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Economia e Finanças Revisão Dra. Estela Lutero estelalutero@hotmail.com 1 Módulos 14 06/11 Revisão 15 13/11 Avaliação NP02 e Entrega do relatório final do trabalho 2 3 MD Materiais Diretos Matéria-Prima Embalagem MOD Mão-de-Obra Direta Mensurada e identifi- cada de forma direta CIF Custos Indiretos Custos que não são MD nem MOD Despesas Gastos não associados à produção Custo total, contábil ou fabril Custo de transformação Custo primário ou direto Gastos totais ou custo integral Classificação dos Gastos 3 Preço de venda = 100 % Custo do Produto/Mercadoria/Serviço = % Despesas Variáveis = % Despesas Fixas = % Margem de Lucro = % Políticas do Preço de Venda Considerar : Preço de venda mínimo a custos + despesas Estratégias competitivas a enfrentar a concorrência Diferenciais oferecidos a mix de produtos Nichos de mercado a público-alvo Recuperação do capital investido ESTRUTURA DO PREÇO DE VENDA 4 Preço de Venda = Custo Unitário ----------------------------------------------- 100% - (%DV + %DF + %ML) * DV – Despesas Variáveis DF – Despesas Fixas ML – Margem de Lucro * Fator de Formação do Preço de Venda (Mark-up) 100% - (%DV + %DF + %ML) CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA 5 Informações: Custos do Produto = R$ 10,00 Despesas Variáveis = 15% Despesas Fixas = 25% Margem de Lucro = 10% 10,00 Preço de Venda = ---------------------------------------- = R$ 20,00 100% - (15% + 25% + 10 %) CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA - EXEMPLO 6 LUCRO Diferença positiva entre receitas totais e custos totais. Lucro = Receitas totais – Custos totais; Lucro = (Nº Unidades x Preço p/unidade) – CT 7 TIPOS DE ABORDAGENS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS 1. PREÇOS BASEADOS NO CUSTO 1.1 MARKUP; 1.2 PRECIFICAÇÃO P/TAXA DE RETORNO; 1.3 ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO/PONTO DE NIVELAMENTO. 2. PREÇOS BASEADOS NA CONCORRÊNCIA; 3. PREÇOS BASEADOS NO VALOR P/CLIENTE. 8 Análise do Ponto de Equilíbrio Receitas e Custos Totais Ponto de Equilíbrio Custo Fixo Número de unidades vendidas Receitas Totais Custos Totais Custo Variável 1. PREÇOS BASEADOS NOS CUSTOS 9 1. PREÇOS BASEADOS NOS CUSTOS ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO/DE NIVELAMENTO Técnica que determina o volume de vendas necessário para cobrir todos os custos a um preço específico. Ponto de Equilíbrio: nível de vendas em que as receitas totais são iguais aos custos totais. Ponto de Equilibrio = Custo Fixo Total/ (Preço de Venda unitario – Custo Variavel unitario) 10 Modo de atrair compradores preocupados com o preço, em particular quando a empresa tem custos mais baixos do que os concorrentes. A organização pode igualar os preços dos concorrentes e distinguir-se de outras maneiras. É uma estratégia típica de oligopólio. Preços por produtos que oferecem mais valor, prestígio, qualidade e confiabilidade para os clientes. Os vendedores apresentam orçamentos para um determinado projeto. 2. Preços Baseados na Concorrência Preço Abaixo da Concorrência Preços Acima da Concorrência Preços Igualados Licitação 11 Determinação do preço através da taxa de retorno – ROI (Return on Investment) Investimentos = $ 7.500.000 Taxa de retorno exigida (ROI esperada)= 20% ao ano Meta de lucro = $ 7.500.000 x 20% = $ 1.500.000 CV unitário= $ 12 e Custo Fixo Total = $ 1.000.000 Q = 250.000 (quantidade estimada de vendas) Receitas P x 250.000 (-) Custos Variáveis $12 x 250.000 = Margem de contribuição (P-12) x 250.000 (-) Custos Fixos $1.000.000 = Lucro $1.500.000 12 Determinação do preço através da taxa de retorno (exemplo) Cálculo do ponto de equilíbrio (P – 12) x 250.000 – 1.000.000 = 1.500.000 P = [(1.500.000 + 1.000.000)/250.000] + 12 P = $ 22 Receita = 250.000 x 22 = $ 5.500.000 O principal problema desse método é que ele considera que a demanda é dada independentemente do preço a ser definido. 