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RESUMO de Direitos Humanos

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Resumo de Direitos humanos.
Levando em consideração a evolução doutrinária e conceitual, os direitos protetivos dos seres humanos inicialmente eram denominados “direitos do homem”.
Posteriormente, por serem inseridos nas Constituições dos Estados, passaram a ser conhecidos por “direitos fundamentais”.
Por fim quando foram previstos em tratados internacionais, receberam a designação de “direitos humanos”.
Direitos humanos: corresponde a somatória de valores, de atos e de normas que possibilitam a todos uma vida digna. Logo os direitos humanos correspondem a todas as normas jurídicas externas e internas que visam proteger a pessoa humana, tais como tratados, convenções, acordos ou pactos internacionais bem como as Constituições dos Estados e suas normas infraconstitucionais.
Para que serve? Proteção à dignidade de direitos humanos, sendo uma matéria interdisciplinar, abrangendo toda a área de conhecimento. Direitos humanos é uma ideia pratica, a questão é sua efetividade. Vale lembrar que a dignidade da pessoa humana é destinada à limitação do Estado, ou outro individuo frente ao possuidor do direito.
(Pessoa dignidade da pessoa humana) <==== Ações do Estado.
A Constituição federal trata direitos fundamentais, porém trata também direitos humanos.
Direitos humanos X Direitos fundamentais:
DIREITOS HUMANOS: previstos em âmbito internacional.
- SERVE PARA DEFINIR OS DTOS. ESTABELECIDOS PELO DTO. INTERNACIONAL COMO POR EXEMPLO, EM TRATADOS SOBRE DIREITOS HUMANOS.
DIREITOS FUNDAMENTAIS: previstos em âmbito regional, interno (Constituições, senão possuir Constituição não possui direitos fundamentais).
- DELIMITA OS DTOS. RECONHECIDOS E POSITIVADOS PELO DTO. CONSTITUCIONAL DE CADA ESTADO.
A grande questão gira em torno de querer respeitar ou não os direitos humanos. Com esta divisão os direitos humanos perdem sua exigibilidade, ficando a critério do Estado soberano cumprir tais direitos. “Ingo Sallet.”
A dignidade da pessoa humana:
A dignidade da pessoa humana significa que as pessoas devem ter acesso ao MÍNIMO para sua SOBREVIVÊNCIA, tanto do PONTO DE VISTA SOCIAL quanto JURÍDICO. A dignidade da pessoa humana se complementa com os DIREITOS DA PERSONALIDADE, DIREITOS INDIVIDUAIS E SOCIAIS.
CANOTILHO já dizia “DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA É considerado um supra princípio, ou seja, UM PRINCÍPIO ABSOLUTO”. O direito possui como fim a pessoa humana, então ele deve garantir que a mesma se enxergue como este fim, fornecendo o mínimo que garanta a compreensão de que ela é o fim (trata-se do chamado mínimo existencial).
Entre nós, a dignidade da pessoa humana serve com um ditame constitucional, por possuir previsão expressa (CF), bem como um princípio constitucional em virtude de sua importância, pois guarda valor fundamental da ordem jurídica. É desse principio que devem partir os raciocínios interpretativos e jurídicos de aplicação do direito visando à justiça.
Ordem histórica cronológica de proteção:
A respeito aos documentos reconhecidos internacionalmente e que restringem a atuação do Estado em relação aos direitos do homem, segundo a doutrina:
Magna Carta (1215): que submetia o governante a um corpo escrito de normas e previa a inexistência de arbitrariedades na cobrança de impostos;
Petition of Rights (1628);
Habeas Corpus Act (1679);
Bill of Rights (1689): veio para assegurar a supremacia do Parlamento sobre a vontade do rei, diminuindo os abusos cometidos pela nobreza em relação aos seus súditos;
A declaração de Direitos do Estado de Virgínia (1776);
A declaração de Independência dos Estados Unidos da América (1776);
Revolução Francesa (1789);
Constituição de Weimar – na Alemanha (1919);
CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS: TRABALHA A EVOLUÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS.
-teoria das GERAÇÕES (DIMENSÕES):
Lançada pelo jurista francês de origem checa Karel Vasak trabalha a ideia de evolução dos Direitos Humanos, utilizando-se do lema da Revolução Francesa “liberte, egalité et fraternité” assim a 1° geração é a da LIBERDADE, a 2º da IGUALDADE e a 3° da FRATERNIDADE.
*trata-se de uma divisão meramente acadêmica, pois os direitos humanos não pode se dividir em gerações ou dimensões isoladas*.
