Reportagem Lousa Digital

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TECNOLOGIA DIGITAL EM SALAS DE AULAS
	Escolas abandonam giz e investem em lousas digitais: equipamentos permitem interação com os alunos por meio de jogos e vídeos.
Nome – RU 
Polo
Antigamente os alunos viviam com a poeira que o giz fazia, atualmente os professores usam canetas e quadros brancos, mas a inovação tecnológica da vez é a Lousa Interativa, ela permite que o professor compartilhe texto, imagens e vídeos, podendo editar tudo durante a aula. A Lousa Interativa conta com uma caneta ótica, uma tela especial e um projetor.
A lousa digital interativa é na verdade um conjunto de três elementos: lousa, projetor e computador.
Essa grande ideia de implantar a tecnologia digital através das Lousas Interativas em salas de aulas traz o abandono do tão antiquado giz e apagador que desde a idade da pedra vem acompanhando os entusiastas da produção de arte e conhecimento
A lousa interativa apresenta oportunidades e desafios tanto para educadores e alunos que já estão acostumados com o uso de novas tecnologias em sala de aula, como para aqueles que ainda não as adotaram.
Esta nova tecnologia pode projetar imagens, textos, reproduzir arquivos em power point, vídeos, jogos interativos e, ainda, ligada a notebooks que são utilizados pelas crianças e professor, cabendo a ele a elaboração de conteúdos.
Segundo Moss et al. (2007), o trabalho com a Lousa Interativa traz vários benefícios, pois os papéis de professores e alunos se alternam quando estão envolvidos em projetos interativos. Ambos assumem papéis de detentores do conteúdo, suporte organizacional (líderes do grupo), tutores (alunos com maior conhecimento sobre determinado assunto) e suporte técnico (alunos com conhecimento técnico). 
Se olharmos para as teorias de Brunner, também podemos interpretá-las em relação à Lousa Interativa, uma vez que essa solução de tecnologia educacional permite que:
Os alunos se expressem e tragam, para o contexto escolar, conteúdos do seu cotidiano, dando maior sentido para o aprendizado;
Seja utilizado o estímulo visual que ativam regiões do cérebro que conectam conhecimento e afetividade;
Conteúdos complexos sejam simplificados;
Sejam apresentadas oportunidades para prática e experimentação.
A geometria ganha fãs quando é possível ver polígonos em duas ou três dimensões durante a aula. Fica mais fácil entender geografia quando basta um clique para perceber a distância entre o Brasil e o Japão. Longe do giz e do apagador, professores têm utilizado a tecnologia como aliada para garantir a atenção dos alunos dentro da sala de aula.
O uso da Lousa Interativa alcança diversos tipos de inteligência pelo fato de permitir um ensino diferenciado e abrangente que se encaixa e atende as diferentes necessidades e estilos de aprendizagem dos alunos. (Gardner, 1995)
De acordo com Piaget, a aprendizagem ocorre pelo processo de assimilação e acomodação. A assimilação acontece quando o indivíduo se depara com um objeto novo, causando um desequilíbrio físico e mental, e busca referência em esquemas existentes. Quando o indivíduo encontra novamente o equilíbrio no processo de assimilação, acontece a acomodação.
 Sala de aula e tecnologia combina.
A escola atual já é nativa digital, pois seus alunos são nativos e a sociedade onde vivem faz uso ostensivo das novas tecnologias. Independentemente das políticas locais, estaduais ou federais relativas às novas tecnologias, elas existem dentro da escola, ainda que escondidas nos bolsos dos alunos na forma de um smartphone.
Nesse contexto, as novas tecnologias representam oportunidades tanto de inovação tecnológica quanto pedagógica, pois com ela se dá o suporte necessário aos professores e gestores no fazer pedagógico.
As novas tecnologias inicialmente dão suporte, expandem e, finalmente, transformam as abordagens didáticas em experiências de aprendizado. Isso se torna possível quando educadores e alunos descobrem, de forma colaborativa e interativa, o universo das novas tecnologias educacionais, e as internalizam como parte integrante de seu cotidiano.