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Apostila_Ano2_INTEGRADO_4_anos_v102

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CURSO INTEGRADO 
 
2º ANO 
 
 
 
Turmas: 2A ELT / 2B ELT 
 
 
 
 
 APOSTILA DE MEDIDAS 
 
APOSTILA DE MONTAGEM e CIRCUITO IMPRESSO 
 
 APOSTILA DE SISTEMAS DIGITAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNO: _______________________________________________ TURMA: _______ 
Tel. de contato em caso de perda da apostila: _______________ 
 
 
CEFET-RJ: Av. Maracanã, 229 – bloco B / 3º andar Rio de Janeiro - RJ 20271-110 / Brasil 
Telefone: 2566 3153 / 2566 3197 
e-mail: coordelt@gmail.com 
mailto:coordelt@gmail.com
 
 
Equipe de Professores 2018_1 
 
 
 
Adriano Martins Moutinho 
Alberto Jorge Silva de Lima 
André de Souza Mendes 
Aridio Schiappacassa de Paiva 
Carlos Alberto Gouvêa Coelho 
Edgar Monteiro da Silva 
Eduardo Henrique Gregory Pacheco Dantas 
Igor Vital Rodrigues 
José Carlos Andrades 
José Fernandes Pereira 
José Mauro Kocher 
Marcos de Castro Pinto 
Mauro da Silva Alvarez 
Milton Simas Gonçalves Torres 
Paulo César Bittencourt 
Paulo José Monteiro da Cunha 
Péricles Freire dos Santos 
Roberto Augusto Freitas Dias 
Rui Márcio Carneiro Arruda 
Sahid Almeida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coordenador do Curso: Marcos de Castro Pinto 
Coordenador de Laboratório: Jose Antonio Fontes de Carvalho Ribeiro Rodrigues
CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório CURSO INTEGRADO 2º ANO 
 
1 
 
 
CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório CURSO INTEGRADO 2º ANO 
 
2 
 
PREFÁCIO 
 
Bem-vindos a mais um ano de desenvolvimento e ensino tecnológico na área de 
eletrônica! 
Esta apostila é o resultado da elaboração de roteiros de práticas desenvolvidas 
pelos professores do curso ao longo dos últimos anos. Seu objetivo é auxiliar nas 
atividades práticas de laboratório do ensino de eletrônica do CTE (Curso Técnico de 
Eletrônica) do CEFET/RJ, complementando o ensino das aulas teóricas. 
O seu bom uso pelo aluno para preparação das atividades práticas, bem como 
para as subsequentes avaliações, consiste em: uma leitura prévia, registro dos 
resultados nos locais indicados (e/ou uso de um caderno), além de anotações 
adicionais que cada um julgar ser necessário. Isso implica um uso essencial da apostila 
durantes as aulas, caso deseje um bom rendimento. 
Contudo, não constitui o único meio de auxílio nas atividades práticas do curso 
nem tão pouco um trilho a ser seguido sem possiblidade de alteração de rumo. Trata-
se de um orientador de atividades. 
Por tratar-se de um instrumento de auxílio nas práticas, a sua constante 
atualização é parte do processo de ensino da eletrônica e toda sugestão ou crítica é 
bem-vinda. 
 
Esta apostila pode ser copiada e usada livremente, resguardado seu direito 
autoral e a propriedade do CEFET/RJ que deve ser sempre mencionada. 
 
 
Aprecie sem moderação! 
 
Equipe de Eletrônica 
 
CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório CURSO INTEGRADO 2º ANO 
 
3 
 
Sumário 
APOSTILA DE MEDIDAS 7 
1ª PRÁTICA 8 
Diodo Zener 8 
2ª PRÁTICA 12 
Gerador de Sinais 12 
3ª PRÁTICA 16 
Regulador de tensão integrado ajustável 16 
4ª PRÁTICA 21 
Teoremas de Thevenin e Norton 21 
5ª PRÁTICA 25 
Circuitos Ceifadores a Diodo 25 
6ª PRÁTICA 28 
Polarização do Transistor de Junção Bipolar (BJT) 28 
7ª PRÁTICA 31 
O Transistor como Chave 31 
8ª PRÁTICA 34 
Estabilização do ponto de operação no transistor bipolar 34 
9ª PRÁTICA 37 
Polarização em circuitos com FET 37 
10ª PRÁTICA 40 
Circuito RLC em regime senoidal 40 
11ª PRÁTICA 43 
Ganho de Tensão em Amplificadores com BJT 43 
12ª PRÁTICA 46 
Impedâncias em Amplificadores com BJT 46 
13ª PRÁTICA 49 
Filtros Passa-Altas e Passa-Faixa RC 49 
14ª E 15ª PRÁTICAS 55 
Resposta de Frequência em Amplificadores 55 
16ª PRÁTICA 59 
Integrador e Diferenciados RC 59 
CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório CURSO INTEGRADO 2º ANO 
 
4 
 
17ª PRÁTICA 62 
Amplificador Darlington 62 
APOSTILA DE MONTAGEM e CI 66 
1ª PRÁTICA 67 
Características do Circuito Impresso 67 
2ª PRÁTICA 71 
Layout 1 – Associação de resistores 71 
3ª PRÁTICA 73 
Layout 2 – Fonte de Alimentação convencional sem regulação – Estágios de retificação e 
filtragem 73 
4ª PRÁTICA 74 
Layout 3 – Pisca-Pisca com LED 74 
5ª PRÁTICA 76 
Layout 4 – Sequencial de LEDs 76 
6ª PRÁTICA 78 
Layout 5 – Fonte de Alimentação convencional regulada 78 
7ª PRÁTICA 80 
Introdução aos Componentes SMD 80 
8ª PRÁTICA 86 
Retrabalho com Componentes SMD 86 
9ª PRÁTICA 93 
Criação de Placas de Circuito Impresso (PCI) com o Software Eagle ® 93 
10ª PRÁTICA 96 
Criação de Placas de Circuito Impresso (PCI) com o Software Eagle ® 96 
11ª PRÁTICA 98 
Criação de layouts - Ponte de Wheatstone e Amplificador a Transistor 98 
12ª PRÁTICA 101 
Criação de layouts – Astável com Saída de Potência 101 
13ª PRÁTICA 103 
Criação de layouts – Amplificador para mp3 player 103 
Anexo 1 – Datasheet do TDA2003 104 
Anexo 2- Datasheet do transistor BC548 106 
Anexo 3 - Datasheet do encapsulamento DIP18 107 
Anexo 4 - Datasheet do circuito integrado LM317 108 
CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório CURSO INTEGRADO 2º ANO 
 
5 
 
APOSTILA DE SISTEMAS DIGITAIS 111 
Introdução ao computador 112 
1ª PRÁTICA 120 
Fonte de alimentação e gabinetes 120 
2ª PRÁTICA 125 
Processador, memória e placa-mãe 125 
3ª PRÁTICA 132 
Dispositivos de I/O e portas de comunicação 132 
4ª PRÁTICA 142 
Placa de vídeo, som, rede e modem 142 
5ª PRÁTICA 142 
Montagem de um PC 142 
6ª PRÁTICA 143 
Monagem de um cabo de rede (PADRÃO CAT-5) 143 
8ª PRÁTICA 148 
Instalção de sistemas operacionais 148 
9ª PRÁTICA 149 
Introdução a Portas Lógicas Básicas 149 
10ª PRÁTICA 153 
Dispositivo TTL de Três Estados 153 
11ª PRÁTICA 155 
Simulador de Projetos de Circuitos Eletrônicos 155 
12ª PRÁTICA 161 
Postulados da Álgebra de Boole 161 
13ª PRÁTICA 168 
Projetos de Circuitos Combinacionais 168 
14ª PRÁTICA 170 
Decodificador 170 
15ª PRÁTICA 174 
Multiplex 174 
16ª PRÁTICA 177 
Circuito Somador Completo 177 
17ª PRÁTICA 180 
CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório CURSO INTEGRADO 2º ANO 
 
6 
 
Estudo dos FLIP-FLOPS RS Básicos 180 
18ª PRÁTICA 183 
FLIP-FLOP JK 183 
19ª PRÁTICA 186 
Gerador de Clock com Portas Lógicas 186 
20ª PRÁTICA 188 
Contador Hexadecimal 188 
21ª PRÁTICA 190 
Contador de Década 190 
22ª PRÁTICA 192 
Estudo do Contador Binário 192 
23ª PRÁTICA 194 
Contador de Deslocamento 194 
 
CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE MEDIDASAPOSTILA DE MEDIDAS 
 
 
 
 
 
 
CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 
 
8 
 
1ª PRÁTICA 
 
Diodo Zener 
 
OBJETIVOS 
• Levantar a curva característica do Diodo Zener. 
• Avaliar o comportamento do Diodo Zener com alteração da tensão aplicada e da 
carga. 
 
 
INTRODUÇÃO 
O Diodo Zener passa por um processo de dopagem específico, que lhe confere a 
característica de tensão de ruptura inversa baixa. É projetado para trabalhar nessa 
região (de ruptura inversa ou breakdown point), sendo sua condição normal de 
polarização a reversa. É nela que surge sua principal característica: ao atingir a 
tensão de ruptura inversa mantém praticamente constante essa tensão nos seus 
terminais, independente da carga a ele aplicada. 
Os diodos Zener são construídos para tensões de Zener (Vz) de diversos valores, 
assim como sua capacidade de dissipação de potência (Pz) também abrange ampla 
faixa. 
Estes dois dados, Vz e Pz, devemser obedecidos integralmente, pois, em caso 
contrário, podem acarretar a destruição do componente. Tais parâmetros, dentre 
outros, estão disponíveis nos manuais técnicos dos fabricantes. 
 
A curva característica ao lado é 
semelhante à do diodo retificador. A 
principal diferença se encontra no 
valor da tensão de ruptura inversa 
(VR). No diodo retificador ela é alta 
e não deve ser atingida, pois o 
produto dela pela corrente que 
passa a circular (o que dá a 
potência) certamente irá queimar o 
diodo. No Zener é baixa e, se o 
valor da corrente for limitado, a 
potência não danificará o diodo. 
 
