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Desafio Profissional III

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais
POLO: Santo André - SP
ACADÊMICO: VANESSA REGINA DIMARIO TRANCHES – RA: 8179397228
TUTOR A DISTÂNCIA: DIEGO MIRANDA VAZ
DESAFIO PROFISSIONAL
SANTO ANDRÉ – SÃO PAULO
05.2017
�
ACADÊMICO: VANESSA REGINA DIMARIO TRANCHES – RA: 8179397228
TUTOR A DISTÂNCIA: DIEGO MIRANDA VAZ
DESAFIO PROFISSIONAL
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Contabilidade Básica, Gestão de Custos e Formação de Preços, Finanças e Orçamentos, Matemática Financeira e Projeto de Empresas.
SANTO ANDRÉ – SÃO PAULO
05.2017
�
SUMÁRIO
4INTRODUÇÃO	�
51.	DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO	�
62.	CUSTOS E DESPESAS	�
93.	ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO	�
104.	JUROS SIMPLES E COMPOSTO	�
104.1	JUROS SIMPLES	�
114.2	JUROS COMPOSTOS	�
114.3	CORREÇÃO MONETÁRIA	�
11DIFERENÇAS ENTRE AMBOS OS JUROS:	�
145.	DEMOSNTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO E BALANÇO PATRIMONIAL	�
145.1	Objetivos da Demonstração de Resultados do Exercício	�
155.2	Importância do DRE na Gestão Empresarial	�
155.3	Estrutura de um DRE	�
216.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
22REFERÊNCIAS	�
�
�
INTRODUÇÃO
 Carol iniciou suas atividades fazendo doces e bolos para festas, lançou no mercado o seu bolo famoso de pote. A produção é realizada em sua residência e de forma totalmente artesanal. Devido à propaganda boca a boca e a divulgação por meio das redes sociais, seus produtos alcançaram um enorme sucesso, e agora, ao verificar um mercado tão promissor, Carol revolveu profissionalizar seu negócio, decidiu formalizar sua empresa abrindo uma loja de doces, o nome do local será Carol Ateliê de Delícias. Será inaugurada na região da baixada santista, conceituada em vendas de doces, bolos e salgados. 
 Para sua empresa obter sucesso desejado, é necessário que alguns procedimentos sejam previamente planejados. Inicialmente, fora recomendado à Carol que efetuasse uma verificação quanto aos riscos envolvidos no projeto, utilizando a análise SWOT, ferramenta bastante útil para se analisarem as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que, eventualmente possam atingir seu negócio. A seguir, é importante que a nova empresa conheça minuciosamente seus custos para que possa formular corretamente seu preço de venda a melhor maneira de formação do preço é uma maneira de cálculo denominada de Mark-up. Carol irá avaliar dois tipos de orçamentos: o de vendas e o orçamento de produção, para que possam servir como balizadores dos valores que devem ser investidos no projeto.
 Realizamos o levantamento sobre a utilização dos custos como instrumentos de fixação de preços, juros simples e composto, diferença entre balanço patrimonial e demonstração de resultados do exercício, dessa forma iremos ajudar a gerenciar e obter excelentes resultados e sobrevivência em seus negócios. 
 Avaliaremos situações financeira e econômica atual, os setores específicos da empresa e informações de mercado na área de atuação através das estatísticas, para que possamos criar estratégias com o objetivo de maximizar os lucros da empresa, usando métodos de gestão financeira.
DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
 A Carol Ateliê de Doces está localizada no Bairro Viação em Santos – SP . Empresa de pequeno porte, o ateliê tem uma loja física e uma loja virtual para atender seus clientes.
 Seu quadro de funcionários é formado por 22 profissionais qualificados. 
 Seu publico alvo são crianças e mulheres de 25 á 40 anos, classe média/média-alta.
1.1 Principais produtos e serviços:
 A loja pode será traduzida como um lugar agradável, que une o rústico e o moderno, com um toque de classe e elegância. É voltado para os amantes das doces que buscam degustar os diferentes tipos de sobremesas, tendo opções de solicitar pela Internet, acompanhando o percurso até a entrega final. A Doceria oferecerá um toque de originalidade, dispondo de uma vitrine em seu espaço requintado, para que os clientes tenham maior visibilidade do produto para sua escolha. Os ingredientes para dar um toque especial são brasileiros e europeus. 
 As principais marcas vendidas são Bolos em potes, brigadeiros gourmet, cupcake e salgados em geral. A empresa também presta serviços a buffet na região que realizam festas contratando os serviços do ateliê. 
1.2 Principais concorrentes:
• Padaria Delícia, concorrente no mercado local.
• Buffet Pimenta doce, concorrente no mercado local.
• Buffet Dirce, concorrente no mercado virtual.
• Amor aos pedaços, concorrentes no mercado local.
Meta: A Carol Ateliê busca alcançar um público fiel, oferecendo produtos com qualidade e procedência garantida. 
