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CURSO INTEGRADO 2º ANO Turmas: 2A ELT / 2B ELT APOSTILA DE MEDIDAS APOSTILA DE MONTAGEM e CIRCUITO IMPRESSO APOSTILA DE SISTEMAS DIGITAIS ALUNO: _______________________________________________ TURMA: _______ Tel. de contato em caso de perda da apostila: _______________ CEFET-RJ: Av. Maracanã, 229 – bloco B / 3º andar Rio de Janeiro - RJ 20271-110 / Brasil Telefone: 2566 3153 / 2566 3197 e-mail: coordelt@gmail.com mailto:coordelt@gmail.com Equipe de Professores 2018_1 Adriano Martins Moutinho Alberto Jorge Silva de Lima André de Souza Mendes Aridio Schiappacassa de Paiva Carlos Alberto Gouvêa Coelho Edgar Monteiro da Silva Eduardo Henrique Gregory Pacheco Dantas Igor Vital Rodrigues José Carlos Andrades José Fernandes Pereira José Mauro Kocher Marcos de Castro Pinto Mauro da Silva Alvarez Milton Simas Gonçalves Torres Paulo César Bittencourt Paulo José Monteiro da Cunha Péricles Freire dos Santos Roberto Augusto Freitas Dias Rui Márcio Carneiro Arruda Sahid Almeida Coordenador do Curso: Marcos de Castro Pinto Coordenador de Laboratório: Jose Antonio Fontes de Carvalho Ribeiro Rodrigues CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório CURSO INTEGRADO 2º ANO 1 CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório CURSO INTEGRADO 2º ANO 2 PREFÁCIO Bem-vindos a mais um ano de desenvolvimento e ensino tecnológico na área de eletrônica! Esta apostila é o resultado da elaboração de roteiros de práticas desenvolvidas pelos professores do curso ao longo dos últimos anos. Seu objetivo é auxiliar nas atividades práticas de laboratório do ensino de eletrônica do CTE (Curso Técnico de Eletrônica) do CEFET/RJ, complementando o ensino das aulas teóricas. O seu bom uso pelo aluno para preparação das atividades práticas, bem como para as subsequentes avaliações, consiste em: uma leitura prévia, registro dos resultados nos locais indicados (e/ou uso de um caderno), além de anotações adicionais que cada um julgar ser necessário. Isso implica um uso essencial da apostila durantes as aulas, caso deseje um bom rendimento. Contudo, não constitui o único meio de auxílio nas atividades práticas do curso nem tão pouco um trilho a ser seguido sem possiblidade de alteração de rumo. Trata- se de um orientador de atividades. Por tratar-se de um instrumento de auxílio nas práticas, a sua constante atualização é parte do processo de ensino da eletrônica e toda sugestão ou crítica é bem-vinda. Esta apostila pode ser copiada e usada livremente, resguardado seu direito autoral e a propriedade do CEFET/RJ que deve ser sempre mencionada. Aprecie sem moderação! Equipe de Eletrônica CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório CURSO INTEGRADO 2º ANO 3 Sumário APOSTILA DE MEDIDAS 7 1ª PRÁTICA 8 Diodo Zener 8 2ª PRÁTICA 12 Gerador de Sinais 12 3ª PRÁTICA 16 Regulador de tensão integrado ajustável 16 4ª PRÁTICA 21 Teoremas de Thevenin e Norton 21 5ª PRÁTICA 25 Circuitos Ceifadores a Diodo 25 6ª PRÁTICA 28 Polarização do Transistor de Junção Bipolar (BJT) 28 7ª PRÁTICA 31 O Transistor como Chave 31 8ª PRÁTICA 34 Estabilização do ponto de operação no transistor bipolar 34 9ª PRÁTICA 37 Polarização em circuitos com FET 37 10ª PRÁTICA 40 Circuito RLC em regime senoidal 40 11ª PRÁTICA 43 Ganho de Tensão em Amplificadores com BJT 43 12ª PRÁTICA 46 Impedâncias em Amplificadores com BJT 46 13ª PRÁTICA 49 Filtros Passa-Altas e Passa-Faixa RC 49 14ª E 15ª PRÁTICAS 55 Resposta de Frequência em Amplificadores 55 16ª PRÁTICA 59 Integrador e Diferenciados RC 59 CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório CURSO INTEGRADO 2º ANO 4 17ª PRÁTICA 62 Amplificador Darlington 62 APOSTILA DE MONTAGEM e CI 66 1ª PRÁTICA 67 Características do Circuito Impresso 67 2ª PRÁTICA 71 Layout 1 – Associação de resistores 71 3ª PRÁTICA 73 Layout 2 – Fonte de Alimentação convencional sem regulação – Estágios de retificação e filtragem 73 4ª PRÁTICA 74 Layout 3 – Pisca-Pisca com LED 74 5ª PRÁTICA 76 Layout 4 – Sequencial de LEDs 76 6ª PRÁTICA 78 Layout 5 – Fonte de Alimentação convencional regulada 78 7ª PRÁTICA 80 Introdução aos Componentes SMD 80 8ª PRÁTICA 86 Retrabalho com Componentes SMD 86 9ª PRÁTICA 93 Criação de Placas de Circuito Impresso (PCI) com o Software Eagle ® 93 10ª PRÁTICA 96 Criação de Placas de Circuito Impresso (PCI) com o Software Eagle ® 96 11ª PRÁTICA 98 Criação de layouts - Ponte de Wheatstone e Amplificador a Transistor 98 12ª PRÁTICA 101 Criação de layouts – Astável com Saída de Potência 101 13ª PRÁTICA 103 Criação de layouts – Amplificador para mp3 player 103 Anexo 1 – Datasheet do TDA2003 104 Anexo 2- Datasheet do transistor BC548 106 Anexo 3 - Datasheet do encapsulamento DIP18 107 Anexo 4 - Datasheet do circuito integrado LM317 108 CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório CURSO INTEGRADO 2º ANO 5 APOSTILA DE SISTEMAS DIGITAIS 111 Introdução ao computador 112 1ª PRÁTICA 120 Fonte de alimentação e gabinetes 120 2ª PRÁTICA 125 Processador, memória e placa-mãe 125 3ª PRÁTICA 132 Dispositivos de I/O e portas de comunicação 132 4ª PRÁTICA 142 Placa de vídeo, som, rede e modem 142 5ª PRÁTICA 142 Montagem de um PC 142 6ª PRÁTICA 143 Monagem de um cabo de rede (PADRÃO CAT-5) 143 8ª PRÁTICA 148 Instalção de sistemas operacionais 148 9ª PRÁTICA 149 Introdução a Portas Lógicas Básicas 149 10ª PRÁTICA 153 Dispositivo TTL de Três Estados 153 11ª PRÁTICA 155 Simulador de Projetos de Circuitos Eletrônicos 155 12ª PRÁTICA 161 Postulados da Álgebra de Boole 161 13ª PRÁTICA 168 Projetos de Circuitos Combinacionais 168 14ª PRÁTICA 170 Decodificador 170 15ª PRÁTICA 174 Multiplex 174 16ª PRÁTICA 177 Circuito Somador Completo 177 17ª PRÁTICA 180 CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório CURSO INTEGRADO 2º ANO 6 Estudo dos FLIP-FLOPS RS Básicos 180 18ª PRÁTICA 183 FLIP-FLOP JK 183 19ª PRÁTICA 186 Gerador de Clock com Portas Lógicas 186 20ª PRÁTICA 188 Contador Hexadecimal 188 21ª PRÁTICA 190 Contador de Década 190 22ª PRÁTICA 192 Estudo do Contador Binário 192 23ª PRÁTICA 194 Contador de Deslocamento 194 CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 7 APOSTILA DE MEDIDASAPOSTILA DE MEDIDAS CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 8 1ª PRÁTICA Diodo Zener OBJETIVOS • Levantar a curva característica do Diodo Zener. • Avaliar o comportamento do Diodo Zener com alteração da tensão aplicada e da carga. INTRODUÇÃO O Diodo Zener passa por um processo de dopagem específico, que lhe confere a característica de tensão de ruptura inversa baixa. É projetado para trabalhar nessa região (de ruptura inversa ou breakdown point), sendo sua condição normal de polarização a reversa. É nela que surge sua principal característica: ao atingir a tensão de ruptura inversa mantém praticamente constante essa tensão nos seus terminais, independente da carga a ele aplicada. Os diodos Zener são construídos para tensões de Zener (Vz) de diversos valores, assim como sua capacidade de dissipação de potência (Pz) também abrange ampla faixa. Estes dois dados, Vz e Pz, devemser obedecidos integralmente, pois, em caso contrário, podem acarretar a destruição do componente. Tais parâmetros, dentre outros, estão disponíveis nos manuais técnicos dos fabricantes. A curva característica ao lado é semelhante à do diodo retificador. A principal diferença se encontra no valor da tensão de ruptura inversa (VR). No diodo retificador ela é alta e não deve ser atingida, pois o produto dela pela corrente que passa a circular (o que dá a potência) certamente irá queimar o diodo. No Zener é baixa e, se o valor da corrente for limitado, a potência não danificará o diodo. Como se vê no gráfico, a tensão inversa VR é aquela em que o diodo começa a conduzir e a VZ fica no joelho da curva, onde a tensão se torna aproximadamente constante, apesar da corrente variar intensamente. APLICAÇÃO Sua maior aplicação ocorre na estabilização de tensão, como, por exemplo, de uma fonte de alimentação. CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 9 O circuito básico para essa função é mostrado abaixo. O resistor R1 é indispensável, pois limita a corrente pelo diodo, evitando sua queima. Seu valor tem de ser tal que permita fluir uma corrente com intensidade suficiente para manter o diodo conduzindo (IZmin, obtida na folha de dados) e ainda alimentar a carga. A tensão V aplicada tem de ser maior que a tensão de zener. Nesse caso, o diodo conduz e mantém constante a tensão sobre RL (com valor VZ), pois fica em paralelo. A diferença entre V e VZ fica sobre R1, causando perda de energia nesse resistor. MATERIAL • Fonte de Alimentação DC ajustável • Multímetro • Protoboard • Diodo Zener com VZ = 5,6 V (ou 4,7 V ou 6,8 V) e PZ = 400 mW ou maior • 1 resistor de 2,2 k • 1 resistor de 220 • 1 resistor de 330 • 1 resistor de 470 PROCEDIMENTO 1. Monte o circuito abaixo. 