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Resumo Dir. Administrativo

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REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO
Regime jurídico da Administração Pública X Regime jurídico administrativo
Em síntese, o regime jurídico da Administração Pública se refere a qualquer tipo de regramento, seja de direito público ou de direito privado; enquanto o regime jurídico administrativo trata das regras que colocam a Administração Pública em condições de superioridade perante o particular.
- Aspectos do Regime jurídico administrativo: Prerrogativas (privilégios) e Sujeições (restrições)
Resume-se em um conjunto de prerrogativas e sujeições especiais que permitem, de um lado, o alcance da finalidade pública do Estado e, de outro, a preservação dos direitos fundamentais e do patrimônio público.
* Princípios basilares
	. Princípio da Supremacia do interesse público (prerrogativa)
	. Princípio da Indisponibilidade do interesse público “defesa dos interesses do povo” (restrição)
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
São, portanto, as ideias centrais de um sistema, estabelecendo suas diretrizes e conferindo a ele um sentido lógico, harmonioso e racional, o que possibilita uma adequada compreensão de sua estrutura. Ademais, os princípios determinam o alcance e o sentido das regras de determinado subsistema do ordenamento jurídico, balizando a interpretação e a própria produção normativa.
PRINCÍPIOS EXPRESSOS (Art. 37, CF)
	Legalidade (exceções: edição de MP; estado de defesa; e estado de sítio)
	Impessoalidade 
		. Princípio da finalidade
		. Princípio da isonomia ou igualdade
		. Vedação de promoção pessoal
		. Impedimento e suspeição
	**Em síntese, o princípio da impessoalidade representa a busca pela finalidade pública, o tratamento isonômico aos administrados, a vedação de promoção pessoal e a necessidade de declarar o impedimento ou suspeição de autoridade que não possua condições de julgar de forma igualitária **
	Moralidade
	**Segundo Gustavo Barchet, tal princípio é classificado em 3 sentidos:
Dever de atuação ética (princípio da probidade)
Concretização dos valores consagrados na lei
Observância dos costumes administrativos
Publicidade
Duplo sentido:
Exigência de publicação em órgãos oficiais como requisito de eficácia
Exigência de transparência da atuação administrativa
Eficiência
*Incluída pela EC 19/1998, decorrência da reforma gerencial com o Plano Diretor
Aspectos segundo Maria Di Pietro:
Em relação ao modo de atuação do agente público
Quanto ao modo de organizar, estruturar e disciplinar a administração pública
“Exigência da administração gerencial em detrimento da adm burocrática”
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS OU RECONHECIDOS
Princípio da supremacia do interesse público (prerrogativas)
Princípio da indisponibilidade do interesse público (restrições)
. sujeições administrativas (ex.: licitações)
. poder-dever de agir
. inalienabilidade dos direitos concernentes a interesses públicos
Princípios da razoabilidade e da proporcionalidade
. lei 9.784/99 (Processo administrativo da Adm. Pública Federal)
	. Aplicam-se na limitação do poder discricionário
A discricionariedade ocorre quando a lei deixa uma margem de decisão para o agente público aplicá-la ao caso concreto. Por exemplo, Lei 8.112/90 apresenta, entre as penalidades aplicáveis aos servidores públicos, a advertência, a suspensão e a demissão. No caso concreto, caberá à autoridade responsável decidir qual das penalidades será cabível.
** Decisões que violem tais princípios são ilegais/ilegítimas, e passíveis de anulação.
** Tais princípios não invadem o MÉRITO ADMINISTRATIVO, pois analisam alegalidade e a legitimidade.
	. Elementos relacionados ao princípio da proporcionalidade:
Adequação (pertinência, aptidão)
Necessidade (exigibilidade)
Proporcionalidade (sentido restrito)
Princípio do controle ou da tutela
Princípio da autotutela
Legalidade (anulação)
Mérito (revogação)
** Capacidade p/ anular ou revogar seus próprios atos
Princípio da motivação (Lei 9.784/1999)
Princípio da continuidade do serviço público
Principais consequências:
Proibição de greve dos servidores públicos (art. 37, CF)
** Atualmente, a Corte apresentou novo entendimento, restringindo o direito de greve para algumas categorias, como as que exercem atividades relacionadas com a manutenção da ordem pública e a segurança pública, a administração da Justiça, as carreiras de Estado, cujos membros exercem atividades indelegáveis, inclusive as de exação tributária, e a saúde pública **
Necessidade de institutos como a suplência, a delegação e a substituição para preencher as funções públicas temporariamente vagas; 
Impossibilidade, para quem contratada com a Administração, de invocar a cláusula da exceção do contrato não cumprido (Ex.: a Lei 8.666/1993 determina que o particular deverá continuar a cumprir o contrato, mesmo após um atraso de até 90 (noventa) dias nos pagamentos devidos (art. 78, XV)
Faculdade que se reconhece à Administração de utilizar os equipamentos e instalações da empresa com que ela contrata, para assegurar a continuidade do serviço;
Com o mesmo objetivo, a encampação da concessão de serviço público.
Princípio do contraditório e da ampla defesa
Princípio da especialidade
**Reflete a ideia de descentralização administrativa, em que se criam entidades para o desempenho de finalidades específicas. Decorre, ademais, dos princípios da legalidade e da indisponibilidade do interesse público**
Princípio da segurança jurídica (Lei 9.784/99)
** Trata-se de um princípio com diversas aplicações, como a proteção ao direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. Além disso, é fundamento da prescrição e da decadência, evitando, por exemplo, a aplicação de sanções administrativas vários anos após a ocorrência da irregularidade. Ademais, o princípio é a base para a edição das súmulas vinculantes, buscando pôr fim a controvérsias entre os órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarretem “grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica”**
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
A organização do Estado é de ordem constitucional
O Dir. Administrativo estuda a organização das entidades estatais, das suas autarquias e das empresas estatais (atuação da Administração e do Governo)
ENTIDADES POLÍTICAS E ADMINISTRATIVAS
As entidades são unidades de atuação que possuem personalidade jurídica e, portanto, podem adquirir direitos e contrair obrigações em seu próprio nome.
Políticas (entidades primárias/administração direta) – Atribuições diretamente da CF/88: União, estados, Distrito Federal e os munícipios; possuem autonomia plena.
Capacidade auto-organização Capacidade de legislar
Capacidade autogoverno Competência para organizar seus poderes Executivo, Legislativo e Judiciário locais
Capacidade autoadministraçãoRepresenta a capacidade dos entes políticos para prestarem os serviços de saúde, educação, assistência social, etc.
IMPORTANTE: Somente as entidades políticas possuem autonomia política. Ademais, as entidades políticas recebem, diretamente da Constituição, competência para legislar e administrar. Por outro lado, as entidades administrativas recebem suas competências de lei.
Administrativas(administração indireta) - são pessoas jurídicas, de direito público ou de direito privado, criadas pelas entidades políticas para desempenhar determinado serviço daqueles que lhes foram outorgadas pela Constituição Federal (com capacidade autoadministração, apenas).
São as autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.
CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO (entre PJ distintas)
Centralização: Serviços prestados pelos órgãos e agentes da Adm. Direta (U, E, DF e M)Exemplo: serviços pelos ministérios, secretarias estaduais e municipais ou por seus órgãos subordinados
Descentralização: É a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica
Política – Distribuição de competências aos Estados-membros e municípios de serviços previstos na CF88
Administrativa –Quando o Estado não executaos serviços pela Adm. Direta
Descentralização por outorga, por serviços, técnica ou funcional
- Há transferência da titularidade e da execução do serviço por meio de LEI, e somente por lei poderá ser retirada ou modificada
- Não há hierarquia ou subordinação, e sim vinculação.
- Surgem as entidades administrativas (autarquias, empresas públicas etc) com presunção de definitividade(em tese)Exemplo: Anatel
Descentralização por delegação ou colaboração
Transferência por ato unilateral – sem prazo determinado – ou por contrato administrativo (bilateral) – com prazo determinado – da execução de um serviço para uma PJ direito privado (entidade política/Adm x PJ)
Origem das concessões, permissões e autorizações (ex. empresas de telefonia móvel “Oi, Vivo, Tim, Claro”)
Descentralização territorial ou geográfica
Modalidade na qual a União cria uma pessoa jurídica com limites territoriais determinados e competências administrativas genéricas(capacidade política NÃO)
Entidade Adm. Indireta (ex.: autarquia) Competência especifica
Territórios Competência genérica (atua em diversas áreas dentro de seu limite geográfico)
Territórios possuem personalidade jurídica, mas não integram a federação
No Brasil, ainda não existe nenhuma
RESUMO SOBRE DESCENTRALIZAÇÃO
CONCENTRAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO (dentro da mesma PJ)
Desconcentração- é uma técnicaadministrativa de simplificação e aceleração do serviço dentro damesma entidade, diversamente da descentralização, que é uma técnicada especialização, consistente na retirada do serviço de dentro de umaentidade e transferência a outra para que o execute com mais perfeição e autonomia
FORMAS DE DESCONCENTRAÇÃO
Em razão da matéria – Ministério da Educação, da Saúde, da Previdência, etc.
