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REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO Regime jurídico da Administração Pública X Regime jurídico administrativo Em síntese, o regime jurídico da Administração Pública se refere a qualquer tipo de regramento, seja de direito público ou de direito privado; enquanto o regime jurídico administrativo trata das regras que colocam a Administração Pública em condições de superioridade perante o particular. - Aspectos do Regime jurídico administrativo: Prerrogativas (privilégios) e Sujeições (restrições) Resume-se em um conjunto de prerrogativas e sujeições especiais que permitem, de um lado, o alcance da finalidade pública do Estado e, de outro, a preservação dos direitos fundamentais e do patrimônio público. * Princípios basilares . Princípio da Supremacia do interesse público (prerrogativa) . Princípio da Indisponibilidade do interesse público “defesa dos interesses do povo” (restrição) PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA São, portanto, as ideias centrais de um sistema, estabelecendo suas diretrizes e conferindo a ele um sentido lógico, harmonioso e racional, o que possibilita uma adequada compreensão de sua estrutura. Ademais, os princípios determinam o alcance e o sentido das regras de determinado subsistema do ordenamento jurídico, balizando a interpretação e a própria produção normativa. PRINCÍPIOS EXPRESSOS (Art. 37, CF) Legalidade (exceções: edição de MP; estado de defesa; e estado de sítio) Impessoalidade . Princípio da finalidade . Princípio da isonomia ou igualdade . Vedação de promoção pessoal . Impedimento e suspeição **Em síntese, o princípio da impessoalidade representa a busca pela finalidade pública, o tratamento isonômico aos administrados, a vedação de promoção pessoal e a necessidade de declarar o impedimento ou suspeição de autoridade que não possua condições de julgar de forma igualitária ** Moralidade **Segundo Gustavo Barchet, tal princípio é classificado em 3 sentidos: Dever de atuação ética (princípio da probidade) Concretização dos valores consagrados na lei Observância dos costumes administrativos Publicidade Duplo sentido: Exigência de publicação em órgãos oficiais como requisito de eficácia Exigência de transparência da atuação administrativa Eficiência *Incluída pela EC 19/1998, decorrência da reforma gerencial com o Plano Diretor Aspectos segundo Maria Di Pietro: Em relação ao modo de atuação do agente público Quanto ao modo de organizar, estruturar e disciplinar a administração pública “Exigência da administração gerencial em detrimento da adm burocrática” PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS OU RECONHECIDOS Princípio da supremacia do interesse público (prerrogativas) Princípio da indisponibilidade do interesse público (restrições) . sujeições administrativas (ex.: licitações) . poder-dever de agir . inalienabilidade dos direitos concernentes a interesses públicos Princípios da razoabilidade e da proporcionalidade . lei 9.784/99 (Processo administrativo da Adm. Pública Federal) . Aplicam-se na limitação do poder discricionário A discricionariedade ocorre quando a lei deixa uma margem de decisão para o agente público aplicá-la ao caso concreto. Por exemplo, Lei 8.112/90 apresenta, entre as penalidades aplicáveis aos servidores públicos, a advertência, a suspensão e a demissão. No caso concreto, caberá à autoridade responsável decidir qual das penalidades será cabível. ** Decisões que violem tais princípios são ilegais/ilegítimas, e passíveis de anulação. ** Tais princípios não invadem o MÉRITO ADMINISTRATIVO, pois analisam alegalidade e a legitimidade. . Elementos relacionados ao princípio da proporcionalidade: Adequação (pertinência, aptidão) Necessidade (exigibilidade) Proporcionalidade (sentido restrito) Princípio do controle ou da tutela Princípio da autotutela Legalidade (anulação) Mérito (revogação) ** Capacidade p/ anular ou revogar seus próprios atos Princípio da motivação (Lei 9.784/1999) Princípio da continuidade do serviço público Principais consequências: Proibição de greve dos servidores públicos (art. 37, CF) ** Atualmente, a Corte apresentou novo entendimento, restringindo o direito de greve para algumas categorias, como as que exercem atividades relacionadas com a manutenção da ordem pública e a segurança pública, a administração da Justiça, as carreiras de Estado, cujos membros exercem atividades indelegáveis, inclusive as de exação tributária, e a saúde pública ** Necessidade de institutos como a suplência, a delegação e a substituição para preencher as funções públicas temporariamente vagas; Impossibilidade, para quem contratada com a Administração, de invocar a cláusula da exceção do contrato não cumprido (Ex.: a Lei 8.666/1993 determina que o particular deverá continuar a cumprir o contrato, mesmo após um atraso de até 90 (noventa) dias nos pagamentos devidos (art. 78, XV) Faculdade que se reconhece à Administração de utilizar os equipamentos e instalações da empresa com que ela contrata, para assegurar a continuidade do serviço; Com o mesmo objetivo, a encampação da concessão de serviço público. Princípio do contraditório e da ampla defesa Princípio da especialidade **Reflete a ideia de descentralização administrativa, em que se criam entidades para o desempenho de finalidades específicas. Decorre, ademais, dos princípios da legalidade e da indisponibilidade do interesse público** Princípio da segurança jurídica (Lei 9.784/99) ** Trata-se de um princípio com diversas aplicações, como a proteção ao direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. Além disso, é fundamento da prescrição e da decadência, evitando, por exemplo, a aplicação de sanções administrativas vários anos após a ocorrência da irregularidade. Ademais, o princípio é a base para a edição das súmulas vinculantes, buscando pôr fim a controvérsias entre os órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarretem “grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica”** ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA A organização do Estado é de ordem constitucional O Dir. Administrativo estuda a organização das entidades estatais, das suas autarquias e das empresas estatais (atuação da Administração e do Governo) ENTIDADES POLÍTICAS E ADMINISTRATIVAS As entidades são unidades de atuação que possuem personalidade jurídica e, portanto, podem adquirir direitos e contrair obrigações em seu próprio nome. Políticas (entidades primárias/administração direta) – Atribuições diretamente da CF/88: União, estados, Distrito Federal e os munícipios; possuem autonomia plena. Capacidade auto-organização Capacidade de legislar Capacidade autogoverno Competência para organizar seus poderes Executivo, Legislativo e Judiciário locais Capacidade autoadministraçãoRepresenta a capacidade dos entes políticos para prestarem os serviços de saúde, educação, assistência social, etc. IMPORTANTE: Somente as entidades políticas possuem autonomia política. Ademais, as entidades políticas recebem, diretamente da Constituição, competência para legislar e administrar. Por outro lado, as entidades administrativas recebem suas competências de lei. Administrativas(administração indireta) - são pessoas jurídicas, de direito público ou de direito privado, criadas pelas entidades políticas para desempenhar determinado serviço daqueles que lhes foram outorgadas pela Constituição Federal (com capacidade autoadministração, apenas). São as autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO (entre PJ distintas) Centralização: Serviços prestados pelos órgãos e agentes da Adm. Direta (U, E, DF e M)Exemplo: serviços pelos ministérios, secretarias estaduais e municipais ou por seus órgãos subordinados Descentralização: É a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica Política – Distribuição de competências aos Estados-membros e municípios de serviços previstos na CF88 Administrativa –Quando o Estado não executaos serviços pela Adm. Direta Descentralização por outorga, por serviços, técnica ou funcional - Há transferência da titularidade e da execução do serviço por meio de LEI, e somente por lei poderá ser retirada ou modificada - Não há hierarquia ou subordinação, e sim vinculação. - Surgem as entidades administrativas (autarquias, empresas públicas etc) com presunção de definitividade(em tese)Exemplo: Anatel Descentralização por delegação ou colaboração Transferência por ato unilateral – sem prazo determinado – ou por contrato administrativo (bilateral) – com prazo determinado – da execução de um serviço para uma PJ direito privado (entidade política/Adm x PJ) Origem das concessões, permissões e autorizações (ex. empresas de telefonia móvel “Oi, Vivo, Tim, Claro”) Descentralização territorial ou geográfica Modalidade na qual a União cria uma pessoa jurídica com limites territoriais determinados e competências administrativas genéricas(capacidade política NÃO) Entidade Adm. Indireta (ex.: autarquia) Competência especifica Territórios Competência genérica (atua em diversas áreas dentro de seu limite geográfico) Territórios possuem personalidade jurídica, mas não integram a federação No Brasil, ainda não existe nenhuma RESUMO SOBRE DESCENTRALIZAÇÃO CONCENTRAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO (dentro da mesma PJ) Desconcentração- é uma técnicaadministrativa de simplificação e aceleração do serviço dentro damesma entidade, diversamente da descentralização, que é uma técnicada especialização, consistente na