13 A influência do custo financeiro Fontes de Recursos: Recursos próprios (capital social + lucro não distribuído) Recursos de terceiros: De natureza operacional (impostos e contribuições; salários e encargos; adiantamentos de clientes e fornecedores; etc.) De natureza financeira (empréstimos e financiamentos) 14 A influência do custo financeiro Destinação dos Recursos: Capital Fixo (imobilizado e diferido) Capital de Giro: Caixa Financiamento a clientes Estocagem 15 16 Fluxo dos Custos Custos Diretos Indiretos Estoques Materiais Diretos Produtos em Elaboração Produtos Acabados Balanço Patrimonial (+) Receitas (=) Resultado (-) Despesas (-) Custos do DRE CMV = Custo da Mercadoria Vendida CPV = Custo dos Produtos Vendidos CSP = Custo dos Serviços Prestados Demonstrativo de Resultado do Exercício 16 Fontes e Destinações de Recursos Destinação de Recursos Fontes dosRecursos Capital de Giro: Recursos de Terceiros: Operacionais: fornecedores/governo/prestadoresde serviços/clientes/empregados Financeiros: bancos Capital Fixo: Imobilizações e gastosdiferidos Recursos Próprios: Aplicadospelos proprietários (+) lucros retidos Caixa Contas a Receber Estoques 17 É preciso considerar as origens e os destinos dos “dinheiros”!! Débito Créditos Frei Luca Paciolo 18 19 Balanço Patrimonial Conceito É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira de uma empresa. 19 20 Balanço Patrimonial Fotografia da situação patrimonial da empresa em um determinado momento. Demonstração estática; Não se observa a evolução das contas, mas o saldo inicial e o saldo final de um período. 20 21 Balanço Patrimonial Ativo O Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos. 21 22 Ativo MP 449/08 e Lei 11.941/09 Circulante Não Circulante Realizável Investimentos Imobilizado Intangível ATUAL 22 23 Balanço Patrimonial Passivo O Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação. 23 24 Balanço Patrimonial Patrimônio Líquido O Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da empresa, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. 24 Passivo e Patrimônio Líquido MP 449/08 e Lei 11.941/09 Circulante Não Circulante Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido Capital Social Reserva de Capital Ajustes de Avaliação Patrimonial Reserva de Lucros Ações em Tesouraria Prejuízos Acumulados ATUAL 25 26 Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) Conceito É a demonstração destinada a evidenciar a composição do resultado formado num determinado período de operações da entidade. Ou , demonstra a situação econômica da entidade em um determinado período. 26 Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) Estrutura RECEITA BRUTA DE VENDAS (-) Devoluções, Descontos (-) Impostos sobre Vendas RECEITA LÍQUIDA (-) Custo dos Produtos Vendidos LUCRO BRUTO (-) Despesas Operacionais(Vendas,Admin.,Financeiras) LUCRO OPERACIONAL Receitas/Despesas Não Operacionais LUCRO ANTES DO I. RENDA (LAIR) (-) Provisão Para I. Renda e CS LUCRO LÍQUIDO 27 APURAÇÃO RESULTADO DO EXERCÍCIO Transfere-se os saldos das contas de Resultado do Exercício para a conta Resultado do Exercício. O saldo da conta Resultado do Exercício é transferido para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados no PL. Este é o elo de união entre o Balanço Patrimonial e a DRE. 28 Prentice Hall 29 Acrescimo ao PL Capital inicial Lucro - remuneração do capital investido reinvestido dividendos 29 30 ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Circulante Não Circulante Realizável Investimentos Imobilizado Intangível Circulante Não Circulante Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido Capital Social Reserva de Capital Ajustes de Avaliação Patrimonial Reserva de Lucros Ações em Tesouraria Prejuízos Acumulados 30 Prentice Hall 31 ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO Circulante: constantemente em giro ( liquidez em menos de 1 ano) Não Circulante: Realizavel bens e direitos que se transformarão em $ depois de 1 ano PASSIVO Circulante: obrigações que