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RESUMO DIREITO PENAL 2

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Resumo Direito Penal dois 2017.01
Concurso de pessoas
É a ciente e voluntaria participação de mais de uma pessoa na mesma infração pena.
Requisitos: 
Pluralidade de pessoas: as pessoas devem ter praticado condutas, sendo comissiva ou omissiva;
Nexo de causalidade de cada conduta cada participante deve ter uma conduta relacionada ao caso. 
Exemplo: Há concurso de agentes no estupro: a omissão da garante; o estuprador. 
Unidade de infração penal: 
Teoria pluralista (pluralística): cada agente pode ter cometido um crime diferente.
Teoria dualista (dualística): todos respondem pelo mesmo crime, porem diferencia o autor ou participe. 
Teoria Monista (monista unitária): ADOTADA CP. BRASILEIRO.
Não importa se é autor ou participe, vai ser responsabilizado pelo mesmo crime (vai ser a mesma pena, porem o juiz vai dosar a pena).
Exceções da teoria monista: 
Aborto praticado por um terceiro com consentimento da mãe: com relação à mãe e o participe, são penas e crimes diferentes. (mãe: art. 124, CP. – participe: art.126, CP).
 Crime relacionado com funcionário público funcionário público: art. 317, CP – particular: art: 333, CP).
Cooperação dolosamente distinta: É aquela em que o partícipe desejava participar de um crime diferente do praticado pelo autor, nesse caso o participante responde pelo crime que pretendia cometer e não pelo crime que ocorreu desde que o resultado final seja imprevisível, do contrário caso o resultado pudesse ser previsto, a pena poderá ser aumentada até a metade. (art. 29, paragrafo 2 CP).
AV1 – Liame (conexão – ligação) subjetivo entre os agentes 
Não é obrigatório acordo prévio para o Liame subjetivo. 
Dolo: pode aparecer em livros, a jurisprudência aceita o concurso de pessoas em crimes culposos. 
Porem não se tem o dolo como requisito, pois é possível o concurso de agentes nos crimes culposos, pois apesar de não haver Liame subjetivo entre os agentes em relação ao resultado, pode haver liame em relação ao modo (negligencia, imprudência ou imperícia) como a conduta é praticada. 
Autoria (quem pode ser considerado autor de um crime?).
Apresenta teorias, nas quais uma vai superando a outra. 
Teoria restritiva: (conceito restritivo de autor)
É o autor que pratica o verbo núcleo do tipo penal;
Há vários problemas nessa teoria -> exemplo: a pessoa que contratou não responderia pelo crime, somente o contratado.
->exemplo: no crime omissivo o garante não responderia pelo crime. 
Teoria extensiva: (conceito extensivo de autor)
É considerado autor qualquer pessoa que contribuir de alguma forma para o resultado. 
Não há distinção entre participe e autor 
Essa teoria era baseada na teoria da equivalência das condições.
Teoria subjetiva: 
Autor: quem quer o crime como obra sua, é quem deseja o resultado como próprio 
Participe: é quem quer o crime como obra de 3º pessoa, ou seja, pratica o crime para outrem 
Teoria do domínio do fato: ADOTADA CP. BRASILEIRO.
É quem tem nas mãos o controle para a ocorrência ou não do resultado 
Autor: é quem tem o domínio dos atos executórios
Participe: colabora com o autor sem possuir domínio do fato 
Teoria do domínio funcional do fato: 
É autor quem desempenha uma função essencial para a execução do plano global. 
Participação (stricto sensu)
Intervenção em fato alheio
OBSERVAÇÃO: induzir alguém a se suicidar não é participe e sim autor do crime!
Modalidades: 
A) Induzimento: colocar a ideia na cabeça da pessoa (fazer surgir à ideia do crime). (Fase interna)
B) Instigação: já tem a ideia e eu a estimulo a fazer o crime (fase interna)
C) Auxilio: material, é a forma de atuação material do participe. 
