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Programação de Aulas de Eletrônica II

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO 
Campus Universitário de Bauru 
 
FACULDADE DE ENGENHARIA 
www.feb.unesp.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Dr. Alceu Ferreira Alves 
 
2016 
 
 
unesp DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
_____________________________________________________________________________________________________ 
Laboratório de Eletrônica II – Prof. Alceu Ferreira Alves – 2016 
página i 
LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA II 
PROGRAMAÇÃO DE AULAS – 1º SEMESTRE 2016 
 
Horários das Aulas 
 
Turma 2318EE11 Terças-feiras 14h às 16h Lab. 33 Prof. Andreoli 
Turma 2318EE12 Terças-feiras 14h às 16h Lab. 33 Prof. Alceu 
Turma 2318EE13 Terças-feiras 16h às 18h Lab. 33 Prof. Alceu 
Turma 2318EE14 Segundas-feiras 14h às 16h Lab. 33 Prof. Alfredo 
 
sem 
Turmas 
11,12,13 
Turma 
14 Atividades Programadas 
01 15/03 14/03 
Apresentação do Programa, Critérios de Avaliação, Informações 
Gerais (esta aula não será computada para efeito de avaliação) 
02 22/03 21/03 Laboratório 01 – Amplificador Classe A 
03 29/03 28/03 Laboratório 02 – Amplificador Classe B – Parte I 
04 05/04 04/04 Laboratório 03 – Amplificador Classe B – Parte II 
05 12/04 11/04 Semana da Engenharia – não haverá aulas de Laboratório 
05 19/04 18/04 Laboratório 04 – Amplificador Classe C 
06 26/04 25/04 Laboratório 05 – Efeitos de Frequência 
07 03/05 02/05 Laboratório 06 – Resposta em Frequência de Amplificadores 
08 10/05 09/05 
1ª Prova (PL1) – frequência e matéria referentes às aulas 
ministradas nas semanas de 02 a 07 (Labs. 01 a 06) 
09 17/05 16/05 Laboratório 07 – Amplificador Diferencial 
10 24/05 23/05 
Laboratório 08 – Circ. Inversor e Circ. Não-Inversor de Tensão 
com Amp-Op 
11 31/05 30/05 Laboratório 09 – Circuito Somador de Tensão 
12 07/06 06/06 Laboratório 10 – Filtros Ativos 
13 14/06 13/06 Laboratório 11 – Circuitos Não Lineares usando Amp-Op 
14 21/06 20/06 Laboratório 12 – Circuitos Comparadores 
15 28/06 27/06 
2ª Prova (PL2) – frequência e matéria referentes às aulas 
ministradas nas semanas de 09 a 14 (Labs. 07 a 12) 
16 05/07 04/07 Prática Substitutiva (*) 
17 12/07 11/07 3ª Prova de Laboratório (PL3) – toda a matéria 
(*) - - Aula de Recuperação – Lab. 33 – data e horário a combinar 
 19/07 19/07 Prova de Recuperação – Lab. 33 – horário a combinar 
 
 (*) Aos alunos que perderam alguma prática sem justificativa. 
 
unesp DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
_____________________________________________________________________________________________________ 
Laboratório de Eletrônica II – Prof. Alceu Ferreira Alves – 2016 
página ii 
Critério de Avaliação: 
 
1) Não há relatórios semanais; 
2) Haverá 02 (duas) provas (PL1 e PL2), práticas, individuais, obrigatórias, constando também de 
questões teóricas, nas datas especificadas na programação. 
3) As notas das provas PL1 e PL2 serão ponderadas pela frequência do aluno nas aulas de laboratório 
que estão sendo avaliadas, dando origem às notas P1 e P2: 
P1 = a * PL1 e P2 = b * PL2 , sendo a e b os pesos respectivos das notas de provas PL1 e PL2, 
calculados pela expressão: 
nº de presenças
nº de aulas dadas
 
Caso MP = (P1 + P2) / 2 seja >= 5,0, esta passa a ser a Média Final (MF) e o aluno está aprovado por 
nota; 
 
Caso MP < 5,0 � a prova P3 é obrigatória, englobando toda a matéria lecionada no semestre, e a média 
final (MF) é recalculada como segue: 
 
MF = (P1 + P2 + 2*P3) / 4 
 
Neste caso, a média final deverá ser igual ou superior a 5,0 para aprovação. 
 
4) Controle de Frequência: haverá chamada todas as aulas. Para aprovação: frequência >= 70% 
 
Aos alunos reprovados, haverá uma aula de recuperação e uma prova de recuperação, cuja nota mínima 
para aprovação é 5,0 (cinco inteiros). 
 
INSTRUÇÕES GERAIS 
 
• Aulas práticas com 01 ou 02 alunos por bancada; os alunos podem e devem discutir os procedimentos 
e resultados com os colegas e o professor, mas é preciso entender os objetivos da experiência e tirar 
suas conclusões individualmente; 
• Horário de início das aulas será rigorosamente cumprido; 
• É imprescindível o uso da apostila (edição 2016, sem resultados anotados) para realização dos 
experimentos, sem a qual o aluno poderá ser impedido de fazer a prática; 
• O atraso máximo permitido aos alunos será 5 minutos; após esta tolerância, o aluno poderá entrar na 
sala e fazer a prática, mas ficará com registro de falta na aula, podendo substituir até uma aula sem 
justificativa; 
• Ao terminar de fazer a prática e colher seus dados experimentais, o aluno poderá ir embora, após 
organizar todo o material utilizado; 
• O descumprimento das Normas de Utilização será julgado pelo professor, que poderá, a seu critério, 
aplicar um redutor no coeficiente de presença na aula de 0 a 100% (marcar falta), o que alterará a 
ponderação do cálculo da média de laboratório. 
 
unesp DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
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Laboratório de Eletrônica II – Prof. Alceu Ferreira Alves – 2016 
página iii 
NORMAS DE UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DIDÁTICO PELOS ALUNOS DE ELETRÔNICA II 
 
 
1) Cada aluno deverá informar ao professor da disciplina qual será a sua bancada de trabalho durante 
todo o semestre e ficará responsável pela conservação da mesma (mesa, equipamentos, bancos, 
etc.); 
2) Ao iniciar a aula, o aluno deverá informar ao professor qualquer problema verificado com sua 
bancada; 
3) Ao terminar a aula, o aluno deverá deixar sua bancada em perfeita ordem, observando: 
a) Os bancos deverão ser colocados sob as mesas; 
b) As mesas deverão estar limpas, sem resíduos de borrachas, restos de papel, copos 
descartáveis, etc.; 
c) Os equipamentos deverão estar desligados e em ordem para o aluno que for utilizar a 
bancada em seguida; 
4) As placas, cabos, fios, alicates e componentes eletrônicos deverão ser colocados onde foram 
encontrados, e os fios usados em protoboard devem ser devolvidos em ordem; 
5) Defeitos constatados em componentes, cabos ou equipamentos deverão ser comunicados ao 
professor para que sejam tomadas providências no sentido de se efetuar a manutenção adequada; 
6) A tensões utilizadas durante as aulas são geralmente baixas, mas lembre-se que tensões acima de 
50V podem matar; portanto, preste bastante atenção no circuito que está montando e só ligue após 
ter absoluta certeza do que está fazendo. 
 
PENSE PRIMEIRO, FAÇA DEPOIS ! 
 
7) Não é permitido aos alunos fumar, comer ou beber dentro do Laboratório Didático. 
 
 
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Laboratório de Eletrônica II – Prof. Alceu Ferreira Alves – 2016 
página 1 
AMPLIFICADOR CLASSE A 
 
 
 
1.0 OBJETIVOS 
 
Após completar estas atividades de laboratório, você deverá ser capaz de: 
 
1. Medir as tensões de polarização em um amplificador emissor-comum e comparar os valores práticos 
medidos com os valores teóricos esperados. 
2. Observar o funcionamento do amplificador e medir a máxima tensão de saída pico-a-pico não ceifada 
para o ponto quiescente no meio da reta de carga CC. 
3. Recalcular a polarização de modo que a compliance de saída seja máxima. 
4. Observar novamente o funcionamento do amplificador e verificar o aumento da compliance quando o 
ponto quiescente desloca-se para o meio da reta de carga CA. 
 
 
2.0 DISCUSSÃO 
 
Os amplificadores de tensão a transistor podem ser analisados sob dois diferentes enfoques: a análise CC 
e a análise CA; para cada um destes enfoques, é possíveltraçar-se uma reta de carga, que representa o 
funcionamento do transistor para aquele circuito específico. Nas análises realizadas até o momento, 
utilizava-se apenas a reta de carga CC, pois os amplificadores analisados sempre funcionavam com 
pequenos sinais, excursionando sobre uma pequena região desta reta. Após vários estágios de ganho de 
tensão, a oscilação do sinal utiliza toda a reta de carga e a análise sob o enfoque CC já não mais 
representa o comportamento real do amplificador, pois deixa de considerar as impedâncias de fonte e 
carga. Nesta situação, faz-se necessária a análise CA, considerando-se a fonte e a carga, para 
representar exatamente o comportamento do amplificador. 
Com a reta de carga CA, torna-se possível calcular a máxima tensão de saída pico-a-pico não-ceifada do 
amplificador (compliance). E, considerando-se estes parâmetros CA, é possível redefinir a melhor 
localização do ponto quiescente, recalculando a polarização do transistor de modo a obter-se a máxima 
compliance. 
 
 
 
3.0 PROCEDIMENTO 
 
OBS.: Recomenda-se aos senhores alunos que realizem os cálculos necessários para esta experiência 
antecipamente e tragam os resultados já computados, para facilitar a implementação dos circuitos e 
aproveitar melhor o tempo de aula. 
 
