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CADERNO DE DIREITO PENAL I E II LUCAS ROTHARDAND – ATENÇÃO Caderno meu de anotações e alguns resumos, feito pelas aulas do Professor Marcus Robson e dos Slides do Bruno Leitão. NÃO SUBSTITUI SEU LIVRO MODINHA DO MASSON E ROGÉRIO O caderno foi feito por mim então haverá erros de ortografia, xingamentos, exemplos ruins, piadas internas, xingamento ao crb. Porém valerá a pena. Abraços. Lucas. TEORIA DA NORMA E DO CRIME princípio da lei anterior não existe crime sem penal precisa e sem lei que o defina Princípio da legalidade – lex provia(anterioridade) Lex scripta( positividade) Lex certa (taxatividade) Lex stricta ( reserva legal) 2º lei posterior que vier descriminalizar uma conduta, atinge em se os efeitos penais, mas não os civis- “abolitio criminis” Pag unc- ultratividade- mesmo a lei sendo revogada rege os fatos ocorridos durante sua vigência Retroatividade- possibilidade da lei mais benéfica retroagir para fatos ocorridos antes da sua entrada em rigor !- caso uma lei entre em vigor traz um maleficio e um beneficio? Corrente majoritária diz que tem que chamar o réu e o advogado e perguntar se quer que a lei aplique ao seu caso Exceção. Crime continuado ou permanente, o seu flagrante é até cessar a permanência então aplica-se mesmo a lei mais em peju. Novatio legis in mellus- sempre será retroativa modo de favorecer o agente mesmo transitado e julgado Novatio legis in peju- aplica-se a sumula 711 STF pode ser aplicada caso em crimes continuados 3º Lei temporária e lei excepcionais- aplica-se fatos a vigência mesmo depois de revogáveis São chamadas de auto-revogaveis- ex lei da copa, caso alguém cometa o crime na vigência da lei mesmo sendo julgado depois, ela se aplica a estes fatos Lei excepcionais são em casos de período de turbulência,calamidade, guerras. A revogação dela é até enquanto durar essa calamidade. 4º tempo do crime é o tempo da atividade ou comidi delicti- o tempo da ação 5º territorialidade- Aplica-se a lei brasileira sem prejuízo de tratados, casa haja tratados tem de ser respeitado eles Principio mitigado- mesmo o estado sendo soberano, o país pode abrir mão de julgar alguns delitos por base em tratados Território geopolítico- 12 milhas náuticas, espaço aéreo correspondente e sub-solo Território jurídico- aeronaves e embarcações- publicas e a serviço do BR Privada e mercantes em alto mar 6º lugar do crime- teoria da ubiquidade ou mista Locus comidis delicti Competência para julgar: aonde for o lugar mais econômico Agora lugar do crime onde cometeu a ação ou queria que o resultado fosse ali, bem como o lugar que se der o resultado 7º principio da extraterritorialidade I- Crimes contra liberdade contra o presidente, contra fé publica e o patrimônio publico,contra a adm publica e quem está representando-a, genocídio quando o agente for domiciliado no Brasil II- Condições para ser julgado no brasil: os crimes que por tratado o brasil prometeu combater, praticados por brasileiro, praticados em embarcações privadas ou mercantes no território estrangeiro, desde que não julgada III- Condições cumulativas para ser julgado: agente entre para o território brasileiro + fato seja criminoso no brasil ou lá fora + lei penal permite a extradição + se o agente não foi julgado no exterior ou se condenado cumpriu a pena, se o crime não estiver prescrito- tempo para punir Principio da extra. Traz a defesa real( crime contra presidente, ministro do estado e administração publica) justiça universal (genocídio) Tratados- justiça universal; brasileiros- personalidade ativa; embarcação particular- principio da bandeira 8º BIS IN NIDEM- ninguém será julgado duas vezes pelos mesmo crimes Pena cumprida no estrangeiro- computa se for igual a do brasil ou diminui se for maior a do brasil, caso cumpra a pena imposta lá fora, este será absolvido. 9º homologação da sentença estrangeira Sumula 420 STF- tem que comprovar o trânsito em julgado da pena lá fora Órgão jurisdicional para homologar a sentença é o STJ Requisitos para aplicação- precisa que o Estado requeira, só pode ser executada para os efeitos civis e é preciso que o prejudicado também se manifeste nos autos e precisa da requisição do MJ para aplicação de medidas de segurança 10º PRAZO O prazo conta como dia 30 todos os meses, mas exclui um dia -1, o prazo material penal computa o dia do começo, e o prazo processual exclui o dia do começo 11º frações de penas são excluídas como: horas,minutos, segundo e milésimos. 12º leis especiais, tem a primazia de aplicar-se primeiro, o código penal fica como subsidiário TIPO PENAL---- Titulo- nome ou rubrica Preceito primário- precepto iuris- conduta Preceito secundário- sentio iuris- pena ELEMENTO DO TIPO PENAL--- Elemento objetivo (está no mundo exterior)---- Descritivo- posso descrevê-lo Normativos- tenho que prova-lo, próprio ou alheio Elemento subjetivo ( está dentro- intra)---- sempre indicar finalidade Elementar- se retirar do texto irá ocorrer mudanças radicais, ele é necessário CLASSIFICAÇÃO DO TIPO PENAL Incriminador ou proibitivos- descreve crimes e indicam penas Permissivos- excludentes(ilicitude)- pratica a conduta mas não há crime ( ex: legitima defesa) Exculpantes (culpabilidade)- dirimente, houve crime mas o agente não será punido ( ex: índios inadaptados) LEI PENAL EM BRANCO Preceito primário incompleto-( preceito primário é o que descreve a conduta) Complemento- homogêneo- cujo complemento é uma lei em sentido amplo ( lei complementar ou ordinária) heterogêneo- ato administrativo em sentido estrito ( regulamentos,portarias) Conduta ação = comissivo ------ material- produz mudança no mundo exterior Formal- pode provocar mas não faz parte Mera conduta- porte de arma de fogo Omissão = omissivo Elementos do fato típico- conduta, resultado, nexo causal e tipicidade Art 13- Nexo causal Crimes omissivos – próprios, puros ou simples – são os objetivamente descritos como conduta negativa e não necessário qualquer resultado Impróprios, comissivo por omissão- o agente possui o DEVER de agir ( garantidor), pessoas que deverão fazer isso- tenha por lei o cuidado , de outra forma assumir a responsa e com seu comportamento criou o risco anterior Crimes omissivos por comissão- é quando um agente impede uma pessoa da prestação de socorro Discursão doutrinaria- fragoso – essa espécie de crime ocorreria quando se viola uma norma que impor uma ordem de ativar-se em um conjunto com uma proibição de impedir a ocorrência do resultado ART 18- DOLO E CULPA ANIMOS NECANI- VONTADE DE MATAR ANIMOS FURANDI- VONTADE DE FURTAR ANIMOS LATENDI – VONTADE DE FERIR Toda conduta tem um fim – hans weber TEORIAS DO DOLO REPRESENTAÇÃO PARA EXISTIR O DOLO BASTA PREVISÃO DO RESULTADO ( CULPA CONSCIENTE) VONTADE PARA EXISTIR O DOLO, O AGENTE PRESCISA QUERER PRODUZIR O RESULTADO (dolo direito) CONSCENTIMENTO o dolo estará presente quando o agente assume o risco de produzi-lo ( dolo eventual) ELEMENTOS DO DOLO Consciência elemento cognitivo, situação fática a qual se encontra o agente. Abrange todos elemento do tipo penal Vontade é chamada de elemento volitivo, resultado delitivo como consequência de sua própria ação Resultado previsto ele não só prever como quer que aconteça ESPECIE DE DOLO 1. Dolo natural / incolor/ automático É o dolo finalístico, independe da consciência da ilicitude. Basta a consciência e a vontade de realizar o tipo penal 2. Dolo normativo/ valorado/ colorido / dolus malus O agente sabe que seu comportamento é contrario ao direito, além da vontade e previsão, lembra de norma lei e sabe que é contrario a lei 3. Dolo direito / determinado / intencional / incondicional Vontade do agente se dirige a um único resultado 4. Dolo indireto/ indeterminado A vontade do agente não se dirige a um único resultado 4.1 Dolo Alternativo O agente quer produzir com igual intensidade, um ou outro resultado, o agente sempre responderá pelo crime mais grave 4.2 Dolo Eventual ( cegueira intencional ou willful blindness) O agente NÃO quer o resultado, mas assume o risco de produzir ( FODA-SE) 5. Dolo geral ( erro sucessivo) ou dolus generalis, ABERRATIO CAUSAE O agente pratica uma conduta e acredita ser ela a ação que causou o resultado, mas na verdade foi a outra ação ex;. A DAR UNS 5 tiro de doze em B e joga o corpo no rio achando que ela já tinha batido a biela , sendo que a morte dela foi afogamento 6. Dolo genérico Não há finalidade da conduta do agente, indica o elemento subjetivo do agente 7. Dolo especifico Existe o núcleo que é o chamado fim de agir, o agente quer cometer aquele ato 8. Dolo de 1º grau busca produzir um único resultado certo e determinado 9. Dolo de 2ºgrau Claus Roxin: consequências necessárias- agente quer produzir determinado resultado mas assume risco de atingir outros ex: vinho na festa 10. Dolo de 3ºgrau Não faz sentido, tendo que todas consequências foi resolvidas no segundo grau, mas imaginemos que uma mulher esteja gravida e o filho venha ser atingido por tal veneno no vinho da festa. Ausencia do de dolo em virtude de erro de tipo Segundo zaffaroni : é o fenômeno que determina a ausência de dolo quando , havendo uma tipicidade objetiva, falta ou é falso o