serão liquidadas antes de 1 ano Não Circulante Exigível a longo prazo obrigações a serem liquidadas após 1 ano 31 Prentice Hall 32 ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO Não Circulante ( Cont.): Investimentos: inversões em caráter permanente Imobilizado: utilizados para a manutenção de atividade básica Diferido: aplicações que beneficiarão exercícios futuros PATRIMONIO LIQUIDO Recursos dos proprietários aplicados na empresa Capital Social Reserva de Capital Ajustes de Avaliação Patrimonial Reserva de Lucros Ações em Tesouraria Prejuízos Acumulados 32 Prentice Hall 33 GRUPO DE CONTAS ATIVO ATIVO CIRCULANTE Disponível - Caixa e Bancos Contas a Receber Estoques Previsão para Devedores Duvidosos (-) Duplicatas Descontadas (-) 33 Prentice Hall 34 ATIVO NAO CIRCULANTE: REALIZÁVEL LONGO PRAZO Empréstimos a Sociedades Coligadas e Controladas Títulos a Receber de Longo Prazo Investimento Participações em Coligadas e Controladas Obras de Arte 34 Prentice Hall 35 Imobilizado Imóvel, instalações, móveis e utensílios Veículos Máquinas e equipamentos Diferido Pesquisa e Desenvolvimento Intangiveis Marcas 35 Prentice Hall 36 PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE Contas a Pagar Fornecedores Impostos a Recolher Empréstimos Bancários Provisões (IR, férias, 13o. Salário, salários a pagar, encargos sociais a pagar,…) 36 Prentice Hall 37 NAO CIRCULANTE: EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Financiamento Debêntures Títulos a pagar PATRIMONIO LÍQUIDO Capital Lucros acumulados Reservas 37 Indicadores econômicos Financeiros 38 Balanço Patrimonial Notas Explicativas D.R.E. D.M.P.L. Notas Explicativas Notas Explicativas ANÁLISE DE BALANÇOS Objetivo: Extrair informações das Demonstrações Contábeis para a tomada de decisões A análise começa onde termina a Contabilidade Linguagem descomplicada (para leigo entender) O que incluir no relatório Situação Financeira (BP) Situação Econômica (DRE) Desempenho Eficiência na utilização dos Recursos Pontos Fortes e Fracos Porque a situação econômico-financeira alterou Tendências e Perspectivas Providências a serem tomadas Tendências Futuras 40 Análise Fundamentalista O PRIMEIRO PASSO é observar o Balanço Geral publicado e divulgado no Mercado de Capitais ou na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) da Bolsas de Valores. Essa é uma visão microeconômica, ou seja, observa a quantidade física de venda de produtos, preços, custos. 41 O SEGUNDO PASSO é observar o cenário macroeconômico, ou seja, indicadores de conjuntura, tais como: Inflação, Câmbio, Taxa de Juros, Outras Moedas, entre outros. Baseando-se em informações fornecidas por: Balanço Patrimonial; Demonstrações de Resultados; Demonstrações de Resultados Acumulados; Fluxo de Caixa; Fluxo de Caixa Acumulado; Premissas Assumidas, etc... Análise Fundamentalista 42 O investidor tem que se utilizar dos índices: de Liquidez de Rentabilidade de Endividamento de Lucratividade O mais importante é centrar-se nas seguintes questões fundamentais: equilíbrio financeiro; rentabilidade dos capitais; crescimento; Risco. Análise Fundamentalista 43 Análises Vertical e Horizontal A análise vertical mostra a participação percentual de cada item das demonstrações financeiras em relação ao somatório de seu grupo. Essa análise permite avaliar a composição de itens e sua evolução no tempo. A análise horizontal toma por base dois ou mais exercícios sociais para verificar a evolução ou involução de seus componentes. Observando o comportamento dos diversos itens do patrimônio e, principalmente, dos índices, pode-se fazer uma análise de tendência. Análise Vertical Análise Vertical Análise Horizontal Análise Horizontal 49 O que tem relevância são os fatores de oferta e procura internos ao mercado acionário Análise técnica é o estudo de como os preços se movimentam. A análise técnica parte de três princípios: A ação do mercado reflete todos os fatores envolvidos neste; Os preços se movimentam em tendências; O futuro reflete o passado. Análise Gráfica 50 Análise Gráfica Gráfico de linha ou simples: pode ser construído com base em distintas formas de cotações abertura,fechamento,máxima mínima e média.. 