2. Utilizando a fonte de alimentação DC ajustável, aplique na entrada os valores de Vi constantes na tabela. Para cada valor de Vi meça o valor correspondente de Vo (tensão sobre o diodo) e de Id (corrente no diodo), preenchendo a tabela. Em seguida determine o estado do diodo (condução – ON – ou corte – OFF). OBS. 1: Para obter o valor de “0” volt não utilize a fonte; desligue-a do circuito e faça um curto-circuito entre os dois terminais de entrada (use um jumper). OBS. 2: Meça a tensão e a correspondente corrente no diodo, sempre aos pares. Nunca meça todas as tensões e, depois, todas as correntes; isso é um erro grave de medida, pois os valores não estarão diretamente relacionados, já que a fonte não será ajustada exatamente na mesma tensão. Tabela CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 10 Vi (V) Id (mA) Vo (V) Estado do diodo (ON/OFF) 10 8 6 4 2 1 0,5 0 -0,5 -1 -2 -4 -6 -8 -10 3. Esboce a curva característica do diodo, no gráfico abaixo, usando os valores da tabela. I (mA) V (V) Importante: os valores obtidos com a polarização direta do diodo (tensões positivas aplicadas ao anodo – primeira parte da tabela) são colocados na parte superior, à direita do gráfico. Já os valores obtidos com a polarização inversa do diodo (tensões negativas aplicadas ao anodo – segunda parte da tabela) são colocados na parte inferior, à esquerda do gráfico. 4. Monte o circuito abaixo, com R1 = 220 e RL conforme indicado. CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 11 5. Ajuste a fonte de alimentação para 12 VDC e aplique ao circuito. 6. Para RL = 330 , meça: IR1 = ________ VR1 = ________ Idz = ________ Vdz = ________ IRL = ________ 7. Substitua o resistor de 330 pelo resistor de 470 e repita o procedimento do item anterior. IR1 = ________ VR1 = ________ Idz = ________ Vdz = ________ IRL = ________ 8. Ajuste a fonte de alimentação para 8 VDC e repita o procedimento do item 6 (volte RL para 330 ). IR1 = ________ VR1 = ________ Idz = ________ Vdz = ________ IRL = ________ 9. Compare a variação de tensão sobre o diodo com a variação da tensão aplicada à entrada. O Diodo Zener estabilizou a tensão? Justifique. 10. Compare a variação de tensão sobre o diodo com a variação da corrente nele. São proporcionais? Justifique. 11. Que efeito sobre o comportamento do circuito teve a variação de RL? CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 12 2ª PRÁTICA Gerador de Sinais OBJETIVOS • Ajustar os controles básicos (liga-desliga, forma de onda, nível, escala de freqüência, ajuste grosso e ajuste fino de freqüência). • Selecionar a saída adequada de sinal. • Ajustar Duty Cycle, Offset, • Medir amplitudes e intervalos de tempo no sinal. INTRODUÇÃO A principal função do Gerador de Sinais é produzir formas de onda de tensão com amplitude e frequência determinadas pelo usuário. Além de escolher a forma de onda (senoidal, triangular e quadrada), a amplitude e a frequência, o gerador analisado nesta prática também permite ajustar o nível DC do sinal (Offset), a proporção de tempo entre os semiciclos (Duty Cycle), obter amplitudes padronizadas para os circuitos lógicos TTL e CMOS e ser transformado em gerador de varredura (sua frequência varia a partir de um sinal externo). Serão descritas a seguir as funções e a operação do gerador de sinais ilustrado abaixo. Controles e funções do gerador de sinais PWR – chave liga-desliga. FUNCTION – seleciona a forma de onda do sinal fornecido na saída principal (Output 50 ): senoidal, triangular ou quadrada. CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 13 AMPL – ajusta a amplitude do sinal fornecido na saída principal (Output 50 ). A posição padrão deste botão é empurrado. Ao puxá-lo, o sinal na saída é atenuado de 20 dB, permitindo obter amplitudes menores, adequadas a amplificadores de alto ganho, por exemplo. TTL/CMOS – se empurrado, fornece uma onda quadrada positiva, com amplitude de 5 V, na saída digital (Output TTL/CMOS), adequada a circuitos lógicos digitais com tecnologia TTL. Se puxado, fornece uma onda quadrada positiva, com amplitude ajustável entre 5 V e 12 V, na mesma saída, adequada a circuitos lógicos digitais com tecnologia CMOS. OFFSET – se puxado, acrescenta uma tensão contínua (nível DC) ao sinal fornecido, que pode ser ajustada em valor e polaridade (positiva ou negativa) nesse controle. Tal ajuste pode distorcer a forma de onda! DUTY – altera a relação de tempo entre os semiciclos do sinal. Na forma de onda senoidal deve ser mantido totalmente girado no sentido anti-horário, para não distorcê-la. Na forma de onda triangular sua ação a transforma em uma dente-de-serra. Na forma de onda quadrada sua ação a transforma em uma onda retangular, fazendo com que a parte positiva dure mais que a negativa (botão empurrado) ou que a parte negativa dure mais que a positiva (botão puxado). Tal ajuste pode distorcer a forma de onda! OUTPUT 50 – é a saída principal de tensão. OUTPUT TTL/CMOS – saída de tensão adequada a circuitos lógicos digitais. INPUT VCF – entrada para um sinal externo que transforma esse instrumento em um gerador de varredura. Aplicando uma onda triangular ou dente- de-serra, a freqüência do sinal de saída irá variar proporcionalmente à amplitude da onda aplicada, varrendo uma faixa de freqüênciasa partir da ajustada. GATE – seleciona o tempo que o frequencímetro interno leva para fazer uma nova leitura do sinal de saída. Esse tempo está relacionado com a faixa de freqüências escolhida. Assim, os botões logo abaixo permitem selecionar faixas de frequências da ordem de unidades, dezenas e centenas de hertz (Hz); de unidades, dezenas e centenas de quilohertz (kHz) e unidades de megahertz (MHz). FREQUENCY – o ajuste da frequência de saída é feito nos controles descritos abaixo. Sua leitura se faz no mostrador do frequencímetro interno (display) e deve-se observar nesse mostrador a indicação de Hz ou kHz, à esquerda, para correta interpretação. COARSE – ajuste grosso (varia muito a frequência); FINE – ajuste fino (varia pouco a frequência). PROCEDIMENTOS 1. Ligue o osciloscópio, localizando o traço e ajustando o brilho e o foco. CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 14 2. Conecte o osciloscópio (CH1) ao gerador de sinais (Output 50 ) e ajuste para senóíde com freqüência de 5 kHz. 3. Selecione a escala vertical e a base de tempo adequadas para observação do sinal. 4. Ajuste o trigger, para uma perfeita estabilização. 5. Ajuste a posição, para permitir o posicionamento mais adequado da onda na tela. 6. Ajuste a amplitude no gerador para 2 Vpp. Puxe o controle de amplitude do gerador (sem girá-lo!) e meça o novo valor da tensão. Anote: ____________. Empurre o controle de volta à posição original. 7. Atue no controle OFFSET (puxe e gire em ambos os sentidos) e veja o efeito no sinal (o osciloscópio precisa estar com acoplamento DC). Esboce a imagem em duas situações nas quais não haja distorção, nas reproduções de tela abaixo. Depois volte à posição original (empurre). Escala vertical: _____ V/div Escala vertical: _____ V/div Escala horizontal: _____ ms/div Escala horizontal: _____ ms/div 8. Atue no controle DUTY (gire no sentido anti-horário) e veja o efeito no sinal senoidal. Depois repita para onda triangular e onda quadrada (nesta, também puxe o controle e veja o efeito). Esboce a imagem da onda quadrada e da onda triangular, com alteração, nas reproduções de tela a seguir. Depois volte à posição original (empurre e gire para a esquerda). Escala vertical: _____ V/div Escala vertical: _____ V/div Escala horizontal: ____ ms/div Escala horizontal: ____ ms/div CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 15 9. Com sinal senoidal, varie a freqüência para 2 kHz e 20 kHz, sem alterar a base de tempo do osciloscópio. Descreva o que ocorreu: ______________________________________________________________ _____________________________________________________________. 