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Agravo de Instrumento

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL III
RECURSOS EM ESPÉCIE
- Agravo de Instrumento -
1. Objeto
O agravo de instrumento é o recurso cabível contra decisões interlocutórias proferidas no processo, sendo cabível, excepcionalmente, em face de sentença que decreta a quebra em processo de falência. O CPC73 previa duas modalidades de agravo, sendo elas: agravo retido e agravo de instrumento;
Na forma do artigo 522 do CPC73, o agravo retido era interposto como regra e excepcionalmente, seria cabível a interposição de agravo de instrumento. Assim, somente seria cabível o agravo de instrumento nos casos em que a decisão fosse suscetível de causar a parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida;
O agravo de instrumento, previsto no art. 994, II do novo CPC, passa a ser a única modalidade de recurso de agravo contra as decisões interlocutórias de primeiro grau (art. 203, §2º do NCPC). O novo CPC não traz mais uma cláusula geral de hipóteses de interposição de agravo de instrumento (“lesão grave ou difícil reparação”), mas um rol de hipóteses determinadas, previstas no art. 1.015 do CPC.
 
2. Cabimento.
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução, no processo de inventário e no processo de falência.
Registra-se que a leitura do inciso XIII dá a tranquilidade ao recorrente de saber em que situações cabe o recurso, uma vez que o rol de situações elencadas no artigo 1.015 é taxativo e não exaustivo, havendo possibilidade de interposição de A.I. a partir de interpretação extensiva.
3. Hipóteses de cabimento em espécie.
3.1. Tutela provisória
Da concessão, denegação, revogação ou modificação de tutela provisória, seja de evidência ou de urgência, fora da sentença, cabe agravo de instrumento. Considera-se cabível o recurso, ainda, da decisão que posterga a apreciação da tutela provisória ou que impõe exigência não prevista em lei.
3.2. Decisão de mérito
Da decisões interlocutórias de mérito (rejeição de decadência, julgamento parcial de mérito, transação parcial, etc) cabe agravo de instrumento.
Parte da doutrina entende que a decisão que aplica multa à parte amplia o mérito da lide e, assim, é agravável, na forma do art. 1.1015, II. Para outras cabe deve ser impugnada na apelação.
O indeferimento da produção de prova constitui decisão interlocutória não agravável. Cuidando-se, todavia de pedido de produção antecipada de prova, na forma do art. 381 do CPC, a decisão que indefere parte da prova pretendida terá natureza de decisão parcial de mérito e, assim, será agravável, nos termos do art. 1.015, II, do CPC. (há uma segunda exceção prevista no art. 1.015, VI, do CPC).
3.3. Decisão que rejeita alegação de arbitragem
A decisão que rejeita alegação de arbitragem é agravável, conforme disciplina do art. 1.105,III. A que acolhe desafia apelação. 
Fredie Didier defende o cabimento de agravo de instrumento, a partir da interpretação extensiva do dispositivo em questão, às decisões sobre competência e que negam eficácia à negócio jurídico processual. Defende o processualista que a decisão que rejeita alegação de arbitragem é, em parte decisão sobre competência e em outra, sobre negócio jurídico procesual, autorizando a extensão para as hipóteses defendidas.
3.4. Decisão que resolve incidente de desconsideração de pessoa jurídica
O pedido de desconsideração da pessoa jurídica analisado fora da sentença, ao cabo do incidente do art. 133 e ss, portanto, desafia o recurso de AI. Resolvido na sentença, deverá ser impugnado na própria apelação.
3.5. Decisão sobre gratuidade da justiça
Da decisão que indefere ou revoga o benefício da gratuidade processual fora da sentença, cabe agravo de instrumento, conforme disciplina do art. 1.015, V, c/c art. 101. Merece destaque a circunstância de tal agravo ser dotado de efeito suspensivo, por força da disciplina do § 1º do art. 101: § 1o O recorrente estará dispensado do recolhimento de custas até decisão do relator sobre a questão, preliminarmente ao julgamento do recurso. A decisão que o concede é irrecorrível.