51 Análise Gráfica Gráfico de volume: representa as seguintes unidades volume negociado,quantidade de lotes negociados e numero de negócios 52 Grafico de Velas 53 Grafico de Velas 54 Gráfico de vela (Candle Stick) Azul: fechou em alta Vermelho: fechou em baixa Vela mais alta: maior amplitude da variação do preço no dia 55 Principio das Tendências na Análise Grafica A tendência representa a direção para qual o mercado se movimenta. Nesse sentido, ela pode ser de alta, de baixa ou lateral. A explicação para existência dessas tendências é o desequilíbrio entre oferta e demanda. 56 Principio das Tendências na Análise Grafica Para estudo de tendências na analise gráfica utilizamos o traçado de linhas como ferramentas de apoio. O traçado de linhas possibilita o acompanhamento dos movimentos de alta e baixa das cotações, possibilitando com isso, a identificação dos sinais de modificação na direção. 57 Principio das Tendências na Análise Grafica Para avaliação da importância de uma linha de tendências devemos considerar 5 fatores: 1° - SUA PERIODICIDADE: quanto mais longa a periodicidade mais importante será a linha de tendência. 2° - SEU COMPRIMENTO : quanto mais duradoura for mais valida será a linha de tendência. 58 Principio das Tendências na Análise Grafica 3° - O NUMERO DE VEZES QUE A LINHA DE TENDENCIA FOI TOCADA PELAS COTAÇÕES: quanto maior o numero de contatos das cotações com a linha de tendências, mais valida ela será. 4° - SUA INCLINAÇÃO: O ângulo de inclinação reflete a intensidade a intensidade emocional do grupo dominante. 5° - SEU VOLUME: Se o volume aumenta quando os preços se movimentam na direção da linha de tendências , eles confirmam essa tendência. 59 Principio das Tendências na Análise Grafica As principais linhas de tendências são a retas de suporte e resistência. Elas representam os níveis de cotações em que as compras e as vendas não são fortes o suficiente para seguir o movimento e portanto , revertem as tendências em queda ou alta. 60 Zigue Zague e Tendências t. baixa t. indefinida t. alta 61 Principais figuras de reversão de tendência Formação ombro, cabeça, ombro: 62 Indicadores de tendência Médias moveis: As médias móveis são indicadores que possibilitam a analise dos movimentos dos preços de uma ação. É simples de construir e ao mesmo tempo objetivo. Para a construção da média móvel, é escolhido determinado período de tempo e calcula-se a média dos preços dos dias para preços de fechamento. É chamada móvel porque será sempre a média do ultimo período acompanhado. 63 Sinal de compra: a linha de preço cruza a linha de média de baixo para cima; Sinal de venda: a linha de preço cruza a linha de média de cima para baixo. 64 Análise de Tendências Segundo a Teoria Dow Tendência Primária: Tendência principal e mais importante. 65 Tendência Secundária: Reação que ocorre dentro da tendência primária. 66 Tendência Terciária: Dura curto espaço de tempo. 67 Analise de Dow Tendência Primária = Maré (maior movimento do mar) Tendência Secundária = Ondas (formam-se com a subida ou descida da maré) Tendência Terciárias = Marolas (forma-se entre as ondas) 68 Características da tendência de alta Três fases distintas: Fase de acumulação Alta sensível Euforia 69 Características da tendência de baixa Três fases distintas: Distribuição Pânico Baixa Lenta 70 71 Fontes de Financiamento Empresa Lucros Retidos Fluxo de Caixa Debêntures Commercial Paper Empréstimo Externo AÇÕES Ações x Debêntures Um investidor interessado em aplicar recursos em uma empresa pode optar por tornar-se sócio dela, neste caso adquirindo suas ações, ou pode optar por ser um de seus credores, neste caso emprestando dinheiro por um prazo predeterminado, adquirindo debêntures. 