Punibilidade da participação 
O que precisa para punir a conduta do participe. (a participação é acessória).
Pelo menos o inicio da execução 
Quatro teorias 
Teoria acessoriedade mínima: Conduta humana + Tipicidade 
Teoria da acessoriedade limitada: ADOTADA CP. BRASILEIRO. Conduta humana + tipicidade + antijuridicidade 
Teoria da acessoriedade extremada: Conduta humana + tipicidade + antijuridicidade + culpabilidade 
Teoria da hiperacessoriedade: para crimes que tem causa de exclusão pelo pagamento (sonegação de imposto).
Conduta humana + típica + antijurídica + culpabilidade e punível 
Se o autor principal pagar antes da ação penal o autor e o participe terão a exclusão da pena. 
Participação de menor importância 
Artigo 29, paragrafo 1º, CP – minorante
§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.
Cooperação dolosamente distinta 
Artigo 29, paragrafo 2º, CP
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 
Se o participe foi com a intenção de cometer um crime menos grave, vai pagar por um crime diferente dos outros.
Se era possível prever o resultado mais grave, vai responder pelo mesmo crime que os outros, tendo ainda um aumento da pena.
Comunicabilidade das circunstancias – art. 30, CP.
Regra: não se comunicam 
Exceção: comunicam-se quando a circunstancia pessoas for elemento do crime.
Circunstancia elementar: sem essa circunstância o crime muda, ou passa a não existir.
EXEMPLO: 
 Concurso de crimes
Uma pessoa mais de um crime. (em varias situações, em datas diferentes ou mesma data). 
Sistema de aplicação da pena no concurso de crimes 
Cúmulo material: é a soma da pena dos crimes que a pessoa cometeu. 
Exemplo: Crime A – 3 anos
 Crime B – 10 anos = Pena total: 18 anos 
 Crime C – 5 anos
Exasperação: é para ser um beneficio para o réu (vou colocar a pena mais grave com um aumento, eliminando as outras penas).
Exemplo: Crime A – 3 anos -> será eliminada 
 Crime B – 10 anos = + 1/3 = Pena 13 anos 4m. 
 Crime C – 5 anos -> será eliminada 
Espécie de concurso de crimes 
 1)Concurso Material 
São três tipo: 2) Concurso formal ( se divide em próprio e impróprio)
 3)Crime continuado 
Concurso material: artigo 69, CP
Mais de uma ação ou omissão = mais de um crime (resultado)
Cúmulo material 
Concurso formal: artigo 70, CP
Apenas 1 ação/omissão = 2 ou mais resultados (crimes)
Próprio: doloso + culposo = exasperação 
 culposo + culposo 
O concurso formal próprio gera mais de um resultado, porém tinha apenas um objetivo. 
EXCETO: latrocínio com 2 vitimas, é improprio 
Impróprio: designios autônomos = cúmulo material 
Impróprio pode ser imperfeito 
Autônomos: objetivos independentes 
Com uma ação, tenho objetivos autônomos, por exemplo quero matar duas pessoas, ao mesmo tempo -> vou mata-las com uma bomba 
Crime continuado – artigo 71, CP.
Natureza jurídica: ficção legal = invenção da lei 
*************************************
Requisitos: 
Pluralidade de crimes na mesma espécie (nas três tem exasperação)
1º corrente: são aqueles que atingem o mesmo bem jurídico. Exemplo: art. 155, CP furto + art. 157, CP roubo. 
2º corrente: são aqueles que estão no mesmo artigo. (ADOTADA CP. BRASILEIRO.)
Exemplo: art. 157, caput + art. 157 paragrafo 3º 
3º corrente: são aqueles com a mesma capitulação jurídica. Exemplo: art. 157, paragrafo 3º + art. 157, paragrafo 3º 
(para essa teoria tem que ser igual - paragrafo e artigo)
Circunstâncias semelhantes:
Tempo: periodicidade (Exemplo: a cada mês um crime)
Lugar: local (Exemplo: o autor sempre matava pessoas em estádios de futebol)
Modo de execução: por exemplo, a pessoa sempre matava com corda de violino.
