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Prof. Renê Azzolini UFPR Toledo Curso de Medicina 2017 é uma substância química específica fabricada pelo sistema endócrino ou por neurônios altamente especializados. Secretarda em quantidades muito pequenas na corrente sanguínea ou em outros fluídos corporais podem ser produzidas por um órgão ou em determinadas células do mesmo sua função é exercer uma ação reguladora (indutora ou inibidora) em outros órgãos ou regiões do corpo Como é constituído o sistema hormonal? O sistema hormonal é composto por glândulas endócrinas, produtoras de hormônios. Tiróide Produção de calor, crescimento dos ossos, metabolismo. Paratiróides Manutenção dos níveis de cálcio. Supra-renais Influenciam o metabolismo, respondem a estímulos de medo ou stress. Pâncreas Produz insulina, controla os níveis de glucose no sangue. Hipotálamo Faz a ligação com o sistema nervoso. Regula o sono e o apetite, controla os movimentos involuntários. Hipófise Regula as outras glândulas, interfere no funcionamento de alguns órgãos. Ovários Regulam o ciclo uterino, determinam as características femininas. Testículos Determinam as características masculinas. A comunicação hormonal realiza-se por via química, através de hormônios. Somente determinadas células, chamadas células- alvo, ou células efetoras, estão equipadas para receber o sinal que uma dado hormônio transmite. Hipófise e hipotálamo Regulam os níveis de hormônios no sangue. Quando há hormônios em excesso inibem as Glândulas Mecanismo de retroalimentação ou feedback. Como funcionam os hormônios? Quais são as doenças mais frequentes do sistema hormonal? O excesso ou a carência de um hormônio pode afetar o equilíbrio do organismo. Glândula endócrina Hiperfunção Hipofunção Acromegalia — Quando há produção em excesso do hormônio do crescimento, após a adolescência. Nanismo — Quando há deficiente produção do hormônio do crescimento, na infância. Pequena área no SNC responsabilizada por fenômenos vitais dentro do organismo animal Dada a sua importância, evolutivamente foi privilegiada pela sua localização na parte central do cérebro, protegida pela calota craniana. É responsável pelo comando da endocrinologia em geral sendo assim capaz de regular a secreção destes através de um mecanismo de feedback negativo. Também age sobre a regulação do metabolismo em geral, no sono/vigília, fome, e sede entre outras Tem como finalidade conduzir certas substâncias do hipotálamo para a hipófise no sentido de controlar esta última. Essas substâncias, até então de natureza química desconhecida, foram chamadas de Fatores de Liberação (R.F = Releasing Factor) e têm como finalidade estimular a hipófise anterior (adeno- hipofise). Hoje se sabe que tais fatores são hormônios e podem ter caráter estimulante ou inibidor. Por essa razão passaram a ser chamados de Hormônios de Liberação ( RH = Releasing Hormone) ou de Inibição (IH = Inhibitting Hormone), dependendo de sua ação sobre a secreção das células hipofisárias. Os hormônios controladores da hipófise são uma forma especial de integrar os sistemas nervoso e endócrino, dando origem ao que se denominou neuroendocrinologia. Pode ser dividida em ADENOHIPÓFISE e NEUROHIPÓFISE. => ADENOHIPÓFISE PARS DISTALIS => é a parte distal da adenohipófise responsável pela secreção de ACTH, TSH, FSH, LH, ICSH, GH, PRL. PARS TUBERALIS => e a parte próxima a haste hipofisária sem função hormonogênica. => NEUROHIPÓFISE PARS NERVOSA => corresponde a maior parte da neurohipófise e é responsável pelo armazenamento e liberação de ADH e OCITOCINA PARS INTERMEDIA => inexiste nas aves. É uma estreita faixa de tecido entre a pars nervosa e a pars distalis. Produz o MSH. ...”Não há, no organismo, algum sentimento que não tenha uma correspondência