73 Ações São títulos representativos da menor fração do capital social de uma empresa O acionista é um co-proprietário da empresa, ou seja, participa nos resultados Uma ação não tem prazo de resgate Pode ser comprada ou vendida a qualquer momento Observações: Valor Se a empresa ou a economia vai bem ou mal Tipo Ordinária (ON) - Direito a voto Preferencial (PN) - Preferência na distribuição dos lucros Ps: Todo acionista tem direitos! (Ex. Dividendos, Subscrições, J s/ K próprio, etc) Bolsas de Valores Supervisionada pela CVM; Propicia liquidez nos negócios; Obedece regras rígidas; Responsabilidade de fixação de preço justo; Respeitam o mercado livre e aberto e Registra transferência de propriedade dos títulos e valores mobiliários. Existem ÍNDICES que são “termômetros” de mercado (Ex: IBOVESPA, IBX) Sociedades Corretoras Instituições que efetuam, com exclusividade, a intermediação financeira (Cliente x Bolsa). Investidor Compra ações de empresas com dois objetivos : Valorização da ação (ganho de capital) e ou Distribuição de lucros (dividendos). Custos : Corretagem Taxa de Custódia Imposto de Renda Mercado de Ações O preço de negociação de uma ação no pregão de uma bolsa de valores é fruto das condições do mercado, oferta e demanda. Estas condições de mercado refletem a economia, o setor onde opera a empresa e principalmente a própria empresa. Normalmente o preço das ações traduz a expectativa dos agentes econômicos em relação as perspectivas do pais, da economia, do setor e da empresa. 77 Tipos de Ação Ordinárias (ON) – Conferem a seu detentor, chamado de acionista, o direito de voto nas assembléias de acionistas da empresa. Preferenciais (PN) – O acionista não participa as decisões estratégicas da empresa, mas por outro lado tem prioridade no recebimento de dividendos. 78 Bolsa de Valores A bolsa de valores é um local, físico ou eletrônico, onde são negociados títulos e valores mobiliários emitidos por empresas. As ações são os títulos mais comprados e vendidos em bolsas. 79 Mercado Primário X Mercado Secundário A colocação lança títulos no mercado é chamada de lançamento no mercado primário. Quando uma empresa faz essa colocação é feita pela primeira vez, no caso de ações, por exemplo, diz-se que a empresa está sendo listada em bolsa (em inglês IPO- Initial Public Offering) Quando um investidor vende ações para outro investidor o faz no mercado secundário 80 Abrindo o Capital Garantia Firme (Straight Underwriting) Melhores esforços (Best Efforts) Residual (Stand by Underwriting) 81 Abrindo o Capital Garantia Firme (Straight Underwriting): Nesta modalidade o Banco contratado, responsável pelo underwriting, subscreve integralmente a emissão para revendê-la posteriormente ao público. Com esta alternativa, a empresa garante a entrada de recursos e o risco de colocação é do intermediário financeiro. 82 Abrindo o Capital Melhores esforços (Best Efforts): Neste caso, o Banco contratado se compromete a realizar os “melhores esforços” para a colocação dos títulos no mercado. Não há, por parte do intermediário financeiro, nenhuma garantia de colocação da totalidade das ações do IPO. O risco de não conseguir colocar todos as ações fica com a empresa e, se isto ocorrer, não vai conseguir aumentar o seu capital no montante pretendido. 83 Abrindo o Capital Residual (Stand by Underwriting): É determinado um prazo para colocação (período de subscrição). Ao final deste prazo, caso ainda hajam sobras, o Banco contratado se compromete ficar com o total das ações não colocadas. Decorrido o prazo, o risco de mercado é do intermediário financeiro. 84 Mercado Secundário Concluída a emissão primária, caso ainda haja interessados em adquirir estas ações, eles não poderão mais recorrer à empresa diretamente, mas ainda têm chances de comprá-las no mercado secundário, via Bolsas de Valores (caso as ações sejam registradas em Bolsa) ou no mercado de balcão. Na verdade, o mercado secundário inclui todas as operações de compra e venda de ações realizadas fora da empresa. 