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Boa fé ENA

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O PRINCÍPIO DA BOA-FÉ E O NOVO PROCESSO CIVIL BRASILEIRO
André Agne Domingues
Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e uma demonstração das que não se vêem. 
Foi pela fé que Noé, devidamente avisado de coisas que ainda não se viam, e tomado por um piedoso temor, construiu uma arca para salvar a sua família.
Carta aos Hebreus, capítulo 11, versículo 1º
A fé é sobre a verdade que não se enxerga. A verdade é o Deus criado
 
A má-fé é a mentira daquilo que é realidade. Deus criou o principio ôntico, eu sou o que sou. A essência é a existência do ser Deus.
A fé é a concordância do princípio ontico (ser) com a realidade da existência.
Eugênio Antônio Pozzobom
Boa-fé
retidão ou pureza de intenções; sinceridade.
convicção de agir ou portar-se com justiça e lealdade com relação a alguém, a determinados princípios etc.
 	
	Leal “é aplicado para distinguir o que é feito segundo as regras da honra  e da honestidade, ou o que se faz em respeito à regra da fidelidade. Desse modo leal e fiel empregam-se como equivalentes. 
	No processo as partes tem o dever de agir com lealdade, assim como na formação e na execução dos contratos.”
Plácido e Silva
O Princípio da Boa Fé no ordenamento jurídico brasileiro
Lei Orgânica da Magistratura (LC 35, de 14.03.1979)
Lei Orgânica do Ministério Público (Lei 8.625, de 12.12.1993)
Lei que organiza a Defensoria Pública da União, do Distrito Federal e dos Territórios (LC 80, de 12.01.1994);
Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei 8.906, de 04.07.1994, o qual através dos art. 33, obriga ao advogado seguir fielmente o Código de Ética e Disciplina, editado pelo Conselho Federal da OAB – vide art. 54, V do Estatuto da OAB).
LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990.
Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios:
III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica, sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores;
LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.
Art. 113 do CC
Os negócios Jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração
“...o juiz deve repelir a intenção dos declarantes de vontade, em qualquer negócio jurídico, que se desvie da boa-fé objetiva,  qual seja a conduta normal e correta para as circunstâncias, seguindo o critério do razoável.”
Silvio de Salvo Venosa
Art. 187 do CC 
Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Art. 422 do CC: Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
“O Código italiano possui norma que estabelece que, no desenvolvimento das tratativas e na formação do contrato, as partes devem portar-se com boa-fé...podemos afirmar que esse princípio da boa-fé se estampa pelo dever das partes de agir de forma correta, eticamente aceita, antes, durante e depois do contrato”
                “A análise do princípio da boa-fé dos contratantes, devem ser examinadas as condições em que o contrato foi firmado, o nível sociocultural dos contratantes o momento histórico e econômico. È ponto da interpretação da vontade contratual”
Silvio de Salvo Venosa
“O dispositivo é a consagração do princípio da treu und glauben (lealdade &confiança) radicado no § 242 do BGB de 1900: “o devedor  está adstrito a realizar a prestação tal como exija a boa-fé, com consideração pelos costumes do tráfego”
Cristiano Chaves de Farias e Nelson Rosenvald 
LEI No 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973. 
CPC/1973
Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo:
II - proceder com lealdade e boa-fé;
As partes têm a escolha dos fatos que hão de apontar ao exame judicial, mas, no expô-los, qualquer delas não pode deforma-los. Podá-los, aumentá-los, no que tenham importância para o processo.
 
Pontes de Miranda
A lealdade processual e a boa fé, que informam os arts. 14 e 15 são, sem dúvida, princípios que devem nortear qualquer sistema processual, mas é necessário inseri-los no contexto do sistema, harmonizando-os com os demais princípios, sem pretender absolutilizá-los.
Ovídio Araújo Baptista da Silva 
“El proceso no es uma guerra em la cual el fin justifique lós médios empleados para obtener la victoria” , impõe-se a observância do dever de lealdade e boa fé na relação jurídica processual.
 