orgânica” O Hipotálamo é uma área cerebral nobre e intimamente relacionada às emoções. Ele ativa a Hipófise e todo o Sistema Nervoso Autônomo gerando respostas físicas e psicológicas em todo organismo. Assim, podemos dizer que todo Sistema Endócrino é mobilizado a partir do Hipotálamo, vindo daí a expressão Eixo- Hipotálamo-Hipófise-Suprarrenal. Os corticoides são responsáveis pelas defesas orgânicas, pelo controle das reações alérgicas e pelo equilíbrio do sal e da água, são sintetizados a partir do colesterol na córtex da glândula Suprarrenal. Para as Suprarrenais liberarem o cortisol, que é o principal corticóide naturalmente produzido no ser humano, é necessário que elas sejam estimuladas por um outro hormônio secretado no cérebro, mais precisamente, na Hipófise. Esse hormônio é o Hormônio Corticotrófico (Corticotrofina ou, simplesmente, ACTH). No cérebro, mais precisamente na Hipófise, para que seja produzido o ACTH que irá estimular as Suprarrenais, há necessidade do estímulo de um outro hormônio, chamado Hormônio Liberador da Corticotrofina (corticotropin-releasing hormone, CRH) que é sintetizado no núcleo paraventricular, no Hipotálamo. A secreção do CRH, que é onde toda mobilização orgânica começa, é controlada por, pelo menos, dois tipos de estímulos: o estresse e o relógio biológico, responsável por todo ritmo circadiano do organismo. Esse nosso relógio biológico faz com que a secreção noturna de ACTH e de cortisol se faça de modo pulsátil, alcançando seu nível mais baixo na primeira metade da noite, aumentando rapidamente ao aproximar-se o despertar, quando sua secreção é máxima (entre as 6 e as 10 horas da manhã). Este mecanismo é controlado por feedback ...”Se a base de liberação hormonal está situada no cérebro, então as questões cerebrais interferem diretamente na secreção de hormônios, ou seja, o estresse e a ansiedade influem diretamente nos níveis dos hormônios, ainda que estes sejam sintetizados em glândulas fora do cérebro, porém, comandadas por ele” Os corticóides e os hormônios androgênicos são as sustâncias mais relacionadas com o estresse. O cortisol é o corticóide mais abundante no organismo e o chamado DHEA é o que melhor representa os hormônios androgênicos. Influi na conservação da glicose, na síntese de proteínas, na regulação de ácidos graxos em nos tecidos adiposos. A relação entre o cortisol e o sistema imune se comprova pela sua influência sobre os Linfócitos T, sobre o IL-2 e sobre o interferom. O hiperfuncionamento do córtex Suprarrenal pode provocar Depressão, Transtorno Ansioso com ou sem ataques de pânico, Alteração da Personalidade, ou mesmo, dependendo do grau, de uma Síndrome Delirante com alucinações (auditivas e visuais) e/ou estado confusional. Síndrome de Cushing A maioria dos pacientes com insuficiência Suprarrenal (hipofun ção) apresenta algum transtorno emocional discreto, tal como apatia, astenia ou irritabilidade. Há, com freqüência, queixas somatizadas de dores pelo corpo, notadamente nas pernas. Na metade dos casos existe uma depressão leve ou moderada com comorbidade para ansiedade. A característica principal de uma insuficiência Suprarrenal gira em torno da fadiga crônica, insônia e anorexia, geralmente levando à perda de peso. O estresse causa elevação dos níveis de cortisol, os quais perduram enquanto o estímulo estressante persistir. Portanto, os estressores crônicos causam níveis de cortisol persistentemente elevados, levando o organismo a um estado de hipercortisonismo. A secreção excessiva de cortisol também afeta a nossa cognição – literalmente mataas células cerebrais no hipocampo, a região do cérebro responsável pela memória Pesquisas na Universidade de Michigan demonstraram que o declínio da memória entre jovens de 30 a 40 anos hoje em dia é o mesmo dos