nº401, de 4 de novembro de 2008 
Publicada no DOU nº 215, de 5 de novembro de 2008, Seção 1, página 108-109 
 
Correlação: 
 Revoga a Resolução CONAMA nº 257/99 
 
Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e 
baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para 
o seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências. 
 
O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das atribuições e 
competências que lhe são conferidas pelo art. 8º, inciso VII, da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, e pelo art. 
7º, incisos VI e VIII e § 3º, do Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990, e conforme o disposto em seu 
Regimento Interno, e o que consta do Processo nº 02000.005624/1998-07, e 
Considerando a necessidade de minimizar os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo 
descarte inadequado de pilhas e baterias; 
Considerando a necessidade de se disciplinar o gerenciamento ambiental de pilhas e baterias, em 
especial as que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, no que tange à 
coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final; 
Considerando a necessidade de reduzir, tanto quanto possível, a geração de resíduos, como parte de um 
sistema integrado de Produção Mais Limpa, estimulando o desenvolvimento de técnicas e processos limpos na 
produção de pilhas e baterias produzidas no Brasil ou importadas; 
Considerando a ampla disseminação do uso de pilhas e baterias no território brasileiro e a consequente 
necessidade de conscientizar o consumidor desses produtos sobre os riscos à saúde e ao meio ambiente do 
descarte inadequado; 
Considerando que há a necessidade de conduzir estudos para substituir as substâncias tóxicas 
potencialmente perigosas ou reduzir o seu teor até os valores mais baixos viáveis tecnologicamente; e 
Considerando a necessidade de atualizar, em razão da maior conscientização pública e evolução das 
técnicas e processos mais limpos, o disposto na Resolução CONAMA nº 257/99, resolve: 
 
CAPÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 1º Esta Resolução estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio e os critérios e 
padrões para o gerenciamento ambientalmente adequado das pilhas e baterias portáteis, das baterias chumbo-
ácido, automotivas e industriais e das pilhas e baterias dos sistemas eletroquímicos níquel-cádmio e óxido de 
mercúrio, relacionadas nos capítulos 85.06 e 85.07 da Nomenclatura Comum do Mercosul-NCM, 
comercializadas no território nacional. 
Art. 2º Para os fins do disposto nesta Resolução, considera-se: 
I - bateria: acumuladores recarregáveis ou conjuntos de pilhas, interligados em série ou em paralelo; 
II - pilha ou acumulador: gerador eletroquímico de energia elétrica, mediante conversão de energia química, 
podendo ser do tipo primária (não recarregável) ou secundária (recarregável); 
III - pilha ou acumulador portátil: pilha, bateria ou acumulador que seja selado, que não seja pilha ou 
acumulador industrial ou automotivo e que tenham como sistema eletroquímico os que se aplicam a esta 
Resolução. 
IV - bateria ou acumulador chumbo-ácido: dispositivo no qual o material ativo das placas positivas é constituído 
por compostos de chumbo e o das placas negativas essencialmente por chumbo, sendo o eletrólito uma solução 
de ácido sulfúrico; 
V - pilha-botão: pilha que possui diâmetro maior que a altura; 
VI - bateria de pilha botão: bateria em que cada elemento possui diâmetro maior que a altura; 
VII - pilha miniatura: pilha com diâmetro ou altura menor que a do tipo AAA - LR03/R03, definida pelas 
normas técnicas vigentes; 
22 
 
VIII - plano de gerenciamento de pilhas e baterias usadas: conjunto de procedimentos ambientalmente 
adequados para o descarte, segregação, coleta, transporte, recebimento, armazenamento, manuseio, reciclagem, 
reutilização, tratamento ou disposição final; 
IX - destinação ambientalmente adequada: destinação que minimiza os riscos ao meio ambiente e adota 
procedimentos técnicos de coleta, recebimento, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final de 
acordo com a legislação ambiental vigente; 
X - reciclador: pessoa jurídica devidamente licenciada para a atividade pelo órgão ambiental competente que se 
dedique à recuperação de componentes de pilhas e baterias. 
XI - importador: pessoa jurídica que importa para o mercado interno pilhas, baterias ou acumuladores ou 
produtos que os contenham, fabricados fora do país. 
 