Devis Achandía
CPC/1973
Art. 17. Reputa-se litigante de má-fé aquele que:
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; 
II - alterar a verdade dos fatos; 
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal; 
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo; 
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; 
Vl - provocar incidentes manifestamente infundados. 
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório. 
	Consiste o principio da boa fé objetiva em exigir do agente que pratique o ato jurídico sempre pautado em valores acatados pelos costumes, identificados com a ideia de lealdade e lisura. Com isso, confere-se segurança às relações jurídicas, permitindo-se aos respectivos sujeitos confiar nos seus efeitos programados e esperados.
HTJ
Com efeito, não é, no plano constitucional, apenas o principio da segurança que impõe aos agentes o comportamento segundo a lealdade e a boa fé. Também o princípio da garantia da dignidade humana o exige (CF, art. 1º, III), assim como o da solidariedade social (CF, art. 3, I). Quer isto dizer que não há como negar que o valor ético constitutivo da essência da boa fé não esteja implicitamente contido nas regras e nos princípios com que a Constituição organiza o Estado Democrático de Direito e protege os direitos fundamentais, sempre a partir de valores éticos e morais. 
 HTJ
Constituição e Processo
As leis do processo são o complemento necessário das leis constitucionais; as formalidades do processo são as atualidades das garantias constitucionais. Se o modo e a forma da realização dessas garantias fossem deixados ao critério das partes ou a discrição dos juízes , a justiça, marchando sem guia, mesmo sob o mais prudente dos arbítrios, seria uma ocasião constante de desconfianças e surpresas.
João Mendes de Almeida Junior
O Processo deve primar pela base constitucional, o processo se assenta na constituição, o direito processual é um direito constitucional aplicado. 
Guerra Filho
O processo deve estar a serviço de uma ética. Buzaid
O direito de ação é um direito que decorre da ordem política constitucional 
Couture 
LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015.
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL
Art. 1o O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste Código.
Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa.
Art. 5o Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.
Art. 6o Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
A boa fé no novo CPC
Tal principio no campo processual tem como destinatários todos os sujeitos processuais e não somente as partes,
alcançando juízes e tribunais. 
Ele se torna uma das grandes premissas do processo cooperativo/comparticipativo encampado pelo Novo CPC , de modo a estabelecer o diálogo transparente e eficiente entre os sujeitos processuais, com assunção plena de responsabilidades, mas vedando o comportamento que infrinja as finalidades da atividade processual.
Humberto Theodoro Júnior
Uma das consequências mais importantes de se admitir o aspecto participativo e cooperativo do processo é incluir a boa fé no debate sobre os atos processuais. E, nesta ordem de ideias, cresceu e se tornou predominante o entendimento de que, no Direito processual civil na atualidade, são inaceitáveis chicanas e expedientes escusos e ilegais. Com a consideração do processo como ambiente de colaboração, passou-se a exigir comportamentos coerentes dos sujeitos do processo: a eles é vedado sinalizar uma conduta em determinado sentido e depois contradizer a expectativa criada com comportamento anterior.
Antonio do Passo Cabral	
No campo processual, em face do modelo constitucional de processo e de sua evidente decorrência do devido processo legal, a boa fé induz a adoção de comportamentos que não quebrem a proteção da confiança e que obstem o recorrente comportamento não cooperativo de todos os sujeitos processuais, sejam os dos juízes mediante voluntarismos e decisionismos, sejam os das partes e advogados, mediante, v.g., estratégias com finalidade de atrasar o curso do procedimento
Decidiu-se que os “postulados da segurança jurídica, da boa fé objetiva e da proteção da confiança, enquanto expressões do Estado Democrático de Direito, mostram-se impregnados de levado conteúdo ético, social e jurídico. (STF, MS 25.805/DF, j. 0702.2006, rel. Min Celso de Mello, decisão monocrática)
“Os princípios da segurança jurídica e da boa fé objetiva, bem como a vedação ao comportamento contraditório, impedem que a parte, após praticar ato em determinado sentido, venha a adotar comportamento posterior e contraditório”. (STJ, 5ª T., AgRg no REsp 1.099.550/SP, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, AC. 02.03.2010, DJe 29.03.2010).
Execução. Nulidade. Inocorrência. Título executivo extrajudicial. Executado que, após indicar bem ao juízo, impugna a adjudicação em razão da natureza impenhorável do objeto da demanda. Nomeação voluntária e espontânea de bens à penhora que importa renúncia ao direito à impenhorabilidade. Aplicação do princípio do venire contra factum propium que denota, ademais, violação à boa fé e lealdade processual. (STJ, 4ª T., REsp 1365418-SP, rel. Min. Marco Buzzi, j. 4.4.2013, RP 221/505.
“O principio da boa fé objetiva proíbe que a parte assuma comportamentos contraditórios no desenvolvimento da relação processual, o que resulta na vedação do venire contra factum proprium, aplicável também ao Direito processual.” 
AgRg no Resp 1.280.482/SC, Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 07.02.2012, DJe 13.04.2012. 
(STJ, 4ª T., EDcl no REsp. 1.435.400/RS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, AC. 04.11.2014, DJe 11.11.2014.
	Proíbe-se, assim, venire contra factum proprium, ou seja, não se permite que o comportamento gerador de expectativa justificada seja posteriormente contrariado, em detrimento de outrem. É que, agindo desse modo, a parte viola o princípio da confiança no tráfego jurídico, já que, uma vez despertada a legítima confiança, espera-se um comportamento em sintonia com o procedimento até então manifestado.
 