10. Coloque a freqüência em 10 kHz e troque a saída para TTL/CMOS, ajustando adequadamente o osciloscópio. Com o controle TTL/CMOS empurrado, observe o sinal ao girar esse controle; descreva o que ocorreu: _____________________________________________________________. 11. Agora puxe o controle TTL/CMOS e observe o sinal ao girá-lo; descreva o que ocorreu: ______________________________________________________________ _____________________________________________________________. CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 16 3ª PRÁTICA Regulador de tensão integrado ajustável OBJETIVOS • Descrever o processo de regulação de tensão com circuitos integrados lineares. • Avaliar o comportamento de um circuito integrado linear regulador de tensão ajustável. INTRODUÇÃO Uma fonte de alimentação básica é constituída de um transformador de força (quando é necessário obter um valor de tensão diferente do valor da rede elétrica ou para isolar o circuito), um retificador (geralmente em ponte de diodos) e um filtro (geralmente formado por um capacitor eletrolítico). C RL Diagrama esquemático de uma fonte de alimentação básica Essa configuração fornece uma tensão contínua e constante (no sentido de não ser pulsativa) à carga (RL). O valor dessa tensão pode variar com alterações na rede elétrica e, principalmente, com a perda no núcleo do transformador, provocada pelas correntes parasitárias no ferro, e nos enrolamentos do transformador, provocada pela variação na corrente consumida pela carga. Para reduzir a variação da tensão contínua, utiliza-se um circuito regulador, entre o capacitor de filtro (C) e a carga (RL). Esse regulador pode ser construído com componentes discretos (transistor, diodo zener e resistor) ou adquirido pronto, na forma de circuito integrado. Há reguladores integrados para várias tensões fixas ou ajustáveis, com diferentes capacidades de fornecer corrente. A configuração básica do regulador linear é formada por um elemento de passagem, um circuito comparador, que determina a diferença entre a tensão de saída (que se deseja invariável) e uma referência de tensão (geralmente fornecida por um diodo zener). + Elemento de Passagem Entrada Compa- Saída rador RL Tensão DC Tensão DC (não estabilizada) DZ (estabilizada) – Diagrama esquemático de um regulador de tensão linear CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 17 A saída do comparador atua em um elemento de passagem (transistor), que passa a conduzir mais ou menos, de acordo com a variação de tensão na carga; nesse elemento fica a diferença de tensão entre a entrada e a saída. Para exemplificar, consideremos que se deseja uma tensão estável de 12 V na carga; deve-se aplicar à entrada uma tensão que seja maior, como 20 V, e a diferença (8 V) fica no elemento de passagem. Se a entrada for para 22 V, o comparador atua e faz com que o elemento de passagem conduza menos, ficando com 10 V sobre ele. Já se a entrada cair para 18 V, ficam 6 V no elemento de passagem. A tensão mínima que a entrada pode apresentar pode ser determinada conhecendo a variação de tensão fornecida pelo transformador a plena carga, com a mais baixa tensão fornecida pela rede elétrica; ela deve ser, ao menos, uns 4 V maior que a saída desejada. Assim, em nosso exemplo, a menor tensão tem de ser 16 V. APLICAÇÃO Sua maior aplicação ocorre na estabilização de tensão, como, por exemplo, de uma fonte de alimentação. Empregamos nesta prática o circuito integrado LM 317, que apresenta as seguintes características: • Tensão de saída ajustável entre 1,2 V e 37 V • Corrente máxima maior que 1,5 A • Regulação (em função da variação da tensão de entrada) menor que 0,07 % / V • Regulação (em função da variação da corrente na carga) menor que 1,5 % Um circuito típico de aplicação é o que segue. Sua tensão de saída pode ser ajustada por R2 entre 1,2 V e 25 V. O capacitor C1 é necessário se o regulador estiver a mais de 15 cm do capacitor de filtro da fonte, mas é conveniente usá-lo sempre, e C2 melhora a resposta a variações rápidas da corrente de carga. Diagrama esquemático do circuito típico de aplicação do CI LM 317 como regulador de tensão entre 1,2 V e 25 V CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 18 A tensão de saída pode sercalculada pela equação: A corrente no terminal de ajuste (IADJ) é menor que 100 A. Assim, o termo IADJ x R2 pode ser desprezado e a equação se reduz a Como R1 é dado (o fabricante sugere 240 ), então R2 pode ser facilmente calculado: R2 = R1 (VOUT – 1,25 V) 1,25 V Outros valores de R1 podem ser usados, porém a tensão mínima de saída será alterada. Se for desejada uma única tensão de saída, o resistor ajustável R2 pode ser substituído por um resistor fixo. Também é possível empregar resistores fixos de diversos valores, trocados através de uma chave, para se obter uma fonte com várias tensões fixas de saída. A colocação de um capacitor de 10 F no terminal de ajuste ajuda a aumentar a rejeição à ondulação. Porém, empregando capacitores nos terminais de saída e de ajuste, devem ser colocados diodos de proteção, que permitem a descarga dos capacitores quando se desliga a tensão de entrada, sem que a corrente atravesse o CI. O circuito deste caso é o que segue: Diagrama esquemático do circuito típico de aplicação do CI LM 317 como regulador de tensão entre 1,2 V e 25 V. com capacitores para melhoria da ondulação e diodos de proteção Em seu encapsulamento mais comum (TO-220), olhando pela face em que está gravado o código do componente, o pino da esquerda é o terminal de Ajuste (Adj), o central é o de saída (Vout) e o da direita é o de entrada (Vin). CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 19 Vout Adj Vin Vout Identificação dos terminais do CI LM 317 no encapsulamento TO-220 MATERIAL • Fonte de Alimentação com saída de tensão alternada • Multímetro • Protoboard • 2 diodos 1N4002 a 1N4007 • 1 potenciômetro de 4,7 k a 5 k, linear • 1 resistor de cada: 1,5 k, 680 , 270 • 1 capacitor de cada: 470 F / 35 V, 10 F / 35 V, 0,1 F / 35 V PROCEDIMENTOS 1. Monte o circuito abaixo, com RL = 1,5 k, R1 = 270 , C1 = 470 F, C2 = 0,1 F e o potenciômetro R2. O transformador é o interno da fonte de alimentação da bancada, acessado pelos bornes AC e massa (ou um transformador externo fornecido). D1 LM 317 C1 C2 R1 RL R2 2. Varie o potenciômetro R2 entre os extremos e meça a tensão na carga. ELMAX = ________ ELMIN = _________ CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 20 3. Observe, com o osciloscópio, a ondulação na entrada e na saída do CI, para EL = 10 V. Anote seu valor pico-a-pico. O CI regulador alterou a tensão de ondulação? EONDin = ________ EONDout = ________ 4. Substitua RL por 680 e repita os itens 2 e 3. ELMAX = ________ ELMIN = _________ EONDin = ________ EONDout = ________ 5. Insira um capacitor de 10 F em paralelo com o potenciômetro (e o diodo de proteção D2, como na figura 4). Observe, com o osciloscópio, a ondulação na entrada e na saída do CI, para EL = 10 V. Anote seu valor pico-a-pico. Compare o resultado com o do item anterior. O capacitor reduziu a ondulação? EONDin = ________ EONDout = ________ 6. Com o osciloscópio na saída, varie o potenciômetro R2 de modo a aumentar a tensão e aparecer a ondulação (ripple). Anote a tensão imediatamente inferior a esse acontecimento e compare a diferença entre a tensão DC de entrada e saída do CI. Essa é a mínima diferença para que esse componente regule a tensão. ELMAX sem ond = ________ EI DC = ________ Diferença = ________ CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 21 4ª PRÁTICA Teoremas de Thevenin e Norton OBJETIVOS • Determinar a tensão equivalente de Thevenin. • Determinar a resistência equivalente de Thevenin. • Verificar a validade do equivalente de Thevenin. • Verificar a equivalência entre a fonte de tensão (Thevenin) e a fonte de corrente (Norton). INTRODUÇÃO Thevenin O Teorema de Thevenin é um método utilizado para transformar um circuito linear, composto de fontes (tensão e corrente) e resistências, em um circuito mais simples, somente com uma fonte de tensão em série com um resistor, que seja equivalente ao primeiro. Afirma que “qualquer rede ou parte de um circuito linear de dois terminais, composta de elementos passivos (resistores) e elementos ativos (geradores), pode ser substituída por uma resistência equivalente (RTH) em série com uma fonte de tensão (VTH)”. Na Eletrônica, uma das