Outros: por exemplo, sempre deixava a vítima morta com uma rosa ao lado. 
Sumula 711 STF 
Esta errada, pois fala que não tem exasperação. (sendo que ocorre)
Crime 1 -> 12 a 30 anos juris considerou 12 NÃO VAI SER USADO
Crime 2 -> 12 a 30 anos juris considerou 12 NÃO VAI SER USADO 
Crime 3 -> 12a 30 anos juris considerou 20 NÃO VAI SER USADO
Crime 4 -> 12 a 30 anos juris considerou 20 NESSE VAI OCORRER UM AUMENTO, TENDO A EXASPERAÇÃO. 
Teoria da pena
São 3 teorias:
Teoria absoluta: o homem é um ser livre (tem possibilidade de escolha – livre arbítrio).
->Pena: retribuição (castigo)
 É proporcional a gravidade do fato 
 Não tem finalidade futura 
Teoria relativa:
Prevenção geral negativa (intimidação)
->Pena: intimidar os demais 
->Tal teoria se sustenta no poder de ameaça coletiva que a pena contém -> eu aplico a pena para um criminoso, pros demais não fazerem o mesmo. 
Prevenção geral positiva: serve para mostrar para aquelas pessoas que seguem as regras que ‘‘vale a pena’’, pois quem comete crimes vai preso.
->Ou seja, a pena é aplicada sobre o criminoso e os outros se motivam a continuar seguindo as regras. 
Prevenção geral especial: o foco esta na pessoa e não no crime em que ele cometeu ( o homem é um ser determinado – não escolhe)
->Pena: é um tratamento indeterminado (sem prazo de duração) -> esse tratamento seria a medida de segurança 
Teoria mista: ADOTADA CP. BRASILEIRO.
->Uniu as concepções das teorias absolutas e relativas 
->Às vezes olho p/ fato, outras p/ autor. 
Princípios 
Principio da humanidade das penas 
Proibição das penas de caráter: cruéis, perpétua, morte e desumanas.
Principio da legalidade:
Não há crime sem lei anterior que o defina 
Proibição de leis vagas, indeterminadas, imprecisas. 
LEX PRAÉVIA: a lei não retroage, salvo o benefício do réu. 
LEX SCIPTA: D. positivado
->tem que estar escrito na lei (Não pode ser por costumes ou medida provisória)
LEX STRICTA: proibição de analogia 
->salvo para benefício do réu 
LEX CERTA: punição objetiva (certa e não vaga)
->proibição de leis vagas/ imprecisas 
Principio da intranscendência (personalidade – pessoalidade):
A pena não pode passar da pessoa do condenado 
Princípio da interrogabilidade:
O estado não pode abrir mão de aplicar uma pena 
Princípio da proporcionalidade 
A pena tem que ser proporcional ao crime 
Princípio da individualização da pena 
A pena tem que se dar de acordo com o crime que cada pessoa cometeu 
Sanção penal
Pena privativa de liberdade (prisão)
Penas restritivas de direito 
Multa 
Medida de Segurança 
Outras penas alternativas 
1 – Pena privativa de liberdade (prisão)
Reclusão 
Detenção 
Prisão simples ->NÃO É MAIS USADA 
Reclusão: é usada para crimes mais graves 
->pode iniciar nos regimes fechado e semiaberto 
Detenção: P/ crimes menos graves 
->tem que iniciar no semiaberto ou aberto 
->OBS: não pode iniciar no fechado, porém, depois pode cumprir no fechado 
Consequências da Reclusão e detenção
A pena de reclusão corresponde uma medida de segurança de internação e a detenção corresponde o trat. Ambulatorial.
Nos crimes punidos com reclusão, praticados pelo pai/mãe, tutor ou curador, contra filho tutelado ou curatelado, há perda do poder decorrente da condenação penal se o crime é punido com detenção, não perde o poder automaticamente.
