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INTRODUÇÃO
Os meios de contraste são substâncias radiodensas capazes de melhorar a definição das imagens obtidas em exames radiológicos. Infelizmente ainda não existe uma substância que apresente reação adversa, por esse motivo, é fundamental que os médicos estejam atentos quanto à indicação desses agentes, saibam optar entre os meios disponíveis no sentido de reduzir os riscos de reações adversas e, se estas ocorrerem, estejam aptos a minimizar seus efeitos colaterais. Os objetivos deste texto são: conhecer as características dos meios de contraste mais utilizados; avaliar as diferenças entre os agentes iônicos e não-iônicos e reconhecer as reações adversas por eles causadas; identificar quais são os pacientes com maior risco para desenvolver reações adversas e avaliar as indicações dessas substâncias para cada um deles.
Os Meios de contraste começaram a ser utilizados em 1923 na busca na realização do diagnóstico certeiro e precoce, melhorando as chances dos pacientes obter o tratamento preciso e mais eficiente.
2. O QUE É CONTRASTE?
Contraste é um nome genérico dado a substâncias que promovem uma diferenciação entre tecidos ou estruturas com composição diferente. Eles são utilizados para realçar uma estrutura, lesão ou órgão por se distribuírem de forma diferente nestes tecidos. Um contraste de tomografia ou radiografia utilizada iodo como seu principal agente enquanto que um contraste de ressonância usa uma substancia a base de um metal chamado gadolínio. Os contrastes podem ser utilizados de forma oral ou, mais comumente, por via endovenosa.
MEIOS DE CONTRASTES
Os Meios de contraste são substancias usadas na radiologia com objetivo de permitir a suficiente diferenciação entre estruturas vizinhas que possuem densidade similar. O meio de contraste permite esta diferenciação através do aumento de contraste entre as estruturas. Os agentes de contraste devem satisfazer algumas condições que justifique o seu amplo uso na pratica clinica. As principais são:
• Baixa toxicidade;
• Fácil administração, sem modificação química;
• Eliminação fácil;
• Fornecer contraste adequado
3.1 TIPOS DE CONTRASTES
Venoso: Iônicos e Não-Iônicos;
Oral: Sulfato de Bário
3.2 EFICÁCIA DOS MEIOS DE CONTRASTE
A eficácia de um meio de contraste depende não apenas das propriedades farmacológicas de sua molécula, mas principalmente de sua capacidade de atenuação aos raios X. A atenuação aos raios X por um agente de contraste depende da concentração de iodo, da distância percorrida pelo fóton de raios X através da solução iodada e, ainda, da energia desse fóton. Assim, no que depende exclusivamente do meio de contraste, quanto maior a concentração de iodo em sua solução tanto maior será sua capacidade de atenuar os raios X. O uso de contraste iodado não-iônico tem se tornado mais freqüente, principalmente por sua segurança e maior tolerabilidade pelo paciente do que por um significante aumento na eficácia 
SULFATO DE BÁRIO OU MEIOS DE CONTRASTE BARITADOS 
Os meios de contraste baritados contem em sua estrutura o elemento químico Bário. O Sulfato de Bário é a forma química mais usada como meio de contraste e pode ser encontrado em forma de pó ou suspensão coloidal pronta para o uso. O Sulfato de bário é administrado por via oral ou retal e usado para estudo radiológico do tubo digestivo.
• Exemplos de exames do tubo digestivo realizados com Sulfato de Bário: exames contrastado do esôfago, estômago e duodeno trânsito delgado e clister opaco.
Exames em duplo contraste são aqueles em que se usa um meio de contraste positivo junto com um meio de contraste negativo. Como exemplo, temos:
1. Exame em duplo contraste do estomago e duodeno onde se utiliza um meio de contraste positivo (sulfato de bário) e um meio de contraste negativo (AR);
2. Exame em duplo contraste de uso comum o “Clister Opaco”, onde se utiliza um meio de contraste positivo (sulfato de bário) e um meio de contraste negativo (ar).
A água (contraste neutro) algumas vezes pode ser utilizada como substituto de contraste negativo com o objetivo de promover distensão do tubo digestivo.
4.1 CONTRA INDICAÇÃO NO USO DO SULFATO DE BÁRIO
Por ser um composto insolúvel, o sulfato de bário é contra indicado se houver qualquer chance de que possa escapar para a cavidade peritoneal. Isso pode ocorrer através de vísceras perfuradas, ou no ato cirúrgico se este suceder o procedimento radiológico.