Como se vê no gráfico, a tensão 
inversa VR é aquela em que o diodo 
começa a conduzir e a VZ fica no 
joelho da curva, onde a tensão se torna aproximadamente constante, apesar da 
corrente variar intensamente. 
 
 
APLICAÇÃO 
Sua maior aplicação ocorre na estabilização de tensão, como, por exemplo, de uma 
fonte de alimentação. 
 
CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 
 
9 
 
O circuito básico para essa função é mostrado abaixo. 
 
 
 
O resistor R1 é indispensável, pois limita a corrente pelo diodo, evitando sua queima. 
Seu valor tem de ser tal que permita fluir uma corrente com intensidade suficiente 
para manter o diodo conduzindo (IZmin, obtida na folha de dados) e ainda alimentar a 
carga. 
 
A tensão V aplicada tem de ser maior que a tensão de zener. Nesse caso, o diodo 
conduz e mantém constante a tensão sobre RL (com valor VZ), pois fica em paralelo. 
A diferença entre V e VZ fica sobre R1, causando perda de energia nesse resistor. 
 
 
MATERIAL 
• Fonte de Alimentação DC ajustável 
• Multímetro 
• Protoboard 
• Diodo Zener com VZ = 5,6 V (ou 4,7 V ou 6,8 V) e PZ = 400 mW ou maior 
• 1 resistor de 2,2 k 
• 1 resistor de 220  
• 1 resistor de 330  
• 1 resistor de 470  
 
 
PROCEDIMENTO 
1. Monte o circuito abaixo. 
 
 
2. Utilizando a fonte de alimentação DC ajustável, aplique na entrada os valores 
de Vi constantes na tabela. Para cada valor de Vi meça o valor correspondente 
de Vo (tensão sobre o diodo) e de Id (corrente no diodo), preenchendo a tabela. 
Em seguida determine o estado do diodo (condução – ON – ou corte – OFF). 
 
OBS. 1: Para obter o valor de “0” volt não utilize a fonte; desligue-a do circuito e faça 
um curto-circuito entre os dois terminais de entrada (use um jumper). 
OBS. 2: Meça a tensão e a correspondente corrente no diodo, sempre aos pares. 
Nunca meça todas as tensões e, depois, todas as correntes; isso é um erro 
grave de medida, pois os valores não estarão diretamente relacionados, já 
que a fonte não será ajustada exatamente na mesma tensão. 
Tabela 
CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 
 
10 
 
 
Vi (V) Id (mA) Vo (V) Estado do diodo (ON/OFF) 
10 
8 
6 
4 
2 
1 
0,5 
0 
-0,5 
-1 
-2 
-4 
-6 
-8 
-10 
 
 
3. Esboce a curva característica do diodo, no gráfico abaixo, usando os valores 
da tabela. 
 
 
 I (mA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 V (V) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Importante: os valores obtidos com a polarização direta do diodo (tensões positivas 
aplicadas ao anodo – primeira parte da tabela) são colocados na parte 
superior, à direita do gráfico. Já os valores obtidos com a polarização 
inversa do diodo (tensões negativas aplicadas ao anodo – segunda 
parte da tabela) são colocados na parte inferior, à esquerda do gráfico. 
 
4. Monte o circuito abaixo, com R1 = 220  e RL conforme indicado. 
CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 
 
11 
 
 
 
 
5. Ajuste a fonte de alimentação para 12 VDC e aplique ao circuito. 
 
6. Para RL = 330 , meça: 
 
IR1 = ________ VR1 = ________ 
Idz = ________ Vdz = ________ 
IRL = ________ 
 
7. Substitua o resistor de 330  pelo resistor de 470  e repita o procedimento 
do item anterior. 
 
IR1 = ________ VR1 = ________ 
Idz = ________ Vdz = ________ 
IRL = ________ 
 
8. Ajuste a fonte de alimentação para 8 VDC e repita o procedimento do item 6 
(volte RL para 330 ). 
 
IR1 = ________ VR1 = ________ 
Idz = ________ Vdz = ________ 
IRL = ________ 
 
 
9. Compare a variação de tensão sobre o diodo com a variação da tensão 
aplicada à entrada. O Diodo Zener estabilizou a tensão? Justifique. 
 
 
 
 
10. Compare a variação de tensão sobre o diodo com a variação da corrente 
nele. São proporcionais? Justifique. 
 
 
 
 
11. Que efeito sobre o comportamento do circuito teve a variação de RL? 
 
 
 
CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 
12 
 
2ª PRÁTICA 
 
Gerador de Sinais 
 
 
OBJETIVOS 
 
• Ajustar os controles básicos (liga-desliga, forma de onda, nível, escala de 
freqüência, ajuste grosso e ajuste fino de freqüência). 
• Selecionar a saída adequada de sinal. 
• Ajustar Duty Cycle, Offset, 
• Medir amplitudes e intervalos de tempo no sinal. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 A principal função do Gerador de Sinais é produzir formas de onda de tensão 
com amplitude e frequência determinadas pelo usuário. Além de escolher a forma de 
onda (senoidal, triangular e quadrada), a amplitude e a frequência, o gerador analisado 
nesta prática também permite ajustar o nível DC do sinal (Offset), a proporção de tempo 
entre os semiciclos (Duty Cycle), obter amplitudes padronizadas para os circuitos 
lógicos TTL e CMOS e ser transformado em gerador de varredura (sua frequência varia 
a partir de um sinal externo). 
 Serão descritas a seguir as funções e a operação do gerador de sinais ilustrado 
abaixo. 
 
 
 
 
 
 
Controles e funções do gerador de sinais 
 
PWR – chave liga-desliga. 
 
FUNCTION – seleciona a forma de onda do sinal fornecido na saída principal 
(Output 50 ): senoidal, triangular ou quadrada. 
 
 
CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 
13 
 
AMPL – ajusta a amplitude do sinal fornecido na saída principal (Output 50 ). A 
posição padrão deste botão é empurrado. Ao puxá-lo, o sinal na saída é 
atenuado de 20 dB, permitindo obter amplitudes menores, adequadas a 
amplificadores de alto ganho, por exemplo. 
TTL/CMOS – se empurrado, fornece uma onda quadrada positiva, com amplitude de 
5 V, na saída digital (Output TTL/CMOS), adequada a circuitos lógicos 
digitais com tecnologia TTL. Se puxado, fornece uma onda quadrada 
positiva, com amplitude ajustável entre 5 V e 12 V, na mesma saída, 
adequada a circuitos lógicos digitais com tecnologia CMOS. 
OFFSET – se puxado, acrescenta uma tensão contínua (nível DC) ao sinal 
fornecido, que pode ser ajustada em valor e polaridade (positiva ou 
negativa) nesse controle. Tal ajuste pode distorcer a forma de onda! 
DUTY – altera a relação de tempo entre os semiciclos do sinal. Na forma de onda 
senoidal deve ser mantido totalmente girado no sentido anti-horário, para 
não distorcê-la. Na forma de onda triangular sua ação a transforma em uma 
dente-de-serra. Na forma de onda quadrada sua ação a transforma em uma 
onda retangular, fazendo com que a parte positiva dure mais que a negativa 
(botão empurrado) ou que a parte negativa dure mais que a positiva (botão 
puxado). Tal ajuste pode distorcer a forma de onda! 
OUTPUT 50  – é a saída principal de tensão. 
OUTPUT TTL/CMOS – saída de tensão adequada a circuitos lógicos digitais. 
INPUT VCF – entrada para um sinal externo que transforma esse instrumento em 
um gerador de varredura. Aplicando uma onda triangular ou dente-
de-serra, a freqüência do sinal de saída irá variar proporcionalmente 
à amplitude da onda aplicada, varrendo uma faixa de freqüênciasa 
partir da ajustada. 
GATE – seleciona o tempo que o frequencímetro interno leva para fazer uma nova 
leitura do sinal de saída. Esse tempo está relacionado com a faixa de 
freqüências escolhida. Assim, os botões logo abaixo permitem selecionar 
faixas de frequências da ordem de unidades, dezenas e centenas de hertz 
(Hz); de unidades, dezenas e centenas de quilohertz (kHz) e unidades de 
megahertz (MHz). 
FREQUENCY – o ajuste da frequência de saída é feito nos controles descritos 
abaixo. Sua leitura se faz no mostrador do frequencímetro interno 
(display) e deve-se observar nesse mostrador a indicação de Hz ou 
kHz, à esquerda, para correta interpretação. 
COARSE – ajuste grosso (varia muito a frequência); 
FINE – ajuste fino (varia pouco a frequência). 
 
PROCEDIMENTOS 
 
1. Ligue o osciloscópio, localizando o traço e ajustando o brilho e o foco. 
 
CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 
14 
 
2. Conecte o osciloscópio (CH1) ao gerador de sinais (Output 50 ) e ajuste 
para senóíde com freqüência de 5 kHz. 
3. Selecione a escala vertical e a base de tempo adequadas para observação do 
sinal. 
4. Ajuste o trigger, para uma perfeita estabilização. 
5. Ajuste a posição, para permitir o posicionamento mais adequado da onda na 
tela. 
6. Ajuste a amplitude no gerador para 2 Vpp. Puxe o controle de amplitude do 
gerador (sem girá-lo!) e meça o novo valor da tensão. Anote: ____________. 
Empurre o controle de volta à posição original. 
7. Atue no controle OFFSET (puxe e gire em ambos os sentidos) e veja o efeito 
no sinal (o osciloscópio precisa estar com acoplamento DC). Esboce a 
imagem em duas situações nas quais não haja distorção, nas reproduções de 
tela abaixo. Depois volte à posição original (empurre). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Escala vertical: _____ V/div Escala vertical: _____ V/div 
 Escala horizontal: _____ ms/div Escala horizontal: _____ ms/div 
 
 
8. Atue no controle DUTY (gire no sentido anti-horário) e veja o efeito no sinal 
senoidal. Depois repita para onda triangular e onda quadrada (nesta, também 
puxe o controle e veja o efeito). Esboce a imagem da onda quadrada e da 
onda triangular, com alteração, nas reproduções de tela a seguir. Depois volte 
à posição original (empurre e gire para a esquerda). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Escala vertical: _____ V/div Escala vertical: _____ V/div 
 Escala horizontal: ____ ms/div Escala horizontal: ____ ms/div 
 
CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 
15 
 
9. Com sinal senoidal, varie a freqüência para 2 kHz e 20 kHz, sem alterar a 
base de tempo do osciloscópio. Descreva o que ocorreu: 
 
______________________________________________________________
_____________________________________________________________. 
 
