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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MRUV Aluno: Matricula: Turma: Curso: Engenharia Civil – 2º Período. Disciplina: Física Experimental I. Docente: Nelson Souza INTRODUÇÃO Neste experimento será investigado o movimento retilíneo uniformemente variado usando um Trilho de Ar. Este equipamento faz com que o corpo deslize sobre a superfície do mesmo, através de um fluxo de ar comprimido. Usaremos como “corpo”, um carrinho de metal. Será observado o movimento de uma partícula através de uma força constante, inclinando-se o trilho de ar em relação à horizontal, de modo que o carrinho desça por ele (trilho) sob a ação da componente da força gravitacional ao longo do trilho. Haverá cinco sensores para aferir a velocidade e o tempo em que o carrinho percorrerá as distâncias que separam os sensores. Ao final, poderemos constatar vários dados que nos levarão a determinados conceitos, tais como: Que a velocidade varia uniformemente em razão do tempo, que o movimento de um móvel em relação a uma referência ao longo de uma reta, terá sua aceleração constante e que a aceleração média assim como a aceleração instantânea será igual. OBJETIVO Este experimento tem como objetivo, comparar a aceleração teórica com a aceleração prática, tendo como base os resultados obtidos através do experimento realizado no trilho de ar (sem atrito). PROCEDIMENTO PRÁTICO: Material Utilizado: Trilho de Ar, cronômetro digital, Fotocélulas, carrinho metálico com antena, Gerador de fluxo, calço de madeira, Colchão de ar, Régua milimetrada, Escala em graus. Procedimentos Experimentais A posição dos sensores fotoelétricos estava à uma distância, entre os mesmos; foram colhidos os dados com o auxilio de uma régua. O trilho foi posicionado em duas posições distintas, uma com o ângulo de 5º (graus) com a horizontal e a outra com o ângulo a 10º (graus); posicionamos o carrinho deslizante sobre o trilho de ar; o cronômetro foi ligado e zerado; ligou-se o gerador de fluxo de ar na posição máxima e deu-se início ao movimento do carrinho, acionando a chave que corta a energização do eletroímã. Os sensores aferiam a velocidade e o tempo na passagem do carrinho. Com estes dados colhidos, conseguimos calcular a aceleração da velocidade através das seguintes formulas: V = Vo + AT S = So + VoT + ½ AT² APRESENTAÇÃO DOS DADOS (TABELA) Como mencionado anteriormente, foram coletados dados relevantes do experimento. TABELA 1: Tempos obtidos com a inclinação de 5º: Velocidade Intervalo dos sensores Posição Inicial (So) m Posição Final (S) m Var. Posição (∆S) m Tempo Inicial (to) s Tempo Final (t) s Var. Tempo (∆t) s Calculo das Velocidades Instantâneas V= ∆S/∆t m/s 0 a 1 0,00 0,19 0,19 0,00 0,77 0,77 0,25 0 a 2 0,00 0,38 0,38 0,00 1,07 1,07 