Em qualquer dos dois casos, deve ser usado então contraste iodado hidrossolúvel, que podem ser facilmente removidos por aspiração antes da cirurgia ou durante esta; por outro lado, se essas substâncias passarem para a cavidade peritoneal, o organismo pode absorvê-la facilmente.
Quanto ao sulfato de bário não será absorvido e deverá ser removido pelo cirurgião, de qualquer lugar em que seja encontrado fora do canal alimentar. Embora seja raro, já foi descrito pacientes hipersensíveis ao sulfato de bário, por isso todo paciente deve ser observado quanto a quaisquer sinais de reação alérgica.
5. MEIOS DE CONTRASTE IODADOS
São meios de contraste com base química no Iodo e largamente utilizados em radiologia, com uso freqüente em exames radiológicos convencionais e Tomografia Computadorizada. 
São estes meios de contrastes utilizados em exames cardiovasculares.
O Iodo em sua forma pura tem alta toxicidade e ao longo dos anos os produtos de contraste com o Iodo têm evoluído no sentido de se obter meios de contraste mais adequados ao uso clinico e com menor toxicidade.
Os meios de contraste iodados com relação à solubilidade podem ser:
• Hidrossolúveis
• Lipossolúveis
Os meios de contraste hidrossolúveis são solúveis em água e correspondem a quase totalidade dos meios de contraste em uso hoje. Estes são os meios de contraste possíveis de administração vascular, venosa ou arterial e quase sempre eliminada pelos rins.
Os meios de contraste lipossolúveis são compostos oleosos solúveis em gorduras e de difícil eliminação. Não podem ser administrados por via vascular venosa ou arterial, muito pouco utilizados hoje, estando em completo desuso.
Os modernos meios de contraste iodado hidrossolúveis são divididos em dois grupos principais:
• Meios de contraste iônicos
• Meios de contraste não iônicos
Os meios de contrastes iônicos são meios de contraste que quando dissolvidos em água tem suas moléculas dissociadas em partes carregadas eletricamente, chamadas íons. Os íons podem ter carga positiva ou negativa. O de carga positiva é chamado de cátion e o de carga negativa chamado de aníon.
Os meios de contraste não-ionocos, não sofrem dissociação quando dissolvidos em água, portanto não formam íons.
6. MEIOS DE CONTRASTE IODADO IONICOS
Os modernos meios de contraste iônicos são sais trio-iodados. São três átomos de iodo ligados a um anel benzênico formando o anel benzênico tri-iodado que pode estar ligado ao sódio ou meglumina.
Outra propriedade dos sais é o caráter iônico. As moléculas do sal têm como propriedade o caráter iônico, sendo composta de duas partes com carga elétricas opostas. Os sais dos meios de contraste iônicos têm no núcleo benzênico tri-iodado a parte negativa constituindo o anion. O cátion é constituído por sódio ou meglumina.
Os agentes de contraste convencionais são chamados iônicos, o que significa que se dissociam quando dissolvido em água para formar as soluções de contrastes, separando-se em duas partes: um ânion (negativo) e um cátion (positivo):
• Anion: anel tri-iodado.
• Cátion: sódio ou meglumina.
Em resumo podemos dizer que os modernos meios de contraste iodados iônicos são sais hidrossolúveis constituídos por um anel benzênico tri-iodado ligado a sódio ou a meglumina.
Os principais grupos de sais iodados benzênico em uso hoje são: Acetrizoato, Diatrizoato, Iotalamato, Metrizoato, Amitriodinato (iodamida), Ioxitalamato.
Os sais iodado de sódio surgiram primeiro com amplo uso em radiologia, principalmente em exames do sistema urinário,permitindo grandes concentrações de iodo. Os sais iodados de sódio mostram certa agressividade principalmente em alta concentração com menor tolerabilidade e com níveis de dor e calor elevados, às vezes insuportável e com grande desconforto para o paciente.
Os sais de meglumina são mais suportáveis e com maior conforto para o paciente, sendo menos doloroso à injeção e de maior segurança. É o meio de contraste amplamente usado em procedimentos dolorosos como nas flebografias e em procedimento que se exige maior segurança como as angiografias cerebrais.
Os meios de contrastes hidrossolúveis iodados iônicos são disponíveis no mercado em três composições básicas:
• Sais de Sódio• Sais de Meglumina
• Sais de sódio e meglumina. (Solução contendo sais de sódio e meglumina)
São todos sais tri-iodados benzênicos. Os sais de sódio têm emprego principalmente em exames de sistema urinário. Os sais de meglumina são amplamente usados no diversos exames de radiologia convencional e tomografia computadorizada por apresentar maior conforto e segurança. As misturas de sais e meglumina e sais de sódio tem emprego quando se deseja alta concentração de iodo e viscosidade adequada como em exames vasculares e em exames cardíacos em que se necessita teor de sódio próximo ao nível do plasmático fator determinante para a segurança do procedimento.