 
10. Coloque a freqüência em 10 kHz e troque a saída para TTL/CMOS, ajustando 
adequadamente o osciloscópio. Com o controle TTL/CMOS empurrado, 
observe o sinal ao girar esse controle; descreva o que ocorreu: 
 
_____________________________________________________________. 
 
 
11. Agora puxe o controle TTL/CMOS e observe o sinal ao girá-lo; descreva o que 
ocorreu: 
 
______________________________________________________________
_____________________________________________________________. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 
16 
 
3ª PRÁTICA 
 
Regulador de tensão integrado ajustável 
 
 
OBJETIVOS 
• Descrever o processo de regulação de tensão com circuitos integrados lineares. 
• Avaliar o comportamento de um circuito integrado linear regulador de tensão 
ajustável. 
 
INTRODUÇÃO 
Uma fonte de alimentação básica é constituída de um transformador de força 
(quando é necessário obter um valor de tensão diferente do valor da rede elétrica ou 
para isolar o circuito), um retificador (geralmente em ponte de diodos) e um filtro 
(geralmente formado por um capacitor eletrolítico). 
 
 
 
 
 C RL 
 
 
Diagrama esquemático de uma fonte de alimentação básica 
 
Essa configuração fornece uma tensão contínua e constante (no sentido de não ser 
pulsativa) à carga (RL). O valor dessa tensão pode variar com alterações na rede 
elétrica e, principalmente, com a perda no núcleo do transformador, provocada pelas 
correntes parasitárias no ferro, e nos enrolamentos do transformador, provocada 
pela variação na corrente consumida pela carga. 
 
Para reduzir a variação da tensão contínua, utiliza-se um circuito regulador, entre o 
capacitor de filtro (C) e a carga (RL). Esse regulador pode ser construído com 
componentes discretos (transistor, diodo zener e resistor) ou adquirido pronto, na 
forma de circuito integrado. Há reguladores integrados para várias tensões fixas ou 
ajustáveis, com diferentes capacidades de fornecer corrente. 
 
A configuração básica do regulador linear é formada por um elemento de passagem, 
um circuito comparador, que determina a diferença entre a tensão de saída (que se 
deseja invariável) e uma referência de tensão (geralmente fornecida por um diodo 
zener). 
 + Elemento de 
 Passagem 
 
 Entrada Compa- Saída 
 rador RL 
 Tensão DC Tensão DC 
 (não estabilizada) DZ (estabilizada) 
 – 
Diagrama esquemático de um regulador de tensão linear 
 
CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 
17 
 
A saída do comparador atua em um elemento de passagem (transistor), que passa a 
conduzir mais ou menos, de acordo com a variação de tensão na carga; nesse 
elemento fica a diferença de tensão entre a entrada e a saída. 
 
Para exemplificar, consideremos que se deseja uma tensão estável de 12 V na 
carga; deve-se aplicar à entrada uma tensão que seja maior, como 20 V, e a 
diferença (8 V) fica no elemento de passagem. Se a entrada for para 22 V, o 
comparador atua e faz com que o elemento de passagem conduza menos, ficando 
com 10 V sobre ele. Já se a entrada cair para 18 V, ficam 6 V no elemento de 
passagem. A tensão mínima que a entrada pode apresentar pode ser determinada 
conhecendo a variação de tensão fornecida pelo transformador a plena carga, com a 
mais baixa tensão fornecida pela rede elétrica; ela deve ser, ao menos, uns 4 V 
maior que a saída desejada. Assim, em nosso exemplo, a menor tensão tem de ser 
16 V. 
 
 
APLICAÇÃO 
Sua maior aplicação ocorre na estabilização de tensão, como, por exemplo, de uma 
fonte de alimentação. 
 
Empregamos nesta prática o circuito integrado LM 317, que apresenta as seguintes 
características: 
• Tensão de saída ajustável entre 1,2 V e 37 V 
• Corrente máxima maior que 1,5 A 
• Regulação (em função da variação da tensão de entrada) menor que 0,07 % / V 
• Regulação (em função da variação da corrente na carga) menor que 1,5 % 
 
Um circuito típico de aplicação é o que segue. Sua tensão de saída pode ser 
ajustada por R2 entre 1,2 V e 25 V. O capacitor C1 é necessário se o regulador 
estiver a mais de 15 cm do capacitor de filtro da fonte, mas é conveniente usá-lo 
sempre, e C2 melhora a resposta a variações rápidas da corrente de carga. 
 
 
 
 
Diagrama esquemático do circuito típico de aplicação do CI LM 317 como regulador de 
tensão entre 1,2 V e 25 V 
 
 
 
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18 
 
A tensão de saída pode sercalculada pela equação: 
 
 
 
A corrente no terminal de ajuste (IADJ) é menor que 100 A. Assim, o termo IADJ x R2 
pode ser desprezado e a equação se reduz a 
 
 
 
 
Como R1 é dado (o fabricante sugere 240 ), então R2 pode ser facilmente 
calculado: 
 
R2 = R1 (VOUT – 1,25 V) 
 1,25 V 
 
Outros valores de R1 podem ser usados, porém a tensão mínima de saída será 
alterada. 
 
Se for desejada uma única tensão de saída, o resistor ajustável R2 pode ser 
substituído por um resistor fixo. Também é possível empregar resistores fixos de 
diversos valores, trocados através de uma chave, para se obter uma fonte com 
várias tensões fixas de saída. 
 
A colocação de um capacitor de 10 F no terminal de ajuste ajuda a aumentar a 
rejeição à ondulação. Porém, empregando capacitores nos terminais de saída e de 
ajuste, devem ser colocados diodos de proteção, que permitem a descarga dos 
capacitores quando se desliga a tensão de entrada, sem que a corrente atravesse o 
CI. O circuito deste caso é o que segue: 
 
 
Diagrama esquemático do circuito típico de aplicação do CI LM 317 como regulador de 
tensão entre 1,2 V e 25 V. com capacitores para melhoria da ondulação e diodos de 
proteção 
 
Em seu encapsulamento mais comum (TO-220), olhando pela face em que está 
gravado o código do componente, o pino da esquerda é o terminal de Ajuste (Adj), o 
central é o de saída (Vout) e o da direita é o de entrada (Vin). 
 
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19 
 
 
 Vout 
 
 
 
 
 
 Adj Vin 
 
 
 Vout 
 
Identificação dos terminais do CI LM 317 no encapsulamento TO-220 
 
MATERIAL 
• Fonte de Alimentação com saída de tensão alternada 
• Multímetro 
• Protoboard 
• 2 diodos 1N4002 a 1N4007 
• 1 potenciômetro de 4,7 k a 5 k, linear 
• 1 resistor de cada: 1,5 k, 680 , 270  
• 1 capacitor de cada: 470 F / 35 V, 10 F / 35 V, 0,1 F / 35 V 
 
PROCEDIMENTOS 
1. Monte o circuito abaixo, com RL = 1,5 k, R1 = 270 , C1 = 470 F, C2 = 0,1 F e 
o potenciômetro R2. O transformador é o interno da fonte de alimentação da 
bancada, acessado pelos bornes AC e massa (ou um transformador externo 
fornecido). 
 
 
 
 D1 
 LM 
 317 
 
 
 C1 C2 R1 
 
 RL 
 R2 
 
 
 
 
 
2. Varie o potenciômetro R2 entre os extremos e meça a tensão na carga. 
ELMAX = ________ ELMIN = _________ 
 
 
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20 
 
3. Observe, com o osciloscópio, a ondulação na entrada e na saída do CI, para 
EL = 10 V. Anote seu valor pico-a-pico. O CI regulador alterou a tensão de 
ondulação? 
 
EONDin = ________ EONDout = ________ 
 
 
4. Substitua RL por 680  e repita os itens 2 e 3. 
 
 ELMAX = ________ ELMIN = _________ 
 
EONDin = ________ EONDout = ________ 
 
 
5. Insira um capacitor de 10 F em paralelo com o potenciômetro (e o diodo de 
proteção D2, como na figura 4). Observe, com o osciloscópio, a ondulação na 
entrada e na saída do CI, para EL = 10 V. Anote seu valor pico-a-pico. 
Compare o resultado com o do item anterior. O capacitor reduziu a 
ondulação? 
 
 EONDin = ________ EONDout = ________ 
 
 
6. Com o osciloscópio na saída, varie o potenciômetro R2 de modo a aumentar a 
tensão e aparecer a ondulação (ripple). Anote a tensão imediatamente inferior 
a esse acontecimento e compare a diferença entre a tensão DC de entrada e 
saída do CI. Essa é a mínima diferença para que esse componente regule a 
tensão. 
 
ELMAX sem ond = ________ EI DC = ________ 
 
Diferença = ________ 
 
 
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21 
 
4ª PRÁTICA 
 
Teoremas de Thevenin e Norton 
 
OBJETIVOS 
• Determinar a tensão equivalente de Thevenin. 
• Determinar a resistência equivalente de Thevenin. 
• Verificar a validade do equivalente de Thevenin. 
• Verificar a equivalência entre a fonte de tensão (Thevenin) e a fonte de corrente 
(Norton). 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Thevenin 
 O Teorema de Thevenin é um método utilizado para transformar um circuito 
linear, composto de fontes (tensão e corrente) e resistências, em um circuito mais 
simples, somente com uma fonte de tensão em série com um resistor, que seja 
equivalente ao primeiro. 
 Afirma que “qualquer rede ou parte de um circuito linear de dois terminais, 
composta de elementos passivos (resistores) e elementos ativos (geradores), pode 
ser substituída por uma resistência equivalente (RTH) em série com uma fonte de 
tensão (VTH)”. 
 Na Eletrônica, uma das aplicações diretas do equivalente de Thevenin é a 
análise da polarização por divisor resistivo de base no transistor bipolar. 
 
