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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ICEA- Instituto de Ciências Exatas e Aplicadas Campus- João Monlevade Disciplina: Circuitos Elétricos I/ CEA-552 Curso: Engenharia de Computação Aula 02: Experiências de 6 a 11 Nomes: Lucas Cedro de Lima Luíza Bastos Ribeiro Welton Braga de Souza João Monlevade-MG 28/10/2012 1 Sumário Introdução .................................................................................................................................................2 Resumo ....................................................................................................................................................4 Experiência 06 - Potência Elétrica ..........................................................................................................5 Experiência 07 - Circuito Série e Circuito Paralelo de Resistores ............................................................7 Experiência 08 - Circuito Série -Paralelo ...............................................................................................10 Experiência 09 - Potenciômetro .............................................................................................................12 Experiência 10 - Divisor de Tensão ........................................................................................................13 Experiência 11 - Geradores Elétricos .....................................................................................................14 Conclusão ................................................................................................................................................15 Bibliografia .............................................................................................................................................16 2 Introdução Os temas abordados nesse trabalho são: Potência Elétrica, Circuito Série-Paralelo de Resistores, Potenciômetro, Divisor de tensão e Geradores elétricos. Que serão definidos respectivamente nos próximos parágrafos. Em sistemas elétricos, a potência instantânea desenvolvida por um dispositivo de dois terminais é o produto da diferença de potencial entre os terminais e a corrente que passa através do dispositivo. Isto é, onde é o valor instantâneo da corrente e é o valor instantâneo da tensão. Se está em ampères e em volts, estará em watts. Potência elétrica pode ser definida também como o trabalho realizado pela corrente elétrica em um determinado intervalo de tempo. Num sistema de corrente contínua em que e se mantenham invariantes durante um dado período, a potência transmitida é também constante e igual ao produto . Circuitos em série e em paralelo descrevem dois tipos de disposição de circuitos. Cada disposição proporciona uma forma diferente para que a eletricidade flua através de um circuito. Em um circuito em série, a corrente só tem um caminho por onde passar. No exemplo a baixo, dois resistores são alimentados por uma fonte em um projeto de circuito em série. A corrente flui da fonte para cada resistor, um por vez, na ordem em que eles estão conectados ao circuito. Neste caso, como a corrente só pode fluir através de um caminho, se um dos resistores não estiver funcionando, o outro não recebe corrente, porque o fluxo de corrente elétrica foi interrompido no resistor quebrado. Figura 1 - Exemplo de resistores em em série Em um circuito em paralelo, a corrente tem mais de um caminho por onde passar. No exemplo a baixo, dois resistores são alimentados por uma fonte em um projeto de circuito em paralelo. Neste caso, como a corrente pode fluir através de mais de um caminho, se um dos resistores não funcionar, o outro ainda pode receber corrente, porque o fluxo de corrente elétrica para o resistor quebrado não interrompe o fluxo de corrente para o resistor bom. 3 Figura 2 - Exemplo de resistores em paralelo O fluxo de corrente depende de quanta resistência há no circuito. Nos exemplos a cima, os resistores oferecem