retirada do serviço de dentro de umaentidade e transferência a outra para que o execute com mais perfeição e autonomia FORMAS DE DESCONCENTRAÇÃO Em razão da matéria – Ministério da Educação, da Saúde, da Previdência, etc. Por hierarquia (ou grau) – ministérios, superintendências, delegacias, etc. Territorial ou geográfica– Superintendência Regional do INSS do Norte, Superintendência Regional do INSS do Nordeste, etc. Concentração - situação em que a pessoa jurídica integrante da Administração Pública extingue seus órgãos até então existentes, reunindo em um número menor de unidades as respectivas competências. Ex.: Redução de subsecretarias regionais pela Secretaria de Obras responsável (corte de gastos) RELAÇÃO ENTRE CENTRALIZAÇÃO, DESCENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO Não são conceitos excludentes Pode existirserviço prestado de forma centralizada mediante desconcentração, quando for desenvolvido por um órgão integrante da Administração direta; Ex.: Um serviço prestado por uma delegacia regional da Receita Federal é prestado de forma centralizada – uma vez que a Receita Federal é órgão da Administração direta – e desconcentrada – pois a delegacia regional é criada para desconcentrar as competências dentro do Ministério da Fazenda Pode existir serviço prestado de formadescentralizadamediante desconcentração, quando for realizado por uma unidade integrante da Administração indireta Ex.: Um serviço prestado pela Superintendência Regional do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, que é uma autarquia da União. Assim, o INSS pertence à Administração indireta. Assim, o serviço em análise foi prestado de forma descentralizada – Administração indireta – e desconcentrada – Superintendência Regional (unidade integrante do INSS) ORGÃOS PÚBLICOS Conceito - Os órgãos são centros de competências, sem personalidade jurídica própria, que atuam, por meio dos agentes nele lotados, em nome da entidade política ou administrativa que a integram. Ex.: União ->entidade política possuidora de personalidade jurídica própria INSS (autarquia/Adm Indireta) ->entidade administrativa com personalidade jurídica própria Ministérios e Superint. Regional INSS ->órgãos públicos sem personalidade jurídica própria Conceito de agentes públicos – Pessoas físicas que manifestam às vontades do Estado/Agente político “PJ” (detentor da autoria do ato administrativo) Teorias da atuação do Estado Teoria do mandato – agente público mandatário da PJ (procurador) “não adotada no Brasil” Teoria da representação – agente público é equiparado ao tutor/curador do incapaz ““não adotada no Brasil” Teoria do órgão - “adotada no Brasil” Fundamenta-se no princípio da imputação volitiva (manifestação emanada de um órgão e efetivada pelo agente público) Quando um órgão externa à vontade, é a própria entidade, sob o ponto de vista jurídico, que a manifesta de forma a produzir os efeitos jurídicos Fusão entre agente político (PJ) com o agente público (representante) formando órgão – parte integrante do Estado IMPORTANTE: Quando um ministério firma um contrato, não o faz em seu nome, mas no da União, entidade a que pertence. Isso porque os órgãos não podem adquirir direitos e obrigações. No mesmo sentido, se o ministério descumprir o contrato, eventual demanda judicial terá como polo passivo a União, e não o órgão público CAPACIDADE PROCESSUAL CRIAÇÃO DE ÓRGÃOS PÚBLICOS Poder Executivo (iniciativa chefe Executivo): Criação/Extinção ->lei formal / Organização/Funcionamento ->decretos autônomos Poder Legislativo -> por ato próprio Poder Judiciário -> por leis de iniciativas do STF, STJ, Tribunais Superiores; mesma regra para Ministério Público / Tribunal de Contas CLASSIFICAÇÃO Quanto à posição estatal Independentes – “órgãos primários” (PR, CD, SF, STF, STJ e demais tribunais, TCU, MPU e simétricos M e E) Autônomos – “órgãos diretivos” (Abaixo dos Independentes: ministérios, secretarias dos estados e municípios, AGU, etc) Superiores – “primeiras repartições” (Gabinetes, secretarias-gerais, inspetorias-gerais, procuradorias, coordenadorias etc. Subalternos– “órgão operacionais/executores” (Portarias e seções de expediente) Quanto à estrutura Simples ou unitários Compostos Quanto à situação funcional Singulares (decisão por única pessoa – PR, Gov, Prefeito) Colegiados (CN, STF e demais tribunais, TCU/TCE etc) Quanto às funções que exercem (Celso Bandeira) Órgãos ativos – expressam decisões estatais (ex. ministérios) Órgãos de controle – prepostos a fiscalizar outros órgãos (ex. TCU) Órgãos consultivos – órgãos de aconselhamento Quanto à sua estrutura (Maria Di Pietro) Burocráticos – com estrutura hierárquica / órgãos unipessoais (Diretor->Secretário->Datilógrafos etc) Colegiados – sem hierarquia / nível de coordenação e coligação ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA São as autarquias, fundações públicas e as empresas estatais (EP e SEM) Composta por entidades administrativas Executam atividades de forma descentralizada Sem autonomia política e vinculada à Adm. Direta ADMINISTRAÇÃO INDIRETA Características comuns: Personalidade jurídica própria Criação e extinção condicionada à previsão legal Finalidade específica Sem fins lucrativos Sem subordinação à Adm. Direta, apenas sujeitas a controle Instituição das entidades da Administração Indireta Direito público – criadas diretamente por lei especifica (autarquias e fundações públicas) Direito privado – criadas pelo registro de seu ato constitutivo, após autorização para criação em lei especifica (fundações públicas, empresas públicas e sociedade de economia mista) Subsidiárias – empresas privadas, controladas indiretamente pelo PP (não integram a Adm. Pública) AUTARQUIAS Conceito: representam uma extensão da Administração Direta, pois, em regra, realizam atividades típicas de Estado, que só podem ser realizadas por entidades de direito público. Assim, elas são a personificação de um serviço retirado da Administração Direta. Elas são criadas para fins de especialização da Administração Pública, pois desempenham um serviço específico, com maior autonomia em relação ao Poder central. Criação e extinção: lei específica privativa do chefe do Executivo Atividades desenvolvidas: atividades típicas da Administração Pública (amplo) Tutela ou controle do ente político Patrimônio Pessoal: contratação por regime jurídico único (RJU) Nomeação e exoneração dos dirigentes Autarquias sob regime especial Juízo competenteJustiça Federal – assuntos relacionados à autarquia federal e seus membros / ou quando a autarquia for litisconsorte(Pessoa que, juntamente com outra, demanda em juízo, segundo as regras do litisconsórcio) passiva necessária, assistente ou oponente Justiça Estadual – sem participação da autarquia federal (no litisconsorte) / assuntos relacionados com demais autarquias estaduais e municipais Atos, contratos e licitação Tipos de atos Atos administrativos Confere atributos com posição de superioridade perante o administrado Como presunção de veracidade e de legitimidade; imperatividade e a autoexecutoriedade Atos de direito privado (menos típico) Produzidos em condições de igualdade na relação Administração e administrados. Tipos de contratos Contratos administrativos Possuem as chamadas “cláusulas exorbitantes”, que assegura a superioridade Contratos de direito privado (menos típico) Prerrogativas das autarquias (privilégios) Imunidade tributária recíproca Impenhorabilidade de seus bens e de suas rendas (quitação por precatórios) Imprescritibilidade de seus bens (vedada usucapião) Prescrição quinquenal (dívidas e direitos prescrevem em 5 anos) Créditos sujeitos à execução fiscal (sujeitos à dívida ativa e execução fiscal) Prazo em quádruplo para contestar e em dobro para recorrer Sujeitas ao duplo grau de jurisdição obrigatório Exceção: Valor da sentença não superior à 60 salários-mínimos Sentença fundada em jurisprudência do STF/demais tribunais ou em súmulas destes Isenção de custas judiciais (exceto a obrigação de reembolsar a outra parte vencedora das custas) Dispensa da apresentação de instrumento de mandato por seus representantes AGÊNCIAS REGULADORAS Origem: existem 10 agências federais, sendo somente a Anatel e a ANP com previsão na CF; as demais foram instituídas por leis infraconstitucionais Conceitos Sentido estrito – entidade da Administração Indireta, em regra autarquia de regime especial, com função de regulação e fiscalização. Ex.: ANA, ANP, ANATEL etc. Sentido amplo – qualquer órgão da Adm. Direta ou Indireta com função de regular e fiscalizar. Ex.: ANA, ANATEL, CVM, Bacen etc. Características e independência Autarquias sob regime especial Integrantes da Administração Indireta Criadas por lei Colegiado com mandato fixo, prévia aprovação do Senado Federal, vedada à exoneração ad nutum Finalidade de regular e fiscalizar Não são subordinadas, sofrendo apenas supervisão ministerial Dotadas de autonomia financeira e orçamentária, “em nível de independência (com ressalvas)” Em relação ao Legislativo: porque dispõe de função normativa Em relação ao Executivo: porque suas normas e decisões não poder ser alteradas ou revistas por autoridades estranhas ao próprio órgão Em relação ao Judiciário: porque tem função “quase-jurisdicional”, no sentido de que resolvem litígios em sua alçada AGÊNCIAS EXECUTIVAS É a qualificação dada à autarquia ou fundação que tenha celebrado contrato de gestão com o órgão da Administração Direta para melhoria da gestão Não representam uma nova forma de entidade, e sim uma