PONTOS FORTES - Diversidade de produtos: a doceria abrange o mercado, atingindo desde os pequenos nichos dominados pela grande parte do mercado até produtos exclusivos e mais raros:
Personalização do produto
Capacitação da empreendedora
Qualidade dos ingredientes
Presença da estrutura para realizar a operação logística completa
Qualidade do atendimento ao cliente
PONTOS FRACOS - A necessidade do ateliê de trazer novidades constantes na área comercial, através de promoções e novos produtos; como na parte da cultura, com exposições e associação a novos produtos/ações. - Gerenciamento de crise para possíveis aumentos de taxas de importações ou embargos imprevistos.
Baixa profissionalização dos equipamentos
Ausência de espaço para atender clientes
Limitação da capacidade produtiva
Produto de benefício secundário
OPORTUNIDADES
Crescimento do mercado de eventos e tendência das festas personalizadas
Crescimento da classe C
Valorização do gourmet
Falta de tempo da população
Crescimento da Internet
AMEAÇAS
Aumento do preço das matérias-primas
Produtos facilmente substituídos por industrializados
Facilidade de ingresso no setor
Grande quantidade de concorrentes
Mudança alimentar da população.
CUSTOS E DESPESAS
A empresa deve diminuir custos diretos e despesas fixas para oferecer um preço competitivo no mercado. A definição do preço adequado de venda de um produto/serviço junto ao mercado depende do equilíbrio entre o preço de mercado e o valor calculado, em função dos seus custos e despesas.
O valor deve cobrir o custo direto da mercadoria/produto/serviço, somado as despesas variáveis e fixas proporcionais. Além disso, deve gerar lucro líquido. Para definir o preço de venda de um produto e/ou serviço, o empresário deve considerar dois aspectos: o mercadológico (externo) e o financeiro (interno).
Aspecto-mercadológico:
Pelo aspecto mercadológico, o preço de venda deverá estar próximo do praticado pelos concorrentes diretos da mesma categoria de produto e qualidade. Fatores como conhecimento da marca, tempo de mercado, volume de vendas já conquistado e agressividade da concorrência também exercem influência direta sobre o valor do produto.
Aspecto-financeiro: 
No caso do aspecto financeiro, o preço de venda deverá cobrir o custo direto da mercadoria/produto/serviço vendido, as despesas variáveis (por exemplo, comissões de vendedores), as despesas fixas (como aluguel, água, luz, telefone, salários, pró-labore). O saldo restante será o lucro líquido.
Equilíbrio
Se o preço ditado pelo mercado for menor que o encontrado a partir dos custos internos da empresa, o empresário deve refazer os cálculos financeiros para avaliar a viabilidade da sua prática. Em outras palavras, para equilibrar o preço de venda, a empresa deve diminuir custos diretos, despesas fixas ou ainda aceitar um lucro líquido menor.
Calculando preços
Para calcular a previsão de vendas de produtos/serviços, a empresa deve seguir algumas alternativas:
Com base nas informações internas, analisaro comportamento das vendas realizadas em um determinado período e projetá-la para o mesmo período seguinte. Alguns aspectos podem interferir nessa projeção, como concorrentes, novos produtos, novos hábitos dos consumidores e eventos especiais, tais como festas, Olimpíadas, eleições, Copa do Mundo etc.;
Por meio de pesquisas de mercado, realizar um estudo da demanda de mercadorias/produtos/serviços que poderia ser atendida pela empresa. Variáveis externas, como população, atividade econômica, situação política, nível de renda e emprego, concorrência, novos produtos etc., devem ser consideradas.
2.1 UTILIZAÇÃO DOS CUSTOS COMO INSTRUMENTO DE FIXAÇÃO DE PREÇOS:
 No que tange a melhor maneira de fixação de preço, onde os doutrinadores se desgradeiam ao afirmarem que o custo do produto é a influência mais importante na formação do preço, em quanto outros afirmam, o custo do produto é quem determina o preço e não apenas influencia; de qualquer forma o conhecimento constante, aprofundado e preciso dos custos de uma entidade levará os gestores a tomarem decisões respaldadas em valores mais precisos e assim planejar suas investidas no mercado com maior envergadura; e tais custos de produção são determinados pelos métodos de custeio por absorção ou custeio variável O custeio por absorção é um método, que incorporar tanto os custos fixos e quanto os custos variáveis, sejam eles diretos ou indiretos, ao produto. Dentro deste método se enquadram diversos critérios de custeio como departamentalização, taxas pré- determinadas, custeio por atividades, unidade de esforço padrão, etc. O custeio variável é um método que avalia os produtos com base nos custos e despesas variáveis. Neste método, também não importar se os custos são diretos ou indiretos; o que se leva em consideração é o aspecto da variabilidade, por isso, não concordamos com a outra denominação, na qual chama tal método de custeio direto. Apresentaremos um estudo sobre a formação de preços a partir da utilização dos métodos de custeio. 
MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO: Segundo Padoveze (1997), que o custeio por absorção, por ser mais conservador, tende a deixar os empresários mais tranquilos, sabendo que todos os custos foram apropriados e, com isso, os parâmetros para formação de preços de venda estariam melhor embasados. No entanto, o custeio por absorção apresenta-se falho em muitas circunstâncias, como instrumento gerencial de tomada de decisão, pois tem como principal dificuldade o tratamento a ser dado aos custos fixos, que podem levar a alocações arbitrárias e até enganosas, se não forem estruturadas em bases científicas. Independente de qual o critério a ser adotado entre tantos existem, nenhum eliminação a subjetividade da alocação do custos fixos aos produtos, sendo que a escolha do critério a VII Congresso Brasileiro de Custos – Recife, PE, Brasil, 2 a 4 de agosto de 2000 ser adotado será tomado com base no custo-benefício que cada critério apresentará a cada situação específicas. A adoção do custeio por absorção leva uma desvantagem em relação ao custeio variável, pois não será possível o conhecimento da margem de contribuição de cada produto dentro do processo produtivo e de comercialização. È bom lembrar que, tal desvantagem refere-se a tomada de decisão de formação de preço de venda dos produtos, pois para análise de longo prazo é mais aconselhável do que o custeio variável. 
CUSTEIO VARIÁVEL: O método de custeio variável, é um método onde incluem-se somente aqueles custos de produção intimamente relacionado com o produto e variam com o volume de parâmetro escolhido, onde os custos fixos são tratados como sendo uma despesas, logo, reconhecido como custo do período e levado à débito contra a receita quando incorrida, não atendendo portanto, o Principio da Competência. Mas esta “desobediência” aos princípios contábeis não desconfigura a Ciência Contábil, pois os princípios têm propósitos definidos que, são a normatização dos relatórios externos, para os acionistas, governo, entre outros, que é apenas uma das finalidades da informação contábil. CASHIN (1982), teoriza que a grande contribuição trazida pelo custeio variável em detrimento ao custeio por absorção é o conhecimento da margem de contribuição. Margem de Contribuição é resultado da diferença entre a receita e os custos e despesas variáveis. Leone (1997) nos coloca que quanto maior for a margem de contribuição, maior será o lucro, desde que a margem seja a maior que os custos fixos, isto é, que a margem de contribuição cumpra o seu papel de cobrir seus custos fixos. 
 MARK – UP NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA: 
 Ao se procurar formar o preço de venda é preciso observar a base escolhida para essa formação, a partir do Custo, ou a partir do Mercado. Escolhido o custo do produto como base para formação do preço de venda, pressupõe-se que o mercado está disposto a absorver os preços de venda determinados pela empresa. Para se formar o preço de venda a partir do custo é utilizada uma metodologia desenvolvida já há algumas décadas, que vem constantemente sofrendo adaptações. Essa metodologia baseia-se na utilização de um índice – multiplicador ou divisor – aplicado sobre o custo do produto, mercadoria ou serviço para se atingir o preço de venda, esse índice é denominado de Mark-up. Sua constituição além de estar ligada ao custo dos produtos também é baseada em determinados percentuais sobre o preço de venda. Os componentes do Mark-up são determinados através de relações percentuais sobre preço de venda e, em seguida, aplicados sobre o custo dos produtos. Todavia, constata-se algumas diferenças, entre os estudiosos da área, em torno da formação ou constituição do Mark-up. 
  Preço das mercadorias/produtos/serviços pode representar o sucesso, a rentabilidade, a competitividade ou não da empresa, e, consequentemente, sua existência ou não. Pode-se afirmar que, a fixação de preços de venda dos produtos e serviços é uma questão que afeta diariamente a vida de uma empresa, independentemente de seu tamanho, da natureza de seus produtos ou do setor econômico de sua atuação. Esta dificuldade de formar preço de venda pode atingir toda uma cadeia produtiva, desde o fornecedor da matéria-prima, passando pelo fabricante, distribuidores, varejistas até o consumidor final. Assim sendo, inúmeros são os fatores que influenciam a determinação do preço de venda, tais como, mercado, custos, concorrência entre outros. Partindo de tais fatores um modelo é, por definição, uma abstração da realidade. É uma representação simplificada de algum fenômeno do mundo real. Pode-se observar que, apesar das limitações, o conhecimento dos custos para uma empresa é fator preponderante para sua sobrevivência. Pois, nenhuma empresa, independentemente se seu porte sobreviverá por muito tempo se praticar preços de venda abaixo de seus custos. E, tão importante quanto saber determinar os custos dos produtos fabricados ou dos serviços prestados, é saber otimizar esses custos, estudando técnicas que proporcionem a redução dos custos sem, no entanto, reduzir qualidade.
ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO
O orçamento é o documento ou o mapa que recolhe as estimativas de rendimentos e gastos para um determinado período de tempo. Por norma, um orçamento é usado para realizar o cálculo de quanto dinheiro irá custar um projeto ou realizar uma atividade.