uma resistência. Em um circuito em série, a resistência do circuito é igual à soma da resistência dos resistores. Em um circuito em paralelo, existem múltiplos caminhos através do qual a corrente pode fluir e, por isso, a resistência do circuito como um todo é menor do que seria se apenas um caminho estivesse disponível para a passagem da corrente. Circuitos Série-Paralelo ou misto é quando eles são formados por associações série e paralela, onde respectivamente suas propriedades são válidas. Um potenciômetro é um componente eletrônico que possui resistência elétrica ajustável. Geralmente, é um resistor de três terminais onde a conexão central é deslizante e manipulável. Se todos os três são usados, ele atua como um divisor de tensão. Um divisor de tensão, basicamente, consiste em um arranjo de resistores de tal forma a subdividir a tensão total em valores específicos aplicáveis. E por fim, denomina-se gerador elétrico todo dispositivo que separa cargas elétricas positivas e negativas, mantendo entre elas uma diferença de potencial. O gerador em suma, converte qualquer tipo de energia em energia elétrica. Os geradores não fornecem toda a energia elétrica que produzem. Parte da energia elétrica produzida é perdida dentro do próprio gerador, em virtude de sua resistência elétrica própria, denominada “resistência elétrica”. Essas definições foram comprovadas com a prática, e, por conseguinte foram registradas no desenvolvimento. 4 Resumo Na prática do dia 26/10/2012, foram realizadas 6 experiências, que consistiam, basicamente na montagem dos circuitos correspondentes na protoboard, e na análise de corrente relativa aos pontos indicados, e na análise das tensões nas resistências. Foi comprovado na prática que, a corrente se divide em resistências em paralelo e se mantém em resistências em série, e o caso contrário acontece com a voltagem. Após analisadas as correntes e tensões foram calculadas as potências relacionadas. E foi percebido que, resistores que dissipam menos potência esquentam mais que resistores que dissipam mais potência. Também foi visto que, há diferença nos valores medidos de resistências, correntes e voltagens em relação aos valores calculados. Entretanto, todos os valores medidos encontraram-se dentro da tolerância. 5 Desenvolvimento Experiência 06 – Potência Elétrica 1)Após montar o circuito da figura abaixo, e variar a tensão de 0 a 10, foram obtidos os valores da tabela abaixo. Figura 3 - Circuito 6.1 2) V(V) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 I(mA) 0 10,3 20,0 30,6 40,5 50,7 61,1 70,6 80,8 90,9 100,4 P(mW) 0 10,3 40,0 91,8 162 253,5 366,6 494,2 646,4 818,1 1004 Tabela 1- Tabela de resultados com a fonte V variando 3)Após mudar a resistência da figura 1 por uma de 100Ώ/5W foram obtidos praticamente os mesmos valores de potência. Esses valores estão representados abaixo: V(V) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 I(mA) 0 10,2 19,8 30,0 40,5 50,7 61,1 70,6 80,8 90,8 100,3 P(mW) 0 10,3 39,6 90,0 162 253,5 366,6 494,2 646,4 817,2 1003 Tabela 2 - Tabela de resultados após a mudança de resistência, por uma que dissipa uma potência maior 4) Montagem do circuito da figura 6.2 ( com a resistência 1 dissipando 1,15W e a resistência 2 dissipando5W): Figura 4 - Circuito com dois resistores em paralelo e cada um dissipando uma potência diferente 5) Depois de montado o circuito foram medidos a tensão e a corrente em cada resistor e registrados na tabela seguinte: R(Ώ) V(V) I(mA) P(W) 100/1,15W 5 50 250 100/5W 5 50 250 Tabela 3 - Tabela de valores de voltagem, corrente e potência nos resistores separados 6 6) Foi percebido que o fato das resistências dissiparem potências diferentes, não interfere no resultado final, pois a tensão e a corrente são as mesmas nos dois, portanto a potência também será a mesma, entretanto, existe uma diferença entre um resistor e outro, que foi notada na prática, essa diferença é que o resistor 100/1,15W esquenta mais que o resistor 100/5W. Isso pode ser justificado pelo fato de que o