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RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE QUE INTERESSAM AO BRASIL

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
ZOOTECNIA
BOVINO DE CORTE
RAÇAS DE BOVINO DE CORTE QUE INTERESSAM AO BRASIL
	Além do gado que aqui se formou, e diante adaptações e seleção natural e artificial das raças trazidas pelos descobridores, conhecido como gado nativo ou nacional (Caracu, Mocha Nacional, Curraleiro, Mantiqueira, Pantaneira, etc.), inúmeras outras etnias exóticas vieram a ser importadas: inicialmente as taurinas européias (Bos taurus) e, posteriormente, as zebuinas indianas (Bos indicus). 
	Embora taurinos e zebuínos tenham originado de um ancestral comum, eles evoluíram em ambientes bastante distintos e, portanto, na atualidade divergem em muitos aspectos. Os taurinos são animais europeus que evoluíram em regiões de clima temperado, enquanto os zebuínos são animais indianos que evoluíram em regiões de clima tropical. É por isso, que as raças zebuínas (por exemplo, Nelore, Gir, Brahman e Guzerá) se adaptam muito melhor ao clima brasileiro que as raças taurinas (por exemplo, Angus, Simental, Limousin e Hereford).
	Muitas das raças bovinas importadas como seriam de esperar, não chegaram a prosperar na exploração comercial e, por razões várias, praticamente desapareceram do mercado. Outras como as zebuínas, adentraram o País numa época em que muito pouco se conhecia sobre o gado indiano importado, e acabaram extintas na voragem dos cruzamentos desordenados feitos com o zebu nos primeiros anos de sua introdução na pecuária brasileira, e apenas deixaram vestígios de sua participação entre aquelas que permaneceram.
	Na região Centro-Oeste como na Sudeste predomina as zebuínas e, no sul, denominam as taurinas, notadamente britânicas. Em ambos os casos, o grosso da exploração ocorre por meio do emprego de mestiços que originam de cruzamentos quase sempre desordenados ou mal orientados, ficando a criação de reprodutores em segundo plano, com situação mais restrita e localizada.

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