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Pele I - Resumo

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1 
Amanda Batista Alves – Turma XXII 
Pele 
Funções: 
• Protetora 
• Imunológica 
• Termorregulação 
• Percepção 
• Secreção 
Camadas da pele 
• Epiderme ou camada externa: 
 Constituída de células epiteliais escamosas dispostas em camadas; 
 Contínuo processo de regeneração; 
 Sem vascularização; 
 Camada basal: situam-se terminações nervosas e corpúsculos sensoriais. 
Possui melanócitos. 
• Derme ou córion: 
 Tecido conjuntivo rico em vasos sanguíneos, linfáticos, nervos, 
receptores sensoriais, fibras elásticas e elementos celulares; 
 Plexo venoso subpapilar: rede de capilares venosos abaixo da camada 
papilar. 
• Tecido celular subcutâneo: 
 Possui folículo piloso, parte das glândulas sudoríparas e sebáceas, vasos 
sanguíneos e abundantes células adiposas. 
Configuração das lesões de pele 
• Alvo: Lesão com centro mais escuro e ao seu redor mais claro. Exemplos: 
eritema multiforme ou polimorfo, Síndrome de Stevens-Johnson. 
• Lesões anulares: lesões avermelhadas, em formato de círculo ou anel, 
sem lesão interna a esse anel. Exemplos: granuloma anelar, mixedema. 
• Numulares: lesões arredondadas em forma de moeda. Exemplo: eczema 
numular. 
• Circinadas: em círculo ou arcos de tamanhos diferentes que se unem. 
Comum em pênis. Exemplos: balanite, monilíase, Síndrome de Reiter. 
 
2 
Amanda Batista Alves – Turma XXII 
• Geográficas: de contornos irregulares, lembrando mapa geográfico. 
Exemplo: larva migrans cutânea. 
• Estreladas: em forma de estrela. Exemplo: lentigo (normal em pele 
fotodermatosa). 
• Lineares: em linha. Exemplo: linfangite. 
• Zosteriformes: consoante um trajeto de um nervo. Exemplo: herpes zóster 
(causada pelo vírus da varicela). 
• Serpiginosas: em linhas ou contornos sinuosos. Exemplo: larva migrans 
cutânea. 
 
Distribuição das lesões 
• Lesões localizadas: lesão apenas em regiões cutâneas específicas. 
• Lesões disseminadas: erupção composta de lesões individuadas em 
várias regiões cutâneas. 
• Lesões generalizadas: erupção difusa e uniforme, atingindo várias 
regiões cutâneas. 
• Lesão universal: comprometimento total da pele, inclusive couro 
cabeludo. 
 
Semiotécnica 
• Coloração: 
 Palidez: atenuação ou desaparecimento da cor rósea da pele. 
 Palidez generalizada: diminuição das hemácias circulantes nas 
microcirculações cutânea e subcutânea. Ocorre por vasoconstrição 
generalizada em decorrência de estímulos neurogênicos ou 
hormonais, ou redução real das hemácias. 
 Palidez localizada ou segmentar: constatadas em áreas restritas dos 
segmentos corporais, sendo isquemia a causa principal. 
 Vermelhidão ou eritrose: exagero da coloração rósea da pele e 
indica aumento da quantidade de sangue na rede vascular cutânea. 
 Vermelhidão generalizada: observada em pacientes febris, expostos 
ao sol, estados policitêmicos, entre outros. 
 
