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Testes Ortopédicos específicos
Membros superiores
TESTES PARA SUPRA ESPINHOSO
Teste de Apley
Teste de Neer
Teste de Jobe
Teste irritativo de Hawkins
Teste de Apley:
 Serve para verificar a mobilidade ativa do paciente.
Este teste é dividido em dois momentos:
1º- Paciente deverá tocar o ângulo superior da escápula oposta passando o braço por cima da cabeça.
2º- Paciente deverá tocar o ângulo inferior da escápula oposta passando o braço pelas costas.
Dor no ombro: positivo para tendinite no tendão do supra espinal.
Teste de Neer: 
Finalidade: avaliar a síndrome do impacto. 
O examinador estabilizará a escápula do paciente com a mão esquerda e elevará o membro superior em rotação interna com a mão direita. 
O choque da grande tuberosidade e do acrômio provocará dor.
Teste de Jobe: 
Avalia o músculo supra-espinhoso. 
Posicionar os braços abduzidos, flexionados a 30º em relação ao plano frontal e internamente rodados, com os polegares apontados para o chão. Os cotovelos devem permanecer estendidos. A seguir, o examinador faz o abaixamento comparativo dos membros superiores contra a resistência do paciente. 
O teste será considerado positivo quando houver dor, fraqueza ou insuficiência do SE secundário a uma ruptura ou associada a impacto.
Teste irritativo de Hawkins:
 Avalia o impacto das estruturas do ombro sobre o arco coracoacromial. 
A manobra consiste na realização passiva da rotação medial do ombro com o ombro elevado anteriormente a 90º. 
A presença de dor ou diminuição da força caracteriza o exame positivo sugerindo bursite e/ou tendinite do supra-espinhal.
TESTES PARA MANGUITO-ROTADOR
Teste do músculo infra-espinhal de Patte
Teste do músculo subescapular de Gerber
Teste do músculo infra-espinhal de Patte:
 Avalia o músculo infra-espinhal.
 
A manobra consiste na realização ativa da rotação externa contra resistência com o ombro abduzido a 90º e o cotovelo fletido a 90º. 
A presença de dor ou diminuição da força, caracteriza o exame positivo sugerindo lesão do músculo infra-espinhal.
Teste do músculo subescapular de Gerber:
Avalia o músculo subescapular. 
A manobra consiste na realização ativa do movimento de afastamento da mão do dorso. 
A incapacidade da manutenção da mão afastada do dorso ou a impossibilidade de fazê-lo, sugere lesão do músculo subescapular.
TESTES PARA CABEÇA LONGA DO BCPS
Teste de Speed (palm up)
Manobra de Yergason
Teste de Lipmann
Teste de Yergason: 
Determina a estabilidade do tendão da porção longa do bíceps no sulco bicipital.
 
 Coloca-se o paciente com o braço junto ao tronco, com o cotovelo flexionado a 90º e o ombro em posição neutra. Solicita-se ao paciente que faça supinação contra resistência. 
O teste é positivo quando há surgimento de dor na região do sulco bicipital
Teste de Speed (palm up):
É realizado com o paciente flexionando o braço anteriormente contra resistência com o cotovelo estendido e o antebraço supinado. 
O teste é positivo quando a dor é localizada na corredeira bicipital.
Teste de Lipmann:
Inicia-se o teste com o paciente com o cotovelo flexionado a 90º e o braço junto ao tronco. 
Caso o paciente refira dor na corredeira bicipital durante a flexão do cotovelo contra resistência, o teste será considerado positivo. 
Este teste também pode detectar luxação ou subluxação do tendão do bíceps para fora do sulco bicipital.
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TESTES PARA INSTABILIDADE
O teste da gaveta
O teste da apreensão
O teste para instabilidade posterior ou teste de Fukuda
O teste da gaveta: 
Permite identificar instabilidade capsuloligamentar. 
A manobra consiste no deslocamento passivo anterior e posterior da cabeça do úmero com relação a glenóide. 
Deslocamento de 25% o mais da cabeça em relação a glenóide caracteriza a resposta positiva.
O teste da apreensão: 
Simula os movimentos que produzem a luxação.
 A manobra consiste na realização passiva da abdução, rotação lateral e extensão do ombro. 
Quando há instabilidade anterior, a sensação de luxação eminente provoca a apreensão do paciente.