 RTH 
 Circuito A A 
 
 VTH 
 Linear 
 B B 
 
 
 A tensão medida entre os terminais A e B do circuito da esquerda (note que 
não há carga entre eles) é a mesma medida no circuito da direita (VTH), da mesma 
forma que a resistência RTH é a mesma entre os terminais (obtida fazendo um curto-
circuito nas fontes de tensão e abrindo as fontes de corrente). 
 
Norton 
 O Teorema de Norton é análogo ao de Thevenin, porém o circuito equivalente 
é uma fonte de corrente em paralelo com um resistor. 
 
 A A 
 Circuito 
 IN RN 
 Linear 
 
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22 
 
 B B 
 
 Neste caso, a corrente que circula entre os terminais A e B do circuito da 
esquerda, quando se faz um curto-circuito entre eles, é o valor da fonte de corrente 
IN no circuito da direita. A resistência equivalente (RN) é obtida do mesmo modo que 
no Thevenin, fazendo um curto-circuito nas fontes de tensão, abrindo as fontes de 
corrente e calculando ou medindo a Req entre A e B. 
 
 Os dois modelos (Thevenin e Norton) podem ser calculados para um mesmo 
circuito e, assim, são equivalentes entre si. Como o circuito de Thevenin é o 
equivalente de uma fonte de tensão real (força eletromotriz + resistência interna em 
série) e o circuito de Norton é o equivalente de uma fonte de corrente real (corrente 
ideal + resistência interna em paralelo), então uma fonte de corrente é equivalente a 
uma de tensão se o valor da corrente é aquele que circula ao fazer um curto-circuito 
nos terminais da de tensão e a resistência interna é a mesma. De maneira análoga, 
uma fonte de tensão é equivalente a uma de corrente se o valor da tensão (FEM) é 
aquele que aparece sobre a resistência interna da fonte de corrente ao circular a 
corrente ideal e a resistência interna é a mesma. 
 
 
MATERIAL 
• Fonte de Alimentação 
• Multímetro 
• Protoboard 
• Resistores de 27 , 270 , 2,7 k, 4,7 k (dois) e 10 k (dois) 
 
 
PROCEDIMENTO 
1 - Monte o circuito abaixo, sendo R1 = 4,7 k ; R2 = 10 k ; V = 10 V 
 
 
Fig. 1 
 
2 - Ligue entre os pontos A e B uma carga de 10 k e meça a tensão sobre ela. 
Retire essa carga e coloque uma de 4,7 k; meça a tensão sobre ela. 
 
 Para RL = 10 k VL = ________ Para RL = 4,7 k VL = ________ 
 
3 - Retire a carga e meça VAB (tensão sem carga), para determinação do equivalente 
de Thevenin. 
 
VAB = VTH = ___________CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 
23 
 
4 - Retire a fonte e, em seu lugar, faça um curto-circuito (use um jumper). Meça a 
resistência entre os pontos A e B (resistência do equivalente de Thevenin). 
 
RAB = RTH = _____________ 
 
 
5 - Monte o circuito equivalente de Thevenin, utilizando os valores obtidos nas 
medidas dos itens 3 e 4 (RTH pode ser conseguida utilizando-se o paralelo de R1 
com R2; VTH é o valor no qual a fonte deve ser ajustada). 
 
 
 
 
6 - Ligue a carga de 10 k entre os pontos A e B do circuito do item anterior e meça 
a tensão sobre a carga. 
VL = __________________ 
 
 
7 - Ligue uma carga de 4,7 k entre os pontos A e B do circuito do item 5 e meça a 
tensão sobre a carga. 
VL = ___________________ 
 
 
8 - Compare as medidas obtidas no item 2 com as obtidas nos itens 6 e 7. O Circuito 
Equivalente de Thevenin se comportou como o circuito original? 
 
 
9 - Monte o circuito, sendo RTH = 10 k e VTH = 10 V. 
 
 RTH 
 
 
 
 
 
 
10 - Ligue uma carga entre os pontos A e B, de 4,7 k, e meça a tensão sobre essa 
carga. 
 
VL = ___________________ 
 
 
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24 
 
11- Construa uma fonte de corrente ligando um resistor de 27 k em série com uma 
fonte de de 27 V, conforme o esquema abaixo. 
 27 k 
 A 
27 V 
 B 
 
 
12- Ligue o miliamperímetro entre os terminais A e B do circuito e meça a corrente. 
Esse valor é a Corrente de Norton do circuito (IN), pois a resistência interna do 
miliamperímetro é muito baixa e pode ser considerada um curto circuito. 
 
IN = _____________ 
 
 
13- Desligue a fonte de tensão e faça um curto circuito em seu lugar, isto é, ligue o 
resistor de 27 k diretamente entre A e B. Agora, com o ohmímetro, meça a 
resistência elétrica entre A e B. Essa é a Resistência de Norton. 
 
RN = ____________ 
 
 
14- Esquematize o Circuito Equivalente de Norton entre A e B, com os valores de IN 
e RN. 
 
 
 
 
 
 
15- Volte ao circuito do item 11, ligue uma carga de cada vez entre os pontos A e B 
e meça a corrente através dessa carga. 
 
RL = 27  IL = _________ 
RL = 270  IL = _________ 
RL = 2,7 k IL = _________ 
 
 
 
16 - A corrente medida em cada carga, no item anterior, foi aproximadamente a 
mesma do item 12? 
 
Sim ( ) Não ( ). 
 
Justifique: _______________________________________________________ 
________________________________________________________________ 
 
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25 
 
5ª PRÁTICA 
 
Circuitos Ceifadores a Diodo 
 
OBJETIVOS 
Analisar o comportamento dos diodos retificador e zener submetidos à tensão 
alternada senoidal, somada ou não a uma contínua, de modo a fornecerem formas 
de onda diferentes das aplicadas. 
 
INTRODUÇÃO 
Conhecemos o diodo como retificador pela sua capacidade de deixar fluir corrente 
em um único sentido, ou seja, se aplicado um sinal alternado, apenas um de seus 
semiciclos será fornecido pelo diodo à carga. 
 EIN EL 
 
 
EIN RL t t 
 
 
 
Como podemos observar na forma de onda da direita, sobre a carga, parte dela (o 
semiciclo negativo) foi ceifada (cortada). Se o diodo for invertido, o semiciclo ceifado 
será o positivo. 
 
Fazendo arranjos com diodos retificadores é possível obter diversas formas de onda. 
Se uma tensão contínua for introduzida em série com o diodo, mais alterações 
poderão ser feitas. 
 EIN EOUT 
 
EIN t t 
 
 
 
No circuito acima, a bateria polariza o diodo inversamente. O semiciclo positivo da 
senóide também o polariza inversamente, logo nesse semiciclo não há condução e 
ele aparece na saída. O semiciclo negativo somente polariza diretamente o diodo 
quando ultrapassa a tensão contínua mais a de barreira, ocorrendo o ceifamento da 
onda. 
 
Usando diodos zener, que conduzem nos dois sentidos, porém para valores 
diferentes de tensão, são obtidos efeitos semelhantes ao uso dos diodos 
retificadores associados a uma fonte contínua, sem a necessidade desta. 
 EIN EOUT 
 VZ 
EIN t t 
 VD 
 
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26 
 
 
No semiciclo positivo o diodo zener conduz ao atingir a Tensão de Zener (VZ) e 
estabiliza nesse valor, mantendo a onda também em VZ, o que causa ceifamento. Já 
no semiciclo negativo, o zener fica diretamente polarizado e mantém a tensão 
constante em aproximadamente 0,7 V (VD), o que praticamente elimina esse 
semiciclo na saída. 
 
 
MATERIAL 
• Fonte de Alimentação com saída AC e com saída DC simétrica 
• Osciloscópio 
• Protoboard 
• Resistor de 1 k 
• Dois diodos 1N4002 a 1N4007 
• Dois diodos zener com tensão entre 4 e 7 V 
 
 
PROCEDIMENTO 
 
1- Observe a forma de onda entre os terminais fonte de tensão alternada e esboce-a no 
gráfico abaixo, com valores de tensão. Use uma das saídas alternadas da fonte de 
alimentação e a massa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2- Monte os circuitos, usando o diodo retificador, e conecte à fonte de tensão alternada, 
sem ligá-la. Chame o professor para conferir a montagem. Estando correta, ligue e 
observe a forma de onda entre os terminais X e Y. Esboce essa forma de onda de 
saída de cada circuito, com valores de tensão. Use uma das saídas alternadas da 
fonte de alimentação, as saídas contínuas e a massa. 
 
 
 a) X b) X 
 
 
 10 V 10 V 
 Y Y 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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27 
 
 
 c) X d) X 
 
 
 10 V 10 V 10 V 
 Y Y 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Monte os circuitos, usando o diodo zener. Chame o professor para conferir a 
montagem. Estando correta, ligue e observe a forma de onda entre os terminais X e 
Y. Esboce essa forma de onda de saída de cada circuito, com valores de tensão. 
 
 a) X b) X 
 
 
 
 
 Y Y 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 c) X d) X 
 
 
 
 
 Y Y 
 
 
 
 
 
 
 
 
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28 
 
6ª PRÁTICA 
 
Polarização do Transistor de Junção Bipolar (BJT) 
 
 
OBJETIVOS 
• Conceituar polarização dos transistores. 
• Colocar o P.O.E. (Ponto de Operação Estático) do transistor em cada uma das 
três regiões de operação – de saturação, ativa e de corte – através de ajustes no 
circuito de polarização. 
 
