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Mineralogia II Classificação dos minerais - Silicatos: Tectossilicatos: Grupo da sílica Professor Msc. Vinicius Matté 2012/2 (28/02/2013) SILICATOS Composição química da crosta Weight % Atom % Ionic Radius Volume % O 46.60 62.55 1.40 93.8 Si 27.72 21.22 0.42 0.9 Al 8.13 6.47 0.51 0.5 Fe 5.00 1.92 0.74 0.4 Ca 3.63 1.94 0.99 1.0 Na 2.83 2.64 0.97 1.3 K 2.59 1.42 1.33 1.8 Mg 2.09 1.84 0.66 0.3 Total 98.59 100.00 100.00 oxigênio representa 93.8 vol.-% da crosta quase todos minerais de rochas ígneas e metamórficas são silicatos quase todos os minerais (importantes) da crosta são silicatos (90%) A crosta da terra é um arranjo de oxigênio com câtions intersticiais ISOLADOS DUPLAS ANÉIS FOLHAS 3D CADEIA DUPLA CADEIA 6. Arranjos tridimensionais infinitos: TECTOSSILICATOS 64% DAS ROCHAS DA CROSTA Minerais a serem abordados nos Tectossilicatos: 01) Grupo da Sílica 02) Grupo dos Feldspatos (Série K e Série Ca-Na) 03) Grupo dos Feldspatóides 04) Grupo das Zeolitas Polimorfos de sílica principais: 4 (ocorrência natural) - Quartzo de baixa T - α simetria baixa estrutura compacta - Tridimita de baixa T - α simetria alta estrutura aberta - Cristobalita de baixa T - α simetria + alta estrutura + aberta - Opala – SiO2 . nH2O Variedades de quartzo: Variedades cristalinas: Quartzo cristal de rocha Quartzo leitoso Quartzo ametista Quartzo rosa Quartzo enfumaçado Quartzo citrino Quartzo com inclusões: Rutilado com agulhas de rutilo continua GRUPO DA SÍLICA SiO2 Variedades microcristalinas: Fibrosas: Calcedônia (termo geral) Ágata (com bandas de cores diferentes) Carnelian (calcedônia vermelha) Crisoprásio (calcedônia verde) Ônix (ágata em preto e branco) Heliotrópio (calcedônia verde com pontos vermelhos) Granulares: Flint e Chert Jaspe (quartzo vermelho) Prásio (semelhante ao jaspe) QUARTZO SiO2 Hexagonal Cristais prismáticos, pirâmides, bipirâmides, maciço Dureza 7 Densidade 2,65 Brilho vítreo Incolor/branco, colorido (impurezas) Transparente/translúcido Fratura conchoidal Mineral dominante na crosta (12-24%) Muito estável, sofre pouca alteração intempérica GRUPO DA SÍLICA QUARTZO AO MICROSCÓPIO Cristais de quartzo a nicóis paralelos ou descruzados: incolores, mal definidos, sem clivagem nem alteração. A nicóis cruzados (LP) observa-se as cores de 1º ordem do quartzo. A estrutura desse grão de quartzo foi deformada para produzir grãos secundários. Cristais de quartzo (flechas azuis) e biotita (flechas vermelhas) em gnaisse. Nicóis cruzados Granito – os minerais nessa rocha incluem quartzo (setas vermelhas), plagioclásio, biotita e K-feldspato. Nicóis cruzados. Minerais nesta rocha incluem quartzo, plagioclásio, biotita, e K-feldspato. As setas vermelhas indicam o quartzo. Nicóis cruzados. Confusões possíveis: Características mineralógicas: CALCEDÔNIA AO MICROSCÓPIO Cor / Pleocroísmo Muito importante. Acróico: incolor Monocróico: é colorido e, ao giro da platina, a cor não muda. Pleocróico: é colorido e, ao giro da platina, a cor muda. Pode ser dicróico ou tricóico ↑ Neste caso, é obrigatório registrar estas cores. Luz natural Forma: Euédrica Subédrica Anédrica Luz natural Luz natural Relevo forte Relevo moderado Relevo fraco Relevo Clivagem Perfeita Boa Regular Má Luz natural Se em duas direções: ângulo! Alterações Argilização Sericitização Alteração da Biotita Luz natural Inclusões