* José Joaquim Gomes- critica a utilização do termo GERAÇÃO. Pois ela sugere a perda de relevância e até a substituição dos direitos das primeiras gerações*
* Passou-se, então, a também se admitir o termo DIMENSÃO no lugar de GERAÇÃO, pois não se tem a conotação de substituição, mas sim de ACUMULAÇÃO DE DIREITOS. “Paulo Bonavides”.
1° GERAÇÃO: são os direitos e garantias individuais civis e políticos que tem o indivíduo como centro de proteção (direito a intimidade, direito à vida, à liberdade, à expressão, a segurança e a locomoção). Representam um limite na atuação do Estado. Lembra o Estado Liberal. O Estado defende esses direitos tanto passivamente, quando se recusa a violar os DH, quanto ativamente quando age para garantir segurança pública, administração da justiça, etc.
2º GERAÇÃO: aqui há uma modificação no papel do Estado e se exige um papel mais ativo, além da fiscalização as regras jurídicas. Sob a influência do Estado Social constatava-se que apenas a inserção dos direitos, não garantia sua concretização. Gerou movimentos sociais de reinvindicações cobrando essas concretizações. Busca-se a garantia dos dtos. sociais, econômicos e culturais. É reconhecido o direito à saúde, educação, previdência social, habitação, etc. A efetivação desses direitos é realizada de modo progressivo pelo Estado, porém nada impede que se proponha uma demanda no poder Judiciário para que num caso concreto tais direitos sejam implementados de imediato.
3° GERAÇÃO: são conhecidos por direitos de fraternidade ou solidariedade e abrangem o direito a paz, ao desenvolvimento, a autodeterminação e ao meio ambiente equilibrado entre outros direitos difusos. Busca-se proteger um número indeterminado e indeterminável de pessoas.
** Paulo Bonavides defende o nascimento de uma quarta geração de DH que resulta da globalização dos DH e corresponde ao direito de participação democrática, direito ao pluralismo, a informação; BONAVIDES defende também uma quinta geração que seria sobre direito á paz em toda humanidade.
-teoria dos STATUS:
Desenvolvida no final do século XIX por Georg Jellinek , que tinha repúdio ao “jusnaturalismo” dos DH. Para ele os DH devem ser traduzidos em normas jurídicas estatais para que possam ser garantidos e concretizados.
Segundo essa teoria são quatro “status” do indivíduo na sua relação com o Estado: status passivo (status subjectionis), o status ativo (Status activus), o status negativo (Status libertatis) e o positivo (Status civitates).
Positivismo Jurídico (Estado criando Direitos Humanos) desmembrado em 4 status:
- O STATUS PASSIVO/SUBJECTIONIS: É aquele em que o indivíduo encontra-se em posição de subordinação em face ao Estado. Dessa forma, o Estado tem competência para vincular o indivíduo, exigindo determinadas condutas ou impondo limites (proibições) as suas ações. Estado limitando o indivíduo, ideia de subordinação. (Thomas Hobbes)
- O STATUS NEGATIVO/LIBERTATIS: representa a limitação das ações do Estado em respeito aos direitos do indivíduo. É o espaço que o indivíduo tem para agir livre da atuação do Estado, podendo autodeterminar-se sem ingerência estatal. Estado omisso perante os direitos a liberdade => resistência!
- O STATUS POSITIVO/ CIVITATIS: consiste na possibilidade do indivíduo exigir atuações positivas do Estado em prol dos seus direitos. A liberdade do indivíduo adquire uma nova faceta capaz de exigir do Estado mais do que a abstenção a violação aos direitos, mas também a proibição da omissão estatal. Deve o Estado manter um eficiente sistema de policiamento e segurança pública.
- O STATUS ATIVO/ ACTIVIUS: por sua vez, representa o poder do indivíduo de interferir na formação da vontade do Estado. O poder estatal é o poder do conjunto de indivíduos daquela comunidade política. Sendo clara manifestação dos direitos políticos, o status ativo do indivíduoconcretiza-se principalmente através do voto. Garantia da participação da população.
*Recentemente o STF invocou o status ativo no caso do direito de nomeação de aprovado em concurso público classificado entre o número de vagas descrito no edital. O candidato aprovado tem direito subjetivo à nomeação, que vincula diretamente a Administração.
Classificação CF/88:
- Direitos individuais: representa o dto. Clássico de agir do individuo em face ao Estado e dos demais membros da coletividade. Constam os dtos. do rol do art. 5°, como dto. à vida liberdade, segurança individual, integridade física , etc.