Por hierarquia (ou grau) – ministérios, superintendências, delegacias, etc.
Territorial ou geográfica– Superintendência Regional do INSS do Norte, Superintendência Regional do INSS do Nordeste, etc.
Concentração - situação em que a pessoa jurídica integrante da Administração Pública extingue seus órgãos até então existentes, reunindo em um número menor de unidades as respectivas competências. Ex.: Redução de subsecretarias regionais pela Secretaria de Obras responsável (corte de gastos)
RELAÇÃO ENTRE CENTRALIZAÇÃO, DESCENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO
Não são conceitos excludentes
Pode existirserviço prestado de forma centralizada mediante desconcentração, quando for desenvolvido por um órgão integrante da Administração direta;
Ex.: Um serviço prestado por uma delegacia regional da Receita Federal é prestado de forma centralizada – uma vez que a Receita Federal é órgão da Administração direta – e desconcentrada – pois a delegacia regional é criada para desconcentrar as competências dentro do Ministério da Fazenda
Pode existir serviço prestado de formadescentralizadamediante desconcentração, quando for realizado por uma unidade integrante da Administração indireta
Ex.: Um serviço prestado pela Superintendência Regional do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, que é uma autarquia da União. Assim, o INSS pertence à Administração indireta. Assim, o serviço em análise foi prestado de forma descentralizada – Administração indireta – e desconcentrada – Superintendência Regional (unidade integrante do INSS)
ORGÃOS PÚBLICOS
Conceito - Os órgãos são centros de competências, sem personalidade jurídica própria, que atuam, por meio dos agentes nele lotados, em nome da entidade política ou administrativa que a integram.
Ex.:	União ->entidade política possuidora de personalidade jurídica própria
	INSS (autarquia/Adm Indireta) ->entidade administrativa com personalidade jurídica própria
	Ministérios e Superint. Regional INSS ->órgãos públicos sem personalidade jurídica própria
Conceito de agentes públicos – Pessoas físicas que manifestam às vontades do Estado/Agente político “PJ” (detentor da autoria do ato administrativo)
Teorias da atuação do Estado
Teoria do mandato – agente público mandatário da PJ (procurador) “não adotada no Brasil”
Teoria da representação – agente público é equiparado ao tutor/curador do incapaz ““não adotada no Brasil”
Teoria do órgão - “adotada no Brasil”
Fundamenta-se no princípio da imputação volitiva (manifestação emanada de um órgão e efetivada pelo agente público)
Quando um órgão externa à vontade, é a própria entidade, sob o ponto de vista jurídico, que a manifesta de forma a produzir os efeitos jurídicos
Fusão entre agente político (PJ) com o agente público (representante) formando órgão – parte integrante do Estado
IMPORTANTE: Quando um ministério firma um contrato, não o faz em seu nome, mas no da União, entidade a que pertence. Isso porque os órgãos não podem adquirir direitos e obrigações. No mesmo sentido, se o ministério descumprir o contrato, eventual demanda judicial terá como polo passivo a União, e não o órgão público
CAPACIDADE PROCESSUAL
CRIAÇÃO DE ÓRGÃOS PÚBLICOS
Poder Executivo (iniciativa chefe Executivo): Criação/Extinção ->lei formal / Organização/Funcionamento ->decretos autônomos
Poder Legislativo -> por ato próprio
Poder Judiciário -> por leis de iniciativas do STF, STJ, Tribunais Superiores; mesma regra para Ministério Público / Tribunal de Contas
CLASSIFICAÇÃO
Quanto à posição estatal
Independentes – “órgãos primários” (PR, CD, SF, STF, STJ e demais tribunais, TCU, MPU e simétricos M e E)
Autônomos – “órgãos diretivos” (Abaixo dos Independentes: ministérios, secretarias dos estados e municípios, AGU, etc)
Superiores – “primeiras repartições” (Gabinetes, secretarias-gerais, inspetorias-gerais, procuradorias, coordenadorias etc.
Subalternos– “órgão operacionais/executores” (Portarias e seções de expediente)
Quanto à estrutura
Simples ou unitários
Compostos
Quanto à situação funcional
Singulares (decisão por única pessoa – PR, Gov, Prefeito)
Colegiados (CN, STF e demais tribunais, TCU/TCE etc)
Quanto às funções que exercem (Celso Bandeira)
Órgãos ativos – expressam decisões estatais (ex. ministérios)
Órgãos de controle – prepostos a fiscalizar outros órgãos (ex. TCU)
Órgãos consultivos – órgãos de aconselhamento 
Quanto à sua estrutura (Maria Di Pietro)
Burocráticos – com estrutura hierárquica / órgãos unipessoais (Diretor->Secretário->Datilógrafos etc)
Colegiados – sem hierarquia / nível de coordenação e coligação
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
São as autarquias, fundações públicas e as empresas estatais (EP e SEM)
Composta por entidades administrativas
Executam atividades de forma descentralizada
Sem autonomia política e vinculada à Adm. Direta
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
Características comuns:
Personalidade jurídica própria
Criação e extinção condicionada à previsão legal
Finalidade específica
Sem fins lucrativos
Sem subordinação à Adm. Direta, apenas sujeitas a controle
Instituição das entidades da Administração Indireta
Direito público – criadas diretamente por lei especifica (autarquias e fundações públicas)
Direito privado – criadas pelo registro de seu ato constitutivo, após autorização para criação em lei especifica (fundações públicas, empresas públicas e sociedade de economia mista)
Subsidiárias – empresas privadas, controladas indiretamente pelo PP (não integram a Adm. Pública)
AUTARQUIAS
Conceito: representam uma extensão da Administração Direta, pois, em regra, realizam atividades típicas de Estado, que só podem ser realizadas por entidades de direito público. Assim, elas são a personificação de um serviço retirado da Administração Direta. Elas são criadas para fins de especialização da Administração Pública, pois desempenham um serviço específico, com maior autonomia em relação ao Poder central.
Criação e extinção: lei específica privativa do chefe do Executivo
Atividades desenvolvidas: atividades típicas da Administração Pública (amplo)
Tutela ou controle do ente político
Patrimônio
Pessoal: contratação por regime jurídico único (RJU)
Nomeação e exoneração dos dirigentes
Autarquias sob regime especial
Juízo competenteJustiça Federal – assuntos relacionados à autarquia federal e seus membros / ou quando a autarquia for litisconsorte(Pessoa que, juntamente com outra, demanda em juízo, segundo as regras do litisconsórcio) passiva necessária, assistente ou oponente
Justiça Estadual – sem participação da autarquia federal (no litisconsorte) / assuntos relacionados com demais autarquias estaduais e municipais
Atos, contratos e licitação
Tipos de atos
Atos administrativos
Confere atributos com posição de superioridade perante o administrado
Como presunção de veracidade e de legitimidade; imperatividade e a autoexecutoriedade
Atos de direito privado (menos típico)
Produzidos em condições de igualdade na relação Administração e administrados.
Tipos de contratos
Contratos administrativos
Possuem as chamadas “cláusulas exorbitantes”, que assegura a superioridade
Contratos de direito privado (menos típico)
Prerrogativas das autarquias (privilégios)
Imunidade tributária recíproca
Impenhorabilidade de seus bens e de suas rendas (quitação por precatórios)
Imprescritibilidade de seus bens (vedada usucapião)
Prescrição quinquenal (dívidas e direitos prescrevem em 5 anos)
Créditos sujeitos à execução fiscal (sujeitos à dívida ativa e execução fiscal)
Prazo em quádruplo para contestar e em dobro para recorrer
Sujeitas ao duplo grau de jurisdição obrigatório
Exceção:
Valor da sentença não superior à 60 salários-mínimos
Sentença fundada em jurisprudência do STF/demais tribunais ou em súmulas destes
Isenção de custas judiciais (exceto a obrigação de reembolsar a outra parte vencedora das custas)
Dispensa da apresentação de instrumento de mandato por seus representantes
AGÊNCIAS REGULADORAS
Origem: existem 10 agências federais, sendo somente a Anatel e a ANP com previsão na CF; as demais foram instituídas por leis infraconstitucionais
Conceitos
Sentido estrito – entidade da Administração Indireta, em regra autarquia de regime especial, com função de regulação e fiscalização. Ex.: ANA, ANP, ANATEL etc.
Sentido amplo – qualquer órgão da Adm. Direta ou Indireta com função de regular e fiscalizar. Ex.: ANA, ANATEL, CVM, Bacen etc.