 
POLARIZAÇÃO NO MEIO DA RETA DE CARGA CC 
 
1. Considere o amplificador EC cujo esquema encontra-se na figura 1 e calcule as tensões e correntes CC 
de polarização constantes na tabela da figura 2. Anote os resultados obtidos. 
 
2. Insira a placa EB-98 no sistema. Não é necessário inicializar o sistema e nem ligar a fonte principal da 
MB-U. 
 
3. Monte o circuito do amplificador esquematizado na figura 1 observando os seguintes cuidados: 
 a) Seja organizado na sua montagem, para facilitar eventuais correções no circuito montado; 
 b) Evite entortar os terminais dos componentes, pois estes são frágeis podem se quebrar; 
 c) Ligue a alimentação do circuito somente quando tiver terminado a montagem e conferido todas 
as ligações. 
 
unesp DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
 
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página 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 1 – Amplificador Emissor Comum (EC) 
 
 
Grandeza VB [V] VE [V] IE [mA] VC [V] VCE [V] VCC [V] 
Valor Calculado 
Valor Medido – 
 
 
Fig. 2 – Valores Calculados e Valores Medidos de Polarização 
 
 
 
4. Ligue a alimentação do circuito, e utilizando-se do aparelho de medição adequado, meça e anote os 
resultados práticos na tabela da figura 2. 
Compare os resultados medidos com os valores calculados e tente justificar eventuais diferenças. 
 
5. Calcule os valores necessários para traçar a reta de carga CC e localizar o ponto quiescente para este 
circuito e anote-os na tabela da figura 3. Trace, na figura 4, a reta de carga CC e localize o ponto 
quiescente (utilize Vce medido). 
 
TIP31 
2K2 
+ 270Ω
1K2 
470Ω 
4K7 
4,7µF 
4,7µF 
+ 
+ 
+ 
+12V 
4,7µF 
1KΩ
270 Ω - vermelho, violeta, marrom 
220 Ω - vermelho, vermelho, marrom 
470 Ω - amarelo, violeta, marrom 
1 kΩ - marrom, preto, vermelho 
1,2 kΩ - marrom, vermelho, vermelho 
2,2 kΩ - vermelho, vermelho, vermelho 
4,7 kΩ - amarelo, violeta, vermelho 
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página 3 
Grandeza VCE(corte) [V] IC(sat) [mA] 
Reta de Carga CC 
 
Fig. 3 – Pontos da Reta de Carga CC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 4 – Reta de Carga CC e Reta de Carga CA 
 
 
6. A partir da reta de carga CC, estime o valor da máxima tensão de saída pico-a-pico sem distorção por 
ceifamento que o amplificador deveria produzir. Em seguida, aplique na entrada um sinal senoidal de 1kHz 
usando o cabo BNC-jacaré e observe a saída. Aumente a amplitude de entrada até obter 
experimentalmente a compliance. 
 
 
Compliance estimada: __________________________ 
 
 
Compliance medida: ___________________________ 
 
 
 
Compare os dois resultados e justifique a diferença observada. 
IC (mA) 
VCE (V) 
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Laboratório de Eletrônica II – Prof. Alceu Ferreira Alves – 2016 
página 4 
7. Calcule os valores necessários para traçar a reta de carga CA e anote-os na tabela da figura 5. Em 
seguida, trace na figura 4, a reta de carga CA. A partir das curvas traçadas, tente justificar o ocorrido com 
a compliance medida. 
 
Grandeza VCE(corte) [V] IC(sat) [mA] 
Reta de Carga CA 
 
Fig. 5 – Pontos da Reta de Carga CA 
 
8. Calcule os novos valores de polarização, com os componentes escolhidos para colocar o ponto de 
operação próximo ao meio da reta CA. (R1=RC=1kΩ; R2=RE=220Ω). Preencha a tabela da figura 6 com 
os novos valores calculados. 
 
Grandeza VB [V] VE [V] IE [mA] VC [V] VCE [V] VCC [V] 
Valor Calculado 
Valor Medido – 
 
Fig. 6 – Novos Valores Calculados e Medidos de Polarização 
 
9. Utilize a figura 7 para traçar novamente a reta de carga CC e localizar o novo ponto quiescente. 
10. Desligue o gerador de sinais e a alimentação CC, altere o circuito, religue a alimentação e meça os 
novos valores CC do circuito alterado. Anote estes novos valores na tabela da figura 6. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 7 – Reta de Carga CC e Reta de Carga CA (circuito alterado) 
IC (mA) 
VCE (V) 
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Laboratório de Eletrônica II – Prof. Alceu Ferreira Alves – 2016 
página 5 
11. Calcule o corte e a saturação CA nesta nova situação e anote na tabela da figura 8. 
12. Trace na figura 7 a reta de carga CA. 
 
 
 
Grandeza VCE(corte) [V] IC(sat) [mA] 
Reta de Carga CA 
 
Fig. 8 – Pontos da Reta de Carga CA 
 
 
13. Aplique na entrada um sinal senoidal de 1kHz usando o cabo BNC-jacaré e observe a saída. Aumente 
a amplitude de entrada até obter experimentalmente a compliance. 
 
 
Compliance medida: ___________________________ 
 
 
Observe as retas traçadas na figura 7 e conclua se o resultado experimental obtido é coerente. 
Houve melhora no valor da compliance? Justifique. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO: APÓS A EXPERIÊNCIA, ORGANIZE SUA BANCADA CONFORME AS “NORMAS DE 
UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DIDÁTICO PELOS ALUNOS DE ELETRÔNICA II” 
(página iii desta apostila). BANCADA EM DESACORDO COM AS NORMAS ACARRETARÁ EM 
DIMINUIÇÃO DA NOTA DE LABORATÓRIO, CONFORME PREVISTO. 
 
 
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Laboratório de Eletrônica II – Prof. Alceu Ferreira Alves – 2016 
página 6 
AMPLIFICADOR CLASSE B – PARTE I 
 
 
 
1.0 OBJETIVOS 
 
Após completar estas atividades de laboratório, você deverá ser capaz de: 
 
1. Medir as tensões de polarização em um amplificador Push-Pull e comparar os valores práticos medidos 
com os valores teóricos esperados. 
2. Observar o funcionamento do amplificador e medir a máxima tensão de saída pico-a-pico não ceifada.3. Verificar a distorção por cross-over em um amplificador com polarização mal-projetada. 
 
 
2.0 DISCUSSÃO 
 
Operação classe B de um transistor significa que a corrente do coletor flui durante somente 180º do ciclo 
CA. Isto implica que o ponto Q se situe aproximadamente no corte para as duas retas de carga, CA e CC. 
A vantagem da operação classe B é a menor dissipação de potência no transistor, que resulta em maior 
eficiência e menor corrente drenada da fonte. 
Quando um transistor opera em classe B, ele corta um semiciclo. Para evitar a distorção resultante é 
necessário o uso de dois transistores num arranjo push-pull; isto quer dizer que um transistor conduz 
durante um semiciclo e o outro transistor conduz durante o outro semiciclo, sendo que ambos estão 
configurados como seguidores de emissor, com ganho de tensão igual a um e forte linearização. Deste 
modo, obtém-se amplificadores classe B com baixa distorção e alta eficiência. 
Arranjos push-pull são normalmente utilizados nos estágios de saída dos amplificadores de potência, por 
oferecerem baixa impedância de saída e alta impedância de entrada. 
 
 
 
3.0 PROCEDIMENTO 
 
OBS.: Recomenda-se aos senhores alunos que realizem os cálculos necessários para esta experiência 
antecipamente e tragam os resultados já computados, para facilitar a implementação dos circuitos e 
aproveitar melhor o tempo de aula. 
 
 
POLARIZAÇÃO DO AMPLIFICADOR PUSH-PULL 
 
1. Considere o amplificador Push-Pull cujo esquema encontra-se na figura 1 e calcule as tensões e 
correntes CC de polarização constantes na tabela da figura 2. Anote os resultados obtidos. 
 
2. Insira a placa EB-98 no sistema (ou coloque o protoboard sobre a bandeja). Não é necessário inicializar 
o sistema e nem ligar a fonte principal da MB-U. 
 
3. Monte o circuito do amplificador esquematizado na figura 1 observando os seguintes cuidados: 
 a) Seja organizado na sua montagem, para facilitar eventuais correções no circuito montado; 
 b) Evite entortar os terminais dos componentes, pois estes são frágeis podem se quebrar; 
 c) Ligue a alimentação do circuito somente quando tiver terminado a montagem e conferido todas 
as ligações. 
 
4. Ligue a alimentação do circuito, e utilizando-se do aparelho de medição adequado, meça e anote os 
resultados práticos na tabela da figura 2. 
 
Compare os resultados medidos com os valores calculados e justifique eventuais diferenças. 
 
 
unesp DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
 
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Laboratório de Eletrônica II – Prof. Alceu Ferreira Alves – 2016 
página 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 1 – Amplificador Push-Pull 
 
 
 
Grandeza VCC [V] VE [V] VB1 [V] VB2 [V] Vx [V] 
Valor Calculado 
Valor Medido 
 
 
Fig. 2 – Valores Calculados e Valores Medidos de Polarização 
 
 
 
 
5. A partir dos resultados práticos (valores medidos), calcule as tensões pedidas na tabela da figura 3. 
 
 
VCE1 [V] VCE2 [V] VBE1 [V] VBE2 [V] 
 
 
 
Fig. 3 – Cálculo das tensões de polarização 
 
 
 
 
Q1 
TIP31 
3,9KΩ 
680Ω 
4,7µ
4,7µ
+ 
+ 
Q2 
TIP32 
3,9KΩ 
680Ω 
4,7µ
1KΩ 
Vx 
PS-1 = 9V 
+ 
TIP 31TIP 32
BASE
COLETOR
EMISSOR
680 Ω - azul, cinza, marrom 
1 kΩ - marrom, preto, vermelho 
3,9 kΩ - laranja, branco, vermelho 
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página 8 
AMPLIFICAÇÃO DE SINAL CA 
 
6. Utilizando o gerador de sinais, aplique na entrada do circuito um sinal senoidal de 1kHz com amplitude 
de 1V. Observe simultaneamente os sinais de entrada e saída e anote-os na figura 4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 4 – Tensões de entrada e saída no amplificador classe B – Push-Pull 
 
 
 
 Há alguma distorção perceptível no sinal de saída? Quanto é o ganho de tensão nesta situação? 
 
