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RESUMO DE PENAL III

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RESUMO DE DIREITO PENAL 
DOSIMETRIA.
PRIMEIRA FASE: art. 59, CP
Culpabilidade: aufere o “grau de culpabilidade” em maior e menor;
Antecedentes: se possui antecedentes ou não (conta como antecedente: fim do cumprimento de pena até os 5 anos seguintes, depois disso é maus antecedentes);
Conduta social: se a conduta é boa ou ruim socialmente;
Personalidade do agente: se possui personalidade voltada ao crime;
Motivos: se os motivos foram além do normal a espécie do crime;
Circunstâncias: se as circunstâncias foram além do normal a espécie do crime;
Consequências do crime: se as consequências foram além do normal a espécie do crime;
Comportamento da vítima: se a vítima colaborou ou não para o crime;
*Fixa-se a PENA BASE que não pode ser menor que o mínimo nem superior ao máximo que a pena em abstrato.
SEGUNDA FASE: art. 61 ao 65, CP
Agravantes: causas que agravam a pena: QUALIFICADORA NÃO PODE SER USADA COMO AGRAVANTE.
Art. 61: reincidência, motivo fútil, com emprego de veneno, contra criança e idoso etc.
Art. 62: concurso de pessoas (2 agentes ou mais no crime);
Art. 63: reincidência;
Art. 64: efeitos da reincidência: da data final do cumprimento do delito até os cinco anos seguintes => reincidente. Após os cinco anos o agente volta a ser primário e a reincidência passa a ser maus antecedentes;
Atenuantes: causas que diminuem a pena:
Art. 65: menor de 21 anos na data do fato e maior de 70 na data da sentença, reparação do dano antes do julgado, confissão, cometido o crime sobre coação etc.
*Fixa-se a PENA PROVISÓRIA que não pode ser menor que o mínimo e nem maior que o máximo da pena em abstrato.
TERCEIRA FASE: 
CAUSAS DE AUMENTO:
 Parte Especial: Consta no próprio artigo do crime.
 Parte Geral: Concurso de pessoas;
 Concurso formal próprio (uma ação=dois ou+ crimes e um desígnio);
 Crime continuado;
 Erro da execução; (atinge pessoas diversa da que pretendia)
 Resultado diverso do pretendido;
CAUSAS DE DIMINUIÇÃO: 
Parte Especial: Consta no próprio artigo do crime.
 Parte Geral: Tentativa;
 Arrependimento posterior;
 Desconhecimento da lei;
 Estado de necessidade;
 Semi-imputabilidade; 
 Embriagues;
*fixa-se a PENA FINAL que pode ser maior que o máximo de pena em abstrato.
CONCURSO DE CRIMES.
Conceito: Consiste na prática de vários crimes praticado com uma conduta ou várias condutas. 
Concurso Formal de Crimes (art. 70 do CP): É aquele praticado por meio de uma conduta produtora de vários resultados. 
Única Conduta + Vários Resultados = Concurso Formal de Crimes => Consequência Jurídica = Exasperação (aumento) da pena de 1/6 a 1/2. 
 
Espécies de Concurso Formal de Crimes: 
a) Homogêneo: Resultados iguais. 
b) Heterogêneo: Resultados distintos. 
c) Próprio: O agente possui um único desígnio, ou seja, ele deseja apenas um resultado. (dolo)
d) Impróprio: O agente possui desígnios (vontade) autônomos. (dolo)
 
Aplicação da Pena no Concurso Formal de Crimes (Exasperação da pena) : 
a) Homogêneo Próprio: Leva em consideração a pena de um dos crime iguais e no final exaspera a pena de 1/6 a 1/2. 
b) Heterogêneo Próprio: Adota-se a pena do crime mais grave e exaspera a pena no final de 1/6 a 1/2. Obs.: NÃO pode ser maior que a pena dos dois crimes somados.
* Quando o crime é culposo, não há um desígnio propriamente dito, porém, ele sempre será próprio.
c) Impróprio: Não importa se homogêneo ou heterogêneo, pois se soma as penas como no Concurso Material de Crimes. 
Concurso Material de Crimes (art. 69, CP): 
Várias Condutas + Vários Resultados = Concurso Material de Crimes => Consequência Jurídica = Soma-se as penas. Os crimes devem ter uma relação de contexto fático. EX: ROUBO DA CASA SEGUIDO DE ESTUPRO A PESSOA QUE ESTAVA NA CASA.