3 
Amanda Batista Alves – Turma XXII 
 Vermelhidão localizada ou segmentada: pode ter caráter fugaz 
quando depende de um fenômeno vasomotor, ou ser duradoura. 
Exemplos: eritema palmar, acrocianose. 
 Cianose: cor azulada da pele e das mucosas. Hemoglobina reduzida 
superior a 5mg/100 mL. Classificada como leve, moderada ou intensa. 
 Cianose generalizada: vista na pele toda. 
 Cianose localizada ou segmentar: apenas em segmentos corporais 
adquirem coloração anormal. Significa obstrução de uma veia que 
drena uma região. 
Tipos de cianose: 
 Cianose central: insaturação arterial excessiva, permanecendo 
normal o consumo de oxigênio nos capilares. Causas: diminuição da 
tensão do oxigênio, hipoventilação pulmonar, curto-circuito (shunt) 
venoarterial. 
 Cianose periférica: perda exagerada de oxigênio ao nível da rede 
capilar. 
 Cianose mista: associação dos mecanismos responsáveis por 
cianose central e por cianose periférica. 
 Cianose por alteração da hemoglobina: alterações bioquímicas da 
hemoglobina, impedindo a fixação do oxigênio por esse pigmento. 
 Icterícia: coloração amarelada da pele, mucosas visíveis e esclerótica 
resultado do acúmulo de bilirrubina no sangue. 
 Albinismo: coloração branco-leitosa da pele em decorrência de uma 
síntese defeituosa da melanina. 
 Bronzeamento da pele 
 Dermatografismo: urticária fictícia. Reação vasomotora ao atrito. 
 Fenômeno de Raynaud: alteração cutânea que depende das 
pequenas artérias e arteríolas das extremidades e resulta em 
modificações da coloração. Fenômeno vasomotor. 
 
• Continuidade ou integridade 
• Umidade: 
 Umidade normal 
Palidez Cianose Vermelhidão 
 
4 
Amanda Batista Alves – Turma XXII 
 Pele seca: encontrada em pessoas idosas, dermatites crônicas, 
mixedema, avitaminose A, intoxicação pela atropina, insuficiência renal 
crônica e desidratação. 
 Umidade aumentada ou pele sudorenta: podem ser observada 
em indivíduos normais ou associada à febre, ansiedade, 
hipertireoidismo e doenças neoplásicas. 
• Textura: trama ou disposição dos elementos que constituem um tecido. 
 Textura normal 
 Pele lisa ou fina: observada em pessoas idosas, no hipertireoidismo e 
em áreas recentemente edemaciadas. 
 Pele áspera: indivíduos expostos às intempéries e que trabalham em 
atividades rudes. 
 Pele enrugada: observada em pessoas idosas, após emagrecimento 
rápido, ou quando se elimina o edema. 
• Espessura: 
 Pele de espessura normal 
 Pele atrófica: certa translucidez que permite ver a rede venosa 
superficial. 
 Pele hipertrófica ou espessa: indivíduos que trabalham expostos ao 
sol. 
• Temperatura: normal, aumentada ou diminuída. 
• Elasticidade: propriedade de o tegumento cutâneo se estender quando 
tracionado. 
 Elasticidade normal 
 Elasticidade aumentada ou hiperelasticidade: lembra 
características da borracha. 
 Elasticidade diminuída ou hipoelasticidade: pele, ao ser 
tracionada, volta lentamente a posição primitiva. 
• Mobilidade: capacidade de se movimentar sobre os planos profundos 
subjacentes. 
 Mobilidade normal 
 Mobilidade diminuída ou ausente: não consegue deslizar a pele 
sobre as estruturas vizinhas. 
 Mobilidade aumentada: pele de pessoas idosas e com Síndrome de 
Ehlers-Danlos. 
• Tugor: 
 
