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Fisiologia do sistema circulatório: Coração Prof: Thiago Baldez Revisão anatômica • Cavidade torácica – Mediastino médio; • Entre os pulmões; • Limites: • Ant – esterno; • Post – Coluna vertebral e esôfago; • Inferior – Diafragma; • Ápice – esquerda e anterior (4º, 5º EIC) • Peso médio de 5g/Kg no adulto, com altura entre 13 e 15 cm, largura de 9 a 10cm e espessura em torno de 6 cm Morfologia externa • Base e ápice • Posição • Átrios e ventrículos • Sulcos A-V e interventricular • Face anterior ou esternocostal: VD • Face diafragmática: VE e VD • Face pulmonar (esquerda) VE Pericárdio • Fibroso: diafragma, esterno e órgãos do mediastino; • Seroso: parte visceral ou epicárdio, que reveste e adere ao miocárdio, e a lâmina parietal, que reveste internamente o pericárdio fibroso Parede do coração Morfologia interna Circulação Pulmonar e Sistêmica • CP: VD, AP, VP’s e AE; • CS: VC’s, AD, VE e Ao Ciclo Cardíaco • É o termo referente aos eventos relacionados ao fluxo e pressão sanguínea que ocorrem desde o inicio de um batimento até o próximo batimento; • Sístole: é o período de contração muscular do coração; • Diástole: é o período de relaxamento do coração. Sístole e subfases • Fase de Contração Isovolumétrica: O ventrículo está cheio de sangue e começa a contrair-se. Essa fase é caracterizada por um aumento brusco de pressão. • Sístole atrial: Contração do átrio. • Fase de Expulsão Rápida: Nesta etapa a valva aórtica abre de modo que o sangue saia em uma grande velocidade e pressão. • Fase de Expulsão Lenta: A aorta agora vai se encher de sangue obtendo um volume bem maior de sangue em seu interior, saindo sangue do ventrículo cada vez em menor velocidade. Diástole e subfases • Fase de Relaxamento Ivosolumétrico: Caracteriza-se pelo fechamento das valvas aórtica e/ou pulmonar. Isso significa que não está nem entrando e nem saindo sangue nesta etapa. • Fase de Enchimento ventricular Rápido: Ocorre uma maior pressão nos átrios fazendo com que as valvas atrioventriculares se abram permitindo a passagem do sangue. • Fase de Enchimento ventricular Lento: Fase em que ainda ocorre o enchimento dos ventrículos porém com menos pressão. Diagrama de Wiggers • Pressão ventricular; • Volume ventricular; • Pressão na Aorta; • Eletrocardiograma; • Fonocardiograma. Atividade Elétrica do Coração • A atividade elétrica cardíaca é dada pela variação da quantidade de íons de sódio dentro e fora das células musculares cardíacas, a qual gera diferenças de concentrações desses íons na periferia do corpo. • Despolarização Cardíaca: • Repolarização Cardíaca: Componentes elétricos do coração • Condução Elétrica -Nodo Sinoatrial ou Sinusal (marcapasso fisiológico), -Nodo AV (Átrio-ventricular) -Feixe de His (ramos direito e esquerdo), -Fibras de Purkinje Nó sinusal Feixes internodais Ramo direito do feixe Ramo esquerdo do feixe Fibras de purkinje DESPOLARIZAÇÃO • Ocorre a inversão da polaridade na membrana celular com elevação de íons + no interior da célula. REPOLARIZAÇÃO • É o retorno do estado de repouso da célula, ou seja, o meio intra-celular fica mais negativo que o meio extra-celular. Eventos elétricos cardíacos • Excitação: estímulo responsável pelo disparo da atividade iônica/elétrica do coração. É ativado pelo marca passo fisiológico (NSA). Aumenta com a permeabilidade da membrana dado por um estímulo que abre os canais de Na+ e fecha os de K+, levando carga positiva para dentro da célula que estava em repouso, e carga negativa para fora da célula, • Despolarização: Responsável pelo início da contração cardíaca, ou seja, momento em que há alteração dos canais da membrana miocárdica, aumentando a concentração de Na+ dentro da célula e diminuindo faro da célula, • Platô: Período em que há entrada de cálcio nas miofibrilas, prolongando o período sistólico. Caracterizada pela entrada de cálcio na célula. O cálcio ativa as proteínas da musculatura para que se deslizem para fazer o movimento de entorse. • Repolarização: Momento de inversão dos canais iônicos nas miofibrilas, início do retorno ao repouso. Refaz a polarização da célula, diminuindo a soma de cargas positivas dentro da célula com o aumento do K+ e o retorno das funções dos ácidos, deixando o local negativo. ELETROCARDIOGRAMA (ECG) • O eletrocardiograma (ECG), como o próprio nome sugere, é um exame que permite a avaliação elétrica da atividade cardíaca (potenciais elétricos) e da sua condução, registrada em gráficos que são comparados com gráficos padrão e que indicam, assim, o estado de normalidade ou de alteração dos músculos e nervos do coração. Entendendo o ECG • Onda P- Despolarização Atrial • Intervalo P-R- Intervalo de Tempo, começo da despolarização atrial até o começo da despolarização Ventricular. • Complexo Ventricular QRS- Despolarização dos Ventrículos • Onda Q- Despolarização Septal (Deflexão P/A Baixo) • Onda R- Despolarização Ventricular (Deflexão P/A Cima) • Onda S – 1º Deflexão Negativa seguinte a onda R. Despolarização da região basal posterior do ventrículo E. • Onda T – Repolarização dos ventrículos. • Segmento S-T – período de inatividade elétrica depois do miocárdio estar despolarização • Onda U – Segue a onda T originada pelos potencial tardios do inicio da diástole . • OBS: ACREDITA-SE QUE A REPOLARIZAÇÃO ATRIAL ESTEJA NO COMPLEXO QRS Como realizar o ECG O médico colocará eletrodos justapostos à pele dos braços (faces anteriores dos punhos), pernas (faces antero-mediais) e tórax do paciente, que captarão os estímulos elétricos do coração ou as repercussões deles à distância, através do aparelho eletrocardiógrafo. Tipos de eletrocardiograma • NORMAL (NL) Frequência entre 60 e 100 bpm Arritmias cardíacas Taquicardia ventricular Fibrilação ventricular Assistolia Desfibrilador • O desfibrilador cardíaco é um aparelho utilizado em casos de arritmia ou parada cardíaca para restabelecer os batimentos normais do coração. thiagobdz@yahoo.com.br
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