INTRODUÇÃO 
 Polarizar um transistor consiste em calcular o valor de resistores que visam à 
distribuição de tensões e correntes contínuas para que atue em determinada região 
de operação. A escolha dessa região determina a aplicação do transistor. 
 Como amplificador de pequenos sinais, o Ponto de Operação Estático 
(P.O.E.) deve ficar, aproximadamente, no meio da reta de carga, ou seja, a tensão 
entre coletor e emissor (VCE) deve valer cerca da metade da tensãoVCC (fonte), 
enquanto que a corrente de coletor (IC) deve valer cerca da metade da corrente 
máxima, a qual é calculada pela relação VCC / RC para o circuito proposto. 
 Como chave, o transistor deve ficar polarizado em uma das situações 
extremas: corte (VCE = VCC e IC = 0) ou saturação (VCE = 0 e IC = VCC / RC), 
comandado por um sinal externo para alterar seu estado entre esses extremos. 
 É possível ajustar a polarização tanto por meio de um potenciômetro no 
circuito, como também através da alteração da tensão na fonte de alimentação. 
Entretanto, na maioria dos circuitos transistorizados a polarização é constante, 
fornecida por resistores fixos e fontes idem. 
 
MATERIAL 
• Fonte de Alimentação 
• Multímetro 
• Protoboard 
• Resistores de 2,2 k e 47 k 
• Potenciômetro linear de 100 k 
• Transistor BC 548 (dois) 
 
PROCEDIMENTOS 
1) Monte o circuito com os valores indicados. 
 
R1 = 47 k 
R2 = 2,2 k 
P = 100 k 
T = BC 548 
 
 
 Transistor 
 
 
 
 
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29 
 
2) Ajuste o potenciômetro para obter o P.O.E. indicado na primeira coluna da tabela 
abaixo. 
 
3) Meça as tensões e as correntes – em conjunto – e anote na tabela. 
 
4) Determine a região de operação para cada caso, anotando na tabela. 
 
 
P.O.E. VR2 VCE VBE IC IB Região de operação 
VCE = VCC/2 
VCE = VCC 
VCE  0,3V 
 
 
5) Ajuste o potenciômetro para obter VCE = VCC / 2. Em seguida, sem tocar no 
potenciômetro, substitua o transistor por um outro do mesmo tipo e meça a tensão 
VCE. 
 
1 transistor VCE = VCC / 2 = __________ V 
2 transistor VCE = ______________ V 
 
 
6) Elabore uma conclusão sobre os resultados obtidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7) Avaliação: escolha a melhor opção, nas questões a seguir. 
 
a) Quando a corrente do coletor aumenta, a tensão no coletor 
( ) diminui. 
( ) aumenta. 
( ) permanece a mesma. 
 
b) Para diminuir a corrente do coletor, é necessário que o resistor da base tenha o 
seu valor 
( ) diminuído. 
( ) aumentado. 
( ) qualquer (esse resistor não tem influência sobre tal corrente). 
 
 
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30 
 
c) Para diminuir VCE, é necessário que do resistor da base tenha o seu valor 
( ) diminuído. 
( ) aumentado. 
( ) qualquer (esse resistor não tem influência sobre tal tensão). 
 
 
d) No circuito em questão, um LED é ligado em série com o resistor do coletor. Para 
que o LED acenda com o brilho máximo, o transistor deve trabalhar na região 
( ) de corte. 
( ) ativa. 
( ) de saturação. 
( ) ativa ou na de saturação, tanto faz. 
 
 
e) Para apagar o LED, o transistor deve trabalhar na região ___________________. 
 
 
f) Na região de corte o transistor é comparado a uma chave 
( ) aberta. 
( ) fechada. 
 
 
g) Na região de saturação o transistor é comparado a uma chave 
( ) aberta. 
( ) fechada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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31 
 
7ª PRÁTICA 
 
O Transistor como Chave 
 
 
OBJETIVOS 
• Analisar o funcionamento do transistor bipolar como chave. 
• Colocar o P.O.E. (Ponto de Operação Estático) do transistor nas regiões de 
saturação e de corte, através de ajustes no circuito de polarização. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 Quando polarizado nas regiões extremas – saturação e corte – o transistor 
bipolar apresenta comportamento semelhante a uma chave liga-desliga (interruptor), 
ou seja, deixa passar o máximo de corrente (saturação), ficando com uma tensão 
desprezível sobre ele, ou fica com toda a tensão entre seus terminais principais, 
impedindo a corrente de passar por uma carga em série com o circuito de coletor 
(corte). Tal comportamento é usado para controlar cargas de potência média ou alta 
a partir de sinais de baixa potência, aplicados à base do transistor. 
 Para esta prática, usamos um LED como carga, em série com o coletor, 
observando sua luminosidade nas situações de saturação e de corte, mas também 
quando o transistor não funciona como chave, isto é, fica polarizado na região ativa, 
para efeito de comparação. 
 Finalmente, colocamos o LED em paralelo com o transistor, o que inverte a 
condição para que acenda: agora isso ocorre com o transistor no corte. 
 
MATERIAL 
• Fonte de Alimentação 
• Multímetro 
• Protoboard 
• Resistores de 470  e 47 k 
• Potenciômetro linear de 100 k 
• Transistor BC 548 
 
 
PROCEDIMENTOS 
 
1) Monte o circuito com os valores indicados. 
 + VCC 
 LED 
RB = 47 k 
RC = 470  RB RC 
T = BC 548 
VCC = 12 V 1 
Chave = fio Chave T 
 2 
 
 
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32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Coloque a chave na posição 1 e ligue a fonte. 
O LED acende? __________. Se não acender, verifique sua montagem. Se ainda 
não acender, teste o LED e o transistor, usando o multímetro. 
 
3) Com o LED aceso meça os valores DC indicados a seguir e anote-os. 
 VLED = ______ VRC = ______ VRB = _____ VCC = _____ ILED = _____ 
 
4) Esses valores correspondem a que região de polarização do transistor? ________ 
Justifique. 
 
 
 
5) Coloque a chave na posição 2 e ligue a fonte. 
O LED acende? __________. Se acender, verifique sua montagem e se a chave 
está ligando a base do transistor à massa. 
 
6) Com o LED apagado, mas a fonte ligada, meça os valores indicados a seguir e 
anote-os. 
 VLED = ______ VRC = ______ VRB = _____ VCC = _____ ILED = _____ 
 
7) Esses valores correspondem a que região de polarização do transistor? ________ 
Justifique. 
 
 
 
8) Monte o circuito a seguir. 
 + VCC 
 
RB = 47 k 
RC = 470  
T = BC 548 RB RC 
VCC = 12 V 
Chave = fio 1 
 Chave T 
 2 LED 
 
Transistor 
 
 
 
LED 
 
 
 
 
 
 
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33 
 
 
9) Verifique se o LED acende na mesma posição da chave. Justifique o comportamento 
do circuito. 
 
 
 
 
 
 
 
10) Monte o circuito a seguir. 
 +VCC 
 LED 
RB = 47 k RB 
RC = 470  
P = 100 k P RC 
T = BC 548 
VCC = 12 V T 
 
 
 
 
 
11) Com a chave na posição indicada (superior), varie o potenciômetro e descreva o 
que ocorre com o LED quando o potenciômetro está nas posições extremas e na 
central. 
 
Meça a corrente no LED nessas três situações. 
 
 ILED 1 = _____ 
 ILED 2 = _____ 
 ILED 3 = _____ 
 
 
12) Elabore uma conclusão sobre os resultados obtidos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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34 
 
8ª PRÁTICA 
 
Estabilização do ponto de operação no transistor 
bipolar 
 
 
OBJETIVO 
• Manter o ponto de operação (POE) estabilizado, independente do  (beta) e das 
variações de temperatura, mediante ajustes no circuito de polarização. 
 
INTRODUÇÃO 
 A estabilização do POE do transistor consiste de técnicas apropriadas de 
polarização que permitem que esse ponto de operação fique estável, ou seja, não se 
altere em razão da temperatura (quando o transistor se aquece durante sua 
operação) ou da variação do ganho de corrente  (quando o transistor é substituído 
por outro que, ainda sendo do mesmo tipo, pode apresentar diferença no ganho ). 
 Apresentamos nesta práticao circuito divisor de tensão na base que, em 
conjunto com o resistor de emissor, permite que os efeitos devidos às variações do  
do transistor e da temperatura sejam minimizados. 
 
MATERIAL 
• Fonte de Alimentação 
• Multímetro 
• Protoboard 
• Ferro de soldar 
• Resistores de 1 k, 2,2 k, 47 k e 1 M 
• Potenciômetro linear de 47 k 
• Transistores BC 548B e 2N2484 
 
PROCEDIMENTO 
1) Monte o circuito. Será usado um tipo de transistor de cada vez. 
 
RC = 2,2 k 
RE = 1 k 
RB = 47 k 
P = 47 k 
T1 = BC 548B 
T2 = 2N2484 
 
 
 
 
2) Com o transistor BC 548B, ajuste P para obter VCE = VCC / 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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35 
 
 
3) Meça as tensões e as correntes indicadas a seguir e anote. 
 
VCE = ________________________ IC = _________________________ 
VBE = ________________________ IB = _________________________ 
 
4) Substitua o transistor pelo 2N2484, mas não altere o ajuste de P. Meça as 
tensões e as correntes e anote. 
 
VCE = __________________ IC = ___________________ 
VBE = __________________ IB = ___________________ 
 
O que ocorreu, comparando com o outro transistor? 
 
 
 
5) Aproxime um ferro de soldar do transistor em uso (2N2484) e verifique possíveis 
variações de IC. O que ocorreu? 
 
 
6) Monte o circuito. Será usado um tipo de transistor de cada vez. 
 
RB = 1 M 
RC = 1 k 
T1 = BC 548B 
T2 = 2N2484 
 
 
7) Meça as tensões e as correntes com o transistor BC 548B. 
 
