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Resumo prova de Penal
CONCURSO DE PESSOA: Art. 29, CP - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade
* Classificação dos crimes:
- Unissubjetivos: Infração Penal que pode ser praticada por uma só pessoa. EX: furto, homicídio
-Plurissubjetivos: Infração Penal cometida por uma pluralidade de pessoa. EX: Associação Criminosa
2 - TEORIAS QUANTO O CONCEITO DE AUTOR:
- Teoria Unitária: Quando mais de um agente concorre para a prática da infração penal, mais cada um praticando conduta diversa do outro, obtendo um resultado, nesse caso haverá somente um delito. Todos os agentes respondem no mesmo tipo penal.
- Teoria Extensiva: Todos que concorrem para o delito são autores, não distingue o autor do partícipe.
- Teoria Restritiva: Só é considerado autor quem realiza a conduta descrita na Lei, quem colabora é partícipe. #BRASIL
- Teoria do Domínio do Fato: Autor é quem domina a realização do fato, quem tem poder sobe ele, ou seja, quem pode cessar e etc., bem como quem tem poder sobre a vontade alheia, e partícipe é quem contribui de qualquer forma. 
3- MODALIDADES DE CONCURSO DE AGENTES:
- Coautores: Todos os agentes são autores do crime previsto no tipo legal. Cada autor do crime sabe sua tarefa.
- Participação: Na participação o agente recebe a denominação de partícipe, aquele que sem praticar a conduta descrita no verbo ajuda de algum modo o autor para a produção do resultado.
4- ESPÉCIES DE PARTICIPAÇÃO:
- Participação Moral: O partícipe instiga, induz o autor.
- Participação Material: O partícipe auxilia o autor de alguma forma, por exemplo, emprestando a arma.
5- NATUREZA JURÍDICA DA PARTICIPAÇÃO:
- Acessoriedade Mínima: Haverá participação punível a partir do momento em que o autor já tiver realizado uma conduta típica. Basta, para essa teoria, que o autor pratique um fato típico para que possa haver responsabilização penal do partícipe.
EX: João desempregado e faminto, estimulado por Pedro, que não pode ajuda-lo financeiramente, a furtar um saco de feijão para que possa saciar a sua fome e da família. João comete uma conduta típica mais não ilícita, já que estava no estado de necessidade, embora o autor (João) não pratique conduta ilícita, o partícipe que o estimulou será responsabilizado penalmente, já que essa teoria basta que o autor tenha praticado uma conduta típica. 
- Acessoriedade Limitada: Pune a participação se o autor tiver levado a efeito uma conduta típica e ilícita.
- Acessoriedade Extremada: Somente haverá a punição do partícipe se o autor tiver cometido uma conduta típica, ilícita e culpável.
- Teoria Hiperacessoriedade: A participação será punida se o autor tiver praticado um fato típico, ilícito, culpável e punível.
* PARTICIPAÇÃO:
- Participação Inócua: é aquela participação que nada contribui para o resultado, sendo impunível.
- Participação por Omissão: Ocorre quando a pessoa tinha o dever de evitar o resultado e não faz.
- Participação em Cadeia: Quando se instiga alguém a instigar o outro a cometer um crime. A tipificação dependerá que o autor pelo menos tente a execução do crime.
- Participação Sucessiva: Ocorre quando um partícipe instiga o autor ao consentimento de um determinado crime e, outro partícipe, sem saber da atuação do primeiro também instiga ao consentimento do mesmo crime.
- Coautoria Sucessiva: |Ocorre quando o agente ingressa no desenvolvimento de um fato criminoso já iniciado
- Conivência: Ocorre quando a pessoa não tinha o dever de evitar o resultado, nem tinha vontade de obtenção do mesmo.
6- POSSIBILIDADE DE COAUTORIA E PARTICIPAÇÃO EM CRIMES OMISSIVOS PRÓPIOS E IMPRÓPIOS:
- Coautoria em Crime Omissivo próprio:
- Coautoria em Crime Omissivo impróprio:
- Participação em Crime Omissivo Próprio:
- Participação em Crime Omissivo Impróprio.
7- COAUTORIA E PARTICIPAÇÃO EM CRIME CULPOSO: 