Art. 3º Os fabricantes nacionais e os importadores de pilhas e baterias referidas no art1º e dos produtos 
que as contenham deverão: 
I - estar inscritos no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras dos 
Recursos Ambientais-CTF, de acordo com art. 17, inciso II, da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981; 
II - apresentar, anualmente, ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-
IBAMA laudo físico-químico de composição, emitido por laboratório acreditado junto ao Instituto Nacional de 
Metrologia e de Normatização-INMETRO; 
III - apresentar ao órgão ambiental competente plano de gerenciamento de pilhas e baterias, que contemple a 
destinação ambientalmente adequada, de acordo com esta Resolução. 
§ 1º Caso comprovado pelo laudo físico-químico de que trata o inciso II que os teores estejam acima do 
permitido, o fabricante e o importador estarão sujeitos às penalidades previstas na legislação. 
§ 2º Os importadores de pilhas e baterias deverão apresentar ao IBAMA plano de gerenciamento referido no 
inciso III para a obtenção de licença de importação. 
§ 3º O plano de gerenciamento apresentado ao órgão ambiental competente deve considerar que as pilhas e 
baterias a serem recebidas ou coletadas sejam acondicionadas adequadamente e armazenadas de forma 
segregada, até a destinação ambientalmente adequada, obedecidas as normas ambientais e de saúde pública 
pertinentes, contemplando a sistemática de recolhimento regional e local. 
§ 4º O IBAMA publicará em 30 dias, a contarda vigência desta resolução, o termo de referência para a 
elaboração do 
plano de gerenciamento. 
Art. 4º Os estabelecimentos que comercializam os produtos mencionados no art 1º, bem como a rede de 
assistência técnica autorizada pelos fabricantes e importadores desses produtos, deverão receber dos usuários as 
pilhas e baterias usadas, respeitando o mesmo princípio ativo, sendo facultativa a recepção de outras marcas, 
para repasse aos respectivos fabricantes ou importadores. 
Art. 5º Para as pilhas e baterias não contempladas nesta Resolução, deverão ser implementados, de 
forma compartilhada, programas de coleta seletiva pelos respectivos fabricantes, importadores, distribuidores, 
comerciantes e pelo poder público. 
Art. 6º As pilhas e baterias mencionadas no art. 1º, nacionais e importadas, usadas ou inservíveis, 
recebidas pelos estabelecimentos comerciais ou em rede de assistência técnica autorizada, deverão ser, em sua 
totalidade, encaminhadas para destinação ambientalmente adequada, de responsabilidade do fabricante ou 
importador. 
Parágrafo único. O IBAMA estabelecerá por meio de Instrução Normativa a forma de controle do 
recebimento e da destinação final. 
 
CAPÍTULO II 
DAS PILHAS E BATERIAS DE PILHAS ELÉTRICAS ZINCO-MANGANÊS E 
ALCALINO-MANGANÊS 
 
Art. 7º A partir de 1o de julho de 2009, as pilhas e baterias do tipo portátil, botão e miniatura que sejam 
comercializadas, fabricadas no território nacional ou importadas, deverão atender aos seguintes teores máximos 
dos metais de interesse: 
I - conter até 0,0005% em peso de mercúrio quando for do tipo listado no inciso III do art. 2o desta resolução; 
II - conter até 0,002% em peso de cádmio quando for do tipo listado no inciso III do art. 2o desta resolução; 
III - conter até 2,0% em peso de mercúrio quando for do tipo listado nos incisos V, VI e VII do art. 2o desta 
resolução. 
IV - conter traços de até 0,1% em peso de chumbo. 
 
CAPÍTULO III 
DAS BATERIAS CHUMBO-ÁCIDO 
 
23 
 
Art. 8º As baterias, com sistema eletroquímico chumbo-ácido, não poderão possuir teores de metais 
acima dos seguintes limites: 
I - mercúrio - 0,005% em peso; e 
II - cádmio - 0,010% em peso. 
Art. 9º O repasse das baterias chumbo-ácido previsto no art. 4o poderá ser efetuado de forma direta aos 
recicladores, desde que licenciados para este fim. 
Art. 10. Não é permitida a disposição final de baterias chumbo-ácido em qualquer tipo de aterro 
sanitário, bem como a sua incineração. 
Art. 11. O transporte das baterias chumbo-ácido exauridas, sem o seu respectivo eletrólito, só será 
admitido quando comprovada a destinação ambientalmente adequada do eletrólito. 
 