0,36 0 a 3 0,00 0,57 0,57 0,00 1,29 1,29 0,44 0 a 4 0,00 0,76 0,76 0,00 1,48 1,48 0,51 1 a 2 0,19 0,38 0,19 0,77 1,07 0,30 0,63 2 a 3 0,38 0,57 0,19 1,07 1,29 0,22 0,86 3 a 4 0,57 0,76 0,19 1,29 1,48 0,19 1,00 Aceleração Intervalo dos sensores Velocidade Inicial (Vo) m Velocidade Final (V) m Var. Velocidade (∆V) m Tempo Inicial (to) s Tempo Final (t) s Var. Tempo (∆t) s Calculo da Aceleração Constante A= V – Vo/T m/s² 0 a 1 0,00 0,25 0,25 0,00 0,77 0,77 0,32 0 a 2 0,00 0,36 0,36 0,00 1,07 1,07 0,33 0 a 3 0,00 0,44 0,44 0,00 1,29 1,29 0,34 0 a 4 0,00 0,51 0,51 0,00 1,48 1,48 0,35 1 a 2 0,25 0,36 0,11 0,77 1,07 0,30 0,37 2 a 3 0,36 0,44 0,08 1,07 1,29 0,22 0,36 3 a 4 0,44 0,51 0,07 1,29 1,48 0,19 0,37 Posição Intervalo de sensores Posição Inicial (So) m Velocidade Inicial (Vo) m Tempo Final (t) s Aceleração (A) m/s² S = So + VoT + 1/2At² (S) m 0 a 1 0,00 0,00 0,77 0,32 0,10 0 a 2 0,00 0,00 1,07 0,33 0,19 0 a 3 0,00 0,00 1,29 0,34 0,29 0 a 4 0,00 0,00 1,48 0,35 0,38 1 a 2 0,19 0,25 0,30 0,37 0,28 2 a 3 0,38 0,36 0,22 0,36 0,47 3 a 4 0,57 0,44 0,19 0,37 0,66 TABELA 2: Tempos obtidos com a inclinação de 10º: Velocidade Intervalo de sensores Posição Inicial (So) m Posição Final (S) m Var. Posição (∆S) m Tempo Inicial (to) s Tempo Final (t) s Var. Tempo (∆t) s Calculo das Velocidades Instantâneas V= ∆S/∆t m/s 0 a 1 0,00 0,19 0,19 0,00 0,51 0,51 0,37 0 a 2 0,00 0,38 0,38 0,00 0,72 0,72 0,53 0 a 3 0,00 0,57 0,57 0,00 0,89 0,89 0,64 0 a 4 0,00 0,76 0,76 0,00 1,02 1,02 0,75 1 a 2 0,19 0,38 0,19 0,51 0,72 0,21 0,90 2 a 3 0,38 0,57 0,19 0,72 0,89 0,17 1,12 3 a 4 0,57 0,76 0,19 0,89 1,02 0,13 1,46 Aceleração Intervalo dos sensores Velocidade Inicial (Vo) m Velocidade Final (V) m Var. Velocidade (∆V) m Tempo Inicial (to) s Tempo Final (t) s Var. Tempo (∆t) s Calculo da Aceleração Constante A= V - Vo/ T m/s² 0 a 1 0,00 0,37 0,37 0,00 0,51 0,51 0,73 0 a 2 0,00 0,53 0,53 0,00 0,72 0,72 0,73 0 a 3 0,00 0,64 0,64 0,00 0,89 0,89 0,72 0 a 4 0,00 0,75 0,75 0,00 1,02 1,02 0,73 1 a 2 0,37 0,53 0,16 0,51 0,72 0,21 0,76 2 a 3 0,53 0,64 0,11 0,72 0,89 0,17 0,65 3 a 4 0,64 0,75 0,11 0,89 1,02 0,13 0,85 Posição Intervalo dos sensores Posição Inicial (So) m Velocidade Inicial (Vo) m Tempo Final (t) s Aceleração (A) m/s² S = So + VoT + 1/2At² (S) m 0 a 1 0,00 0,00 0,51 0,73 0,10 0 a 2 0,00 0,00 0,72 0,73 0,19 0 a 3 0,00 0,00 0,89 0,72 0,29 0 a 4 0,00 0,00 1,02 0,73 0,38 1 a 2 0,19 0,37 0,18 0,76 0,27 2 a 3 0,38 0,53 0,15 0,65 0,47 3 a 4 0,57 0,64 0,07 0,85 0,62 5- GRÁFICOS CONCLUSÃO Com a realização desse experimento, utilizando o Trilho de ar, comprovou-se que a aceleração prática é bem próxima à aceleração teórica, através dos cálculos e resultados. Pois em condições reais, que é o nosso caso, é normal haver uma pequena variação.
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