- Coautoria em Crime Culposo: Pode ocorrer. EX: dois pedreiros em uma construção deixam cair uma trave à rua, alcançando uma pessoa, que veio falecer. Não há autor principal e secundário, ou seja, o ato foi praticado por duas pessoas que uniram seus esforços e vontades, ressaltando assim coautoria, para ambos houve ausência de previsão.
- Participação em Crime Culposo: Não existe, só há coautores em crime culposo
* Não existe participação dolosa em crime culposo e participação culposa em crime doloso.
* Há hipóteses em que a lei transforma a participação em autoria. EX: Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça: Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave·.
8 – TEORIA QUANTO AO CONCURSO DE PESSOA:
- Teoria Unitária ou Monista: Todos aqueles que concorrem para o crime incidem nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. Para essa teoria existe um crime único para os autores ou partícipes. #BRASIL
- Teoria Dualista: Quando houver mais de um agente com condutas diversas para praticar um resultado, deve separar os coautores e partícipes, sendo que cada qual responderá por um delito.
- Teoria Pluralista: Quando houver mais de um agente, praticando conduta diversa, ainda que obtendo um resultado, cada um responderá por um delito.
* Tem exceção? Sim, pois há o disignos autônomo cooperação dolosamente disinta. 
Art. 29, § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 
* Participação de Menor Importância: Art. 29, § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.
9 – REQUISITOS PARA A EXISTÊNCIA DE CONCURSO DE AGENTES:
I- Pluralidade de condutas: Duas ou mais pessoas praticando determinada infração Penal.
II- Relevância Causal de cada conduta: A conduta tem que ter relevância, se não possuir relevância devemos desconsidera-la e concluir que o agente não concorreu para sua prática.
III- Liame Subjetivo: vinculo psicológico que une os agentes para a prática da mesma infração penal. Se não houver o liame subjetivo entre os agentes, cada qual responderá, isoladamente, pela sua conduta.
IV- Identidade de infração penal: Isso quer dizer, os agentes com o mesmo liame subjetivo, devem querer praticar a mesma infração penal.
10- AUTORIA COLATERAL:
- Ocorre quando duas ou mais pessoas querem cometer o mesmo crime e agem ao mesmo tempo sem que um saiba a intenção do outro. Só há autoria colateral quando se consegue apurar quem foi o causador do resultado.
11- AUTORIA INCERTA: 
- Ocorre quando duas ou mais pessoas querem cometer o mesmo crime e agem ao mesmo tempo sem que um saiba a intenção do outro. Só que diferente da autoria colateral, não se sabe quem foi o causador do resultado.
12- COMUNICABILIDADE E DE ELEMENTOS E CIRCUNSTÂNCIAS:
- Elementares de caráter pessoal: Característica do agente, se tirar não ocorre o crime.
- Elementares de Caráter objetivo: Característica do crime.
_ Circunstância Subjetiva: Estão relacionados à motivação do agente de caráter pessoal
- Condições de Caráter Pessoal: Art. 59
- Condições Objetivas: Art. 150, § 1º - Se o crime é cometido durante a noite, ou em lugar ermo, ou com o emprego de violência ou de arma, ou por duas ou mais pessoas.·.
13- PARTICIPAÇÃO IMPUNÍVEL: Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado. 
* Exceção: Art. 288
14- DELAÇÃO PREMIADA: ART. 159 § 4º Se o crime é cometido por quadrilha ou bando, o coautor que denunciá-lo à autoridade, facilitando a libertação do sequestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços.
15 – DAS PENAS
- É a consequência natural imposta pelo Estado quandoalguém pratica uma infração penal, e consiste na privação ou restrição de bens jurídicos cuja finalidade é a readaptação do condenado ao convívio social e a prevenção de novas infrações.
16- FINALIDADE
- Teoria absoluta ou da retribuição: a retribuição pelo mal que ele causou é a pena.
- Teoria Relativa ou de prevenção: a pena aplicada ao autor da infração penal é para prevenir que cometa novas infrações. 
- Teoria Mista ou Conciliatória: a pena tem caráter para retribuir e prevenir.
 
