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TANATOLOGIA FORENSE

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O ESTUDO DA MORTE
TANATOLOGIA FORENSE
“É a parada total e irreversível das funções encefálicas” CFM n˚1.480 / 97
“Art. 3º A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplante ou tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica, constatada e registrada por dois médicos não participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina.” Lei 9434/97
DEFINIÇÃO DE MORTE
CRONOTANATOGNOSE
Fenômenos Abióticos
 - Imediatos: 
Perda da consciência 
Perda da respiração
Parada da circulação 
Insensibilidade 
Imobilidade 
Atonia muscular
Palidez
Midríase
Fenômenos cadavéricos
Fenômenos abióticos consecutivos ou mediatos (tempo da morte)
 - Desidratação (08kg/dia); (Sinal de Sommer e Larcher: sangramento conjuntival)
 - Esfriamento (algor mortis): de fora para dentro
 
Fenômenos cadavéricos
 - Rigidez (rigor mortis)
 + Mecanismo: perda do inotropismo (força contrátil) e cronotropismo (marcapasso próprio)
 + Inicio geralmente 1-2h apos óbito em sentido crânio caudal e centrifugo (centro para periferia) 
Fenômenos cadavéricos
Livores hipostático 
 + Aparece com 2-3h do óbito e com 12h elas se “fixam” e não mudam mais 
 
Livor mortis
+ Equimose X Hipostase 
Alterações no globo ocular
Tache noire
(07h a 08h após a morte
Fenômenos cadavéricos transformativos
1. Destrutivos
 A) AUTÓLISE
Sem ATP bomba de sódio e potássio deixa de funcionar - sódio entra na célula e gera edema celular + potássio consegue sair o que diminui ph celular  célula entra em acidose gerando desestruturação proteica: rompimento da célula
FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS: autólise
B) PUTREFAÇÃO
Coloração: mancha verde abdominal
Fossa ilíaca direita • (ceco é a única porção do intestino que é uma cavidade real, bactérias se proliferam mais rápido) esquerda, periumbilical e depois por todo abdome
Relacionada com a fermentação das bactérias anaeróbicas 
Inicio com 24h de morte 
FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS PUTREFAÇÃO
COLORAÇÃO
Enfisematoso
Inicio 28-72h 
Causado pelas bactérias anaeróbicas em grande quantidade que produzem gases e vão estufando o abdome
Infiltração gasosa do tecido subcutâneo e cavidades corporais: formação de flictenas (epidermolise: bolhas de ar embaixo da pele) 
Circulação póstuma: infiltração dos vasos - os vasos ficam todos visíveis por todo seu trajeto
Gigantismo cadavérico (profusão da linga, exoftalmia, distensão abdominal, peniana, testicular, prolapso retal)
Enfisematoso
Enfisematoso
28h-72h da morte
Coliquativo 
Semanas depois da morte 
Saída de gases por soluções de continuidade 
Nesse período o corpo afunda na agua, pois os gases saem do corpo 
Descolamento da pele e anexos 
Fauna cadavérica: colhe isso ai e manda pro laboratório, o biólogo sabe em quanto tempo cada tipo de “inseto” demora para chegar nesse estagio. É possível então calcular o tempo de morte a partir do estudo de larvas do cadáver. (= entomologia forense) 
Coliquativo 
Coliquativo 
Coliquativo
Esqueletização
Aparecimento dos ossos 
Ate 3 anos, depende de onde está o cadáver
ESQUELETIZAÇÃO
Maceração
Só acontece com feto intrautero asséptico 
Esfoliação da epiderme mas com uma derme bastante rubra 
Maceração
CONSERVATIVOS
A) Saponificação 
Ambiente extremamente quente e úmido
Cadáver com tecido adiposo: vira adipocera (sabão) 
CONSERVATIVOS
SAPONIFICAÇÃO
Mumificação 
Ambiente muito quente e seco 
Desidrata muito rápido 
Mumificação
Mumificação
Petrificação = ossificação 
Embrião ate 12 semanas que é abortado mas não é expulso
Metaplasia óssea: tecido embrionário vira tecido ósseo calcificado
Petrificação
pETRIFICAÇÃO
MORTE APARENTE (exigência de 24h)
MORTE REAL (ou anatômica)
MORTE HISTOLÓGICA (células)
MORTE RELATIVA (parada cardíaca)
MORTE SÚBITA (distúrbios cardiovasculares, respiratórios) 
MORTE SUSPEITA
CLASSIFICAÇÃO DA MORTE
1. DEFINIÇÃO
2. ESPÉCIES
2.1. CONFINAMENTO
2.2. MONÓXIDO DE CARBONO
2.3. MECÂNICA
ASFIXIologia
SUFOCAÇÃO (CORPO SÓLIDO) DIRETA E INDIRETA
ASFIXIA MECÂNICA
AFOGAMENTO: CORPO LÍQUIDO
Agua salgada: possui mais solutos que o sangue: puxa liquido para dentro do alvéolo  hemoconcentração 
Agua doce: possui menos solutos que o sangue: entra agua na corrente sanguínea  hemodiluição 
ASFIXIA MECÂNICA
AFOGAMENTO
afogamento
soterramento
Constrição de vias áreas cervicais + carótidas e jugulares + TRM levando ao acometimento do SNC: RESPIRATÓRIA + CIRCULATORIA + SNC
Asfixia complexa
ESGANADURA
ESTRANGULAMENTO
ENFORCAMENTO

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