Crime Continuado (art. 71 do CP): 
No crime continuado temos: Várias Condutas + Vários Resultados + Crimes da mesma espécie + Condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes => Consequência Jurídica = agravamento da pena. 
Se forem crimes homogêneos: pena de um dos crimes + 1/6 a 2/3;
Se forem crimes heterogêneos: pena do crime mais grave + 1/6 a 2/3;
Se for doloso, contra vitimas diferentes, com violência/grave ameaça e homogêneo: pena de um dos crimes + aumento até o triplo.
Se for doloso, contra vitimas diferentes, com violência/grave ameaça e heterogêneos: pena do mais grave + aumento até o triplo.
 
1) O que significa crimes da mesma espécie? 
 Constitui crime da mesma espécie aquele previsto no mesmo tipo penal. Exemplo: 155 + 155. 
2) O que significa condições de tempo? Resposta: Exige-se certa uniformidade entre a prática de um e outro crime. A jurisprudência fala em um mês o período entre uma conduta e outra. O prof. Haroldo fala em três meses.
 3) O que significa condições de lugar? Resposta: Entende-se que os crimes devem ser praticados no máximo e m cidades vizinhas. 
 4) O que significa maneira de execução? Resposta: O agente deve-se utilizar de instrumentos, objetos e formas semelhantes na execução do crime. 
 Observação: O que diferencia o Concurso Formal do Concurso Material são os números de condutas e a consequência jurídica. 
SUSPENÇÃO CONDICIONAL DA PENA. (SURSIS)
*Trata-se de um direito subjetivo do réu;
*O juiz suspende o cumprimento de pena do réu e esse deverá cumprir outros requisitos legais; (suspende a pena e não o processo);
*Só se aplica o sursis se NÃO for cabível a substituição por pena restritiva de direito.
*As circunstâncias judiciais do réu devem ser favoráveis à concessão do sursis. (ART.59)
*O réu em NENHUMA hipótese das espécies de sursis pode ser REINCIDENTE EM CRIME DOLOSO.
SURSIS SIMPLES: 
- A pena final do réu deve ser de 2 anos ou menor;
- Juiz concede de 2 a 4 anos de condições legais para o réu cumprir;
- No primeiro ano, o réu é OBRIGADO a prestar SERVIÇO COMUNITÁRIO ou ter a LIMITAÇÃO DE FINAL DE SEMANA;
SURSIS ESPECIAL:
- A pena final do réu deve ser de até 2 anos;
- Juiz concede de 2 a 4 anos de condições legais para o réu cumprir;
- O réu NÃO É OBRIGADO a prestar SERVIÇO COMUNITÁRIO ou ter a LIMITAÇÃO DE FINAL DE SEMANA;
- DEVE O RÉU TER REPARADO O DANO, salvo impossibilidade e as circunstâncias judiciais do art. 59 devem ser INTEIRAMENTE FAVORÁVEIS.
Nesse caso o juiz aplicará cumulativamente: 
a) proibição de frequentar determinados lugares; 
b) proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do juiz;
c) comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades. 
SURSIS ETÁRIO/ HUMANITÁRIO.
- A pena final do réu deve ser superior a 2 anos e não pode exceder a 4 anos. (de 2 a 4 anos);
- O réu deve possuir 70 anos na data da condenação; (sursis etário);
- O juiz determinará de 4 anos a 6 anos para que o réu idoso cumpra as condições legais; Essas condições serão analisadas e amenizadas devido a idade do réu.
- O mesmo ocorre com o sursis humanitário, em caso de doença anterior à sentença em qualquer idade.
REVOGAÇÃO DA SUSPENÇÃO DE PENA DURANTE O CUMPRIMENTO.
Revoga-se o sursis obrigatoriamente quando:
1. O réu cometer um novo crime e for doloso;
2. O réu descumprir as condições de realizar serviço comunitário ou limitação de final de semana.
Revoga-se o sursis facultativamente quando:
1. O réu descumprir as demais condições legais impostas durante os anos de sursis.
LIVRAMENTO CONDICIONAL. Art. 83, CP
- O juiz concede o livramento condicional se a pena do réu for igual a 2 anos ou superior desde que: 
*Seja réu primário e tenha cumprido mais de 1/3 da pena;
*Seja réu reincidente (doloso) e tenha cumprido mais da 1/2 da pena;
-deve provar bom comportamento durante a execução da pena, desempenho no trabalho que lhe foi concedido e ser aptoa prover o próprio sustento.