85 Mercado de Ações Principais tipos de ORDEM de Compra e Venda Ordem a Mercado Ordem Administrada Ordem Limitada Ordem Casada Ordem de Financiamento 86 Mercado de Ações Ordem a Mercado Quando o investidor especifica a corretora a quantidade de ações de uma empresa que deseja vender, SEM FIXAR o preço. A sua execução deve ser imediata na cotação que o mercado estiver praticando na hora para aquele papel. Ordem Administrada Quando o investidor especifica a corretora a quantidade de ações de uma empresa que deseja vender, SEM FIXAR o preço e deixa a critério da corretora aguardar o melhor momento para realizar a operação. 87 Mercado de Ações Ordem Limitada Quando o investidor especifica a corretora a quantidade de ações de uma empresa que deseja vender, FIXANDO o preço. A operação somente vai ocorrer se o preço atingir o valor fixado pelo investidor, ou preço melhor. Ordem Casada Quando o investidor quer mudar de posição vendendo ações de uma empresa e comprando ações de outras empresa. A ordem somente será executada se ambas puderem ser executadas simultaneamente. 88 Mercado de Ações Ordem de Financiamento Quando o investidor especifica a corretora uma ordem de comprar de um titulo em uma data e a venda de outro titulo de mesmo tipo em outra data. 89 Mercado de Ações As tendências dos preços das ações são estudadas por duas escolas Escola Gráfica (ou escola Técnica) Escola Fundamentalista 90 Cafézinho... 91 Exercícios de Revisão... 92 1) É correto afirmar que os recursos investidos pelos proprietários, serão classificadas no seguinte grupo: a) passivo circulante; b) passivo exigível a longo prazo; c) resultados de exercícios futuros; d) patrimônio líquido 2. A principal finalidade da análise horizontal: (a) determinar a evolução de elementos das demonstrações contábeis e caracterizar tendências. (b) determinar a relação de uma conta com o todo de que faz parte. (c) determinar quocientes de liquidez, endividamento, rotatividade e rentabilidade. (d) determinar índices-padrão de crescimento das contas do balanço. 3. O quociente de liquidez corrente, do ponto de vista exclusivamente financeiro, é: ( Liquidez Corrente = AC ÷ PC) (a) quanto maior, melhor. (b) quanto menor, melhor. (c) quanto maior, pior. (d) quanto mais próximo à mediana (padrão), melhor. 93 4. O Imobilizado é ativo que: a) será pago no ano seguinte; b) será transformado em dinheiro no ano subsequente; c) classificamos, por exemplo, os empréstimos a acionistas; d) tem como característica itens que serão usados por muitos anos. 5. O ativo não circulante subdivide-se em: a) investimentos temporários, imobilizado e caixa; b) estoques, marcas e patentes e gastos de reorganização; c) contas as receber (acima de 360 dias), imobilizado, intangível; d) ativo circulante e ativo realizável a longo prazo. 6. Quando buscamos encontrar a relação percentual de um elemento com o todo de que faz parte, estamos utilizando o método de análise de balanço denominado: (a) análise por meio de quocientes. (b) análise vertical. (c) análise horizontal. (d) índices-padrão. 94 7. Os indicadores de liquidez são: (a) imediata, seco, giro dos estoques, geral. (b) corrente, rotatividade dos estoques, seco, imediata. (c) giro do ativo, geral, seca, imediata. (d) geral, corrente, seca 8. Uma empresa tem Ativo Circulante de $ 1.800.000 e Passivo Circulante de $ 700.000. Se fizer uma aquisição extra de estoques, pagando a prazo, na importância de $ 400.000, a liquidez corrente será de: (Liquidez Corrente = AC ÷ PC) (a) 3,1. (b) 1,6. (c) 4,6. (d) 2,0. 