5 
Amanda Batista Alves – Turma XXII 
 Tugor normal 
 Tugor diminuído: sensação de pele murcha e uma prega que se 
desfaz lentamente. 
• Sensibilidade: 
 Sensibilidade dolorosa: 
 Hipoalgesia ou analgesia: ausência de dor ao contato com algo 
aquecido ou ao se ferir. 
 Hiperestesia: toques mais leves e suaves despertam nítida dor. 
Aparecem no abdome agudo, na síndrome isquêmica das 
extremidades inferiores, neuropatias periféricas. 
 Sensibilidade tátil: tem como receptores os corpúsculos de Meissner, 
os de Merckel e as terminações nervosas do folículo piloso. 
 Sensibilidade térmica: receptores são bulbos terminais de Krause, 
para temperaturas frias, e os corpúsculos de Ruffini, para as quentes. 
• Lesões elementares: 
 Alterações de cor: mancha ou mácula corresponde a uma párea 
circunscrita de coloração diferente da pele que a circunda, no mesmo 
plano do tegumento e sem alterações na superfície. 
 Manchas pigmentares: hipocrômica ou acrômica, hipercrômica. 
 Manchas leucodérmicas: é a mancha branca e 
compreende a acromia, de cor branco marfim, causada 
pela falta total de melanina ou a hipocromia de cor 
branco-nácar, causada pela diminuição da melanina. 
 Mancha hipercrômicas: mancha de cor variável, causada 
pelo aumento da melanina ou depósito de outro 
pigmento. O aumento da melanina – mancha 
melanodérmica tem cor variável do castanho claro ao 
escuro, azulado ou preto. As manchas resultantes do 
depósito de hemossiderina ou do ácido homogentísico 
têm também cor do castanho escuro ao preto. A cor 
amarelada da pele é observada na icterícia e nacarotinemia. As tatuagens apresentam coloração variável 
de acordo com o pigmento e profundidade da sua 
localização. 
 Manchas vasculares: distúrbios da microcirculação da pele. 
Desaparecem após compressão (dígito ou vitropressão). 
 Eritema: cor vermelha consequente à vasodilatação que 
desaparece por pressão digital ou vitropressão. 
 Exantema: eritema generalizado, agudo, de duração 
relativamente curta. Pode ser morbiliforme ou 
rubeoliforme, quando há áreas de eritema entremeadas 
 
6 
Amanda Batista Alves – Turma XXII 
com áreas de pele sã ou escarlatiniforme quando é 
difuso e uniforme. 
 Enantema: eritema localizado nas mucosas. 
 Cianose: eritema arroxeado por congestão venosa ou 
passiva, com diminuição da temperatura. 
 Rubor: eritema rubro, consequente de vasocongestão 
ativa ou arterial com aumento de temperatura. 
 Eritrodermia: eritema generalizado, crônico e persistente 
que se acompanha frequentemente de descamação. 
 Mancha angiomatosa: é mancha de cor vermelha, 
permanente, plana, que desaparece quase 
completamente por vitropressão forte, causada por 
neoformação névica de capilares da derme. 
 Mancha anêmica: área esbranquiçada, permanente, 
determinada por agenesia vascular. A vitropressão da 
pele circunsjacente igual a esta à mancha, mostrando que 
se trata de mancha anêmica, excluindo hipocromia. 
 Telangiectasia: lesão filamentar, sinuosa, permanente 
devido à presença de capilares dilatados na derme. 
 Manchas hemorrágicas: Não desaparecem após compressão 
(dígito ou vitropressão). 
 Púrpura: mancha vermelha que não desaparece pela 
vitropressão. É devida ao extravasamento de hemáceas 
na derme e na sua evolução torna-se sucessivamente, 
arroxeada e verde-amarelada. 
 Petéquias: puntiformes, até 1 cm de diâmetro 
 Víbices: lineares, maiores que 1 cm. 
 Equimoses: placas, maiores que 1 cm de diâmetro. 
Estágios da equimose: 
 
 Manchas artificiais: tatuagens. 
 Elevações edematosas: causadas por edema na derme ou na 
hipoderme. 
 Urticária: elevação de forma irregular, cor variável do róseo ao 
vermelho, pruriginosa, com duração efêmera. Resulta da 
exsudação aguda da derme. É também chamada de pápula 
Até 48h: 
Avermelhada 
De 48 a 96h: 
Arroxeada 
Do 5º ao 6º 
dia: Azulada 
Do 6º ao 8º 
dia: 
Amarelada 
Após o 9º dia: 
Normal 
 