17- FUNDAMENTO DA PENA
- Preventivo: Geral – A norma serve para intimidar; Especial- A retirada do agente impede de praticar novas infrações penais.
- Retributivo: A retribuição da infração penal é a pena, mais com proporcionalidade.
- Reparatório: A sanção deve reparar o dano causado.
- Readaptação: A pena estuda, trabalha o detento para voltar para a sociedade
18 – PRINCÍPIOS RELACIONADOS ÀS PENAS:
 a) Legalidade: a pena a ser aplicada e posteriormente executada deve estar contida previamente em lei vigente, sendo inadmissível que seja tal punição cominada em regulamento infralegal. De forma expressa, tal característica está na CF em seu art. 5°, XXXIX e no CP no art. 1°.
 
b) Anterioridade: para que seja válida a pena aplicada, a expressão legal penal já deve estar vigendo no momento em que for praticada a infração penal. (CP, art. 1°, e CF, art. 5°, XXXIX).
 
c) Personalidade: um dos mais suscitados princípios penais, a personalização da pena refere-se diretamente ao art. 5°, XLV, concernente a pena não ultrapassar a pessoa do condenado.
 
d) Individualidade: Refere-se à necessidade da apreciação pontual do delito, para que assim, a pena seja imposta ao criminoso de acordo com o grau de culpabilidade e em vista de certos requisitos a serem avaliados quando na aplicação da penalidade. Assim, pode-se dizer que a pena parte de valores genéricos de acordo com a fria previsão do tipo penal, e posteriormente, em sua liquidação, se molda de acordo com analise da situação fática. (CF, art. 5°, XLVI).
 
e) Inderrogabilidade: A pena deverá ser aplicada sempre que se configurar simetria perfeita entre o tipo penal e a atitude empregada pelo indivíduo. Contudo, há situações excepcionais que excluem a ilicitude, como o exercício regular de direito (art. 23, III do CP), por exemplo. Entretanto, via de regra não pode haver extinção da pena por mera liberalidade do juiz ou qualquer autoridade que intente a efetivação de tal proposta.
 
f) Proporcionalidade: a pena deverá exercer função especificamente ao crime cometido, de acordo com a situação do delito, em caráter preexistente, contemporâneo e superveniente ao ato. (CF, art. 5°, XLVI e XLVII).
g) Humanidade: refere-se às vedações expressas da lei, proibindo as penas de caráter perpétuo, de banimento, cruéis de trabalhos forçados e de morte, salvo em caso de guerra declarada. (CF art. 5°. XLVII).
19 – PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE
- Reclusão: deve ser cumprida em regime fechado, semiaberto e aberto.
- Detenção: Regime semiaberto e aberto.
20- PRISÃO SIMPLES
- Lei Contravenção Penal
21 – SISTEMAS DE CUMPRIMENTO DE PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
- Sistema da Filadélfia: o preso era recolhido a sua cela, isolado dos demais, não podendo trabalhar ou mesmo receber visitas, sendo estimulado ao arrependimento lendo a bíblia.
- Sistema Auburniano: Permitia o trabalho dos presos, inicialmente, dentro das celas e posteriormente em grupo, isolamento noturno e extremo silêncio.
- Sistema Progressivo: Há uma progressão, do regime mais grave para um regime mais brando, de acordo com o mérito do detento, #BRASIL, Art. 33 § 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito do condenado...·.
22 – REGIME INICIAL DO CUMPRIMENTO DE PENA
- O juiz deverá aplicar a pena ao sentenciado, determinar o regime inicial do seu cumprimento, depois ele será regulado pelo juiz da vara de execução. 
Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime:
I - as penas aplicáveis dentre as cominadas
II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos
III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade; 
IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível. 
	Reclusão
	+ 8 anos
	+ 4 até 8 anos
	Até 4 anos
	Primário
	FECHADO
	SEMIABERTO
	ABERTO
	Reincidente
	FECHADO
	FECHADO
	FECHADO
	Detenção
	+ 8 anos
	+ 4 até 8 anos
	Até 4 anos
	Primário
	SEMIABERTO
	SEMIABERTO
	ABERTO
	Reincidente
	SEMIABERTO
	SEMIABERTO
	SEMIABERTO
- regime fechado: a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;·.
- regime semiaberto: a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar;·.
- regime aberto: a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado. A penitenciária destina-se ao condenado à pena de reclusão, em regime fechado.
23 – REGRAS
-Regras Regime fechado: 
Art. 34 - O condenado será submetido, no início do cumprimento da pena, a exame criminológico de classificação para individualização da execução·.
§ 1º - O condenado fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso noturno. 
§ 2º - O trabalho será em comum dentro do estabelecimento, na conformidade das aptidões ou ocupações anteriores do condenado, desde que compatíveis com a execução da pena.
§ 3º - O trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços ou obras públicas. 
- Regras regime Semiaberto:
Art. 35 - Aplica-se a norma do art. 34 deste Código, caput, ao condenado que inicie o cumprimento da pena em regime semiaberto. 
§ 1º - O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o período diurno, em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar. 
§ 2º - O trabalho externo é admissível, bem como a frequência a cursos supletivos profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior.
- Regras Regime Aberto:
Art. 36 - O regime aberto baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado. 
§ 1º - O condenado deverá, fora do estabelecimento e sem vigilância, trabalhar, frequentar curso ou exercer outra atividade autorizada, permanecendo recolhido durante o período noturno e nos dias de folga.
§ 2º - O condenado será transferido do regime aberto, se praticar fato definido como crime doloso, se frustrar os fins da execução ou se, podendo, não pagar a multa cumulativamente aplicada. 
24 – PROGRESSÃO DE REGIME
Art., 33 § 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso:
 LEP. 7210/84, Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão. 
LEI 8072 § 2o  A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente.
obs: crimes hediondos
	Para Progredir
	