aplicações diretas do equivalente de Thevenin é a análise da polarização por divisor resistivo de base no transistor bipolar. RTH Circuito A A VTH Linear B B A tensão medida entre os terminais A e B do circuito da esquerda (note que não há carga entre eles) é a mesma medida no circuito da direita (VTH), da mesma forma que a resistência RTH é a mesma entre os terminais (obtida fazendo um curto- circuito nas fontes de tensão e abrindo as fontes de corrente). Norton O Teorema de Norton é análogo ao de Thevenin, porém o circuito equivalente é uma fonte de corrente em paralelo com um resistor. A A Circuito IN RN Linear CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 22 B B Neste caso, a corrente que circula entre os terminais A e B do circuito da esquerda, quando se faz um curto-circuito entre eles, é o valor da fonte de corrente IN no circuito da direita. A resistência equivalente (RN) é obtida do mesmo modo que no Thevenin, fazendo um curto-circuito nas fontes de tensão, abrindo as fontes de corrente e calculando ou medindo a Req entre A e B. Os dois modelos (Thevenin e Norton) podem ser calculados para um mesmo circuito e, assim, são equivalentes entre si. Como o circuito de Thevenin é o equivalente de uma fonte de tensão real (força eletromotriz + resistência interna em série) e o circuito de Norton é o equivalente de uma fonte de corrente real (corrente ideal + resistência interna em paralelo), então uma fonte de corrente é equivalente a uma de tensão se o valor da corrente é aquele que circula ao fazer um curto-circuito nos terminais da de tensão e a resistência interna é a mesma. De maneira análoga, uma fonte de tensão é equivalente a uma de corrente se o valor da tensão (FEM) é aquele que aparece sobre a resistência interna da fonte de corrente ao circular a corrente ideal e a resistência interna é a mesma. MATERIAL • Fonte de Alimentação • Multímetro • Protoboard • Resistores de 27 , 270 , 2,7 k, 4,7 k (dois) e 10 k (dois) PROCEDIMENTO 1 - Monte o circuito abaixo, sendo R1 = 4,7 k ; R2 = 10 k ; V = 10 V Fig. 1 2 - Ligue entre os pontos A e B uma carga de 10 k e meça a tensão sobre ela. Retire essa carga e coloque uma de 4,7 k; meça a tensão sobre ela. Para RL = 10 k VL = ________ Para RL = 4,7 k VL = ________ 3 - Retire a carga e meça VAB (tensão sem carga), para determinação do equivalente de Thevenin. VAB = VTH = ___________CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 23 4 - Retire a fonte e, em seu lugar, faça um curto-circuito (use um jumper). Meça a resistência entre os pontos A e B (resistência do equivalente de Thevenin). RAB = RTH = _____________ 5 - Monte o circuito equivalente de Thevenin, utilizando os valores obtidos nas medidas dos itens 3 e 4 (RTH pode ser conseguida utilizando-se o paralelo de R1 com R2; VTH é o valor no qual a fonte deve ser ajustada). 6 - Ligue a carga de 10 k entre os pontos A e B do circuito do item anterior e meça a tensão sobre a carga. VL = __________________ 7 - Ligue uma carga de 4,7 k entre os pontos A e B do circuito do item 5 e meça a tensão sobre a carga. VL = ___________________ 8 - Compare as medidas obtidas no item 2 com as obtidas nos itens 6 e 7. O Circuito Equivalente de Thevenin se comportou como o circuito original? 9 - Monte o circuito, sendo RTH = 10 k e VTH = 10 V. RTH 10 - Ligue uma carga entre os pontos A e B, de 4,7 k, e meça a tensão sobre essa carga. VL = ___________________ CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 24 11- Construa uma fonte de corrente ligando um resistor de 27 k em série com uma fonte de de 27 V, conforme o esquema abaixo. 27 k A 27 V B 12- Ligue o miliamperímetro entre os terminais A e B do circuito e meça a corrente. Esse valor é a Corrente de Norton do circuito (IN), pois a resistência interna do miliamperímetro é muito baixa e pode ser considerada um curto circuito. IN = _____________ 13- Desligue a fonte de tensão e faça um curto circuito em seu lugar, isto é, ligue o resistor de 27 k diretamente entre A e B. Agora, com o ohmímetro, meça a resistência elétrica entre A e B. Essa é a Resistência de Norton. RN = ____________ 14- Esquematize o Circuito Equivalente de Norton entre A e B, com os valores de IN e RN. 15- Volte ao circuito do item 11, ligue uma carga de cada vez entre os pontos A e B e meça a corrente através dessa carga. RL = 27 IL = _________ RL = 270 IL = _________ RL = 2,7 k IL = _________ 16 - A corrente medida em cada carga, no item anterior, foi aproximadamente a mesma do item 12? Sim ( ) Não ( ). Justifique: _______________________________________________________ ________________________________________________________________ CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 25 5ª PRÁTICA Circuitos Ceifadores a Diodo OBJETIVOS Analisar o comportamento dos diodos retificador e zener submetidos à tensão alternada senoidal, somada ou não a uma contínua, de modo a fornecerem formas de onda diferentes das aplicadas. INTRODUÇÃO Conhecemos o diodo como retificador pela sua capacidade de deixar fluir corrente em um único sentido, ou seja, se aplicado um sinal alternado, apenas um de seus semiciclos será fornecido pelo diodo à carga. EIN EL EIN RL t t Como podemos observar na forma de onda da direita, sobre a carga, parte dela (o semiciclo negativo) foi ceifada (cortada). Se o diodo for invertido, o semiciclo ceifado será o positivo. Fazendo arranjos com diodos retificadores é possível obter diversas formas de onda. Se uma tensão contínua for introduzida em série com o diodo, mais alterações poderão ser feitas. EIN EOUT EIN t t No circuito acima, a bateria polariza o diodo inversamente. O semiciclo positivo da senóide também o polariza inversamente, logo nesse semiciclo não há condução e ele aparece na saída. O semiciclo negativo somente polariza diretamente o diodo quando ultrapassa a tensão contínua mais a de barreira, ocorrendo o ceifamento da onda. Usando diodos zener, que conduzem nos dois sentidos, porém para valores diferentes de tensão, são obtidos efeitos semelhantes ao uso dos diodos retificadores associados a uma fonte contínua, sem a necessidade desta. EIN EOUT VZ EIN t t VD CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 26 No semiciclo positivo o diodo zener conduz ao atingir a Tensão de Zener (VZ) e estabiliza nesse valor, mantendo a onda também em VZ, o que causa ceifamento. Já no semiciclo negativo, o zener fica diretamente polarizado e mantém a tensão constante em aproximadamente 0,7 V (VD), o que praticamente elimina esse semiciclo na saída. MATERIAL • Fonte de Alimentação com saída AC e com saída DC simétrica • Osciloscópio • Protoboard • Resistor de 1 k • Dois diodos 1N4002 a 1N4007 • Dois diodos zener com tensão entre 4 e 7 V PROCEDIMENTO 1- Observe a forma de onda entre os terminais fonte de tensão alternada e esboce-a no gráfico abaixo, com valores de tensão. Use uma das saídas alternadas da fonte de alimentação e a massa. 2- Monte os circuitos, usando o diodo retificador, e conecte à fonte de tensão alternada, sem ligá-la. Chame o professor para conferir a montagem. Estando correta, ligue e observe a forma de onda entre os terminais X e Y. Esboce essa forma de onda de saída de cada circuito, com valores de tensão. Use uma das saídas alternadas da fonte de alimentação, as saídas contínuas e a massa. a) X b) X 10 V 10 V Y Y CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 27 c) X d) X 10 V 10 V 10 V Y Y 3) Monte os circuitos, usando o diodo zener. Chame o professor para conferir a montagem. Estando correta, ligue e observe a forma de onda entre os terminais X e Y. Esboce essa forma de onda de saída de cada circuito, com valores de tensão. a) X b) X Y Y c) X d) X Y Y CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 28 6ª PRÁTICA Polarização do Transistor de Junção Bipolar (BJT) OBJETIVOS • Conceituar polarização dos transistores. • Colocar o P.O.E. (Ponto de Operação Estático) do transistor em cada uma das três regiões de operação – de saturação, ativa e de corte – através de ajustes no circuito de polarização. INTRODUÇÃO Polarizar um transistor consiste em calcular o valor de resistores que visam à distribuição de tensões e correntes contínuas para que atue em determinada região de operação. A escolha dessa região determina a aplicação do transistor. Como amplificador de pequenos sinais, o Ponto de Operação Estático (P.O.E.) deve ficar, aproximadamente, no meio da reta de carga, ou seja, a tensão entre coletor e emissor (VCE) deve valer cerca da metade da tensãoVCC (fonte), enquanto que a corrente de coletor (IC) deve valer cerca da metade da corrente máxima, a qual é calculada pela relação VCC / RC para o circuito proposto. Como chave, o transistor deve ficar polarizado em uma das situações extremas: corte (VCE = VCC e IC = 0) ou saturação (VCE = 0 e IC = VCC / RC), comandado por um sinal externo para alterar seu estado entre esses extremos. É possível ajustar a polarização tanto por meio de um potenciômetro no circuito, como também através da alteração da tensão na fonte de alimentação. Entretanto, na maioria dos circuitos transistorizados a polarização é constante, fornecida por resistores fixos e fontes idem. MATERIAL • Fonte de Alimentação • Multímetro • Protoboard • Resistores de 2,2 k e 47 k • Potenciômetro linear de 100 k • Transistor BC 548 (dois) PROCEDIMENTOS 1) Monte o circuito com os valores indicados. R1 = 47 k R2 = 2,2 k P = 100 k T = BC 548 Transistor CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 29 2) Ajuste o potenciômetro para obter o P.O.E. indicado na primeira coluna da tabela abaixo. 