9. Os capitais próprios são classificados no Balanço Patrimonial, no grupo do: a) Ativo Circulante b) Patrimônio Líquido c) Passivo Circulante d) Ativo Permanente 95 10. Assinale as contas que devem ser apresentadas no Patrimônio Líquido: a) Capital Social b) Reservas de Lucro c) Imóveis d) Impostos a Recolher e) Fornecedores f) Lucros ou Prejuízos Acumulados g) Duplicatas a Receber h) Veíc ulos 96 11) Observe os eventos abaixo e indique as contas que serão movimentadas (DEBITO = APLICACAO E CREDITO = ORIGEM); a) Aquisição à vista de veículos para revenda: Debito: Credito: b) Obtenção de um empréstimo no Banco Alfa para pagamento daqui a dois anos: Debito: Credito: c) Aquisição, a prazo, de máquinas para produção. O pagamento deve se feito daqui a 90 dias: Debito: Credito: d) Abertura de uma conta no Banco do Brasil, com depósito inicial em dinheiro: Debito: Credito: e) Prestação de serviços a terceiros, com recebimento daqui a 30 dias: Debito: Credito: 97 12) Estruturar o Balanço Patrimonial da empresa em 31.12.2012, considerando as contas abaixo: Duplicatas a receber (vencimento em até 12 meses) – R$ 4.500.000,00 (ativo circulante) Fornecedores (vencimento em até 6 meses) – R$ 2.000.000,00 passivo circulante Salários a Pagar – R$ 3.250.000,00 passvo circulante Caixa – R$ 900.000,00 ativo circulante Imposto de Renda a Recolher – R$ 900.000,00 passivo circulante Lucros Acumulados – R$ 1.700.000,00 patrimonio liquido Contas a pagar (curto prazo) – R$ 100.000,00 passivo circulante Obras-de-arte – R$ 3.660.000,00 ativo não circulante Capital Social – R$ 5.000.000,00 patrimoio liquido Móveis e Utensílios – R$ 3.500.000,00 ativo não circulante Gastos pré-operacionais – R$ 100.000,00 ativo não circulante Estoques – R$ 4.950.000,00 ativo circulante Financiamento Bancário (30 meses) – R$ 5.160.000,00 passivo não circulante Duplicatas a receber (vencimento em 14 meses) – R$ 500.000,00 ativo não circulante 98 13. Analise o Gráfico abaixo identificando: a. Tendências de alta e baixa; b. Linhas de Resistencia de Curto e Longo Prazo e Linhas de suporte de Curto e Longo Prazo. 99 14. Analise o Gráfico abaixo identificando: a. Momentos de Compra e Venda utilizando as linhas de media móvel; b. Momento de Compra e Venda através da identificação de Ombro-Cabeça- Ombro 100 Gráf1 0.608478538 0.7238042881 1.198699713 Plan2 Lâmina ANÁLISE FINANCEIRA DE BALANÇOS Estrutura de Capital MELHOR FÓRMULA 2010 2011 2012 Participação de Capital de Terceiros (PC + PNC)/(Patrimônio Líquido) 14.69 13.66 7.55 menor Composição do Endividamento PC/(PC + PNC) 0.49 0.44 0.60 menor Imobilização do Patrimônio Líquido Imobilizado/(Patrimônio Líquido) 1.46 1.21 0.90 menor Endividamento Geral (ANC + AP)/(Patrimônio Líquido + PNC) 0.68 0.59 0.87 menor Liquidez Liquidez Geral (AC + ANC/(PC+ PNC) 0.97 0.98 1.01 maior Liquidez Corrente AC/PC 1.39 1.59 1.12 maior Liquidez Seca (AC - Estoques) / PC 0.95 1.15 0.88 maior Rentabilidade Giro do Ativo Vendas Líquidas / Ativo 0.61 0.72 1.20 maior Margem Líquida Lucro Líquido / Vendas Líquidas 0.01 0.01 0.03 > Rentabilidade do Ativo Lucro Líquido / Ativo 0.01 0.01 0.03 > Rentabilidade do Patrimônio Líquido Lucro Líquido / Patrimônio Líquido 0.12 0.12 0.29 > Lâmina both BALANÇO PATRIMONIAL Código da Conta Descrição da Conta 31/12/2002 HORIZONTAL VERTICAL 31/12/2001 HORIZONTAL VERTICAL 31/12/2000 HORIZONTAL VERTICAL 1 Ativo Total 156,427 87.5% 100.0% 190,995 106.8% 100.0% 178,828 100.0% 100.0% 1.01 Ativo Circulante 91,905 81.5% 58.8% 124,796 110.7% 65.3% 112,748 100.0% 63.0% 1.01.01 Disponibilidades 609 33.9% 0.4% 1,992 110.7% 1.0% 1,799 100.0% 1.0% 1.01.02 Créditos 65,515 99.8% 41.9% 81,578 124.2% 42.7% 65,663 100.0% 36.7% 1.01.03 Estoques 19,762 55.8% 12.6% 34,714 98.0% 18.2% 35,422 100.0% 19.8% 1.01.04 Outros 6,019 61.0% 3.8% 6,512 66.0% 3.4% 9,864 100.0% 5.5% 1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 47,996 97.1% 30.7% 50,397 102.0% 26.4% 49,423 100.0% 27.6% 1.03 Ativo Permanente 16,526 99.2% 10.6% 15,802 94.9% 8.3% 16,657 100.0% 9.3% 1.03.01 Investimentos 1,492 105.1% 1.0% 1,477 104.1% 0.8% 1,419 100.0% 0.8% 1.03.02 Imobilizado 15,034 98.7% 9.6% 14,325 94.0% 7.5% 15,238 100.0% 8.5% 1.03.03 Diferido 0 0.0% 0.0% 0 0.0% 0.0% 0 0.0% 0.0% 2 Passivo Total 156,427 87.5% 100.0% 190,995 106.8% 100.0% 178,828 100.0% 100.0% 2.01 Passivo Circulante 82,385 101.4% 52.7% 78,425 96.6% 41.1% 81,214 100.0% 45.4% 