-deve ter reparado o dano, salvo impossibilidade. 
*Seja condenado por crime hediondo e tenha cumprido mais de 2/3 da pena;
 AÇÃO PENAL PÚBLICA Art. 100, CP. 
“ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido”
 Pode ser: 
a) INCONDICIONADA: Quando a lei nada falar da Ação Penal, ela será uma Ação Penal Pública Incondicionada. As autoridades agem de ofício, sendo a vontade do MP que prevalece, não é levada em conta a opinião da vítima; 
*Lesão corporal nos termos da Lei Maria da Penha, sempre será incondicionada.
*estupro de vulnerável é incondicionada. 
b) CONDICIONADA: Necessita de uma condição: a representação da vítima. Ela deseja se quer ou não processar o réu direcionando essa vontade ao MP autorizando-o ou não.
c) PENAL PRIVADA: Legislador atribui a vítima ou aos legitimados a proporem a ação ( não é o MP) apenas nos casos de injúria, calúnia, difamação, dano qualificado que vão para os juizados especiais.
d) PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA: O MP tem prazo para ofertar a denúncia e se não o fizer autoriza a privada a entrar com a ação. O MP poderá retomar sua legitimidade a qualquer tempo e trocar a ação. A regra é incondicionada, se o art. não falar nada segue a regra. As demais estarão expressas no art.
PRESCRIÇÃO.
É a perda do poder punitivo do Estado dada a passagem de um lapso temporal.
Pode ser reconhecido de ofício pelo juiz em qualquer instância.
há duas espécies de prescrição: 
1)PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA: PPP = extingue a punibilidade do réu;
2)PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTÓRIA:PPE= já houve a punibilidade porém há perca do poder de executá-la.
* O crime prescreve de acordo com:
Pena in concreto: pena certa. ex: 3 anos de pena;
Pena in abstrato: pena cominada na lei. ex: art.158,CP pena de 4 á 10 anos
Art. 109, CP 
Pena menor que 1 ano= prescreve em 3 anos;
Pena igual a 1 ano e até 2 anos= prescreve em 4 anos;
Pena maior que 2 anos e até 4 anos= prescreve em 8 anos;
Pena maior que 4 anos e até 8 anos= prescreve em 12 anos;
Pena maior que 8 anos e até 12 anos= prescreve em 16 anos;
Pena maior que 12 anos= prescreve em 20 anos; 
PRESCRIÇÃO ANTES DE TRANSITAR EM JULGADO A SENTENÇA:
 - O cálculo é realizado antes do trânsito em julgado da ação; O cálculo é feito com base na pena máxima cominada no art. do crime;
Ex: lesão corporal, pena máxima do art.: 1 ano, Analisa-se o art. 109, 1 ano prescreve em 4 anos;
PRESCRIÇÃO DEPOIS DE TRANSITAR EM JULGADO A SENTENÇA:
Art. 110, CP
- O calculo é feito depois da sentença condenatória do réu, salvo se houver recurso da parte contrária proposto no tempo devido; O cálculo é feito a partir da pena fixada na sentença do réu;
Ex: lesão corporal, pena da sentença fixada em 6 meses, A analisa-se o art. 109, 6 meses prescreve em 3 anos.
PRESCRIÇÃO RETROATIVA:
A prescrição é calculada com base na pena aplicada na sentença recorrível, que tenha cessado o tempo para propor recurso o MP e o querelante (quem faz a queixa). Conta-se a partir da denúncia até a data da sentença recorrível.
PRESCRIÇÃO SUPERVINIENTE:
A prescrição é contada a partir da sentença recorrível, tomando-se por base o trânsito em julgado para a acusação ou se acaso seu recurso tiver sido improvido. Ocorre após a sentença e dai é contada a prescrição.
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE 
 
Mesmo que tenha ocorrido infração penal o Estado por vezes deixa de aplicar o ius puniendi expressamente por assim entender por bem. O Estado também pode perder o direto do ius puniendi quando por negligência e descuido do próprio Estado.
Hipóteses de extinção da punibilidade: Art. 107, CP
 -Pela morte do agente (RÉU): o juiz precisará ver a certidão de óbito e ouvir o MP, só dai declara extinta. 
