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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Física Departamento de Física Teórica Prática Cinco Cinemática no plano inclinado Aluna: Daiana da Conceição Pereira Soares Turma: 15 Cinemática no plano inclinado Objetivo Estudar a cinemática no plano inclinado Material utilizado: -Planador com pino acoplado; -Cronômetro com sensor óptico; -Trilho de ar; -Anilhas; O experimento foi montado como no esquema abaixo: Procedimento experimental: O trilho foi montado como no esquema acima. Pegamos um pino, medimos a largura dele e o acoplamos no topo do planador. A largura dele foi chamada de L. O planador foi colocado em uma distancia fixa no trilho, que em seguida foi ligado e o planador foi solto. Quando o planador foi solto, o cronômetro manual foi disparado, e quando o planador passou pelo cronometro óptico, o cronometro manual foi pausado. O tempo que foi medido pelo cronometro manual corresponde então ao tempo que o planador demorou para sair do repouso e passar pelo cronometro óptico. Esse tempo medido pelo cronometro manual é chamado de ΔT. O sensor óptico marca o tempo que o pino do topo do planador demora para passar pelo sensor. Esse tempo foi chamado de Δt, e com ele é possível medir a velocidade do planador, a partir da formula =l/ Δt. O procedimento foi repetido até que se obtivessem cinco Δt e cinco ΔT distintos na mesma distancia. Essas medidas foram agrupadas, e os maiores e menores tempos foram excluídos. A distancia foi mudada, e o processo foi repetido até obtermos cinco Δt e cinco ΔT distintos para a nova distancia. Esse procedimento foi repetido ate que tivéssemos obtido cinco Δt e cinco ΔT para cinco distancias diferentes. Analise e tratamento de dados Esses foram os tempos que foram obtidos: Os maiores e os menores ΔT e Δt foram excluídos. Calculamos os valores de a partir da formula v = l/Δt. Também calculamos as médias e os desvios das medidas e formamos a tabela abaixo: Os dados dessa tabela foram então plotados no gráfico: Como os pontos não formaram uma reta, tivemos que fazer o ajuste da reta com o método dos mínimos quadrados. Sabendo que y = ax+b, utilizamos da forma a seguir para acharmos os valores de a e b: e , onde n = número de pontos. Com os valores de a e b, ajustamos a reta: Conclusão: Sabemos que e que a equação do movimento é. Comparando esas duas equações, conclui-se que: v = y, v0 = b, x = ΔT e a = A. Substituindo os valores pelos valores obtidos pela formula do método dos mínimos quadrados, temos que: V0 = 0,069 m/s e A = 0,276 m/s² Idealmente, o valor de V0 deveria ser igual a zero, o que não ocorreu. Isso pode ter ocorrido por inúmeros fatores, tais como: - Problemas ao disparar ou pausar o cronometro manual, fazendo com que fosse medido um ΔT maior ou menor do que o que deveria. - Problemas no trilho do ar, fazendo com que o ar não fosse distribuído uniformemente, fazendo com que existisse algum atrito não previsto e comprometendo as medidas. - Problemas no sensor, fazendo com que fosse medidos valores de t maiores ou menores do que deveria.