qualificação especial outorgada à autarquia ou fundação, desde que atendam alguns requisitos Ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento Ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério supervisor (periodicidade mínima de um ano) A outorga da qualificação ocorrerá mediante DECRETO do Executivo (ato discricionário, isto é, o PR poderá ou não conceder a outorga) Após qualificação, as agências executivas submetem-se a um regime jurídico especial (maior autonomia para atuação) Exemplo: No processo licitatório tem seu limite dobrado FUNDAÇÕES PÚBLICAS Conceito: conhecidas como um patrimônio personalizado destinado a realizar atividades de interesse socialsem fins lucrativos, como educação, saúde, pesquisa científica, etc. Características básicas A figura do instituidor O fim social da entidade Ausência de fins lucrativos Natureza jurídica Segundo jurisprudências e doutrinas, podem ser Direito público Regime jurídico semelhante às autarquias (fundações autárquicas) Diferenças importantes Autarquia – serviço público personificado, típico de Estado Fundações públicas – patrimônio público personalizado destinado a fim específico Direito privado Regime jurídico híbrido – Direito privado e Direito público (licitação, concurso público) Criação e extinção Direito público – criação mediante lei (personalidade c/ vigência da lei) Direito privado – autorização para criação mediante lei especifica, mas depende de registro do ato constitutivo no Registro Civil para efetivação da personalidade jurídica Atividade Caráter social Regime jurídico Controle do Min. Público O controle das atividades das fundações públicas não ocorre nos mesmos moldes como nas fundações privadas EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA Atividades desenvolvidas Explorar atividades econômicas Prestar serviço público *Não podem exercer atividades típicas do Estado, como poder de polícia* Regime jurídico Sempre híbrido (ora predominância Privado, ora Público) Regra dominante depende da atividade desenvolvida Se exploram atividade econômica – predom. Privado Se prestam serviços público – predom. Público *Personalidade jurídica sempre direito privado* IMPORTANTE: Se a questão não definir a área de atuação da EP ou da SEM, o regime predominante será de direito privado Benefícios fiscais Se prestadores de serviços públicos, haverá benefício fiscal Se explorarem atividade econômica, haverá benefício fiscal apenas se concedido a todas as empresas do ramo (público ou privado) ou atuar em regime de monopólio Imunidade Tributária Imunidade recíproca concedido às empresas públicas, sociedade de economia mista e suas subsidiárias, desde que prestadores de serviços públicos Ex.: Infraero, Correios Bens São bens privados; não possuem atributos de impenhorabilidade e imprescritibilidade Exceção: bens utilizados para prestação de serviços público, em função do princípio de continuidade dos serviços públicos. Neste caso, sujeitos ao regime de precatório Falência Independente da atividade desempenhada, não sofrerão falência Prescrição Submetem-se ao regramento do Código Civil (prescrição 10 anos ou outro prazo fixado em lei) Diferenças entre EP e SEM Forma jurídica Sociedade de economia mista – obrigatório ser S/A (lei 6.404/76) Empresas públicas – podem ser unipessoais, pluripessoais e S/A Exceto: EIRELI, em nome coletivo e sociedade corporativa (em regra, formada por PF) Em caso de empresa federal, poderia ser criada sob forma inédita, tendo em vista que é a União a competente para legislar sobre dir. Civil e Comercial Composição do capital SEM – capital público e privado EP – capital público (adm.Direta e/ou indireta) Ex.: No caso de EP federal, a maioria do capital deve pertencer à União Foro processual (somente entidades federais) “juízo competente” EP federal – Justiça Federal EP municipal, estadual – Justiça Estadual “justiça comum” Qualquer SEM – Justiça Estadual Exceto: quando a União intervenha como oponente ou assistente – Justiça Federal Relações de trabalho – Justiça do Trabalho ENTIDADES PARAESTATAIS E O TERCEIRO SETOR NÃO FAZEM PARTE DA ADM. PÚBLICA (DIRETA OU INDIRETA) Terceiro setor Entidades privadas que não possuem fins lucrativos nem econômicos Não precisam ter vínculo com o Poder Público Se tiver, poderá receber incentivos (recursos), neste caso será uma Entidade Paraestatal Desempenham atividades de interesse social (coletividade) Chamadas, também, de organizações da sociedade civil ou organizações não governamentais (ONG) Reforma do Estado (1995) – “Reforma Gerencial” Privatização – transf. p/ mercado (2° setor) das atividades econômicas voltadas ao lucro Publicização –transf. p/ organizações privadas sem fins lucrativos (3° setor) de atividades de relevante interesse público Entidades paraestatais (pertencem ao 3° setor)São PJ de direito privado, criadas por particulares (não integrantes da Adm. Pública) Sem fins lucrativos Atuam em colaboração ou apoio ao Estado na prestação de atividades de utilidade pública Recebem incentivos do Estado (fomento), sejam recursos do orçamento ou utilização de bens públicos Sujeitam-se ao controle do Tribunal de Contas Tipos de entidades paraestatais Serviços sociais autônomos Criadas por autorização legal, efetivando com o registro do ato constitutivo no cartório São criadas por iniciativa de entidades privadas Colaboração nas atividades de assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais Ex.: entidades do “Sistema S” Objeto é a atividade social, beneficiando grupamentos sociais ou profissionais São mantidas por contribuições parafiscais Foro competente é a Justiça Estadual Segundo TCU, a contratação de pessoal dará por processo seletivo, assegurando o cumprimento de princípios da CF Não serão submetidas à Lei 8.666/93 (Licitações), contudo, deverá ter regulamento próprio sem destoar desta. Exemplo, não poderá criar uma nova dispensa/inexigibilidade Sujeitam-se à Legislação trabalhista, contudo, seus empregados são equiparados como func. Público para fins penais e de improbidade administrativa Organizações sociais São associações e fundações que recebem do Poder Público a qualidade jurídica de organização social, por meio de contrato de gestão (regime de parceria) Observados os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e economicidade e preceitos da Lei 9.637/98 (lei federal) Conhecidas como entidades públicas não estatais Requisitos para qualificação Personalidade jurídica de dir. privado Sem fins lucrativos Atuar com atividades voltadas ao ensino, à pesquisa cientifica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde Submetidos ainda à aprovação por decisão discricionária (juízo de conveniência e oportunidade) pelo Ministro ou titular do órgão correspondente ao seu objeto e do Ministro do MPOG Formas de incentivos Dispensa de licitação para prestação contempladas em contrato de gestão Destinação de recursos orçamentários Autorização para uso de bens públicos, por meio de permissão de uso, com dispensa de licitação Cessão especial de servidor público (ônus ao órgão de origem) Fiscalização e execução do contrato Fiscalizada pelo órgão ou entidade supervisora da área de atuação correspondente à atividade fomentada Ao final de cada exercício ou a qualquer momento: Repassará ao órgão signatário relatório de execução do contrato de gestão, com comparativo das metas x resultados alcançados, e mais prestação de contas Em caso de irregularidade ou ilegalidade, a Comissão de Avaliação comunicará ao TCU, sob pena de responsabilidade solidária Desqualificação Promovida pelo Poder Público em caso de descumprimento do contrato de gestão Precedida de processo administrativo Importará reversão dos incentivos recebidos (bens e valores) Organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP) Qualifica-se como as PJ de direito privado, sem fins lucrativos, criadas por particulares, para desempenhar atividades sociais não exclusivas do Estado com incentivo e fiscalização do Poder Público, mediante de termo de parceria Não podem ser OSCIP Sociedades comerciais Sindicatos, associações de classe ou de representação de categoria profissional Instituições religiosas e afins Partidos políticos, inclusive suas fundações Organizações sociais Instituições hospitalares e escolas privada não gratuitos Cooperativas Fundações públicas, associações, sociedades civis criadas pelo PP ou por fundações públicas Responsável pelo deferimento Ministro da Justiça Critério para celebração de termo de parceria Escolha da OSCIP deverá ser por concurso de projetos Desqualificação Por pedido Por processo administrativo ou judicial, iniciativa popular ou do MP Diferença entre OS e OSCIP Entidades de apoio São as PJ de direito privado, sem fins lucrativos, criadas por servidores públicos, porém em nome próprio, sob a forma de fundação, associação ou cooperativa, para a prestação, em caráter privado, de serviços sociais não exclusivos do Estado, mantendo vínculo jurídico com entidades da Adm. Direta ou Indireta, em regra por meio de convênio Entidades paraestatais Comumente atuam em hospitais públicos e universidades públicas Sua contratação por ente público tem dispensa de licitação ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Sentido amplo – envolve: Função administrativa Atividades finalísticas e atividades-meio Função política ou de governo Órgãos e entidades responsáveis por seu desempenho Órgãos governamentais superiores, administrativos e entidades administrativas Sentido estrito – envolve (somente): Órgãos e