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Fichamento O Poeta e o Fantasiar Sigmund Freud

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NOME(S): Alexandre Jorge Cardoso HABILITAÇÃO: Lic. Filosofia DISCIPLINA: Metodologia Cientifica TURNO: Noturno 
DUARATE, Rodrigo. O belo autônomo: textos clássicos de estética. Belo Horizonte: Editora Crisálida, 2012.
Fichamento do Parágrafo;
O Poeta e o Fantasiar 
§ 1º - Interesse no processo de criação do poeta (p.268). Há muita atração para saber como o poeta estrai os temas com que compõem suas poesias com tanta personalidade. O interesse cresse ainda mais devido ao mistério que envolve sua inspiração, pois o poeta não revela, ou pelo menos não fornece informação satisfatória.
§ 2º - Perspectiva a respeito da criação poética(p.268). Iniciar a investigação com a finalidade de explicar a investigação poética, já que não conseguimos encontrar essa explicação em nós mesmos e menos ainda em alguém próximo atividades semelhantes que remetessem a criação poética. 
Existe uma perspectiva a esse respeito em que diz que o poeta gosta de reduzir a distância em que é singular, e a essência humana, fazendo de cada um poeta em potencial escondido.
“O ultimo poeta devera morrer com o último homem” (FREUD, Sigmund, 1908 p.268).
§ 3º - Toda criança brincando se comporta como um poeta (p.269). A atividade que mais agrada a criança é o momento de brincar, dessa forma a criança, entra em um mundo de fantasia. Ao brincar a criança se comporta como um poeta, pois cria seu próprio mundo. 
Deve-se levar a sério o brincar das crianças, pois nesse momento é envolvido afetividade. A criança empresta as coisas e os objetos de seu mundo imaginário, as coisas do mundo real com o concreto, pois é isso que diferencia do fantasiar.
§ 4° - Mundo de fantasia do poeta (p.269). Semelhante a criança, o poeta cria um mundo de fantasia, que leva a sério, que se distingue da realidade. A Linguagem matem a afinidade entre a brincadeira e a criação poética, a medida em que o poeta empresta elementos concretos, formando assim um jogo, ou brincadeira. Do mundo poético, elementos que não causam prazer enquanto reais podem causar prazer no mundo da fantasia.
§ 5° - Oposição entre realidade e brincadeira (p.269).
Após a criança crescer e abandonar a fantasia do brincar, ela passa a se preocupar psiquicamente com a realidade, causando assim uma oposição entre brincadeira e realidade.
§ 6° - Deixar de Brincar (p.270). Ao crescer se renuncia o ganho de prazer através da brincadeira, porém psiquicamente é difícil renunciar um prazer que já foi experimentado.
Na verdade não se renúncia, apenas se substitui uma coisa por outra.
“Assim, quando alguém está crescendo deixa de brincar, nada mais faz a não ser esse empréstimo aos objetos reais; em vez de brincar, agora fantasia” (FREUD, Sigmund, 1908 p.270). Dessa forma cria-se castelos no ar, que é chamado de sonhos diurnos. 
§ 7° - Fantasiar das pessoas e brincadeiras das crianças (p.270). A brincadeira das crianças é mais difícil de observar, pois nesse momento a criança esta em um processo criativo, se fechando em um sistema psíquico, de forma que ela não mostra nada previamente. O adulto tem vergonha de fantasiar, escondendo sua fantasia. 
§ 8° - Brincadeira infantil dirigida por desejos (p.270). A criança sempre deseja se tornar grande, ou seja brinca de ser grande, esse desejo é estimulado ou dirigido pelas pessoas que ajudam a educar a criança. A criança não se envergonha do desejo de ser adulta, porém o adulto se envergonha por brincar, por julgar talvez a brincadeira como coisa de criança.
§ 9° - Informação sobre o fantasiar é a Necessidade (p.271). Há questionamentos em relação ao mistério que é atribuído pelas pessoas ao fantasiar, mas não é atribuído a um Deus, mas sim a uma Deusas severa a necessidade, e a vontade da pessoa em contar o que a entristece, e o que a alegra. As pessoas com essa necessidade, são os nervosos, que esperam ser curados pelos médicos, e esperam que eles respondam suas fantasias através de tratamento psíquicos. Dessa forma adquire-se conhecimento para afirmar que esses doentes, não comunicam nada além do que as pessoas possam experimentar.