A reclusão tem prioridade de execução 
 Intercepção telefônica só pode para investigar crimes punidos com reclusão 
Regime de cumprimento da pena privativa de liberdade 
Regime fechado 
Regime aberto
Regime semi aberto 
Regime fechado (art. 34, CP)
Penitenciário 
Trabalho comum durante o dia, com isolamento noturno 
Trabalho externo de regra não é permitido, porem após 1/6 de cumprimento da pena em obras/serviços públicos com autorização judicial. 
Estudo externo ->art. 126, lei de execuções penais (LEP)-> 7210/ 1984
Regime semi aberto 
Colônia penal agrícola ou estabelecimento similar (colônia penal industrial)
Trabalho externo é permitido desde o 1º dia, com autorização judicial (Obras/serviços públicos ou privados).
Após 1/6 de cumprimento, pode trabalhar com autorização do diretor do estabelecimento. 
Estudo externo: desde o 1º dia, com autorização judicial.
SAÍDAS TEMPORÁRIAS: 
->5 X por ano durante 7 dias por ano 
-> para reincidente so após ¼ do cumprimento 
Regime aberto 
Tem que estar trabalhando -> se não, semi aberto
Casas de Albergados ou estabelecimento similar 
A pessoa fica livre durante o dia e a noite volta p/ prisão (sábado, domingo e feriados -> PRESO)
EXCEPCIONALMENTE: prisão domiciliar (art. 116 e 117 LEP) 
->maior de 70 anos 
->com doença grave 
->condenada mulher gestante ou com filho menor (ou filho deficiente) 
NÃO TEM CASA DE ALBERGADA, VAI PARA A PRISÃO DOMICILIAR. 
 Progressão de regime (do + grave p/ - grave)
Requisitos: 
SUBJETIVO: bom comportamento 
OBJETIVO: cumprimento de parte da pena 
Regra: p/ crime comum, 1/6 da pena restante 
Porém, para crimes hediondos praticados após 29/03/2007 ->2/5 se primário ->3/5 se reincidente. 
LEI 8072/90 -> art. 2º, paragrafo 1º (‘integralmente fechado)
->em 2006 STF fala da inconstitucionalidade do art. 2º, paragrafo 1º. 
29/03/2007 ->reforma da lei LEI 8072/90 ->art. 2º, paragrafo 1º = inicial, fechado ->2/5 primário -> 3/5 reincidente.
Reparação do dano (se for possível no crime contra adm. Pública (se tiver condições e não reparar -> ação civil)
P/ progressão de regime aberto = trabalho 
Se não trabalhar volta p/ semi aberto 
Regressão de regime (art. 18, LEP) 
Praticar fato definido como crime doloso (526, STJ), falta grave-> art. 50 LEP.
Quando o preso for condenado por crime anterior, e a pena somada seja incompatível com o regime anterior. 
EXEMPLO:
 Remição -> lei de execuções penais art. 126 e seg. 
Se o preso só trabalhar: p/ cada três dias de trabalho, ele tem um dia de desconto na pena (o trabalho deve ser de 6h ou 8h – diárias)
Não a desconto pelo trabalho no regime aberto 
Se o preso só estudar: p/ cada 12h de estudo (dividido no mínimo em 3 dias), é descontado 1 dia de pena 
Se o preso trabalhar e estudar (respeitando os limites e horário): p/ cada 3 dias de trabalho – estudo, desconta-se 2 dias de pena 
Se o preso se formar (ensino fundamental ou médio ou superior) ele ganhara um bônus:
Bônus de 1/3 sobre os dias remidos
->EXEMPLO: 120h : 10d + 1/3 = desconto 13 dias 
Falta grave: perde até 1/3 dos dias remidos (pode ser menor)
Detração 
É o desconto da pena do condenado, no período em que ele ficou preso, seja por prisão preventiva, seja por medida de segurança, seja por prisão no estrangeiro 
Art. 42, CP
EXEMPLO: 
 Sentença 
Analise se houve crime ou não 
Condenação -> crime (capitulação jurídica) ->art. 121, paragrafo 2º, ||, CP -> o crime que a pessoa cometeu se encaixa na lei.