3) Meça as tensões e as correntes – em conjunto – e anote na tabela. 4) Determine a região de operação para cada caso, anotando na tabela. P.O.E. VR2 VCE VBE IC IB Região de operação VCE = VCC/2 VCE = VCC VCE 0,3V 5) Ajuste o potenciômetro para obter VCE = VCC / 2. Em seguida, sem tocar no potenciômetro, substitua o transistor por um outro do mesmo tipo e meça a tensão VCE. 1 transistor VCE = VCC / 2 = __________ V 2 transistor VCE = ______________ V 6) Elabore uma conclusão sobre os resultados obtidos. 7) Avaliação: escolha a melhor opção, nas questões a seguir. a) Quando a corrente do coletor aumenta, a tensão no coletor ( ) diminui. ( ) aumenta. ( ) permanece a mesma. b) Para diminuir a corrente do coletor, é necessário que o resistor da base tenha o seu valor ( ) diminuído. ( ) aumentado. ( ) qualquer (esse resistor não tem influência sobre tal corrente). CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 30 c) Para diminuir VCE, é necessário que do resistor da base tenha o seu valor ( ) diminuído. ( ) aumentado. ( ) qualquer (esse resistor não tem influência sobre tal tensão). d) No circuito em questão, um LED é ligado em série com o resistor do coletor. Para que o LED acenda com o brilho máximo, o transistor deve trabalhar na região ( ) de corte. ( ) ativa. ( ) de saturação. ( ) ativa ou na de saturação, tanto faz. e) Para apagar o LED, o transistor deve trabalhar na região ___________________. f) Na região de corte o transistor é comparado a uma chave ( ) aberta. ( ) fechada. g) Na região de saturação o transistor é comparado a uma chave ( ) aberta. ( ) fechada. CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 31 7ª PRÁTICA O Transistor como Chave OBJETIVOS • Analisar o funcionamento do transistor bipolar como chave. • Colocar o P.O.E. (Ponto de Operação Estático) do transistor nas regiões de saturação e de corte, através de ajustes no circuito de polarização. INTRODUÇÃO Quando polarizado nas regiões extremas – saturação e corte – o transistor bipolar apresenta comportamento semelhante a uma chave liga-desliga (interruptor), ou seja, deixa passar o máximo de corrente (saturação), ficando com uma tensão desprezível sobre ele, ou fica com toda a tensão entre seus terminais principais, impedindo a corrente de passar por uma carga em série com o circuito de coletor (corte). Tal comportamento é usado para controlar cargas de potência média ou alta a partir de sinais de baixa potência, aplicados à base do transistor. Para esta prática, usamos um LED como carga, em série com o coletor, observando sua luminosidade nas situações de saturação e de corte, mas também quando o transistor não funciona como chave, isto é, fica polarizado na região ativa, para efeito de comparação. Finalmente, colocamos o LED em paralelo com o transistor, o que inverte a condição para que acenda: agora isso ocorre com o transistor no corte. MATERIAL • Fonte de Alimentação • Multímetro • Protoboard • Resistores de 470 e 47 k • Potenciômetro linear de 100 k • Transistor BC 548 PROCEDIMENTOS 1) Monte o circuito com os valores indicados. + VCC LED RB = 47 k RC = 470 RB RC T = BC 548 VCC = 12 V 1 Chave = fio Chave T 2 CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 32 2) Coloque a chave na posição 1 e ligue a fonte. O LED acende? __________. Se não acender, verifique sua montagem. Se ainda não acender, teste o LED e o transistor, usando o multímetro. 3) Com o LED aceso meça os valores DC indicados a seguir e anote-os. VLED = ______ VRC = ______ VRB = _____ VCC = _____ ILED = _____ 4) Esses valores correspondem a que região de polarização do transistor? ________ Justifique. 5) Coloque a chave na posição 2 e ligue a fonte. O LED acende? __________. Se acender, verifique sua montagem e se a chave está ligando a base do transistor à massa. 6) Com o LED apagado, mas a fonte ligada, meça os valores indicados a seguir e anote-os. VLED = ______ VRC = ______ VRB = _____ VCC = _____ ILED = _____ 7) Esses valores correspondem a que região de polarização do transistor? ________ Justifique. 8) Monte o circuito a seguir. + VCC RB = 47 k RC = 470 T = BC 548 RB RC VCC = 12 V Chave = fio 1 Chave T 2 LED Transistor LED CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 33 9) Verifique se o LED acende na mesma posição da chave. Justifique o comportamento do circuito. 10) Monte o circuito a seguir. +VCC LED RB = 47 k RB RC = 470 P = 100 k P RC T = BC 548 VCC = 12 V T 11) Com a chave na posição indicada (superior), varie o potenciômetro e descreva o que ocorre com o LED quando o potenciômetro está nas posições extremas e na central. Meça a corrente no LED nessas três situações. ILED 1 = _____ ILED 2 = _____ ILED 3 = _____ 12) Elabore uma conclusão sobre os resultados obtidos CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 34 8ª PRÁTICA Estabilização do ponto de operação no transistor bipolar OBJETIVO • Manter o ponto de operação (POE) estabilizado, independente do (beta) e das variações de temperatura, mediante ajustes no circuito de polarização. INTRODUÇÃO A estabilização do POE do transistor consiste de técnicas apropriadas de polarização que permitem que esse ponto de operação fique estável, ou seja, não se altere em razão da temperatura (quando o transistor se aquece durante sua operação) ou da variação do ganho de corrente (quando o transistor é substituído por outro que, ainda sendo do mesmo tipo, pode apresentar diferença no ganho ). Apresentamos nesta práticao circuito divisor de tensão na base que, em conjunto com o resistor de emissor, permite que os efeitos devidos às variações do do transistor e da temperatura sejam minimizados. MATERIAL • Fonte de Alimentação • Multímetro • Protoboard • Ferro de soldar • Resistores de 1 k, 2,2 k, 47 k e 1 M • Potenciômetro linear de 47 k • Transistores BC 548B e 2N2484 PROCEDIMENTO 1) Monte o circuito. Será usado um tipo de transistor de cada vez. RC = 2,2 k RE = 1 k RB = 47 k P = 47 k T1 = BC 548B T2 = 2N2484 2) Com o transistor BC 548B, ajuste P para obter VCE = VCC / 2. CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 35 3) Meça as tensões e as correntes indicadas a seguir e anote. VCE = ________________________ IC = _________________________ VBE = ________________________ IB = _________________________ 4) Substitua o transistor pelo 2N2484, mas não altere o ajuste de P. Meça as tensões e as correntes e anote. VCE = __________________ IC = ___________________ VBE = __________________ IB = ___________________ O que ocorreu, comparando com o outro transistor? 5) Aproxime um ferro de soldar do transistor em uso (2N2484) e verifique possíveis variações de IC. O que ocorreu? 6) Monte o circuito. Será usado um tipo de transistor de cada vez. RB = 1 M RC = 1 k T1 = BC 548B T2 = 2N2484 7) Meça as tensões e as correntes com o transistor BC 548B. VCE = ________________ IC = __________________ VBE = ________________ IB = __________________ 8) Meça as tensões e as correntes com o transistor 2N2484. VCE = __________________ IC = __________________ VBE = _________________ IB = ___________________ 9) Aproxime um ferro de soldar do transistor em uso (2N2484) e verifique possíveis variações de IC. O que ocorreu? CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 36 10) Determine o beta (hFE) dos dois transistores. BC 548B, = _______________ = IC / IB 2N2484, = _______________ 11) Compare os dois circuitos e determine o que obteve maior estabilidade do ponto de operação. 