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 36,606 82.2% 23.4% 40,231 90.3% 21.1% 44,532 100.0% 24.9% 2.01.03 Fornecedores 27,115 139.7% 17.3% 20,381 105.0% 10.7% 19,408 100.0% 10.9% 2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 10,619 107.0% 6.8% 9,342 94.1% 4.9% 9,927 100.0% 5.6% 2.01.06 Provisões 5,966 128.9% 3.8% 4,735 102.3% 2.5% 4,630 100.0% 2.6% 2.01.08 Outros 2,079 76.5% 1.3% 3,736 137.5% 2.0% 2,717 100.0% 1.5% 2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 55,745 64.7% 35.6% 99,545 115.5% 52.1% 86,215 100.0% 48.2% 2.02.03 Provisões 16,052 504.6% 10.3% 0 0.0% 0.0% 3,181 100.0% 1.8% 2.02.05 Outros 39,693 47.8% 25.4% 99,545 119.9% 52.1% 83,034 100.0% 46.4% 2.02.05.01 REFIS a Pagar 29,173 109.3% 18.6% 27,898 104.5% 14.6% 26,693 100.0% 14.9% 2.02.05.02 Impostos Parcelados 10,520 18.7% 6.7% 71,647 127.2% 37.5% 56,341 100.0% 31.5% 2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0.0% 0.0% 0 0.0% 0.0% 0 0.0% 0.0% 2.04 Participações Minoritárias 1 100.0% 0.0% 1 100.0% 0.0% 1 100.0% 0.0% 2.05 Patrimônio Líquido 18,296 160.5% 11.7% 13,024 114.3% 6.8% 11,398 100.0% 6.4% 2.05.01 Capital Social Realizado 30,602 100.0% 19.6% 30,602 100.0% 16.0% 30,602 100.0% 17.1% 2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados -12,306 64.1% -7.9% -17,578 91.5% -9.2% -19,204 100.0% -10.7% DRE 2002 2001 2000 3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 232,184 181,796 157,321 3.02 Deduções da Receita Bruta -44,675 -43,553 -48,508 3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 187,509 172.3% 100.0% 138,243 127.0% 100.0% 108,813 100.0% 100.0% 3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos -87,173 154.2% -46.5% -73,097 129.3% -52.9% -56,520 100.0% -51.9% 3.05 Resultado Bruto 100,336 191.9% 53.5% 65,146 124.6% 47.1% 52,293 100.0% 48.1% 3.06 Despesas/Receitas Operacionais -95,118 187.7% -50.7% -63,556 125.4% -46.0% -50,663 100.0% -46.6% 3.06.01 Com Vendas -41,163 147.4% -22.0% -30,144 108.0% -21.8% -27,922 100.0% -25.7% 3.06.02 Gerais e Administrativas -27,752 121.0% -14.8% -24,472 106.7% -17.7% -22,927 100.0% -21.1% 3.06.03 Financeiras -12,100 85.8% -6.5% -17,402 123.4% -12.6% -14,107 100.0% -13.0% 3.06.04 Outras Receitas Operacionais 2,005 9.0% 1.1% 13,902 62.5% 10.1% 22,243 100.0% 20.4% 3.06.05 Outras Despesas Operacionais -16,108 202.6% -8.6% -5,440 68.4% -3.9% -7,950 100.0% -7.3% 3.07 Resultado Operacional 5,218 320.1% 2.8% 1,590 97.5% 1.2% 1,630 100.0% 1.5% 3.08 Resultado Não Operacional 85 -34.4% 0.0% 36 -14.6% 0.0% -247 100.0% -0.2% 3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 5,303 383.4% 2.8% 1,626 117.6% 1.2% 1,383 100.0% 1.3% 3.10 Provisão para IR e Contribuição Social -31 3100.0% -0.0% 0 0.0% 0.0% -1 100.0% -0.0% 3.15 Lucro/Prejuízo do Exercício 5,272 381.5% 2.8% 1,626 117.7% 1.2% 1,382 100.0% 1.3% ANÁLISE FINANCEIRA DE BALANÇOS Estrutura de Capital 2002 2001 2000 FÓRMULA ÍNDICE FÓRMULA ÍNDICE FÓRMULA ÍNDICE Participação de Capital de Terceiros (PC + Passivo Exigível a Longo Prazo)/(Patrimônio Líquido) 755% (PC + Passivo Exigível a Longo Prazo)/(Patrimônio Líquido) 1366% (PC + Passivo Exigível a Longo Prazo)/(Patrimônio Líquido) 1469% Composição do Endividamento PC/(PC + Passivo Exigível a Longo Prazo) 60% 44% 49% Imobilização do Patrimônio Líquido AP/(Patrimônio Líquido) 90% 121% 146% Imobilização dos Recursos não Correntes (ARLP + AP)/(Patrimônio Líquido + PELP) 87% 59% 68% Liquidez Liquidez Geral (AC + Ativo Realizável a Longo Prazo)/(PC+ Passivo Exigível a Longo Prazo) * 1.01 * 0.98 * 0.97 Liquidez Corrente AC/PC * 1.12 * 1.59 * 1.39 Liquidez Seca (AC - Estoques/PC * 0.88 * 1.15 * 0.95 Rentabilidade Giro do Ativo Vendas Líquidas / Ativo 120% 72% 61% Margem Líquida Lucro Líquido / Vendas Líquidas 2.8% 1.2% 1.3% Rentabilidade do Ativo Lucro Líquido / Ativo 3.4% 0.9% 0.8% Rentabilidade do Patrimônio Líquido Lucro Líquido / Patrimônio Líquido 28.8% 12.5% 12.1% Análise de Falência de Kanitz
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