Aplicação da pena 
Dosimetria da pena privativa de liberdade 
Fixação do regime inicial 
Analise da substituição por restritiva de direitos 
Analise da suspensão condicional da pena 
Dosimetria da pena de multa 
Dosimetria da pena privativa de liberdade 
Sistema trifásico 
1º) Pena base: análise do art. 59, CP. 
Circunstâncias judiciais do art. 59:
->CULPABILIDADE: grau de reprovabilidade da reprovabilidade do fato (todo fato tem reprovabilidade, tem que ser ‘’algo fora do normal’’ p entrar). 
->ANTECEDENTES: Por exemplo, foi cometido um crime em 2010->A, 2012->B, 2013->C e 2014->D.
 Os crimes A, B e C foram transitados e julgados. 
Um crime vai na reincidência (2º fase) e os outros nos antecedentes.
->CONDUTA SOCIAL: vai ser observado o comportamento com relação ao trabalho, família e a comunidade (pode ser inconstitucional, pois tem que se olhar só o crime, mas ainda esta dessa forma no CP).
->PERSONALIDADE: o juiz poderia aumentar a pena de acordo com a personalidade do autor, porem é difícil ocorrer, só com um laudo médico. 
->MOTIVOS DO CRIME: motivo fútil ou torpe (pode entrar a 2º fase)
->CIRCUNSTÂNCIAS: é analisado o modo em que a conduta foi praticada. (ex.: matar a Laura com 1 tiro –normal-, matar a Laura com 37 facadas - +grave-. 
->CONSEQUÊNCIAS: não encaixaconsequências normais como morte, deixar entes queridos.. 
->COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: nunca vai ser utilizado 
1 circunstância não pode ser usada + de uma vez para agravar o crime .
A pena não pode ficar abaixo da pena mínima, e nem acima da pena máxima.
O resultado da 1º fase é a pena base. 
2º) Inicio da pena base e analiso as circunstâncias agravante (art. 61 e 62, CP) e atenuante (art. 65 e 66, CP).
->AGRAVANTE:
Reincidência: (Art. 63) Para ser reincidente de acordo com o esse art. precisa de dois requisitos :
 1) a pessoa tem que ter praticado o crime após o transito e julgado.
 2) tem que ser transito e julgado do crime anterior
->EXEMPLO:
 CRIME A: 2010
 CRIME B: 2012 -> no mesmo ano foi julgado e condenado a 2 anos ->OBS: o crime A ainda não havia sido julgado, ou seja, o crime B ficara sem reincidência. 
EM 2014 SENTENÇA PARA O CRIME A, NÃO VAI SER AUMENTADA A PENA POR REINCIDÊNCIA. 
 O REGISTRO DE REINCIDENTE-ANTECEDENTE NÃO DURA PARA SEMPRE. 
->EXEMPLO:
Extingue a punibilidade do crime (cumpriu a pena do crime) + 5 anos = REINCIDENTE 
 Extingue a punibilidade do crime (cumpriu a pena do crime) + 5 anos + 5 anos = ANTECEDENTE 
REINCIDENTE: ART. 64, CP. 
O STF colocou que o antecedente e reincidente corre juntos 
Art. 61
Art. 62
 ->ATENUANTES: circunstancias que podem diminuir a pena:
Art. 65: exemplos dos incisos.. 
|||- A) a pessoa cometeu o crime achando que estava fazendo um favor para a sociedade. EX: torturou o estuprador da filha 
P/ CADA CIRCUNSTANCIAS É AUMENTADO MAIS OU MENOS 1/6 (AGRAVANTES E ATENUANTES) 
 3º) Fase -> pena definitiva 
 ->Causas de especial, pode ser: 
Aumento (majorante): EX: art.157, paragrafo 2º 
Diminuição (minorante): EX: art. 33, paragrafo 4º -> lei 11343/ 06 ->lei de drogas 
Elas aplicam-se em cascata, umas sobre as outras, primeiro as de aumento e depois as de diminuição, por último a referente a tentativa e por ultima ultima a relativa ao concurso de crimes. 