Produção, por sua vez, é um conceito que se usa para designar o processo de produzir (criar, fabricar) algo e até para denominar aquilo que se tenha produzido.
O orçamento de produção está associado ao orçamento de venda, uma vez que consiste em calcular quanto custará fabricar a quantidade de produtos que uma empresa prevê vender. Isto permite analisar os custos e confrontá-los com os rendimentos e os ganhos que se espera obter.
A finalidade do orçamento de produção, por conseguinte, é ajudar que se alcance um equilíbrio entre aquilo que se produz e aquilo que se vende. Este orçamento recolhe quantas unidades de um produto devem ser fabricadas para cobriras vendas previstas e as necessidades do inventário
O orçamento de produção segue o seguinte cálculo:
 Unidades que se prevê vender + as unidades que se pretende ter no inventário final – as unidades que se esperam no inventário final = quantidade de total de unidades que se devem produzir.
Para elaborar corretamente um plano de produção é necessário adoptar certas políticas relacionadas com a procura de eficiência e estabilidade no processo de fabricação, fazer um uso óptimo das instalações e conseguir um equilíbrio de produtos finalizados e em construção, com isso é essencial prestar igual atenção à produção e aos inventários.
O cálculo do orçamento de produção deve ser levado a cabo para cada tipo de produto em particular e tendo em conta o número de unidades físicas. As bases para realizá-lo com êxito são as seguintes:
* determinar as necessidades totais de produção, o qual deve expressar em número de produtos finalizados;
* estabelecer a capacidade de trabalho da empresa e da equipa (ou equipas) as quais se lhes tenha destinado alguma tarefa relacionada com o processo de produção;
* definir a disponibilidade de mão-de-obra e de matérias-primas;
* analisar as potenciais consequências, tanto negativas como positivas, da duração do processo de fabricação.
Uma vez que se tenha calculado o orçamento de produção pelo período de um ano, torna-se necessário parti-lo em períodos mais curtos, os quais se podem medir em trimestres, meses ou semanas.
É de assinalar que ao contrário do orçamento de vendas, o de produção deve ser planeado de forma a manter a maior estabilidade possível ao longo de todo o processo de fabricação, independentemente das condições do mercado.
 Com isso, Carol Ateliê Doces deve definir o crescimento, analisar o faturamento e a rentabilidade mês a mês, para controlar imprevistos e identificar ameaças. A atual crise financeira pode limitar o fornecimento de crédito no mercado, portanto definir a estratégia de captação de recursos financeiros e o mapeamento de projetos que exigem investimento é de vital importância para a continuidade dos projetos de crescimento da empresa. 
JUROS SIMPLES E COMPOSTO
JUROS SIMPLES
Os juros simples são aqueles que incidem sobre o capital inicial durante todo o período de aplicação: o valor dessa taxa é sempre a mesma e não cresce (por isso é chamada de constante). Os juros simples geralmente são utilizados em operações financeiras de curto prazo ou em situações em que a dívida é paga somente no final de um certo período de tempo.
Como calcular:
A Carol Ateliê fará um empréstimo de R$ 300,00, cujo valor será devolvido em 3 meses a uma taxa de 10% ao mês. Deve-se seguir a formula abaixo:
J = c.i.t.
J: Juros
c: Capital Inicia
i: juros
t: tempo 
Cálculo:
J=300.0,1. 3
J=R$ 90,00
O Ateliê pagará R$ 90,00 de juros. Vale lembrar que o montante devolvido será R$ 390,00, uma vez que o montante é o resultado da soma entre juros e capital inicial.
M=C+J
M=300+90
M=R$ 390,00
Observação: Também chamados de aplicação constante, os juros simples não são muito utilizados pelo sistema financeiro nacional (a preferência é pelos juros compostos).
JUROS COMPOSTOS
Os juros compostos são chamados também de capitalização acumulada, pois possuem um novo valor a cada período de tempo determinado. Isso quer dizer que os juros aumentam conforme o tempo passa, já que são somados ao saldo devedor (juros do mês anterior).
A cada cálculo, os juros compostos levam em consideração o capital atual, não o inicial.
Exemplo:
A Carol Ateliê utilizará o exemplo anterior, porém aplicando os juros compostos. Deve-se seguir a fórmula abaixo para calcular 
M= C(1+i)ᵗ
M: Montante
C: Capital
i: juros
t: tempo 
Cálculo:
M=300(1+0,1)3
M=300(1,1)3
M=300.1,331
M=R$399,30
O montante acumulado é R$ 399,30. Diminuindo o capital de R$ 300,00, constata-se que os juros foi R$ 99,30.
J=M-C
J=399,30-300,00
J=R$99,30
CORREÇÃO MONETÁRIA
Um item também relacionado aos juros é a correção monetária, que seria a recuperação do poder de compra do valor que foi emprestado. Para melhor entendimento: a correção monetária é a atualização do valor do dinheiro – sempre por meio de um índice de inflação e sempre expressa no contrato firmado entre as duas partes.