VCE = ________________ IC = __________________ 
VBE = ________________ IB = __________________ 
 
8) Meça as tensões e as correntes com o transistor 2N2484. 
 
VCE = __________________ IC = __________________ 
VBE = _________________ IB = ___________________ 
 
9) Aproxime um ferro de soldar do transistor em uso (2N2484) e verifique possíveis 
variações de IC. O que ocorreu? 
 
 
 
 
 
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36 
 
10) Determine o beta (hFE) dos dois transistores. 
 
BC 548B,  = _______________ 
  = IC / IB 
2N2484,  = _______________ 
 
11) Compare os dois circuitos e determine o que obteve maior estabilidade do ponto 
de operação. 
 
 
12) Meça os betas dos transistores, usando o multímetro, e compare com os valores 
calculados. 
 
 
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37 
 
9ª PRÁTICA 
 
Polarização em circuitos com FET 
 
OBJETIVOS 
• Montar os circuitos propostos, correspondentes aos arranjos de polarização mais 
usados com o FET. 
• Medir tensões e correntes quiescentes. 
• Identificar regiões de operação. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 O Transistor de Efeito de Campo de Junção (JFET), ao contrário do BJT, 
necessita de polarização inversa na estrutura de entrada típica (Porta-Fonte ou 
Gate-Source) para o funcionamento correto. 
 Essa polarização é usualmente obtida pelo resistor de Fonte (RS), cuja queda 
de tensão aparece com polaridade invertida na Porta, através de RG, já que nesse 
outro resistor não há queda de tensão por não haver corrente contínua através da 
Porta (na verdade, IG é a corrente inversa de uma junção PN, de valor desprezível). 
 A queda de tensão em RS é provocada pela corrente média de Dreno, a qual 
pode ser alterada pela substituição do FET, em caso de falha no componente. Isso 
acarretaria uma outra tensão contínua Porta-Fonte, podendo levar o FET ao corte ou 
à saturação, distorcendo o sinal. 
 Para diminuir a dependência da polarização das características específicas do 
componente usado, emprega-se, além de RS, um divisor de tensão na Porta, 
formado por RG1 e RG2, o que também permite alterar o valor de Rs para otimizar as 
características dinâmicas do estágio. 
Vejamos os circuitos correspondentes aos tipos mencionados, bom como a 
Polarização fixa, de uso limitado. 
 
 
Polarização fixa 
 
 Este tipo de polarização não é 
prático, pois emprega duas fontes de 
tensão. Através de ajustes em VGG 
podemos variar a largura do canal e 
consequentemente a corrente de dreno. 
 
 
 
Polarização automática por fonte 
 
 É caracterizada pela colocação de 
um resistor na fonte. O potencial sobre RS 
é positivo em relação à massa e o 
potencial sobre RG é nulo, 
conseqüentemente VGS é negativo. 
 
 
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38 
 
 VGS = - ID x RS 
Polarização por divisor de tensão no gate 
 
 Neste caso, o potencial no gate é 
positivo. Entretanto, o potencial sobre RS 
também é positivo e maior que VG; 
consequentemente, a diferença de 
potencial VGS é negativa. O ajuste do 
valor de RS, por exemplo, permite alterar a 
tensão -VGS e, assim, controlar a corrente 
de dreno. 
 
 
MATERIAL 
• Fonte de Alimentação dupla, com ajustes separados de tensão, ou duas fontes. 
• Multímetro 
• Protoboard 
• Resistores de 470 , 4,7 k, 33 k e 1 M 
• Potenciômetro linear de 10 k 
• Transistor de Efeito de Campo de Junção (JFET) de um dos seguintes tipos: 
BF245 ou MPF102 (identifique atentamente o FET usado e veja a pinagem 
correspondente abaixo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO 
 
1 - Monte o circuito com os componentes indicados. 
 
RD = 4,7 k 
RG = 1 M 
Q1 = BF245 ou MPF102 
VDD = 12 V 
 
 
2 - Faça ajustes na fonte VGG, começando de zero volt, que permitam colocar o 
transistor nas seguintes situações e meça: 
 
a) Operação linear: VDS = _________ V ID =__________ mA 
 
b) Operação em saturação: VDS = _________ V ID = __________ mA 
 
c) Operação em corte: VDS = ________ V ID =__________ mA 
 
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39 
 
 
3 - Monte o circuito com os componentes indicados. 
 
RD = 4,7 k 
RS = 10 k (potenciômetro) 
RG = 1 M 
Q1 = BF245 ou MPF102 
VDD = 12 V 
 
 
 
4 - Faça ajustes em RS (potenciômetro) que permitam colocar o transistor nas 
seguintes situações e meça: 
 
a) Operação linear: VDS = _________ V ID =__________ mA 
 
b) Operação em saturação: VDS = _________ V ID = __________ mA 
 
c) Operação em corte: VDS = ________ V ID =__________ mA 
 
 
 
5 - Monte o circuito com os componentes indicados. 
 
 
RD = 4,7 k 
RS1 = 470  
RS2 = 10 k (potenciômetro) 
RG1 = 1 M 
RG2 = 33 k 
Q1 = BF245 ou MPF102 
VDD = 12 V 
 
 
6 - Faça ajustes em RS2 (potenciômetro) que permitam colocar o transistor nas 
seguintes situações e meça: 
 
a) Operação linear: VDS = _________ V ID =__________ mA 
 
b) Operação em saturação: VDS = _________ V ID = __________ mA 
 
c) Operação em corte: VDS = ________ V ID =__________ mA 
 
 
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40 
 
10ª PRÁTICA 
 
Circuito RLC em regime senoidal 
 
 
OBJETIVOS 
• Analisar as características de um circuito RLC série em regime senoidal. 
• Avaliar experimentalmente a resposta em frequência. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 Nos circuitos série que envolvem componentes reativos (bobinas e 
capacitores) junto com componentes resistivos (resistores) observamos um efeito 
interessante: a soma algébrica das tensões medidas individualmente sobre os 
componentes não é igual à tensão da fonte de sinal alternado. Isso se deve à 
defasagem produzida pelos componentes reativos. 
 Assim, no circuito RLC série, a soma vetorial das tensões é que é igualà 
tensão da fonte de tensão alternada que alimenta o circuito. Dependendo do valor 
da frequência da fonte, as tensões parciais serão alteradas. Em uma determinada 
frequência, as tensões sobre o indutor e o capacitor são exatamente iguais e de 
fases opostas, sendo nesse caso, XL= -XC, que se cancelam e dão ao circuito um 
comportamento puramente resistivo. Para essa frequência teremos a ressonância do 
circuito, logo, essa é a frequência de ressonância. 
 
 
PROCEDIMENTO 
1) Monte o circuito. 
 
L = 6,5 mH (± 10 %) 
C = 0,33 F (± 10 %) 
R = 1 k (± 5%) 
 
 
 
2) Ajuste o sinal fornecido pelo gerador de áudio (Vi) para uma tensão constante de 
10 VRMS (se não for possível alcançar esse valor, use o valor inteiro mais elevado 
possível) e varie a sua frequência de acordo com a tabela. Meça o valor da 
tensão de saída (VO) com o mesmo instrumento usado para medir a de entrada 
(voltímetro de áudio) e anote o valor na tabela abaixo. Para cada frequência 
confirme o valor do sinal de entrada. Calcule as demais colunas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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41 
 
f (Hz) Vo Vo / Vi 20 log Vo / Vi (dB) 
100 
200 
300 
400 
500 
1k 
2k 
3k 
5k 
10k 
20k 
50k 
 
 
3) Determine o valor da frequência de ressonância pela tabela. 
 
4) Calcule o valor da frequência de ressonância e compare com o valor anterior 
(diferença possível de ± 20 %). 
 
 
5) Assinale com um X o gráfico relacionado com a tabela. 
 
 
 
 
6) Meça com o voltímetro de áudio as tensões VR, VL e VC, aplicando à entrada um 
sinal na frequência de 1 kHz. 
Vi = _________ VR = _________ VL = ________ VC = ________ 
 
7) Com os valores anteriores calcule Vi. 
 
Vi = ___________ 
 
 
 
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42 
 
8) Calcule Vi com os valores de iT, R, L e C, para a frequência de 1 kHz. 
 
 
 iT = VR / R 
 
 
Vi = ______________ 
 
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43 
 
11ª PRÁTICA 
 
Ganho de Tensão em Amplificadores com BJT 
 
 
OBJETIVOS 
• Medir o ponto de operação estático do transistor. 
• Implementar as configurações básicas de amplificadores com BJT. 
• Identificar distorção na forma de onda de saída. 
• Medir tensões de entrada e de saída. 
• Determinar os ganhos de tensão. 
 
INTRODUÇÃO 
 Ganho de tensão ou função de transferência direta pode ser definido como sendo 
a relação entre tensões das estruturas de entrada e saída. 
 Quando tal relação é maior que a unidade, podemos caracterizar a amplificação. 
É importante conceituar corretamente essa propriedade. Em verdade, verificamos na 
entrada um baixo nível tensão (referente ao sinal aplicado) e, na saída, um nível 
maior de tensão, originado na fonte de alimentação e modulado pelo sinal de 
entrada. 
 O ganho de tensão é diferenciado, em ordem de grandeza, por configurações 
básicas do transistor. 
 
CIRCUITO 
 Este circuito pode ser configurado como emissor comum, coletor comum ou base 
comum, através da ligação adequada dos capacitores. Tal ligação está representada 
como chave, mas basta ligar o terminal do capacitor à massa ou aos instrumentos 
de medida para obter a configuração desejada. 
 
 
 
 
 Fig.1: Circuito genérico de amplificador com BJT. 
 