Fixação do regime inicial (art.33, paragrafo 2º, CP)
Analisa a natureza do crime:
Hediondo a partir de 29/03/07 ->o regime inicial é fechado 
Comum ou hediondo (antes da reforma):
Quantum da Pena ->menor ou igual a 4 anos: aberto 
 ->Mais de 4 anos ou até 8 anos: ....................................Semi-aberto 
 ->Maior de 8 anos: Fechado 
Reincidência: analisa normalmente o art. 59, CP 
Penas restritivas de Direito
Art. 43, CP: ->penas alternativas. (alternativa a prisão) 
 ->não é taxativo 
 -> tem outras 
PRESTAÇÃO PECUANIÁRIA: 
Pagamento de valor p/ vítima ou p/ entidades sociais quando o crime não tem vítima específica 
Se a vítima aceitar pode ser trocada por uma outra forma de pagamento 
 PERDA DE BENS E VALORES:
Foca no patrimônio licito da pessoa 
O que ela consegue ilicitamente ela já perde automaticamente no decorrer do processo 
Esse bem é alienado e vai para o Fundo Penitenciário Nacional 
LIMITAÇÃO DE FINAL DE SEMANA 
Tem que se recolher 5 horas – sábado e domingo – no presidio 
Ficará as 5h na casa de Albergado 
 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A COMUNIDADE 
Vai realizar trabalhos em entidades de assistência social 
Serviço não remunerado 
É p/ substituir prisão maior que 6 meses 
P/ cada dia de pena – 1 hora de serviço (a pessoa vai cumprir essas horas de acordo com a sua rotina, e como determinara o juiz). 
Sem remuneração -> o serviço prestado será de acordo com as aptidões do ‘apenado’ 
INTERDIÇÃO TEMPORÁRIA DE DIREITOS -> art. 47, CP
Essa pena só vai ser aplicada quando o direito que eu for restringir tenha relação com o crime 
Exemplo: ‘’joguei’’ o carro p/ cima de pessoas, vou ser proibida de dirigir. 
Substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos 
MEDIDA ALTERNATIVA ≠  PENA RESTRITIVA DE DIREITOS 
MEDIDA ALTERNATIVA:
P/ crimes de menor potencial ofensivo (Máx. até 2 anos)
É aplicada com: transação pena -> acordo com o MP, para não ser processada 
 Se não cumprir o acordo a pessoa é condenada 
Se cumprir -> não vai ser reincidente 
A transação penal é para evitar processo 
No prazo de 5 anos não pode cometer crime de Maior potencial ofensivo, pois vai ser condenado. 
 PENA RESTRITIVA DE DIREITOS:
Art. 44
Vai ter processo
Condenada 
Vai ser reincidente 
Se for condenada -> recebe a pena restritiva de direito 
Se não cumprir a pena restritiva de direito -> pode ir preso 
Substituição da pena privativa de direitos por restritiva de direitos (art. 44, CP)
Requisitos: 
QUANTUM DE PENA 
Doloso: até 4 anos, inclusive
Culposos: qualquer pena
Ambientais: menor que 4 anos 
SEM VIOLÊNCIA / GRAVE AMEAÇA A PESSOA 
CIRCUNSTÂNSCIA DA PENA BASE INDICAM QUE A SUBSTITUIÇÃO É SUFICIENTE 
Olhar novamente a pena base ->circunstancias do art. 59
Se as circunstâncias, estiverem ruins o juiz não vai trocar a pena por restritiva de direitos. 
Se a pena base ficou no mínimo legal - todas as circunstancias são boas – pode substituir 
NÃO SER REINCIDENTE EM CRIME DOLOSO
A reincidência é um fator de impede totalmente a substituição? NÃO (art. 44 paragrafo 3º) 
Somente a reincidência específica (crime que esta no mesmo artigo) impede totalmente a substituição.