 
Ganho (Av) = _______________ 
 
 
COMPLIANCE 
 
7. Aumente a amplitude do sinal de entrada enquanto observa simultaneamente os sinais de entrada e 
saída. Verifique e anote a o valor da compliance para esta situação. 
 
 
PP = _______________ 
 
 
 O resultado encontrado é o esperado? 
 
 
 
 
DISTORÇÃO POR CROSS-OVER 
 
8. Desligue a alimentação do circuito e o gerador de sinais. 
9. Altere o circuito, curto-circuitando os dois resistores de 680Ω. 
10. Religue a alimentação (PS-1 = 9V). Com o voltímetro meça os novos valores de polarização e 
complete a tabela da figura 5. 
CANAL 1 AC DC 
 
 
Escala vertical: _______ V/div 
CANAL 2 AC DC 
 
 
Escala vertical: _______ V/div 
Escala horizontal: ______ s/div 
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página 9 
 
 
Grandeza VCC [V] VE [V] VB1 [V] VB2 [V] 
Valor Medido 
 
 
Fig. 5 – Novos valores medidos de polarização 
 
 
11. Aplique novamente um sinal senoidal de 1kHz, ajustando a amplitude de entrada para 2V. 
12. Observe simultaneamente os sinais de entrada e saída e anote-os na figura 6. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 6 – Entrada e Saída no Amplif. Push-Pull – Distorção por Cross-over 
 
 
 
 Foi observada distorção por cross-over? Explique porque a alteração implementada causou este 
tipo de distorção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO: APÓS A EXPERIÊNCIA, ORGANIZE SUA BANCADA CONFORME AS “NORMAS DE 
UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DIDÁTICO PELOS ALUNOS DE ELETRÔNICA II” 
(página iii desta apostila). BANCADA EM DESACORDO COM AS NORMAS ACARRETARÁ EM 
DIMINUIÇÃO DA NOTA DE LABORATÓRIO, CONFORME PREVISTO. 
 
CANAL 1 AC DC 
 
 
Escala vertical: _______ V/div 
CANAL 2 AC DC 
 
 
Escala vertical: _______ V/div 
Escala horizontal: ______ s/div 
unesp DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
 
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Laboratório de Eletrônica II – Prof. Alceu Ferreira Alves – 2016 
página 10 
AMPLIFICADOR CLASSE B – PARTE II 
 
 
 
1.0 OBJETIVOS 
 
Após completar estas atividades de laboratório, você deverá ser capaz de: 
 
1. Observar a corrente de coletor no amplificador Push-Pull. 
2. Verificar a polarização de base com compensação de temperatura utilizando diodos. 
3. Observar o funcionamento do espelho de corrente. 
 
 
2.0 DISCUSSÃO 
 
Em um amplificador classe B é necessário ajustar o ponto quiescente ligeiramente acima do corte para 
evitar-se a distorção por cross-over, ajustando-se a polarização para um valor de VBE entre 0,6V e 0,7V. O 
grande problema reside no fato da corrente de coletor ser muito sensível às variações de VBE, a qual, por 
sua vez, é fortemente dependente das variações de temperatura. Quando a temperatura aumenta, a 
corrente no coletor aumenta. Como a corrente no coletor aumenta, a temperatura na junção aumenta 
ainda mais, além de reduzir o valor exato de VBE. Esta situação de realimentação positiva significa que a 
corrente no coletor pode “disparar” , causando o efeito de deriva térmica até que uma potência excessiva 
danifique o transistor. 
Uma forma de evitar a deriva térmica é usar diodos de compensação para produzir a tensão de 
polarização para os diodos do emissor. Se as curvas dejunção dos diodos de compensação e dos diodos 
de emissor casarem, aumentos de temperatura causarão diminuição nas tensões de junção e o disparo 
térmico deixa de ocorrer. 
 
 
3.0 PROCEDIMENTO 
 
OBS.: Recomenda-se aos senhores alunos que realizem os cálculos necessários para esta experiência 
antecipamente e tragam os resultados já computados, para facilitar a implementação dos circuitos e 
aproveitar melhor o tempo de aula. 
 
 
POLARIZAÇÃO DO AMPLIFICADOR PUSH-PULL 
 
1. Considere o amplificador Push-Pull cujo esquema encontra-se na figura 1 e calcule as tensões e 
correntes CC de polarização constantes na tabela da figura 2. Anote os resultados obtidos. 
 
2. Insira a placa EB-98 no sistema (ou coloque o protoboard sobre a bandeja). Não é necessário inicializar 
o sistema e nem ligar a fonte principal da MB-U. 
 
3. Monte o circuito do amplificador esquematizado na figura 1 observando os seguintes cuidados: 
 a) Seja organizado na sua montagem, para facilitar eventuais correções no circuito montado; 
 b) Evite entortar os terminais dos componentes, pois estes são frágeis podem se quebrar; 
 c) Ligue a alimentação do circuito somente quando tiver terminado a montagem e conferido todas 
as ligações. 
 
4. Ligue a alimentação do circuito, meça e anote os resultados práticos na tabela da figura 2. 
 
OBS.: Calcular ICQ a partir de VC1 e/ou VC2. Calcular IR a partir de VB1 e/ou VB2 
 
Compare os resultados medidos com os valores calculados e justifique eventuais diferenças. 
 
 
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página 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 1 – Amplificador Push-Pull 
 
 
Grandeza VCC VE VB1 VB2 Vx ICQ VC1 VC2 IR=3,9kΩ 
Valor Calculado [Volt] – 
Valor Medido [Volt] – 
 
Fig. 2 – Valores Calculados e Valores Medidos de Polarização 
 
 
5. A partir dos resultados práticos (valores medidos), calcule as tensões pedidas na tabela da figura 3. 
 
 
VCE1 [V] VCE2 [V] VBE1 [V] VBE2 [V] 
 
 
Fig. 3 – Cálculo das tensões de polarização 
 
 Nesta situação, os espelhos de corrente estão funcionando corretamente? Justifique sua resposta. 
 
 
Q1 
TIP31 
3,9KΩ 
680Ω 
4,7µ
4,7µ
+ 
+ 
Q2 
TIP32 
3,9KΩ 
680Ω 
4,7µ
1KΩ 
Vx 
PS-1 = 7V 
10Ω 
10Ω 
RC1 
RC2 
+ 
10 Ω - marrom, preto, preto 
680 Ω - azul, cinza, marrom 
1 kΩ - marrom, preto, vermelho 
3,9 kΩ - laranja, branco, vermelho 
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página 12 
OBSERVAÇÃO DA CORRENTE CA NO COLETOR 
 
6. Utilizando o gerador de sinais, aplique na entrada do circuito um sinal senoidal de 1kHz com amplitude 
de 3V. Observe simultaneamente o sinal de tensão de saída e a tensão sobre o resistor RC2 e anote-os na 
figura 4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 4 – Tensão e corrente na saída do amplificador classe B – Push-Pull 
 
 
 
 A partir das formas de onda observadas, calcule o valor da corrente de pico no coletor do 
transistor PNP. A forma de onda de corrente observada é a esperada? 
 
 
POLARIZAÇÃO COM DIODOS COMPENSADORES 
 
7. Desligue a alimentação e desconecte o gerador de sinais do circuito. Altere o circuito montado 
substituindo os resistores de 680Ω por diodos, conforme indicado na figura 5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 5 – Polarização utilizando diodos compensadores 
CANAL 1 AC DC 
 
 
Escala vertical: _______ V/div 
CANAL 2 AC DC 
 
 
Escala vertical: _______ V/div 
Escala horizontal: ______ s/div 
 
+
 
Vx 
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8. Considere o amplificador Push-Pull com a nova polarização e Vcc = 10V. Recalcule as tensões e 
correntes CC de polarização e anote-as na tabela da figura 6. 
 
Grandeza VCC VE VB1 VB2 Vx ICQ VC1 VC2 IR=3,9kΩ 
Valor Calculado – 
Valor Medido – 
 
 
Fig. 6 – Valores Calculados e Valores Medidos de Polarização 
 
 
 
9. Ligue a alimentação do circuito, reajuste a fonte PS-1 para 10V, meça e anote os resultados práticos na 
tabela da figura 6. 
10. A partir dos resultados práticos (valores medidos), calcule as tensões pedidas na tabela da figura 7. 
 
 
VCE1 VCE2 VBE1 VBE2 
 
 
Fig. 7 – Cálculo das tensões de polarização 
 
 
 
 
Compare os resultados medidos com os valores calculados e justifique eventuais diferenças. 
O espelho de corrente está funcionando corretamente? 
Nesta situação há o risco de deriva térmica? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO: APÓS A EXPERIÊNCIA, ORGANIZE SUA BANCADA CONFORME AS “NORMAS DE 
UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DIDÁTICO PELOS ALUNOS DE ELETRÔNICA II” 
(página iii desta apostila). BANCADA EM DESACORDO COM AS NORMAS ACARRETARÁ EM 
DIMINUIÇÃO DA NOTA DE LABORATÓRIO, CONFORME PREVISTO. 
 
