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Irene António Milange Ivane Lacerda Magalhães Justino Afonso Sizela Manuel Henrique Ossene Massada Lobo Chamo Momade Fernando Mussa 2º Grupo Obtenção dos Halogénio e verificação das suas propriedades Licenciatura em ensino de Química 2º Ano curso regular Cadeira: Laboratório II Universidade Pedagógica Quelimane 2017 Irene António Milange Ivane Lacerda Magalhães Justino Afonso Sizela Manuel Henrique Ossene Massada Lobo Chamo Momade Fernando Mussa Obtenção dos Halogénios e verificação das suas propriedades Licenciatura em ensino de Química 2º Ano curso regular Trabalho de carácter avaliativo da cadeira de Laboratórios Ia ser Entregue ao Docente da cadeira. Docente: Dr. Pedro Geraldo Universidade Pedagógica Quelimane 2017 1.0.Introdução O trabalho em alusão, da cadeira de laboratórios de Química II, referente ao relatório das experiencias realizadas no laboratório da UP – Quelimane, no dia vinte e dois de Março de dois mil e dezasete, referente a obtenção dos Halogénios e verificação das suas propriedades Os halogênios são elementos pertencentes à família 17 (7A). Os seus átomos apresentam 7 elétrons periféricos havendo diferença no número de níveis energéticos. Nas reações químicas, os halogênios apresentam propriedades oxidantes, recebendo um elétrão. 2.0.Objectivo Verificar, experimentalmente algumas propriedades dos halogênios. 3.0.Obtenção dos Halogénios e verificação das suas propriedades 3.1.Conceito de Halogénios O nome “halogênio” vem do grego e significa ‘formador de sal’. Todos os elementos desse grupo reagem com metais e formam sais. Também são reativos com ametais, sendo o flúor o elemento mais reativo. Os halogênios são semelhantes quanto a características. Porém, o fluór difere em diversos aspectos, por conta do seu tamanho menor em relação aos outros e a ausência de orbitais d para formar ligações. Segundo Peter Atkins e Loretta jones (2 006), As propriedades químicas espec iais dos halogênios, os membros do grupo 17/VII, podem ser explicadas pelas configurações eletrônicas de valência ns² np5, que precisam somente de mais um elétro n para alcançar a configuração de camada fechada. Para completar o octeto de elétrons de valência no estado elementar, todos os halogênios usam dois átomos para formar moléculas diatômicas, como F2 e I2. Com e xceção do flúor, os halogênios perdem elétrons de valência e seus estados de oxidação varia m entre -1 e +7. Os elementos formam uma família que apresenta variações suaves nas propriedades físicas, o que é esperado quando as forças de London e ntre as moléculas são as forças intermoleculares do minantes. Como a eletronegatividade diminui no grupo de cima para baixo e os raios atômico e iônico aumentam moderadamente no mesmo sentido, as propriedades químicas mostra m também variações suaves, co m a exceção de algumas propriedades d o flúor. (ATKINS, J ONES. 2006. p. 680). 4.0.Materiais usados Tubo de ensaio abertura Seringa Funil de decantação Mangueira de borracha Tigela ou bácia Fósforo Becker Fonte de aquecimento 4.1.Reagentes usados Ácido cloridrico Óxido de manganes Iodeto de Potássio Brometo de Potássio Clorofórmio Nitrato de Prata Hidróxido de sódio 4.2.0.Parte I – Obtenção da água de cloro Foi montada aparelhagem em capela, fixo ao suporte sobre o aquecedor, de seguida um tubo de ensaio grande ligado a uma mangueira com rolha foi posicionado em um suporte universal com garra (Figura 1), e m uma capela. Colocou - se uma ponta de espátula de MnO2 em um tubo de ensaio grande. 2 m L de HCl foi adicionado ao tubo, e ele foi fechado rapidamente com a mangueira e aquecido. O gás cloro foi recolhido em um béquer com 100 mL de água destilada. O gás foi burbulhado por aproximadamente 1 minuto. O béquer com a á gua de cloro foi substituido por um béquer contendo a solução 0,5 M de hidróxido de sódio. Deixou-se borbulhar por cerca de 1 minutos. A equação para a reaç ão é: MnO2(s) + 4H+(aq) + 2Cl-(aq) ----> Mn2+(aq) + Cl2(g)+ 2H2O(l) Figura 1. Obtenção da água de cloro. 