P/ penas até 1 ano de reclusão o juiz vai substituir: por uma restritiva de direitos OU somente pela multa (somente quando a multa for substitutiva).
Se a pena de prisão for acima de 1 ano o juiz vai substituir: por duas restritivas de direito OU uma restritiva de direito e multa 
CONVERSÃO (Das penas restritivas de direito)
Descumprimento injustificado -> não cumpriu a pena restritiva de direito e não justificou, vai se converter em prisão.
 
Nova condenação incompatível (art. 44, CP) -> se a pessoa recebe uma nova condenação, ela pode ter a sua pena restritiva de direito convertida em prisão novamente. Isso ocorre quando a nova condenação é incompatível com a restritiva de direitos. 
MULTA (art. 49 e seguintes)
Duas espécies:
1)Substitutiva: ‘’OU’’
2)Cumulativa: ‘’E’’
Dosimetria da multa:
1º ETAPA: Fixar o numero de dias – multa (dias multa = unidades de medida). 
Com base na analise do art. 59, CP.
MÌN. 10 – MAX. 360 dias-multa.
2º ETAPA: Fixar o valor do dia-multa 
Pode ser de até 1/30 até 5X o salário mínimo vigente na época do fato 
Com base na situação financeira do condenado 
PAGAMENTO: 
10 deias após o transitado e julgado da condenação 
É possível ter parcelamento 
É possível o desconto em folha de pagamento 
SE NÃO PAGAR: 
Dívida ativa da união 
Sursis penal
Suspensão condicional do processo (lei 9099/95, art. 89)
Para crimes com pena mínima até 1 ano 
Processo fica suspenso até 2 anos mediante condições (comparecer periodicamente para assinar e não se ausentar da comarca) ->essas duas penas são as mais comuns, porém tem outras 
Condição legal obrigatória: NÃO SER PROCESSADO
Se praticar novo fato e por processado, revoga a suspensão condicional virando processo.
Se cumprir as condições não vai ser processado consequentemente não vai ser reincidente
Extinguiu-se a punibilidade 
Suspensão condicional da pena (sursis penal)
Requisitos art. 77, CP
Crimes do juizado especial 
A pessoa já tem uma pena privativa de liberdade, pena vai ficar parada, nesse tempo que ficar parada – período de prova- cumprindo as condições -> extingue-se a punibilidade. 
Vai ser reincidente 
QUANTUM 
P/ penas até 2 anos (sursis simples/ especial) 
P/ penas até 4 anos (etário / humanitário) 
NÃO SER REINCIDENTE EM CRIME DOLODO (EXCETO SE A CONDENAÇÃO ANTERIOR FOI SÓ A PENA DE MULTA).
ANÁLISE FAVORÁVEL DA PENA BASE (ISSO OCORREU NA 1º FASE – ART. 59)
NÃO SER CABÍVEL A SUBSTITUIÇÃO POR PENA RESTRITIVA DE DIREITOS 
Período de prova = pena parada 
Simples/especial: período de prova é de 2 a 4 anos
Etário/humanitário: período de prova é de 4 a 6anos 
SURSIS: 
SIMPLES: A pessoa é obrigada a cumprir no 1º ano de período de prova, prestação de serviço a comunidade ou limitação a final de semana. 
ESPECIAL: não tem que cumprir Î. Tem que apenas reparar o dano (se possível). + art. 59, CP 100/º favorável 
ETÁRIO: maiores de 70 anos 
HUMANITÁRIO: doença grave 
CONDIÇÕES - SUSPENÇÃO DE CONDENAÇÃO DA PENA 
Legais obrigatórias (art. 78)
Condições judiciais (facultativas) (art. 79).