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página 14 
AMPLIFICADOR CLASSE C 
 
1.0 OBJETIVOS 
 
Após completar estas atividades de laboratório, você deverá ser capaz de: 
1. Observar o funcionamento de um amplificador classe C. 
2. Verificar o funcionamento do grampeador CC negativo na base. 
 
2.0 DISCUSSÃO 
 
Em um amplificador classe C, o transistor opera na região ativa menos de 180° do ciclo CA do sinal. 
Tipicamente, o ângulo de condução é muito menor do que 180° e a corrente do coletor é um trem de 
pulsos estreitos. Esta corrente não senoidal contém a frequência fundamental mais as harmônicas e é 
obtida através de um circuito grampeador negativo ligado à base. Um amplificador classe C sintonizado 
tem um circuito tanque ressonante na saída que está em sintonia com a frequência fundamental. Isto 
produz uma tensão de saída senoidal com frequência fr. Em um circuito multiplicador de frequência, o 
circuito tanque ressonante é sintonizado em alguma frequência harmônica superior, múltipla inteira da 
frequência fundamental da entrada. 
 
3.0 PROCEDIMENTO 
 
1. Antes de iniciar a montagem, meça o valor da indutância e do fator de qualidade do indutor, anotando 
estes resultados na tabela da figura 1. Utilize a ponte RLC digital disponível com o professor. 
2. Calcule os demais parâmetros referentes ao amplificador classe C e complete a tabela. 
 
L (µH) QL fR (kHz) XL (Ω) RS (Ω) RP (Ω) Q B (kHz) 
 
 
Fig. 1 – Valores Medidos e Calculados para o Amplificador Sintonizado 
 
 
L
C
X
r
Q =
 X f LL = 2. . .π 
r R RC p L= R Q XP L L= . PP Vcc= 2. 
f
L C
r =
1
2π . Q
f
B r=
 
 
 
3. Considere o amplificador classe C sintonizado cujo esquema encontra-se na figura 2. 
4. Insira a placa EB-98 no sistema (ou coloque o protoboard sobre a bandeja). 
5. Monte o circuito do amplificador, observando os seguintes cuidados: 
 a) Seja organizado na sua montagem, para facilitar eventuais correções no circuito montado; 
 b) Evite entortar os terminais dos componentes, pois estes sãofrágeis podem se quebrar; 
 c) Não ligue ainda a alimentação do circuito. 
 d) Como indutor, use o Transformador de Pulsos (TP) fornecido. 
 
6. Ajuste o gerador de sinais para uma entrada senoidal de 40kHz com 2Vpp. 
7. Ajuste a alimentação para 10V, ligue o circuito e aplique o sinal de entrada. 
8. Com o osciloscópio, observe os sinais na entrada (gerador) e na saída (carga). 
9. Varie a frequência do gerador até que a saída alcance seu valor máximo (ressonância). Meça a 
frequência nessa situação (Obs.: o valor da fR é por volta de 40kHz, mas varia de bancada para bancada). 
 
 
Frequência de Ressonância calculada: ________________ (utlizando o valor de indutância medido) 
 
 
Frequência de Ressonância medida: ________________ (mede-se com o osciloscópio) 
 
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10. Anote as formas de onda de entrada e de saída na figura 3. 
 
 
 
 
Fig. 2 – Amplificador Classe C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 3 – Amplif. Classe C – Formas de onda de tensão na entrada e na carga 
 
CANAL 1 AC DC 
 
 
Escala vertical: _______ V/div 
CANAL 2 AC DC 
 
 
Escala vertical: _______ V/div 
Escala horizontal: ______ s/div 
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página 16 
 
Os resultados obtidos até o momento são os esperados ? (frequência e formas de onda) 
Comente e justifique as diferenças observadas entre a teoria e a prática. Anote suas conclusões. 
 
_____________________________________________________________________________________ 
 
_____________________________________________________________________________________ 
 
 
11. Observe, simultaneamente, o sinal de entrada e o sinal na base do transistor. Anote as formas de onda 
na figura 4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 4 – Amplif. Classe C – Grampeamento Negativo 
 
 
O resultado é o esperado? Justifique o que foi observado. 
 
_____________________________________________________________________________________ 
 
_____________________________________________________________________________________ 
 
 
12. Varie a amplitude da tensão de entrada e observe o que ocorre com a tensão de saída. Anote a PP. 
 
PP calculada: ________________ (teórica) 
 
PP medida: ________________ (prática) 
 
 
13. Altere a forma de onda da tensão de entrada para triangular, e depois, para onda quadrada. Observe 
as diferenças na onda de tensão na carga. Justifique as alterações de comportamento observadas. 
 
 
 
 
ATENÇÃO: AO TERMINAR, ORGANIZE A BANCADA SEGUINDO AS “NORMAS DE 
UTILIZAÇÃO DO LAB. DIDÁTICO PELOS ALUNOS DE ELETRÔNICA II” (página iii). 
CANAL 1 AC DC 
 
(entrada) 
Escala vertical: _______ V/div 
CANAL 2 AC DC 
 
(base) 
Escala vertical: _______ V/div 
Escala horizontal: ______ s/div 
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página 17 
ANÁLISE DE EFEITOS DE FREQUÊNCIA 
 
 
 
1.0 OBJETIVOS 
 
Após completar estas atividades de laboratório, o aluno deverá ser capaz de analisar e entender o 
funcionamento de uma rede de avanço e de uma rede atraso, funcionando isoladamente. 
 
 
2.0 DISCUSSÃO 
 
O funcionamento dos amplificadores dentro de uma banda média, onde os capacitores são aproximados 
por uma impedância de muito baixo valor, foi estudado em seções anteriores. Fora desta banda média, os 
efeitos das capacitâncias não podem ser desprezados porque influenciam significativamente no 
funcionamento dos amplificadores. Abaixo da banda média, os capacitores apresentam alta impedância, 
levando os amplificadores a ganhos menores, e acima da banda média, capacitâncias internas das 
junções e outras parasitas também alteram o ganho e devem ser consideradas para um perfeito 
entendimento do comportamento destes circuitos. A análise deste comportamento variável com a 
frequência pode ser introduzido com o estudo das redes de avanço e atraso, circuitos RC que permitem 
uma visualização da variação das impedâncias capacitivas com a variação da frequência. 
 
 
3.0 PROCEDIMENTO 
 
REDE DE AVANÇO 
1. Coloque a placa EB-98 nas guias do bastidor e encaixe o conector. Não é necessário ligar o sistema. 
2. Monte o circuito da Rede de Avanço esquematizada na figura 1; para tanto, observe os seguintes 
cuidados: 
 a) Encaixe cuidadosamente os componentes no protoboard, sem forçar para não danificá-los; 
 b) O sinal de entrada será aplicado a partir do gerador de sinais usando-se o cabo BNC-jacaré. 
3. Utilize o gerador de sinais e aplique uma tensão senoidal com 2Vp-p, sem offset. 
 
 
100nF
1kΩ
osciloscópio
(canal 1)
osciloscópio
(canal 2)
~ 2Vpp
 
 
Fig. 1 – Rede de Avanço 
 
 
4. Varie a frequência do sinal de entrada para diversos valores; com o auxílio do osciloscópio, meça 
simultaneamente os sinais de entrada e saída do circuito e anote os resultados na tabela da figura 2. 
Anote, ao menos, 10 resultados para que a curva tenha resolução adequada. 
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OBS: A amplitude da tensão de entrada varia com a variação da frequência; corrija, se necessário. 
 
f [Hz] 
 
 
Vin [Vp-p] 
 
 
Vout [Vp-p] 
 
 
Ganho 
 
 
Ganho 
em dB 
 
 
 
f [Hz] 
 
 
Vin [Vp-p] 
 
 
Vout [Vp-p] 
 
 
Ganho 
 
 
Ganho 
em dB 
 
 
Fig. 2 – Medidas na Rede de Avanço 
 
 
5. Meça o valor das resistências e da capacitância, e calcule a frequência de corte do circuito. Apresente a 
curva de resposta em frequência da em um gráfico monolog (figura 3). 
 
10
1
10
2
10
3
10
4
10
5
10
6
 
 
Fig. 3 – Resposta em Frequência da Rede de Avanço 
 
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6. Compare o valor calculado da frequência de corte (fC) com o valor encontrado no gráfico traçado. É 
coerente? 
 
 
REDE DE ATRASO 
7. Monte o circuito da Rede de Atraso esquematizada na figura 4 tomando os mesmos cuidados do item 2. 
8. Ajuste o gerador de sinais para uma tensão senoidal com 2Vp-p, sem offset. 
 
 
100nF
1kΩ
osciloscópio
(canal 1)
osciloscópio
(canal 2)
~
2Vpp
 
 
Fig. 4 – Rede de Atraso 
 
 
9. Com o auxílio do osciloscópio, meça simultaneamente os sinais de entrada e saída do circuito e anote 
pelo menos 10 resultados na tabela da figura 5, para diferentes frequências de sinal de entrada. 
 
OBS: A amplitude da tensão de entrada varia com a variação da frequência; 
corrija, se necessário. 
 
f [Hz] 
 
 
Vin [Vp-p] 
 
 
Vout [Vp-p] 
 
 
Ganho 
 
 
Ganho 
em dB 
 
 
f [Hz] 
 
 
Vin [Vp-p] 
 
 
Vout [Vp-p]Ganho 
 
 
Ganho 
em dB 
 
 
Fig. 5 – Medidas na Rede de Atraso 
 
 
10. Apresente a curva de resposta em frequência da Rede de Atraso no gráfico monolog da figura 6. 
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11. Compare o valor calculado da frequência de corte (fC) com o valor encontrado no gráfico traçado. É 
coerente? 
 