O teste para instabilidade posterior ou teste de Fukuda:
Para a realização deste teste, deve-se aduzir, fletir e rodar medialmente o braço, na tentativa de se deslocar posteriormente a cabeça do úmero 
Se houver instabilidade posterior, essa manobra causa subluxação da cabeça do úmero.
COTOVELO
Teste ligamentar (teste para instabilidade ligamentar);
Teste de Esforço de Adução: com o paciente sentado, estabilizar o braço medialmente, e colocar uma pressão de adução (em valgo) no antebraço lateralmente. Se for provocado uma folga e dor no local, são indicadoras de instabilidade do ligamento colateral radial.
Teste de Esforço de Abdução: com o paciente sentado, estabilizar o braço lateralmente, e colocar um pressão de abdução (em varo) no antebraço medialmente. Se for provocado uma folga e dor no local, são indicadores de instabilidade do ligamento colateral ulnar.
Teste para Epicondilite Medial (golfista): 
Paciente sentado, estende o cotovelo e pronação da mão; paciente vai flexionar o punho contra resistência. Os tendões que flexionam o punho estão fixados ao epicondilo medial.
Se for provocado dor no epicôndilo medial, deve-se suspeitar de sua inflamação (epicondilite).
Teste para Epicondilite Lateral (tenista): 
Fixar o antebraço em pronação, e pedir para o paciente para fechar e estender o punho. A seguir, forçar o punho estendido para flexão contra a resistência do terapeuta. 
Se for provocado dor no epicôndilo lateral (origem comum dos extensores), deverá suspeitar de epicondilite.
Teste para disfunção neurológica (sinal de Tinel): 
Pcte sentado, percutir n. ulnar no sulco entre olécrano e epicôndilo medial.
Dor: teste positivo (neurite ou neuroma). 
Causas: uso excessivo, lesões ou trauma no cotovelo; artrite; hábitos posturais que comprimem n.; subluxações ou luxações recorrentes do n.; compressão túnel cubital
PUNHO
Teste de Phalen: 
Avalia a compressão do nervo mediano no túnel do carpo, através da flexão dos punhos a 90°, durante pelo menos um minuto. 
Será positivo se o paciente sentir parestesia no território do nervo mediano da mão.
Allen: 
Para verificar a irrigação das artérias radial e ulnar, solicitar ao paciente que abra e feche a mão algumas vezes e liberar uma artéria de cada vez, observando a coloração da palma da mão.
Finkelstein: 
 
O teste consiste em o paciente colocar o polegar na palma da mão e fecha com força, fisioterapeuta segura com uma das mãos o braço do paciente na região ulnar para dar estabilidade e com a outra mão faz o desvio ulnar com a mão do paciente fechada. 
O teste é positivo caso o paciente sinta dor na região do processo estilóide do rádio.
Sinal de tinel nervo mediano
Paciente: sentado, mão apoiada sobre a mesa, antebraço supinado, examinador percute o nervo mediano e paciente refere presença de choque, hiperestesia ou formigamento no território inervado pelo mediano.
Objetivo: avaliar integridade do nervo mediano.
TESTES MEMBROS INFERIORES
QUADRIL
Comprimento Real: Para determinar o verdadeiro comprimento da perna, coloque os membros inferiores de modo que a comparação possa ser precisa e meça a distância compreendida entre a espinha ilíaca antero-superior e o maléolo medial.
Comprimento Aparente: Determine se não há realmente uma diferença no comprimento real dos membros inferiores antes de testar a possibilidade de uma discrepância aparente, na qual não há desigualdade no tamanho dos ossos. Com o paciente em decúbito dorsal e as pernas em posição neutra, meça da cicatriz umbilical até o maléolo medial.
Exame radiológico para avaliar comprimento dos MsIs: escanometria.
Teste de Patrick:
Usado para detectar artrite no quadril. Paciente em DD.
O joelho é fletido, abduzido e rodado externamente até o maléolo lateral se apoiar no joelho oposto logo acima da patela.
Nesta posição o joelho do lado a ser testado é levemente forçado para baixo. 
Se ocorrer dor, o teste é positivo.
OBER:
Posição do paciente: paciente estará em decúbito lateral, o fisio abduzirá o quadril (perna) com o joelho em flexão de 90º.
Se o trato iliotibial estiver normal, a perna aduzirá alguns graus, se positivo ela não se moverá.
Objetivo: avaliar encurtamento (retesamento) do trato iliotibial.
THOMAS:
Posição do paciente: solicitando-se ao paciente em decúbito dorsal que abrace junto ao tronco o membro inferior fletido . Se a coxa oposta não apóia sobre a mesa de exame, significa que há deformidade em flexão do quadril.