Trata-se de descrever, em detalhes: Forma Cor Tamanho Disposição no mineral hospedeiro Luz natural Fraturas Descrever: Tamanho Disposição Quantidade Luz natural Tabela de Michel-Levy (1888) – carta de cores de interferência: Retardo Birrefringência Espessura da lâmina Birrefringência Luz polarizada (nicóis cruzados) BIRREFRINGÊNCIA Luz polarizada (nicóis cruzados) EXTINÇÃO Define-se ângulo de extinção como sendo aquele formado por uma direção cristalográfica qualquer, como: traço de clivagem, eixo cristalográfico, etc. e uma direção de vibração do mineral ( raio lento ou raio rápido) TIPOS a) Reta b) Obliqua c) Simétrica d) Ondulante e) Mosqueada a b c d e Luz polarizada (nicóis cruzados) MACLAS A Nicóis Cruzados, podemos reconhecer maclas nos cristais. Exemplos: - Macla polissindética nos plagioclásios (feldspatos Ca-Na) Macla Carlsbad nos feldspatos potássicos. Macla polissindética em plagioclásio Macla Carlsbad em feldspato potássico Luz polarizada (nicóis cruzados) Sinal de elongação: para minerais uniaxiais alongados (sistemas hexagonal e tetragonal) Consiste em identificar qual raio, lento ou rápido, é paralelo (ou sub-paralelo) à direção de maior alongamento do mineral. O mineral será positivo quando o raio O (ω ou α ) tem a maior velocidade e negativo quando o raio E (ε ou γ ) tem a maior velocidade. α=R Obs.: Raio E sempre é coincidente com a direção de maior alongamento do mineral. Luz polarizada (nicóis cruzados) Analisador + Compensador λ = 550 mμ Sem lâmina na platina: O Compensador e as direções Lenta e Rápida do Mineral R L A direção da haste metálica (X’) coincide com a direção rápida (R) do compensador. Perpendicularmente (Z’) está a direção lenta (L). Luz polarizada (nicóis cruzados) A partir da posição de extinção, o mineral deverá ser girado no sentido horário 45º (até a máxima iluminação) e inserido o compensador no caminho óptico do microscópio. Observar o que acontece com a cor de interferência resultante (se aumenta (+) ou diminui (-) na Tabela de Michel-Lévy). Repetir no sentido anti-horário. Quando o Rm//Rc e Lm//Lc=+550mμ (adição) Quando o Lm//Rc e Rm//Lc=-550mμ (subtração) R= raio rápido, L= raio lento, m= mineral, c= compensador R L Raio E Raio O Luz polarizada (nicóis cruzados) FIGURAS DE INTERFERÊNCIA Minerais UNIAXIAIS eixo óptico centrado eixo óptico não centrado flash ou relâmpago Luz convergente Uniaxial positivo nε (E) > nω (O). “Azul no azar (1 e 3) – positivo” A direção “E” é a lenta e a “O” é a rápida. Quadrantes NE e SW da figura de interferência, os rR e o rL do mineral coincidirão com estas direções do compensador = soma das cores de interferência nestes dois quadrantes = cor azul rR: raio rápido rL: raio lento 1 2 3 4 Luz convergente FIGURAS DE INTERFERÊNCIA DE Minerais BIAXIAIS Os cristais biaxiais apresentam 3 figuras: secção perpendicular à bissetriz aguda (BA) secção perpendicular à bissetriz obtusa (BO) secção perpendicular a um dos eixos óticos (EO) Luz convergente Porque ba=Z α=X β=Y γ=Z Isógiras (hipérboles) Melatopos Luz convergente Ao final, elabora-se um texto, com a descrição: “O mineral, observado a Luz Natural, apresenta forma subédrica, clivagem boa em duas direções, cortando-se em um ângulo de 60º e é marrom-escuro. Seu relevo é médio, apresenta várias fraturas grandes irregularmente dispostas em todas as direções, não está alterado e possui muitas inclusões