entidades administrativos encarregados do desempenho da função administrativa Sentido subjetivo, formal ou orgânico (sujeitos) Conjunto de PJ, órgãos e agentes públicos que exercem a função administrativa, isto é, “quem exerce” Sentido objetivo, material ou funcional (atividades) Refere-se a atividade administrativa em si, isto é, “o que é realizado” – atividades finalísticas Atividades de fomento Concessão de incentivos à iniciativa privada de interesse publico Atividades de poder de polícia Imposição de restrições/limitações em prol da coletividade Atividades de serviço público Toda a atividade concreta e imediata executada pela AP Atividades de intervenção administrativa Regulamentação e a fiscalização da ativ. Ecom. privada (interv. Indireta) Intervenção na propriedade privada, mediante atos concretos contra pessoas especificas (desapropriação, tombamento, etc.) Atividades-meio e atividades-fim da Administração Direito Administrativo Fontes Leis (fonte escrita e primária) Jurisprudências Doutrinas Costumes ATO ADMINISTRATIVO É espécie do gênero ato jurídico (manifestação da vontade humana unilateral) Características comuns aos conceitos de Fatos Administrativos Não possuem como finalidade a produção de efeitos jurídicos (conquanto, eventualmente, possam decorrer de efeitos jurídicos deles) Não há manifestação ou declaração de vontade, com conteúdo jurídico, da administração pública Não faz sentido falar “presunção de legitimidade” de fatos adm. Não existe revogação ou anulação de fatos adm Não faz sentido falar em fatos adm discricionários e vinculados Tipos de atos na atividade pública: Atos legislativos – “PL” Atos jurisdicional – “PJ” (ex.: sentença de um juiz) Atos Administrativos – “PE” Requisitos, elementos ou aspectos de validade dos atos administrativos “Refere-se aos pressupostos de validade dos atos administrativos” Elementos dos atos administrativos (não observância gera nulidade) Competência (ou sujeito) – poder de atuação do agente público. Sempre elemento vinculadodo ato administrativo Avocação Chamar para si funções originalmente atribuídas a um subordinado Pode ser feito somente com hierarquia Delegação Responsabilidade dos atos cairá sobre o delegado (quem recebe) Pode ser feito com ou sem hierarquia Não podem ser objetos de delegação Edição de ato de caráter normativo Decisão de recursos administrativos Matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade Finalidade – destinar ao interesse público ou definido em lei (específica) Os atos adm devem atender concomitantemente aos dois interesses: geral (público) e o específico (previsto em lei), sob pena de invalidade Desvio de finalidade (ato nulo, não sujeito à convalidação) Sempre vinculado Forma – modo de exteriorizar o ato (constitui elemento vinculado) Sentido estrito e sentido amplo Sempre vinculado Princípio da solenidade A regra é a formalidade Forma predominante é sempre a escrita (formal verbal é excepcional) Atos adm podem ser por gestos (ex. guarda de trânsito), palavras (ex. atos de polícia) ou sinais (ex. semáforo) Vícios de forma (vícios de legalidade) Sanáveis – não atinge esfera do administradoInsanáveis – afeta o próprio conteúdo (sujeito à invalidação) Motivo – situação de fato e de direito que gera a vontade do agente Ato vinculado – motivo pode estar previsto em lei (descrição e penalidades) Ato discricionário – a lei autoriza a prática do ato adm., contudo, a Administração pode ou não praticá-lo Objeto (ou conteúdo) – é o efeito jurídico do ato (é o que o ato busca processar) Objeto vinculado – quando a lei definir o seu conteúdo Objeto discricionário – a lei autoriza, cabe à Administração decidir os últimos detalhes Requisitos de validade Licitude – atuar somente se a lei autorizar Possibilidade – objeto tem que ser suscetível de ser realizado Determinação – objeto deve ser determinado ou determinável Atributos (características) dos atos administrativos Presunção de legitimidade ou veracidade Busca dar mais celeridade nos cumprimentos dos atos adm. Consequências Enquanto não invalidado, o ato deve ser cumprido Inversão de ônus da prova Nulidade decretada apenas pelo Judiciário, se houver pedido da pessoa Imperatividade (ou poder extroverso) Presente nos atos que impõe obrigações(ato de direito, NÃO) Atos enunciativos e negociais não gozam desse atributo Autoexecutoriedade Refere-se à possibilidade de a Administração fazer valer suas decisões sem ordem judicial, mas não afasta o direito do administrado de buscar o socorro no Poder Judiciário se achar que seus direitos estão sendo prejudicados indevidamente Ocorrerá em casos previstos em lei Ou ocorrerá quando se tratar de medidas urgentes Tipicidade (criado por Di Pietro) Somente existirá nos atos unilaterais, em que há imposição da Administração Classificação dos atos administrativos Atos gerais (ou normativos) e atos individuais Atos internos e externos Atos de império, de gestão e de expediente Atos discricionários e vinculados Atos simples, complexos e composto (formação de vontade) Ato válido, nulo, anulável e inexistente (quanto à eficácia) Espécies de atos administrativos Atos negociais– não se faz presente a imperatividade e autoexecutoriedade. Ex.: licença para dirigir, permissão de serviços públicos e autorização para explorar serviços de táxi Atos enunciativos – a Adm. Declara um fato ou profere uma opinião, que por si só não produz efeitos jurídicos. Ex.: certidão, atestado, visto Atos punitivos – aplicados em casos de ilícitos Atos normativos – são os atos gerais (com destinatários distintos) e abstratos (se aplica em uma situação hipotética) Atos ordinários – são atos internos adm., destinados a estabelecer normas de conduta para os agentes públicos. Ex.: as ordens de serviços, portarias internas Extinção dos atos administrativos Anulação ou invalidação Possui efeitos retroativos (extunc) Refere-se aos atos nulos (defeitos insanáveis) Convalidação Possibilidade de corrigir ou regularizar um ato administrativo Possui efeitos retroativos Objetiva manter os efeitos já produzidos pelos atos e permitir que eles permaneçam no mundo jurídico Condições para convalidação Não acarrete lesão ao interesse público Não cause prejuízos a terceiros Que os defeitos sejam sanáveis (anuláveis) Passível de decisão discricionária pelo Adm. (ao invés de anular) Tipos de vícios sanáveis Vício de competência (se não exclusivo) Vício decorrente de forma (se não forma essencial) Revogação Trata-se de um ato adm. Discricionário por meio do qual a Administração extingue outro ato adm., válido e também discricionário, por motivos de conveniência ou oportunidade Não revogação não há ilegalidade (Judiciário não revoga ato da Adm.) Efeito ex nunc (a partir de agora) Atos não passíveis de revogação Atos vinculados Atos que exauriram os seus efeitos Quando já se exauriu a competência relativamente ao objeto do ato Os meros atos administrativos (certidões, atestados, votos, etc) Atos que integram um procedimento (ultrapassada uma fase do procedimento, não se pode mais revogar a anterior) Atos que geram direito adquirido Cassação Funciona, na verdade, como uma sanção contra o administrado por descumprir alguma condição necessária para usufruir de um benefício Decadência administrativa Prazo decadencial que não admite interrupções ou suspensões (prazo fatal) Após transcorridos 5 anos, decai o direito da Administração para anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé DEVERES E PODERES ADMINISTRATIVOS “Poderes administrativos é o conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins” PODER-DEVER DE AGIR É ao mesmo tempo uma prerrogativa e uma sujeição ao agente administrativo Consequências São irrenunciáveis, devendo ser obrigatoriamente exercido A omissão ilegal do agente público caracteriza abuso de poder, podendo ensejar, inclusive, responsabilidade civil, penal e administrativa Principais deveres Dever de eficiência “boa administração” Dever de probidade Atos de improbidade administrativa (grupos) Que importem enriquecimento ilícito Que causam prejuízo ao erário Que atentam contra os princípios da AP Dever de prestar contas PODERES ADMINISTRATIVOS Poder vinculado e poder discricionário Poder hierárquico Objetivo – 1dar ordens, 2rever atos (poder de controle), 3avocar atribuições, 4delegar competências e 5fiscalizar A aplicação de penas aos servidores não se insere no poder hierárquico e sim no poder disciplinar Poder disciplinar É o poder-dever de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração (ex.: por contrato administrativo) Tem que haver vínculo jurídico com a Administração Poder disciplinar (estrito)diferepoder punitivo do Estado (amplo) Poder punitivo Pode se referir à capacidade do Estado contra os crimes e contravenções penais, sendo compt. Judiciário Ou no âmbito administrativo, se manifesta no poder disciplinar e poder de polícia Poder de polícia – Se insere na esfera privada, permitindo que se apliquem restrições ou condicionamentos nas atividades privadas Poder disciplinar– aplica-se no âmbito da AP Possibilita que a AP puna internamente os seus servidores pelo cometimento de infrações Puna os particulares que cometam infrações no âmbito de algum vínculo jurídico específico com a Administração (empresas contratadas pela Administração Pública) Poder disciplinar se relaciona com o poder hierárquico. Assim, diz-se que a sanção decorre diretamente do poder disciplinar e mediatamente do poder hierárquico “O superior hierárquico possui o poder-dever de aplicar a pena disciplinar