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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ – UENP CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS, CAMPUS DE JACAREZINHO PRÁTICA ESPECÍFICA DE FISIOTERAPIA FEBRE AMARELA JACAREZINHO – PR 2017 Amanda Yasmin Vieira Francine Kazue Tome Leo Kortz Vilas Boas Orlando Mendes Camilo Neto Pedro Ress Marostica Ribas Victória Vargas Figueiredo PRÁTICA ESPECÍFICA DE FISIOTERAPIA FEBRE AMARELA Trabalho apresentado à disciplina de Fisioterapia Preventiva na Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP, Centro de Ciências da Saúde – CSS, como requisito parcial à obtenção de nota do primeiro bimestre do curso de Bacharel em Fisioterapia. Profª : Camila Costa de Araújo JACAREZINHO – PR 2017 FEBRE AMARELA Introdução O vírus se originou na África e chegou ao Brasil junto com o comercio de escravos. A febre amarela é doença infecciosa não-contagiosa causada por um arbovírus mantido em ciclos silvestres em que macacos atuam como hospedeiros amplificadores e mosquitos dos gêneros Aedes na África, e Haemagogus e Sabethes na América, são os transmissores. Nas Américas, no período de 1970-2001, descreveram-se 4.543 casos. Os países que mais diagnosticaram a doença foram o Peru (51,5%), a Bolívia (20,1%) e o Brasil (18,7%). A zoonose não pode ser erradicada, mas, a doença humana é prevenível mediante a vacinação. Tinha sido eliminada a forma urbana na América em 1954, mas ainda hoje ela voltou à ocorrer , além da África. A letalidade global varia de 5% a 10% mas entre os casos graves que evoluem com olhos e a pele amarelados, insuficiência hepática e renal, pode chegar a 50%. Os pacientes mais acometidos são geralmente indivíduos jovens, do sexo masculino, realizando atividades agropecuárias e de extração de madeira, bem como ecoturistas que embrenham-se nas matas sem vacinação prévia. Causas O mosquito é infectado ao picar uma pessoa ou um animal com a doença, então a partir daquele momento se desenvolve a doença e passa a transmiti-la através da sua picadura . Sob o ponto de vista epidemiológico divide-se a febre amarela em duas formas, rural e urbana que diferem entre si quanto à natureza dos transmissores e dos hospedeiros vertebrados, e o local de ocorrência . Febre amarela silvestre:mosquitos destas regiões se infectam picando primatas com a doença e podem transmitir a um humano que visite este habitat Febre amarela urbana: um humano infectado anteriormente pela febre amarela silvestre a transmite para mosquitos urbanos, como o Aedes aegypti que a retransmite . É importante alertar que em ambos os casos a doença é a mesma, a diferenciação do ciclo de transmissão apenas ajuda nas estratégias para evitar a disseminação da febre amarela. Forma de transmissão É transmitida pelo mosquito em áreas urbanas e silvestres. A infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela antes ou tomado a vacina contra ela circula em áreas florestais e é picada por um mosquito vetor da doença. Ao contrair a doença a pessoa pode se tornar fonte de infecção para os mosquitos da área urbana (Aedes Aegypt). Uma pessoa não transmite a doença direto para a outra. Sintomas Geralmente, quem contrai este vírus não chega apresentar sintomas, ou os mesmos são muito fracos. Febre; Dores musculares em todo o corpo, principalmente nas costas; Dor de cabeça; Perda de apetite; Náuseas e vômitos; Fotofobia: Sensibilidade a luz; Fadiga e fraqueza; Contudo, a forma mais grave da doença pode causar: Retorno da febre alta; Manifestações hemorrágicas; Insuficiências hepática e renal; Cansaço intenso; Dores abdominais; Icterícia: Olho e pele amarelados. No fim, a maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela. Diagnóstico Pode ser com exames laboratoriais complementares, como isolamento do vírus em cultura. Tratamento Assim como outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, a febre amarela não possui tratamento e medicamento específico. O paciente deve ter os sintomas tratados, repousar, hidratar-se bem e, em caso de sangramento, fazer reposição de sangue. Os casos graves da doença exigem internação. O único tratamento possível é o de suporte que consiste em manter o paciente bem hidratado e introduzir remédios para equilibrar a pressão arterial, corrigir os equilíbrios metabólicos e aliviar os sintomas. Mas não se deve tomar as famosas aspirinas, pois elas aumentam os riscos de sangramento. Infraestrutura para atender os pacientes infectados: Os pacientes infectados necessitam de uma ala especial em um hospital, para serem tratados de uma forma adequada, que deve contar com profissionais especializados, monitores, equipamentos de ventilação mecânica e de hemodiálise. Locais de maior incidência no Brasil: - Norte - Centro Oeste - Estado do Maranhão. Profilaxia Como a transmissão na área urbana da febre amarela só é possível através da picadura do mosquito Aedes Aegypti, a prevenção da doença deve ser feita evitando sua disseminação. Os mosquitos criam-se na água, portanto deve-se evitar o acúmulo de água limpa parada em recipientes destampados, qualquer recipiente como caixas d’água, latas e pneus são ambientes ideais para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos. Para eliminar o mosquito adulto deve-se fazer a aplicação de inseticidas, outras medidas preventivas são o uso de repelentes de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo, além disso, devem ser tomadas medidas de proteção individual, como a vacinação contra a febre amarela, que após a primeira dose a segunda deve ser administrada após 10 anos, e evitar a vacinação em gestantes e lactantes. Vacinação Clinicamente, a febre amarela pode se apresentar assintomática, moderada, grave e maligna. Pode ser prevenida pelo uso da vacinação anti-amarílica mediante aplicação da vacina 17D, uma das vacinas de vírus vivo atenuado mais seguras e eficazes; recomenda-se a revacinação a cada 10 anos, embora estudos sorológicos em populações vacinadas uma única vez e vivendo fora da área de risco tenham demonstrado índices neutralizantes por várias décadas, o que sugere que uma única vacinação confere imunidade de longa duração, talvez por toda a vida. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - Artigo ,revista da sociedade brasileira de medicina tropical cives, centro de informação de saude para viajantes - brasilescola.oul - http://www.minhavida.com.br/saude/temas/febre-amarela -http://g1.globo.com/mg/vales-mg/noticia/2017/01/hospital-cria-ala-para-pacientes-com-suspeita-de-febre-amarela-em-ipatinga.html
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