pequenas, opacas e arredondadas. Sob luz polarizada (nicóis cruzados), possui cor de interferência vermelho de 1ª ordem e birrefringência moderada, variando de 0,011 a 0,013. O sinal de elongação é positivo. A extinção é obliqua, com ângulo de 12º a 30º. Possui macla bem evidente, do tipo “Carlsbad”. Em luz convergente observa-se uma figura de interferência de eixo óptico não-centrado (mineral uniaxial) e sinal óptico positivo. PROPRIEDADES DOS MINERAIS À “LUZ NATURAL POLARIZADA” Cor Pleocroísmo Relevo Hábito Clivagem Alterações Inclusões Fraturas Cor de interferência Birrefringência Sinal de Elongação Extinção Maclas PROPRIEDADES DOS MINERAIS À “LUZ POLARIZADA (OU ORTOSCÓPICA) COM ANALISADOR” (NICÓIS CRUZADOS) Figuras de interferência Caráter uniaxial ou biaxial Sinal óptico Ângulo 2V dos minerais biaxiais PROPRIEDADES DOS MINERAIS À “LUZ CONVERGENTE” OU CONOSCÓPICA TRABALHO PARA A PRÓXIMA AULA Descrever sucintamente todas as propriedades dos minerais vistas em aula (slide anterior) O trabalho deve seguir a estrutura padrão que todo trabalho deve ter: capa, sumário, introdução, etc.. Para entregar dia 26/3 (no dia da prova) Favor não usar “Ctrl C – Ctrl V”!!! Não precisa ser nada muito detalhado. A idéia é que vocês leiam materiais sobre essas propriedades e entendam como elas são obtidas, como devem ser interpretadas e o que significam. BOM TRABALHO!!! Cristal de quartzo um granito alcalino. Nicóis Descruzados (Luz natural) 20x. Idem ao anterior. Nicóis cruzados, 20x. Cristal esticado de quartzo em um granito metaluminoso. Com a tensão o cristal de quartzo deformou-se em domínios de ângulos de extinção ligeiramente diferentes. Nicóis cruzados, 20x. Grãos de Quartzo em arenito da Formação Bauru. Nicóis paralelos (Luz Natural) 10x. Idem anterior. Observe a baixa birrefringência do quartzo, com cores de interferência não ultrapassando 250 mu. Nicóis cruzados, 10x. Observe diversos grãos de quartzo nesta rocha. Nicóis cruzados. Nefelina – apresenta-se (U(-)). Felspatos alcalinos – clivagens, B(-), alterações (na ausência de maclas). Plagioclásios – clivagens, B(+), alterações ( na ausência de maclas). Sanidina – (quartzo - alteração; clivagens; U(+)). O quartzo normalmente é fácil de ser determinado se não apresentar maclas, pela ausência de clivagem. A cordierita pode ser confundida com o quartzo, porém ela é biaxial. O berilo também se assemelha, no entanto o seu sinal ótico é negativo. Algumas variedades de escapolitas lembram o quartzo, mas elas têm sinal ótico negativo, e tem clivagem. Calcedônia tem estrutura agregada. Mineral do Grupo dos Tectossilicatos Sistema Cristalográfico : Hexagonal (Trigonal !!) PRIVATE "TYPE=PICT;ALT=expbul2d.gif (68 bytes)" PRIVATE "TYPE=PICT;ALT=expbul2a.gif (128 bytes)" PRIVATE "TYPE=PICT;ALT=expbul2d.gif (68 bytes)" PRIVATE "TYPE=PICT;ALT=expbul2a.gif (128 bytes)" PRIVATE "TYPE=PICT;ALT=expbul2d.gif (68 bytes)" PRIVATE "TYPE=PICT;ALT=expbul2a.gif (128 bytes)" PRIVATE "TYPE=PICT;ALT=expbul2d.gif (68 bytes)" PRIVATE "TYPE=PICT;ALT=expbul2a.gif (128 bytes)" PRIVATE "TYPE=PICT;ALT=expbul2d.gif (68 bytes)" PRIVATE "TYPE=PICT;ALT=expbul2a.gif (128 bytes)" Cristais de Calcedônia: observar baixo relevo. Nicóis paralelos ( aumento de 2,5x ). Idem ao anterior, a nicóis cruzados. Mostrando baixa birrefringência e hábito fibroso (aumento de 5x).
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