ao subordinado que cometer alguma falta. Se não o fizer, estará cometendo o crime de condescendência administrativa, previsto no art. 320 do Código Penal” Poder regulamentar “secundários” Em regra, pela edição de decretos e regulamentos que se destinam à fiel execução das leis CLASSIFICAÇÃO Atos normativos primários Encontram fundamento direto na CF Característica fundamental – possuem capacidade para inovar na ordem jurídica, ou seja, eles podem criar deveres e obrigações novas Em regra, formalizado por lei, mas admite-se MP Atos normativos secundários (poder regulamentar) Encontram fundamento nos atos normativos primários Não podem inovar na ordem jurídica. Tem caráter infralegal, e, por isso, são subordinados aos limites da lei Tais atos se revestem de decretos Decretos executivos Utilizado para dar fiel execução às leis Decretos autônomos(p/ matérias não previstas em leis) Organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos Não se trata de autorização genérica, vez que se aplica apenas nos casos acima Poderá ser delegada a outras autoridades, como os ministros de Estado e o Advogado-Geral da UniãoPoder de polícia “supremacia do interesse público sobre o privado” “A aplicação de restrições deve ocorrer sempre nos limites previstos em lei, mediante adequada motivação e respeitando o devido processo legal” Controle preventivo Diz respeito à regulamentação de leis, ordens, notificações, licenças ou autorizações São disposições genéricas e abstratas que delimitam a atividade privada e o interesse do particular, em razão do interesse coletivo Para tanto, a AP usa ferramentas de fiscalização, como alvarás Licenças – ato vinculado e unilateral que faculta o particular ao exercício de certas atividades (ex.: licença profissional) Autorizações – ato discricionário e precário (pode ser revogado a qualquer momento) que possibilita ao particular a realização de uma atividade privada com predominante interesse deste, ou a utilização de um bem público Controle repressivo Se apresenta na prática de atos específicos subordinados à lei e aos regulamentos, com vistas à imposição de medidas coercitivas Controle fiscalizador Tem o objetivo de prevenir eventuais lesões aos administrados Atributos do poder de polícia Discricionariedade Imperatividade (ou coercibilidade) Autoexecutoriedade – “exigibilidade– meios indiretos de coação,presente em todas as medidas de polícia;executoriedade – meios diretos, materiais, de coação presente somente nos casos previstos em lei” “STJ: A fixação do horário bancário, para atendimento ao público, é da competência da União” STF: “É competente o município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial” USO E ABUSO DE PODER Excesso de poder – se relaciona com o elemento da competência Desvio de poder– se relaciona com o elemento da finalidade PROCESSOS LICITATÓRIOS Edição normas: Normas gerais – União / normas específicas – estados e municípios Finalidade: Garantir a observância do princípio constitucional da isonomia Seleção da proposta mais vantajosa Promoção do desenvolvimento nacional sustentável Princípios Legalidade Impessoalidade Moralidade e probidade administrativa Igualdade Publicidade Vinculação ao ato convocatório Julgamento objetivo Outros princípios correlatos como: procedimento formal e adjudicação compulsória Objeto“confunde-se com o objeto do contrato” É a obra, o serviço, a compra, a alienação, a concessão, a permissão e a locação Modalidades– criação de outras modalidades apenas por LEI NACIONAL, vedada as demais Concorrência Modalidade de licitação entre quaisquer interessadosque, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto, independentemente de registro cadastral Aplicada em licitações de maior vulto, precedida de ampla publicidade Modalidade obrigatória Regras para consórcios públicos (aplicados a todas modalidades) Limite em dobro – consórcio formado por até 3 entes federados Limite em triplo – consórcio formados por mais de 3 entes Tomada de preços Modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação Convite Modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três)pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas Diferentemente da Concorrência e TP, nas pequenas unidades administrativas e em face do pequeno n° de pessoa disponível, poderá substituir a Comissão de licitação por um servidor Utiliza-se carta-convite, que não precisa de publicação em DO mas deve ser afixado em local apropriado para que todos cadastrados tenham acesso Concurso Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias Julgamento por comissão especial, formada por pessoas de reputação ilibada, servidores públicos ou não Exige-se regulamento próprio, indicando pelo menos: A qualificação exigida dos participantes As diretrizes e a forma de apresentação do trabalho As condições de realização do concurso e os prêmios a serem concedidos Leilão Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação: Bens móveis inservíveis para a administração (até 650 mil) Produtos legalmente apreendidos ou penhorados Para a alienação de bens imóveis, em que a aquisição derivou de procedimentos judiciais ou dação em pagamento Pode ser cometido por leiloeiro oficial ou servidor designado pela Adm. Bens arrematados serão pagos à vista ou no percentual do edital, não superior a 5% - exceto leilões internacionais pagto à vista em até 24H após Consulta(lei nacional) Modalidade da exceção: aplica-se nos casos não previstos pelas modalidades da 8666/93 (LCC) e 10520/02 (pregão) Exclusivo das Agências Reguladoras Modalidade de licitação em que ao menos cinco pessoas, físicas ou jurídicas, de elevada qualificação, serão chamadas a apresentar propostas para fornecimento de bens ou serviços não comuns Pregão(lei 10.520/02, lei nacional) Modalidade utilizada para a aquisição de bens e serviços comuns, independentemente do valor estimado para a contratação, cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais do mercado Obrigatória à União; facultativa aos demais entes Critério de adoção da modalidade é o objeto e não o valor Prazos entre a publicação do edital e recebimento das propostas/da realização do evento Reabre-se o prazo (do início) quando houver qualquer alteração no edital, salvo se a alteração não afetar a formulação das propostas INEXIGILIBIDADES DE LICITAÇÃO(rol exemplificativo) São situações vinculadas: quando houver inviabilidade de competição, em especial Materiais com fornecedores exclusivos (vedada preferência de marca) Absoluto: Produtor industrial exclusivo Relativo: Vendedor ou representante comercial Convite – único na localidade TP – único no registro cadastral Concorrência – único no país Serviços técnicos profissionais especializados Requisitos (simultâneos) Serviço técnico especializado Natureza singular do serviço Notória especialização do contratado Contratação de artistas Se houver possibilidade de competição, a modalidade deverá ser concurso DISPENSA DE LICITAÇÃO (rol taxativo) LICITAÇÃO DISPENSADA (vedações) Há possibilidade de competição, porém, a lei veda que o faça Todas as hipóteses de vedações estão relacionadas a alienação de bens Alienações de bens imóveis para Adm Direta, autarquias e fundações, exige-se 1autorização legislativa, 2existência de interesse público justificado, 3avaliação prévia e 4modalidade concorrência, exceto casos de bens oriundos de dação em pagamento e Judiciais “Leilão” Alienações de bens imóveis para SEM e EP, não se exige autorização Legislativa Alienações de bens móveis para todas as entidades, exige-se 1existência de interesse público justificado, 2avaliação prévia e 3modalidade observados os limites CV, TP e CC, e leilão até 650 mil Hipóteses de licitação dispensada (imóveis) Dação em pagamento Doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública Permuta, por outro imóvel (compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração) Investidura Venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo Alienação gratuitaou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social Procedimentos de legitimação de posse Alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 m² Alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais da União na Amazônia Legal Concessão título de propriedade ou de direito real de uso de imóveis Hipóteses de licitação dispensada (móveis) Doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social Permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública Venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica Venda de títulos, na forma da legislação pertinente Venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Administração Pública, em virtude de suas finalidades Venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe LICITAÇÃO DISPENSÁVEL Em razão do pequeno vulto Em regra, limite 10% do valor máximo para convite “15 e 8 mil” Exceção, limite em dobro (20%) p/ consórcios, SEM, EP e autarquias Em razão da situação Caso de guerra ou grave perturbação da ordem Emergência ou calamidade pública, de prazo máximo p/ conclusão de 180 dias ininterruptos e consecutivos, vedada prorrogação Licitação deserta ou frustrada Quando a União tiver que intervir no domínio econômico Casos de propostas com preços superiores ao praticado no mercado Possibilidade de comprometimento da segurança nacional Contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual Aquisições nos termos de acordos internacionais aprovados pela CN Aquisições para abastecimento de navios, embarcações, unidades aéreas ou