 
10
1
10
2
10
3
10
4
10
5
10
6
 
 
Fig. 6 – Resposta em Frequência da Rede de Atraso 
 
 
Responda: 
 
1) Qual deveria se a taxa de inclinação (teórica) fora da banda de passagem para ambas as redes de 
atraso estudadas? 
2) Quais os valores destas inclinações obtidas na prática? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO: APÓS A EXPERIÊNCIA, ORGANIZE SUA BANCADA CONFORME AS “NORMAS DE 
UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DIDÁTICO PELOS ALUNOS DE ELETRÔNICA II” 
(página iii desta apostila). BANCADA EM DESACORDO COM AS NORMAS ACARRETARÁ EM 
DIMINUIÇÃO DA NOTA DE LABORATÓRIO, CONFORME PREVISTO. 
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RESPOSTA EM FREQUÊNCIA DE AMPLIFICADORES 
 
 
 
1.0 OBJETIVOS 
 
Após completar estas atividades de laboratório, o aluno deverá ser capaz de analisar e entender o 
comportamento de um amplificador emissor comum funcionando com um sinal de frequência variável na 
entrada. 
 
 
2.0 DISCUSSÃO 
 
O funcionamento dos amplificadores dentro de uma banda média, onde os capacitores são aproximados 
por uma impedância de muito baixo valor, foi estudado em seções anteriores. Fora desta banda média, os 
efeitos das capacitâncias não podem ser desprezados porque influenciam significativamente no 
funcionamento dos amplificadores. Abaixo da banda média, os capacitores apresentam alta impedância, 
levando os amplificadores a ganhos menores, e acima da banda média, capacitâncias internas das 
junções e outras parasitas também alteram o ganho e devem ser consideradas para um perfeito 
entendimento do comportamento destes circuitos. 
 
 
 
ATENÇÃO: Recomenda-se aos senhores alunos que realizem os cálculos necessários para esta 
experiência antecipamente e tragam os resultados já computados, para facilitar a implementação 
dos circuitos e aproveitar melhor o tempo de aula. Os cálculos necessários encontram-se ao final 
deste roteiro de aula. 
 
 
 
3.0 PROCEDIMENTO 
 
RESPOSTA EM FREQUÊNCIA DE UM AMPLIFICADOR EC 
 
1. Coloque a placa EB-98 nas guias do bastidor e encaixe o conector. Não ligar o sistema. 
2. Monte o circuito do Amplificador Emissor-Comum esquematizado na figura 1 observando os seguintes 
cuidados: 
 
 a) Seja organizado na sua montagem, para facilitar eventuais correções no circuito montado; 
 b) Evite entortar os terminais dos componentes, pois estes são frágeis podem se quebrar; 
 c) Encaixe cuidadosamente os componentes no protoboard, sem forçar para não danificá-los; 
 d) Observe as polaridades dos capacitores e a pinagem do transistor; 
 e) O sinal de entrada será aplicado a partir do gerador de sinais usando-se o cabo BNC-jacaré. 
 
3. Ligue o sistema e ajuste PS-1 para 10V. (Não é preciso inicializar o sistema). 
4. Ajuste o gerador de sinais para uma tensão senoidal de 100Hz com amplitude de 10mV (Vpp=20mV). 
5. Meça os valores de polarização utilizando um voltímetro CC e anote os resultados na tabela 01, no final 
deste roteiro de aula (a corrente de emissor deve ser calculada; não abrir o circuito). 
6. Com o auxílio do osciloscópio, meça simultaneamente os sinais de entrada e saída do circuito e anote 
os resultados na tabela da figura 2. Varie a frequência, obtendo ao menos 20 resultados para posterior 
traçado do gráfico. 
 
 
OBS.: Para que os resultados sejam confiáveis e tenham qualidade, utilize sempre o osciloscópio nas 
escalas adequadas. Para medidas de frequência, utilize o osciloscópio. 
 
 
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Fig. 1 – Amplificador Emissor Comum 
 
 
 
OBS: Se a amplitude da tensão de entrada variar com a frequência; reajuste-a. 
 
 
 
 
f [Hz] 
 
 
Vin [mVp-p] 
 
 
Vout [mVp-p] 
 
 
Ganho 
 
 
Ganho 
em dB 
 
 
 
f [Hz] 
 
 
Vin [mVp-p] 
 
 
Vout [mVp-p] 
 
 
Ganho 
 
 
Ganho 
em dB 
 
 
IC(máx) = 0,8A 
VCE(máx) = 40V 
VCB(máx) = 75V 
PD(máx) = 0,5W 
hfe = 150 
fT = 300MHz 
CC’ = 8pF 
Ce’ = 25pF 
rb’ = 50Ω 
Rg = 400Ω 
 
2N2222A 
~ 
PS-1 
10kΩ 
Vin 
1kΩ 
3,3kΩ 
2,2kΩ 
1,5kΩ 
4,7µF 
2,2µF 
10µF 
B 
C 
E 
+ 
+ 
+ 
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f [Hz] 
 
 
Vin [mVp-p] 
 
 
Vout [mVp-p] 
 
 
Ganho 
 
 
Ganho 
em dB 
 
 
 
Fig. 2 – Medidas no Amplificador EC 
 
 
 
 
7. Apresente a curva de resposta em frequência do amplificador na figura 3. 
 
10
1
10
2
10
3
10
4
10
5
10
6
 
 
Fig. 3 – Resposta em Frequência do Amplificador EC 
 
 
 
8. A partir do gráfico,estime o valor das frequências de corte superior e inferior. 
9. Compare os valores calculados para as frequências de corte superior e inferior com os resultados 
obtidos no gráfico. Eles são coerentes? 
 
 
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TABELA 1 
Grandeza VCC [V] VB [V] VE [V] IE [mA] re’ [Ω] rC [Ω] Av 
Valor 
Calculado 
– 
Valor 
Medido 
 – – 
 
 
TABELA 2 
Grandeza fentr [Hz] fsaída [Hz] fE [Hz] fB [MHz] fC [MHz] 
Valor 
Calculado 
 
 
 
TABELA3 
Grandeza f1 [Hz] f2 [Hz] 
Valor Calculado 
Valor Medido 
 
 
 
Amplificador Emissor-Comum 
, ,
1 ,2
25
. //Cent e saída C e m C C L
E e
rmV
R R R r R R r A r R R
I r
β
−
= ≅ = = = 
 
 
Amplificador Coletor-Comum 
, 1 2
1 2
. 
S
ent E saída e
R R R
R R R R R rβ
β
= = + 
 
 
Aspectos Frequenciais 
 
E B
1 1 1
 f f 
2 ( ) 2 (Zs // ) 2 r
ent
s ent ent EMISSOR E E B B
f
R R C R C Cπ π π
= = =
+
 
 
, ,
C e C C PE,
1 1 1
 f C C =C +C 
2 ( ) 2 r 2 f
saída
saída L saída C C T e
f
R R C C r
= = =
+π π π
 
( ), , , ,,1 [ ] 20.log [ ] 10.logCB e C B G b e v v P P
e
r
C C C r r r r A dB A A dB A
r
β
 
= + + = + = = 
 
 
( ) ( ) 1 2
-1
(1 ) ent Miller saída Miller G S
A
C C A C C r R R R
A
 = − = = 
 
 
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AMPLIFICADOR DIFERENCIAL 
 
 
 
1.0 OBJETIVOS 
 
Após completar estas atividades de laboratório, o aluno deverá ser capaz de: 
 
1. Analisar e entender o funcionamento de um amplificador diferencial, funcionando com entrada simples 
ou diferencial e saída simples ou diferencial; 
2. Medir os ganhos experimentalmente e comparar com os valores teóricos calculados; 
3. Entender o funcionamento de um espelho de corrente e verificá-lo em um amplificador diferencial. 
 
 
 
2.0 DISCUSSÃO 
 
Dentre os diversos tipos de amplificadores que podem ser construídos com dispositivos discretos, o 
amplificador diferencial constitui-se numa topologia com características particulares que o torna 
interessante para ser utilizado como estágio de entrada de amplificadores integrados, como os 
Amplificadores Operacionais. O amplificador diferencial possui 2 entradas e 2 saídas, podendo ter 
alimentação simples ou dividida. Dependendo da maneira como o sinal de entrada é aplicado (apenas em 
uma das entradas, nas duas entradas com valores diferentes ou com valor igual nas duas entradas), o 
ganho, e por consequência, a tensão obtida na saída, podem ser alterados. Dependendo da maneira 
como a carga é ligada, apenas em uma saída ou entre as duas saídas, novamente podem ser obtidos 
valores diferentes de ganhos para cada situação. A utilização de espelhos de corrente para a polarização 
destes circuitos oferece a alta impedância necessária nos coletores e nos emissores dos transistores do 
par diferencial, contribuindo também para a necessária equalização das correntes nos 2 ramos do par 
diferencial. 
 
 
ATENÇÃO: Recomenda-se aos senhores alunos que realizem os cálculos necessários para esta 
experiência antecipamente e tragam os resultados já computados, para facilitar a implementação 
dos circuitos e aproveitar melhor o tempo de aula. 
 