 
 
 
Fig. 2: Transistor 
 
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44 
 
MATERIAL 
• Fonte de Alimentação 
• Multímetro 
• Protoboard 
• Osciloscópio 
• Gerador de sinais para a faixa de áudio 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO 
 
1) Monte o circuito e meça o P.O.E. (Ponto de Operação Estático), identificando a 
região de operação. Caso esteja fora da região linear, verifique a montagem e os 
componentes. 
 Vce = _______ Ic = _______ 
 
2) Faça as ligações abaixo para a configuração emissor comum: 
 S3 aberta - aplicação do sinal de entrada. 
 S1 aberta - verificação do sinal de saída. 
 S2 fechada - aterramento do emissor. 
 
3) Aplique um sinal senoidal de 1 kHz e ajuste-o para obter a máxima tensão de 
saída (VOMAX) sem distorção. Se necessário, utilize o atenuador do gerador de sinais. 
 
4) Meça: Vi = _______ Vo = _______ Calcule: Av = _______ 
 
5) Repita os itens 3 e 4 com S2 aberta (amplificador realimentado por RE). 
 Vi = _______ Vo = _______ Av = _______ 
 
 
6) Faça as ligações abaixo para a configuração coletor comum: 
 S3 aberta - aplicação do sinal de entrada. 
 S2 aberta - verificação do sinal de saída. 
 S1 fechada - aterramento do coletor. 
 
7) Repita os itens (3) e (4). Vi = _______ Vo = _______ Av = _______ 
 
8) Faça as ligações abaixo para a configuração base comum: 
 S2 aberta - aplicação do sinal de entrada. 
 S1 aberta - verificação do sinal de saída. 
 S3 fechada - aterramento da base. 
 
RB1 = 330 k RE = 1 k 
RB2 = 100 k C1 a C3 = 22 F 
RC = 2,2 k T = BC548 
 
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45 
 
9) Repita os itens (3) e (4). Vi = _______ Vo = _______ Av = _______ 
 
10) Faça um quadro comparativo do ganho de tensão nas quatro situações 
estudadas: emissor comum, emissor comum realimentado, coletor comum e base 
comum. 
 
 
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46 
 
12ª PRÁTICA 
 
Impedâncias em Amplificadores com BJT 
 
 
OBJETIVOS 
• Medir o ponto de operação estático do transistor. 
• Implementar as configurações básicas de amplificadores com BJT. 
• Identificar distorção na forma de onda de saída. 
• Determinar a impedância de entrada para as configurações básicas do transistor. 
• Determinar a impedância de saída para as configurações do transistor. 
 
 
INTRODUÇÃO TEÓRICA 
 As configurações básicas do transistor bipolar permitem diferenças de 
impedância de entrada e saída. 
 Tal característica (impedância) influi de modo determinante na eficiência dos 
acoplamentos entre estágios. 
 O transistor bipolar em questão é responsável pelo processamento de 
tensões (etapas de pré-amplificação). Conseqüentemente, devemos raciocinar com 
uma fonte de tensão simulada, aplicada à entrada do circuito, observando a 
formação de uma etapa de acoplamento (divisor de tensão) acarretando um fator de 
atenuação, avaliador da eficiência do acoplamento. 
 Pelo exposto acima, podemos concluir que a impedância de entrada nos 
circuitos processadores de tensão (pequenos sinais) dever ser elevada para 
favorecer a máxima transferência de tensão. 
 
 
PROCEDIMENTOS PARA MEDIÇÃO INDIRETA DE IMPEDÂNCIA 
 
Impedância de entrada 
 Para determinar a impedância de entrada, meça as tensões de entrada (VIN) e 
de saída. Conecte em série com a entrada um resistor de valor adequado (RS), 
aproximadamente da ordem de grandeza da impedância típica do estágio. Ajuste a 
tensão do gerador de sinais para que a saída volte ao mesmo valor de antes da 
introdução do resistor RS. Meça a tensão do gerador (VS) e sabendo que a tensão na 
entrada do circuito é o valor inicial (VIN), pois a saída foi mantida no mesmo valor, 
calcule a corrente de entrada: IIN = (VS - VIN) / RS. Em seguida, calcule ZIN = VIN / IIN. 
 
Impedância de saída 
 Conecte em paralelo com a saída um potenciômetro de valor adequado, um 
pouco maior que o valor esperado para a impedância do estágio (tipicamente, essaimpedância tem o valor de RC ou RE, dependendo da configuração). Monitore a 
saída e ajuste o potenciômetro até que a tensão caia à metade do valor anterior à 
colocação do potenciômetro. Retire o potenciômetro do circuito e meça seu valor 
com o multímetro (sem alterar o ajuste feito). Este será o valor de ZO. 
 
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47 
 
MATERIAL UTILIZADO 
• Fonte de Alimentação 
• Multímetro 
• Osciloscópio 
• Gerador de Funções ou Oscilador Senoidal para a faixa de áudio 
• Protoboard 
 
Rb1 = 330 k Rc = 2,2 k C1 a C3 = 22 uF 
Rb2 = 100 k Re = 1k T = BC 548 
 
CIRCUITO 
 
Fig. 1: Amplificador com BJT genérico 
 
 
PROCEDIMENTO 
 
1 - Monte o circuito e meça o P.O.E. (Ponto de Operação Estático), identificando a 
condição de operação. Caso esteja fora da região linear, verifique a montagem e 
os componentes. 
 VCE = _______ IC = _______ 
 
2 - Configure o amplificador para emissor comum. 
 
3 - Aplique um sinal senoidal de 1 kHz e ajuste-o para obter a máxima tensão de 
saída (VOMAX) sem distorção. Se necessário, utilize o atenuador do gerador de 
sinais. 
 
4 - Determine as impedâncias de entrada e saída: Zin = ______ Zo = ______ 
 
5 - Repita os itens 3 e 4 com S2 aberta (amplificador realimentado por RE). 
 Zin = _________ Zo = _________ 
 
6 - Configure o amplificador para coletor comum. 
 
7 - Repita os itens 3 e 4: Zin = _________ Zo = _________ 
 
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48 
 
 
8 - Configure o amplificador para base comum. 
 
9 - Repita os itens 3 e 4: Zin = _________ Zo = _________ 
 
10 - Faça um quadro comparativo das impedâncias nas quatro situações estudadas: 
emissor comum, emissor comum realimentado, coletor comum e base comum. 
 
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49 
 
13ª PRÁTICA 
 
Filtros Passa-Altas e Passa-Faixa RC 
 
 
OBJETIVOS 
• Verificar a atuação de circuitos RC como filtro passa-altas e passa faixa. 
• Determinar a relação entre o ganho de tensão e a frequência nos filtros. 
• Localizar as frequências de corte. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 FILTRO PASSA-ALTAS 
 O filtro passa-altas atenua significativamente sinais senoidais de baixa frequência e 
praticamente não altera a amplitude de sinais de frequência superior à sua de corte (fb). 
 
 Na figura 1 (a) apresenta-se uma curva de resposta usual para filtros passa-altas. 
 
Figura 1 - Filtro Passa-Altas. 
(a) Curva de resposta usual; (b) Representação em bloco; (c) Filtro Passa-altas RC de 1ª 
ordem. 
 
 Os filtros passa-altas são usados para atenuar os sinais de baixa frequência ou para 
eliminar tensões contínuas. São empregados, por exemplo, no acoplamento de 
amplificadores, em que a propriedade de isolar DC é aproveitada para se evitar que a 
polarização (DC) de um estágio interfira na polarização de outro estágio, embora os 
sinais AC sejam transferidos de um estágio para o outro. 
 
 Para se compreender o funcionamento do filtro passa-altas RC de 1ª ordem (fig. 1c) 
deve-se lembrar que a reatância do capacitor é inversamente proporcional à 
frequência. Portanto, em frequências baixas a reatância será grande e a maior parte da 
tensão aplicada à entrada do filtro (Vin) estará sobre o capacitor, resultando numa baixa 
tensão de saída (Vo) e, consequentemente, o ganho de tensão será baixo. Para altas 
frequências, o capacitor terá baixa reatância e a tensão de entrada será praticamente 
transferida para a saída, tornando o ganho de tensão quase unitário 
 
 
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50 
 
 A frequência de corte do filtro passa-altas é definida como o valor da frequência em 
que o ganho do filtro é 70,7% do seu ganho para frequências muito altas (3 dB abaixo 
do ganho de alta frequência), de forma análoga aos filtros passa-baixas. 
 
 No filtro da figura 1c a frequência de corte (fb) ocorre quando a reatância capacitiva é 
igual à resistência (R = XC), que é dada por: 
 
 fb= 1 (1) 
 2RC 
 
 
FILTRO PASSA-FAIXA 
 O filtro passa-faixa atenua significativamente sinais senoidais cuja frequência esteja 
fora de uma faixa denominada banda passante. A banda passante é a faixa de 
frequências entre a frequência de corte inferior (fb) e a frequência de corte superior (fa), 
conforme a Figura 2a. 
 
 
 
Figura 2 - Filtro passa-faixa: 
(a) Curva de resposta usual. (b) Representação em bloco. 
 
 A largura da banda passante (BW - bandwidth) é uma característica importante, 
definida como: 
 
 BW = fa - fb (2) 
 
 Uma forma de se construir um filtro passa-faixa é conectando-se em cascata um 
filtro passa-baixas com um filtro passa-altas, conforme a Figura 3. 
 
 
 Figura 3: (a) Representação em blocos de um filtro passa-faixa formado pela ligação em 
cascata de um passa-baixas com um passa-altas. (b) Passa-faixa RC de 2ª ordem. 
 
 
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51 
 
 A figura 3b apresenta o circuito de um passa-faixa RC de 2ª ordem. Para simplificar 
a análise e o projeto desse circuito calcula-se o segundo estágio com impedância de 
entrada bem maior que a impedância de saída do primeiro estágio (R1<<R2 e 
XC1<<XC2 <=> C1>>C2). Assim sendo, as frequências de corte serão: 
 
 
 
 fb= 1 _ (3.a) 
 2 R1 C1 
 
 
 fa= 1 _ (3.b) 
 2 R2 C2 
 
 
Equações válidas para fa suficientemente maior que fb. 
 