CAUSAS DE REVOGAÇÃO DO SURSIS (ART. 81, CP)
Condenado por crime doloso 
Negar pagar multa/ reparação do dano (SE POSSÍVEL)
Só vai ser revogado se a pessoa tem dinheiro e não paga.
Se a pessoa provar que não tem dinheiro p/ pagar não vai perder o SURSIS
Descumprimento do serviço comunitário – limitação do final de semana 
REVOGAÇÃO FACULTATIVA 
->Se o condenado descumprir outra condição imposta (condições diferentes do serviço comunitário – limitação do final de semana)
->O juiz decide, ele vai ver a gravidade do fato. O juiz pode revogar o SURSIS ou prorrogar o período de prova até o máximo. 
PRORROGAÇÃO DO PERIODO DE PROVA 
1) Se o condenado descumpre as condições do art. 81, § 1º
2) Se for processado por outro crime 
-> SE O CONDENADO FOR PROCESSADO: a prorrogação vai até o final do novo processo (mesmo se o, por exemplo, o processo durar 10 anos, vai ficar prorrogado por 10 anos -> se for condenado o período de prova vai ser revogado e vai ter que cumprir como pena). 
Livramento condicional (art. 83, CP e seguintes).
A pessoa fica em liberdade mediante algumas condições
Requisitos: 
Pena: a pena que falta p/ cumprir tem que ser de 2 anos ou mais
Cumprimento de parte da pena: 
A) +1/3 da pena, se não for reincidente/ bons antecedentes.
B) + 1/2 , se reincidente em C. doloso 
C) +2/3 se condenado por crime hediondo 
D) Não tem livramento condicional, se reincidente em crimes hediondos (2 ou + hediondos mesmo que diferentes)
Reparação do dano (se possível)
Comportamento satisfatório durante a execução 
É o bom comportamento, atestado pelo boletim carcerário.
Bom desempenho no trabalho 
Aptidão p/ prover a própria subsistência 
A pessoa tem que provar p juiz que de alguma forma, consegue se sustentar. 
Por exemplo, trabalhando. 
Prognose favorável 
Perspectiva futura se a pessoa vai voltar a delinquir (é o juiz que faz)
ESSES REQUISITOS SÃO OBRIGATÓRIOS, SE FALTAR UM DELES, NÃO TERÁ LIVRAMNETO CONDICIONAL.
Condições livramento condicional (art. 132, paragrafo 1º, LEP) 
Obter ocupação lícita -> tem um tempo p/ conseguir o emprego 
Comunicar o juiz a respeito dessa ocupação 
Tem que comprovar periodicamente p/ juiz que esta trabalhando
P/ sair da cidade tem que pedir p/ juiz 
1 – 2 – 3 SÃO REQUISITOS OBRIGATÓRIOS (art. 132, paragrafo 1º, LEP) 
No paragrafo 2º do art. 132, da LEP apresenta condições facultativas: 
Comunicar o juiz se for mudar de residência 
Não frequentar determinados lugares 
Recolher-se em determinado horário 
REVOGAÇÃO DO LIVRAMENTO CONDICIONAL 
Pode ser obrigatória ou facultativa 
OBRIGATÓRIA (art. 86, CP)
Nova condenação irrecorrível por crime praticado durante o livramento condicional 
->a pessoa perde o período de prova 
->não terá direito a novo livramento condicional, p/ essa pena ( p/ pena nova pode ter)
Nova condenação por crime anterior se com a soma das penas o livramento condicional se torna incompatível 
->aproveita o período de prova e tem o novo livramento condicional 
PERIODO DE PROVA: corresponde a quanto falta p/ cumprir a pena. 
 FACULTATIVA (art. 87, CP)
Art. 87 - O juiz poderá, também, revogar o livramento, se o liberado deixar de cumprir qualquer das obrigações constantes da sentença, ou for irrecorrivelmente condenado, por crime ou contravenção, a pena que não seja privativa de liberdade.
O juiz analisa a gravidade p/ saber se tem necessidade de revogar ou não 
PRORROGAÇÃO DO PERÍODO DE PROVA:

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