12) Meça os betas dos transistores, usando o multímetro, e compare com os valores calculados. CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 37 9ª PRÁTICA Polarização em circuitos com FET OBJETIVOS • Montar os circuitos propostos, correspondentes aos arranjos de polarização mais usados com o FET. • Medir tensões e correntes quiescentes. • Identificar regiões de operação. INTRODUÇÃO O Transistor de Efeito de Campo de Junção (JFET), ao contrário do BJT, necessita de polarização inversa na estrutura de entrada típica (Porta-Fonte ou Gate-Source) para o funcionamento correto. Essa polarização é usualmente obtida pelo resistor de Fonte (RS), cuja queda de tensão aparece com polaridade invertida na Porta, através de RG, já que nesse outro resistor não há queda de tensão por não haver corrente contínua através da Porta (na verdade, IG é a corrente inversa de uma junção PN, de valor desprezível). A queda de tensão em RS é provocada pela corrente média de Dreno, a qual pode ser alterada pela substituição do FET, em caso de falha no componente. Isso acarretaria uma outra tensão contínua Porta-Fonte, podendo levar o FET ao corte ou à saturação, distorcendo o sinal. Para diminuir a dependência da polarização das características específicas do componente usado, emprega-se, além de RS, um divisor de tensão na Porta, formado por RG1 e RG2, o que também permite alterar o valor de Rs para otimizar as características dinâmicas do estágio. Vejamos os circuitos correspondentes aos tipos mencionados, bom como a Polarização fixa, de uso limitado. Polarização fixa Este tipo de polarização não é prático, pois emprega duas fontes de tensão. Através de ajustes em VGG podemos variar a largura do canal e consequentemente a corrente de dreno. Polarização automática por fonte É caracterizada pela colocação de um resistor na fonte. O potencial sobre RS é positivo em relação à massa e o potencial sobre RG é nulo, conseqüentemente VGS é negativo. CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 38 VGS = - ID x RS Polarização por divisor de tensão no gate Neste caso, o potencial no gate é positivo. Entretanto, o potencial sobre RS também é positivo e maior que VG; consequentemente, a diferença de potencial VGS é negativa. O ajuste do valor de RS, por exemplo, permite alterar a tensão -VGS e, assim, controlar a corrente de dreno. MATERIAL • Fonte de Alimentação dupla, com ajustes separados de tensão, ou duas fontes. • Multímetro • Protoboard • Resistores de 470 , 4,7 k, 33 k e 1 M • Potenciômetro linear de 10 k • Transistor de Efeito de Campo de Junção (JFET) de um dos seguintes tipos: BF245 ou MPF102 (identifique atentamente o FET usado e veja a pinagem correspondente abaixo) PROCEDIMENTO 1 - Monte o circuito com os componentes indicados. RD = 4,7 k RG = 1 M Q1 = BF245 ou MPF102 VDD = 12 V 2 - Faça ajustes na fonte VGG, começando de zero volt, que permitam colocar o transistor nas seguintes situações e meça: a) Operação linear: VDS = _________ V ID =__________ mA b) Operação em saturação: VDS = _________ V ID = __________ mA c) Operação em corte: VDS = ________ V ID =__________ mA CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 39 3 - Monte o circuito com os componentes indicados. RD = 4,7 k RS = 10 k (potenciômetro) RG = 1 M Q1 = BF245 ou MPF102 VDD = 12 V 4 - Faça ajustes em RS (potenciômetro) que permitam colocar o transistor nas seguintes situações e meça: a) Operação linear: VDS = _________ V ID =__________ mA b) Operação em saturação: VDS = _________ V ID = __________ mA c) Operação em corte: VDS = ________ V ID =__________ mA 5 - Monte o circuito com os componentes indicados. RD = 4,7 k RS1 = 470 RS2 = 10 k (potenciômetro) RG1 = 1 M RG2 = 33 k Q1 = BF245 ou MPF102 VDD = 12 V 6 - Faça ajustes em RS2 (potenciômetro) que permitam colocar o transistor nas seguintes situações e meça: a) Operação linear: VDS = _________ V ID =__________ mA b) Operação em saturação: VDS = _________ V ID = __________ mA c) Operação em corte: VDS = ________ V ID =__________ mA CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 40 10ª PRÁTICA Circuito RLC em regime senoidal OBJETIVOS • Analisar as características de um circuito RLC série em regime senoidal. • Avaliar experimentalmente a resposta em frequência. INTRODUÇÃO Nos circuitos série que envolvem componentes reativos (bobinas e capacitores) junto com componentes resistivos (resistores) observamos um efeito interessante: a soma algébrica das tensões medidas individualmente sobre os componentes não é igual à tensão da fonte de sinal alternado. Isso se deve à defasagem produzida pelos componentes reativos. Assim, no circuito RLC série, a soma vetorial das tensões é que é igualà tensão da fonte de tensão alternada que alimenta o circuito. Dependendo do valor da frequência da fonte, as tensões parciais serão alteradas. Em uma determinada frequência, as tensões sobre o indutor e o capacitor são exatamente iguais e de fases opostas, sendo nesse caso, XL= -XC, que se cancelam e dão ao circuito um comportamento puramente resistivo. Para essa frequência teremos a ressonância do circuito, logo, essa é a frequência de ressonância. PROCEDIMENTO 1) Monte o circuito. L = 6,5 mH (± 10 %) C = 0,33 F (± 10 %) R = 1 k (± 5%) 2) Ajuste o sinal fornecido pelo gerador de áudio (Vi) para uma tensão constante de 10 VRMS (se não for possível alcançar esse valor, use o valor inteiro mais elevado possível) e varie a sua frequência de acordo com a tabela. Meça o valor da tensão de saída (VO) com o mesmo instrumento usado para medir a de entrada (voltímetro de áudio) e anote o valor na tabela abaixo. Para cada frequência confirme o valor do sinal de entrada. Calcule as demais colunas. CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 41 f (Hz) Vo Vo / Vi 20 log Vo / Vi (dB) 100 200 300 400 500 1k 2k 3k 5k 10k 20k 50k 3) Determine o valor da frequência de ressonância pela tabela. 4) Calcule o valor da frequência de ressonância e compare com o valor anterior (diferença possível de ± 20 %). 5) Assinale com um X o gráfico relacionado com a tabela. 6) Meça com o voltímetro de áudio as tensões VR, VL e VC, aplicando à entrada um sinal na frequência de 1 kHz. Vi = _________ VR = _________ VL = ________ VC = ________ 7) Com os valores anteriores calcule Vi. Vi = ___________ CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 42 8) Calcule Vi com os valores de iT, R, L e C, para a frequência de 1 kHz. iT = VR / R Vi = ______________ CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 43 11ª PRÁTICA Ganho de Tensão em Amplificadores com BJT OBJETIVOS • Medir o ponto de operação estático do transistor. • Implementar as configurações básicas de amplificadores com BJT. • Identificar distorção na forma de onda de saída. • Medir tensões de entrada e de saída. • Determinar os ganhos de tensão. INTRODUÇÃO Ganho de tensão ou função de transferência direta pode ser definido como sendo a relação entre tensões das estruturas de entrada e saída. Quando tal relação é maior que a unidade, podemos caracterizar a amplificação. É importante conceituar corretamente essa propriedade. Em verdade, verificamos na entrada um baixo nível tensão (referente ao sinal aplicado) e, na saída, um nível maior de tensão, originado na fonte de alimentação e modulado pelo sinal de entrada. O ganho de tensão é diferenciado, em ordem de grandeza, por configurações básicas do transistor. CIRCUITO Este circuito pode ser configurado como emissor comum, coletor comum ou base comum, através da ligação adequada dos capacitores. Tal ligação está representada como chave, mas basta ligar o terminal do capacitor à massa ou aos instrumentos de medida para obter a configuração desejada. Fig.1: Circuito genérico de amplificador com BJT. Fig. 2: Transistor CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 44 MATERIAL • Fonte de Alimentação • Multímetro • Protoboard • Osciloscópio • Gerador de sinais para a faixa de áudio PROCEDIMENTO 1) Monte o circuito e meça o P.O.E. (Ponto de Operação Estático), identificando a região de operação. Caso esteja fora da região linear, verifique a montagem e os componentes. Vce = _______ Ic = _______ 2) Faça as ligações abaixo para a configuração emissor comum: S3 aberta - aplicação do sinal de entrada. S1 aberta - verificação do sinal de saída. S2 fechada - aterramento do emissor. 