3.6. Decisão sobre exibição ou posse de documento ou coisa
O pedido de exibição de documento ou coisa pode ser formulado contra a parte contrária ou terceiro. No primeiro caso enseja a instauração de incidente e 	será agravável. Na segunda de processo incidente, sendo apelável 
3.7. Decisão que exclui litisconsorte
A decisão interlocutória de exclusão de parcela dos litisconsorte desafia agravo de instrumento, ficando preclusa se não for agravada.
3.8. Decisão que rejeita pedido de limitação de litisconsorte
A decisão que denega pedido de limitação de litisconsorte facultativo e simples poderá ser impugnada por agravo. A decisão que o defere é irrecorrível.
3.9. Decisão que admite ou inadmite a intervenção de terceiro
Como regra, a decisão que admite ou inadmite intervenção de terceiro disciplinada no CPC ou legislação especial é agravável, exceção feira à decisão que admite a intervenção do amicus curiae que, na forma do art. 138 do CPC, é irrecorrível.
3.10. Decisão que concede, modifica ou revoga efeitos suspensivo aos embargos à execução
Embora já fosse possível agravar com base no inciso I ou no p.u., de forma expressa o inciso X do art. 1.015 estabelce caber agravo de instrumento da decisãi que concede, modifica ou revoga efeito suspensivo aos embargos à execução. A concessão de efeito suspensivo pressupõe segurança do juízo, aparência do direito e risco de dano.
3.11. Decisão sobre redistribuição do ônus da prova
A decisão sobre a redistribuição do ônus da prova, seja para deferi-la, seja para negá-la, é agravável.
3.12. Outros casos previstos em lei
Além das hipóteses listadas no art. 1.015, I a XI, cabe agravo de instrumento nas demais hipóteses previstas no próprio CPC ou em lei federal diversa. São exemplos de decisões agraváveis nestes termos: decisão interlocutória com conteúdo do art. 485 e 487, nos termos do art. 354, todos do CPC; decisão que recebe petição inicial de improbidade administrativa; e qualquer decisão interlocutória no âmbito de ação popular, conforme § 1º do art. 19 da Lei 4.717/65, etc.
3.13. Decisões proferidas na liquidação de sentença, cumprimento de sentença, execução, inventário e falência
O regramento da previsão das hipóteses em que cabível o AI é aplicável ao processo de conhecimento, tratando-se de procedimento de liquidação, processo de falência, inventário, execução ou cumprimento de sentença, tem-se a recorribilidade das decisões interlocutórias.
4. Interposição
O agravo de instrumento deverá ser interposto no prazo geral de 15 dias, como o disposto no art. 1.003, §5º do novo CPC — diferentemente do prazo de 10 dias previsto no art. 522 do CPC73.
Art. 1.003. (...)
§ 5o Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.
Art. 522. Das decisões interlocutórias caberá agravo, no prazo de 10 (dez) dias, na forma retida, salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem
como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida, quando será admitida a sua interposição por instrumento.
Parágrafo único. O agravo retido independe de preparo.
Deverá ser dirigido ao Tribunal competente (art. 1.016, caput, NCPC), por meio de petição escrita que contenha os seguintes requisitos: (i) o nome das partes; (ii) a exposição do fato e do direito; (iii) as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão e o próprio pedido; e (iv) o nome e o endereço completo dos advogados constantes do processo.
Art. 1.016. O agravo de instrumento será dirigido diretamente ao tribunal competente, por meio de petição com os seguintes requisitos:
I - os nomes das partes;
II - a exposição do fato e do direito;
III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão e o próprio pedido;
IV - o nome e o endereço completo dos advogados constantes do processo.
Deverá ainda a petição deverá ser instruída obrigatoriamente com cópias diversos documentos, precisando, por óbvias razões de compreensão da matéria pelo órgão competente ao julgamento, ter junto à peça recursal um rol de documentos que preencham substancialmente a falta de cognição sobre a matéria objeto do recurso, razão pela qual cuida o artigo 1017 de informar quais são os documentos que necessitam estar presentes no recurso.