-Por Anistia, Graça e Indulto: 
Obs.: É possível falar de anistia, graça e indulto nos crimes de Ação Penal Pública e Privada. 
 ANISTIA: Será sempre concedida por meio de lei; Pode ser concedida antes, durante ou depois do processo, ou seja, pode ou não ter condenação; Concedida a anistia apagam- se todos os efeitos penais, sejam eles principais ou secundários. Atinge a todos que estão na mesma situação.
GRAÇA: Será concedida por meio de Decreto Presidencial; Pressupõe condenação; Apaga somente os efeitos principais, prevalecendo os efeitos secundários (reincidência e antecedentes); É um benefício individual. 
INDULTO: Será concedida por meio de Decreto Presidencial; Pressupõe condenação; Apaga somente os efeitos principais, prevalecendo os efeitos secundários (reincidência e antecedentes); É um benefício coletivo. 
-Por Abolitio Criminis: Ver art. 2 º do CP. O que era crime deixou de ser pelo valor de lei atual. Apagam-se apenas os efeitos penais, continuando os efeitos civis. 
 -Por renúncia do direito de queixa ou perdão aceito nos crimes de ação privada: 
Art. 104 , CP. Renúncia trata-se de quando o ofendido pratica atos incompatíveis com a vontade de exercê-lo, como quando, por exemplo, convida o autor do crime para ser sócio de sua empresa ou para ser padrinho de seu filho. Essa modalidade de renuncia é chamada de tácita. Há também a de modalidade expressa, onde o querelante assina declaração e formaliza com base no art. 50 do CPP. A Renúncia atinge a todos os autores.
Perdão se dá apenas nos casos em que procede mediante queixa podendo ser Processual, quando gera efeitos intra-autos após iniciada a ação penal privada; Extraprocessual, quando se dá fora dessa ação penal privada; Expresso, quando o ofendido assinar declaração expressamente; Tácito, quando o ofendido praticar conduta incompatível com a vontade de prosseguir na ação penal.
- Pela retratação do agente nos casos que a lei permite:
O agente volta atrás naquilo que declarou e faz com que a verdade sobre os fatos seja trazida à luz. Há permissão na legislação penal do autor se retratar como, por exemplo, ocorre nos crimes de difamação e calúnia (não cabe nos crimes de injúria por imputar adjetivos e não fatos) e nos de falso testemunho e falsa perícia. 
Antes da sentença o querelado que se retrata, fica isento de pena. Tanto nos crimes de calúnia quanto de falso testemunho. 
-Por perdão judicial: 
O perdão judicial só será aplicado em casos autorizados por lei. Não se trata da aplicação da analogia in bonam partem quando se tratar da hipótese do perdão. Ex: art 121,§ 5º.. Caso em que o pai mata a filha culposamente ao deixar arma de fogo a disposição dela por descuido do pai. Nesse caso é concedido o perdão, pois as consequências foram tão grave ao réu que a sanção penal se torna desnecessária.
- Pela prescrição, decadência ou perempção:
Prescrição: A Prescrição ocorre quando o Estado perde o ius puniendi, por causa do decurso do tempo. É a perda da pretensão de punir que o Estado possui perante o infrator. Com isso, ocorre a extinção da punibilidade. É diferente, por exemplo, dos institutos acima citados, Graça, Indulto e a Anistia onde o Estado abre mão do seu direito de punir.
Decadência: trata da perca do direito de queixa ou de representação da vítima ou de seu representante legal. Essa perca se dá em virtude do decurso do tempo. O art. 103 prevê que a vítima tem direito de queixa dentro de seis meses contados do dia da ciência de quem é o autor do crime. Em casos de lesão corporal culposa, a vítima tem o prazo decadencial contado a partir da ciência que foi vítima de determinada infração que o lesou.
Perempção: Destinada ás ações penais de iniciativa privada ou personalíssimas, trata-se da perca do direito de prosseguir na ação penal pelo querelante por inércia, negligência e contumácia. Ocorre quando o querelante (quem faz a queixa) deixar de promover andamento ao processo durante 30 dias seguidos ou quando deixar de comparecer a atos do processo que deve comparecer, sem motivo justificado, ou ainda, quando não formular pedido de condenação nas alegações finais.
Crimes imprescritíveis:
-Racismo art. 5º, XLII,CF.
- Ação de grupos armados civis e militares contra a ordem constitucional e Estado democrático de Direito art. 5º, XLIV, CF.

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