4.3.0.Parte II – Solubilidade dos Halogénios Colocou – se cerca de 2 mL da solução aquosa da cada Halogénio em um tubo de ensaio e acrescentou – se a cada tubo 2 mL de água. Ao tubo de ensaio, identificado como Tubo 01, foi adicionado 2mL d a “água de cloro”, produzida no ite m anterior. Ao Tubo 02, foram adicionados 1,5m L de água de cloro e 1,5 de solução de Iodeto de Potássio 0,1M. A mistura foi agitada e observada. Adicionou-se 1mL de Clorofórmio. Agitou-se. Observou-se. Adicionou-se 1mL de Clorofórmio. Agitou-se. Observou-se. Ao Tubo 03, for am adici onados 1,0m L de solução de Iodeto d e Potássio 0,1M e 1,0mL de solução de Nitrato de Prata. A mistura f oi agitada e observada. 4.4.0.Parte III. Reatividade de Halogénio Colocou – se em um tubo de ensaio 1 mL de solução aquosa de 2mL da solução aquosa de NaBr, NaCl, NaI e 3 mL de clorofórmio Figure 2 5.0.Resultados e discussão Parte I – Obtenção da água de cloro Para a obtenção da Água de Cloro é necessário reagir o gás Cloro com a Água Destilada. Para tanto, empregou-se a reação do Dióxido de Manganês com o Ácido Clorídrico para que resultasse no gás Cloro, conforme a equação descrita a baixo: MnO2(s) + 4HCl(aq) -------- MnCl2(aq) + Cl2(g) + 2H2O(l) O gás Cloro, ao ser borbulhado na Água D estilada presente no béquer, começa a reagir, resultando no Á cido Hipocloroso (HClO) e Ácido Clorídrico (HCl), conforme a reação descrita abaixo: Cl2(g) + 2H2O(l) ------ HClO(aq) + HCl(aq) Ao Tubo 01 adicionou-s e 2mL da Água de Cloro obtida anteriormente. Como demonstrado na Parte I, ao borbulhar gás Cloro na Água Destilada há formação de dois ácidos, o Ácido Hipocloroso (HClO) e o Ácido C lorídrico (HCl), acarretando, portanto no abaixamento do pH da solução que outrora estava neutra. No Tubo 02, ocorreu primeiramente a re ação de 1,5m L de Água de Cloro com 1,5mL de KI (0,1 M). Esta reação provocou mudança na coloração da solução, tornando-a amarelada devido à presença do KCl, conforme indicado na equação abaixo: 2KI(aq) + HClO(aq) + HCl(aq) ------ 2 HCl(aq) + I2(s) + H2O(l) Ao adicionar 1mL de C lorofórmio (CHCl3), há formação de duas fases, onde a primeira é de coloraçã o amarelada e a sendo a segunda translúcida, contendo o Clorofórmio. Ao agitar, o Iodo, que é pouco solúvel em água (0,3 g/L) e estava na primeira fase, entra em contato com o Clorofórmio da segunda fase, sendo, portanto, solubilizado no mesmo, mudando a coloração da segunda fase para a tonalidade violeta, característica do Iodo solubilizado. No Tubo 03 foi adicionado 1m L de K I, que é i ncolor, com 1 mL d e AgNO3, também incolor. Esta r eação ocasionou a mudanç a na coloração da solução, tornando -a levemente amarelada e resultando na formação d e precipitado, após agitação e r epouso, o precipitado acumulo u-se no fundo do tubo de ensaio, evidenciando a formação do sólido insolúvel. 6.0.Respostas das questõespropostas 1.Por que na obtenção da água de cloro, devemos retirar o tubo de descarga de gás cloro do Becker, antes de retirar o aquecimento? Resposta: O gás cloro no estado puro, na sua forma biatômica (Cl2) e em condições normais de temperatura e pressão, é um gás extremamente tóxico, de odor irritante e coloração amarelo esverdeada, sendo duas vezes e meia mais pesado que o ar. Devido a essas propriedades do gás cloro deve-se retirar o tubo de descarga de gás cloro do Becker, antes de retirar o aquecimento. 2.Porque quando se recolhe cloro em água, devemos ao final, substituir o Becker contendo água de cloro por outro contendo hidróxido de sódio? Ao final da obtenção de água de cloro deve-se substituir o Becker contendo água de cloro por outro contendo hidróxido de sódio devido a toxidez do gás cloro, que não deve ser dispersado no ar para não prejudicar a saúde dos laboratoristas. Assim, quando o cloro entra em contato com NaOH reage formando compostos não tóxicos, conforme a reação abaixo: 3Cl2 + 6NaOH NaClO3 + 5NaCl + 3H2O 3.Qual a função do clorofórmio? 7.0.Conclusão Com este experimento foi possível observar algumas características dos halogênios, tais como solunilização e reatividade. Também foi possível conhecer alguns compostos da halogênios e como é feito o preparo da água de cloro em laboratório. Conforme acima descrito, foi obtido água de cloro através da reação do Dióxido de Manganês com o Ácido Clorídrico. 8.0.Bibliografia ATKINS, P; JONES, L. Princípios de Química Questionando A Vida Moderna E O Meio Ambiente. Porto Alegre, Bookman, 5ªed, 2011. Guião da aula.
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