tropas e seus meios de deslocamento (limite 80 mil) Contratação de coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis Fornecimento de bens ou serviços com alta complexidade tecnológica e defesa nacional (requer avaliação “parecer”) Em razão do objeto Compra ou locação de imóvel, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que preço compatível Compras de hortifrutigranjeiros e outros gêneros perecíveis Aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, desde que compatíveis com as finalidades da entidade Para aquisição de componentes ou peças originais (manter garantia técnica com o fabricante) Para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, exceção de materiais de uso pessoal e administrativo Para a aquisição de bens e insumos destinados exclusivamente à pesquisa científica e tecnológica, com recursos da Capes, CNPq Contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica Para atender aos contingentes militares das Forças Singulares, em operações de paz no exterior Para prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural no âmbito do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (com ou sem fins lucrativos) Contratação p/ transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde – SUS Em razão da pessoa Para aquisição de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública (preço compatível) Contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa (ensino, preso, etc.) Impressão de diários oficiais Prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno (criado p/ este fim) Contratação de associação de portadores de deficiência física Fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural Contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas (preço compat) Celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais (contratos de gestão) Para contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação Procedimentos para licitar Fase interna – Iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo: Autorização respectiva Indicação sucinta de seu objeto Recurso próprio para a despesa Fase externa– sequência do processo Audiência pública (somente para licitações de grande vulto) Licitações de valor superior a R$ 150.000.000,00 Realização: 15 dias úteis da publicação do edital Divulgação: 10 dias úteis da sua realização Publicação do resumo do edital ou convite Anexos do edital: 1projeto básico e/ou projeto executivo, 2orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários, 3minuta do contrato e 4especificações complementares Recebimento dadocumentação Habilitação Exigência de documentação relativo a: Habilitação jurídica Qualificação técnica Qualificação econômico-financeira Regularidade fiscal e trabalhista Atendimento às proibições de trabalho noturno, perigoso ou insalubre p/ menores de 18 anos e de qualquer trabalho p/ menores de 16, salvo aprendiz Julgamento das propostas Comissão permanente ou especial composta por no mínimo 3 membros, sendo pelos menos 2 membros servidores do órgão da licit. Membros da comissão com responsabilidade solidária Homologação Equivale à aprovação do procedimento; ela é precedida do exame dos atos que o integram pela autoridade competente, a qual, se verificar algum vício de ilegalidade, anulará o procedimento ou determinará o seu saneamento (correção), quando possível Adjudicação É um ato declaratório vinculado pelo qual a Administração determina quem foi o vencedor da licitação Tipos de licitação Menor preço – obrigatório p/ leilão Melhor técnica – exclusivamente para os serviços de natureza predominantemente intelectual Técnica e preço – exclusivamente para os serviços de natureza predominantemente intelectual; aplica-se, ainda, na aquisição de bens e serviços de informática não enquadrados como comuns Maior lance ou oferta – caso de concessão de direito de uso e alienações de bens Revogação e anulação Nulidade Tem efeitos retroativos Não exonera a AP do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, desde que o contratado não tenha sido o responsável pelo ato ilegal Anulação da licitação Tem efeitos retroativos (extunc), Decorre de ilegalidade, pois o ato ilegal não produz consequências jurídicas nem gera direitos ou obrigações entre as partes, podendo ser declarada pela Administração ou pelo Poder Judiciário. Não gera o dever de indenizar Pode ser parcial ou total Revogação Tem efeitos não retroativos Ocorre por motivos de conveniência e oportunidade, sendo ato exclusivo da AP. Opera sobre atos válidos e eficazes Gera o dever de indenizar pela AP Somente revogação total (“ou tudo, ou nada”) Sanções aos contratados Advertência Multa de mora, por atraso na execução Multa de ofício, por inexecução (pode-se aplicar junto a outras) Suspensão temporária de licitar e impedimento por até 2 anos (contratar com AP) Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a AP Aplicação exclusiva de Ministro de Estado e Secretários (M e E) CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Conceito – todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada Contratos administrativos x contratos da Administração Formalidades Cláusulas necessárias Objeto e seus elementos Regime de execução ou a forma de fornecimento Condiçõesde pagamento e reajustes Prazos início, execução etc. Crédito pelo qual correrá a despesa Garantias, quando exigidas Direitos e deveres das partes; penalidades e multas (esta não se aplica à AP) Casos de rescisão Condições de importação, quando for o caso Vinculação ao edital de licitação ou ao termo de dispensa ou inexigibilidade Legislação aplicável Obrigação do contratado manter habilitação regular durante a execução Foro da sede Administração p/ casos de litígios Exigência de garantia Facultada à Adm Pública cobrar do vencedor da licitação Regra: limite 5% do contrato Exceção: limite 10% do contrato (obras + vulto/complexidade) Modalidades de licitação (a escolha pelo vencedor): Caução em R$ ou em títulos da dívida pública Seguro-garantia Fiança bancária Vigência contratual Regra – vigência dos créditos orçamentários Exceção – 1projetos previstos em PPA, 2prestação de serviços contínua, limitada a 60 meses (ou 72, se autorizado), 3aluguel de equipamentos e informática (até 48 meses) e 4hipóteses de licitação dispensável relativos a segurança nacional, forças armadas e tecnologia de alta complexidade e defesa nacional (até 120 meses) Motivos p/ prorrogações de prazos Alterações de projeto, interrupção ou diminuição de ritmo pela da Adm Omissões ou atrasos de providências pela Adm Força maior (ação humana) ou caso fortuito (ação natureza) Aumento de quantidades inicialmente previstas Ações de terceiros Cláusulas exorbitantes (prerrogativas) Modificá-los ou rescindi-los, unilateralmente Fiscalizar e aplicar sanções Ocupar bens do contratado (casos de rescisão ou falta grave) Alteração contratual pela Adm “manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato” “somente fatos imprevisíveis, fato da administração e interferências imprevistas” “álea econômica –desequilíbrio excessivo às custas do contratado” Regra –até 25% p/ acréscimos e supressões Exceção – reforma de edifício e de equipamento, até 50% somente acréscimos Caso fortuito ou força maior Ocorrência inexecução total de contrato hipótese de rescisão contratual (sujeito à indenização) Ocorrência inexecução parcial de contrato hipótese de prorrogação Fato príncipe Toda determinação estatal geral (imprevisível ou inevitável) que atinge reflexamente ou indiretamente o contratado Exemplo – aumento da carga tributária Hipótese para revisão ou rescisão (caso de impossibilidade) Fato da administração Motivos para rescisão contratual Suspensão do contrato pela Adm por mais de 120 dias (exceto calamidade) Atraso + de 90 dias dos pagamentos (salvo calamidade pública) Atrasos em desapropriações de áreas ou entregas de materiais Interferências imprevistas São ocorrências materiais, já existentes na celebração do contrato, mas que não conhecidas pelas partes Exemplo – contrato descreve uma área arenosa, durante a execução descobre-se que é rochosa, dificultando o trabalho Não são causas impeditivas da execução do contrato, apenas ensejam onerosidades às partes (necessária alteração de contrato) Acompanhamento e fiscalização da execução do contrato Pela Administração, um ou maisrepresentante (fiscal de execução) Obrigatório em contratos mais complexos Poderá ser contratado um 3° p/ ajuda-lo Designado pelo ordenador de despesa, mediante portaria Pelo contratado, preposto (a ser autorizado pela Adm) Responsabilidade do contratado – subjetiva, existência de dolo/culpa Procedimentos p/ recebimento do objeto Contratos de obras ou serviços Provisório – pelo responsável por seu acompanhamento ou fiscalização, mediante termo circunstanciado (até 15 dias após comunicação escrita do término) Definitivo– por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado (até 90 dias da observação, salvo motivo justificado) Compras ou locação de equipamentos Provisório – antes da verificação de conformidade Mediante recibo “< vulto” ou termo circunstanciado “> vulto” Dispensado (recibo) Gêneros perecíveis e alimentação preparada Serviços profissionais Obras e serviços até R$ 80.000 – “com ressalvas” Definitivo – após a verificação de conformidade Subcontratação Admitido subcontratação de partesdos serviços. Jamais total! Recursos administrativos Convênios e termos similares Convênio x contrato Convênio – interesses comuns e coincidentes Contrato – interesses diversos e opostos Ao