Além disso, em não havendo qualquer dos documentos supracitados, deverá ser feita uma declaração de inexistência feita pelo advogado do agravante, sob pena de sua responsabilidade pessoal.
Art. 1.017. A petição de agravo de instrumento será instruída:
I - obrigatoriamente, com cópias da petição inicial, da contestação, da petição que ensejou a decisão agravada, da própria decisão agravada, da certidão da respectiva intimação ou outro documento oficial que comprove a tempestividade e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado;
II - com declaração de inexistência de qualquer dos documentos referidos no inciso I, feita pelo advogado do agravante, sob pena de sua responsabilidade pessoal;
III - facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis.
...
§ 5º Sendo eletrônicos os autos do processo, dispensam-se as peças referidas nos incisos I e II do caput, facultando-se ao agravante anexar outros documentos que entender úteis para a compreensão da controvérsia.
Ainda sob a modalidade da conhecida jurisprudência defensiva, na falta de das cópias de qualquer das peças ou no caso de sobressair qualquer vício que possa comprometer a admissibilidade do recurso, o relator concederá o prazo de cinco dias ao recorrente para sanar o vício ou complementar a documentação obrigatórias exigível, na forma do art. 1.017, §3º do CPC, e somente com o não cumprimento da obrigação, o recurso não será conhecido/admitido.
 
§ 3º Na falta da cópia de qualquer peça ou no caso de algum outro vício que comprometa a admissibilidade do agravo de instrumento, deve o relator aplicar o disposto no art. 932, parágrafo único.
Art. 932. Incumbe ao relator:
Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.
O agravo de instrumento depende de preparo, consoante previsão contida no art. 1.017, §1º do NCPC.
§ 1º Acompanhará a petição o comprovante do pagamento das respectivas custas e do porte de retorno, quando devidos, conforme tabela publicada pelos tribunais.
O NCPC prevê ainda regras atinentes à facilitação da interposição estão elencadas no §2º, no qual prevê o protocolo realizado direto no Tribunal competente ou na própria comarca, seções ou subseções judiciárias, podendo o recurso ser postado ou mandado por fac-símile ou ainda por outra forma prevista em lei, o que não era facultado no CPC 73, conforme art. 525, §2º:
§ 2º No prazo do recurso, o agravo será interposto por:
I - protocolo realizado diretamente no tribunal competente para julgá-lo;
II - protocolo realizado na própria comarca, seção ou subseção judiciárias;
III - postagem, sob registro, com aviso de recebimento;
IV - transmissão de dados tipo fac-símile, nos termos da lei;
V - outra forma prevista em lei.
§ 4º Se o recurso for interposto por sistema de transmissão de dados tipo fac-símile ou similar, as peças devem ser juntadas no momento de protocolo da petição original.
CPC 73
Art. 525(...)
§ 2o No prazo do recurso, a petição será protocolada no tribunal, ou postada no correio sob registro com aviso de recebimento, ou, ainda, interposta por outra forma prevista na lei local. 	
5. Possibilidade de juízo de retratação.
O agravante poderá requerer a juntada do comprovante de interposição do agravo de instrumento perante o juízo de primeiro grau, possibilitando o juízo de retratação previsto no art. 1.018, §1º do do NCPC. Na hipótese de autos físicos, é obrigatória a comprovação da interposição do agravo no juízo de primeiro grau (art. 1.018, § 2º).
Art. 1.018. O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso.
§ 1º Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de instrumento.
§ 2º Não sendo eletrônicos os autos, o agravante tomará a providência prevista no caput, no prazo de 3 (três) dias a contar da interposição do agravo de instrumento.
§ 3º O descumprimento da exigência de que trata o § 2º, desde que arguido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo de instrumento.
6. Processamento Agravo de Instrumento.
Ao ser recebido o agravo de instrumento no Tribunal, este será distribuído imediatamente para o relator que, se não for o caso do relator não conhecer ou julgar desde já o recurso, poderá o mesmo, no prazo de 05 (cinco) dias, poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, devendo comunicar ao juiz sua decisão.