CAPÍTULO IV 
DAS BATERIAS NÍQUEL-CÁDMIO E ÓXIDO DE MERCÚRIO 
 
Art. 12. O repasse das baterias níquel-cádmio e óxido de mercúrio previsto no art. 4º poderá ser 
efetuado de forma direta aos recicladores, desde que licenciados para este fim. 
Art. 13. Não é permitida a incineração e a disposição final dessas baterias em qualquer tipo de aterro 
sanitário, devendo ser destinadas de forma ambientalmente adequada. 
 
CAPÍTULO V 
DA INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO AMBIENTAL 
 
Art. 14. Nos materiais publicitários e nas embalagens de pilhas e baterias, fabricadas no País ou 
importadas, deverão constar de forma clara, visível e em língua portuguesa, a simbologia indicativa da 
destinação adequada, as advertências sobre os riscos à saúde humana e ao meio ambiente, bem como a 
necessidade de, após seu uso, serem encaminhadas aos revendedores ou à rede de assistência técnica autorizada, 
conforme Anexo I. 
Art. 15. Os fabricantes e importadores de produtos que incorporem pilhas e baterias deverão informar 
aos consumidores sobre como proceder quanto à remoção destas pilhas e baterias após a sua utilização, 
possibilitando sua destinação separadamente dos aparelhos. 
Parágrafo único. Nos casos em que a remoção das pilhas ou baterias não for possível, oferecer risco ao 
consumidor ou, quando forem parte integrante e não removíveis do produto, o fabricante ou importador deverá 
obedecer aos critérios desta Resolução quanto à coleta e sua destinação ambientalmente adequada, sem prejuízo 
da obrigação de informar devidamente o consumidor sobre esses riscos. 
Art. 16. No corpo do produto das baterias chumbo-ácido, níquel-cádmio e óxido de mercúrio deverá 
constar: 
I - nos produtos nacionais, a identificação do fabricante e, nos produtos importados, a identificação do 
importador e do fabricante, de forma clara e objetiva, em língua portuguesa, mediante a utilização de etiquetas 
indeléveis, legíveis e com resistência mecânica suficiente para suportar o manuseio e intempéries, visando assim 
preservar as informações nelas contidas durante toda a vida útil da bateria; 
II - a advertência sobre os riscos à saúde humana e ao meio ambiente; e 
III - a necessidade de, após seu uso, serem devolvidos aos revendedores ou à rede de assistência técnica 
autorizada para repasse aos fabricantes ou importadores. 
Parágrafo único. No caso de importação, as informações de que trata este artigo constituem-se pré-
requisito para o desembaraço aduaneiro. 
Art. 17. Os fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes destas pilhas e baterias, ou de 
produtos que as contenham para seu funcionamento, serão incentivados, em parceria com o poder público e 
sociedade civil, a promover campanhas de educação ambiental, bem como pela veiculação de informações sobre 
a responsabilidade pós consumo e por incentivos à participação do consumidor neste processo. 
Art. 18. Os fabricantes e importadores dos produtos abrangidos por esta Resolução deverão 
periodicamente promover a formação e capacitação dos recursos humanos envolvidos na cadeia desta atividade, 
inclusive aos catadores de resíduos, sobre os processos de logística reversa com a destinação ambientalmente 
adequada de seus produtos. 
 
CAPÍTULO VI 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 
 
Art. 19. Os estabelecimentos de venda de pilhas e baterias referidas no art. 10 devem obrigatoriamente 
conter pontos de recolhimento adequados. 
24 
 