idosos de 70 a 80 anos • Síndrome Clínica resultante da deficiência de hormônios tireoideanos • Leva a uma diminuição global do metabolismo corporal • Em crianças leva a retardo do crescimento e desenvolvimento puberal • Tem sintomas largamente reversíveis com o tratamento clínico Leva a um estado de hipermetabolismo Sintomas de euforia: tremores, taquicardia, sudorese, perda de peso, excitação Pode agravar doenças psíquicas de base Pode haver exoftalmia (Doença de Graves) Hipotálamo: GnRH Hipófise: LH e FSH Gônadas: Testosterona, Estradiol, Progesterona, Estriol É produzida principalmente no hipotálamo, ovários e testículos. Ação na conduta de afiliação , na associação da cria com sua mãe ou com outro criador. É liberada durante o parto e apresenta um efeito sobre a contração uterina e na produção do leite materno. Também é liberada durante a estimulação dos órgãos sexuais (mamilos, clitóris, pênis) e durante o orgasmo, quando há um aumento de sua produção e liberação, tanto nas mulheres como nos homens. Parece que, conforme haja maior produção de oxitocina, haverá maior atração e apego ao companheiro (o responsável pelo estado corporal sentido) não só pelo prazer obtido, mas, também, pela calma que ocorre no amante sortudo. Os estudos mostraram que esses efeitos são bloqueados pela liberação do cortisol, e da prolactina A serotonina ou 5-hidroxitriptamina (5-HT) é uma monoamina, isto é, uma molécula envolvida na comunicação entre neurônios. Diferentes receptores detectam este neurotransmissor, envolvido em várias patologias. Funções: controle da liberação de alguns hormônios e a regulação do ritmo circadiano, do sono e do apetite. Fármacos serotoninérgicos: tratam a ansiedade, depressão, obesidade, enxaqueca e esquizofrenia, entre outras. Drogas como o "ecstasy" e o LSD "mimetizam" alguns dos efeitos da serotonina em algumas células alvo. O ecstasy promove libertação maciça de serotonina e posterior depleção delas. Alimentos como banana, tomate, chocolate e vinho são ricos no precursor da serotonina, o triptofano. O triptofano é o amino-ácido sintetizado para criar a serotonina através de sucessivas hidroxilações no anel aromático e descarboxilações. Sem este precursor não é possível sintetizar serotonina suficiente. A glândula pineal ou epífise está situada na parede posterior do teto do diencéfalo. Tem forma ovóide e lembra um caroço de azeitona. O filósofo francês René Descartes (1596-1650) já se interessava pela mesma e atribuía a ela a função de ser a sede da alma . Apresenta metabolismo intenso e grande captação de substâncias como aminoácidos, fósforo e iodo, sendo que no caso deste último só perde para a tireóide. Ela está ligada ao terceiro ventículo e produz o hormônio melatonina durante a noite, devido à ausência de luz. O ritmo de secreção da melatonina segue um ritmo circadiano , sendo liberada no período escuro e inibida pela claridade. O produto sanguíneo inicial é o triptofano, que por transformações sucessivas (enzimáticas) dá origem à melatonina. Tem seu ponto alto de desenvolvimento à época da puberdade, quando é máxima a produção de melatonina. A partir daí, a glândula sofre um processo de calcificação progressiva e cujas concreções (produtos sólidos) receberam o nome de areia cerebral ou acérvula . Com essa diminuição de atividade, parece que ocorre uma “liberação” do hipotálamo que passa a secretar e liberar o GnRH que estimula os gonadotróficos (FSH/LH) estado este processo associado ao desencadeamento da puberdade. Outros efeitos da melatonina podem ser: indução do sono, aparecimento do “sono REM”, melhoria do desconforto produzido pela alteração do fuso horário "Não descobrimos num doente mental nada de desconhecido ou novo. Encontramos neste doente as bases de nossa própria natureza." Carl