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1925 – 1929 – EDIFÍCIO MARTINELLI (40.000 m²) maior do mundo 1928 – 1931 – EDIFÍCIO “A NOITE” – RJ (22 pavimentos) o mais alto edifício do mundo em concreto armado. Engenheiro Emílio Baumgart UNIP - Universidade Paulista Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Sistemas Estruturais (Conceitos para cálculo) 11º Encontro_11ª Aula: 04 e 06 de maio de 2016 Professor: HERNANE DO NASCIMENTO CHAGAS E-mail: hernanechagas@hotmail.com 1 10º Encontro_10ª Aula – 27 Abr e 29 Abr 2016 Fundamentos do projeto estrutural 11º Encontro_11ª Aula – 04 Mai e 06 Mai 2016 O elemento Laje. 11 Maio- Vigas 18 Maio- Pilares 25 Maio- NP2 3 Sistemas Estruturais na Arquitetura Confraternização no dia 18 Maio 4 Sistemas Estruturais na Arquitetura Lajes Introdução Tipos de laje Classificação das lajes Vinculação dos bordos Ações a considerar Reações de apoio Dimensões mínimas Exemplo prático 5 Sistemas Estruturais na Arquitetura 7 Conceitos importantes 8 Conceitos importantes Transformação de unidades: kN (kilonewton): 1kN=100kgf ou 1N=0,1kgf ou 1kgf=10N. Mpa (megapascal): 1MPa=10,2kgf/cm² = 1000 kN/m². IMPORTANTÍSSIMO: SEMPRE TRABALHAR COM AS MESMAS UNIDADES. Introdução Recebem a maior parte das ações aplicadas numa construção, normalmente de pessoas, móveis, pisos, paredes, e os mais variados tipos de carga que podem existir em função da finalidade arquitetônica do espaço que a laje faz parte. 10 Introdução As ações são normalmente transmitidas para as vigas de apoio nas bordas da laje, mas eventualmente também podem ser transmitidas diretamente aos pilares, quando são chamadas lajes lisas. Tipos de laje Maciça Nervurada Pré-fabricada Lisa Laje cogumelo 12 Sistemas Estruturais na Arquitetura Tipos de lajes Laje maciça É aquela onde toda a espessura é composta por concreto e apoiada em vigas ou paredes ao longo das bordas. Tipos de lajes Nervurada A NBR 6118 (item 14.7.7) define laje nervurada como as “lajes moldadas no local ou com nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração para momentos positivos esteja localizada nas nervuras entre as quais pode ser colocado material inerte.” A resistência do material de enchimento (material inerte) não é considerada, ou seja, não contribui para aumentar a resistência da laje nervurada. São as nervuras, unidas e solidarizadas pela mesa (capa), que proporcionam a necessária resistência e rigidez. Tipos de lajes Nervurada Vantagens menor peso próprio; menor consumo de concreto; redução de fôrmas; maior capacidade de vencer grandes vãos; maiores planos lisos (sem vigas). Laje maciça x nervurada Tipos de lajes Pré-fabricada laje que tem suas partes constituintes fabricadas em escala industrial no canteiro de uma fábrica. Pode ser de concreto armado ou de concreto protendido Tipos de laje Lisa = Laje lisa é uma laje também maciça, mas que se apoia diretamente nos pilares. (não é muito recomendada nas construções) 18 Sistemas Estruturais na Arquitetura Tipos de lajes Cogumelo e Lisa Classificação das lajes Armadas em uma direção Armada em duas direções (em cruz) 20 Sistemas Estruturais na Arquitetura Classificação quanto à direção Uma classificação muito importante das lajes maciças é aquela referente à direção ou direções da armadura principal. Existem dois casos: laje armada em uma direção ou laje armada em duas direções. Vãos teóricos Vão Livre e Vão Teórico: No projeto de lajes, a primeira etapa consiste em determinar os vãos teóricos (l) e os vãos livres (lo), e a relação entre os vãos teóricos. Vão teórico (l) - é denominado vão equivalente pela NBR 6118 (2001), que o define como a distância entre os centros dos apoios. Vão livre (lo) - é a distância livre entre as faces dos apoios. No caso de balanços, é a distância da extremidade livre até a face do apoio (Figura 1). 22 Sistemas Estruturais na Arquitetura Vãos teóricos Vãos Teóricos: Adota-se como sendo a distância entre os eixos das vigas de apoio. 23 Sistemas Estruturais na Arquitetura Vãos teóricos Classificação: Conhecidos os vãos teóricos considera-se lx o menor vão, ly o maior vão e λ=ly/lx (Figura 2). De acordo com o valor de λ, é usual a seguinte classificação: • λ > 2 → laje armada em uma direção; • λ ≤ 2 → laje armada em duas direções. 