término do convênio – devolução dos recursos ao repassador até 30 dias PREGÃO Características básicas Lei 10.520/02 – Lei nacional (aplicável a todos os entes) Obrigatório para a União, preferencialmente na forma eletrônico Aplicação decorre do objeto (bens e serviços comuns), e não do seu valor Bens e serviços comuns – aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por especificações usuais/mercado Modalidade pregão e concorrência sistema de registro de preços Etapas Preparatória Figura do pregoeiro (único servidor) e equipe de apoio (formada por maioria de servidores efetivos ou emprego da administração) Funções Recebimento das proposta e lances; Análise da aceitabilidade; Classificação; Habilitação do vencedor; Adjudicação (quando não houver recurso) Externa (forma eletrônica) Inicia-se com a convocação dos interessados por meio de publicação de aviso, observados os valores e os meios de divulgação a seguir: Até $ 650.000 Diário Oficial da União Meio eletrônico (internet) Acima $ 650.000 a 1.300.000 Diário oficial da União Meio eletrônico (internet) Jornal de grande circulação local Acima $ 1.300.000(Critério obrigatório p/ Registro de preço, independente do valor) Diário oficial da União Meio eletrônico (internet) Jornal de grande circulação regional ou nacional Prazo p/ apresentação de propostas – mínimo 8 dias úteis da publicação do aviso Sessão pública Seleção de propostas (p/ novos lances verbais) Hipótese 1 – Menor oferta + outras ofertas até 10% superior àquela Hipótese 2 – Na inexistência da Hip 1, menor oferta + outras 2 melhores ofertas Durante o pregão eletrônico Vedada a identificação do licitante com menor lance Sistema encaminhará aviso de fechamento 30 minutos antes (aleatório) Após fechamento dos lances, o pregoeiro poderá enviar contraproposta ao licitante vencedor para que seja escolhida a melhor proposta, podendo ser acompanhada pelos demais licitantes Caso de desconexão do pregoeiro por mais de 10 minutos, há suspensão Critério de julgamento Tipo de licitação – Obrigatório menor preço Abertura do envelope de habilitação –após escolha da melhor proposta Caso de reprovação da proposta/habilitação do 1° lugar, convoca-se o 2° lugar Inversão das fases LLC – 1° habilitação 2° julgamento das propostas 3° adjudicação do vencedor Lei do pregão – 1° julgamento das propostas 2° habilitação 3° adjudicação Caso de recursos, adjudicação caberá à autoridade competente (não mais do pregoeiro) Prazo p/ recursos – 3 diasFASE RECURSAL ÚNICA Vedações Garantia de proposta Aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame Pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS Conjunto de procedimentos para registro formal de preçosrelativos à prestação de serviços e aquisição de bens, para contratações futuras Ata de registro de preços – documento vinculativo, obrigacional, com característica de compromisso para futura contratação, em que se registram os preços, fornecedores, órgãos participantes e condições a serem praticadas Deve ser regulamentado por decreto Seleção feita mediante concorrência ou pregão (neste independentemente do valor) Validade máxima 1 ano (improrrogável) Tipo de licitação – menor preço ou técnica e preço (excepcionalmente) Hipótese de utilização: Casos de contratações frequentes Compras parceladasou contratação de serviços pagos por m2 ou por tarefa Conveniente para atendimento a mais de um órgão/entidade/programa de governo Face a impossibilidade de definição prévia do quantitativo a ser demandado Tipos de órgãos Gerenciador Participante Não participante SUBSISTEMA DE CADASTRAMENTO UNIFICADO DE FORNECEDORES – SICAF Faz parte do SIASG (Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais) e deve ser utilizado como o registro cadastral único para análise da habilitação jurídica, regularidade fiscal e qualificação econômico-financeira dos licitantes Inscrição no SICAFdispensa a habilitação dos fornecedores para cada licitação específica Base de dados (cadastros) válidos por 1 ano Níveis de cadastramento Credenciamento NÃO É ETAPA DE HABILITAÇÃO OBRIGATÓRIO Habilitação jurídica Regularidade fiscal federal/trabalhista Regularidade fiscal estadual/municipal Qualificação técnica Qualificação econômico-financeira SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO Modalidades de delegação de serviços públicos Concessãode serviços públicos, precedida ou não de obra pública Celebrada por contrato administrativo, sem caráter precário e irrevogável Regra: licitação modalidade concorrência (lei 8.987/95) Exceção – modalidade leilão (lei 9.074/95: caso de transferência definitiva do controle acionário da empresa à iniciativa privada – exceto serviços de telecomunicações – pela venda das ações) Permitido apenas PJ ou consórcio de empresas (PF não!) Prazo determinado, admitindo-se prorrogação Obrigatoriedade de lei autorizativa específica Exceção: serviços de saneamento básico, limpeza urbana e outros serviços delegáveis já previstos na CF Permissão Formalizada por contrato de adesão, de caráter precário, revogável a qualquer tempo pela administração Permitido à PF ou PJ(consórcio não!) Prazo determinado, admitindo-se prorrogação Exigência de licitação em qualquer modalidade Obrigatoriedade de lei autorizativa específica Exceção: serviços de saneamento básico, limpeza urbana e outros serviços delegáveis já previstos na CF Autorização Formalizada por ato administrativo, unilateral, discricionário e precário Exceção: será ato vinculado se preenchidos os requisitos legais (lei geral de telecomunicações) Passível de revogação a qualquer tempo esem direito à indenização Prazo indeterminado Sem exigência de licitação Permitido à PF ou PJ Sem exigência de lei autorizativa Situações aplicáveis Serviços prestados por um grupo restrito de usuários, sendo o próprio particular autorizado o seu beneficiário principal/exclusivo Ex.: Autorização p/ radioamador Situações de emergência e nas situações transitórias ou especiais Delegação ocasional, por prazo limitado ou viagem certa Modalidades de concessão Concessão de serviço público (lei 8.987/95, 9.074/95 e outras) Ex.: serviços da Oi, Claro, Vivo Remuneração do concessionário decorre da tarifa do usuário + outras receitas alternativas (ex: contrato com empresas parceiras) Concessão patrocinada (lei 11.079/04 – Parceria Público-Privada) Remuneração do concessionário decorre da tarifa do usuário + contraprestação do concedente Concessão administrativa (lei 11.079/04) Remuneração do concessionário decorre da contraprestação da concedente Conceito de serviço adequado – é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas Hipóteses de interrupção que não se enquadra como descontinuidade Por situação de emergência Por ordem técnica ou de segurança das instalações Por inadimplência do usuário Intervenção Requisitos que deverão constar no decreto de intervenção: Designação do interventor Prazo da intervenção Objetivos e limites da medida Após intervenção, o PP terá 30 dias para instaurar procedimento administrativo Prazo para conclusão do procedimento: 180 dias, sob pena de considerar inválida Hipóteses de extinção da concessão Advento do termo contratual “término natural do contrato” Ao término do contrato, caso exista bens parcialmente depreciados/amortizados, com a reversão dos patrimônios ao poder concedente o cessionário fará jus a indenização correspondente à parcela investida e ainda não recuperados/pagos (regra aplicada a todas hipóteses) Encampação Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público(não há qualquer irregularidade), mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização Caducidade É a extinção do contrato em decorrência da inexecução total ou parcial do contrato Por ato discricionário do PP – casos de descumprimentos de disposições contratuais, legais, qualidade do serviço e etc Por ato vinculado (legal) – caso de transferência de concessão ou do controle societário da concessionáriasem prévia anuência do poder concedente Rito procedimental Comunicar à concessionária dos descumprimentos, dando-lhe prazo para corrigir as irregularidades constatadas Instauração do procedimento administrativo, após o prazo sem a devida correção das irregularidades Decretação da caducidade, reservado direito à indenização Rescisão É a extinção em decorrência de inadimplência do poder concedente, o qual ocorrerá por iniciativa da concessionária e sempre via judicial Serviços não poderão ser interrompidosou paralisados antes da decisão judicial transitada em julgado Regra absoluta! Regra da Lei 8.666/93 com permissão de inexecução pelo contratado após 90 dias de inadimplemento não se aplica! Anulação Extinção em decorrência de ilegalidade Efeito extunc – retroativo Falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de EIRELI Extinção decorre da natureza intuitu personae (pessoal) da concessão: execução apenas pela pessoa vencedora da concessão Política tarifária Remuneração em forma de 1tarifas, 2fontes paralelas ou complementares de receita e o 3equilíbrio econômico-financeiro Tarifa será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação Valor passível de alteração unilateral pelo PP, desde que resguardado sempreo equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato Para valoração tarifária pode ser levado em conta as características técnicas e dos custos específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários Revisão (PP) x reajuste (concessionário) PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA São contratos de