 Medina 
Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.
Parágrafo único.  O disposto no caput não se aplica:
I - à tutela provisória de urgência;
	
DOS DEVERES DAS PARTES E DE SEUS PROCURADORES
Seção I
Dos Deveres
Art. 77.  Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo:
I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;
II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento;
III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito;
IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação;
V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva;
VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.
§ 1o Nas hipóteses dos incisos IV e VI, o juiz advertirá qualquer das pessoas mencionadas no caput de que sua conduta poderá ser punida como ato atentatório à dignidade da justiça.
§ 2o A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.
Da Responsabilidade das Partes por Dano Processual
Art. 79.  Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu ou interveniente.
Art. 80.  Considera-se litigante de má-fé aquele que:
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
VI - provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
Art. 81.  De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.
§ 1o Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.
Do Pedido
Art. 322.  O pedido deve ser certo.
§ 2o A interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princípio da boa-fé.
Dos Elementos e dos Efeitos da Sentença
	Art. 489.  São elementos essenciais da sentença:
I - o relatório, 
II - os fundamentos, 
III - o dispositivo, 
§ 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
§ 2o No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão.
§ 3o A decisão judicial deve ser interpretada a partir da conjugação de todos os seus elementos e em conformidade com o princípio da boa-fé.
Deveres do Juiz
Ao juiz compete dirigir o processo tratando as partes com urbanidade, igualdade, cumprindo seus próprios prazos e fazendo cumprir
os dos demais personagens . Ademais, cabe impulsionar o processo e decidir com justiça, fundamentando a sua decisão.
Deveres dos advogados
Aos advogados, que são pessoas essenciais à administração da justiça (art. 133 da CF/1988), compete defender os interesses do seu cliente, atuando com lealdade, cumprindo o dever de veracidade, evitando praticar atos desnecessários e procrastinatórios ao deslinde do processo.
Funções da boa fé
Dentro desta perspectiva, podemos afirmar que a boa fé no processo não é um conceito vago, de interpretação subjetiva. Antes, ela tem duas funções precípuas:
Estabelecer comportamentos probos e éticos aos diversos personagens do processo; e
Restringir ou proibir a prática de atos considerados abusivos.
	Na primeira das funções elencadas, a boa fé estabelece comportamentos que se equiparam a prestações positivas para as partes e seus procuradores, dentre os quais:
Deveres de veracidade e de lealdade (art. 77,I);
Cumprimento das decisões judiciais (art. 77, IV);
Informar nos autos o endereço, residencial ou profissional, onde receberão intimações (art. 77, V) etc.
Já no que tange ao juiz, estas prestações positivas incluem, dentre outras:
A obrigação do juiz fundamentar a sua decisão (art. 11);
Assegurar as partes igualdade de tratamento (art. 139, I);
Velar pela duração razoável do processo (art. 139,II)
Promover, a qualquer tempo, a autocomposição (art. 139, V);
Flexibilizar o procedimento quando necessário para conferir maior efetividade à tutela do direito (art. 139, VI) etc.
Até mesmo para os terceiros existem comportamentos a serem seguidos, como por exemplo: a exibição de documento (art. 380, II) e também o dever de cooperação que a todos abrange (art. 6).
Na segunda função da boa fé – restringe ou proíbe a prática de atos abusivos – a qual é considerada como prestações negativas, as partes e seus procuradores devem, por exemplo:
Não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou do direito litigioso (art. 77, VI);
Não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários a declaração ou defesa do direito (art. 77, III);
Não deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso (art. 80,I);
Não provocar incidente ou interpor recurso com o intuito manifestamente protelatório (art. 80, VIII),
Já no que se refere ao juiz, tem-se, elucidativamente:
A vedação de participar de processo em que esteja impedido ou seja considerado suspeito (arts. 144 e 145);
Não proceder no exercício de suas funções com dolo ou fraude (art. 143, I).
 
Ademais, o novo Código disciplina ordem de caráter geral, imposta às partes e aos seus procuradores, bem como aos juízes, aos defensores públicos e aos membros do Ministério Público, de não empregar expressões ofensivas nos seus articulados (art. 78).
Teresa Arruda Alvim Wambier
Fredie Didier Jr.
Eduardo Talamini
Bruno Dantas 
	Vedação ao exercício abusivo de direito
Como corolário da proteção à boa fé objetiva, o exercício abusivo de uma posição jurídica deve ser reprimido.
Gratidão, lealdade e compromisso
OAB
ESA
AASP
HUMANAS
UNISC
UCS
FAPAS
AMF
Pinturas: Beth Reverbel de Souza

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