24 Sistemas Estruturais na Arquitetura Classificação quanto à direção Laje armada em uma direção As lajes armadas em uma direção tem relação entre o lado maior e o lado menor superior a dois, isto é: Classificação quanto à direção Laje armada em duas direções Nas lajes armadas em duas direções os esforços solicitantes são importantes segundo as duas direções principais da laje. A relação entre os lados é menor que dois, tal que: Vinculação dos bordos 27 Sistemas Estruturais na Arquitetura Vinculação Bordo engastado Bordo apoiado Bordo livre A laje maciça 29 Sistemas Estruturais na Arquitetura Esforços 11.4.1 Ações 11.4.2 Reações de apoio Processo das áreas Cálculo por meio de tabelas 11.4.3 Momentos fletores Nesta etapa consideram-se: Ações, Reações de apoio e Momentos fletores 30 Sistemas Estruturais na Arquitetura Ações a considerar As principais ações a considerar são: - Peso próprio da laje Peso de eventual enchimento Revestimento Paredes sobre lajes Carregamento acidental 31 Sistemas Estruturais na Arquitetura Ações a considerar Ações a considerar Ações a considerar Ações a considerar Ações a considerar Piso NBR 6120-1980 36 Ações a considerar Variáveis Carga acidental (NBR 6120-1980) 37 Esforços Laje armada em duas direções a) Teoria das Placas: desenvolvida com base na Teoria da Elasticidade; podem ser determinados os esforços e as flechas em qualquer ponto da laje; b) Método das Linhas de Ruptura ou das Charneiras Plásticas; c) Processos aproximados (tabelas); d) Métodos Numéricos, como o dos Elementos Finitos, de Contorno, etc. 38 Esforços Laje armada em duas direções c) Processos aproximados Tabelas de Bares: ly lx 39 d) Métodos Numéricos, como o dos Elementos Finitos, de Contorno, etc. 40 Esforços Laje armada em duas direções Reação nos apoios Processo das áreas Cálculo por meio de tabelas 41 Sistemas Estruturais na Arquitetura Processo das áreas: Reações de apoio 42 Sistemas Estruturais na Arquitetura Reações de apoio 45° Entre dois apoios do mesmo tipo. 60° A partir do apoio considerado engastado, se o outro for considerado simplesmente apoiado. 90° A partir do apoio quando a borda vizinha for livre. Processo das áreas: Processo das áreas: Reações de apoio 44 Sistemas Estruturais na Arquitetura Quando uma laje possui uma borda livre (sem o apoio de vigas), a carga não poderá ser distribuída para tal borda, assim, toda a carga ficará dividida entre as três outras vigas. Reações de apoio Processo das áreas: 45 Sistemas Estruturais na Arquitetura Reações de apoio Processo das áreas: Reações de apoio Cálculo por meio de tabelas: Dimensões mínimas 48 Sistemas Estruturais na Arquitetura Espessura mínima A NBR 6118-03 (item 13.2.4.1) estabelece que a espessura mínima para as lajes maciças deve respeitar: Altura (h) em cm Tipo de laje 5 Paralajes de cobertura não em balanço 7 Para lajes de piso ou de cobertura em balanço 10 Para lajes que suportem veículos de peso total ≤ a 30kN 12 Paralajes que suportem veículos de peso total > que 30kN 15 Para lajes comprotensãoapoiada em vigas, l/42 para lajes de piso bi apoiadas e l/50 para lajes de piso continuas 14 Para lajes cogumelo 16 Para lajes lisas 49 Sistemas Estruturais na Arquitetura Carregamento em vigas Os carregamentos das vigas são lineares, ou seja, são aplicados ao longo de seu eixo, podendo ser distribuídos ou pontuais. Obs.: p=peso próprio da viga + peso de parede + reação das lajes. Q=kn/m P=kn m m b h b h Carregamento em vigas Q=kn/m m b h Baseado noesquemaabaixo,definir a carga em: lajes: L1 vigas: V2 e V5 pilares: P5 Dados: piso deescritório – sobrecarga da NBR 6122(2,00kN/m2) revestimento da laje: taco (0,50kN/m2) alvenaria: 1vez -h = 2,60 m - (3,20kN/m2) material: concretoarmado(γ= 25kN/m³) reação da laje L1 nas vigas V1, V3, V4 e V5:6,25 KN/m reação da viga V1 sobre os pilares P1 e P2:42,68 KN reação da viga V2 sobre a viga V5 e o pilar P5:2,19 KN reação das vigas V3 e V4 sobre os pilares P1,P3 e P4:43,93 KN reação da viga V5 sobre o pilar P2:43,33 KN reação da viga V5 sobre o pilar P4:44,21KN Exercício Exercício Para se calcular as cargas em uma edificação, inicia-se sempre de cima para baixo (da cobertura para o térreo) na seguinte sequência: lajes, vigas, pilares e fundações. Portanto, no nosso exemplo, calcularemos primeiramente a carga na laje L1, depois nas vigas V2 e V5 e finalmente no pilar P5. Pode-se ver através do esquema que as cargas são as seguintes: Exercício Laje L1: Carga da L1(distribuída/m2) + revestimento (distribuída/m2) + sobrecarga (distribuída/m2) Carga da L1: cl=0,10 m. 25 kN/m3 = 2,50 kN/m2 revestimento: rev = 0,50kN/m2 sobrecarga: sc = 2,00kN/m2 total =5,00kN/m2 Viga V2: Carga da V2(distribuída/m) Cargada V2:cv=0,10 m . 0,50 m. 25kN/m3 =1,25kN/m Exercício Viga V5: Carga da viga(distribuída/m) + alvenaria (distribuída/m) + reação da laje L1 (distribuída/m) + reação da viga V2 (concentrada) Carga da V5: cv=0,20 m . 0,50 m. 25 kN/m3 = 2,50 kN/m alvenaria: alv= 2,60 m . 3,20kN/m2 = 8,32 kN/m laje: laje = 6,25kN/m total =17,07kN/m Exercício Pilar P5: Cargado P5(concentrada) + reação da viga V2 (concentrada) Carga do P5: cp=0,20 m . 0,20 m . 2,60 m. 25 kN/m3 = 2,60 kN reação daV2: v2 = 2,19 kN total =4,79kN Exercício FIM
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