conhecimento dos elementos requeridos pelo tipo objetivo. Ex: vamos pensar que um caçador esteja na floresta, e ao mirar e atirar achando ser um animal, atinge um homem e esse morre, o caçador por erro do tipo vai ter a ausência de dolo, pois ele não previu ser um homem, o dolo vai ser afastado, mas ele vai ser punido por crime culposo se preenchido os requisitos Erro do tipo sempre afasta o dolo do agente. CULPA -NÃO tem vontade de produzir o resultado. Falta de cuidado Principio da culpabilidade- culpa de culpado em sentido amplo, ninguém pode ser punido por fato praticado sem dolo ou culpa 3 modalidades de culpa - IMPERICIA- tem habilidade fez curso para isso, mas por erro comete ato infracional IMPRUDENCIA- faróis a noite, ou andar acima da velocidade, é uma ação positiva NEGLIGÊNCIA – falta de cuidado, ex pedreiros no prédio jogando tijolos para baixo e não ver quem ta passando e atinge, ação negativa Requisitos da culpa - Falta objetiva de cuidados -Previsibilidade objetiva - Imprevisão subjetiva – fato previsível, mas o autor não prever -Tipicidade - Conduta voluntaria -> livre - Resultado é involuntário - resultado material ( dano) - Nexo de causalidade Espécies de culpa Inconsciente – sem previsão Consciente – com previsão- mas acha que por sua habilidade, não vai acontecer Impropria – descriminantes putativas, o agente em virtude de erro evitável pelas circunstancias dá causa dolosamente a um resultado Compensação de culpas – não existe Graus de culpa- não existe Concorrência de culpa – admitido Resultado – Juridico ( violação de um bem jurídico) - material ( a mudança no mundo exterior) naturalístico Inter Criminis É composto pela a) cogitação (cogitatio) b) preparação (atos preparatórios ) c) execução ( atos de execução ) d) consumação ( summatum opus ) e) exaurimento a partir da execução pode ser punido CONSUMAÇÃO E TENTATIVA Consumação – quando reuni todos elementos da definição legal Tentativa – CIRCUNSTANCIA ALHEIAS À vontade do agente a) TENTATIVA execução tem que Ser Iniciada, é dito “ eu quero mas não consigo” Espécies Imperfeita – o agente é interrompido e não consegue esgotar tudo Perfeita ( quase-crime) ou crime falho : parou porque achou que matou a vítima é uma tentativa subjetiva, aqui o agente consegue esgotar tudo Branca (cruenta): não é atingido o bem jurídico tutelado - a pena pode ser diminuída de 1/3 a 2/3- Exemplo pena de 6 anos 6 x 1/3 = 2 6 – 2 = 4 anos 6 x 2/3 = 4 6 – 4 = 2 anos Relação de causalidade Conduta --------nexo de causalidade-------- resultado Relação causalidade nos crimes comissivos Nos omissivos nexo causal só aquele que tem o dever de garantir ( omissivos impróprios) Teoria da equivalência dos antecedentes causais ( conditio sine qua non ) cadeia causal- cada causa é relevante Thyrén – método da exclusão metal- se você retira aquele fato e ele não influi no resultado não é do nexo causal, ex:. cafezinho Art 13 §1- Superveniência de causa independente O que vem depois e não tem haver com a conduta A causa dar o próprio resultado Agora se a causa superveniente veio da conduta do agente atrás, o agente irá responder- exemplo, infecção bacteriana no hospital, foi ele só foi para o hospital por conta do tiro que ele tirou Artigo 15. Desistência voluntaria – “ eu posso, mas não quero “ O agente desiste de prosseguir voluntariamente não espontaneamente Arrependimento eficaz- o agente comete o ato mas depois se arrepende e impede que o resultado se produza, caso ele faça de tudo e o resultado produziu ele irá responder com um atenuante Franz von Liszt- encaixa na ponte de ouro entre execução\------------------------/resultado, essa ponte de ouro ele poderá volta cabendo atenuante e diminuição Damásio fala que é causa da (maioria) atipicidade do fato e Hungria fala que é exclusão de culpabilidade Artigo 16- arrependimento posterior Aqui o resultado já foi exaurido- é causa obrigatória de redução de pena a) Crimes sem violência ou grave ameaça contra pessoa b) Crime patrimonial c) Reparação do dano ou restituição (total ou do valor do objeto ) da causa por ato voluntario do objeto ( caso o lesado não queira aceitar a restituição, o meliante irá devolver ao delegado ou juiz, e terá o beneficio) d) Antes do recebimento da denuncia ou da queirza e) Diminuição de 1/3 a 2/3 Pode haver diminuição para o co-autor mesmo se esse não tiver pago a reparação do dano Sum 554 – stf – o pagamento de cheque emitido sem suficiente provisão de fundos após o recebimento da denuncia, não obsta ao prosseguimento da ação penal Pode ter aplicação do arrependimento posterior em crime culposo Art 17. Crime impossível ( tentativa inedonea) – incapaz de produzir efeito → impossobilidade de consumação → por absoluta ineficacia do meio ou por absoluta ineficacia do objeto meio: arma, maquinas objeto material : corpo com vida, a coisa sobre qual o agente atua- documento ( na falsificação) feto( aborto) Bens juridicos diferente, pode ter o mesmo objeto objeto material: matar um cadaver ( absoluta impropriedade do objeto) → Natureza juridica : Tentativa impunivel * Ineficácia Absoluta - quando houver um “acidente” não é crime impossivel *Teorias - Objetiva- adotada pelo codigo → pura- o crime impossível é impunivel tanto para ineficacia, como para impropriedade do objeto → mitigada/ temperada (adotada) : só vale se for absoluta ineficacia, se o meio e objeto são eficazes ou improprios, ou tem como o agente alcançar o resultado pretendido, o agente responde → sistematica – o crime impossivel pode ser punido, se o agente tiver antecedente *Súmula 145 do STF → não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossívela consumação * julgado REsp 1385621/MG – a existência de sistema de segurança ou de vigilância eletrônica não torna impossível, por si só, o crime de furto cometido no interior de estabelecimento comercial art 19. Agravação pelo resultado ação dolosa e o resultado culposo – Crime preterdoloso ou pretericional quer uma ção mas por outro motivo causa resultado culposo ou sem a intenção STF: latrocinio- quem mata mas não consegue levar os bens – responde por latrocinio Art 20. Erro de tipo → falta de percepção da realidade- erro sobre elemento constitutivo afasta o dolo -escusável, Invencivel, Inevitável ( exclui o dolo) Erro de tipo essencial - Inexcusável, vencivel, evitavel ( agente punido como crime culposo) -erro recai sobre circunstâncias ou qualquer outro dado que se agregue à i figura típica erro circunstanciais → erro determinado por terceiro → erro sobre pessoa : vitima virtual – imaginou mas não atingiu se atingida outra pessoa, leva as características da vitima virtual * erro ou acidente na execução ( aberratio ictus) Erro de tipo acidental erro sobre o crime ( aberratio criminis ou delictis) – pessoa e causa – r resultado diverso do pretendido, esse resultado ele irá responder a í título de culpa art 21 – Erro sobre ilicitude do fato – Erro de proibição não sabia que é proibido – dinheiro achado escusável- isenta de pena inescusavel – pena diminuda de 1/6 a 1/3 injusto penal = fato tipico + ilicitude + culpabilidade teoria bi partite- fato tipico + ilicitude teoria tripartite – fato tipico, ilicito e culpável art 22. Coação irresistível e obediência hierarquia violência → física “ vis absoluta‖- o injusto penal cometido n pode ser lhe imputado → moral “ vis compulsiva” - grave ameaça Coação moral resistível- somente uma atenuação Ordem manifestamente ilegal – não é obrigado a fazer Elementos da culpabilidade – Imputabilidade – Potencial consciÊncia sobre a ilicitude do fato – exigibilidade de conduta diversa Art 26. - Doença mental- psicológico - desenvolvimento mental incompleto ou retardado – tempo da atividade – inteira incapacidade de caráter ilicito – vai ser atenuante 1/3 a 2/3 se ele não era inteiramente incapaz Art 27. menores de 18 anos são legalmente inimputaveis (biologico) * emoção e paixão não excluem Embriaguez- culposa voluntaria não excluem a imputabilidade- preordenada é um agravante Acidental- sem querer, por caso fortuito e força maior Art- 23,24,25- Ilicitude ou Antijuricidade Excludente de ilicitude ( justificantes ou causa de justificação) - estado de necessidade, legitima defesa, exercicio regular de direito e estrito cumprimento do dever legal *excludentes genéricos- parte especial art 24- Estado de necessidade - situação de perigo, não criada pelo agente → teorista monista ( adotamos) – não tem comparação de valores → teorida diferenciadora- salvar o menor e prejudica o maior * exclupantes – salva o menor * excludentes – você salva o maior Art 25- Legitima defesa → meios necessários → atual iminente → direito seu e de outrem → agressão injusta cão x humano → estado de necessidade, cão ataca, não é legitima defesa dono do cachorro manda cão atacar x humano → legitima defesa, quem tá manifestando vontade é o dono do cachorro não existe LEGITIMA DEFESA SUCESSIVA *Elemento subjetivo : conhecimento da agressão → Estrito cumprimento do dever legal- quem tem o dever na lei da proteção, policial para prender um meliante policial não tem o dever de matar, mas de manifestar a prisão do infrator → Exercicio Regular de direito Ex.: UFC * ofendiculos – grampos, cerca elétrica, camêra , mas existe divergencia doutrinaria, alguns falam em legitima defesa preordenada → Descriminantes Putativas ( imaginação) isento de pena * Erro de tipo permissivo- erro de situação, achando que é real (peça) * erro de proibição indireta -também constitui erro de proibição a suposição errônea de causa de iliticitude, ou limites da preposição (erro permissivo) Art 29- Concurso de pessoas culpabilidade depende da participação → Crimes unisubjetivos- praticado por uma pessoa → Crimes plurisubjetivos- praticado por mais de uma pesssoa Participação Moral – induzimento, instigação, ―bate palma‖ Material – cumplicidade- fornece meios, armas, carona, materiais Coautoria- quem participa na literatura do artigo § Participação de menor importância – diminui de 1/6 a 2/3 Para aquele que queria um crime menos grace, receberá a pena pela metade, o que praticou conduta mais grave receberá a pena do crime que cometeu Requisitos do Concurso → unidade de crime → pluralidade de agente → relevância na participação → Homogeneidade de elemento subjetivo ( mesmo dolo e mesma culpa ) → Liame subjetivo- ambos queiram o resultado, NÃO há necessidade de acordo prévio Coautoria* Autor- conduta direta do resultado teoria restritiva → só é autor quem pratica conduta atipica Teoria extensiva → todos que participaram do crime são autores Teoria do dominio do fato – ampliação da restritiva, porém há participe que pelo grau vira autor autor material – autor imediato autor intelectual- autor mediado → autoria colateral- por acaso, duas pessoas, atiram sem saber, autoria incerta A B – porém não consegue identificar quem matou – IN DUBIO PRO RÉU- vão responder por C crime tentado * Não há no crime culposo, participação, são todos autoes, porém parte da doutrina aceita * Não há concurso Depois do crime antes participação crime não pode antes Participação Coautoria (no crime) X → Penas - comunicabilidade das circunstância pessoa e elementares do tipo ex.: Infanticidio → mãe ( qualidade de quem mata) um elementar → transmite essa elementar do tipo para quem vier a AJUDAR outro exemplo peculato – funcionário publico Teoria do Concurso de pessoas → Monista ou Unitario ( CPB)- vários autores e um só crime → Dualista – distiguiu autores e participes → Pluralista – participe e autor recebe sua própria pena * CPB em exerções adota a pluralista, como crime de corrupção passiva e ativa Lucas Rothardand Teoria da Pena Violada a norma penal, cabe ao Estado reagir a violação, essa violação é reprimida pela sanção penal que é um gênero que se panifesta em espécies que são as penas ou medidas de segurança Pena é a sanção penal imposta pelo Estado, mediante o devido aprocesso legal, consagrado pela constituição e pelo CPP -------- Penas privativas de liberdade ---- Fechado ( >8anos) SemiAberto( >4<8) aberto ( <4anos) Sanção PENAL ----------- Penas alternativas Penas Restritivas de direito e pena de multa ----------- Medida de segurança Período Histórico Antiguidade Não conheceu a privação de liberdade como sanção, a não ser de uma forma de custódia ou melhor temporária, as sanções eram aflitivas, de banimento ou de morte Idade Média Predomínio do direito germânico – privação de liberdade ainda com fins eminentemente de custódia, penas de suplício e morte eram as regras, Prisão do Estado eram recolhidos os inimigos do Estado, locais chamado de bastilha, existiam também as prisões eclesiásticas que era destinada a penitências e meditação de clérigos rebeldes Evolução da pena de prisão Direito Ordálico: era uma forma de tortura para obtenção de prova do crime, as ordálias, eram provas como da água, fogo, para ver se Deus estava do lado do provante. Ex.: Colocava um cara com as mãos amarradas na aguá, caso ele sobrevivesse, ―deus o perdoou ou deus era com ele‖. Pena privativa de liberdade se origina no pensamento cristão, inclusive no aspecto reformador, a palavra penitência , que hoje colocamos como apelido, nas cadeias, as penitenciárias Idade Moderna : Crime de vadiagem apareceu aqui, principal cidade: França. Empobrecimento imenso na europa, com isso pessoas ficavam perambulando aos redores do castelos, onde ficavam feiras e etc, com isso muitos medingos arrodeavam-as, o Rei Luís, vendo essa situação , instituiu essa penalidade para quem cometesse esse crime de mendigagem, era raspado o cabelo e marcado nas costa Inglaterra e a House of corretion ou bridwells ou Workhouses- seria casas que os apenados deveriam e eram obrigados a trabalhar, na Holanda tiveram a separação das prisões os Rasp-huis ( homens) e Spinhis ( mulheres) Transformação da prisão- custódia Prisão-Pena Utilização dos presos como mão de obra e controlada para fins capitalistas Maior valorização da liberdade Associação da vergonha em praticar castigos públicos Excessivo do número de deliquentes Visão atual sobre a pena de prisão Finalidades Retribuição Prevenção Reeducação Teorias e finalidades da Pena Teoria Retributiva a pena procura retribuir o mal praticado pelo agente, castigo Teoria Preventiva (relativa ou utilitária) A pena possui a finalidade de prevenir a prática de outros Teoria Reeducativa a pena possui a finalidade de reintegrar o delinquente a sociedade Teoria Mista ou Eclética a pena possui dupla função (prevenir e retribuir)- arti 59 Teoria Preventiva Prevenção Geral Positiva ( Prevenção Integradora) – infundir na consciência geral a necessidade de respeito a determinados valores, exercitando a fidelidade ao direito Negativa ( Prevenção por intimidação) – busca persuadir as pessoas a não cometerem o delito sobre pena de serem punidos Prevenção Especial ( sobre o condenado) Positiva – busca fazer com que o autor desista de cometer futuros delitos, caráter ressocializador Negativa – visa neutralizar aquele que praticou a infração penal, segregando-o no cárcere Princípios Constitucionais para aplicação das Penas Ferrajoli Principio da legalidade não existe pena sem estar prevista em lei, não existe crime e pena sem que lei os defina Principio da anterioridade a previsão legal deve ser anterior a conduta do agente Principio da humanidade a pena deve atender as diretrizes que tutelam a dignidade da PH Principio da irretroatividade a lei proíbe que lei mais gravosa retroaja para prejudicar o réu, só para beneficiar Principio da proporcionalidade graduada de acordo com o crime praticado, a personalidade do delinquente e o bem jurídico violado, proíbe excessos Principio da Intransmissibilidade da pena a pena não pode passar da pessoa do condenado, em âmbito civil, a pena pode ir até o limite do patrimônio Principio da inderrogabilidade ou inevitabilidade consiste na certeza da aplicação e cumprimento da pena, existe algumas exceções : anistia, sursis, condicional Princípio da vedação do bis in idem Estatuto de roma – proibição de de uma pessoa ser punida mais de uma vez pelo mesmo ato, alguns casos ele é relativizado: como .: genocídio, crimes de guerra e crimes contra humanidade Principio da individualização da pena individualização legislativa Anibal bruno fala que é o juízo prévio de reprovabilidade da conduta Individualização judiciária Min Celso de Mello diz que há de respeitar o itinerário lógico-racional Individualização executória administrativa) – execução penal Espécies de Pena ( agoraaaa o bichooo pega) PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE De acordo com o professor Bruno Leitão, uma frase marcada em seu conhecimento foi do mestre Cezar Roberto Bitencourt – que fala: A prisão é uma exigência amarga, mas imprescindível, trocando em miúdos, fala que a prisão é um ato selvagem, periférico, antigo e ineficaz, porém não existe outro meio para substitui- la. Conceito da pena privativa de liberdade: é aquela que limita o poder de locomoção do condenado, restrigindo-o, privando-o de seu ―ir e vir‖ Modelos de sistema prisionais Sistema pensilvÂnico (celular) -- > isolamento, silencio, não trabalhava e nem recebia visitas ( bichinhos), tinha como finalidade meditação por meio de leitura religiosa Sistema alburniano Adotado em NY, adotava isolamento durante a noite e o trabalho coletivo durante o dia Sistema progressivo ou inglês mistura com base em etapas, esse foi adotado no Brasil, envolvendo algumas modificações Movimentos contemporâneos de política criminal Abolicionismo Penal (Hulsman) – descriminalização e a despenalização máximas, evitando encarcerar om pretexto de recupera-las Direito penal máximo ( Van den Haag, sim e não Vandkj monstro) punir a infração mínima a fim de não se tornar algo mais grave, adotada por Rudolph Giuliani, na politica de tolerância 0 Garantismo Penal ( Ferrajoli) – campo de atuação para infrações mais graves, abolindo os tipos penais que contemplem os crimes de menor potencial ofensivo ESPÉCIEIS DE PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE Reclusão Detenção Prisão simples ( somente para as contravenções penais) RECLUSÃO DETENÇÃO PRISÃO SIMPLES (contravenção penal ) 3 formas de regimes: FECHADO SEMIABERTO E ABERTO A medida de segurança é A aplicada mediante internação A autoridade policial não pode arbitrar fiança Somente nos crimes de reclusão admite-se interceptação telefônica São