Ela é praticada para regular os valores da economia, impactando no valor dos juros e afetando a vida financeira das famílias. A correção monetária tem como base o preço da moeda, os índices de inflação e a cotação do mercado financeiro.
DIFERENÇAS ENTRE AMBOS OS JUROS:
A primeira e mais visível diferença entre os juros simples e os juros compostos está na forma de cálculo da taxa:
No regime de juros simples, o cálculo é realizado em cima do valor inicial, ou seja, do Capital;
No regime de juros compostos, o cálculo é realizado com base nos juros do mês anterior.
Na realidade, pode-se entender que nos juros compostos o cálculo é juros sobre juros.
Outra diferença entre as duas modalidades é em relação a suas aplicações. Como comentado, há maior utilização dos juros compostos em grande parte das operações que envolvem dinheiro.
Os juros simples somente serão encontrados em operações de curtíssimo prazo e em processos de desconto simples de duplicatas.
Já os compostos são notados em diversas operações que realizamos diariamente, tais como as compras a médio e longo prazo, compras com cartões de crédito, empréstimos bancários, entre outros.
4.4 ESTATÍSTICAS APLICADAS
Assim como a contabilidade, a estatística aplicada é de suma importância para toda empresa, pois, fornece informações importantes que auxiliara o gestor a tomar decisões para alcançar melhores resultados financeiras.
A estatística pode, por exemplo, informar qual produto dentre os que a empresa oferece é o mais aceito pelos clientes, pode informar a participação de mercado da empresa, informar ao gestor se o segmento que a empresa atua no mercado está em ascendência ou em decadência, enfim, a estatística pode fornecer diversas informações.
De acordo com (Farias Soares & César, 2003), a estatística é uma ciência que se dedica ao desenvolvimento e ao uso de métodos para coleta, resumo, organização, apresentação e análise de dados.
4.5 Estatísticas do ativo circulante da empresa
Ativos circulantes Valores Participação no ativo em %
Caixa 160.000,00 22,5%
Conta banco 80.000,00 11,2%
Duplicatas a receber 127.000,00 17,9%
Estoques 344.000,00 48,4%
Total 711.000,00 100%
O ativo circulante apresenta desiquilíbrio em sua conta. O estoque com 48,4% de participação é maior que a soma dos percentuais do caixa e conta banco que são disponibilidades.
4.6 Estatística da receita bruta da empresa
Segundo informações que apuramos junto a Carol, no ano de 2016 sua loja virtual vendeu em torno de R$ 215.000,00 em produtos.
Setor da empresa Valor das vendas Participação nas vendas em %
Loja virtual - 215.000,00 - 21,08%
Atendimento pessoa física - 805.000,00 - 78,92%
Receita bruta total 1.020.000,00 100%
Portanto, a loja virtual com entrega a domicílio na região foi responsável por 21,08% de toda a receita bruta dos doces da Carol.
Índice de liquidez
O índice de liquidez tem como objetivo identificar o grau de liquidez de uma empresa, ou seja, avaliar a capacidade que a empresa tem de honrar com suas obrigações. O índice de liquidez é calculado através de comparações entre os direitos e os deveres da empresa.
Liquidez geral da empresa
Para encontrar a liquidez geral da empresa, aplicaremos a seguinte fórmula: (ativo circulante + ativo realizável em longo prazo) / (passivo circulante + passivo não circulante) = 711.000,00 / 90.000,00 = 7,90.
Portanto, para cada R$ 1,00 de obrigações com terceiros, a Carol Ateliê Doces tem R$ 7,90 de bens e direitos para cobri-los, isso significa que a liquidez geral da empresa se encontra em ótima situação.
Liquidez imediata da empresa
Para encontrar a liquidez imediata da empresa, aplicaremosa seguinte fórmula: (disponibilidades) / passivo circulante = (160.000,00 + 80.000,00) / 90.000,00 = 240.000,00 / 90.000,00 = 2,66.
Portanto, para cada R$ 1,00 em obrigações de curto prazo, a Carol Ateliê Doces tem R$ 2,66 disponíveis para pagar.
A situação atual de liquidez imediata da empresa é considerada positiva, pois tem condições de liquidar seus compromissos a qualquer momento.
Liquidez seca da empresa
Para saber a liquidez seca da empresa, aplicaremos a seguinte fórmula:
(ativo circulante - estoques) / passivo circulante = (367.000,00 - 344.000,00) / 90.000,00 = 23.000,00 / 90.000,00 = 0,25
Diante dos quocientes obtidos, se não forem realizados os estoques, a Carol Ateliê doces tem R$ 0,25 de bens e direitos de curto prazo para fazer frente a cada R$ 1,00 de obrigações também de curto prazo.
A liquidez seca da empresa se encontra em uma situação desconfortável, pois suas obrigações são maiores do que a empresa pode pagar.