7 
Amanda Batista Alves – Turma XXII 
urticariana. Quando atinge vários centímetros de extensão 
denomina-se placa urticada. 
 Edema angioneurótico (Edema de Quincke): área de edema 
circunscrito que causa tumefação intensa. Ocorre na derme 
profunda ou hipoderme. Acomete tecidos frouxos 
(peripalpebral, lábios, genitais). 
 Formações sólidas: 
 Pápulas: elevações sólidas da pele, de pequeno tamanho (até 1 
cm de diâmetro), superficiais, bem delimitadas, com bordas 
facilmente percebidas quando se desliza uma polpa digital sobre 
a lesão. 
 Tubérculos: termo em desuso. Elevações sólidas, circunscritas, 
de diâmetro maior que 1 cm, situadas na derme. Consistência 
mole ou firme. Pele circunscrita tem cor normal ou eritematosa, 
acastanhada ou amarelada. Evoluem formando cicatriz. 
 Nódulos: lesão sólida, circunscrita, elevada ou não, de 1 a 3 cm 
de tamanho. É processo patológico que se localiza na epiderme, 
derme e/ou hipoderme. 
 Tumor ou nodosidade: formação sólida localizada na hipoderme, 
maior que 3 cm. O termo tumor é usado principalmente para 
processo neoplásico. 
 Gomas: é um nódulo ou nodosidade que se liquefaz na porção 
central e que pode ulcerar-se, eliminando substância necrótica. 
 Verrucosidade: pápula ou placa papulosa de superfície dura, 
inelástica e amarelada por aumento peculiar da camada córnea 
(camada de queratina da pele). Lesão sólida, elevada, 
consequente à hiperqueratose. 
 Vegetações: lesões sólidas, salientes, lobulares, filiformes ou em 
couve-flor, de consistência mole e agrupadas em maior ou 
menor quantidade. 
 Coleções líquidas: 
 Vesícula: elevação circunscrita da pele que contém líquido no 
seu interior. Menor que 1 cm. Exemplos: varicela, herpes zóster, 
queimaduras, eczema, tinhas. 
 Bolha ou flictena: elevação circunscrita da pele que contém 
líquido no seu interior. Maior que 1 cm. Pode ter conteúdo claro, 
turvo amarelado ou vermelho-escuro. Exemplos: queimaduras, 
pênfigo foliáceo. 
 Pústula: vesícula de conteúdo purulento. Exemplos: varicela, 
herpes zóster, queimaduras, piodermites, acne pustulosa. 
 
8 
Amanda Batista Alves – Turma XXII 
 Abscessos: coleções purulentas, mais ou menos, proeminentes e 
circunscritas, de proporções variáveis, flutuantes, de localização 
dermo-hipodérmica ou subcutânea. Exemplos: furúnculo, 
hidradenite, blastomicose, abscesso tuberculoso. 
 Hematoma: formações circunscritas, de tamanhos variados, 
decorrentes de derrame de sangue na pele ou tecidos 
subjacentes. 
 Alterações da espessura: 
 Queratose: espessamento da pele, duro, inelástico, amarelado e 
de superfície eventualmente áspera. É causado pelo aumento da 
espessura da camada córnea (camada de queratina da pele). 
 Liquenificação: espessamento da pele com acentuação dos 
sulcos e da cor própria da pele, com aspecto quadriculado, de 
malhas poligonais bem definidas. É devida ao aumento da 
camada malpighiana. 
 Esclerose: alteração da espessura com aumento da consistência 
da pele que se torna lardácea ou coriácea. A pele pode estar 
espessada ou adelgaçada, não é depressível e o pregueamento é 
difícil ou impossível. Resulta de fibrose do colágeno. 
 Atrofias: diminuição da espessura da pele, localizado ou difuso, 
que pode se acompanhar de adelgaçamento e pregueamento da 
pele. É devido à redução do número e volume dos constituintes 
teciduais. A atrofia linear chama-se víbice, nome que também 
serve para designar uma lesão purpúrica linear. 
 Infiltração: aumento da espessuta e consistência da pele, com 
menor evidência dos sulcos, limites imprecisos, acompanhando-
se, às vezes, eritema discreto. Pela vitropressão, surge fundo de 
cor de café com leite. Resulta da presença na derme de infiltrado 
celular, às vezes com edema e vasodilatação. Típica lesão da 
hanseníase virchowiana. 
 Perdas e reparações teciduais: 
 Escamas: massa laminada, furfurácea, micácea ou foliácea que 
se desprende da superfície cutânea. É devida à alteração da 
queratinização. 
 Erosão ou exulceração: perda superficial que atinge somente a 
epiderme. 
 Escoriação: erosão linear que é conseqüente à cocagem 
(resultante de coçadura). 
 Úlcera: ulceração persistente e de evolução crônica. 
 