Jung Mulher, 31 anos, GIIPII, filho mais novo com 4 anos. Relata amenorréia há 6 meses Contraceptivos: preservativo em todas as relações (100% aderência) Sem doenças concomitantes Medicações em uso: Loratadina Sem sinais de hirsutismo, acne e “não se sente grávida”. Fez teste de gravidez “de farmácia” 3 semanas atrás – NEGATIVO Peso: 65 kg, Est: 158cm Exame físico normal exceto por galactorréia bilateral positiva à expressão mamária Exames Laboratoriais: B-HCG: negativo Prolactina: 110 ng/ml (3 a 27) TSH: normal LH e FSH: normais Testosterona Total e DHEA-S: normais Exames gerais: todos normais Lactotrofos: presentes na hipófise anterior (adenohipófise) Controle hipotalâmico da PRL: predominantemente inibitório via dopamina (Dopamina = PIF = Hormônio Inibidor da PRL) PRH é estimulada indiretamente pelo TRH, vias precursoras da serotonina e Estrogênios Prolactina: estimula a lactação no pós parto Hiperprolactinemia leva ao hipogonadismo: Encurtamento fase lútea anovulação oligomenorréia/amenorréia infertilidade Metabolismo da Prolactina: 75% hepático, 25% renal Distúrbios do eixo gonadal Galactorréia Osteoporose Efeito massa: Cefaléia Alterações visuais Hipopituitarismo Apoplexia hipofisária Fisiologia (Physiology): Gravidez (Pregnancy), estimulação mamilar, estresse, exercícios Farmacologia (Pharmacology): (qualquer droga que altere liberação ou síntese de Dopamina Antipsicóticos: risperidona, haloperidol, fenotiazídicos Metoclopramida Anti-hipertensivos: metildopa, verapamil, reserpina Anti depressivos tricíclicos Inibidores recaptação serotonina Estrogênios, opiáceos, cocaína Bloqueadores H2 (Cimetidina) Principais Causas: Prolactinomas: macro ou micro Hiperplasia Lactotrofos (hipotireoidismo, insuficiência adrenal) Lesão parede torácica: trauma, cirurgia, herpes Falência Renal Crônica Cirrose hepática Idiopática “Efeito Gancho”: (valores tão elevados que a leitura vem negativa (acima de 30.000 ng/dl). Macro Prolactina Adenoma hipofisário medindo 8x8x7mm, sem extensão selar ou envolvimento do quiasma óptico Tipo mais comum de tumor funcional Incidência: 3/100.000 casos/ano 30% de todos os TU’s e 50 a 60% dos tumores funcionais de hipófise Crescimento lento, malignidade rara Microadenoma 20:1 (mulheres/homens) Macroadenoma 1:1 (mulheres/homens) Quanto maior o tumor, mais alta a PRL Valores >250ng/ml: macroprolactinomas Meta Normalizar PRL, restaurar função gonadal Diminuir tamanho do TU Medicações: Agonistas Dopaminérgicos Carbegolina Bromocriptina Cirurgia: efeito massa, resistência à medicação Radiação: tumores grandes, malignidade, resistência à medicação Após 1 mês: aderência à medicação e dosar PRL Uma vez estável, consulta e exames em 90 e 180 dias Após isto a cada 6 meses enquanto em uso de medicação ao menos que níveis de PRL voltem a aumentar Imagem: anualmente Quando suspender medicação, voltar a consultar a cada 3 meses e quando estável, anuamente “Achado de Exame” Prevalência: 10,6% (necropsia, imagem) Maioria dos casos: microadenoma Comumente não funcionais (gonadotropos na origem), seguidos por prolactinomas, acromegalia e doença de Cushing Raramente secretam TSH Imagem: se encontrado na TC, fazer RNM para confirmação com gadolíneo (contraste) Campimetria Visual: deve ser realizadoem todo paciente com possível compressão de quiasma óptico Sempre realizar função tireoideana Déficit visual ou compressão de quiasma Outras alterações visuais: oftalmoplegia (paralisia dos músculos oculares) Apoplexia pituitária (hemorragia hipófise) Tumores hipersecretores hipofisários em geral Crescimento tumoral clinicamente significativo Hipopituitarismo Lesão próxima ao quiasma óptico e plano de gestação próxima Cefaléia persistente Se não opção por tratamento cirúrgico: RNM 6 meses após início do tratamento (macro) ou 1 ano após (microadenoma) Se estável imagem após 1 ano (macro) e 2-3 anos (microadenoma) Campimetria: repetir se tumor aumentar de tamanho no seguimento Exames laboratoriais: repetir no mesmo intervalo dos de imagem Homem de 71 anos encaminhado pelo urologista devido a hiperprolactinemia e macroadenoma de hipófise que foi achado durante uma investigação de níveis baixos de testosterona Está repondo testosterona nos últimos 15 anos e mudou de médico, e o atual deseja saber se ele ainda necessita manter a reposição Antecedentes: diabetes tipo 2, hipertensão e dislipidemia diagnosticados aos 40 anos, tratado com Metformina, Sitagliptina, Atorvastatina, Lisinopril Cateterismo e implante de 2 stents aos 45 anos Histórico de CA de cólon, rim, adrenal e pele IMC: 30,2kg/m2 Queixa-se de uma fadica crônica PRL: 57 (3 a 20) LH: 0,7 (1,4 a 11) FSH: 1,3 (1,6 a 17) PSA: normal Testo T: 617 ng/dl (1 semana após injeção) Demais exames: normais RNM com Gadolíneo: adenoma com 1,3cm se extensão selar e se envolvimento do quiasma óptico Prolactina (repetida): 53ng/dl IGF-1 (Somatomedina – C): 570 ug/L (61 a 186) TSH, T4-Livre, ACTH, Cortisol: normais Campimetria visual: normal Hipersecreção do Hormônio de Crescimento (GH). Maioria dos casos: adenomas de hipófise Prevalência: 40/125 casos/milhão Muitos casos não diagnosticados Estimulado pelo GHRH e estresse Inibido pela Somatostatina (GHIH) Promove crescimento dos músculos esqueléticos e vísceras mediado pelo IGF-1, produzido no fígado Funções metabólicas: Aumento da lipólise e oxidação lipídica Mobilização do triglicérides estocado Estimulação da síntese protéica Antagonismo da Insulina (Dawn phenomenon) Secreção do GH é pulsátil, com níveis indetectáveis entre os pulsos. O pico secretório ocorre 1 hora após o início do sono profundo Dosagem de GH basal não tem valor diagnóstico IGF-1 tem meia vida mais longa e é o exame de escolha quando há suspeita de hipersecreção ou hiposecreção IGF-1 alterado deve ser confirmado com teste provocativo Solicitado quando GH estiver baixo Teste de Tolerância Insulínica (golden standart): Insulina EV (0,1U/kg) para induzir glicemia <40mg/dl Mensurar GH e Glicemia em 0, 15, 30, 60, 90 e 120 min Teste POSITIVO para deficiência: pico GH <5,1 ug/L Teste de GHRH/Arginina ou Glucagon Contra-indicado em pacientes com risco cardiovascular ou epilépticos Quando IGF-1 é ALTO (hipersecreção): TTOG com 75gr de glicose (Golden Standart) Mensurar GH em 0, 30, 60, 90 e 120 minutos Teste POSITIVO: inabilidade de suprimir GH a <0,4ng/ml Falso POSITIVO: diabetes, doença hepática, renal, anorexia nervosa Achado de 2 ou mais dos seguintes: Início recente de DM2 Cefaléia Artralgias Difusas Sd. Túnel do Carpo Hipertensão Refratária Apnéia do Sono Hipertrofia Cardíaca Perda de Visão Polipose Colônica Fadiga Má Oclusão Mandibular Progressiva Cefaléia e transtornos visuais (efeito massa) Hipopituitarismo por compressão Hipoadrenal (20%) Hipotireoidismo (9%) Hipogonadismo (mulher 70%, homem 50%) Hiperprolactinemia 45% (tumor/Compressão) Bócio: bócio multinodular em 70 a 80% casos Crescimento Somático (extremidades) Complicações psíquicas Aumento do risco de Neoplasias (cólon) Mortalidade: 2 a 2,5 vezes maior Cirurgia (principal) Medicamentos (adjuvantes à cirurgia) Agonistas dopaminérgicos Análogos da Somatostatina (Octreotida, Sandostatina) Antagonistas dos receptores de GH (Pregvisoman) Radioterapia – adjuvante a cirurgia e medicação Reverter o efeito massa do tumor Normalizar variáveis bioquímicas Melhorar sinais, sintomas e comorbidades Minimizar a taxa de mortalidade a longo prazo Manejo agressivo do diabetes, dislipidemia, apnéia do sono, complicações articulares, disfunção cardíaca e complicações neoplásicas
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