 
 
3.0 PROCEDIMENTO 
 
POLARIZAÇÃO DO PAR DIFERENCIAL 
 
1. Coloque a placa EB-98 nas guias do bastidor e encaixe o conector. 
2. Monte o circuito do Par Diferencial esquematizado na figura 1; para tanto, observe os seguintes 
cuidados: 
a) Encaixe cuidadosamente os componentes no protoboard, sem forçar para não danificá-lo; 
b) Evite entortar demais os terminais dos componentes, para não danificá-los, pois estes serão 
utilizados em aulas de outras turmas, ou mesmo nesta turma em outras experiências; 
c) Faça sua montagem de maneira organizada, de modo a poder identificar qual é o transistor Q1 
e qual é o transistor Q2. 
 
3. Ligue o sistema, e ajuste PS-1 e PS-2 para obter as tensões de alimentação +12V e –12V. 
4. Aterre as entradas vi1 e vi2 e meça, com o voltímetro, as tensões de polarização nos coletores e nos 
emissores de Q1 e Q2. Anote os resultados na tabela da figura 2. 
 
 
 
 
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Fig. 1 – Circuito do Amplificador Diferencial 
 
 
 
 
 
PS-1 
 
PS-2 Vc1 Vc2 Ve1=Ve2 
 
 
 
 
Fig. 2 – Tensões de Polarização do Par Diferencial 
 
 
AMPLIFICAÇÃO DE SINAIS – ENTRADA SIMPLES / SAÍDA SIMPLES 
5. Desligue a entrada vi1 do terra e aplique nela um sinal senoidal de 10mV de pico, frequência de 1kHz. 
Mantenha a entrada vi2 aterrada e a saída vo1 em aberto. Esboce na figura 3 as formas de onda de tensão 
de entrada, e a saída observada em vo2 . 
 
OBS: Para poder verificar a defasagem entre os dois sinais, observe os dois canais do 
osciloscópio ao mesmo tempo, embora em escalas diferentes devido ao ganho. 
 
6. Mantenha o canal 1 em vi1 e passe o canal 2 do osciloscópio para a saída vo1. Esboce a forma de onda 
de vo1 juntamente com a tensão vo2 . Observe a defasagem e os valores de pico-a-pico de ambas as 
ondas. 
7. Calcule o ganho teórico e compare com o ganho experimental observado nesta situação. 
 
 G a n h o T e ó r i c o : _______________ 
 
 G a n h o E x p e r i m e n t a l : _______________ 
 
Os resultados estão coerentes? O ganho experimental está próximo do esperado? 
 
 
2N2222A 
PS-1 
100kΩ 
100kΩ 
B 
C 
E 
2N2222A 
100kΩ 
PS-2 
Q1 Q2 
vo1 vo2 
vi1 vi2 
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Canal 1 – Vi1 (gerador) – escala vertical: ____ mV/div Canal 2 – Vo2 (saída) – escala vertical: _____ V/div
escala horizontal (ambos): _____ ms/div
 
Fig. 3 – Ganho Diferencial – Entrada e Saída Simples 
 
 
 
AMPLIFICAÇÃO DE SINAIS – ENTRADA SIMPLES / SAÍDA DIFERENCIAL 
 
8. Com o mesmo circuito em funcionamento, meça a tensão diferencial de saída. Para tanto, conecte o 
canal 1 do osciloscópio na saída vo2 e o canal 2 do osciloscópio na saída vo1 e faça a leitura da saída 
diferencial (o osciloscópio deverá estar no modo diferencial de leitura, fornecendo: vo2 – vo1 ). Esboce a 
forma de onda observada na figura 4. 
 
Canal 1 – Canal 2
(tensão diferencial de saída)
escala vertical: _____ V/div
escala horizontal: _____ ms/div
 
 
Fig. 4 – Ganho Diferencial – Entrada Simples e Saída Diferencial 
 
 
 
9. Calcule o ganho teórico e compare com o ganho experimental observado nesta situação. 
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 G a n h o T e ó r i c o : _______________ 
 
 G a n h o E x p e r i m e n t a l : _______________ 
 
 
Os resultados estão coerentes? O ganho experimental está próximo do esperado? 
 
 
ANÁLISE DE MODO COMUM – SAÍDA SIMPLES 
10. Desligue o modo diferencial do osciloscópio. 
11. Conecte as duas entradas do amplificador diferencial no gerador, ajustando as entradas de modo que 
vi1 = vi2 com 100 mVp, frequência 1kHz, senoidal. 
12. Esboce na figura 5 as formas de onda de tensão de entrada, e a saída observada em vo2 . 
 
Canal 1 – entrada de modo-comum
escala vertical: _____ V/div
Canal 2 – Vo2 (saída) – escala vertical: _____ V/div
escala horizontal (ambos): _____ ms/div
 
 
Fig. 5 – Ganho de Modo-Comum – Saída Simples 
 
 
13. Calcule o ganho teórico e compare com o ganho experimental observado nesta situação. 
 
 
 G a n h o T e ó r i c o : _______________ 
 
 G a n h o E x p e r i m e n t a l : _______________ 
 
 
Os resultados estão coerentes? O ganho experimental está próximo do esperado? 
 
 
ANÁLISE DE MODO COMUM – SAÍDA DUPLA 
 
14. Com o mesmo circuito em funcionamento, meça a tensão diferencial de saída. 
 
Qual foi o resultado obtido nesta situação? Este resultado era o esperado? 
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AMPLIFICADOR NÃO-INVERSOR E AMPLIFICADOR INVERSOR DE TENSÃO COM AMP-OP 
 
 
 
1.0 OBJETIVOS 
 
Após completar estas atividades de laboratório, o aluno deverá ser capaz de: 
 
1. Verificar a operação do amplificador operacional (AMP-OP) em malha fechada. 
2. Verificar experimentalmente o ganho de um amplificador inversor e de um amplificador não-inversor de 
tensão com AMP-OP, para sinais CC e CA, utilizando-se de multímetro digital e osciloscópio. 
3. Medir as impedâncias de entradae saída para o amplificador não-inversor de tensão. 
4. Verificar a redução do off-set de saída causada pela realimentação negativa. 
5. Determinar a resposta em frequência destes amplificadores. 
 
 
2.0 DISCUSSÃO 
 
A realimentação negativa altera as características de malha aberta do AMP-OP, e no caso da 
configuração de amplificador inversor, deverá ser observado que a impedância de entrada estabiliza-se, a 
impedância de saída diminui e o ganho diminui e estabiliza-se. Já a configuração de amplificador não-
inversor tem sua impedância de entrada aumentada, a impedância de saída diminuída e o ganho também 
diminui e estabiliza-se. 
Um amplificador operacional integrado pode ser utilizado para amplificar tensões CC e CA, e o ganho 
deste amplificador depende da configuração da realimentação negativa escolhida. Na presente 
experiência, serão configurados o amplificador inversor de tensão, que tem como ganho: 
−
≅ mrealiv
entr
R
A
R
 
 
e também o amplificador não inversor de tensão, que tem como ganho: 
 
1= + realimv
entr
R
A
R
 
 
Experimentalmente, o ganho pode ser obtido medindo-se as tensões de entrada e saída do circuito e 
calculando-se a relação: 
 
≅ saidav
entrada
V
A
V
 
 
Deve ser observado que no amplificador inversor o sinal de saída tem fase invertida em relação ao sinal 
de entrada. 
Além de alterar as características básicas de funcionamento do amplificador operacional em malha aberta, 
a realimentação negativa também altera o offset de saída, reduzindo-o, e aumenta a faixa de resposta em 
frequência dos amplificadores assim realimentados. 
 
 
 
3.0 PROCEDIMENTO 
 
AMPLIFICADOR NÃO-INVERSOR DE TENSÃO 
1. Insira a placa EB-98 no sistema (ou coloque o protoboard sobre a bandeja). Não é necessário inicializar 
o sistema e nem ligar a fonte principal da MB-U. 
2. Monte o circuito do Amplificador Não-inversor de tensão esquematizado na figura 1 utilizando-se do 
Amp-Op 741; para tanto, observe os seguintes cuidados: 
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 a) Encaixe cuidadosamente o CI no protoboard e se necessário retirá-lo, faça com atenção para 
não entortar ou danificar seus terminais; 
 b) Não se esqueça de ligar a alimentação do CI, deixando para energizar a MB-U apenas quando 
tiver terminado a montagem e conferido todas as ligações; 
 c) Evite entortar demais os terminais do capacitor, pois este é frágil e quebra-se com facilidade; 
 d) O sinal de entrada será aplicado a partir do gerador de sinais usando-se o cabo BNC-jacaré. 
 e) Seja organizado na sua montagem, para facilitar eventuais correções no circuito montado; 
 
 
 
 
 
 
Fig. 1 – Amplificador Não-inversor de Tensão 
 
 
 
MEDIDAS DE AMPLIFICAÇÃO CC 
 
3. Energize o circuito. 
4. A fonte CC variável PS-1 será utilizada como o sinal CC de entrada do amplificador. Varie a fonte PS-1 
para os valores da tabela da figura 2. Faça o melhor ajuste possível das tensões e anote o valor real que o 
voltímetro indicar. Com o uso do mesmo voltímetro, meça também a tensão de saída para cada caso e 
complete a tabela da figura 2. 
 
Vent [V] 
(desejada) 
0 1 2 4 7 10 
Vent [V] 
(medida) 
 
Vsaída [V] 
 
 
Ganho Real 
(medido) 
 
 
Fig. 2 – Ganho CC do Amplificador Não-inversor 
 
 
 Os valores medidos de ganho CC são coerentes com o valor teórico calculado? 
 