Características e independência
Autarquias sob regime especial
Integrantes da Administração Indireta
Criadas por lei
Colegiado com mandato fixo, prévia aprovação do Senado Federal, vedada à exoneração ad nutum
Finalidade de regular e fiscalizar
Não são subordinadas, sofrendo apenas supervisão ministerial
Dotadas de autonomia financeira e orçamentária, “em nível de independência (com ressalvas)”
Em relação ao Legislativo: porque dispõe de função normativa
Em relação ao Executivo: porque suas normas e decisões não poder ser alteradas ou revistas por autoridades estranhas ao próprio órgão
Em relação ao Judiciário: porque tem função “quase-jurisdicional”, no sentido de que resolvem litígios em sua alçada
AGÊNCIAS EXECUTIVAS
É a qualificação dada à autarquia ou fundação que tenha celebrado contrato de gestão com o órgão da Administração Direta para melhoria da gestão
Não representam uma nova forma de entidade, e sim uma qualificação especial outorgada à autarquia ou fundação, desde que atendam alguns requisitos
Ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento
Ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério supervisor (periodicidade mínima de um ano)
A outorga da qualificação ocorrerá mediante DECRETO do Executivo (ato discricionário, isto é, o PR poderá ou não conceder a outorga)
Após qualificação, as agências executivas submetem-se a um regime jurídico especial (maior autonomia para atuação)
Exemplo: No processo licitatório tem seu limite dobrado
FUNDAÇÕES PÚBLICAS
Conceito: conhecidas como um patrimônio personalizado destinado a realizar atividades de interesse socialsem fins lucrativos, como educação, saúde, pesquisa científica, etc.
Características básicas
A figura do instituidor
O fim social da entidade
Ausência de fins lucrativos
Natureza jurídica
Segundo jurisprudências e doutrinas, podem ser
Direito público
Regime jurídico semelhante às autarquias (fundações autárquicas)
Diferenças importantes
Autarquia – serviço público personificado, típico de Estado
Fundações públicas – patrimônio público personalizado destinado a fim específico
Direito privado
Regime jurídico híbrido – Direito privado e Direito público (licitação, concurso público)
Criação e extinção
Direito público – criação mediante lei (personalidade c/ vigência da lei)
Direito privado – autorização para criação mediante lei especifica, mas depende de registro do ato constitutivo no Registro Civil para efetivação da personalidade jurídica
Atividade
Caráter social
Regime jurídico
Controle do Min. Público
O controle das atividades das fundações públicas não ocorre nos mesmos moldes como nas fundações privadas
EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA
Atividades desenvolvidas
Explorar atividades econômicas
Prestar serviço público
*Não podem exercer atividades típicas do Estado, como poder de polícia*
Regime jurídico
Sempre híbrido (ora predominância Privado, ora Público)
Regra dominante depende da atividade desenvolvida
Se exploram atividade econômica – predom. Privado
Se prestam serviços público – predom. Público
*Personalidade jurídica sempre direito privado*
IMPORTANTE: Se a questão não definir a área de atuação da EP ou da SEM, o regime predominante será de direito privado
Benefícios fiscais
Se prestadores de serviços públicos, haverá benefício fiscal
Se explorarem atividade econômica, haverá benefício fiscal apenas se concedido a todas as empresas do ramo (público ou privado) ou atuar em regime de monopólio
Imunidade Tributária
Imunidade recíproca concedido às empresas públicas, sociedade de economia mista e suas subsidiárias, desde que prestadores de serviços públicos
Ex.: Infraero, Correios
Bens
São bens privados; não possuem atributos de impenhorabilidade e imprescritibilidade
Exceção: bens utilizados para prestação de serviços público, em função do princípio de continuidade dos serviços públicos. Neste caso, sujeitos ao regime de precatório
Falência
Independente da atividade desempenhada, não sofrerão falência
Prescrição
Submetem-se ao regramento do Código Civil (prescrição 10 anos ou outro prazo fixado em lei)
Diferenças entre EP e SEM
Forma jurídica
Sociedade de economia mista – obrigatório ser S/A (lei 6.404/76)
Empresas públicas – podem ser unipessoais, pluripessoais e S/A
Exceto: EIRELI, em nome coletivo e sociedade corporativa (em regra, formada por PF)
Em caso de empresa federal, poderia ser criada sob forma inédita, tendo em vista que é a União a competente para legislar sobre dir. Civil e Comercial
Composição do capital
SEM – capital público e privado
EP – capital público (adm.Direta e/ou indireta)
Ex.: No caso de EP federal, a maioria do capital deve pertencer à União
Foro processual (somente entidades federais) “juízo competente”
EP federal – Justiça Federal
EP municipal, estadual – Justiça Estadual “justiça comum”
Qualquer SEM – Justiça Estadual
Exceto: quando a União intervenha como oponente ou assistente – Justiça Federal
Relações de trabalho – Justiça do Trabalho
ENTIDADES PARAESTATAIS E O TERCEIRO SETOR
NÃO FAZEM PARTE DA ADM. PÚBLICA (DIRETA OU INDIRETA)
Terceiro setor
Entidades privadas que não possuem fins lucrativos nem econômicos
Não precisam ter vínculo com o Poder Público
Se tiver, poderá receber incentivos (recursos), neste caso será uma Entidade Paraestatal
Desempenham atividades de interesse social (coletividade)
Chamadas, também, de organizações da sociedade civil ou organizações não governamentais (ONG)
Reforma do Estado (1995) – “Reforma Gerencial”
Privatização – transf. p/ mercado (2° setor) das atividades econômicas voltadas ao lucro
Publicização –transf. p/ organizações privadas sem fins lucrativos (3° setor) de atividades de relevante interesse público
Entidades paraestatais (pertencem ao 3° setor)São PJ de direito privado, criadas por particulares (não integrantes da Adm. Pública)
Sem fins lucrativos
Atuam em colaboração ou apoio ao Estado na prestação de atividades de utilidade pública
Recebem incentivos do Estado (fomento), sejam recursos do orçamento ou utilização de bens públicos
Sujeitam-se ao controle do Tribunal de Contas
Tipos de entidades paraestatais
Serviços sociais autônomos
Criadas por autorização legal, efetivando com o registro do ato constitutivo no cartório
São criadas por iniciativa de entidades privadas
Colaboração nas atividades de assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais
Ex.: entidades do “Sistema S”
Objeto é a atividade social, beneficiando grupamentos sociais ou profissionais
São mantidas por contribuições parafiscais
Foro competente é a Justiça Estadual
Segundo TCU, a contratação de pessoal dará por processo seletivo, assegurando o cumprimento de princípios da CF
Não serão submetidas à Lei 8.666/93 (Licitações), contudo, deverá ter regulamento próprio sem destoar desta. Exemplo, não poderá criar uma nova dispensa/inexigibilidade
Sujeitam-se à Legislação trabalhista, contudo, seus empregados são equiparados como func. Público para fins penais e de improbidade administrativa
Organizações sociais
São associações e fundações que recebem do Poder Público a qualidade jurídica de organização social, por meio de contrato de gestão (regime de parceria)
Observados os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e economicidade e preceitos da Lei 9.637/98 (lei federal)
Conhecidas como entidades públicas não estatais
Requisitos para qualificação
Personalidade jurídica de dir. privado
Sem fins lucrativos
Atuar com atividades voltadas ao ensino, à pesquisa cientifica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde
Submetidos ainda à aprovação por decisão discricionária (juízo de conveniência e oportunidade) pelo Ministro ou titular do órgão correspondente ao seu objeto e do Ministro do MPOG
Formas de incentivos
Dispensa de licitação para prestação contempladas em contrato de gestão
Destinação de recursos orçamentários
Autorização para uso de bens públicos, por meio de permissão de uso, com dispensa de licitação
Cessão especial de servidor público (ônus ao órgão de origem)
Fiscalização e execução do contrato
Fiscalizada pelo órgão ou entidade supervisora da área de atuação correspondente à atividade fomentada
Ao final de cada exercício ou a qualquer momento:
Repassará ao órgão signatário relatório de execução do contrato de gestão, com comparativo das metas x resultados alcançados, e mais prestação de contas
Em caso de irregularidade ou ilegalidade, a Comissão de Avaliação comunicará ao TCU, sob pena de responsabilidade solidária
Desqualificação
Promovida pelo Poder Público em caso de descumprimento do contrato de gestão
Precedida de processo administrativo
Importará reversão dos incentivos recebidos (bens e valores)
Organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP)
Qualifica-se como as PJ de direito privado, sem fins lucrativos, criadas por particulares, para desempenhar atividades sociais não exclusivas do Estado com incentivo e fiscalização do Poder Público, mediante de termo de parceria
Não podem ser OSCIP
Sociedades comerciais
Sindicatos, associações de classe ou de representação de categoria profissional
Instituições religiosas e afins
Partidos políticos, inclusive suas fundações
Organizações sociais
Instituições hospitalares e escolas privada não gratuitos 
Cooperativas
Fundações públicas, associações, sociedades civis criadas pelo PP ou por fundações públicas
Responsável pelo deferimento
Ministro da Justiça
Critério para celebração de termo de parceria
Escolha da OSCIP deverá ser por concurso de projetos
Desqualificação
Por pedido
Por processo administrativo ou judicial, iniciativa popular ou do MP
Diferença entre OS e OSCIP
Entidades de apoio
São as PJ de direito privado, sem fins lucrativos, criadas por servidores públicos, porém em nome próprio, sob a forma de fundação, associação ou cooperativa, para a prestação, em caráter privado, de serviços sociais não exclusivos do Estado, mantendo vínculo jurídico com entidades da Adm. Direta ou Indireta, em regra por meio de convênio
Entidades paraestatais
Comumente atuam em hospitais públicos e universidades públicas
Sua contratação por ente público tem dispensa de licitação
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Sentido amplo – envolve:
Função administrativa
Atividades finalísticas e atividades-meio
Função política ou de governo
Órgãos e entidades responsáveis por seu desempenho
Órgãos governamentais superiores, administrativos e entidades administrativas
Sentido estrito – envolve (somente):
Órgãos e entidades administrativos encarregados do desempenho da função administrativa
Sentido subjetivo, formal ou orgânico (sujeitos)
Conjunto de PJ, órgãos e agentes públicos que exercem a função administrativa, isto é, “quem exerce”
Sentido objetivo, material ou funcional (atividades)
Refere-se a atividade administrativa em si, isto é, “o que é realizado” – atividades finalísticas
Atividades de fomento
Concessão de incentivos à iniciativa privada de interesse publico
Atividades de poder de polícia
Imposição de restrições/limitações em prol da coletividade
Atividades de serviço público
Toda a atividade concreta e imediata executada pela AP
Atividades de intervenção administrativa
Regulamentação e a fiscalização da ativ. Ecom. privada (interv. Indireta)
Intervenção na propriedade privada, mediante atos concretos contra pessoas especificas (desapropriação, tombamento, etc.)