executadas em primeiro lugar 2 formas de regime : SEMIABERTO E ABERTO Medida de segurança é mediante tratamento ambulatorial Autoridade policial e juiz podem arbitrar fiança Não admite interceptação telefônica 2 formas de regime : SEMIABERTO E ABERTO É cumprida sem rigor penitenciário O trabalho é facultativo para penas de até 15 dias Condenado deve ficar separado 1) RECLUSÃO Regime fechado, quando PENA MAIOR QUE 8 ANOS Não interessa se o réu é primário ou reincidente, se for superior a 8 anos, o regime inicial obrigatoriamente é FECHADO Local de cumprimento : ESTABELECIMENTO DE SEGURANÇA MÁXIMA ou MÉDIA Isolamento durante o soninho da noite 6m a cela , deve trabalhar no período diurno não externo, mas poderá trabalhar externo em OBRAS PÚBLICAS ou entidade privada prestando serviço público, desde que cumprido 1/6 da pena EXAME CRIMINOLÓGICO DEIXOUDE SER OBRIGATÓRIO Regime semiaberto, PENA MAIOR QUE 4 E MENOR QUE 8 Condenado não reincidente Pena superior a 4 anos e não exceda 8 anos ( 8 anos e 1 dia, já era, vai para jaula) Poderá cumprir no semiaberto ( agora reincidente e crime apenado com reclusão, vai para o fechado independente da quantidade de pena) Local de cumprimento : Colônia penais agrícolas e industriais EXAME CRIMINOLÓGICO FACULTATIVO Regime aberto, PENA MENOR OU IGUAL A 4 ANOS Condenado não reincidente Pena igual ou inferior a 4 anos ( poderá desde inicio, cumpri-la em regime aberto, agora quando o crie for apenado com reclusão e o condenado for reincidente o regime será fechado, obrigatoriamente) Local de cumprimento: Casa de albergado ou estabelecimento adequado SE O AGENTE FOR REINCIDENTE INICIA-SE NO REGIME FECHADO, INDEPENDENTEMENTE DA QUATIDADE DA PENA Casa de albergado o preso se recolhe a noite e aos feriados, esse regime não ocorre na prática, devido a falta de casa de albergado, situação que as penas inferiores a 4 anos serão substituídas por restritivas de direito CUMPRIMENTO EM RESIDÊNCIA PARTICULAR ( art. 117 LEP) – MAIOR QUE 70 ANOS GESTANTE ACOMETIDO DE DOENÇA GRAVE CONDENADA COM FILHO MENOR, DEFICIENTE FÍSICO OU MENTAL ATENÇÃO: O INICIO NO CUMPRIMENTO DA PENA EM REGIME SEMI ABERTO OU ABERTO, SERÁ SE O CONDENADO NÃO FOR REINCIDENTE OU SE AS CIRCUSTÂNCIAS DO ART 59 LHE FOREM FAVORÁVEIS Súmula 269 STJ Regra: todo REINCIDENTE em crime apenado com reclusão deve iniciar em regime fechado Exceção: o reincidente condenado com pena igual ou inferior a 4 anos ( regime aberto) = circunstâncias favoráveis do artigo 59, poder INICIAR A PENA EM REGIME SEMIABERTO SEGUNDO O STJ, a prisão albergue domiciliar não é prevista, porém por conta da inércia do Estado em construir casa de albergado, pode acontecer 2) DETENÇÃO Crimes menos graves, que pode ser cumprida em regime semiaberto ou aberto Regime Fechado, não há previsão em crimes apenados com detenção EXCEÇÕES: Caso de regressão de regime se praticar fato definido com cime doloso ou falta grave Sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em execução, torne incabível o regime Reincidência 1) Prática de crime anterior 2) Sentença condenatória transitada em julgado 3) Prática de novo crime após transito em julgado da sentença Pode ser genérica ( crime diversos) ou específica ( crimes do mesmo tipo) Exemplo.: Renatinho jogador do CSA ( muito ruim, tnc) foi condenado por dois crimes, com penas distintas, o agente deve cumprir a mais grave e depois a menos grave Pena 1 – reclusão 6 anos Pena 2 – detenção de 3 anos Primeiro separa as penas e ver qual regime de cada, a pena 1 vai dar regime semiaberto de reclusão e a pena 2 vai da regime aberto de detenção, primeiro cumpre a de reclusão e depois de detenção, não sendo somadas Progressão de regimes Vigora no Brasil o sistema progressivo ( inglês) Requisito 1) Sentença condenatória definitiva ou provisória 2) Requisito objetivo (cumprimento da pena ) 16% primário e crime sem violência ou grave ameaça 20% reincidente e crime sem violência ou grave ameaça 25% primário e o crime cometido com violência ou grave ameaça 30% reincidente e com violência ou grave ameaça 40% primário crime hediondo ou equiparado 50% a) crime hediondo ou equiparado com resultado morte e primário, vedado livramento condicional b) exercer o comando de org crim ( pcc, cv), estruturada para pratica de crime hediondo c) prática do crime de constituição de milícia privada 60% reincidente em crime hediondo ou equiparado 70% reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte 3) Requisito subjetivo – bom comportamento carcerário 4) Oitiva do MP e de seu defensor 5) Reparação do dano ou devolução do produto do crime em crimes contra a administração pública Regressão de regime Inverso da progressão, é um retrocesso ao regime mais rigoroso, A progressão por salto é vedada mas a regressão é permitida , pode o condenado ir do aberto diretamente para o fechado Quando : Praticar fato definido como crime doloso ou falta grafe Sofra condenação por praticar crime anterior Se também frustra os fins da execução ou não pagar, podendo a multa cumulativamente imposta Caso de crime praticado com violência física ou moral, realiza-se o exame criminológico, mas ainda É FACULTATIVO, de acordo com a súmula 439 do STJ Observação 2: NÃO HÁ OBRIGATORIEDADE NA CONCESSAO DA PROGRESSÃO DE REGIME Observação 3: o cometimento de falta grave durante a execução da pena INTERROMPE o prazo para obtenção da progressão no regime, caso em que o reinicio da contagem do requisito objetivo téra como base a pena remanescente Excesso ou Desvio de execução Excesso vinculado ao conteúdo quantitativo, ao se extrapolar a punição além do lime previsto Desvio vinculado ao conteúdo qualitativo, parâmetros legais fixados Ausência de vaga no regime semiaberto( desvio de execução) STJ entendimento que antes era majoritário que o preso deveria aguardar em regime fechado, vem mudando de acordo com o HC n196.438/ SP- na ausência de vaga em casa de albergado ou na inexistência desta, existe a possibilidade de prisão domiciliar STF HC 110892 MG, a ausência de vaga em estabelecimento prisional, figura constrangimento ilegal, caso seja colocado em regime penal mais gravoso, o Min Gilmar Mendes, ― tenho para mim que o réu não pode arcar com a ineficiência do Estado‖ Súmula Vinculante 56 a falta de estabelecimento penal adequado não autoriza a manutenção do condenado em regime prisional mais gravoso Direito do preso : Direito a visita íntima, direito de cumprir a pena no local do seu domicilio, não existe esse direito visto que o condenado deve cumprir a penal no local do cometimento do crime Obs. O preso provisório tem direito a progressão de regime Trabalho do preso Trabalho sempre será remunerado, sendo garantido os benefícios da previdência social É um direito e dever Remunerado até ¾ do salário mínimo Não está sujeito ao regime CLT Preso provisório e o condenado por crimes políticos não estão obrigados a trabalhar Remuneração deve atender em ordem : 1) Indenização aos danos causados pelo crime 2) Assistência à família 3) Pequenas despesas pessoais 4) Ressarcimento do Estado e das despesas realizadas Críticas: essa remuneração parece minha mesada, faço muitos planos e não dá para nada, porém na integra, não dá a remuneração para custear todo esses gastos, pois um preso custa no mínimo 3 mil ao estado, e com todas essas prestações, a lei que obriga ao preso a pagar suas despesas, no final não irá ser eficaz e talvez inaplicável Se o preso se recusar a trabalhar? Perde os benefícios referentes a remissão, progressão de regime e ainda pode sofrer a regressão de regime, o trabalho obrigatório não se confunde com o trabalho forçado Remição Forma do condenado por meio de estudo ou trabalho diminuir sua pena - 1 dia de pena --------------------------- 12 horas de frequência escolar - 1 dia de pena --------------------------- 3 dias trabalhados A atividade de ensino podem ser presenciais ou EAD, desde que reconhecida por instituições educacionais SÓ compatíveis com os regimes FECHADO E SEMIABERTO em trabalho, podendo se ester ao aberto pelo estudo Estudo fora da prisão deve ser comprovado mensalmente, e será acrescido no tempo remido 1/3 no caso de conclusão de curso TODOS OS CRIMES ADMITEM REMIÇÃO INCLUSIVE OS HEDIONDOS Considerações sobre remissão: Quem decide é o juiz de execuções penais Condenado por falta grave,perde até 1/3 da pena remida Preso impossibilitado por acidente, continuará a beneficiar-se com a remissão Remição pela leitura 1 exemplar de obra literária 21 dias a 30 dias para leitura e apresentando uma resenha a respeito do assunto, vale remissão de 4 dias, e ao final 12 obras lidas , possibilidade de remir 48 dias no prazo de 12 meses E se o Estado não disponibilizar atividade laboral para o preso como fica a remissão? 