 
MEDIDAS DE AMPLIFICAÇÃO CA 
5. Para o mesmo circuito já montado, substitua a entrada CC (PS-1) por uma entrada senoidal (gerador de 
sinais) de 10kHz e 2Vp-p, sem nível DC (offset). Retire o voltímetro do circuito. 
6. Com o auxílio do osciloscópio, utilizando os 2 canais simultaneamente, esboce as formas de onda de 
entrada e saída, registrando os eixos horizontal e vertical na figura 3. 
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7. Calcule o valor do ganho e conclua o que foi observado com relação aos resultados teórico/prático e 
fase do sinal. 
 
 Foi observado nível DC no sinal de saída? Por que? 
 
 
 
 
Fig. 3 – Ganho CA do Amplificador Não-inversor 
 
 
MEDIDAS DE IMPEDÂNCIA DE ENTRADA E SAÍDA 
8. Para a medida de impedância de entrada, retire o osciloscópio e o gerador de sinais do circuito. 
9. Mantenha o circuito alimentado e meça, com o ohmímetro, a resistência entre Vent e terra. 
 
Zin = _____________ 
 
10. Ligue Vent ao terra (curto-circuito da entrada) e meça, com o ohmímetro, a resistência entre Vsaída e 
terra. (mantenha o circuito normalmente com a sua alimentação) 
 
Zout = _____________ 
 
 
 
VERIFICAÇÃO DO EFEITO DA REALIMENTAÇÃO NEGATIVA SOBRE O OFF-SET DE SAÍDA. 
 
11. Mantenha o curto-circuito da entrada e retire o ohmímetro da saída. 
12. Abra a realimentação (retire o resistor) e meça a tensão de saída com o voltímetro. 
 
vos saída( )OL = _____________ 
 
13. Ligue novamente o resistor de realimentação e mantenha a entrada curto-circuitada; meça novamente 
a tensão de saída com o voltímetro nesta condição. 
 
vos saída( )CL = _____________ 
 
 
Comente o que foi observado com relação à tensão de off-set de saída em ambos os casos. 
 
 
AMPLIFICADOR NÃO INVERSOR 
 
escala vertical (ch1) = _________ 
 
 
escala vertical (ch2) = _________ 
 
 
escala horizontal = _____________ 
 
 
ganho prático = __________________ 
 
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AMPLIFICADOR INVERSOR – MEDIDAS DE AMPLIFICAÇÃO CC 
 
14. Monte agora o circuito do Amplificador Inversor de tensão esquematizado na figura 4, utilizando-se do 
Amp-Op 741. 
 
 
 
 
Fig. 4 – Amplificador Inversor com Amp-Op 
 
 
15. Varie a fonte de tensão PS-1 para os valores da tabela da figura 5. Faça o melhor ajuste possível das 
tensões e anote o valor real que o voltímetro indicar. Com o uso do mesmo voltímetro, meça também a 
tensão de saída para cada caso e complete a tabela da figura 5. 
 
Vent [V] 
(desejada) 
1.0 2.0 4.0 7.0 8.0 10 
Vent [V] 
(medida) 
 
Vsaída [V] 
 
 
Ganho Real 
(medido) 
 
 
Fig. 5 – Ganho do Amplificador Inversor 
 
 Os valores medidos de ganho CC são coerentes com os valores teóricos calculados? 
 
 
MEDIDAS DE AMPLIFICAÇÃO CA 
 
16. Para o mesmo circuito já montado, retire os voltímetros e a fonte PS-1. 
17. Aplique na entrada um sinal triangular de 1kHz e 1Vp-p, sem nível DC do gerador. 
18. Com o auxílio do osciloscópio, utilizando os 2 canais simultaneamente, esboce as formas de onda de 
entrada e saída, registrando os eixos horizontal e vertical na figura 6. Observe a inversão de fase. 
19. Calcule o valor do ganho e conclua o que foi observado com relação aos resultados teórico/prático e 
fase do sinal. 
 
 Foi observado nível DC no sinal de saída? Por que? 
 
 
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Fig. 6 – Ganho CA do Amplificador Inversor 
 
AMPLIFICADOR INVERSOR 
 
escala vertical (ch1) = _________ 
 
 
escala vertical (ch2) = _________ 
 
 
escala horizontal = _____________ 
 
 
ganho prático = __________________unesp DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
 
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AMPLIFICADOR SOMADOR COM AMP-OP E REFORÇADOR DE CORRENTE 
 
 
 
1.0 OBJETIVOS 
 
Após completar estas atividades de laboratório, o aluno deverá ser capaz de: 
 
1. Construir e verificar o funcionamento de um amplificador somador de tensão utilizando amplificador 
operacional; 
2. Verificar experimentalmente o funcionamento de um reforçador de corrente push-pull ligado à saída de 
um amp-op. 
 
 
 
2.0 DISCUSSÃO 
 
Um amplificador inversor construído com amplificador operacional pode ter uma ou diversas entradas; 
cada uma das entradas contribui com uma parcela de corrente na entrada inversora do amp-op, fazendo 
com que a tensão de saída seja proporcional à soma destas correntes de entrada. Considerando-se que a 
entrada inversora é um terra virtual, a tensão de saída será então propocional à soma das tensões 
aplicadas nas entradas, ponderadas pelos respectivos resistores de entrada, conforme a expressão a 
seguir: 
 
1 2 3 4
...
−
≅ + + + +saida 31 2 4
saida
V VV V V
R R R R R
 
 
Como trata-se de um amplificador inversor, para uma entrada positiva, a saída é negativa e para uma 
entrada negativa, tem-se uma saída positiva; por este motivo, faz-se necessária uma alimentação dividida 
(ou simétrica), ou então alterações no circuito que permitam a inversão de fase para o sinal amplificado de 
saída. Isto é possível polarizando-se a entrada não-inversora do amp-op com uma tensão positiva, 
próxima à metade da tensão de alimentação e uso de capacitores para acoplamento e derivação. 
Em algumas aplicações, a capacidade de corrente na saída do amplificador operacional é insuficiente para 
os requisitos da carga; nestas situações, é possível amplificar-se a corrente de saída utilizando-se um 
transistor (para correntes unidirecionais) ou dois transistores num arranjo push-pull para correntes 
alternadas. A realimentação negativa encarrega-se de minimizar os efeitos de VBE, dispensar a 
polarização na base dos transistores e praticamente eliminar a distorção por cross-over. 
 
 
3.0 PROCEDIMENTO 
 
AMPLIFICADOR SOMADOR DE 3 ENTRADAS COM ALIMENTAÇÃO SIMÉTRICA 
1. Coloque a placa EB-98 nas guias do bastidor e encaixe o conector; 
2. Monte o circuito da figura 1, tomando os seguintes cuidados: 
a) Encaixe cuidadosamente o CI LM741 no protoboard e se necessário retirá-lo, faça com 
atenção para não entortar ou danificar seus terminais (pinagem do CI na figura 6); 
b) Não se esqueça de ligar a alimentação do CI, deixando para energizar a MB-U apenas quando 
tiver terminado a montagem e conferido todas as ligações; 
3. Aplique as tensões de entrada conforme o esquema, ajustando-as para os seguintes valores: 
 
 PS-1 = 1V PS-2 = –4V Gerador: senoidal, sem offset, 1kHz, 1Vpp 
 
4. Esboce a forma de onda de saída na figura 2. O resultado é o esperado? 
5. Varie a tensão das fontes PS-1 e PS-2 e observe o comportamento da tensão de saída. 
 
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_
+
741
10kΩ
Vs
+12V
PS-2 -12V
osciloscópio
(canal 1)
~
PS-1
osciloscópio
(canal 2)2
3
6
7
4
10kΩ
10kΩ
10kΩ
V
 
 
Fig. 1 – Amplificador Somador com Amp-Op 
 
 
 
 
 
Fig. 2 – Tensão de Saída do Somador 
 
 
REFORÇADOR DE CORRENTE PUSH-PULL 
6. Desligue a alimentação. 
7. Monte o circuito esquematizado na figura 3, do amplificador inversor sem reforçador de corrente. 
8. Ligue novamente a alimentação e aplique na entrada um sinal senoidal de 0,5Vpp, sem offset do 
gerador, frequência de 1 kHz. 
9. Aumente o valor da tensão de entrada para 2Vpp e observe o que ocorre na saída. Anote na figura 4 as 
formas de onda de tensão de entrada e saída. 
 
Quais são os valores das tensões de saturação positiva e negativa? 
Você não acha que estes valores estão muito baixos? Explique o que está ocorrendo. 
 
AMPLIFICADOR SOMADOR 
 
 
 
escala vertical = _____________ 
 
 
escala horizontal = _____________ 
 
 
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_
+
741
+12V
-12V
osciloscópio
(canal 1)
osciloscópio
(canal 2)
~
2
3
6
7
4
47kΩ
10kΩ
100Ω
 
 
Fig. 3 – Amplificador Inversor sem Reforçador de Corrente 
 
 
 
Canal 1 – tensão do gerador 
escala vertical: ___________V/div 
 
Canal 2 – tensão na carga 
escala vertical: ___________V/div 
escala horizontal (ambos): _____ ms/div 
Canal 1 – tensão do gerador 
escala vertical: ___________V/div 
 
Canal 2 – tensão na carga- 
escala vertical: ___________V/div 
Amplificador Inversor 
SEM reforçador de corrente 
Amplificador Inversor 
COM reforçador de corrente 
 
 
Fig. 4 – Formas de onda de tensão no Amplificador Inversor 
 
 
 
10. Desligue novamente a alimentação e o sinal da entrada. 
11. Acrescente o reforçador de corrente push-pull, conforme esquematizado na figura 5. 
 
OBSERVE A PINAGEM CORRETA DOS TRANSISTORES NA FIGURA 6. 
CUIDADO AO LIGAR PARA NÃO INVERTER OS TERMINAIS! 
 