Atividades-meio e atividades-fim da Administração
Direito Administrativo
Fontes
Leis (fonte escrita e primária)
Jurisprudências
Doutrinas
Costumes
ATO ADMINISTRATIVO
É espécie do gênero ato jurídico (manifestação da vontade humana unilateral)
Características comuns aos conceitos de Fatos Administrativos
Não possuem como finalidade a produção de efeitos jurídicos (conquanto, eventualmente, possam decorrer de efeitos jurídicos deles)
Não há manifestação ou declaração de vontade, com conteúdo jurídico, da administração pública
Não faz sentido falar “presunção de legitimidade” de fatos adm.
Não existe revogação ou anulação de fatos adm
Não faz sentido falar em fatos adm discricionários e vinculados
Tipos de atos na atividade pública:
Atos legislativos – “PL”
Atos jurisdicional – “PJ” (ex.: sentença de um juiz)
Atos Administrativos – “PE”
Requisitos, elementos ou aspectos de validade dos atos administrativos
“Refere-se aos pressupostos de validade dos atos administrativos”
Elementos dos atos administrativos (não observância gera nulidade)
Competência (ou sujeito) – poder de atuação do agente público. Sempre elemento vinculadodo ato administrativo
Avocação
Chamar para si funções originalmente atribuídas a um subordinado
Pode ser feito somente com hierarquia
Delegação
Responsabilidade dos atos cairá sobre o delegado (quem recebe)
Pode ser feito com ou sem hierarquia
Não podem ser objetos de delegação
Edição de ato de caráter normativo
Decisão de recursos administrativos
Matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade 
Finalidade – destinar ao interesse público ou definido em lei (específica)
Os atos adm devem atender concomitantemente aos dois interesses: geral (público) e o específico (previsto em lei), sob pena de invalidade
Desvio de finalidade (ato nulo, não sujeito à convalidação)
Sempre vinculado
Forma – modo de exteriorizar o ato (constitui elemento vinculado)
Sentido estrito e sentido amplo
Sempre vinculado
Princípio da solenidade
A regra é a formalidade
Forma predominante é sempre a escrita (formal verbal é excepcional)
Atos adm podem ser por gestos (ex. guarda de trânsito), palavras (ex. atos de polícia) ou sinais (ex. semáforo)
Vícios de forma (vícios de legalidade)
Sanáveis – não atinge esfera do administradoInsanáveis – afeta o próprio conteúdo (sujeito à invalidação)
Motivo – situação de fato e de direito que gera a vontade do agente
Ato vinculado – motivo pode estar previsto em lei (descrição e penalidades)
Ato discricionário – a lei autoriza a prática do ato adm., contudo, a Administração pode ou não praticá-lo
Objeto (ou conteúdo) – é o efeito jurídico do ato (é o que o ato busca processar)
Objeto vinculado – quando a lei definir o seu conteúdo
Objeto discricionário – a lei autoriza, cabe à Administração decidir os últimos detalhes
Requisitos de validade
Licitude – atuar somente se a lei autorizar
Possibilidade – objeto tem que ser suscetível de ser realizado
Determinação – objeto deve ser determinado ou determinável
Atributos (características) dos atos administrativos
Presunção de legitimidade ou veracidade
Busca dar mais celeridade nos cumprimentos dos atos adm.
Consequências
Enquanto não invalidado, o ato deve ser cumprido
Inversão de ônus da prova
Nulidade decretada apenas pelo Judiciário, se houver pedido da pessoa
Imperatividade (ou poder extroverso)
Presente nos atos que impõe obrigações(ato de direito, NÃO)
Atos enunciativos e negociais não gozam desse atributo
Autoexecutoriedade
Refere-se à possibilidade de a Administração fazer valer suas decisões sem ordem judicial, mas não afasta o direito do administrado de buscar o socorro no Poder Judiciário se achar que seus direitos estão sendo prejudicados indevidamente
Ocorrerá em casos previstos em lei
Ou ocorrerá quando se tratar de medidas urgentes
Tipicidade (criado por Di Pietro)
Somente existirá nos atos unilaterais, em que há imposição da Administração
Classificação dos atos administrativos
Atos gerais (ou normativos) e atos individuais
Atos internos e externos
Atos de império, de gestão e de expediente
Atos discricionários e vinculados
Atos simples, complexos e composto (formação de vontade)
Ato válido, nulo, anulável e inexistente (quanto à eficácia)
Espécies de atos administrativos
Atos negociais– não se faz presente a imperatividade e autoexecutoriedade. Ex.: licença para dirigir, permissão de serviços públicos e autorização para explorar serviços de táxi
Atos enunciativos – a Adm. Declara um fato ou profere uma opinião, que por si só não produz efeitos jurídicos. Ex.: certidão, atestado, visto
Atos punitivos – aplicados em casos de ilícitos
Atos normativos – são os atos gerais (com destinatários distintos) e abstratos (se aplica em uma situação hipotética)
Atos ordinários – são atos internos adm., destinados a estabelecer normas de conduta para os agentes públicos. Ex.: as ordens de serviços, portarias internas
Extinção dos atos administrativos
Anulação ou invalidação
Possui efeitos retroativos (extunc)
Refere-se aos atos nulos (defeitos insanáveis)
Convalidação
Possibilidade de corrigir ou regularizar um ato administrativo
Possui efeitos retroativos
Objetiva manter os efeitos já produzidos pelos atos e permitir que eles permaneçam no mundo jurídico
Condições para convalidação
Não acarrete lesão ao interesse público
Não cause prejuízos a terceiros
Que os defeitos sejam sanáveis (anuláveis)
Passível de decisão discricionária pelo Adm. (ao invés de anular)
Tipos de vícios sanáveis
Vício de competência (se não exclusivo)
Vício decorrente de forma (se não forma essencial)
Revogação
Trata-se de um ato adm. Discricionário por meio do qual a Administração extingue outro ato adm., válido e também discricionário, por motivos de conveniência ou oportunidade
Não revogação não há ilegalidade (Judiciário não revoga ato da Adm.)