Art. 20. Os fabricantes e importadores dos produtos abrangidos por esta Resolução, que estejam em 
operação na data de sua publicação, terão prazo de até 12 meses para cumprir o disposto no Inciso III do art. 3º. 
Art. 21. Para cumprimento do disposto nos arts. 4º, art. 5º e caput do art. 6º, será dado um prazo de até 
24 meses, a contar da publicação desta resolução. 
Art. 22. Não serão permitidas formas inadequadas de disposição ou destinação final de pilhas e baterias 
usadas, de quaisquer tipos ou características, tais como: 
I - lançamento a céu aberto, tanto em áreas urbanas como rurais, ou em aterro não licenciado; 
II - queima a céu aberto ou incineração em instalações e equipamentos não licenciados; 
III - lançamento em corpos d’água, praias, manguezais, pântanos, terrenos baldios, poços ou cacimbas, cavidades 
subterrâneas, redes de drenagem de águas pluviais, esgotos, ou redes de eletricidade ou telefone, mesmo que 
abandonadas, ou em áreas sujeitas à inundação. 
Art. 23. O IBAMA, baseado em fatos fundamentados e comprovados, poderá requisitar, a seu critério, 
amostra de lotes de pilhas e baterias, de quaisquer tipos, produzidos ou importados para comercialização no país, 
para fins de comprovação do atendimento às exigências desta Resolução, mediante a realização da medição dos 
teores de metais pesados, em laboratórios acreditados por órgãos competentes para este fim, signatários dos 
acordos do “International Laboratory Accreditation Cooperation” - ILAC. 
§ 1o Os custos dos ensaios de comprovação de conformidade, realizados no país ou no exterior, assim como os 
decorrentes de eventuais ações de reparoe armazenamento, correrão por conta do fabricante ou importador das 
pilhas e baterias. 
§ 2o A verificação do não cumprimento das exigências previstas nesta resolução resultará na obrigação para o 
fabricante ou importador de recolhimento de todos os lotes em desacordo com esta norma. 
Art. 24. O órgão ambiental competente, poderá adotar procedimentos complementares relativos ao 
controle, fiscalização, laudos e análises físico-químicas, necessários à verificação do cumprimento do disposto 
nesta Resolução. 
Art. 25. Compete aos órgãos e entidades do Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA, sem 
prejuízo da competência de outros órgãos e entidades da Administração Pública, a fiscalização relativa ao 
cumprimento das disposições desta Resolução. 
Art. 26. Os fabricantes e importadores dos produtos abrangidos por esta Resolução deverão conduzir 
estudos para substituir as substâncias potencialmente perigosas neles contidas ou reduzir o seu teor até os valores 
mais baixos viáveis tecnologicamente. 
Parágrafo único. Os estudos e resultados mencionados no caput devem ser entregues ao IBAMA, que os 
avaliará tecnicamente e encaminhará relatório ao CONAMA, respeitados o sigilo industrial e as patentes. 
Art. 27. O não-cumprimento das obrigações previstas nesta Resolução sujeitará os infratores às 
penalidades previstas na legislação em vigor. 
Art. 28. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se a Resolução no 257, de 
30 de junho 1999. 
 
CARLOS MINC - Presidente do Conselho 
 
6.2 Plano de ação 
 
Depois de efetuada a análise da Resolução COMANA nº 401/08, elaboramos um 
plano de ação, visando à destinação correta dos resíduos provenientes da produção de baterias 
automotivas da empresa Energy. 
A Resolução COMANA nº 401/08 determina que as pilhas e baterias que contenham 
em sua composição chumbo, cádmio, mercúrio em seus compostos (metais pesados), sejam 
entregues pelos usuários, após seu esgotamento, aos estabelecimentos que as comercializam 
ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para o seu repasse aos 
fabricantes ou importadores. 
25 
 
Portanto a empresa Energy sendo um estabelecimento que fabrica baterias automotivas 
tem obrigação de receber esse material, acondicionando-o adequadamente e armazenando-o 
de forma segregada, até o seu repasse final. 
Os gestores da empresa precisam compreender que é necessário sensibilizar o 
consumidor final. Os consumidores precisam apreender a descartar de forma correta esses 
materiais, pois quando descartadas no meio ambiente de maneira incorreta eles provocam 
contaminação do solo. Embora não possam ser reutilizados, estes materiais precisam ganhar 
um destino apropriado para não gerarem a poluição do meio ambiente. 
Buscando uma melhor logística de coleta e reciclagem de baterias, propomos 
transformar a empresa em um ponto de descarte deste material, e também criar um programa 
para incentivar a reciclagem, onde os clientes podem trocar as baterias usadas por desconto na 
aquisição de produtos na loja. Isso vai ajudar as pessoas a se conscientizar da importância da 
reciclagem, além de compreenderem que todos são responsáveis por manter um ambiente 
mais saudável. 
 
O chumbo utilizado para a fabricação de baterias de chumbo-ácido, que são as mais 
utilizadas em automóveis, possui alto potencial de reciclagem principalmente devido 
ao seu valor econômico. No entanto, quando as baterias são descartas 
incorretamente, não sendo recicladas, podem causar grandes perdas de recursos 
econômicos, ambientais e energéticos, além dos riscos ao meio ambiente e aos que 
nele habitam (SOUSA; RODRIGUES, 2009). 
 