Liquidez corrente da empresa
Para obter o resultado da liquidez corrente da empresa, aplicaremos a seguinte fórmula:
(ativo circulante / passivo circulante) = 711.000,00 / 90.000,00 = 7,90
Portanto, a cada R$ 1,00 de dividas de curto prazo a Carol Ateliê doce tem R$ 7,90 de bens e direitos, também de curto prazo, ou seja, podemos considerar que a liquidez corrente da empresa se encontra em ótima situação.
DEMOSNTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO E BALANÇO PATRIMONIAL
O Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE) é um relatório que oferece uma síntese econômica completa das atividades operacionais e não operacionais de uma empresa em um determinado período de tempo, demonstrando claramente se há lucro ou prejuízo.
Embora seja elaborado anualmente devido às obrigações legais de divulgação, em geral a Demonstração de Resultados do Exercício é gerada também mensalmente para fins administrativos e gerenciais, sendo uma das mais poderosas ferramentas de análise dos resultados para os responsáveis nos diversos níveis de gestão de uma empresa.
Objetivos da Demonstração de Resultados do Exercício
A Demonstração de Resultados do Exercício auxilia tanto na avaliação desempenho geral da empresa, quanto na análise de eficiência dos gestores em obter resultado positivo em suas respectivas áreas.
O mais importante é que o DRE é elaborado de uma maneira sequencial e lógica (que vamos ver na sequência), o que permite até mesmo gestores não financeiros interpretarem facilmente as informações e entenderem como está sendo composto o lucro líquido da organização, e claro, o que fazer para maximizá-lo.
Importância do DRE na Gestão Empresarial
Juntamente ao Demonstrativo de Fluxo de Caixa e o Balanço Patrimonial, o DRE é um dos três relatórios indispensáveis para gestão e um procedimento de suma importância para avaliar a saúde financeira de qualquer empresa, não importando o tamanho ou área de atuação.
Com ele a empresa pode avaliar sua capacidade de geração de riqueza (lucro) e quando necessário, realizar modificações na administração para melhorar os resultados. Quando o DRE retrata a real situação da empresa, torna possível uma administração voltada para a eficiência e a competência, e é flexível aos interesses dos usuários de maneira geral.
E por ser um relatório bastante detalhado e ao mesmo tempo intuitivo, o Demonstrativo de Resultados do Exercício fornece aos administradores e gestores importantes elementos, fundamentais para tomada de decisão. Sem estas informações, a avaliação da verdadeira situação da empresa fica muito mais difícil, comprometendo inclusive a tomada de decisões estratégicas.
Estrutura de um DRE
O DRE pode ser gerado com dados contábeis ou gerenciais, mas sempre obedecendo ao princípio do Regime de Competência. Com base neste princípio, todas as Receitas, Custos e Despesas devem ser incluídos na data em que ocorreu independente da data de recebimento ou pagamento.
O DRE de uma empresa é estruturado da seguinte maneira:
Na imagem acima, as linhas precedidas do sinal de adição (+) representam entradas, as linhas precedidas do sinal de subtração (-) representam saídas e das linhas precedidas do sinal de igual representam linhas de resultado (ou indicadores econômicos).
(+) Receita de Vendas
O Demonstrativo de Resultados do Exercício começa a linha de Receita de Vendas, que traz agrupado (ou subdividida) toda a receita gerada pela venda de produtos, venda de mercadorias, prestação de serviço ou recebimento de royalties.
(-) Deduções e Impostos
Logo na sequência temos a linha de Dedução de Vendas, que representa os descontos oferecidos e abatimentos de impostos que incidem diretamente sobre a venda, como ICMS, ISS etc. 
(=) Receita Líquida
Como resultado da Receita de Vendas menos as Deduções, temos a Receita Líquida, um dos primeiros indicadores que o DRE nos fornece, fundamental a qualquer organização, independente do porte ou setor de atuação.
(-) Custo Variável (CPV ou CMV)
Dando continuidade, temos a linha de Custo Variável que é composta pelo CPV (Custo de produtos vendidos), CMV (Custos de mercadorias vendidas) e CSP (Custo dos Serviços Prestados). Em outras palavras, são os gastos relativos à fabricação de um produto, compra de uma mercadoria ou preparação de um serviço.
(=) Margem Bruta
Como resultado da Receita Líquida menos os Custos Variáveis, temos a Margem Bruta, outro indicador bem importante para qualquer empresa.
(-) Despesas Variáveis
Como exemplos de Despesas Variáveis, podemos citar os fretes pagos pela entrega dos produtos aos clientes ou os gastos de combustível dos veículos utilizados pela força de vendas. As Despesas Variáveis (diferentemente dos Custos Variáveis) se comportam como uma despesa, não estando atrelada diretamente a produção e nem quantidade vendida de produto, mas ainda tendo forte relação com as atividades de produção e vendas.
(=) Margem de Contribuição
Outro indicador de extrema importância, a Margem de Contribuição é composta pela Margem Bruta menos as Despesas Variáveis. 