Efeito ex nunc (a partir de agora)
Atos não passíveis de revogação
Atos vinculados
Atos que exauriram os seus efeitos
Quando já se exauriu a competência relativamente ao objeto do ato
Os meros atos administrativos (certidões, atestados, votos, etc)
Atos que integram um procedimento (ultrapassada uma fase do procedimento, não se pode mais revogar a anterior)
Atos que geram direito adquirido
Cassação
Funciona, na verdade, como uma sanção contra o administrado por descumprir alguma condição necessária para usufruir de um benefício
Decadência administrativa
Prazo decadencial que não admite interrupções ou suspensões (prazo fatal)
Após transcorridos 5 anos, decai o direito da Administração para anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé
DEVERES E PODERES ADMINISTRATIVOS
“Poderes administrativos é o conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins”
PODER-DEVER DE AGIR
É ao mesmo tempo uma prerrogativa e uma sujeição ao agente administrativo
Consequências
São irrenunciáveis, devendo ser obrigatoriamente exercido
A omissão ilegal do agente público caracteriza abuso de poder, podendo ensejar, inclusive, responsabilidade civil, penal e administrativa
Principais deveres
Dever de eficiência “boa administração”
Dever de probidade
Atos de improbidade administrativa (grupos)
Que importem enriquecimento ilícito
Que causam prejuízo ao erário
Que atentam contra os princípios da AP
Dever de prestar contas
PODERES ADMINISTRATIVOS
Poder vinculado e poder discricionário
Poder hierárquico
Objetivo – 1dar ordens, 2rever atos (poder de controle), 3avocar atribuições, 4delegar competências e 5fiscalizar
A aplicação de penas aos servidores não se insere no poder hierárquico e sim no poder disciplinar
Poder disciplinar
É o poder-dever de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração (ex.: por contrato administrativo)
Tem que haver vínculo jurídico com a Administração
Poder disciplinar (estrito)diferepoder punitivo do Estado (amplo)
Poder punitivo
Pode se referir à capacidade do Estado contra os crimes e contravenções penais, sendo compt. Judiciário
Ou no âmbito administrativo, se manifesta no poder disciplinar e poder de polícia
Poder de polícia – Se insere na esfera privada, permitindo que se apliquem restrições ou condicionamentos nas atividades privadas
Poder disciplinar– aplica-se no âmbito da AP
Possibilita que a AP puna internamente os seus servidores pelo cometimento de infrações
Puna os particulares que cometam infrações no âmbito de algum vínculo jurídico específico com a Administração (empresas contratadas pela Administração Pública)
Poder disciplinar se relaciona com o poder hierárquico. Assim, diz-se que a sanção decorre diretamente do poder disciplinar e mediatamente do poder hierárquico
“O superior hierárquico possui o poder-dever de aplicar a pena disciplinar ao subordinado que cometer alguma falta. Se não o fizer, estará cometendo o crime de condescendência administrativa, previsto no art. 320 do Código Penal”
Poder regulamentar “secundários”
Em regra, pela edição de decretos e regulamentos que se destinam à fiel execução das leis
CLASSIFICAÇÃO
Atos normativos primários
Encontram fundamento direto na CF
Característica fundamental – possuem capacidade para inovar na ordem jurídica, ou seja, eles podem criar deveres e obrigações novas
Em regra, formalizado por lei, mas admite-se MP
Atos normativos secundários (poder regulamentar)
Encontram fundamento nos atos normativos primários
Não podem inovar na ordem jurídica. Tem caráter infralegal, e, por isso, são subordinados aos limites da lei
Tais atos se revestem de decretos
Decretos executivos
Utilizado para dar fiel execução às leis 
Decretos autônomos(p/ matérias não previstas em leis)
Organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos
Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos
Não se trata de autorização genérica, vez que se aplica apenas nos casos acima
Poderá ser delegada a outras autoridades, como os ministros de Estado e o Advogado-Geral da UniãoPoder de polícia “supremacia do interesse público sobre o privado”
“A aplicação de restrições deve ocorrer sempre nos limites previstos em lei, mediante adequada motivação e respeitando o devido processo legal”
Controle preventivo
Diz respeito à regulamentação de leis, ordens, notificações, licenças ou autorizações
São disposições genéricas e abstratas que delimitam a atividade privada e o interesse do particular, em razão do interesse coletivo
Para tanto, a AP usa ferramentas de fiscalização, como alvarás
Licenças – ato vinculado e unilateral que faculta o particular ao exercício de certas atividades (ex.: licença profissional)
Autorizações – ato discricionário e precário (pode ser revogado a qualquer momento) que possibilita ao particular a realização de uma atividade privada com predominante interesse deste, ou a utilização de um bem público
Controle repressivo 
Se apresenta na prática de atos específicos subordinados à lei e aos regulamentos, com vistas à imposição de medidas coercitivas
Controle fiscalizador
Tem o objetivo de prevenir eventuais lesões aos administrados
Atributos do poder de polícia
Discricionariedade
Imperatividade (ou coercibilidade)
Autoexecutoriedade – “exigibilidade– meios indiretos de coação,presente em todas as medidas de polícia;executoriedade – meios diretos, materiais, de coação presente somente nos casos previstos em lei”
“STJ: A fixação do horário bancário, para atendimento ao público, é da competência da União”
STF: “É competente o município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial”
USO E ABUSO DE PODER
Excesso de poder – se relaciona com o elemento da competência
Desvio de poder– se relaciona com o elemento da finalidade
PROCESSOS LICITATÓRIOS
Edição normas: Normas gerais – União / normas específicas – estados e municípios
Finalidade:
Garantir a observância do princípio constitucional da isonomia
Seleção da proposta mais vantajosa
Promoção do desenvolvimento nacional sustentável
Princípios
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade e probidade administrativa
Igualdade
Publicidade
Vinculação ao ato convocatório
Julgamento objetivo
Outros princípios correlatos como: procedimento formal e adjudicação compulsória
Objeto“confunde-se com o objeto do contrato”
É a obra, o serviço, a compra, a alienação, a concessão, a permissão e a locação
Modalidades– criação de outras modalidades apenas por LEI NACIONAL, vedada as demais
Concorrência
Modalidade de licitação entre quaisquer interessadosque, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto, independentemente de registro cadastral
Aplicada em licitações de maior vulto, precedida de ampla publicidade
Modalidade obrigatória
Regras para consórcios públicos (aplicados a todas modalidades) 
Limite em dobro – consórcio formado por até 3 entes federados
Limite em triplo – consórcio formados por mais de 3 entes
Tomada de preços
Modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação
Convite
Modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três)pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas
Diferentemente da Concorrência e TP, nas pequenas unidades administrativas e em face do pequeno n° de pessoa disponível, poderá substituir a Comissão de licitação por um servidor
Utiliza-se carta-convite, que não precisa de publicação em DO mas deve ser afixado em local apropriado para que todos cadastrados tenham acesso
Concurso
Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias
Julgamento por comissão especial, formada por pessoas de reputação ilibada, servidores públicos ou não
Exige-se regulamento próprio, indicando pelo menos:
A qualificação exigida dos participantes
As diretrizes e a forma de apresentação do trabalho
As condições de realização do concurso e os prêmios a serem concedidos
Leilão
Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação:
Bens móveis inservíveis para a administração (até 650 mil)
Produtos legalmente apreendidos ou penhorados
Para a alienação de bens imóveis, em que a aquisição derivou de procedimentos judiciais ou dação em pagamento
Pode ser cometido por leiloeiro oficial ou servidor designado pela Adm.
Bens arrematados serão pagos à vista ou no percentual do edital, não superior a 5% - exceto leilões internacionais pagto à vista em até 24H após
Consulta(lei nacional)
Modalidade da exceção: aplica-se nos casos não previstos pelas modalidades da 8666/93 (LCC) e 10520/02 (pregão)
Exclusivo das Agências Reguladoras
Modalidade de licitação em que ao menos cinco pessoas, físicas ou jurídicas, de elevada qualificação, serão chamadas a apresentar propostas para fornecimento de bens ou serviços não comuns
Pregão(lei 10.520/02, lei nacional)
Modalidade utilizada para a aquisição de bens e serviços comuns, independentemente do valor estimado para a contratação, cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais do mercado
Obrigatória à União; facultativa aos demais entes
Critério de adoção da modalidade é o objeto e não o valor
Prazos entre a publicação do edital e recebimento das propostas/da realização do evento
Reabre-se o prazo (do início) quando houver qualquer alteração no edital, salvo se a alteração não afetar a formulação das propostas
INEXIGILIBIDADES DE LICITAÇÃO(rol exemplificativo)
São situações vinculadas: quando houver inviabilidade de competição, em especial
Materiais com fornecedores exclusivos (vedada preferência de marca)
Absoluto: Produtor industrial exclusivo
Relativo: Vendedor ou representante comercial
Convite – único na localidade
TP – único no registro cadastral
Concorrência – único no país
Serviços técnicos profissionais especializados
Requisitos (simultâneos)
Serviço técnico especializado
Natureza singular do serviço
Notória especialização do contratado
Contratação de artistas
Se houver possibilidade de competição, a modalidade deverá ser concurso
DISPENSA DE LICITAÇÃO (rol taxativo)
LICITAÇÃO DISPENSADA (vedações)
Há possibilidade de competição, porém, a lei veda 	que o faça
Todas as hipóteses de vedações estão relacionadas a alienação de bens
Alienações de bens imóveis para Adm Direta, autarquias e fundações, exige-se 1autorização legislativa, 2existência de interesse público justificado, 3avaliação prévia e 4modalidade concorrência, exceto casos de bens oriundos de dação em pagamento e Judiciais “Leilão”
Alienações de bens imóveis para SEM e EP, não se exige autorização Legislativa
Alienações de bens móveis para todas as entidades, exige-se 1existência de interesse público justificado, 2avaliação prévia e 3modalidade observados os limites CV, TP e CC, e leilão até 650 mil
Hipóteses de licitação dispensada (imóveis)
Dação em pagamento
Doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública
Permuta, por outro imóvel (compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração)
Investidura
Venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo
Alienação gratuitaou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social
Procedimentos de legitimação de posse
Alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 m²
Alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais da União na Amazônia Legal
Concessão título de propriedade ou de direito real de uso de imóveis
Hipóteses de licitação dispensada (móveis)
Doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social
Permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública
Venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica
Venda de títulos, na forma da legislação pertinente
Venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Administração Pública, em virtude de suas finalidades
Venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe
LICITAÇÃO DISPENSÁVEL
Em razão do pequeno vulto
Em regra, limite 10% do valor máximo para convite “15 e 8 mil”
Exceção, limite em dobro (20%) p/ consórcios, SEM, EP e autarquias
Em razão da situação
Caso de guerra ou grave perturbação da ordem
Emergência ou calamidade pública, de prazo máximo p/ conclusão de 180 dias ininterruptos e consecutivos, vedada prorrogação
Licitação deserta ou frustrada
Quando a União tiver que intervir no domínio econômico
Casos de propostas com preços superiores ao praticado no mercado
Possibilidade de comprometimento da segurança nacional
Contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual
Aquisições nos termos de acordos internacionais aprovados pela CN
Aquisições para abastecimento de navios, embarcações, unidades aéreas ou tropas e seus meios de deslocamento (limite 80 mil)
Contratação de coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis
Fornecimento de bens ou serviços com alta complexidade tecnológica e defesa nacional (requer avaliação “parecer”)
Em razão do objeto
Compra ou locação de imóvel, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que preço compatível
Compras de hortifrutigranjeiros e outros gêneros perecíveis
Aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, desde que compatíveis com as finalidades da entidade
Para aquisição de componentes ou peças originais (manter garantia técnica com o fabricante)
Para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, exceção de materiais de uso pessoal e administrativo
Para a aquisição de bens e insumos destinados exclusivamente à pesquisa científica e tecnológica, com recursos da Capes, CNPq
Contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica
Para atender aos contingentes militares das Forças Singulares, em operações de paz no exterior
Para prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural no âmbito do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (com ou sem fins lucrativos)
Contratação p/ transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde – SUS
Em razão da pessoa
Para aquisição de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública (preço compatível)
Contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa (ensino, preso, etc.)