Objetivo: determinar a presença e o grau da contratura em flexão do quadril. 
TRENDELENBURG:
Posição do paciente: paciente em pé, pedir que flexione o quadril e o joelho de um lado enquanto se observa o nível das cristas ilíacas. O teste é positivo quando ocorre a queda da pelve para o lado não apoiado, o que significa insuficiência do glúteo médio do lado oposto. 
Objetivo: avaliar o músculo glúteo médio.
Piriforme:
Posição do paciente: paciente estará em dd, com flexão do quadril e joelho, fisio irá aduzir o quadril e pedirá ao paciente que abduza (rodar lateralmente).
Positivo se houver dor irradiada inferiormente ou formigamento.
Objetivo: avaliar o músculo piriforme. 
Teste de Galeazzi:
Detecta deslocamento unilaterais congênito do quadril em crianças.
 A criança é posicionada em DD com os quadris fletidos a 90o e os joelhos completamente fletidos.
 O teste é positivo se um joelho estiver mais alto que o outro.
JOELHO
GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR:
Posição do paciente: sentado com o joelho a 90º, realizar um movimento passivo no sentido anterior e posterior da tíbia com relação ao fêmur. O deslocamento anormal anterior da tíbia pode estar presente na lesão do ligamento cruzado anterior (LCA). A gaveta posterior é caracterizada pelo deslocamento posterior da tíbia com relação ao fêmur que aparece com o movimento passivo do sentido posterior.
Objetivo: avalia a integridade dos ligamentos cruzados.
LACHMAN:
POSIÇÃO DO PACIENTE: paciente em decúbito dorsal, estando com seu joelho fletido a 30º, segura-se com uma das mãos o fêmur e com a outra desloca-se anteriormente a tíbia, provocando o deslizamento entre as superfícies articulares.
Se ocorre anteriorização, é sinal de lesão
OBJETIVO: avaliar o ligamento cruzado anterior.
JERK TEST:
POSIÇÃO DO PACIENTE: O examinador com uma das mãos mantém a perna em rotação medial com 90º de flexão do joelho e 45º de flexão do quadril. Com o polegar da outra mão pressiona o terço superior externo da perna para a frente, fazendo um discreto valgo do joelho. Nessa posição o joelho é lentamente estendido até o momento em que se nota um ressalto articular que é a subluxação ântero-lateral do joelho. 
Objetivo: avaliar a lesão do ligamento cruzado anterior.
Teste de McMurray:
Identifica lesões meniscais.
 Com o paciente em DD, o examinador segura o pé com uma mão a palpa a linha articular com a outra. O joelho é fletido completamente e a tíbia movimentada para frente e para trás e então mantida alternadamente em rotação interna e externa enquanto o joelho é estendido. 
Um clique ou crepitação pode ser sentido na linha articular no caso de lesão meniscal posterior, quando o joelho é estendido.
APLEY:
POSIÇÃO DO PACIENTE: paciente em DV, com joelho flexionado 90º, fisio estabiliza o membro inferior com as mãos no pé do paciente, e realiza compressão.
Positivo se sentir dor na articulação (lesão meniscal) medial = MM, lateral = ML.
OBJETIVO: avalia lesão dos meniscos.
ESTRESSE EM VALGO E VARO
POSIÇÃO DO PACIENTE: sentado, joelho estendido , avaliador segura o pé e faz uma pressão no sentido medial ou lateral, respectivamente.
Objetivo: avaliar estabilidade e integridade do ligamento colateral medial ou lateral, respectivamente.
SINAL DE CLARKE:
POSIÇÃO DO PACIENTE: paciente em DD, com a perna estendida, avaliador irá comprimir o músculo quadríceps na parte distal (superior da patela), e solicita que o paciente faça uma contração isométrica do quadríceps. 
Positivo se sentir dor retro-patelar.
OBJETIVO: avaliar presença de condromalácia patelo-femoral.
TORNOZELO
Teste de Thompson: 
Detecta rupturas no tendão de Aquiles. O paciente é colocado em DV ou de joelhos com os pés estendidos sobre a borda da cama. O terço médio da panturrilha é comprimido pelo examinador.
Caso de ausência de uma flexão plantar normal, deve-se suspeitar de ruptura do tendão de Aquiles
Sinal de Gaveta Anterior: 
Identifica instabilidade ligamentar do tornozelo. 