9 
Amanda Batista Alves – Turma XXII 
 Ulceração: perda de epiderme e derme eventualmente 
atingindo a hipoderme e outros tecidos, deixando cicatriz após a 
cura. 
 Fissura ou rágades: perda linear da epiderme e derme, no 
contorno de orifícios naturais ou em áreas de pregas ou dobras 
da pele. 
 Fístulas: canal com pertuito que drena tecidos necróticos ou 
supurativos (abertura na pele). 
 Crosta: concreção de cor amarelo-claro ao esverdeado ou 
vermelho-escuro, que se forma em área de perda tecidual. 
Resulta do dessecamento de serosidade (melicérica), pus 
(purulenta) ou sangue (hemorrágica), de mistura com restos 
epiteliais. 
 Escara: área da pele de cor lívida ou negra, limitada, resultante 
de necrose tecidual. 
 Cicatriz: lesão lisa, plana, saliente ou deprimida, sem os sulcos, 
poros e pêlos, móvel, aderente ou retrátil. Associa atrofia com 
fibrose e discromia. É resultante da reparação de processo 
destrutivo da pele. Podem ser: (a) Atrófica – fina, pregueada, 
papirácea; (b) Cribiforme – perfurada por pequenos orifícios; (c) 
Hipertrófica – nodular, elevada, vascular, com excessiva 
proliferação fibrosa, com tendência a regredir. 
 
Sinais específicos 
• CaracterizamSíndromes ou Afecções 
 Alopécia: ausência de pêlos em locais pilosos. 
 Calosidade: hiperqueratose circunscrita em áreas de pressão ou fricção 
nos pés e mãos. 
 Celulite: inflamação da derme e/ou do tecido selular subcutâneo. 
 Comêdo ou comedão: acúmulo de corneócitos no infundíbulo folicular 
(cravo branco) ou de queratina e sebum em um folículo piloso dilatado 
(cravo preto). 
 Placa: uma área de pele elevada com mais de 2 cm de diâmetro. 
 Poiquiloderma: sinal caracterizado por atrofia, telangiectasias e 
pigmentação, geralmente reticulada. 
 Quelóide: formação elevada por proliferação fibrosa da pele, pós 
trauma, que não regride. 
 
10 
Amanda Batista Alves – Turma XXII 
 Sulco (túnel): pequena saliência linear, inferior a 1 cm, com vesícula 
perlácea, do tamanho da cabeça de um alfinete na extremidade. Lesão 
típica da escabiose. 
 Sinal de Auspitz ou do orvalho sangrento: aparecimento de 
ponteado hemorrágico quando se raspam as escamas na psoríase. 
Também conhecido como sinal da vela. 
 Sinal de Darier: fricção da lesão determina urtica. Típica da urticária 
pigmentosa (masticitose). 
 Fenômeno (sinal) de Koebner: aparecimento de lesões similares às 
da dermatose por trauma. Típico da psoríase e liquen plano. 
 Sinal de Sampaio: bainha gelatinosa nas raízes dos cabelos, encontrada 
na pseudopelada e lúpus eritematoso. Indica atividade da doença. 
 Sinal de Zileri: descamação observada pelo estiramento da pele na 
pitiríase versicolor. 
Fotossensibilidade e fotodermatoses 
Resultado da interação pele-luz: fotossensibilidade. 
Alterações da fotossensibilidade: 
• Eritema 
• Pigmentação imediata 
Pigmentação intrínseca: geneticamente determinada, imutável, que dá 
cor à pele. 
Pigmentação facultativa: bronzeamento imediato (melanização) e 
bronzeamento tardio (melanogênese). 
 
