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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * História natural da doença Profa Dra Luz Alcira Avila R. Alves * * * 1965: Leavell e Clark. Esquema para explicar o desenvolvimento natural da doença. * * * A doença apresenta as seguintes fases: 1. Fase de pré-patogênese (pré-patológica); 2. Fase patogênica pré-clínica; 3. Fase clínica; 4. Fase de incapacidade residual. * * * 1. Fase de pré-patogênese (pré-patológica): Interação dos fatores exógenos e endógenos que fazem com que a doença se instale. Não há doença, mas existem condições que favorecem seu aparecimento. As pessoas não apresentam o mesmo risco de adoecer: as pessoas não nascem iguais nem vivem iguais... Os fatores de risco ou de proteção são diferentes... * * * Exemplo Prevenção na fase inicial: O conhecimento dos fatores de risco ou de proteção permitem a prevenção: 1. Eliminação do fator de risco: parar de fumar; 2. Uso de determinadas características que funcionam como “marcadores de risco”: determinada ocupação, estado fisiológico especial (gestação). * * * 2. Fase patogênica pré-clínica: A doença é assintomática. O organismo já apresenta alterações. Termina com o aparecimento dos sintomas ou sinais da doença. Pode evoluir para cura ou progredir para a fase seguinte. Hoje é feito o diagnóstico precoce. Exemplo: prevenção na fase pré-clinica: rastreamento de câncer de intestino. * * * 3. Fase clínica: A doença se encontra em estágio adiantado. Diferentes graus de comprometimento do organismo. A percepção da doença depende da natureza da doença, das características do paciente, da capacidade do observador, da tecnologia utilizada. Exemplo: prevenção na fase clínica remoção cirúrgica de um tumor. * * * 4. Fase de incapacidade residual Se a doença não progrediu até a morte ou não houve cura completa, as alterações anatômicas e funcionais se estabilizam, deixando sequelas. Exemplo: Fisioterapia para desenvolver a capacidade funcional que lhe restou após a estabilização clínica. * * * Níveis de prevenção * * * Prevenção Primária Ações dirigidas para a manutenção da saúde. Prevenção da ocorrência da fase patológica. Promoção da Saúde educação em saúde; Proteção específica. * * * Medidas de prevenção primária Melhoramento das condições econômicas e sociais da população; Promoção de campanhas de saúde; Divulgação de práticas de autocuidado; Educação sobre fatores de risco, sua vigilância e controle; Saneamento básico; Vacinação; Controle de pragas: desratização etc. * * * Prevenção secundária Diagnóstico precoce. Tratamento oportuno. Atuar na fase patogênica pré-clínica e clínica da doença. Controlar a evolução do processo patológico. A prevenção secundária tem caráter curativo e preventivo de um risco em potencial. Ex: aspirina em pacientes com IAM para evitar outro infarto. o problema nas fases iniciais, evitando complicações e comprometimento da qualidade de vida da pessoa. Prevenção de reincidências, de complicações, de sequelas e de óbito. * * * Medidas de prevenção secundária Busca e cadastramento de usuários para o controle e acompanhamento de riscos específicos: pré-natal, mulheres em idade fértil, menores de cinco anos etc. Consulta médica precoce. Análises clínicas. Tratamento oportuno e adequado da doença. * * * Prevenção terciária Intervenção quando o indivíduo está doente. Busca reduzir o dano, evitar sequelas, mortes prematuras. Reinserção do indivíduo à sociedade reabilitação física, psicológica, social e profissional. * * * História natural da doença * * * Bibliografia Rouquayrol, Maria Zelia; Almeida Filho, Naomar. Epidemiologia e Saúde. Rio de Janeiro: Médsi, 2007. Pereira, Maurício. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara / Koogan, 2008.
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