1ªcorrente : o preso não pode pagar pela desídia do Estado 2º corrente: seria cabível a remição desde que o preso tenha formulado um requerimento as autoridades pedindo transferência para um presidio, onde possa trabalhar ( Flavio Monteiro de Barros) 3ª corrente: Não pode ser concedida a remição, pois a lei requer o efetivo trabalho ( comprovação documental), mais declaração do juiz ouvido o MP, ENTENDIMENTO MAJORITÁRIO Execução provisória Súmula 562 STJ – é possível a remição de parte do tempo de execução da pena quando o condenado em regime fechado ou semi aberto, desempeha atividade laborativa, ainda que extramuros Ocorre que a partir do HC 84.078 MG, julgado no STF, mudou-se esse entendimento, reforçado pela súmula 716 do STF Progressão ou Aplicação Imediata de Regime Menos Severo Antes do Trânsito em Julgado da Sentença Condenatória - Admissibilidade Admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou a aplicação imediata de regime menos severo nela determinada, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória. Ou seja, não se deveria falar em execução provisória ou antecipada da pena. Contudo, a partir do HC 126.292/2016, o STF entende pela possibilidade do início da execução a partir da decisão condenatória em segunda instância. Detração Penal Abatimento na pena ou medida de segurança, do tempo da prisão provisória, de pena cumprida no brasil ou estrangeiro É feito lei juiz que proferir a sentença penal condenatória, se o réu for absolvido poderá usar esse tempo de prisão provisória para abater a condenação em outro crime, antes dessa, não depois, só no crime que tiver cometido antes RDD ( Regime disciplinar diferenciado ) Forma mais rigorosa no cumprimento da pena, destina-se ao preso condenado por falta grave ( crime doloso), e quebre a ordem disciplinar interna Características : Duração máxima 2 anos , pode repetir e pode ser prorrogado por 1 ano Recolhimento em cela individual Visitas quinzenais, de duas pessoas por vez, não permitido o contato físico e a passagem de objetos Saída para banho de sol, 2 horas, com grupo de 4 presos, não estabelecimento contato Entrevista monitoradas, exceto aquelas com seu defensor Fiscalização do conteúdo de correspondência Presos com alto risco Envolvimento com pcc,cv, ada, milícias, todas essas merdas ai Se ele comandar alguma facção, poderá aplicar RDD em presidio Federal PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO Estimuladas pela onu, regra de Tóquio. Satisfeitos os requisitos objetivos e subjetivos, o juiz buscará a pena que melhor se ajusta às características do infrator O descumprimento da pena restritiva de direitos, pode implicar em sua conversão em pena privativa de liberdade Crime de tráf de drogas não pode ser aplicada essa pena A pena de restritiva de direito não é aplicada de imediato, primeiro aplica a de liberdade depois a de direitos, ao depender Características Substutividade : não são penas cominadas no tipo penais, não possuem uma quantidade e nem tempo definido Autonomia : exerce suas características próprias sem nenhuma vinculação a pena privativa anterior Conversibilidade da pena restritiva de direito em pena privativa de liberdade : trata-se de uma punição imposta ao condenado em virtude do descumprimento da pena restritiva Requisitos Objetivos : Crime não superior a 4 anos e sem violência ou grave ameaça, ou qualquer pena se for crime culposo Obs: excepcionalmente: no delito de lesão corporal leve, contravenções de vias de fato, ameaça e constrangimento ilegal, embora cometido com violência e grave ameaça, admitem a substituição por restritiva de direitos Crime culposo qualquer que seja a pena aplicada Requisitos Subjetivos: Art 44 : o réu não for reincidente em crime doloso, Culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, indicarem que a substituição seja suficiente Reincidência no crime culposo, a restritiva de direito poderá ser aplicada Reincidência for no crime doloso : 1) genérica – se for socialmente recomendável 2 ) específica – não poderá ser aplicada Obs2.: A lei maria da Penha só afasta expressamente, pagamento de cesta básicas ou outras prestações pecuniárias, bem como pagamento isolado de multa Conversibilidade da pena restritiva em pena privativa Retirado do matéria do professor Bruno Leitão Conforme dispõe o §4º do art. 44 do CP, no cálculo da pena privativa de liberdade a executar, será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitando o saldo mínimo de 30 dias de detenção ou reclusão. Ex.: Tício, condenado aa 10 meses. Teve pena substituída por 10 meses de prestação de serviços a entidade pública, após cumprir 9 meses e 20 dias, sem motivo justificado, abandona o serviço (cumprimento da pena). Nesse caso, mesmo restando apenas 10 dias, ele deve respeitar o saldo mínimo do §4º, do art. 44, e cumprir 30 dias de detenção ou reclusão. Obs1.: As penas restritivas de direitos quando fixadas em audiência preliminar, jamais poderão ser convertidas em pena privativa de liberdade Espécies de Penas alternativas 1) Prestação pecuniária 2) Perda de bens e valores 3) Prestação de serviços a comunidade ou a entidade públicas 4) Interdição temporária de direitos 5) Limitação dos fins de semana 1) Prestação pecuniária Pagamento de dinheiro para vítima, seus dependentes ou entidade pública ou privada, não inferior a 1 salário mínimo e nem superior a 360 salários mínimos Caráter a) indenizatório- caso seja destinada a vitima, e b) beneficente: caso seja destinada a entidade pública ou particular Ela é UNILATERAL, IMPOSITIVA E COGENTE, independe da aceitação do favorecido Poderá ser prestado em outro tipo como cesta básicas, prestação de mão de obra 2) Perda de bens e valores Recaem sobre o patrimônio lícito do condenado , é destinada ao Fundo penitenciário Nacional, o crime deve ter proporcionado prejuízo a vitima ou gerado vantagem patrimonial ao criminoso o terceira pessoa Não pode ultrapassar a pessoa do condenado Não se confunde com o confisco 3) Prestação de serviços a comunidade Serviço a favor da comunidade ou entidades públicas 4) Interdição temporária de direitos Tipos de pessoas que cometem algum ilícito penal relacionado com o trabalho, cargo ou função Outras são Proibição de exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato eletivo, não se confunde com a perda de cargo Proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que depende de habilitação especial, de licença ou autorização Suspensão de autorização ou habilitação para dirigir – homenageio aqui meu amigo Thiagão, que dirige sem freio, porém essa suspensão não é mais utilizada, já que os crimes já vem com punição dela Proibição de frequentar determinados lugares Proibição de se inscrever em concurso, avaliação ou exame público 5) Limitação dos Fins de semana Comparecer aos sábados e domingos por 5 horas, para assistir cursos e palestra, em casa de albergado PENA DE MULTA É uma espécie de sanção penal, de cunho patrimonial e destina-se para pagamento de determinado valor em dinheiro para o Fundo Penitenciário Nacional ( e também em âmbito estado temos o fundo de cada estado ), observação Mas Lulu sabará comopodemos saber que fundo vai o dinheiro? Digo-te jovem aprendiz, o dinheiro vai para o fundo do qual o crime é cometido, se for um crime federal vai para o FUPEN e se for estadual ( exemplo local) irá ao FUNPEAL Inadmissibilidade de conversão em pena privativa de liberdade Não admite a conversão em pena privativa de liberdade, ou seja seu descumprimento não leva a privação da liberdade Espécie de multa Multa cominada com preceito secundário- preceito secundário é a parte que fala da pena Ex: determinado crime é citado e logo abaixo, Pena – reclusão de, X a Y e multa Multa vicariante ou substitutiva – sim, é uma substituição da pena privativa de liberdade Prevista no art 44 do cp §2 – a pena privativa de liberdade aplicada, não SUPERIOR A 6 MESES, pode ser substituída pela multa, observados os critérios II e III do art 44 ( o réu não ser reincidente em crime doloso e o ter favorável a conduta, culpabilidade...) Sistema do dias-multa Variantes 1º calcular o numero de dias-multa: 10 a 360 salários mínimos ( base na culpabilidade) 2º pegou o resultado da 1º, multiplica : 1/30 a 5 salário mínimos (base na capacidade econômica) 3º Aqui é uma possibilidade, a depender do valor patrimonial do réu, o juiz pode multiplicar esse valor até 3x Atenção : Multas na lei de drogas e crimes ambientais poderão chegar a patamares muito superiores Obs 2 .: Doença mental no caso se atingir o condenado, a pena fica suspensa até a possível reabilitação Obs 3 .: A multa obedece o critério trifásico? Corrente adotada : Leitão(2020) a multa deve obedecer apenas as circunstâncias do art 59 ou seja para na primeira Pagamento da pena de multa Caso apareça uma pergunta : Qual a diferença da multa para a fiança? R= A fiança é destinada primeiramente à vítima, se caso a vítima falecer irá para os parentes e caso não houve parentes enquadrados no grau previsto, irá para uma entidade de fundo social, enquanto a multa é destinada privativamente para o fundo penitenciário nacional ou estadual Vamos para os procedimentos: 1) O pagamento deve ser feito dentro de 10 dias a contar do trânsito em julgado da sentença condena tória 2) É facultado ao condenado o parcelamento 3) A multa pode ser descontada diretamente da folha salarial do condenado, até o max ¼ do salário e no mínimo de 1/10 4) O desconto não deve incidir sobre os recursos indispensáveis ao sustento do condenado Não pagamento da multa Primeiro ponto a saber: NÃO GERARÁ A CONVERSÃO EM PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE Mas se ele for caloteiro, isso ensejará uma execução promovida pelo Estado, vamos relembrar : Procuradores, defendem os respectivos Estados, e MP órgão essencial ao funcionamento do Estado, autônomo e assim vai, quando o condenado deve ao estado irá essa divida para divida ativa, que de regra quem executará é a procuradoria do respectivo ente, porém há controvérsias nas correntes 1º Corrente – STJ vai para divida ativa e procurador cobra em Juízo Vara fiscal e utilizando a Lei de execução fiscal. Esquematizando 2º Corrente- STF ADI 3150 – MP irá fazer ou melhor cobrar a divida, porém se não fizer em 90 dias, vai para o procurador cobrar. Esquematizando PORÉM CASO EM 90 DIAS O MP se mantenha inerte, cabe ao procurador fazer a execução 3º Corrente- Pacote ante crime Se o MP não fizer em 90 dias, cabe ao procurador cobrar, utilizando o Juízo de execução penal e utilizando a legislação de execução fiscal Procuradores cobraram Juizo Fiscal Utilizando Lei de execução fiscal MP cobrará Juizo de execução penal utilizando: Lei Execuão Penal MEDIDAS DE SEGURANÇA É espécie do gênero da sanção penal, imposta pelo Estado ao Inimputável ou semi- imputável e que em razão da sua periculosidade, poderá voltar a delinquir. Diferenciando Penas Imputáveis e semi-imputáveis Medida de segurança imputáveis ( sentença absolutória impropria ) Semi-imputáveis ( sentença condenatória) Finalidade da medida de segurança a) Exclusivamente preventiva Diferenças entre pena e medida de segurança PENAS MEDIDA DE SEGURANÇA Pena tem o caráter retributivo-preventivo Tem caráter preventivo Fundamento da pena 1; culpabilidade Fundamentam-se na periculosidade As penas são determinadas As penas são aplicáveis aos imputáveis e semi-imputáveis Medidas de segurança são por tempo indeterminado Aplicam-se aos inimputáveis e excepcionalmente aos semi, quando necessitares. MP faz, mas se em 90 dias não fizer na Vara de execução penal utilizando LEF Para quem se aplica as medidas Para quem não possui capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de comportar-se de acordo com esse entendimento , ou também para que não possui capacidade total Pressuposto para Pena FATO TÍPICO + Antijuridicidade + Culpabilidade Obs.: Gabriel Habbib, leciona em seu livro que não é correto falar ―antijuricidade em prova oral‖, o certo é ilicitude . Pressuposto para aplicação da medida de segurança FATO TÍPICO + ANTIJURIDICIDADE + PERICULOSIDADE Inimputabilidade Desenvolvimento mental incompleto : não alcançaram a maturidade psíquica ( adolescente e criança) , menores de 18 anos Desenvolvimento mental retardado : são os que não conquistaram a maturidade psíquica, também chamados de oligofrênicos Aqui iremos entrar doutrinariamente, segundo Leitão (2020) : São divididos oligofrênicos em a) Idiotas: idade mental de até 3 anos, QI não superior a 25 b) Imbecis : idade mental de 3 até 7 anos, QI entre 25 e 50 c) Débeis Mentais: Profundos ( idade mental 7 a 10) e superficiais (idade mental 10 e 12 anos ) Semi- imputabilidade Sujeito que, em virtude de perturbação de saúde mental, ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, pode ser colocado como “limítrofes” ou “fronteiriços‖ Aplicação da Medida de segurança a) Necessária a comprovação da autoria do crime e da materialidade b) Se o delito praticado pelo agente estiver amparado por excludente de ilicitude, está absolvido Obs do autor.: Não iremos falar em aplicação de medida e nem retribuição de pena, pois o agente agindo em amparo das excludentes, não irá haver conduta, e não irá haver crime, sendo assim absolvido da pena. c) Ausente dolo ou culpa ( então o que vai ser a conduta : força irresistível, movimentos reflexos e estado de inconsciência) Sistema Duplo binário e vicariante Antes da reforma penal de 1984, o sistema que vigorava era o sistema duplo binário, que consistia em o inimputável e o semi-imputavel, era punido com a pena privativa de liberdade e medida de segurança, depois da reforma, adotou-se o sistema vicariante, que determina a aplicação de medida de segurança aos inimputáveis, não se pode mais aplicar a pena e medida de segurança ao mesmo tempo. a) Imputável aplica-se pena b) Inimputável se aplica a medida de segurança c) Semi-imputavel pena reduzida (1/3 a 2/3) ou medida de segurança Espécies de periculosidade a) Periculosidade presumida (ficta) existe uma presunção absoluta de inimputável, disposto no caput do art 26 b) Periculosidade real periculosidade há de ser provada, é destinada ao semi-imputável Espécie de Medidas de segurança a) Medida de segurança detentiva prevista para crimes apenados com reclusão, será internado em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico b) Medida de segurança restritiva prevista para crimes apenados com detenção, não visa a internação, somente ao tratamento ambulatorial,a alma sebosa aparece no hospital, faz o tratamento e depois vai para casa. Prazo da Medida de segurança Prazo mínimo internação ou tratamento ambulatorial, é de 1 a 3 anos , agora tem que fazer o exame, se ficar verificado que ainda não está bem, irá ser renovado o mesmo prazo, pode ser sentenciado por tempo indeterminado Prazo máximo Não possui prazo determinado, por que a intenção não é punição, mas sim fazer cessar a periculosidade, mas como nem tudo são flores, a doutrina quer aparecer e faz entendimento diferente, vejamos: Majoritário na jurisprudência, o prazo máximo deveria ser o cominado de forma abstrata do tipo penal, pois segundo Cezar Bitencourt e Zaffaroni, está sendo uma prisão perpétua, nesse caso, se o individuo for percebi que não está cessando sua periculosidade, devido ao lapso temporal vinculado ao tipo penal, deveria ser interditado o indivíduo, para caracterizar sua inimputabilidade Súmula 527 do STJ o tempo de duração da medida de segurança não deve ultrapassar o limite máximo da pena abstratamente cominada ao delito praticado Desinternação e libertação Depois do exame poderá ocorrer : 1) A perícia consta que a periculosidade ainda não cessou : o alma ainda continuará internado, e o exame deverá ser renovado de ano em ano 2) A perícia constata que a periculosidade cessou ( amém, o sentenciado se curou): ganha a liberdade, mas de forma condicional, devendo ser reinternado se dentro de um ano praticar fato indicativo que ainda há periculosidade Em miúds .: Você trai a sua mulher e ela termina, mas você quer volta, e ela fala que volta, porém vai lhe observar em 1 ano, se você se comportar, casa, e não volta para ser solteiro, porém nesse 1 ano, está no meio de carnaval, e você caí (merece terceira chance), então constatou que ainda há um raparigueiro dentro de você, vai voltar o que era: solteiro. Conversão da pena em medida de segurança Leitão (2020) ―Suponhamos que Galdino, pessoa até então normal, tenha praticado um crime, e tenha sido condenado a pena de 12 anos de reclusão. Após o segundo ano de cumprimento da pena, lhe sobrevém uma doença mental. O que fazer? Nesse caso a pena será convertida em medida de segurança sujeita a tratamento de internação ambulatorial, pelo prazo mínimo de 1 a 3 anos. A internação se dará num período máximo em relação aos 10 anos restantes? Com base na lei, não há prazo máximo, contudo a doutrina moderna, entende que o limite máximo de internação se dará até os 10 anos restantes.‖’ ATENÇÃO : Não havendo vagas em estabelecimento adequado, Mirabete, fala que deve substituir por tratamento ambulatorial, nunca em presídios Extinta a punibilidade não se impõe medida de segurança nem subsiste a que tenha sido imposta A medida de segurança, só pode ser executada após o trânsito em julgado da sentença Somente a pena privativa de liberdade pode ser substituída por medida de segurança, pena restritiva de direito e pena de multa não pode DOSIMETRIA DA PENA Antes da reforma de 984 da parte geral o CP, tinha como critério de aplicação da pena o critério bifásico ( Roberto Lyra), onde as circunstâncias judiciais + agravantes e atenuantes faziam parte da 1ªfase, e as causas de aumento e diminuição se situavam em uma 2ªfase Critério Trifásico esse critério foi criado por Nelson Hungria – adotado pelo nosso CP e está disposto no artigo 68 De acordo com Nelson Hungria 1 ª fase 2ª fase 3ª fase Circunstancia judiciais -culpabilidade -antecedentes -conduta social -personalidade do agente -motivos -circunstâncias consequência do crime -comportamento da vítima Agravantes e atenuantes - agravantes genéricas do artigo 61 e 62 (concurso de pessoas ) - atenuantes genéricas dos art. 65 e 66 (atenuantes inominadas ) Causas de aumento e diminuição da pena -as causas de aumento e de diminuição estão prevista na parte especial - deve aplicar-se o da parte especial e depois o da parte geral E sempre proporcional O JUIZ NÃO PODE ELEVAR A PENA ACIMA DO MÁXIMO NEM DIMINUÍ-LA ABAIXO DO MINIMO LEGAL O JUIZ PODE ELEVAR OU DIMINUIR A PENA ALÉM DOS LIMITES LEGAIS 1. Primeira Fase (circunstâncias judiciais do art. 59) Entendimento majoritário de que o juiz, parte da pena mínima prevista no tipo penal, analisando casa circunstância judicial para chegar na pena-base Doutrina adota o patamar de 1/8 e a jurisprudência de 1/6 – para cada circunstância desfavorável – critíca segundo, a mais admitida é a jurisprudencial , pois vai de acordo com as circunstância judiciais desenvolvida no art. 59 do código penal. Marco jurisprudencial ação penal 470 ( mensalão) A pena inicial não poderá sair dos limites mínimo e máximo- no preceito secundário do dispositivo, e não da norma( Mezel e Santiago Mir puig) HÁ DIFERENÇA ENTRE norma e dispositivo, porém no dispositivo, é alcançado o preceito secundário que é onde é prevista a pena, lá está o seu mínimo e seu máximo. Se encontra na pena base, circunstâncias favoráveis, não há como fica abaixo do mínimo. 