- Direitos Sociais: consiste em um conjunto de faculdades jurídicas pelas quais um indivíduo pode exigir prestações do Estado, da sociedade ou até mesmo a abstenção de agir, tudo para assegurar condições materiais mínimas de sobrevivência. Na CF tem capítulo específico (arts. 6° ao 11) e ainda consagrou a não exaustam dos dtos. sociais o que permite extrair novos dtos. sociais decorrentes dos tratados assinados pelo BR, por exemplo.
-Direito à nacionalidade: tem a nacionalidade como direito essencial. Desenvolveu-se com as revoluções liberais que geraram a consequente afirmação da participação popular no Poder. Necessidade de determinar quem é nacional e poderia participar direta ou indiretamente na condução do Estado.
-Direitos políticos: forma a participação na formação da vontade do Poder e sua gestão. Expressam a soberania popular, representada na máxima “todo poder emana do povo” prevista no art. 1° da CF/88. Está previsto no direito de votar, mas também na propositura de projetos de lei (iniciativa popular) e na ação fiscalizatória (a ação popular).
-Direitos coletivos: todos os direitos, indivisíveis ou não, que regem situações que atingem um grupo de pessoas.
-Direitos difusos: abrange os direitos transindividuais (que não podem se dividir) de um número de pessoas unidas pelas mesmas situações fáticas.
Classificação pelas Funções: Os direitos humanos possuem suas funções que o Estado deve cumprir e não somente ele, mas também o indivíduo deve exercê-los e respeitá-los. Dividem-se:
- Defesa/Liberdade: transforma os direitos em um escudo contra o poder estatal, fazendo com que sejam concretizadas as abstenções, derrogações e as anulações de atos do Estado (gera a chamada EFICÁCIA VERTICAL dos DH, pessoa vs. Estado), porém é possível a invocação contra particulares (EFICÁCIA HORIZONTAL) entre pessoa vs. pessoa.
- Prestação: são aqueles direitos que exigem uma obrigação estatal em garantir a efetividade dos DH. O Estado é o “Estado amigo”, realizando condutas de proteção aos dtos. Para lhes dar existência real. Dividem-se em PRESTAÇÕES JURÍDICAS onde o Estado legisla, executa e julga e em PRESTAÇÕES MATERIAIS onde o Estado concretiza o direito como, por exemplo, quando constrói hospitais para garantir o gozo ao direito à saúde. As prestações matérias se se subdividem em originária e derivada, onde a primeira não é preciso uma lei dizendo que o direito é seu, e a segunda que o Estado cria uma lei dizendo que o indivíduo possui o dto.
*** O MÍNIMO EXISTENCIAL, portanto, abrange o conjunto de PRESTAÇÕES MATERIAIS NECESSÁRIAS e absolutamente ESSENCIAIS para todo ser humano ter uma vida digna. Ele é tão importante que é consagrado pela Doutrina como sendo o núcleo do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, previsto no artigo 1º, III da CF.
Nas prestações jurídicas quando o legislador não legisla:
1° solução: o Poder Judiciário sugere a elaboração da Lei;
2° solução: direito ao legislador negativo. O STF “legisla”: primeiro requisito: só o STF pode fazê-lo; segundo requisito: naquilo que o legislador for omisso frente à CF;
Nas prestações materiais quando o Estado não concretiza o direito:
*Ativismo judicial: o Estado manda solucionar a falta do direito;
*Judicialização: o Estado reconhece, mas estipula condições; “solução”.
TESE DO ESTADO: RESERVA DO POSSÍVEL: impossibilidade do Estado em fazer algo por falta de dinheiro é a limitação estatal frente a suas condições socioeconômicas.
- Procedimentos e organizações (garante a participação do indivíduo): são os direitos que tem como função exigir do Estado que estruture órgãos aptos a oferecer serviços indispensáveis a efetivação dos DH.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DH:
- Fase pré- Estado de Direito:
A afirmação dos direitos humanos inicia-se na Antiguidade. Os povos já tinham preocupação com o indivíduo em si. Ex: Código de Hammurabi.
Pólis Grega: a antiguidade grega estimulou a reflexão sobre a superioridade de certas normas, mesmo em face da vontade contrária do Poder. A Democracia direta e filosofia da razão foram adotadas nesse período. Sobre isso retratou a peça de teatro Antígona: O Estado não é maior que o Direito natural.
Civitas Romana: a contribuição do dto. Romano à proteção do DH foi a sedimentação do princípio da legalidade. A aceitação do jus gentium (proteção ao indivíduo) e a separação do dto. público e privado.