resistor que dissipa menor potência é menor que o outro, portanto tem uma área menor e por isso esquenta mais. Exercícios Os exercícios 1,2,3 foram explicados e resolvidos ao longo do desenvolvimento. (número 4) Um resistor de fio, quando percorrido por uma corrente de 100mA, dissipa uma potência de 5W. Determine a nova potência quando ele for submetido a uma tensão igual ao dobro da aplicada. P = V*i => 5 = V1* 100mA V1 = 50 V => 2*V1 = 100V P1 = 100*100mA => P1 = 10W (número 5) Determine o valor da tensão da fonte para o circuito da figura 6.3, sabendo que o resistor encontra-se no limite da sua potência e a leiluta do miliamperímetro é 50mA. V = R*i => V = 1K Ώ * 50mA => V = 50V 7 Experiência 07 – Circuito Série e Circuito Paralelo de Resistores 1) Montagem do circuito 7.1: Figura 5- Resistências em série Os valores calculados e medidos da resistência equivalente estão representados na tabela abaixo: Req Medido 2180 Ώ Req Calculado 2220 Ώ Tabela 4 - Resistência equivalente 2) Alimentação do circuito da figura 3 com uma fonte de 12V: 3) Medição das correntes em cada resistor: IA IB IC ID IE 5,58mA 5,58mA 5,58mA 5,58mA 5,58mA Tabela 5 - Tabela com as correntes correspondentes à cada resistor Medição das tensões em cada resistor R(Ώ) 220 470 1,2K 330 V(V) 1,1 2,5 6,5 1,7 Tabela 6- Voltagens correspondentes a cada resistor Foi comprovado na prática que a corrente é sempre a mesma, e a tensão varia quando as resistências estão em série. 4) Montagem do circuito da figura 7.7: Figura 6 - Resistências em paralelo 8 Os valores calculados e medidos das resistências equivalentes são representados na tabela abaixo: Req Medido 165,2 Ώ Req Calculado 166Ώ Tabela 7 - Resistência equivalente 5) Alimentação do circuito da figura 4 com uma fonte de 12V: Figura 7 - Circuito com resistências em paralelo com alimentação 6)Medição das correntes em cada ponto do circuito: IA IB IC ID IE 71,8mA 71,8 mA 25,8 mA 10,2 mA 36,9 mA Tabela 8- Medição das correntes nos pontos específicos Medição das Voltagens: R(Ώ) 470 1,2K 330 V(V) 12,15 12,15 12,15 Tabela 9 - Medição de voltagens nos pontos específicos Novamente, foi notado na prática que resistências em paralelo possuem a mesma voltagem e as correntes se dividem proporcionalmente. Os exercícios 2 e 3 foram respondidos ao longo do desenvolvimento da parte 07. (Número 1) Foram calculadas as resistências equivalentes através dos valores ideais e também foram medidos no multímetro, e foi percebido que as diferenças entre os dois valores estão sempre dentro da tolerância informada. (Número 4) Cálculos pedidos na primeira figura da seção 7.9 Requ = 82+22+100+470+220 = 894 Ώ iT = VT/ Requ => iT = 6/894 = 6,71mA 9 V22 Ώ = 6,71mA * 22 => V22 Ώ = 147mV V470 Ώ = 6,71mA * 470 => V470 Ώ = 3,15V (Número 5) VT = 4V iT = 28,6mA Cálculo da resistência 2 por divisão de correntes: iR2 = V2/R2 => R2 = 4/28,6mA => R2 = 140 Ώ ( aproximadamente) (Número 6) V = 3 V => i150 Ώ = 150/3 = 50A iT = 50A Requ = 500 Ώ => VT = Requ* iT => VT = 500*50 = 2,5KV 10 Experiência 08 – Circuito Série – Paralelo 1) Montagem do circuito da figura 8.4 : Figura 8 - Circuito da figura 8.4 Medição da resistência equivalente: Req Medido 1,84K Req Calculado 1,83K Tabela 10 - Resistências medida e calculada A discrepância entre a resistência medida e calculada está entre a tolerância informada. 2)Alimentação do circuito da figura 6: Figura 9 - Circuito alimentado A corrente no ponto A é igual soma das correntes no ponto B e C. Isso pode ser justificado pois a corrente A se divide em duas correntes ( IB e IC). E devido às resistências R2 e R3 estarem em série entre si e em paralelo com as resistências R4 e R5(que também estão em série entre si), a corrente medida em qualquer ponto das resistências em série será a mesma. 