1.1 Circunstâncias judiciais a) Culpabilidade- não se confunde com o 3ºelemento do conceito analítico de crime ( conceito analítico – crime é um fato ilícito + antijurídico + culpável) aqui na dosimetria é a mera reprovabilidade da conduta. b) Antecedentes – refere ao passado criminal do agente. A tendência do STF é considerar as condenações não passiveis de reincidências, excluindo inquéritos em andamentos ou arquivados. Vejamos súmula STJ 444 e súmula 636 STJ – fala que a folha de antecedentes criminais é documento suficiente a comprovar os maus antecedes e a reincidência Obs.: o STF tem aceito analogia no tocante ao limite temporal para reincidência (5 anos do transito em julgado) c) Conduta social – é analisada a conduta pessoa e profissional do agente d) Personalidade do agente – é analisada sua índole, seu caráter, aspectos psicológicos do agente e) Motivos do crime – são antecedentes psicológicos que levaram o agente a praticar o crime f) Circunstância do crime- vinculada ao meio e modo de proceder utilizado pelo agente, bem como os instrumentos g) Consequências do crime- vinculadas as consequências geradas pela conduta criminosa h) Comportamento da vítima – situações em que a vítima contribui para a ocorrência do delito. Favorável ao réu 2. Segunda Fase ( agravantes e atenuantes) Depois de observar e aplicar as circunstancias do ar. 59, é preciso ver os agravantes e atenuantes que podem estar na parte geral, bem como em leis especiais, sempre alteram a pena quando não constituem ou qualificam o crime. E Luquinhas, quando tiver qualificadoras? Caro mortais, quanto tiver qualificadoras, em prima facie, observem as qualificadoras e também se há aumento ou diminuição de pena, caso isso não seja encontrado, vá para agravantes e atenuantes da parte geral. 2.2 Concursos de agravantes e atenuantes Segundo o art. 67 – fala que a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidência. Circunstâncias SUBJETIVAS ( caráter pessoal) sobre as objetivas ( relacionadas ao fato criminoso) Outra ressalva : A jurisprudência tem dado maior relevância a menoridade de 21 anos, em relação a agravante subjetiva e objetiva Outra ressalva 2 : N a segunda fase a pena ainda não pode ficar abaixo do mínimo ou acima do máximo legal, é posição majoritária- Súmula 231 do STJ- mesmo tendo autores defendendo a possibilidade do mínimo ser reduzido, autores Greco e Bitencourt, visto que o art. 65 declara serem circunstância que sempre atenuam a pena. Segundo os monstros acima citado, essa súmulafere o principio da legalidade e individualização. Questão Juiz Federal TRF- 2013 – a confissão espontânea pode servir de fundamento para redução da pena- base abaixo do grau mínimo previsto em lei? – R- Não, de acordo com a súmula 231, as atenuantes não podem reduzir a pena do réu abaixo do mínimo legal e a confissão é uma atenuante 2.3 Agravantes Genéricas 1) Reincidência subjetiva Possui caráter subjetivo e pessoal, logo não se comunica a coautores e partícipes de delitios, circunstancia personalíssima A reincidência teria o condão de ferir o princípio da non bis in idem (punido pelo mesmo crime por mais de uma vez) 1º Corrente – Segundo Paulo Queiroz e Aberto Silva Franco, entende que a utilização da reincidência fere o principio, visto ter uma agravação sobre fato futuro com base em fato criminoso que já foi punido, fala- se em ―direito penal do autor‖ – adotada por mim ( Lucas, moral nenhuma) 2ª Corrente – é constitucional, pois esse agravante se justifica diante da insuficiência da pena anteriormente imposta, e da contumácia do agente,. Não havendo o non bis in idem, pois, fato não fora usado como reincidência anteriormente só passando a se caracterizar como tal, a partir do trânsito em julgado do crime anterior. Sendo assim não consideramos alguns casos reincidência Requisitos da reincidência: Pratica de um crime anterior Sentença condenatória transitada e julgado Pratica de novo crime após o trânsito em julgado da sentença condenatória Efeitos da reincidência são permanentes ? Não, pois imprescritíveis são os crimes de Racismo e ações de grupos armados contra o estado de direito e a ordem constitucional (isso está no disposto na constituição, não confundir com 3T e H – insusetiveis de graça, indulto e anistia e inafiançável). De acordo com o art. 64, I do CP, o lastro temporal para computar a reincidência se dá a partir do transito em julgado da sentença penal condenatória até 5 anos após o cumprimento da pena. Depois disso esse fato só poderá ser utilizado como art 59 ( circunstâncias judiciais- antecedentes) Esquematizando.: Crime ------- processo -------- transito em julgado Cumprimento da pena FIM DA PENA Depois do fim da pena até + 5 anos , irá ocorrer a reincidência Suma: reincidência comerá do transito em julgado até 5 anos depois do cumprimento da pena Reincidência X Contravenção penal Vamos dar um exemplo .: Lucas bicheiro, banqueiro do jogo do bicho (contravenção), foi condenado, depois comete o crime de corrupção ativa, ao oferecer ao policial suborno. É possível tratar Lucas como reincidente? R- Não, pois como não houve crime anterior, não é possível considera-lo como reincidente, pois só houve a contravenção. Porém se a contravenção vier depois, será aceita. CRIME + CONTRAVENÇÃO REINCIDENTE CRIME + CRIME REINCIDENTE CONTRAVENÇÃO + CONTRAVENÇÃO REINCIDENTE Não irá haver reincidência CONTRAVENÇÃO + CRIME PRIMÁRIO E FODASSE. Contravenções praticadas no exterior não contam para efeito de reincidência 2.3 Espécies de reincidência Reincidência real / própria / verdadeira – quando o agente comete novo crime após cumprimento integral da pena .--> Reincidência presumida/ ficta/imprópria/falsa – ocorre quando o agente comete novo crime, após condenação definitiva, independente se cumpriu a pena, para o CPB basta isso para ocorrência da reincidência , Reincidência genérica – os crimes praticados pelo agente são previstos em tipos penais diversos. Ex.: Thiagão comete homicídio contra o chapeiro da hamburgueria e depois comete uma corrupção ativa para fiscal de tributos – dois crimes diferentes , Reincidência específica – os dois ou mais crimes praticados encontram-se no mesmo tipo penal. 2.4 Efeitos da reincidência a) determina que a pena aplicada seja iniciada em regime penitenciário mais rigoroso b) quando for praticado novo crime doloso, como regra, não será possível a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos c) Quando praticado novo crime doloso, como regra, não será possível a concessão do SURSI ( suspenção condicional da pena) d) a reincidência aliada ao pequeno valor do bem ou prejuízo, afasta a causa de diminuição de pena e) não são considerados para efeitos de reincidência os crimes militares e políticos ( eleitorais) Multireincidente Aquele que tem 3 ou mais condenações transitada em julgado 3) Primariedade Caráter residual – Caráter residual ou subsidiário, é que se não for constatado um conceito, ao contrario senso o outro será aplicado, exemplo .: Duda doida , tem dois namorados, um ela namora sério e o outro é amante, porém caso o que namore sério morra, ela ficará com o amante, sendo subsidiário. Mesma coisa com o reincidente, não constatada a reincidência é vista a primariedade. Tecnicamente primário Conceito criado pela jurisprudência, que é a pessoa que possui condenação definitiva, sem ser reincidente: a) Possui condenação definitiva, mas não praticou crime após a condenação transitada e julgada b) Possui condenação definitiva, praticou novo crime, contudo este ocorreu no lapso temporal após 5 abis da extinção da punibilidade 4.) Ter o agente cometido o crime por motivo fútil ou torpe Motivo fútil desproporcional, insignificante (quase não há motivos). Ex.: Matar outrem por conta que torce para o crb. Aqui há uma ressalva, não classificar dinheiro como motivo fútil, pois há uma subjetividade em valores, exemplo real, é que 100,00 em Maceió, não tem o mesmo valor de 100,00 em boca da mata. Então há de se constatar em caso real. Questão Bruno Leitão 2020.1 – ― por 5,00 matheus lesionou o amiguinho, na brotheragem‖ – cuidado é pegadinha para se classificar com fútil, STJ em julgado falando sobre o principio da insignificância, dispõe que vária muito, no caso em analise, era de um homem que tinha roubado 2 galinhas de um sítio. OBS2.: crime sem motivo – há quem sustente que se enquadraria em motivo fútil, por ser abusiva. Porém não há desproporção entre o ―Nada‖ e o crime, não devendo qualificar essa ação pois não existe padrão de comparação. Ciúmes por si só não é considerado motivo fútil, segundo a doutrina