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12. Após conferir as ligações, ligue a alimentação e aplique na entrada um sinal senoidal de até 3Vpp, 
sem offset do gerador, frequência de 1 kHz e anote na figura 4 as formas de onda de tensão de entrada e 
saída. 
 
 
 
 
_ 
+ 
741 
+12V 
-12V 
osciloscópio 
(canal 1) 
osciloscópio 
(canal 2) 
~ 
2 
3 
6 
7 
4 
47kΩ 
10kΩ 
TIP31 
TIP32 100Ω 
 
 
 
Fig. 5 – Amplificador Inversor com Reforçador de Corrente 
 
 
13. Calcule a corrente de pico na carga. 
 
 Tire suas conclusões sobre o funcionamento do reforçador Push-Pull. Foi possível observar cross-
over ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 6 – Pinagem dos terminais dos transistores TIP 31 e TIP32 e do CI LM741 
TIP 31TIP 32
BASE
COLETOR
EMISSOR
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página 38 
FILTROS ATIVOS COM AMP-OP 
 
 
 
1.0 OBJETIVOS 
 
Após completar estas atividades de laboratório, o aluno deverá ser capaz de: 
 
1. Entender como funcionam os filtros ativos que utilizam-se de amplificadores operacionais. 
2. Verificar o funcionamento dos mesmos, levantando as curvas de resposta em frequência dos filtros 
ativos em papel monolog. 
3. Determinar experimentalmente as frequências de corte (a partir dos gráficos) para filtros ativos e 
comparar com os valores teóricos. 
 
 
 
2.0 DISCUSSÃO 
 
Um amplificador operacional pode ser utilizado para a construção de filtros (ativos) passa-baixas, passa-
altas, passa-faixa e rejeita-faixa. Nesta prática serão verificados os funcionamentos de um filtro passa-
baixas (FPB) e de um filtro passa-altas (FPA), que na sua banda média apresentam ganho relativamente 
estável, e fora da banda de passagemapresentam uma inclinação dependente do número de pólos, 
sempre múltipla de 20 dB/década. 
Para os filtros ativos a serem estudados (Butterworth, 1 Pólo e 2 Pólos, não-inversores), se os resistores e 
capacitores de filtro de cada rede de atraso forem iguais, a frequência de corte pode ser calculada por: 
fc =
1
2πRC
 
 
O ganho na banda média pode ser obtido medindo-se as tensões de entrada e saída do circuito e 
calculando-se a relação: 
 
A
V
Vv
saída
entrada
= = +1 1
2
R
R
 
 
 
ATENÇÃO: Recomenda-se aos senhores alunos que realizem os cálculos necessários para esta 
experiência antecipamente e tragam os resultados já computados, para facilitar a implementação 
dos circuitos e aproveitar melhor o tempo de aula. 
 
 
3.0 PROCEDIMENTO 
 
FILTRO PASSA-BAIXAS DE 1 PÓLO 
1. Insira a placa EB-98 no sistema (ou coloque o protoboard sobre a bandeja). Não é necessário inicializar 
o sistema e nem ligar a fonte principal da MB-U. 
2. Monte o circuito do FPB de 1 Pólo esquematizado na figura 1 utilizando-se do Amp-Op 741; para tanto, 
observe os seguintes cuidados: 
 a) Encaixe cuidadosamente o CI no protoboard e se necessário retirá-lo, faça com atenção para 
não entortar ou danificar seus terminais; 
 b) Não se esqueça de ligar a alimentação do CI, deixando para energizar a MB-U apenas quando 
tiver terminado a montagem e conferido todas as ligações; 
 c) Evite entortar demais os terminais do capacitor, pois este é frágil e quebra-se com facilidade; 
 d) O sinal de entrada será aplicado a partir do gerador de sinais usando-se o cabo BNC-jacaré. 
 e) Seja organizado na sua montagem, para facilitar eventuais correções no circuito montado; 
 
3. Energize o circuito e ajuste o gerador de sinais para uma forma de onda senoidal. 
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 8.2k
33nF
270 Ω
Ω
4.7kΩ
+
-
3
2
+12V
-12V
6
7
4
entrada
saída
 
 
 
Fig. 1 – Filtro Ativo Passa-Baixas de 1 Pólo 
 
 
4. Calcule a frequência de corte do filtro e escolha as frequências nas quais colherá os pontos para 
construir o gráfico. Com o auxílio do osciloscópio, meça simultaneamente os sinais de entrada e saída e 
anote os resultados na tabela da figura 2. 
5. Calcule o ganho experimental e apresente a curva de resposta em frequência do FPB de 1 Pólo em um 
gráfico monolog (figura 3). 
 
OBS: A amplitude da tensão de entrada varia ligeiramente com a variação da frequência; corrija, se 
necessário. Caso observe deformação na onda de saída devido ao slew-rate do amp-op, diminua a 
amplitude do sinal de entrada para aumentar a Banda de Potência do amplificador. 
 
 
f [Hz] 
 
 
Vin [Vp-p] 
 
 
Vout [Vp-p] 
 
 
Ganho 
[dB] 
 
 
 
f [Hz] 
 
 
Vin [Vp-p] 
 
 
Vout [Vp-p] 
 
 
Ganho 
[dB] 
 
 
Fig. 2 – Medidas no FPB de 1 Pólo 
 
 
6. Determine a frequência de corte (fc) no gráfico e observe a taxa de inclinação acima de fc. 
7. Compare o resultado experimental obtido com a frequência teórica calculada. Meça e anote o valor das 
resistências e do capacitor utilizado. Comente as diferenças eventualmente observadas. 
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10
1
10
2
10
3
10
4
10
5
10
6
 
 
Fig. 3 - Resposta em Frequência do FPB de 1 Pólo 
 
 
 
FILTRO PASSA-ALTAS DE 2 PÓLOS 
8. Monte o circuito do FPA de 2 Pólos esquematizado na figura 4 utilizando-se do Amp-Op 741 e 
observando os mesmos cuidados do item 2. 
9. Energize o circuito e ajuste o gerador de sinais para uma forma de onda senoidal. 
 
33nF
270Ω
33nF
270Ω
8.2kΩ
4.7kΩ
+
-
3
2
+12V
-12V
6
7
4
entrada
saída
 
 
Fig. 4 – Filtro Ativo Passa-Altas de 2 Pólos 
 
10. Calcule a frequência de corte do filtro e escolha as frequências nas quais colherá os pontos para 
construir o gráfico. Com o auxílio do osciloscópio, meça simultaneamente os sinais de entrada e saída e 
anote os resultados na tabela da figura 5. 
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11. Calcule o ganho experimental e apresente a curva de resposta em frequência do FPA de 2 Pólos em 
um gráfico monolog (figura 6). 
 
OBS: Se necessário, corrija a amplitude da tensão de entrada. Caso observe deformação na onda 
de saída devido ao slew-rate, diminua a amplitude de entrada. 
 
f [Hz] 
 
 
Vin [Vp-p] 
 
 
Vout [Vp-p] 
 
 
Ganho 
[dB] 
 
 
f [Hz] 
 
 
Vin [Vp-p] 
 
 
Vout [Vp-p] 
 
 
Ganho 
[dB] 
 
 
Fig. 5 - Resposta em Frequência do FPA de 2 Pólos 
 
12. Determine a frequência de corte (fc) no gráfico e observe a taxa de inclinação abaixo de fc . 
13. Compare o resultado experimental com a frequência calculada. Comente as diferenças observadas. 
 
10
1
10
2
10
3
10
4
10
5
10
6
 
 
Fig. 6 – Resposta em Frequência do FPA de 2 Pólos 
 
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CIRCUITOS NÃO LINEARES COM AMP-OP 
 
 
 
1.0 OBJETIVOS 
 
Após completar estas atividades de laboratório, o aluno deverá ser capaz de: 
 
1. Entender como funciona um retificador ativo com amp-op (retificador de instrumentação). 
2. Construir um detector de pico ativo e observar o efeito da carga no valor de pico detectado. 
3. Entender o funcionamento dos circuitos limitador e grampeador positivos ativos. 
 
 
 
2.0 DISCUSSÃO 
 
Os amp-op's podem melhorar o funcionamento de circuitos que usam diodos (retificadores, grampeadores, 
ceifadores, etc.), reduzindo substancialmente o efeito da tensão de compensação dos diodos, além de 
praticamente eliminar os efeitos de carga e de fonte nestes mesmos circuitos 
Para que um circuito retificador convencional (não-ativo) funcione adequadamente é necessário que a 
tensão de entrada seja maior que 0,7V para diodos de silício e 0,3V para diodos de germânio. Quando a 
tensão de entrada é menor que estes valores, não é possível vencer-se a barreira de potencial da junção e 
o circuito não funciona. Os circuitos retificadores ativos superam esta limitação, utilizando-se das 
propriedades de funcionamento dos amplificadores operacionais que, devido à realimentação negativa, 
geram tensão suficiente em sua saída para colocar o diodo em condução, antes mesmo da tensão de 
entrada ter atingido a tensão de barreira. 
No caso dos detectores de pico, a baixa impedância de saída do amp-op garante carga praticamente 
instantânea do capacitor, ficando o mesmo carregado com o valor máximo do pico positivo da tensão de 
entrada. Nos intervalos em que os picos de tensão de entrada forem menores que a tensão do capacitor, a 
descarga do mesmo ocorrerá em função da carga ligada a ele. 
Para os circuitos limitador e grampeador, a eliminação praticamente total da tensão de barreira do diodo 
permite sua utilização em tensões pequenas de entrada. 
 
 
3.0 PROCEDIMENTO 
 
RETIFICADOR ATIVO 
1. Coloque a placa EB-98 nas guias do bastidor e encaixe o conector.

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