3) Aplique um sinal senoidal de 1 kHz e ajuste-o para obter a máxima tensão de saída (VOMAX) sem distorção. Se necessário, utilize o atenuador do gerador de sinais. 4) Meça: Vi = _______ Vo = _______ Calcule: Av = _______ 5) Repita os itens 3 e 4 com S2 aberta (amplificador realimentado por RE). Vi = _______ Vo = _______ Av = _______ 6) Faça as ligações abaixo para a configuração coletor comum: S3 aberta - aplicação do sinal de entrada. S2 aberta - verificação do sinal de saída. S1 fechada - aterramento do coletor. 7) Repita os itens (3) e (4). Vi = _______ Vo = _______ Av = _______ 8) Faça as ligações abaixo para a configuração base comum: S2 aberta - aplicação do sinal de entrada. S1 aberta - verificação do sinal de saída. S3 fechada - aterramento da base. RB1 = 330 k RE = 1 k RB2 = 100 k C1 a C3 = 22 F RC = 2,2 k T = BC548 CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 45 9) Repita os itens (3) e (4). Vi = _______ Vo = _______ Av = _______ 10) Faça um quadro comparativo do ganho de tensão nas quatro situações estudadas: emissor comum, emissor comum realimentado, coletor comum e base comum. CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 46 12ª PRÁTICA Impedâncias em Amplificadores com BJT OBJETIVOS • Medir o ponto de operação estático do transistor. • Implementar as configurações básicas de amplificadores com BJT. • Identificar distorção na forma de onda de saída. • Determinar a impedância de entrada para as configurações básicas do transistor. • Determinar a impedância de saída para as configurações do transistor. INTRODUÇÃO TEÓRICA As configurações básicas do transistor bipolar permitem diferenças de impedância de entrada e saída. Tal característica (impedância) influi de modo determinante na eficiência dos acoplamentos entre estágios. O transistor bipolar em questão é responsável pelo processamento de tensões (etapas de pré-amplificação). Conseqüentemente, devemos raciocinar com uma fonte de tensão simulada, aplicada à entrada do circuito, observando a formação de uma etapa de acoplamento (divisor de tensão) acarretando um fator de atenuação, avaliador da eficiência do acoplamento. Pelo exposto acima, podemos concluir que a impedância de entrada nos circuitos processadores de tensão (pequenos sinais) dever ser elevada para favorecer a máxima transferência de tensão. PROCEDIMENTOS PARA MEDIÇÃO INDIRETA DE IMPEDÂNCIA Impedância de entrada Para determinar a impedância de entrada, meça as tensões de entrada (VIN) e de saída. Conecte em série com a entrada um resistor de valor adequado (RS), aproximadamente da ordem de grandeza da impedância típica do estágio. Ajuste a tensão do gerador de sinais para que a saída volte ao mesmo valor de antes da introdução do resistor RS. Meça a tensão do gerador (VS) e sabendo que a tensão na entrada do circuito é o valor inicial (VIN), pois a saída foi mantida no mesmo valor, calcule a corrente de entrada: IIN = (VS - VIN) / RS. Em seguida, calcule ZIN = VIN / IIN. Impedância de saída Conecte em paralelo com a saída um potenciômetro de valor adequado, um pouco maior que o valor esperado para a impedância do estágio (tipicamente, essaimpedância tem o valor de RC ou RE, dependendo da configuração). Monitore a saída e ajuste o potenciômetro até que a tensão caia à metade do valor anterior à colocação do potenciômetro. Retire o potenciômetro do circuito e meça seu valor com o multímetro (sem alterar o ajuste feito). Este será o valor de ZO. CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 47 MATERIAL UTILIZADO • Fonte de Alimentação • Multímetro • Osciloscópio • Gerador de Funções ou Oscilador Senoidal para a faixa de áudio • Protoboard Rb1 = 330 k Rc = 2,2 k C1 a C3 = 22 uF Rb2 = 100 k Re = 1k T = BC 548 CIRCUITO Fig. 1: Amplificador com BJT genérico PROCEDIMENTO 1 - Monte o circuito e meça o P.O.E. (Ponto de Operação Estático), identificando a condição de operação. Caso esteja fora da região linear, verifique a montagem e os componentes. VCE = _______ IC = _______ 2 - Configure o amplificador para emissor comum. 3 - Aplique um sinal senoidal de 1 kHz e ajuste-o para obter a máxima tensão de saída (VOMAX) sem distorção. Se necessário, utilize o atenuador do gerador de sinais. 4 - Determine as impedâncias de entrada e saída: Zin = ______ Zo = ______ 5 - Repita os itens 3 e 4 com S2 aberta (amplificador realimentado por RE). Zin = _________ Zo = _________ 6 - Configure o amplificador para coletor comum. 7 - Repita os itens 3 e 4: Zin = _________ Zo = _________ CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 48 8 - Configure o amplificador para base comum. 9 - Repita os itens 3 e 4: Zin = _________ Zo = _________ 10 - Faça um quadro comparativo das impedâncias nas quatro situações estudadas: emissor comum, emissor comum realimentado, coletor comum e base comum. CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 49 13ª PRÁTICA Filtros Passa-Altas e Passa-Faixa RC OBJETIVOS • Verificar a atuação de circuitos RC como filtro passa-altas e passa faixa. • Determinar a relação entre o ganho de tensão e a frequência nos filtros. • Localizar as frequências de corte. INTRODUÇÃO FILTRO PASSA-ALTAS O filtro passa-altas atenua significativamente sinais senoidais de baixa frequência e praticamente não altera a amplitude de sinais de frequência superior à sua de corte (fb). Na figura 1 (a) apresenta-se uma curva de resposta usual para filtros passa-altas. Figura 1 - Filtro Passa-Altas. (a) Curva de resposta usual; (b) Representação em bloco; (c) Filtro Passa-altas RC de 1ª ordem. Os filtros passa-altas são usados para atenuar os sinais de baixa frequência ou para eliminar tensões contínuas. São empregados, por exemplo, no acoplamento de amplificadores, em que a propriedade de isolar DC é aproveitada para se evitar que a polarização (DC) de um estágio interfira na polarização de outro estágio, embora os sinais AC sejam transferidos de um estágio para o outro. Para se compreender o funcionamento do filtro passa-altas RC de 1ª ordem (fig. 1c) deve-se lembrar que a reatância do capacitor é inversamente proporcional à frequência. Portanto, em frequências baixas a reatância será grande e a maior parte da tensão aplicada à entrada do filtro (Vin) estará sobre o capacitor, resultando numa baixa tensão de saída (Vo) e, consequentemente, o ganho de tensão será baixo. Para altas frequências, o capacitor terá baixa reatância e a tensão de entrada será praticamente transferida para a saída, tornando o ganho de tensão quase unitário CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 50 A frequência de corte do filtro passa-altas é definida como o valor da frequência em que o ganho do filtro é 70,7% do seu ganho para frequências muito altas (3 dB abaixo do ganho de alta frequência), de forma análoga aos filtros passa-baixas. No filtro da figura 1c a frequência de corte (fb) ocorre quando a reatância capacitiva é igual à resistência (R = XC), que é dada por: fb= 1 (1) 2RC FILTRO PASSA-FAIXA O filtro passa-faixa atenua significativamente sinais senoidais cuja frequência esteja fora de uma faixa denominada banda passante. A banda passante é a faixa de frequências entre a frequência de corte inferior (fb) e a frequência de corte superior (fa), conforme a Figura 2a. Figura 2 - Filtro passa-faixa: (a) Curva de resposta usual. (b) Representação em bloco. A largura da banda passante (BW - bandwidth) é uma característica importante, definida como: BW = fa - fb (2) Uma forma de se construir um filtro passa-faixa é conectando-se em cascata um filtro passa-baixas com um filtro passa-altas, conforme a Figura 3. Figura 3: (a) Representação em blocos de um filtro passa-faixa formado pela ligação em cascata de um passa-baixas com um passa-altas. (b) Passa-faixa RC de 2ª ordem. CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 51 A figura 3b apresenta o circuito de um passa-faixa RC de 2ª ordem. Para simplificar a análise e o projeto desse circuito calcula-se o segundo estágio com impedância de entrada bem maior que a impedância de saída do primeiro estágio (R1<<R2 e XC1<<XC2 <=> C1>>C2). Assim sendo, as frequências de corte serão: fb= 1 _ (3.a) 2 R1 C1 fa= 1 _ (3.b) 2 R2 C2 Equações válidas para fa suficientemente maior que fb. Nas aplicações que exigem um filtro passa-faixa com banda passante estreita (bastante seletivo) como, por exemplo, nos circuitos de sintonia de rádio, preferem-se os filtros RLC ou os filtros ativos. CIRCUITOS R1 = 2,2 k; R2 = 22 k; C1 = 100 nF; C2 = 1nF Figura 4: (a) Filtro passa-altas; (b) Filtro passa-faixa INSTRUMENTOS • Gerador de Funções ou Oscilador Senoidal. • Osciloscópio. • Voltímetro AC. PROCEDIMENTOS 1) Monte o circuito da fig 4 (a). 