e a jurisprudência há de ser visto em caso prático. Motivo Torpe também chamado de repugnante, vil, abjeto, ignóbil, que demonstra intenso egoísmo ou maldade por parte do agente. Ex.: Susana Ristofen (acho que é assim), matou os pais para receber a herança. Obs1.: Vingança direta já foi aceita como não torpe pela jurisprudência. Exemplo dado pelo professor Bruno leitão é o pai que mata assassino do filho 5) Ter o agente cometido o crime para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação a impunidade de outro crime (subjetiva) Conexão entre dois crimes, em que o agente pratica um delito para facilitar ou ocultar a prática de outro. Ex.: Rafael e nycholas, depois de uma noitada em uma boate gay, roubaram dois rapazes, para garantir a fuga, roubou um carro e fugiu Teleológica – o agente pratica o crime para facilitar ou segurar a execução do crime seguinte Consequencial – o agente pratica um crime para garantir a impunidade ou a vantagem de um delito já anteriormente praticado 6) Ter o agente cometido crime À traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido (objetiva) Traição : é a quebra da confiança existente entre a vítima e o agente ex.: afogar a amiga que está na piscina com você Emboscada : ação de espera pelo melhor momento para cometer o crime sem a vítima esperar. Ex.: João espera Rafael voltar do bordel bêbado para ataca-lo Dissimulação : o sujeito age no sentido de conseguir enganar a vítima, é o disfarce. Ex: Maria se veste de ―precisa de ajuda‖ para enganar aposentados no Banco do Brasil NÃO CONFUNDIR COM CRIMEDE ESTELIONATO Dificulta ou torna impossível a defesa do ofendido – fórmula genérica – rx.: amarra a vítima, coloca ―doce‖ e ―bala‖ na bebida 7) Ter o agente cometido o crime com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum (objetiva) Veneno, fogo, explosivo e tortura Meio insidioso – enganoso, sorrateiro – ex.: Coloca 1030 na comida, coloca água sanitária na sopa. Não utiliza disfarce como na dissimulação Meio cruel – gerador de sofrimento na vítima – ex.: Colocar 3h de vintage, pqp, ( kkkk), colocar fogo, tortura, asfixia, afogamento, tortura psicológica Resulte perigo comum – abrange um número indeterminado de pessoas. Ex.: Explosivos Cuidado há, uma diferenciação entre perigo abstrato e perigo comum, ao qual veremos na parte especial 6) Ter o agente cometido o crime constar Ascendente (pai, mãe, vo, vó) Descendente (filhos, netos) Irmão ou cônjuge Ressalto aqui a importância da compreensão da sequencia, pois, em ação penal, iremos ver que se o competente para representação ou queixa falecer, será possível que o Cônjuge, ascendente, descendente e irmão, deem continuidade à ação penal. Questão Bruno Leitão 2020. 1 – AV2- Ele ressaltou que o agente que cometeu o crime, praticou contra a IRMÃ, assim sendo agravada a pena dele. Obs.: Incide a agravante sobre o cônjuge separado judicialmente, agora se estiver divorciado não incide Obs.: se houver apenas união estável não se aplica a agravante, pois teria analogia in malam partem, ou melhor em prejudicial idade ao réu, porém se for mulher, custa lembrar que irá enquadrar-se na Maria da Penha, pois para constituir uma união estável é preciso uma coabitação, e a coabitação é um dos requisitos para MDP Obs.: Caso um adotado, mate seu pai biológico, não irá se concretizar o agravante, porém se matar o pai adotivo, irá constar o agravante 7) Ter o agente cometido o crime com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade ou violência contra mulher na forma especifica. Abuso de autoridade – relações de direito privado Relações domésticas – são criadas entre membros de uma família, podendo ou não existir relações de parentesco. Ex: patrão e babá de seu filho, união estável – não incidem no feminicídio sobre pena de bi in idem Coabitação – é a moradia sob mesmo teto, ainda que por breve período. Ex.: amigo dormindo em sua casa. Aqui ressalvo uma discursão sobre, aplicativo de alugueis de temporada de casa é considerado como abuso de autoridade ou coabitação/hospitalidade ? Ex.: Lucas alugou pelo aplicativo de moradia temporária, um quarto na casa de Salomé, porém Salomé visto que ele era sambista, não gostou disso e esperou lucas dormir para matar-lhes. Aqui vemos um caso de agravante por conta da coabitação, visto que não há vinculo de dependência entre agente e vítima, mas só um contrato de locação de coabitação para o Lucas. Corrente adotada pelo autor. Hospitalidade – recepção eventual, estadia provisória na residência de alguém, sem pernoite. Ex.: temporariedade mínima – sem pernoite Violação contra mulher na forma da lei específica – temos a lei da MDP, para essa caracterização 8) Ter o agente cometido o crime com abuso de poder ou violação de dever inerente ao cargo, ofício, ministério ou profissão (subjetiva ) Abuso de poder e violação do dever inerente ao cargo – praticado por funcionários públicos ou particulares exercendo funções públicas. Ex.: Crime de abuso de autoridade, violação de sigilo funcional. Devemos lembrar que é considerado como funcionário público de acordo com o art. 327 do CP, e pode ser considerado funcionário público aquele que mesmo não tenha feito o certame para ingresso. Ofício - atividade predominantemente manual ex.: mecânico, marceneiro e artesão Ministério – exercício de atividade religiosa Profissão- atividade predominante intelectual 9) Ter o agente cometido o crime contra criança, maior de 60 anos, enfermo ou mulher grávida( (objetiva) O objetivo aqui é proteger a fragilidade da vítima Criança – pessoa até 12 incompletos – segundo o ECA Maior de 60 anos – idoso (Estatuto do idoso) Enferma – incapacidade no momento do crime, roubar uma bicicleta de paraplégico. Mulher grávida – deve ocorrer em estágio avançado de gestação, o agente deve saber dessa condição. Mulher grávida Ao retornarmos a parte geral e no estudo do dolo irá ver o dolo de 1º e 2º grau, ex.: Lucas querendo matar otávia em uma festa, coloca veneno no vinho, mesmo sabendo que todos vão beber aquele vinho – aqui há o dolo de primeiro grau para com a otávia e vem o de 2º grau que são as consequências necessárias- que é quando eu assumo o risco de matar outros alheios a minha vontade. Claus Roxin fala em 3º grau, caso estivesse uma mulher grávida nessa festa, porém Rogério Greco e Gabriel habib discorda dessa propositura, pois se o bebê estivesse morrido, já seria uma consequência do 2º grau, não indo além de mais graus. 10) Ter o agente cometido o crime quando o ofendido estava sob imediata proteção de autoridade Ex.: linchamento, estando o preso sob custódia de autoridade 11) Ter o agente cometido o crime em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido (objetiva) O fundamento dessa agravante se dá por conta da insensibilidade do agente em se aproveitar de um momento de dificuldade particular da vítima para praticar um crime. 12) Ter o agente cometido o crime em estado de embriaguez preordenada (subjetiva) O famoso, ―tomar uma para dar coragem‖, quem nunca? , porém a embriaguez preordenada aqui é para o cometimento do crime, já previsto o crime, ele irá pratica-lo, por força de uma embriaguez já adquirida e com vontade para tal. Questão Bruno leitão – 2020.1 – av2 – ― Marco bebeu uma latinha de pitú para criar coragem, para assaltar sua irmã‖ – aqui está claramente a embriaguez preordenada 2.4 Agravante no caso de concurso de pessoas (62, CP) 1) Promove, ou organiza a cooperação no crime ou dirige, a atividade dos demais agentes – esse agravante, tem uma natureza de punir, quem não pratica propriamente da execução, porém quem pensa nela, o famoso ―Professor da la casa de papel‖ e também chamado doutrinariamente autor intelectual 2) Coage ou induz outrem À execução material do crime a) coação- é obrigar alguém, com emprego de violência ou grave ameaça, de forma irresistível – ex.: Grupo de amigos força João mamão a beijar e depois xingar um transexual, então todos serão punidos a medida da sua culpabilidade, se for uma força irresistível, não haverá conduta de joão mamão, exclui a culpabilidade, porém se haver força resistível, ele será punido b) induzir – é fazer surgir na mente de outrem o propósito criminoso até então inexistente. Ex.: Grupo de amigos em uma festa da faculdade instiga um cidadão, a jogar cerveja na mesa do DJ, todos responderão, porém não haverá executantes para o cidadão. 3) instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade ou não punível em virtude de condição ou qualidade pessoal Exige- se que o executor esteja sobre a autoridade de quem instiga- retomando o exemplo da cerveja na mesa do DJ, imagine que o cidadão fosse instigado por Lulu sabará que era chefe dele no estágio, ou pelo policial que era chefe do cidadão. Essa instigação ou determinação pode ser dirigida a inimputáveis 4.) executa o crime, ou nele participa, mediante paga promessa de recompensa Pune-se mais gravemente o criminoso mercenário. É uma especialização do motivo torpe. Pode ser pago anterior e posterior. Observações gerais A presença de atenuantes genérica obriga o juiz a reduzir a pena 1/6 é o percentual de redução 2.5 Circunstâncias
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