Impressão de diários oficiais
Prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno (criado p/ este fim)
Contratação de associação de portadores de deficiência física
Fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural
Contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas (preço compat)
Celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais (contratos de gestão)
Para contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação
Procedimentos para licitar
Fase interna – Iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo:
Autorização respectiva
Indicação sucinta de seu objeto
Recurso próprio para a despesa
Fase externa– sequência do processo 
Audiência pública (somente para licitações de grande vulto)
Licitações de valor superior a R$ 150.000.000,00
Realização: 15 dias úteis da publicação do edital
Divulgação: 10 dias úteis da sua realização
Publicação do resumo do edital ou convite
Anexos do edital: 1projeto básico e/ou projeto executivo, 2orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários, 3minuta do contrato e 4especificações complementares
Recebimento dadocumentação
Habilitação
Exigência de documentação relativo a:
Habilitação jurídica
Qualificação técnica
Qualificação econômico-financeira
Regularidade fiscal e trabalhista
Atendimento às proibições de trabalho noturno, perigoso ou insalubre p/ menores de 18 anos e de qualquer trabalho p/ menores de 16, salvo aprendiz
Julgamento das propostas
Comissão permanente ou especial composta por no mínimo 3 membros, sendo pelos menos 2 membros servidores do órgão da licit.
Membros da comissão com responsabilidade solidária
Homologação
Equivale à aprovação do procedimento; ela é precedida do exame dos atos que o integram pela autoridade competente, a qual, se verificar algum vício de ilegalidade, anulará o procedimento ou determinará o seu saneamento (correção), quando possível
Adjudicação
É um ato declaratório vinculado pelo qual a Administração determina quem foi o vencedor da licitação
Tipos de licitação
Menor preço – obrigatório p/ leilão
Melhor técnica – exclusivamente para os serviços de natureza predominantemente intelectual
Técnica e preço – exclusivamente para os serviços de natureza predominantemente intelectual; aplica-se, ainda, na aquisição de bens e serviços de informática não enquadrados como comuns
Maior lance ou oferta – caso de concessão de direito de uso e alienações de bens
Revogação e anulação
Nulidade
Tem efeitos retroativos
Não exonera a AP do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, desde que o contratado não tenha sido o responsável pelo ato ilegal
Anulação da licitação
Tem efeitos retroativos (extunc), 
Decorre de ilegalidade, pois o ato ilegal não produz consequências jurídicas nem gera direitos ou obrigações entre as partes, podendo ser declarada pela Administração ou pelo Poder Judiciário. 
Não gera o dever de indenizar
Pode ser parcial ou total
Revogação
Tem efeitos não retroativos
Ocorre por motivos de conveniência e oportunidade, sendo ato exclusivo da AP. Opera sobre atos válidos e eficazes
Gera o dever de indenizar pela AP
Somente revogação total (“ou tudo, ou nada”)
Sanções aos contratados
Advertência
Multa de mora, por atraso na execução
Multa de ofício, por inexecução (pode-se aplicar junto a outras)
Suspensão temporária de licitar e impedimento por até 2 anos (contratar com AP)
Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a AP
Aplicação exclusiva de Ministro de Estado e Secretários (M e E)
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Conceito – todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada
Contratos administrativos x contratos da Administração
Formalidades
Cláusulas necessárias
Objeto e seus elementos
Regime de execução ou a forma de fornecimento
Condiçõesde pagamento e reajustes
Prazos início, execução etc.
Crédito pelo qual correrá a despesa
Garantias, quando exigidas
Direitos e deveres das partes; penalidades e multas (esta não se aplica à AP)
Casos de rescisão
Condições de importação, quando for o caso
Vinculação ao edital de licitação ou ao termo de dispensa ou inexigibilidade
Legislação aplicável
Obrigação do contratado manter habilitação regular durante a execução
Foro da sede Administração p/ casos de litígios
Exigência de garantia
Facultada à Adm Pública cobrar do vencedor da licitação 
Regra: limite 5% do contrato
Exceção: limite 10% do contrato (obras + vulto/complexidade)
Modalidades de licitação (a escolha pelo vencedor):
Caução em R$ ou em títulos da dívida pública
Seguro-garantia
Fiança bancária
Vigência contratual
Regra – vigência dos créditos orçamentários
Exceção – 1projetos previstos em PPA, 2prestação de serviços contínua, limitada a 60 meses (ou 72, se autorizado), 3aluguel de equipamentos e informática (até 48 meses) e 4hipóteses de licitação dispensável relativos a segurança nacional, forças armadas e tecnologia de alta complexidade e defesa nacional (até 120 meses)
Motivos p/ prorrogações de prazos
Alterações de projeto, interrupção ou diminuição de ritmo pela da Adm
Omissões ou atrasos de providências pela Adm
Força maior (ação humana) ou caso fortuito (ação natureza)
Aumento de quantidades inicialmente previstas
Ações de terceiros
Cláusulas exorbitantes (prerrogativas)
Modificá-los ou rescindi-los, unilateralmente
Fiscalizar e aplicar sanções
Ocupar bens do contratado (casos de rescisão ou falta grave)
Alteração contratual pela Adm
“manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato”
“somente fatos imprevisíveis, fato da administração e interferências imprevistas”
“álea econômica –desequilíbrio excessivo às custas do contratado”
Regra –até 25% p/ acréscimos e supressões
Exceção – reforma de edifício e de equipamento, até 50% somente acréscimos
Caso fortuito ou força maior
Ocorrência inexecução total de contrato hipótese de rescisão contratual (sujeito à indenização)
Ocorrência inexecução parcial de contrato hipótese de prorrogação
Fato príncipe
Toda determinação estatal geral (imprevisível ou inevitável) que atinge reflexamente ou indiretamente o contratado
Exemplo – aumento da carga tributária
Hipótese para revisão ou rescisão (caso de impossibilidade)
Fato da administração
Motivos para rescisão contratual
Suspensão do contrato pela Adm por mais de 120 dias (exceto calamidade)
Atraso + de 90 dias dos pagamentos (salvo calamidade pública)
Atrasos em desapropriações de áreas ou entregas de materiais
Interferências imprevistas
São ocorrências materiais, já existentes na celebração do contrato, mas que não conhecidas pelas partes
Exemplo – contrato descreve uma área arenosa, durante a execução descobre-se que é rochosa, dificultando o trabalho
Não são causas impeditivas da execução do contrato, apenas ensejam onerosidades às partes (necessária alteração de contrato)
Acompanhamento e fiscalização da execução do contrato
Pela Administração, um ou maisrepresentante (fiscal de execução)
Obrigatório em contratos mais complexos
Poderá ser contratado um 3° p/ ajuda-lo
Designado pelo ordenador de despesa, mediante portaria
Pelo contratado, preposto (a ser autorizado pela Adm)
Responsabilidade do contratado – subjetiva, existência de dolo/culpa
Procedimentos p/ recebimento do objeto
Contratos de obras ou serviços
Provisório – pelo responsável por seu acompanhamento ou fiscalização, mediante termo circunstanciado (até 15 dias após comunicação escrita do término)
Definitivo– por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado (até 90 dias da observação, salvo motivo justificado)
Compras ou locação de equipamentos
Provisório – antes da verificação de conformidade
Mediante recibo “< vulto” ou termo circunstanciado “> vulto”
Dispensado (recibo)
Gêneros perecíveis e alimentação preparada
Serviços profissionais
Obras e serviços até R$ 80.000 – “com ressalvas”
Definitivo – após a verificação de conformidade
Subcontratação
Admitido subcontratação de partesdos serviços. Jamais total!