Os gestores podem criar uma campanha de educação ambiental com explicações sobre 
a reciclagem e a separação correta do lixo, com o objetivo despertar a necessidade da 
preservação nos clientes e consumidores da Energy. Para Silva et al. (2004) a Educação 
Ambiental reproduz os seguintes valores: 
 
[...] a necessidade de preservar o meio ambiente, por conhecermos a acelerada 
destruição dos recursos naturais do nosso planeta e entendermos que Reduzir, no 
sentido de diminuir a quantidade de lixo produzido, desperdiçando menos e 
consumindo só o necessário, sem exageros. Reutilizar, dando nova utilidade a 
materiais que na maioria das vezes consideramos inúteis e jogamos no lixo, e 
Reciclar, no sentido de dá “nova vida” a materiais a partir da reutilização de sua 
matéria-prima para fabricar novos produtos [...] 
 
A Energy precisa se preocupar com o desenvolvimento sustentável, por isso para 
efetuar corretamente a coleta e armazenamento dos resíduos, além da destinação adequada 
dos descartes, a empresa deve propor parceria para companhias coletoras desse material. 
Essas organizações possuem ferramentas indispensáveis para prática de responsabilidade 
ambiental, elas têm serviços de coleta, transporte, prensagem, enfardamento e 
26 
 
encaminhamento para aterros sanitários específicos e/ou reprocessamento. Lembrando que 
todos os procedimentos devem seguir rigorosamente as especificações do Certificado de 
Aprovação para Destinação de Resíduos Industriais (Cadri), concedido pela Cetesb. 
 
 
Figura 4 - Modelo de propaganda sustentáveis 
Fonte: Adaptado pela autora 
 
 
 
Figura 5 - Modelo de propaganda sustentáveis 
Fonte: Adaptado pela autora 
 
 
27 
 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
As empresas se preocuparam mais com a gestão dos aspectos econômicos e 
financeiros, os interesses dos gestores é movido pelo lucro, atualmente o mercado nacional e 
internacional esta exigindo mais profissionalização e responsabilidade das organizações. 
Neste trabalho abordamos diversos assuntos entre eles, às características da escola das 
Relações Humanas, a importância de se formalizar os contratos com os prestadores de serviço 
terceirizados, foi elaborada uma pesquisa explicando sobre ERP’s, e um plano de ação 
visando uma destinação correta dos resíduos das baterias automotivas. 
Podemos concluir que os objetivos propostos no início foram atingidos, pois o 
trabalho foi fundamentado em estudos realizados por grandes autores e empresas. 
Nem todas as organizações dão importância aos temas, relatos nesse trabalho, devido à 
falta de conhecimento ou desatualização dos proprietários, para sobreviver no mundo atual e 
preciso aprender, inovar e evoluir. 
Desta forma podemos concluir que ao buscar remodelar a empresa os gestores da 
Energy estão no caminho certo. Empregando temas como o da legalidade e sustentabilidade, 
eles serão capazes de criar uma empresa atualizada com as tendências do mercado, 
preocupada com seus colaboradores, parceiros, clientes sem se esquecer do meio ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
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serviços terceirizados? Disponível em: <http://www.aster.com.br/blog/facilities/como-
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<file:///C:/Users/Usuario/Downloads/O que é ERP, para que serve e alguns exemplos de 
aplicações..pdf>. Acesso em: 14 nov. 2016. 
 
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organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9. ed. São Paulo: 
Manole, 2014. 
 
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401, de 4 de novembro de 2008 - Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e 
mercúrio para pilhas e bateriascomercializadas no território nacional e os critérios e 
padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências. 
Revoga a Resolução CONAMA nº 257/99. Diário da República Federativa do Brasil: Brasília 
5 de novembro de 2008. 
 
FERREIRA, Thiago. Contrato de Prestação de Serviços, Modelo Grátis e 
Explicado. 2015. Disponível em: <https://proposeful.com/pt/blog/contrato-de-prestacao-de-
servicos-modelo-explicado/>. Acesso em: 14 nov. 2016. 
 
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serviços? Disponível em: <http://www.bernhoeft.com.br/qual-importancia-da-contratos-de-
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Urbana à Revolução Digital. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
 
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resource planning software. Disponível em: <http://mbsistemas.com.br/o-que-significa-erp/>. 
Acesso em: 14 nov. 2016. 
 
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ISO 14001 aos objetivos ambientais públicos. In: SEMINÁRIO ECONOMIA DO MEIO 
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SOUZA, Edmarcos Carrara de. Desafio Profissional Tecnologia em Logística. [Online]. 
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nas&id=47108186>. Acesso em: 13 nov. 2016.

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