3) Medição das correntes em cada ponto: IA IB IC ID 6,56 3,77 2,77 6,56 Tabela 11 - Correntes em cada ponto 11 Medição das voltagens: R(Ώ) 1200 330 470 100 1k 220 V(V) 7,75 1,23 1,75 0,26 2,72 1,41 Tabela 12 - Medição das tensões em cada resistor Exercícios As questões 1,2 e 3 foram resolvidas ao longo do desenvolvimento da parte 08. (Número 4) Requ = 6K Ώ iT = 6/6K = 1mA V12 Ώ = 6V => i12 Ώ = 6/12K = 0,5mA i3,3 Ώ = 0,5 mA => V3,3 Ώ = 3,3K*0,5mA = 1,65V i1,2 Ώ = 0,43mA => V1,2 Ώ = 0,43mA*1,2KΏ = 0,52V i5,6 Ώ = 0,43mA => V5,6 Ώ = 5,6K Ώ * 0,43mA = 2,408V i1,2 Ώ = 0,43mA => V1,2 Ώ = 0,43mA*1,2KΏ = 0,52V (Número 5) R = 390 Ώ ; E = 16,2 V 12 Experiência 09 – Potenciômetro Tabela correspondente às questões 1,2,3,4,5,6: Potenciômetro RAB RAC hor. RAC ant. 1KΏ 973 974 20 Tabela 13 - Valores das resistências, variando o potênciometro Exercícios: 1 e 2) Como não tinha-se disponível um potenciômetro logarítmico na aula prática, não foi possível tirar nenhuma conclusão. 4) A voltagem lida pelo voltímetro seria 2/3 da voltagem total que é igual a 10V. 13 Experiência 10 – Divisor de Tensão 1) Montagem do circuito da figura 10.9 Figura 10 - Circuito com duas resistências em série VR1 med VR1 calc. VR2 med VR2 calc 3V 3,125 7 V 6,875 Tabela 14- Voltagens medidas e calculadas 2) Montagem do circuito 10.10: Figura 11 - Circuito com duas resistências iguais em série VAC min medido VAC min. Calculado VAC máx. medido VAC máx calculado 0,023V 0,023V 5V 5V Tabela 15- Medição das voltagens no ponto A B Ao analisar os circuitos montados nas figuras acima, a teoria foi confirmada na prática, ou seja a fórmula de divisão de tensão funciona para resistores em série. Exercícios: Questões 1 e 2 foram respondidas ao longo do desenvolvimento. (Questão 4) Chave aberta e Chave fechada: V = 7,2V. 14 Experiência 11 – Geradores Elétricos 2) Após a montagem do circuito 11.8 foi obtido o resultado da tensão entre os pontos A e B com a década desconectada. Esse valor será demonstrado na tabela abaixo: E(V) 10V Tabela 16 - Tensão entre os pontos A e B com a década desconectada 3) Medição das tensões e correntes com a década variando: R(Ώ) 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 V(V) 9,26 9,17 9,05 8,92 8,74 8,45 8,15 7,65 6,8 5,10 I(mA) 8,7 8,5 8,6 8,7 8,7 8,8 8,9 9 9,1 9,1 Tabela 17 - Valores de corrente e tensão coma década variando 4) Substituindo o resistor de 100 Ώ por outro de 1K Ώ . Valores anotados na seguinte tabela: R(Ώ) 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 1000 V(V) 9,26 9,17 9,05 8,92 8,74 8,45 8,15 7,65 6,8 9,1 I(mA) 8,7 8,5 8,6 8,7 8,7 8,8 8,9 9 9,1 8,6 Tabela 18 - Mudança da resistência interna do gerador 15 Conclusão Fazendo a aplicação de fundamentos teóricos sobre circuitos elétricos (lei de Ohm, leis de Kirchhoff, resistores série-paralelo, divisão de tensão e correntes) puderam-se determinar as correntes e tensões dos elementos de um dado circuito. É possível também verificar a validade dos valores de tensões e correntes obtidas utilizando alguma das leis citadas acima. Após obtermos de maneira teórica os valores das correntes e das tensões em alguns circuitos elétricos, foi feita a verificação desses dados utilizando as fórmulas de divisão de tensão e corrente e as leis de Kirchoff e essa verificação nos mostrou que para um modelo teórico valem essas leis. Em seguida, foi feita a análise prática dos mesmos circuitos resolvidos na teria para verificarmos novamente a validade das leis aprendidas. Desta vez, para um circuito elétrico real, envolvendo todos os erros experimentais e condições reais. Os dados foram obtidos de medições realizadas com um multímetro e após esse procedimento, foi feita a verificação através da fórmula, e foi obtido um resultado muito próximo do teórico. Essa pequena diferença é devida às condições reais do circuito assim como há erros experimentais e propagação de erros. Desta forma, pode-se concluir que são válidas todas as leis aprendidas em sala de aula. 16 Referências Bibliográficas - Notas de aula do professor Willington. -Wikipédia -http://antoniogrippa.wordpress.com/2008/12/06/circuitos-em-serie-e-em-paralelo/ -http://www.aulas-fisica-quimica.com/9e_04.html -http://pt.scribd.com/doc/21947332/GERADORES-ELETRICOS
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