O paciente deita-se em DD e o examinador estabiliza a parte distal da tíbia e fíbula com uma mão enquanto segura o pé em 20o de flexão plantar com a outra mão. 
O teste é positivo se, ao trazer o talus para frente no encaixe do tornozelo, a translação anterior for maior do que a do lado não afetado.
Teste de Kleiger:
Detecta lesões no ligamento deltóide. 
O paciente está sentado com os joelhos em 90o. O examinador segura o pé do paciente e tenta abduzir o ante-pé. 
O teste é positivo se o paciente se queixar de dor medial e lateralmente. O examinador pode sentir o talus se deslocar levemente do maléolo medial.
Inclinação Talar: 
Identifica lesões do ligamento calcaneofibular.
 O paciente está em DD ou em DL com o joelho fletido a 90o. Com o pé em posição neutra, o talus é inclinado medialmente.
 O teste é positivo se a adução do lado afetado for excessiva.
COLUNA VERTEBRAL
Compressão Coluna Cervical:
Poderá auxiliar a localizar o nível neurológico da patologia que por ventura exista. Mas pode agravar a dor causada por estreitamento do forâme neural, pressão sobre e as superfícies articulares das vértebras ao a espasmo musculares. 
Pressione para baixo o topo da cabeça do paciente, que pode estar sentado ou deitado. Observara-se a dor é circunscrita a algum dos dermatomos.
Tração Cervical: 
Atração alivia a dor causada por estreitamento do forâme neural (o que resulta na compressão nervosa), é capaz de ampliar o forâme e alivia o espasmo muscular pois obtem o relaxamento da musculatura contraída. 
Coloque a mão espalmada sob o queixo do paciente, enquanto que a outra mão será colocada no occipital. Em seguida eleve (tracione) a cabeça removendo o peso que ela exerce sobre o pescoço.
Teste de Valsalva: 
Este teste aumenta a pressão intratecal. Se o canal cervical estiver tomado por alguma lesão que ocupe espaço, como os tumores e hérnia de disco cervical, mo aumento da pressão fará com que o paciente se queixe de dor. A dor poderá se irradiar pela distribuição do dermátomo correspondente a nível neurológico da patologia da coluna cervical. 
Peça ao paciente para prender a respiração e fazer força como se quisesse evacuar em seguida, pergunta-se se houve agravamento da dor, e em caso afirmativo peça-lhe para descrever a localização. É um teste subjetivo, que requer do paciente respostas precisas.
Manobra de Spurling:
Extensão e rotação conjuntas da cabeça, com reprodução da dor radicular.
Sinal de Lhermitte ou sintoma de Lhermitte:
É a sensação de choques que percorrem a coluna cervical e dorsal, com irradiação para os membros superiores, e por vezes até os inferiores quando o paciente realiza a flexão da coluna cervical.
Teste de Adson:
Serve para determinar a permeabilidade da artéria subclávia, que pode estar comprimida ou por contratura dos músculos escalenos. Não pode fazer tração. 
Palpe o pulso radial do paciente, continue palpando e abduza, estenda e rode externamente o braço do paciente. Em seguida, peça-lhe para prender a respiração e volver a cabeça em direção ao braço que está sendo examinado. 
No caso de houver compressão da artéria subclávia, o pulso radial diminuirá de amplitude, podendo até não ser mais percebido( síndrome do desfiladeiro cervical).
LASÉGUE:
POSIÇÃO DO PACIENTE: paciente em DD, com MMII estendidos, avaliador segurando o tornozelo do paciente flete o quadril sintomático, mantendo o joelho estendido.
Positivo se sentir dor lombar por volta dos 30º á 40º, com irradiação pelo MI (trajeto do nervo ciático).
OBJETIVO: avaliar lombociatalgia.
SLUMP TEST
POSIÇÃO DO PACIENTE: sentado, peça ao paciente para estender o joelho assintomático e depois o sintomático, avalie visualmente a ADM de extensão, após peça ao paciente para fletir o pescoço até encostar o queixo no peito. Uma pressão suave pode ser aplicada nesta posição de forma a forçar um pouco mais a flexão de torácica e lombar. 
OBJETIVO: avaliar a mobilidade das estruturas sensíveis à dor no canal vertebral.
Sinal das pontas “De Sèze”: 
Andar no calcanhar (dorsiflexão do tornozelo), não consegue: compressão da raiz de L4 ou L5.
Andar na ponta dos pés (flexão plantar do tornozelo), não consegue: compressão da raiz de S1.

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