(-) Gastos com Pessoal
A linha de Gastos com Pessoal consiste nos desembolsos que a empresa tem relacionados a seus funcionários, como salários, encargos sociais e benefícios. 
(-) Despesas Operacionais
As Despesas Operacionais compreendem todas as despesas fixas relacionadas aos gastos para manter a empresa em funcionamento independentemente de haver vendas. Contas de aluguel, água, energia e telefone em escritórios.
(=) EBITDA
Chegando a linha do EBITDA ou Lucro Antes dos Juros, Impostos (tributos), Depreciação e Amortização, temos mais um indicador fundamental a gestão. Esta linha traz o resultado gerado pela operação da empresa, sem a influência de fatores não operacionais, como Receitas e Despesas financeiras.
(-) Depreciação, Amortização ou Exaustão
Nesta linha temos as provisões para despesas com a perda de valor dos ativos da empresa durante o tempo que eles vão ser utilizados pela companhia, antes de precisarem ser descartados e substituídos por um novo. 
(-) Outras Receitas e Despesas
Gastos com juros e multas são alguns exemplos de movimentações que podem ser apresentados como Despesas Financeiras. No caso de quem trabalha com importação e exportação, variações cambiais também estão neste tópico.
(=) Resultados antes do IRPJ e CSLL
Este indicador traz o resultado da conta até aqui, desconsiderando o impacto dos tributos que são cobrados sobre o resultado (IRPJ e CSLL).
(-) IRPJ e CSLL
IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) são tributos cobrados sobre o Resultado Operacional. Não confundir tributos com os impostos.
(=) Resultado Líquido
Por fim, temos o resultado líquido, obtido a partir da subtração dos impostos e taxas pagas sobre o lucro bruto. Esse valor corresponde ao resultado final da empresa, considerando os ganhos e perdas do período.
O resultado líquido é, portanto, de fundamental importância para as mais diversas tomadas de decisões, como realizarfinanciamentos próprios, investimentos ou ser dividido entre sócios, acionistas e funcionários.
BALANÇO PATRIMONIAL
Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade.
No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa.
De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior, para fins de comparação.
COMPOSIÇÃO
O Balanço Patrimonial é constituído pelo:
 - Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.
 - Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação.
 - Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo.
AGRUPAMENTO
Os elementos da mesma natureza e os saldos de reduzido valor quando agrupados, e desde que seja indicada a sua natureza e nunca devem ultrapassar, no total, um décimo do valor do respectivo grupo de contas, sendo vedada a utilização de títulos genéricos como "diversas contas" ou "contas correntes".
ELABORAÇÃO DO BALANÇO
Ao término do exercício, como se faz em todos os meses, procede-se ao levantamento do balancete de verificação, com o objetivo de conhecer os saldos das contas do razão e conferir sua exatidão.
No balancete são relacionadas todas as contas utilizadas pela empresa, quer patrimoniais quer de resultado, demonstrando seus débitos, créditos e saldos.
As contas do balancete, no fim do exercício, sejam patrimoniais ou de resultado, nem sempre representam, entretanto, os valores reais do patrimônio, naquela data, nem as variações patrimoniais do exercício, porque os registros contábeis não acompanham a dinâmica patrimonial no mesmo ritmo em que ela se desenvolve.
Desta forma, muitos dos componentes patrimoniais aumentam ou diminuem de valor, sem que a contabilidade registre tais variações, bem como muitas das receitas e despesas, recebidas ou pagas durante o exercício, não correspondem realmente aos ingressos e ao custo do período.
Daí a necessidade de se proceder ao ajuste das contas patrimoniais e de resultado, na data do levantamento do balanço, para que elas representem, em realidade, os componentes do patrimônio nessa data, bem como suas variações no exercício.
CONCILIAÇÕES DOS SALDOS CONTÁBEIS
A conciliação consiste, basicamente, na comparação do saldo de uma conta com uma informação externa à contabilidade, de maneira que se possa ter certeza quanto à exatidão do saldo em análise.
As fontes de informações mais usuais para verificação dos registros contábeis são os livros fiscais, os extratos bancários, as posições de financiamentos e carteiras de cobranças, as folhas de pagamento, os controles de caixa, etc.
AJUSTES E RECLASSIFICAÇÕES PATRIMONIAIS
Para elaboração do balanço devem ser efetuados vários ajustes e reclassificações nas contas patrimoniais, como estoques, empréstimos, etc.
Calcula-se também a provisão para o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, de acordo com as normas tributárias vigentes, fazendo-se a respectiva contabilização.
LANÇAMENTOS DE ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO
Para apuração do resultado do exercício, faz-se os lançamentos de encerramento, debitando-se as contas de receitas e creditando-se uma conta transitória, chamada de “apuração do resultado do exercício”.
O inverso é efetuado nas contas de despesas e custos, debitando-se a conta “Apuração do Resultado do Exercício” e creditando-se as contas de custos ou despesas.