	Primário
	2/5 da pena
	Reincidente
	3/5 da pena
25 – REGRESSÃO DO REGIME
LEP - Lei nº 7.210 Art. 118. A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado:
I - praticar fato definido como crime doloso ou falta grave;
II- sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em execução, torne incabível o regime (artigo 111).
§ 1º O condenado será transferido do regime aberto se, além das hipóteses referidas nos incisos anteriores, frustrar os fins da execução ou não pagar, podendo, a multa cumulativamente imposta.
§ 2º Nas hipóteses do inciso I e do parágrafo anterior, deverá ser ouvido previamente o condenado.
OBS: A segunda progressão ( regime semiaberto para aberto por exemplo) é calculada 1/6 da pena que falta para cumprir
26 – PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO
- São penas alternativas, substituindo a prisão. 
Art 43, Art. 43. As penas restritivas de direitos são:
I - prestação pecuniária;
II - perda de bens e valores; 
III - limitação de fim de semana. 
IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas;
V - interdição temporária de direitos; 
VI - limitação de fim de semana. 
* Características:
- Autônoma: não precisa de acessórios.
- Substitutividade: Deixa de livrar da liberdade para substituir por outra medida, EX tornozeleira.
-Precariedade: Pode voltar a ser privativa de liberdade.
* Requisitos:
 Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando:
I - aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo;
II - o réu não for reincidente em crime doloso; 
III - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. 
* Duração das penas restritivas do direito:
Art. 55. As penas restritivas de direitos referidas nos incisos III, IV, V e VI do art. 43 terão a mesma duração da pena privativa de liberdade substituída, ressalvado o disposto no § 4o do art. 46
OBS: Na lei de drogas, a pena restritiva é autônoma mais não é substitutiva.
* Conversão em privativa de liberdade:
Art. 44 § 4º A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de liberdade a executar será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão.
27 – MULTA – Art. 49
A multa é uma das três modalidades de penas cominadas pelo CP, consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada em sentença e calculada em dia multa.
A pena de multa será no mínimo de 10 e máximo de 360 dias multa, o valor dos dias multa será fixado pelo juiz, não podendo ser inferior a um trigésimo do valor do maior salário mínimo mensal vigente na época do fato, nem superior a 5x esse salário.
Na fixação da pena de multa o juiz deve atender principalmente a situação econômica do réu, podendo seu valor ser aumentado até o triplo, embora aplicada ao máximo.