Classificação da fotossensibilidade: 
• Formas agudas: 
 Queimadura solar: 
 Fototoxidade: farmacogênica ou induzida por vegetais 
 Fotoalergia: farmacogênica ou urticária solar. 
 Idiopática: erupção polimorfa à luz ou prurido actínico 
• Formas crônicas: 
 Dermato-heliose (“fotoenvelhecimento”) 
 Dermatite actínica crônica 
 Lentigo solar 
 Queratose solar 
 Câncer de pele: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular ou 
melanoma 
 
11 
Amanda Batista Alves – Turma XXII 
• Formas agudas e/ou crônicas: 
 Porfiria cutânea tardia 
 Protoporfiria eritropoética 
 Xeroderma pigmentoso 
 Pelagra 
 
 
 
Mucosas 
Parâmetros analisados: 
• Coloração 
• Umidade 
• Existência de lesões 
 
Coloração 
• Normocorada: coloração róseo-amarelada das mucosas. 
• Descoloramento das mucosas: diminuição ou perda da coloração róseo-
amarelada. Escala de 1 a 4 cruzes (+, ++, +++, ++++). Indica anemia. 
• Hipercorada: Acentuação da coloração normal, que pode ser vermelho-
arroxeado. Indica aumento de hemácias naquela área. Exemplos: inflamações e 
poliglobulias. 
• Cianose: coloração azulada da mucosa. 
• Icterícia: coloração amarela ou amarelo-esverdeada. 
• Leucoplasia: áreas esbranquiçadas, às vezes salientes, por espessamento do 
epitélio, diminuição da vascularização e/ou fibroesclerose da lâmina própria. 
 
Umidade 
• Normal: discreto brilho indicativo de tecidos hidratados. 
• Mucosas secas: perda do brilho. Lábios e língua ficam pardacentos e 
ressecados. 
 
Existência de lesões 
• Mácula, nódulos, ulcerações e cicatrizes. 
 
Fâneros 
 
12 
Amanda Batista Alves – Turma XXII 
Compreendem cabelo, pelos e unhas. 
 
Cabelo 
Deve ser analisado: 
• Tipo de implantação: alta (homem) ou baixa (mulher) 
• Distribuição: uniforme ou alopecia 
• Quantidade: cabelos mais escassos com o decorrer da idade. Queda de 
cabelo é um dado importante. 
• Coloração: preto, castanho, louro ou ruivo. 
• Outras características (brilho, espessura, consistência): mixedema – 
cabelos perdem o brilho e ficam quebradiços e secos. 
 
Pelos 
• Homem: aparece barba, pelos nos troncos, e os pelos pubianos tomam a 
forma de losango. 
• Mulher: não aparece barba, nem pelos no tronco, e os pelos pubianos se 
implantam na forma de triângulo de vértice voltado para baixo. 
 
Alterações de distribuição e quantidade 
• Hipertricose: aumento exagerado de pelos terminais, sexuais e bissexuais ou 
não sexuais. Congênita ou adquirida, difusa ou localizada. 
• Hirsutismo: aumento exagerado de pelos sexuais masculinos, na mulher. 
Constitucional, idiopático ou androgênico. 
• Virilização: hirsutismo associado ao aprofundamento da voz e aumento do 
clitóris. Exemplo: tumores ovarianos (causa hisurtismo e virilização associado à 
amenorreia). 
 