O relator ordenará a intimação do agravado pessoalmente ou por carta com aviso de recebimento (A.R.), quando não tiver procurador constituído, ou, pelo Diário da Justiça ou ainda, por carta dirigida ao seu advogado, com aviso de recebimento, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso. Por fim, determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de quinze dias.
 
Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;
II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso;
III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias.
7. Julgamento do Agravo de Instrumento.
O relator solicitará dia para julgamento em prazo não superior a um mês da intimação do agravado (art. 1.020, CPC). 
O prazo para o relator solicitar dia para julgamento, segundo prevê o artigo 1.020, é de até um mês, não podendo ser superior a este período
Contra as decisões proferidas monocraticamente pelo relator no agravo de instrumento, caberá agravo interno.
8. Questões polêmicas
8.1. O agravo de instrumento em face
de decisão parcial de mérito e as decisões não agraváveis a ela anteriores
Questão não disciplinada pelo CPC é a questão das decisões não agraváveis anteriores à decisão parcial de mérito, se devem ser impugnadas no agravo de instrumento ou na apelação. Tem-se que a impugnação deve ocorrer no agravo de instrumento sempre que a decisão anterior cuidar de questão atinente ao capítulo objeto da decisão agravável, quer exclusivamente ou não. Se, ao contrário, a decisão anterior for relativa à matéria estranha ao capítulo deverá ser impugnada apenas na apelação. 
Enunciado 611 do FPPC: Na hipótese de decisão parcial com fundamento no art. 485 ou no art. 487, as questões exclusivamente a ela relacionadas e resolvidas anteriormente, quando não recorríveis de imediato, devem ser impugnadas em preliminar do agravo de instrumento ou nas contrarrazões. 
Mais sobre o assunto em: http://inteiroteor.org/2016/comentando-enunciados/enunciado-no-611-do-fppc/
 
8.2. Do protesto por nulidade do art. 278 e a preclusão da interlocutórias não agraváveis
Em que pese a dicção do art. 1.009, § 1º, do CPC pronunciar que as decisões interlocutórias não agraváveis não se submete à preclusão, defende Didier que cabe a parte por ela atingido registrar protesto por nulidade, na primeira ocasião que lhe couber se manifestar nos autos, nos molde do art. 278 do CPC, sob pena de não mais poder fazê-lo, por entender que tal compreensão melhor realiza os primados da cooperação, lealdade e razoável duração do processo.
8.3. Aplicação do art. 1.013, § 3º, ao Agravo de Instrumento
Compreende-se que a disciplina do art. 1.013, § 3º, do CPC, embora relativo ao recurso de apelação, é aplicável a todos os recursos sem limitação devolutiva e de cognição, sendo, assim, aplicável ao AI, de sorte que poderá o Tribunal ao julgar o AI, aplicar o efeito desobstrutivo, julgando a decisão agravada para, por exemplo, sem alterar a conclusão alcançada, reforçar a fundamentação apresentada pelo juízo a quo ou apreciar pedido fundamento olvidado.
8.4. Extinção do processo no julgamento do agravo de instrumento
Conforme seja o objeto da decisão agravada e por força da ampla devolutividade do recurso de AI, é possível que o julgamento do AI importe na extinção do processo, hipótese em que o processo será extinto sem que exista uma sentença.
8.5. Superveniência de sentença na pendência do Agravo de Instrumento
O advento de sentença na pendência do julgamento do Agravo de Instrumento poderá ou não afetar seu objeto, não havendo tão efeito de forma automática, conforme inteligência do art. 946 do CPC que expressamente prevê a possibilidade de coexistência dos recursos de apelação e AI. É necessário analisar, caso a caso, se o julgamento do processo prejudica ou não o agravo de instrumento. Pode subsistir interesse no julgamento do AI, ainda que não seja interposta apelação. Exemplos de manutenção do interesse: AI em face de decisão parcial de mérito; AI em face de admissão ou inadmissão de terceiro; AI contra decisão que denega tutela provisória, ainda que procedente o pedido; Ex. Perda do interesse: AI contra tutela provisória confirmada na sentença.

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