concessão entre PP e o setor privado, para que este realize investimentos que extrapolam a capacidade financeira daquele Disciplinada por lei nacional, que estabelece normas gerais, ou seja, deve ser aplicada pela U, E, DF e M, ressalvados alguns artigos de aplicação exclusiva pela União Modalidades de parcerias Concessão patrocinada - CP Há, adicionalmente à tarifa, o pagamento de contraprestação R$ pelo PP Dependerá de autorização legislativa remuneração acima de 70% pago pelo PP Não há vedação! Ex.: concessão de via pública, remuneração: pedágio (usuário) + tarifa (PP) Concessão administrativa - CA Quando a AP é usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obras ou fornecimento e instalação de bens Remuneração paga exclusivamente pelo PP Vedações e diretrizes Valor de contratoinferior a R$ 20 milhões (destina-se a investimentos grandes) Período de prestaçãoinferior a 5 anos Tenha objeto único o fornecimento de mão-de-obra, fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública Nesse caso, seria concessão comum, regida pela LLC PPP visa serviços públicos Regras do contrato PPP Cláusulas obrigatórias Conterá as cláusulas essenciais da concessão comum Prazo 5<contrato<35anos, incluindo prorrogação Penalidades proporcionais a gravidade da falta Repartição dos riscos, inclusive as imprevistas (caso fortuito, força maior, álea) Formas de remuneração e atualização Cláusulascom as condições de inadimplemento pelo PP e privado Condições das garantias Regra: Limitadoà 10% do valor do contrato Contratos de entregas de bens: garantia + valor dos bens Concessões patrocinadas (obras públicas): limitado ao valor da obra Compartilhamento com a AP dos ganhos oriundos da redução do risco de crédito Formas de vistorias dos bens reversíveis, reservado à AP reter pagamentos Cronograma e os marcos para o repasse dos aportes de recursos Cláusulas opcionais Requisitos e condições em que o parceiro público autorizará a transferência do controle da sociedade de propósito específico para os seus financiadores Possibilidade de emissão de empenho em nome dos financiadores do projeto em relação às obrigações pecuniárias da AP Legitimidade dos financiadores do projeto para receber indenizações por extinção antecipada do contrato, bem como pagamentos efetuados pelos fundos e empresas estatais garantidores de parcerias público-privadas Formas de contraprestação Ordem bancária Cessão de créditos não tributários Outorga de direitos em face da AP Outorga de direitos s/ bens dominicais Outros meios admitidos em lei Regras da Sociedade de Propósito Específico SPE Obrigatório p/ contratos de concessão Transferência do controle SPE condicionada à anuência da AP Exceto, transf. do controle acionário; sem exigência de idoneidade etc. SPE poderá assumir forma de Cia aberta; deve obedecer às exigências contábeis Vedado à AP possuir maioria do capital votante das SPE Exceto, se adquirida por instituição financeira administrada pelo PP, em caso de inadimplemento de financiamento Regras de licitação p/ PPP Modalidade obrigatória: concorrência Comprovações técnicas da viabilidade da PPP, observando as regras da LRF Demonstrativo da estimativa de impacto econômico-financeiro, bem como estimativa dos fluxos de recursos necessários Declaração do ordenador de despesa quanto à compatibilidade com a LDO e PPA e adequação à LOA Sujeição prévia à consulta pública do edital de abertura, mediante publicação em imprensa oficial e jornais de grande circulação, com prazo mínimo de 30 dias para recebimento de sugestões, cujo termo dar-se-á pelo menos 7 dias antes do edital Preferência às empresas brasileiras Edital poderá prever: Exigência de garantia limitado a 1% do valor estimado da contratação Uso de mecanismos privados de resolução de disputas, inclusive arbitragem Critérios de julgamento (opcional) Menor preço Melhor proposta (Técnica e preço) Opção de inversão da ordem das fases (semelhante ao pregão) Permitidoa participação dos autores ou responsáveis economicamente pela elaboração dos projetos básicos ou executivoexceção à regra LLC CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Diferença entre preclusão, prescrição e decadência Prescrição – é a perda da possibilidade de defender um direito por meio da pretensão judicial perda possibilidade de mover ação judicial Em caso de omissão da lei, aplica-se regra CC 10 anos prescricional Preclusão – representa a perda do prazo para determinada manifestação dentro de um processo (administrativo ou judicial) perda de prazo durante um processo Decadência – é a perda do direito em si mesmo perda de direito em função da inutilização em tempo hábil (em lei) Poder-dever de autotutela da AP é de 5 anos decadencial, salvo má-fé RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO É a obrigação de reparar os danos lesivos a terceiros, seja de natureza patrimonial ou moral Responsabilidade extracontratual ou aquiliana Evolução história Teoria da irresponsabilidade do Estado teoria regaliana Regimes absolutistas Teoria civilistas distinção em atos de gestão e atos de império Teoria da culpa civil (responsabilidade subjetiva)depende de dolo ou culpa do Estado Teoria da culpa administrativa (ou culpa do serviço ou culpa anônima) Responsabilidade subjetiva do EstadoÔnus da prova caberá ao lesado A culpa é do serviço e não do agente O serviço não existiu ou não funcionou, quando deveria funcionar O serviço funcionou mal O serviço atrasou Teoria do risco administrativo(ou só “teoria do risco”)aplicada no atualmente Responsabilidade objetiva do Estado (sem culpa) Baseado em “potencial risco dos serviço” e “repartição do ônus/benefícios” Estado deve indenizar independente da atuação do agente; sociedade deve suportar os encargos decorrentes da atuação estatal Requisitos necessários presunção de culpa Dano Conduta administrativa – fato do serviço Nexo de causalidade Admite-se causas excludentes – quando o Estado comprova culpa exclusiva ou culpa concorrente do particular Ônus da prova caberá ao Estado Teoria do risco integral “muito criticada pela doutrina” Não se admite causas excludentesEstado sempre indeniza Estado é um segurador universal – suportará todos os danos sofridos por 3os Não depende dos requisitos necessários da “teoria do risco” Aplicada em casos excepcionais/raros CF – Hipótese de acidentes nucleares (art. 21, CF) Infraconstitucional – atos terroristas ou atos de guerra, ou correlatos Responsabilidade civil do Estado no direito brasileiro Teoria adotada Regra teoria do risco administrativo Exceção teoria da culpa administrativa (caso de omissão) Direito de regresso Noção de solidariedade social ou de igualdade (atuação estatal compartilhada a todos) Requisitos básicos: nexo de causalidade entre dano sofrido e conduta do agente Dano deve ser jurídico e não apenas econômico Indenização por dano patrimonial (material) ou moral Abrange a atuação do agente no exercício ou fora(na qualidade) das funções Culpa in eligiendo(culpa em escolher o agente) e culpa in vigilando(culpa em não vigiar o agente) Atuação do agente de fato Com consentimento responsabilidade objetiva (há nexo de causalidade) Sem consentimento do Estado não há responsabilidade É irrelevante/desnecessária que a atuação seja lícita ou ilícita p/ responsabilização Causas excludentes ou atenuantes Hipóteses de exclusão de responsabilidade Casos fortuito ou força maior Exclui a responsabilidade objetiva Admite a responsabilidade subjetiva Por omissão estatalconcausas(ato imprevisível + omissão) Responsabilidade atenuada Ônus da prova da vítimap/ indenização Culpa exclusiva da vítima Ônus da prova do Estado Culpa concorrente com a vítima atenuação de responsabilidade Ato exclusivo de terceiro Exclui a responsabilidade objetiva Admite a responsabilidade subjetiva Em função da omissão estatalconcausas Responsabilidade atenuada Ônus da prova da vítimap/ indenização Responsabilidade por omissão responsabilidade subjetiva Ato deve ser ilícito, ilegal ou fundada falta de serviço Fundamenta-se na teoria da culpa administrativa Ônus da prova da vítima/lesado Desnecessário individualizar a omissão culposa Omissão genérica suficiente Estado na posição de “garante” Responsabilidade objetiva RegraResponsabilidade subjetiva (omissão) Exceção responsabilidade objetiva (garante) Exemplo: agressão a aluno em horário de aula, não resultada da ação estatal (omissão – responsb. Subjetiva), porém, em função da guarda do aluno a responsabilidade torna-se objetiva Mesmo se aplica ao caso do preso Dever de zelar pela integridade de pessoas ou coisas sob guardas do Estado Prescrição Responsb. Objetiva Lesado contra Estado prazo 5 ANOS Exceção – pretensão de indenização por dano patrimonial/moral decorrente de atos de tortura ocorridos durante o regime militar de exceção imprescritível Responsb. Subjetiva Estado contra agente (ação regressiva) imprescritível IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Quando princípios moralidade e probidadeato lícito praticamente mesma coisa Quando imoralidade ou improbidade ato ilícito sentidos diferentes: este é mais amplo e preciso; aquele mais restrito (específico) Sujeitos passivos “quem recebe os atos” Administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes daUnião, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território Empresas sob controle do PP, sendo mais de 50% do patrimônio ou da receita anual Entidades não pertencentes à AP que recebam desta qualquer incentivo/subsídio
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