Causas da perda de pelos: 
• Desnutrição 
• Hepatopatias crônicas 
• Mixedema 
• Colagenoses 
• Quimioterapia 
• Certas dermatoses 
 
 
Unhas 
 
13 
Amanda Batista Alves – Turma XXII 
Características analisadas: 
• Forma ou configuração 
• Tipo de implantação: 
 Normal: menor que 160° 
 Hipocratismo digital: 180° 
• Espessura: normal, aumentada ou diminuída 
• Superfície: normal ou irregular 
• Consistência: normal, aumentada ou diminuída 
• Brilho: normal ou sem brilho. 
• Coloração: 
 Normal: róseo-avermelhada 
 Pálidas: anêmicas 
 Azuladas: cianóticas 
 
Alterações da unha 
Onicodistrofia: alteração (malformação) na forma das unhas. Pode ter origem 
congênita ou ser produzida por outras doenças. 
Sinal de Schamroth: aproximação máxima da falange distal pela parte dorsal, na 
base ungueal dos dedos indicadores e observação da formação de janela semelhante a 
um losango ou diamante em individuos normais, ou obliteração nos casos de 
hipocratismo. 
Onicomicose: Doença ou deformidade da unha decorrente de infecção micótica 
(fúngica). 
Paquioníquia: genético. Altera a coloração (acastanhada) das unhas e a forma. 
 
14 
Amanda Batista Alves – Turma XXII 
Hiperqueratose subungueal: hiperplasia epitelial dos tecidos subungueais devido 
à doença cutânea exsudativa ou por doenças crônicas inflamatórias que envolvem a 
região, incluindo as infecções fúngicas. 
Onicólise: ocorre o descolamento da lâmina ungueal do leito, a partir da borda livre, 
podendo ocasionar a queda da lâmina. 
Onicogrifose: distrofia adquirida que leva ao espessamento de uma ou mais unhas, 
devido à falta de cuidados. Ocorre um crescimento acelerado, havendo um aumento 
rápido dessas estruturas, encurvando-se e adquirindo uma coloração escura. Unha 
longa, curva, em forma de garra. 
Coiloníquea: unha em colher que segura uma gota de H2O. Indica da anemia 
ferropriva. 
Melanoníquia: alteração da cor da unha do castanho ao negro que pode ser 
localizada ou difusa. Aumento do pigmento melanótico. 
Onicofagia: roer unha. 
Onicomadese: parte proximal em lâmina da unha que se rompe. 
Onicorrexe: unha quebradiça. Caracterizada por adelgaçamento, fragilidade, 
fragmentação fácil e fissuras longitudinais localizadas na lâmina ungueal. 
Onicocriptose: “Unha encravada”. 
Leuconíquias: manchas brancas na unha. Encontrado em pessoas sadias. 
Unhas distróficas: espessadas, rugosas e de forma irregular. 
Coloiníquia: unha em colher. Exemplos: anemia ferropriva. 
Paroníquia: inflamação da pele por infecção que rodeia a unha deixando-a 
espessada e deformada. 
Onicofagia: roer unhas. 
Unhas em “vidro de relógio”: angulação de implantação maior que 160°, unha 
convexa. Faz parte do hipocratismo digital. Causas: cardiopatias congênitas, 
bronquiectasia. 
Linhas de Beau: sulcos transversais à lúnula. Causas: doenças renais e hepáticas. 
Faixas de Mee: faixas transversais brancas. Causas: doença sistêmica aguda e 
intoxicação por arsênico. 
Unhas de Plummer: unhas parcialmente descoladas do leito ungueal. Causa: 
hipertireoidismo. 
Unhas de Lindsay: porção proximal da unha é esbranquiçada e a distal, 
avermelhada ourósea. Causa: insuficiência renal crônica com uremia. 
Unhas de Terry: faixa esbranquiçada a 1 a 2 mm da borda distal da unha. Causa: 
hiperalbuminemia. 
 
 
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Amanda Batista Alves – Turma XXII 
Referências: 
PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 6 ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara koogan, 
2009. 
PORTO, Celmo Celeno. Exame Clínico. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 
Slides da Luciana 
http://medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1970/glossario_dermatologico.htm

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