2) Utilizando o gerador de funções, aplique um sinal senoidal na entrada do circuito, mantendo sua amplitude constante (sugere-se Vin = 1Vef), e meça a tensão de saída em cada frequência assinalada na tabela 1, anotando os valores de Vout e calculando os ganhos indicados. CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 52 TABELA 1 f (Hz) Vin (Vef) Vout (Vef) Av (Vout/Vin) Av dB = 20 log Av 50 100 200 500 1k 2k 5k 10k 20k 50k 100k 3) Observando as variações de Av na tabela, localize o intervalo de frequências em que se encontra a frequência de corte (fb). intervalo: ________ a ________ 4) Para determinar exatamente o valor da frequência de corte, ajuste a frequência do gerador, dentro do intervalo localizado no item 3, de forma a obter um ganho Av com valor de -3 dB (70,7%) em relação ao ganho obtido na frequência mais alta (100 kHz no caso). fb = _______ 5) Meça o valor de Av e calcule AvdB para: a) f = fb/2 AvdB = _____; b) f = fb/4 AvdB = _____; c) f = fb/10 AvdB = _____ 6) Meça o ângulo de defasagem entre Vo e Vin, para: a) f = fb/10 = _______; b) f = fb = _______; c) f = 10 fb = _______ 7) Monte o circuito da figura 4 (b). 8) Repita o item 2 usando a tabela 2. CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica– Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 53 TABELA 2 f (Hz) Vin (Vef) Vout (Vef) Av (Vout/Vin) Av dB = 20 log Av 50 100 200 500 1k 2k 5k 10k 20k 50k 100k 9) Observando as variações de AvdB na tabela, localize o intervalo de frequências entre as frequências de corte inferior e superior fb - intervalo __________ a __________ fa - intervalo __________ a __________ 10) Para determinar as frequências de corte varie a frequência do gerador nos limites da BW, de forma a obter um ganho Av com valores 3 dB abaixo do ganho na faixa média. A frequência mais baixa com Av = -3 dB é a fa e a mais alta é a fb. PROBLEMAS PROPOSTOS 1) Calcule as frequências de corte para os circuitos da figura 4 utilizando os valores nominais dos componentes. a) Passa-altas fb = ___________ b) Passa-faixa fb = ___________ fa= ___________ 2) Calcule a elevação, por oitava e por década, de AvdB dos filtros, usando os resultados das medidas. | Passa-altas = ________ Elev. / oitava { | Passa-faixa = ________ |Passa-altas = ______ Elev. / década { | Passa-faixa = ______ 3) Trace as curvas de resposta dos filtros - Av x f e AvdB x f - em folhas de papel semilog, a partir dos dados nas tabelas. CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 54 Abaixo são mostradas folhas de papel semilog. Note que o eixo vertical é dividido em intervalos idênticos, mas o eixo horizontal contém grupos de divisões em que o intervalo vai diminuindo, tal qual ocorre com o intervalo entre o logaritmo dos números naturais; cada um desses grupos é chamado de década. No eixo vertical você irá colocar o valor do ganho, Av ou AvdB, e no eixo horizontal, as frequências, por década, isto é, de 1 em 1 Hz, de 10 em 10 Hz e assim por diante, de acordo com o intervalo que você mediu. CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 55 14ª E 15ª PRÁTICAS Resposta de Frequência em Amplificadores OBJETIVOS • Obter experimentalmente a curva de resposta em frequência de amplificadores com BJT nas três configurações básicas. • Determinar a frequência de corte inferior e a freqüência de corte superior de cada amplificador. INTRODUÇÃO Os amplificadores são projetados para operar com sinais numa faixa de frequência limitada. Por exemplo, os amplificadores de áudio usualmente respondem a sinais na faixa audível, que vai de 20 Hz a 20 kHz. A banda passante de um amplificador é a faixa de frequências em que o ganho do amplificador se mantém no mínimo a 3 dB abaixo do ganho no meio da banda passante, de forma análoga aos filtros. A limitação nas baixas frequências é causada pelos circuitos de acoplamento entre os estágios do amplificador. Nos amplificadores com acoplamento capacitivo, os capacitores de acoplamento e as resistências de entrada e de saída dos estágios correspondentes formam filtros passa-altas que estão conectados em cascata com os estágios amplificadores. Os capacitores de desacoplamento (by-pass) também produzem um efeito semelhante. Para aplicações em que se devem amplificar sinais de freqüência muito baixa ou níveis DC, utilizam-se amplificadores com acoplamento direto (i.e., sem capacitores nem transformadores de acoplamento). A limitação em altas frequências é causada pelas capacitâncias de junção dos transistores (em frequências muito altas as capacitâncias e indutâncias dos terminais dos componentes, circuito impresso e do cabeamento também são significativas). Essas capacitâncias formam filtros passa-baixas que impõem uma freqüência de corte superior a qualquer amplificador. CIRCUITO Figura 1 – Amplificador Emissor Comum Transistor CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 56 MATERIAL UTILIZADO • Rb1 = 330 k; • Rb2 = 100 k; • Rc = 2,2 k; • Re = 1 k • C1 = 22 µF; • C2 = 22 µF • C3 = 22 µF • Q1 = BC 548 LISTA DE INSTRUMENTOS • Osciloscópio. • Gerador de funções ou oscilador senoidal para a faixa de áudio. • Multímetro. PROCEDIMENTO 1. Monte o circuito. As chaves podem ser fios (jumpers) ou mesmo os terminais dos componentes. 2. Verifique se o ponto de operação permite que o transistor opere como amplificador linear. VCE = _____________ IC = _____________ Caso VCE esteja acima de 8 V ou abaixo de 4 V, verifique a montagem e o valor dos resistores. Não identificando nenhum erro, teste o transistor e substitua, se necessário. 3. Conecte o amplificador na configuração emissor comum. 4. Aplique um sinal senoidal com freqüência de 2 kHz na entrada do amplificador e ajuste-o para ter o máximo de sinal na saída, sem distorção. 5. Meça VIN e VO e calcule o ganho de tensão, adimensional e em decibéis. VIN = __________V VO = __________V AV = ___________ AVdB = ___________ dB 6. Identifique as frequências de corte. Para isso, mantenha o sinal de entrada com valor constante, monitorando-o, e meça o de saída até que caia a 0,707 do máximo, variando a frequência aplicada dentro da faixa de áudio ou além de seus limites, caso necessário. A frequência inferior com redução do sinal para 0,707 do máximo é fb e a superior, fa. fb = ______________ fa = ______________ CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 57 7. Faça o levantamento da curva de resposta AV x f do circuito. Para isso, varie a frequência aplicada entre valores abaixo de fb e acima de fa, mantendo o sinal de entrada com nível constante e medindo o nível da saída. A variação deve ser de 1 em 1 Hz, até 10 Hz; de 10 em 10 Hz, até 100 Hz; 100 em 100 Hz, até 1000 Hz; de 1000 em 1000 Hz, até 10 kHz e de 10 kHz em 10 kHz, até 100 kHz. Anote os valores na Tabela 1, na folha seguinte. 8. Conecte o amplificador na configuração base comum e repita os itens 4 a 6. VIN = __________ V VO = _________ V AV = __________ AVdB = __________ dB fb = ____________ fa = ______________ 9. Conecte o amplificador na configuração coletor comum e repita os itens 4 a 6. VIN = __________ V VO = __________ V AV = __________ AVdB = __________ dB fb = ____________ fa = ______________ 10. Trace a curva de resposta do estágio emissor comum em papel semilog, a partir dos dados obtidos na tabela. A seguir é mostrado o aspecto de uma folha de papel semilog. Note que o eixo vertical é dividido em intervalos idênticos, mas o eixo horizontal contém grupos de divisões em que o intervalo vai diminuindo, tal qual ocorre com o intervalo entre o logaritmo dos números naturais; cada um desses grupos é chamado de década. No eixo vertical você irá colocar o valor do ganho, em decibéis, e no eixo horizontal, as frequências, por década, isto é, de 1 em 1 Hz, de 10 em 10 Hz e assim por diante, de acordo com o intervalo que você mediu. CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 58 Tabela 1 f (Hz) VIN (V) VO (V) AV AVdB (dB)
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