Recursos administrativos
Convênios e termos similares
Convênio x contrato
Convênio – interesses comuns e coincidentes
Contrato – interesses diversos e opostos
Ao término do convênio – devolução dos recursos ao repassador até 30 dias
PREGÃO
Características básicas
Lei 10.520/02 – Lei nacional (aplicável a todos os entes)
Obrigatório para a União, preferencialmente na forma eletrônico
Aplicação decorre do objeto (bens e serviços comuns), e não do seu valor
Bens e serviços comuns – aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por especificações usuais/mercado
Modalidade pregão e concorrência sistema de registro de preços
Etapas
Preparatória
Figura do pregoeiro (único servidor) e equipe de apoio (formada por maioria de servidores efetivos ou emprego da administração)
Funções
Recebimento das proposta e lances;
Análise da aceitabilidade;
Classificação;
Habilitação do vencedor;
Adjudicação (quando não houver recurso)
Externa (forma eletrônica)
Inicia-se com a convocação dos interessados por meio de publicação de aviso, observados os valores e os meios de divulgação a seguir:
Até $ 650.000
Diário Oficial da União
Meio eletrônico (internet)
Acima $ 650.000 a 1.300.000
Diário oficial da União
Meio eletrônico (internet)
Jornal de grande circulação local
Acima $ 1.300.000(Critério obrigatório p/ Registro de preço, independente do valor)
Diário oficial da União
Meio eletrônico (internet)
Jornal de grande circulação regional ou nacional
Prazo p/ apresentação de propostas – mínimo 8 dias úteis da publicação do aviso
Sessão pública
Seleção de propostas (p/ novos lances verbais)
Hipótese 1 – Menor oferta + outras ofertas até 10% superior àquela
Hipótese 2 – Na inexistência da Hip 1, menor oferta + outras 2 melhores ofertas
Durante o pregão eletrônico
Vedada a identificação do licitante com menor lance
Sistema encaminhará aviso de fechamento 30 minutos antes (aleatório)
Após fechamento dos lances, o pregoeiro poderá enviar contraproposta ao licitante vencedor para que seja escolhida a melhor proposta, podendo ser acompanhada pelos demais licitantes
Caso de desconexão do pregoeiro por mais de 10 minutos, há suspensão 
Critério de julgamento
Tipo de licitação – Obrigatório menor preço
Abertura do envelope de habilitação –após escolha da melhor proposta
Caso de reprovação da proposta/habilitação do 1° lugar, convoca-se o 2° lugar
Inversão das fases
LLC – 1° habilitação 2° julgamento das propostas 3° adjudicação do vencedor
Lei do pregão – 1° julgamento das propostas 2° habilitação 3° adjudicação
Caso de recursos, adjudicação caberá à autoridade competente (não mais do pregoeiro)
Prazo p/ recursos – 3 diasFASE RECURSAL ÚNICA
Vedações
Garantia de proposta
Aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame
Pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso
SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS
Conjunto de procedimentos para registro formal de preçosrelativos à prestação de serviços e aquisição de bens, para contratações futuras
Ata de registro de preços – documento vinculativo, obrigacional, com característica de compromisso para futura contratação, em que se registram os preços, fornecedores, órgãos participantes e condições a serem praticadas
Deve ser regulamentado por decreto
Seleção feita mediante concorrência ou pregão (neste independentemente do valor)
Validade máxima 1 ano (improrrogável)
Tipo de licitação – menor preço ou técnica e preço (excepcionalmente)
Hipótese de utilização:
Casos de contratações frequentes
Compras parceladasou contratação de serviços pagos por m2 ou por tarefa
Conveniente para atendimento a mais de um órgão/entidade/programa de governo
Face a impossibilidade de definição prévia do quantitativo a ser demandado
Tipos de órgãos
Gerenciador
Participante
Não participante
SUBSISTEMA DE CADASTRAMENTO UNIFICADO DE FORNECEDORES – SICAF
Faz parte do SIASG (Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais) e deve ser utilizado como o registro cadastral único para análise da habilitação jurídica, regularidade fiscal e qualificação econômico-financeira dos licitantes
Inscrição no SICAFdispensa a habilitação dos fornecedores para cada licitação específica
Base de dados (cadastros) válidos por 1 ano
Níveis de cadastramento
Credenciamento NÃO É ETAPA DE HABILITAÇÃO OBRIGATÓRIO
Habilitação jurídica
Regularidade fiscal federal/trabalhista
Regularidade fiscal estadual/municipal
Qualificação técnica
Qualificação econômico-financeira
SERVIÇOS PÚBLICOS
DELEGAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO
Modalidades de delegação de serviços públicos
Concessãode serviços públicos, precedida ou não de obra pública
Celebrada por contrato administrativo, sem caráter precário e irrevogável
Regra: licitação modalidade concorrência (lei 8.987/95)
Exceção – modalidade leilão (lei 9.074/95: caso de transferência definitiva do controle acionário da empresa à iniciativa privada – exceto serviços de telecomunicações – pela venda das ações)
Permitido apenas PJ ou consórcio de empresas (PF não!)
Prazo determinado, admitindo-se prorrogação
Obrigatoriedade de lei autorizativa específica
Exceção: serviços de saneamento básico, limpeza urbana e outros serviços delegáveis já previstos na CF
Permissão
Formalizada por contrato de adesão, de caráter precário, revogável a qualquer tempo pela administração
Permitido à PF ou PJ(consórcio não!)
Prazo determinado, admitindo-se prorrogação
Exigência de licitação em qualquer modalidade
Obrigatoriedade de lei autorizativa específica
Exceção: serviços de saneamento básico, limpeza urbana e outros serviços delegáveis já previstos na CF
Autorização
Formalizada por ato administrativo, unilateral, discricionário e precário
Exceção: será ato vinculado se preenchidos os requisitos legais (lei geral de telecomunicações)
Passível de revogação a qualquer tempo esem direito à indenização
Prazo indeterminado
Sem exigência de licitação
Permitido à PF ou PJ
Sem exigência de lei autorizativa
Situações aplicáveis
Serviços prestados por um grupo restrito de usuários, sendo o próprio particular autorizado o seu beneficiário principal/exclusivo
Ex.: Autorização p/ radioamador
Situações de emergência e nas situações transitórias ou especiais
Delegação ocasional, por prazo limitado ou viagem certa
Modalidades de concessão
Concessão de serviço público (lei 8.987/95, 9.074/95 e outras)
Ex.: serviços da Oi, Claro, Vivo
Remuneração do concessionário decorre da tarifa do usuário + outras receitas alternativas (ex: contrato com empresas parceiras)
Concessão patrocinada (lei 11.079/04 – Parceria Público-Privada)
Remuneração do concessionário decorre da tarifa do usuário + contraprestação do concedente
Concessão administrativa (lei 11.079/04)
Remuneração do concessionário decorre da contraprestação da concedente
Conceito de serviço adequado – é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas
Hipóteses de interrupção que não se enquadra como descontinuidade
Por situação de emergência
Por ordem técnica ou de segurança das instalações
Por inadimplência do usuário
Intervenção
Requisitos que deverão constar no decreto de intervenção:
Designação do interventor
Prazo da intervenção
Objetivos e limites da medida
Após intervenção, o PP terá 30 dias para instaurar procedimento administrativo
Prazo para conclusão do procedimento: 180 dias, sob pena de considerar inválida
Hipóteses de extinção da concessão
Advento do termo contratual “término natural do contrato”
Ao término do contrato, caso exista bens parcialmente depreciados/amortizados, com a reversão dos patrimônios ao poder concedente o cessionário fará jus a indenização correspondente à parcela investida e ainda não recuperados/pagos (regra aplicada a todas hipóteses)
Encampação
Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público(não há qualquer irregularidade), mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização
Caducidade
É a extinção do contrato em decorrência da inexecução total ou parcial do contrato
Por ato discricionário do PP – casos de descumprimentos de disposições contratuais, legais, qualidade do serviço e etc
Por ato vinculado (legal) – caso de transferência de concessão ou do controle societário da concessionáriasem prévia anuência do poder concedente
Rito procedimental
Comunicar à concessionária dos descumprimentos, dando-lhe prazo para corrigir as irregularidades constatadas
Instauração do procedimento administrativo, após o prazo sem a devida correção das irregularidades
Decretação da caducidade, reservado direito à indenização
Rescisão
É a extinção em decorrência de inadimplência do poder concedente, o qual ocorrerá por iniciativa da concessionária e sempre via judicial
Serviços não poderão ser interrompidosou paralisados antes da decisão judicial transitada em julgado Regra absoluta!
Regra da Lei 8.666/93 com permissão de inexecução pelo contratado após 90 dias de inadimplemento não se aplica!
Anulação
Extinção em decorrência de ilegalidade
Efeito extunc – retroativo
Falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de EIRELI
Extinção decorre da natureza intuitu personae (pessoal) da concessão: execução apenas pela pessoa vencedora da concessão
Política tarifária
Remuneração em forma de 1tarifas, 2fontes paralelas ou complementares de receita e o 3equilíbrio econômico-financeiro
Tarifa será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação
Valor passível de alteração unilateral pelo PP, desde que resguardado sempreo equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato
Para valoração tarifária pode ser levado em conta as características técnicas e dos custos específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários
Revisão (PP) x reajuste (concessionário)
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA
São contratos de concessão entre PP e o setor privado, para que este realize investimentos que extrapolam a capacidade financeira daquele
Disciplinada por lei nacional, que estabelece normas gerais, ou seja, deve ser aplicada pela U, E, DF e M, ressalvados alguns artigos de aplicação exclusiva pela União
Modalidades de parcerias
Concessão patrocinada - CP
Há, adicionalmente à tarifa, o pagamento de contraprestação R$ pelo PP
Dependerá de autorização legislativa remuneração acima de 70% pago pelo PP
Não há vedação!