 
 Nas aplicações que exigem um filtro passa-faixa com banda passante estreita 
(bastante seletivo) como, por exemplo, nos circuitos de sintonia de rádio, preferem-se 
os filtros RLC ou os filtros ativos. 
 
 
 CIRCUITOS 
 
 R1 = 2,2 k; R2 = 22 k; C1 = 100 nF; C2 = 1nF 
 
 
 
 Figura 4: (a) Filtro passa-altas; (b) Filtro passa-faixa 
 
 
INSTRUMENTOS 
• Gerador de Funções ou Oscilador Senoidal. 
• Osciloscópio. 
• Voltímetro AC. 
 
 
PROCEDIMENTOS 
 
1) Monte o circuito da fig 4 (a). 
 
2) Utilizando o gerador de funções, aplique um sinal senoidal na entrada do circuito, 
mantendo sua amplitude constante (sugere-se Vin = 1Vef), e meça a tensão de saída 
em cada frequência assinalada na tabela 1, anotando os valores de Vout e 
calculando os ganhos indicados. 
 
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52 
 
TABELA 1 
 
f (Hz) Vin (Vef) Vout (Vef) Av (Vout/Vin) Av dB = 20 log Av 
50 
100 
200 
500 
1k 
2k 
5k 
10k 
20k 
50k 
100k 
 
 
 
3) Observando as variações de Av na tabela, localize o intervalo de frequências em que 
se encontra a frequência de corte (fb). 
 
 intervalo: ________ a ________ 
 
4) Para determinar exatamente o valor da frequência de corte, ajuste a frequência do 
gerador, dentro do intervalo localizado no item 3, de forma a obter um ganho Av 
com valor de -3 dB (70,7%) em relação ao ganho obtido na frequência mais alta 
(100 kHz no caso). 
 fb = _______ 
 
 
5) Meça o valor de Av e calcule AvdB para: 
 
 a) f = fb/2 AvdB = _____; b) f = fb/4 AvdB = _____; c) f = fb/10 AvdB = _____ 
 
 
6) Meça o ângulo de defasagem entre Vo e Vin, para: 
 
 a) f = fb/10  = _______; b) f = fb  = _______; c) f = 10 fb  = _______ 
 
 
7) Monte o circuito da figura 4 (b). 
 
 
8) Repita o item 2 usando a tabela 2. 
 
 
 
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53 
 
TABELA 2 
 
f (Hz) Vin (Vef) Vout (Vef) Av (Vout/Vin) Av dB = 20 log Av 
50 
100 
200 
500 
1k 
2k 
5k 
10k 
20k 
50k 
100k 
 
 
9) Observando as variações de AvdB na tabela, localize o intervalo de frequências entre 
as frequências de corte inferior e superior 
fb - intervalo __________ a __________ 
fa - intervalo __________ a __________ 
 
10) Para determinar as frequências de corte varie a frequência do gerador nos limites 
da BW, de forma a obter um ganho Av com valores 3 dB abaixo do ganho na faixa 
média. A frequência mais baixa com Av = -3 dB é a fa e a mais alta é a fb. 
 
 
 
PROBLEMAS PROPOSTOS 
1) Calcule as frequências de corte para os circuitos da figura 4 utilizando os valores 
nominais dos componentes. 
a) Passa-altas fb = ___________ 
b) Passa-faixa fb = ___________ fa= ___________ 
 
2) Calcule a elevação, por oitava e por década, de AvdB dos filtros, usando os 
resultados das medidas. 
 
 | Passa-altas = ________ 
 Elev. / oitava { 
 | Passa-faixa = ________ 
 |Passa-altas = ______ 
Elev. / década { 
 | Passa-faixa = ______ 
 
3) Trace as curvas de resposta dos filtros - Av x f e AvdB x f - em folhas de papel 
semilog, a partir dos dados nas tabelas. 
 
 
CEFET/RJ – CTE - Curso Técnico de Eletrônica – Apostila de Laboratório – 2º ANO MEDIDAS 
54 
 
Abaixo são mostradas folhas de papel semilog. Note que o eixo vertical é dividido 
em intervalos idênticos, mas o eixo horizontal contém grupos de divisões em que o 
intervalo vai diminuindo, tal qual ocorre com o intervalo entre o logaritmo dos 
números naturais; cada um desses grupos é chamado de década. No eixo vertical 
você irá colocar o valor do ganho, Av ou AvdB, e no eixo horizontal, as frequências, 
por década, isto é, de 1 em 1 Hz, de 10 em 10 Hz e assim por diante, de acordo com 
o intervalo que você mediu. 
 
 
 
 
 
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14ª E 15ª PRÁTICAS 
 
Resposta de Frequência em Amplificadores 
 
 
OBJETIVOS 
• Obter experimentalmente a curva de resposta em frequência de 
amplificadores com BJT nas três configurações básicas. 
• Determinar a frequência de corte inferior e a freqüência de corte superior de 
cada amplificador. 
 
INTRODUÇÃO 
 Os amplificadores são projetados para operar com sinais numa faixa de 
frequência limitada. Por exemplo, os amplificadores de áudio usualmente respondem 
a sinais na faixa audível, que vai de 20 Hz a 20 kHz. 
 A banda passante de um amplificador é a faixa de frequências em que o 
ganho do amplificador se mantém no mínimo a 3 dB abaixo do ganho no meio da 
banda passante, de forma análoga aos filtros. 
 A limitação nas baixas frequências é causada pelos circuitos de acoplamento 
entre os estágios do amplificador. Nos amplificadores com acoplamento capacitivo, 
os capacitores de acoplamento e as resistências de entrada e de saída dos estágios 
correspondentes formam filtros passa-altas que estão conectados em cascata com 
os estágios amplificadores. Os capacitores de desacoplamento (by-pass) também 
produzem um efeito semelhante. 
 Para aplicações em que se devem amplificar sinais de freqüência muito baixa 
ou níveis DC, utilizam-se amplificadores com acoplamento direto (i.e., sem 
capacitores nem transformadores de acoplamento). 
 A limitação em altas frequências é causada pelas capacitâncias de junção dos 
transistores (em frequências muito altas as capacitâncias e indutâncias dos terminais 
dos componentes, circuito impresso e do cabeamento também são significativas). 
Essas capacitâncias formam filtros passa-baixas que impõem uma freqüência de 
corte superior a qualquer amplificador. 
 
CIRCUITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Amplificador Emissor Comum 
 
 Transistor 
 
 
 
 
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MATERIAL UTILIZADO 
• Rb1 = 330 k; 
• Rb2 = 100 k; 
• Rc = 2,2 k; 
• Re = 1 k 
• C1 = 22 µF; 
• C2 = 22 µF 
• C3 = 22 µF 
• Q1 = BC 548 
 
LISTA DE INSTRUMENTOS 
• Osciloscópio. 
• Gerador de funções ou oscilador senoidal para a faixa de áudio. 
• Multímetro. 
 
PROCEDIMENTO 
 
1. Monte o circuito. As chaves podem ser fios (jumpers) ou mesmo os terminais 
dos componentes. 
 
2. Verifique se o ponto de operação permite que o transistor opere como 
amplificador linear. 
VCE = _____________ IC = _____________ 
 
Caso VCE esteja acima de 8 V ou abaixo de 4 V, verifique a montagem e o 
valor dos resistores. Não identificando nenhum erro, teste o transistor e substitua, se 
necessário. 
 
3. Conecte o amplificador na configuração emissor comum. 
 
4. Aplique um sinal senoidal com freqüência de 2 kHz na entrada do amplificador 
e ajuste-o para ter o máximo de sinal na saída, sem distorção. 
 
5. Meça VIN e VO e calcule o ganho de tensão, adimensional e em decibéis. 
 
VIN = __________V VO = __________V 
 
AV = ___________ AVdB = ___________ dB 
 
6. Identifique as frequências de corte. Para isso, mantenha o sinal de entrada 
com valor constante, monitorando-o, e meça o de saída até que caia a 0,707 
do máximo, variando a frequência aplicada dentro da faixa de áudio ou além 
de seus limites, caso necessário. A frequência inferior com redução do sinal 
para 0,707 do máximo é fb e a superior, fa. 
 fb = ______________ fa = ______________ 
 
 
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7. Faça o levantamento da curva de resposta AV x f do circuito. Para isso, varie 
a frequência aplicada entre valores abaixo de fb e acima de fa, mantendo o 
sinal de entrada com nível constante e medindo o nível da saída. A variação 
deve ser de 1 em 1 Hz, até 10 Hz; de 10 em 10 Hz, até 100 Hz; 100 em 100 
Hz, até 1000 Hz; de 1000 em 1000 Hz, até 10 kHz e de 10 kHz em 10 kHz, 
até 100 kHz. Anote os valores na Tabela 1, na folha seguinte. 
 
8. Conecte o amplificador na configuração base comum e repita os itens 4 a 6. 
 
VIN = __________ V VO = _________ V 
AV = __________ AVdB = __________ dB 
fb = ____________ fa = ______________ 
 
9. Conecte o amplificador na configuração coletor comum e repita os itens 4 a 6. 
 
VIN = __________ V VO = __________ V 
AV = __________ AVdB = __________ dB 
fb = ____________ fa = ______________ 
 
10. Trace a curva de resposta do estágio emissor comum em papel semilog, a 
partir dos dados obtidos na tabela. 
 
 
A seguir é mostrado o aspecto de uma folha de papel semilog. Note que o 
eixo vertical é dividido em intervalos idênticos, mas o eixo horizontal contém grupos 
de divisões em que o intervalo vai diminuindo, tal qual ocorre com o intervalo entre o 
logaritmo dos números naturais; cada um desses grupos é chamado de década. No 
eixo vertical você irá colocar o valor do ganho, em decibéis, e no eixo horizontal, as 
frequências, por década, isto é, de 1 em 1 Hz, de 10 em 10 Hz e assim por diante, 
de acordo com o intervalo que você mediu. 
 
 
 
 
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Tabela 1 
 
 
f (Hz) 
 
 
VIN (V) 
 
VO (V) 
 
AV 
 
AVdB (dB)

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