Idade Média: o Cristianismo contribui para a disciplina pregando em trechos da Bíblia a igualdade e a solidariedade com o semelhante. São Tomás de Aquino defendeu a igualdade e a aplicação justa da lei;
-Fase de Direito – Liberal, Social e Democrático/Contemporâneo.
Constitucionalismo Inglês: a experiência inglesa consagra o movimento chamado Constitucionalismo (limitação do poder estatal e primazia de direitos);
No século XVIII surge o ESTADO LIBERAL de Direito:
Surgem declarações de dtos. expondo os dtos. fundamentais (dtos. individuais) com influência na doutrina Liberal e Jusnaturalismo.
Surge então...
EUA - Bill of Rights, 1791;
- Declaração de Independência, 1776;
- Declaração bom povo da Virgínia, 1776;
França: Revolução Francesa: - Declaração dos direitos do homem e cidadão, 1789; Obs.: documento de influência ética e foi substituído pela Constituição de 1791.
As declarações de dto. não possuíam obrigatoriedade, eram instrumentos de moral jurídica.
No final do séc. XVIII surge o ESTADO SOCIAL de Direito:
A Primazia dos direitos individuais exulta na exploração do proletariado e então começa a necessidade de novos direitos. (sociais e econômicos).
Os jacobinos franceses defendiam a ampliação aos direitos sociais, e em 1793 é redigida uma nova declaração com reconhecimento de dtos. sociais como o direito à educação.
No século XIX os movimentos socialistas ganham apoio popular nos seus ataques aos modos de produção capitalista; Doutrinas de Marx e Engels (o manifesto do partido comunista), de August Bebel elencaram o Estado Social num nível popular.
Surgem declarações dos direitos sociais, sendo pioneira a Constituição do México, 1917 e a Constituição de Weimar, 1919. Já no BR a constituição de 1934.
Na regência do Estado Social surge a 2° Guerra Mundial então é necessário criar outro Estado. Com o fim da 2° Guerra inicia-se a internalização dos direitos Fundamentais. Surge então o ESTADO DEMOCRÁTICO de Direito. Ex: art. 1°, CF
CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS HUMANOS:
1) Centralidade: o direito gira em torno dos direitos humanos (ex: art.4°, CF).
2) Universalidade: todos tem direitos. Direitos Humanos é para todos!
-relativismo: conciliar dtos humanos + cultura
-multiculturalismo: não existem barreiras que nos separam. (sistema de redes-Boa ventura de Souza)
3) Indivisibilidade/ internacionalidade: os Direitos Humanos não podem ser divididos. Todos eles se inter-relacionam.
4) Historicidade: São direitos históricos, são conquistados (através de lutas) e não dados. Bobbio dizia que os dtos. históricos são conquistados pelos indivíduos em face do Estado.
5) Vedação ao retrocesso e proibição a proteção ineficaz: “efeito cliquet”- teoria francesa. Os dtos. humanos são conquistados e garantem o usufruto aos indivíduos que não devem retroagir nesses dtos. devem ir além deles. O estado deve garantir os dtos. de forma plena não se admitindo atuação diferente. (ex: ADI 4543, vedação ao retrocesso-constituição do voto eletrônico).
6) Inalienável: São indisponíveis, não possuemvalor patrimonial.
7) Irrenunciabilidade: por ser indisponível , é irrenunciável.
8) Imprescritibilidade: não tem prazo de validade, nem sofre efeito da prescrição.
9) Limitação: Direitos humanos são dtos. relativos pois não existe nenhum direito absoluto (eles podem ser contestados).
-Juízo de proporcionalidade e razoabilidade: dois dtos. fundamentais se colidem;
-teoria da limitação das limitações: cabe ao julgador analisar qual dos dois se sobressai.
EFICÁCIA HORIZONTAL DOS DIREITOS HUMANOS:
RE 201819/RJ = Direitos humanos devem ser respeitados pelo Estado (VERTICAL) e pelos indivíduos (HORIZONTAL).
Estado
indivíduo indivíduo
Indivíduo
EFICÁCIA DIRETA E IMEDIATA: a sociedade precisa respeitar os direitos humanos. Sem a necessidade de intervenção do Estado (aplicação do artigo 5°, §1°, CF).
EFICÁCIA DIAGONAL: Desenvolvida em Direito do Trabalho, pois neste direito existe uma desigualdade de patamar evidente. Esta desigualdade caracteriza a discrepância entre posições de patrão e empregado, de forma que gere o direito do trabalho, sendo o empregado a parte mais ínfima da relação.
A relação de emprego é na sua essência desproporcional, pois é uma característica da subordinação, exigindo uma proteção maior dos direitos fundamentais no âmbito privado.

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