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Ricardo Lau Machado
Caroline Almeida
Jéssica de Almeida Cordeiro
Relatório de orgânica experimental I: 
Cromatográfia em Camada Fina.
Trabalho direcionado ao professor doutor da Universidade Federal do Rio de janeiro campus Macaé, Chaquip Daher.
Macaé 2016
1. Introdução:
Cromatografia é uma técnica usada para analisar, identificar ou separar os componentes de uma mistura. A cromatografia em fase fina, é um método físico onde os componestes (solutos) de uma mistura são separados como resultado de sua distribuição diferencial entre sua fase móvel e estacionária. A fase móvel durante esse processo, transporta a amostra através da placa.
 As substâncias movem-se na placa em velocidades diferentes, como consequência da combinação dos fatores: o grau de adsorção na superfície do adsorvente, e grau de solubilidade do solvente.Quanto mais fortemente for adsorvida a substância, mas lento ela se moverá, quanto mais solúvel for a substância no solvente mais rápido ela se moverá. 
Há vários fatores que direcionam o a solubilidade e adsorção, mas o fator mais importante e a polaridade. As fases estacionárias em geral são polares, portanto tem forte afinidade com substâncias polares, essas são fortemente retidas, já as pouco polares são facilmente carregadas pelo solvente.
A CCF em geral e feita da seguinte forma: amostra é colocada na parte inferior da placa, através de aplicações de uma solução da amostra com um capilar, formando assim uma pequena mancha circular. À medida que o solvente sobe pela placa, a amostra é compartilhada entre a fase líquida móvel e a fase sólida estacionária. Durante este processo, os diversos componentes da mistura são diferenciados. Na cromatografia, as substâncias menos polares avançam mais rapidamente que as substâncias mais polares. Esta diferença na velocidade resultará em uma separação dos componentes da amostra. 
Um parâmetro frequentemente usado em cromatografia é o índice de retenção de um composto (Rf). Na cromatografia de camada fina, ele é definido como a razão entre a distância percorrida pela mancha do componente e a distância percorrida pelo eluente.
A CCF é usada para determinar a pureza do composto, identificar componentes em uma mistura comparando-os com padrões; acompanhar o curso de uma reação pelo aparecimento dos produtos e desaparecimento dos reagentes e ainda para isolar componentes puros de uma mistura.
Fase estacionária: Pode ser uma placa de vidro, alumínio ou poliestireno recoberta com uma fina camada de material adsorvente – geralmente gel de sílica, óxido de alumínio (alumina) ou celulose.
Glutinante: Gesso (CaSO4)- serve para dar consistência, estabilidade à placa de CCF.
Fase móvel: Solvente que atravessa a fase estacionária por ação capilar arrastando consigo os componentes da amostra,o eluente.
2. Objetivo:
Analisar por meio da cromatografia em camada fina, a pureza das substâncias, e as relações de adsorção na fase estacionária e solubilidade na fase móvel.
3. Materiais:
4 lâminas para CCF;
2 Béqueres; 
2 Capilares;
1 Pinça.
4. Descrição do experimento: 
Primeiro foram cortadas as placas para CCF, que já estavam prontas. Em sequência foi preparado uma pequena quantidade de solução de cromeno em hexano, e de estilbeno quinona em acetado de etila, com o auxilio de um capilar foi depositado sobre a parte inferior de quatro placas (duas placas com cada amostra), através de aplicações consecutivas da solução da amostra, formando assim uma pequena mancha circular. Após esse processo, foram preparados dois béqueres, um com solução contendo 30% de hexano e 70% de acetado de etila (béquer 1), e o outro com 70% de hexano e 30% de acetado de etila (béquer 2). Cada substância( através da placa preparada prepara no processo anterior), foi colocada nas duas soluções dos béqueres, e retiradas, com auxilio de uma pinça metálica, após a corrida ter finalizado.
4. Resultados: 
	
Sistema
	
Solução
	
Substância analisada
	
Tamanho da placa (cm)
	
Distância percorrida pelo eluente (cm)
	Distância percorrida pela substância (soluto) (cm)
	
Rf (aprox)
	Aspecto físico da amostra na placa.
	Placa 1 
	Béquer 2
	Cromeno
	5,2
	4,1
	3,8
	0,92
	Mancha cilíndrica
	Placa 2
	Béquer 2
	Estilbeno quinona
	5,3
	4,8
	3,3
	0,68
	Mancha cilíndrica
	Placa 3
	Béquer 1
	Cromeno
	4,9
	4,3
	4,0
	0,93
	Duas manchas com formato oval, com distância, praticamente desprezível, entre elas.
	Placa 4
	Béquer 1
	Estilbeno quinona
	4,7
	3,8
	3,5
	0,92
	Mancha cilíndrica
5. Conclusão:
Considerando os dados da tabela a cima os sistemas das placas 1 e 3, concluir- se, que o Cromeno analisado, não está puro. Pode se considerar também, que o grau de adsorção da substância pela fase estacionária é muito baixa, já que os sistemas possuem Rf muito próximos nas duas soluções, tendo em vista que hexano (CH₃(CH₂)₄CH₃) é apolar e o acetato de etila (C4H8O2 ) é polar, logo como a placa de sílica é polar, é provável que o Cromeno seja apolar.
Os sistemas das placas 2 e 4, levam a concluir que o estilbeno quinona tem um alto grau de pureza, já que nos dois sistemas o resultado da corrida foram manchas circulares “homogêneas”, a diferenças dos valores de Rf, nos levam a considerar que o estilbeno de quinona é polar, já que no sistema da placa 2 onde a maioria do solvente era hexano (CH₃(CH₂)₄CH₃, apolar), a adsorção da fase estacionária foi considerável, no sistema da placa 4, onde a maioria do solvente era acetato de etila (C4H8O2 , polar) a fase móvel conseguiu arrastar o soluto com mais facilidade, dado a sua melhor interação.

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