§ 10° - Características do Fantasiar (p.271). Quem é feliz não fantasia, o fantasiar é o desejo do insatisfeito, seus desejos são impulsionadores pelos desejos individuais de primeira necessidade. Os desejos são diferentes de acordo com o sexo, podem ser fantasias de elevação de personalidade, ou erótico. Nas mulheres prevalecem os desejos eróticos devido a ânsia de amar.
§ 11° - Castelos no ar ou sonhos diurnos (p.271). Não devemos ver os produtos do processo de fantasiar como inalteráveis, pois eles são adaptáveis as oscilações da vida, recebendo de cada impressão uma marca do tempo. As relações da fantasia com o tempo são significativas no que se diz respeito aos momentos temporais de nossa imaginação. O passado, o presente, e o futuro se alinham de acordo com o desejo.
§ 12° - Sonhos diurnos (p.272). Exemplo de um jovem que a procura de emprego, fantasiava várias possibilidades, ao receber uma possível proposta. Dessa forma o fantasiador, fantasia o que poderia ter e não teve. Portanto o desejo utiliza uma oportunidade do presente, para resgatar algo do passado, e projetar um futuro.
§ 13° - Haveria muito mais a dizer sobre as fantasias (p.272). O Fantasiar abusivo, a sensação de tornar-se poderoso, abre possível porta para a neurose ou a psicose.
§ 14° - Interpretação(p.272). Entende-se que os sonhos noturnos também são fantasias mediante interpretação, a essência dos sonhos são fundamentadas nos sonhos diurnos, ao sonharmos, nosso subconsciente de alguma forma se envergonha, censura, reprime, e envia para o subconsciente.
§ 15° - Tentar comparar o poeta com o sonhador (p.273). È possível comparar o poeta em um momento inspirado, com o sonhador, que cria suas fantasias do sonho diurno? A resposta é que há uma diferença é que o poeta aponta alguns temas prontos, o que aproxima o poeta com o sonhador de sonhos diurnos, é o eu como herói.
§ 16° - Outros traços egocêntricos (p.274). A característica é que todas as mulheres nos romances se apaixonam pelo herói, que nem sempre isso remete a realidade, mas entendido como necessidade de sonhos diurnos, outra característica remete a necessidade de classificar homens bons e maus, ao criar vilão e herói.
§ 17° - Criações poéticas distante do modelo ingênuo dos sonhos diurnos (p.274). Apesar das divergências, através de almas passagens, pode se relacionar algumas experiências fantasiosas com os sonhos diurnos, pois o poeta se instala no herói, mais precisamente em sua psique contemplando as pessoas de fora, e transfere seus sonhos diurnos, e seus conflitos psíquicos no herói.
§ 18° - Comparação do poeta com o sonhador (p.274). Essa comparação é justificada de forma fecunda. Justifica-se pela comparação da fantasia com os três tempos, pela comparação da obra do poeta com os objetos de ajuda, com a vida do poeta e suas criações.
 A partir do conhecimento adquirido através da fantasia, o poeta adquire lembrança de experiências antigas.
§ 19° - Complexidade da fórmula (p.275). Essa complexidade pode se justificar na realidade, aproximando com real conteúdo observado, pois das lembranças infantis derivam as criações literárias.
§ 20° - Tipos de poesias (p.275). Destaca-se os tipos de poesias, como os materiais já conhecido como mitos e contos de fadas, alguns com uma parcela de autonomia na escolha dos temas. Deduz que as criações são resíduos de mitos e conhecimento popular, e desejos da humanidade.
§ 21° - O Problema da escolha dos temas poéticos (p.275). A partir dos estudos da fantasia observa-se que esse problema pode ser pelos efeitos afetivos do poeta, a fim de despertar suas criações.
§ 22° - Quem tem sonhos diurnos, escondem suas fantasias cuidadosamente (p.276).
Essa afirmação é consideravelmente importante pois diante dos outros o indivíduo sente motivos para se envergonhar, sendo impossível de compartilhar até mesmocom os médicos, mas ao observar suas brincadeiras, e ouvir seus relatos referente a seus sonhos diurnos, seria possível descobrir ou identificar suas fantasias.
Resumo Geral:
O Parágrafo vai tratar a respeito da comparação do poeta com o sonhador, especificando o processo de criação poética, e especificando o fantasiar. O autor explica o processo de criação poética em que o poeta utiliza parte se seus sonhos diurnos no processo criativo, porem mostra que também há a intervenção do poeta através de seus conhecimentos influenciados pelos mitos e outros fatores relacionados. Mostra também como o brincar contribui para o fantasiar do poeta, pois o mesmo busca fundamentos criativos em seus lembranças infantis.

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