7. MEIOS DE CONTRASTE NÃO IONICOS
Meios de contraste não iônicos são modernos meios de contraste cuja molécula não se desassocia em íons quando em solução aquosa.
Os principais meios de contraste não iônico hoje em uso são:
• Iopamidol
• Iohexol
• Ioversol
Os meios de contraste não iônico tem como base o anel benzênico tri-iodado. A diferença entre eles esta na cadeia lateral ligada ao anel benzênico.
Além de sua estrutura química e apresentação os meios de contrastes tem outras propriedades importantes a serem consideradas em seu uso clinico como: concentração, viscosidade, e teor de iodo.
8. MEIOS DE CONTRASTES DE BAIXA OSMOLALIDADE
Outra propriedade importante dos meios de contrastes e muito considerada hoje é a chamada tonicidade (osmolalidade) constituindo o objetivo maior das pesquisas nos desenvolvimentos dos agentes de contrastes.
A tonicidade é uma propriedade dos líquidos em solução, com diferentes concentrações, separados por uma membrana semipermeável (como os vasos sanguíneos), relacionado ao gradiente de pressão que determina o sentido da troca de líquidos através da membrana. A propriedade se chama de osmose e o gradiente de pressão osmótica. A parede dos vasos sanguíneos e as membranas celulares são membranas semipermeáveis que permitem a passagem de liquido somente em um sentido (osmose) que é determinado pela diferença de concentração entre os meios (pressão osmótica). Os líquidos orgânicos são soluções aquosas. O numero de partículas em solução (concentração) deve ser igual para permitir um equilíbrio entre os diversos meios orgânicos. A diferença de concentração cria um gradiente de pressão chamado pressão osmótica. A osmose é o processo através da qual um liquido atravessa a membrana semipermeável. A passagem do liquido através da membrana semipermeável ocorre no sentido da solução de menor concentração para a solução de maior concentração.
No organismo as trocas osmóticas ocorrem nos 3 meios líquidos:
• Intravascular
• Extracelular
• Intracelular
Os meios de contraste são em geral soluções de alta concentração que atuam no equilíbrio osmótico interno do organismo, fator este que tem relação com as reações adversas que ocorrem durante os exames.
A concentração de partículas osmoticamente ativas dissolvidas em solução liquida é definida como Osmolalidade.
Osmolalidade: concentração molecular das partículas osmoticamente ativas de uma solução por quilo de água.
Com relação à tonicidade (osmolalidade) os meios de contrastes iodados são divididos:
• Meios de contrastes de alta osmolalidade.
• Meios de contrastes de baixa osmolalidade.
Os meios de contrastes de alta osmolalidade são os chamados convencionais.
Os novos grupos de meios de contrastes são os chamados de baixa osmolalidade.
Antes de utilizar o meio de contraste iodado, realizar a ANAMENESE.
9. OS EFEITOS COLATERAIS NO USO DOS CONTRASTES PODEM SER:
Leves: sensação de calor e dor, eritema, náuseas e vômitos. Sendo que os dois últimos não são considerados reações alérgicas;
Moderados: urticária com ou sem prurido, tosse tipo irritativa, espirros, dispnéia leve, calafrios, sudorese, lipotímia e cefaléia;
Grave: edema periorbitário, dor torácica, dispnéia grave, taquicardia, hipotensão, cianose, agitação, contusão e perda da consciência, podendo levar ao óbito.
10. CONCLUSÃO
A partir da pesquisa bibliográfica e virtual foi possível explorar um assunto pertinente para a área da radiologia. Os avanços na área de diagnósticos contratados têm acarretado a necessidade constante de atualização de conhecimentos 
por parte do técnico de radiologia, visando o cuidado e orientação dos pacientes submetidos a estes procedimentos. 
A medida que evoluem, os exames se tornam mais complexos, exigindo maior controle de riscos e preparos dos profissionais para intervir em possíveis intercorrências.
A realização do presente estudo oportunizou a autora a ampliação de seus conhecimentos na área, assim como uma visão mais abrangente dos riscos, manuseio e preparo dos pacientes para o uso de contrastes. 
11. BIBLIOGRAFIA
http://playmagem.com.br/radiologia/meios_contraste.pdf
Bontrager,K. L. Tratado de Técnicas Radiologicas. 5°Ed
http://www.schering.com.br/website/saude_radiologia.asp
http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=2462 pesquisa feita em 14.11.2016 as 20:38
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