Ex.: concessão de via pública, remuneração: pedágio (usuário) + tarifa (PP)
Concessão administrativa - CA
Quando a AP é usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obras ou fornecimento e instalação de bens
Remuneração paga exclusivamente pelo PP
Vedações e diretrizes
Valor de contratoinferior a R$ 20 milhões (destina-se a investimentos grandes)
Período de prestaçãoinferior a 5 anos
Tenha objeto único o fornecimento de mão-de-obra, fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública
Nesse caso, seria concessão comum, regida pela LLC
PPP visa serviços públicos
Regras do contrato PPP
Cláusulas obrigatórias
Conterá as cláusulas essenciais da concessão comum
Prazo 5<contrato<35anos, incluindo prorrogação
Penalidades proporcionais a gravidade da falta
Repartição dos riscos, inclusive as imprevistas (caso fortuito, força maior, álea)
Formas de remuneração e atualização
Cláusulascom as condições de inadimplemento pelo PP e privado
Condições das garantias
Regra: Limitadoà 10% do valor do contrato
Contratos de entregas de bens: garantia + valor dos bens
Concessões patrocinadas (obras públicas): limitado ao valor da obra
Compartilhamento com a AP dos ganhos oriundos da redução do risco de crédito
Formas de vistorias dos bens reversíveis, reservado à AP reter pagamentos
Cronograma e os marcos para o repasse dos aportes de recursos
Cláusulas opcionais
Requisitos e condições em que o parceiro público autorizará a transferência do controle da sociedade de propósito específico para os seus financiadores
Possibilidade de emissão de empenho em nome dos financiadores do projeto em relação às obrigações pecuniárias da AP
Legitimidade dos financiadores do projeto para receber indenizações por extinção antecipada do contrato, bem como pagamentos efetuados pelos fundos e empresas estatais garantidores de parcerias público-privadas
Formas de contraprestação
Ordem bancária
Cessão de créditos não tributários
Outorga de direitos em face da AP
Outorga de direitos s/ bens dominicais
Outros meios admitidos em lei
Regras da Sociedade de Propósito Específico SPE
Obrigatório p/ contratos de concessão
Transferência do controle SPE condicionada à anuência da AP
Exceto, transf. do controle acionário; sem exigência de idoneidade etc.
SPE poderá assumir forma de Cia aberta; deve obedecer às exigências contábeis
Vedado à AP possuir maioria do capital votante das SPE
Exceto, se adquirida por instituição financeira administrada pelo PP, em caso de inadimplemento de financiamento
Regras de licitação p/ PPP
Modalidade obrigatória: concorrência
Comprovações técnicas da viabilidade da PPP, observando as regras da LRF
Demonstrativo da estimativa de impacto econômico-financeiro, bem como estimativa dos fluxos de recursos necessários
Declaração do ordenador de despesa quanto à compatibilidade com a LDO e PPA e adequação à LOA 
Sujeição prévia à consulta pública do edital de abertura, mediante publicação em imprensa oficial e jornais de grande circulação, com prazo mínimo de 30 dias para recebimento de sugestões, cujo termo dar-se-á pelo menos 7 dias antes do edital
Preferência às empresas brasileiras
Edital poderá prever:
Exigência de garantia limitado a 1% do valor estimado da contratação
Uso de mecanismos privados de resolução de disputas, inclusive arbitragem
Critérios de julgamento (opcional)
Menor preço
Melhor proposta (Técnica e preço)
Opção de inversão da ordem das fases (semelhante ao pregão)
Permitidoa participação dos autores ou responsáveis economicamente pela elaboração dos projetos básicos ou executivoexceção à regra LLC
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Diferença entre preclusão, prescrição e decadência
Prescrição – é a perda da possibilidade de defender um direito por meio da pretensão judicial perda possibilidade de mover ação judicial
Em caso de omissão da lei, aplica-se regra CC 10 anos prescricional
Preclusão – representa a perda do prazo para determinada manifestação dentro de um processo (administrativo ou judicial) perda de prazo durante um processo
Decadência – é a perda do direito em si mesmo perda de direito em função da inutilização em tempo hábil (em lei)
Poder-dever de autotutela da AP é de 5 anos decadencial, salvo má-fé
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
É a obrigação de reparar os danos lesivos a terceiros, seja de natureza patrimonial ou moral Responsabilidade extracontratual ou aquiliana
Evolução história
Teoria da irresponsabilidade do Estado teoria regaliana Regimes absolutistas
Teoria civilistas distinção em atos de gestão e atos de império
Teoria da culpa civil (responsabilidade subjetiva)depende de dolo ou culpa do Estado
Teoria da culpa administrativa (ou culpa do serviço ou culpa anônima)
Responsabilidade subjetiva do EstadoÔnus da prova caberá ao lesado
A culpa é do serviço e não do agente
O serviço não existiu ou não funcionou, quando deveria funcionar
O serviço funcionou mal
O serviço atrasou
Teoria do risco administrativo(ou só “teoria do risco”)aplicada no atualmente
Responsabilidade objetiva do Estado (sem culpa)
Baseado em “potencial risco dos serviço” e “repartição do ônus/benefícios”
Estado deve indenizar independente da atuação do agente; sociedade deve suportar os encargos decorrentes da atuação estatal
Requisitos necessários presunção de culpa
Dano
Conduta administrativa – fato do serviço
Nexo de causalidade
Admite-se causas excludentes – quando o Estado comprova culpa exclusiva ou culpa concorrente do particular
Ônus da prova caberá ao Estado
Teoria do risco integral “muito criticada pela doutrina”
Não se admite causas excludentesEstado sempre indeniza
Estado é um segurador universal – suportará todos os danos sofridos por 3os
Não depende dos requisitos necessários da “teoria do risco”
Aplicada em casos excepcionais/raros
CF – Hipótese de acidentes nucleares (art. 21, CF)
Infraconstitucional – atos terroristas ou atos de guerra, ou correlatos
Responsabilidade civil do Estado no direito brasileiro
Teoria adotada
Regra teoria do risco administrativo
Exceção teoria da culpa administrativa (caso de omissão)
Direito de regresso
Noção de solidariedade social ou de igualdade (atuação estatal compartilhada a todos)
Requisitos básicos: nexo de causalidade entre dano sofrido e conduta do agente
Dano deve ser jurídico e não apenas econômico
Indenização por dano patrimonial (material) ou moral
Abrange a atuação do agente no exercício ou fora(na qualidade) das funções
Culpa in eligiendo(culpa em escolher o agente) e culpa in vigilando(culpa em não vigiar o agente)
Atuação do agente de fato
Com consentimento responsabilidade objetiva (há nexo de causalidade)
Sem consentimento do Estado não há responsabilidade
É irrelevante/desnecessária que a atuação seja lícita ou ilícita p/ responsabilização
Causas excludentes ou atenuantes
Hipóteses de exclusão de responsabilidade
Casos fortuito ou força maior
Exclui a responsabilidade objetiva
Admite a responsabilidade subjetiva
Por omissão estatalconcausas(ato imprevisível + omissão)
Responsabilidade atenuada
Ônus da prova da vítimap/ indenização
Culpa exclusiva da vítima
Ônus da prova do Estado
Culpa concorrente com a vítima atenuação de responsabilidade
Ato exclusivo de terceiro
Exclui a responsabilidade objetiva
Admite a responsabilidade subjetiva
Em função da omissão estatalconcausas
Responsabilidade atenuada
Ônus da prova da vítimap/ indenização
Responsabilidade por omissão responsabilidade subjetiva
Ato deve ser ilícito, ilegal ou fundada falta de serviço
Fundamenta-se na teoria da culpa administrativa
Ônus da prova da vítima/lesado
Desnecessário individualizar a omissão culposa Omissão genérica suficiente
Estado na posição de “garante”
Responsabilidade objetiva
RegraResponsabilidade subjetiva (omissão)
Exceção responsabilidade objetiva (garante)
Exemplo: agressão a aluno em horário de aula, não resultada da ação estatal (omissão – responsb. Subjetiva), porém, em função da guarda do aluno a responsabilidade torna-se objetiva
Mesmo se aplica ao caso do preso
Dever de zelar pela integridade de pessoas ou coisas sob guardas do Estado
Prescrição
Responsb. Objetiva Lesado contra Estado prazo 5 ANOS
Exceção – pretensão de indenização por dano patrimonial/moral decorrente de atos de tortura ocorridos durante o regime militar de exceção imprescritível
Responsb. Subjetiva Estado contra agente (ação regressiva) imprescritível
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Quando princípios moralidade e probidadeato lícito praticamente mesma coisa
Quando imoralidade ou improbidade ato ilícito sentidos diferentes: este é mais amplo e preciso; aquele mais restrito (específico)
Sujeitos passivos “quem recebe os atos”
Administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes daUnião, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território
Empresas sob controle do PP, sendo mais de 50% do patrimônio ou da receita anual
Entidades não pertencentes à AP que recebam desta qualquer incentivo/subsídio

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