O saldo da conta “Apuração do Resultado do Exercício” será então transferida para a conta de “Resultados a Destinar”, sendo esta distribuída para outras contas patrimoniais, conforme proposta da administração.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS
Após os ajustes pertinentes e lançamentos de encerramento das contas de resultado, as contas remanescentes são apenas as contas patrimoniais, que devem ser separadas e classificadas em grupos para elaboração do balanço patrimonial, sendo que o saldo do ativo deve ser igual ao do passivo.
Balanço patrimonial da empresa anual:
	Ativo Passivo
	Passivo Circulante
	Caixa 160.000,00
	 Fornecedores 90.000,00
	Conta banco 80.000,00
	 
	Duplicatas a receber 127.000,00
	 
	Estoques 344.000,00
	 
	 
	 
	Ativo não Circulante 
	Patrimônio Líquido
	Móveis e utensílios 18.000,00 
	Capital social 260.000,00
	Máquinas e equipamentos 20.500,00
	Lucros acumulados 399.500,00
	Total 749.500,00 
	Total 749.500,00
A diferença fundamental entre a DRE e o BP, se circunscreve em que o Balanço Patrimonial tem natureza patrimonial e financeira, vale dizer, expressa os bens, direitos e obrigações e por consequência o PL das entidades.
Do ponto de vista Patrimonial, a estrutura material e financeira das entidades estão expressas no BP.
Já à DRE é uma peça contábil estritamente econômica, ou seja, tem a função de apurar o resultado das entidades, haja vista que é composta das seguintes rubricas:
a)- Receitas no sentido amplo que inclui: 
- Receitas Operacionais
- Receitas não operacional
- Receitas financeiras
 
b)- Custos para as empresas industriais, comerciais e de serviços;
c)- Despesas operacionais e não operacionais.
Portanto, à DRE tem função precípua de apurar o lucro liquido ou prejuízo líquido do exercício e remete-los para conta no Patrimônio Líquido, já que às contas da DRE são zeradas no final de cada exercício, tendo em vista o confronto obrigatório das receitas/custos/despesas para apuração do resultado final.
Assim, no início de cada exercício às contas da DRE iniciam-se com saldo zero, por qual motivo: em face do encerramento, e as contas Ativas e Passivas do Balanço Patrimonial trazem consigo, sempre o saldo final do exercício anterior que será o saldo inicial no novo exercício.
BALANÇO PATRIMONIAL
O balanço patrimonial tem por finalidade apresentar a posição financeira e patrimonial da sociedade em determinada data, representando, portanto, uma posição estática. No balanço as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.(Art 178 da Lei 6.404).  
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO (DRE)
É a apresentação, em forma resumida, das operações realizadas pela empresa, durante o exercício social, demonstradas de forma a destacar o resultado líquido do período. Ou seja, serão demonstradas a receitas, despesas e custos da sociedade, sempre seguindo as orientações do Art 187 da lei 6.404.  DRE, tem-se fundamentalmente o retrato da condição econômica da entidade, se teve lucro, qual o lucro, qual o custo em relação à receita, montante das despesas operacionais em relação à receita bruta, nível de impostos sobre o faturamento, etc. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Ser empreendedor hoje é deixar de estar passivo aos acontecimentos e, ao invés de vê-los acontecer, é fazer se concretizar. Diante desse contexto, o presente trabalho realizou um estudo para analisar os principais fatores de necessidade para iniciar uma empresa, bem como identificar as principais variáveis sobre as necessidades da Carol Ateliê de Delícias. 
 Analisamos a ferramenta SWOT, os custos, avaliar o preço utilizando Mark-up e a diferença entre Demonstração de Resultados de Exercícios e Balanço Patrimonial
 Concluímos que, para uma empresa se perpetuar no mercado é fundamental ter uma exímiagestão financeira.
 A gestão financeira se torna eficiente quando as decisões são tomadas com base nas informações sobre a empresa e tudo que a envolve. Uma boa administração com base em pesquisas e dados soluciona problemas internos, aperfeiçoa áreas que já produzem resultados positivos e favorece o crescimento da empresa.
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REFERÊNCIAS
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos 
https://www.euadministrador.com/como-calcular-o-preco-de-venda-utilizando-o-markup-em-tres
Farias A., Soares, J. & César, C. Introdução à estatística. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2003.
Iudícibus e Marion. Curso de contabilidade para não contadores. São Paulo: Editora Atlas, 2008.
Conceito de orçamento de produção - O que é, Definição e Significado http://conceito.de/orcamento-de-producao#ixzz4iPHfyVfb
http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/elaboracao-de-orcamento-de-vendas
http://www.debit.com.br/blog/index.php/2016/02/24/juros-simples-e-compostos-entenda-a-diferenca/
https://www.treasy.com.br/blog/dre-demonstrativo-de-resultados-do-exercicio
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/balancopatrimonial.htm

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