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REVISÃO PROCESSOS GRUPAIS AV1 2017.1 1 – O que é Grupo? (Aula 1 – Slide 3) Conjunto de pessoas que são interdependentes entre si e buscam objetivos comuns, além de buscarem um relacionamento interpessoal satisfatório. Essa dinâmica gera no grupo um processo de interação e influências recíprocas (positivas ou não). Exemplo: Time de Futebol 2- Diferenças de Grupo x Equipe (Aula 1 – Slides: 4 a 8) Grupo é um conjunto de pessoas com objetivos comuns, em geral se reúnem por afinidades. O respeito e os benefícios psicológicos que os membros encontram, em geral, produzem resultados de aceitáveis a bons. Um conjunto de pessoas capazes de se reconhecer em sua singularidade e que estão exercendo uma ação interativa com objetivos compartilhados. Equipe é um conjunto de pessoas com objetivos comuns atuando no cumprimento de metas específicas. A formação da equipe deve considerar as competências individuais necessárias para o desenvolvimento das atividades e para atingir as metas. O respeito, a interação e, especialmente, o reconhecimento da interdependência entre seus membros na busca de atingir os resultados da equipe, são características importantes do trabalho em equipe - trabalham como um time. Grupo são todas as pessoas que vão ao cinema para assistir ao mesmo filme. Elas não se conhecem, não interagem entre si, mas o objetivo é o mesmo: assistir ao filme. Entretanto não há um reconhecimento da singularidade do outro e nem há interação coletiva (Osório, 2007). Já equipe pode ser o elenco do filme: todos trabalham juntos para atingir uma meta específica, que é fazer um bom trabalho, um bom filme. Toda equipe é um grupo, porém, nem todo grupo é uma equipe. 3 – O que é importante para que haja confiança no grupo? (Aula 1 – Slide 9) Os grupos devem possuir: Capacidades e possibilidades de reconhecer, definir e resolver seus problemas comuns; satisfazer suas necessidades comuns e trabalhar conjuntamente. Outra questão diz respeito ao fato de que a ação do grupo deverá estar baseada no consenso geral, no comum acordo entre os membros no intuito de colocar suas diferentes aptidões para contribuir com o processo. Há a necessidade, para que haja crescimento do grupo, de esforço tanto do todo quanto de cada membro para: melhorar a capacidade de relacionamentos interpessoais, desenvolverem a interação no grupo, valorizar as ações realizadas para alcançar os objetivos comuns. 4 – Quando formos fazer uma dinâmica de grupo, o que precisamos saber? (Aula 2 – Slide3) Não somente uma dinâmica do grupo, mas o estudo do comportamento grupal. Natureza dos grupos; Seu funcionamento ; Relação indivíduo-grupo,e Relação grupo –sociedade 5 – Concepções de Dinâmica de Grupo (Aula 2 – Slide 4) 6 – Objeto de estudo da Dinâmica de Grupo (Aula 2 – Slide6) 7 – Psicologia Grupal X Psicologia Social (Aula 3 – Slide 3, 4) Surgiu na interface entre a psicologia propriamente dita (que se ocupa dos fenômenos psíquicos do indivíduo enquanto tal) e a psicologia social (que, por sua vez, se originou nas fronteiras entre a psicologia e a sociologia).A psicologia grupal, começa com o perfil dos face-to-face groups, traçado por Kurt Lewin - psicólogo alemão (1890-1948). A expressão Dinâmica de Grupo surgiu pela primeira vez num artigo publicado por Kurt Lewin, em 1944, onde tratava da relação entre teoria e prática em Psicologia Social; Na tentativa de compreender o comportamento grupal, ou de modificá-lo, é necessário conhecer: a natureza dos grupos; seu funcionamento; relação indivíduo-grupo; relação grupo-sociedade. 8 – Utilizações da Dinâmica de Grupo (Aula 3 – Slide 10) As Dinâmicas de grupo têm-se mostrado instrumentos preciosos no trabalho com grupos e a utilização deste instrumento tem aumentado consideravelmente no âmbito profissional e de desenvolvimento pessoal. O aspecto lúdico nos remete a espontaneidade, ao improviso e ao ensaio da realidade. A proposta inusitada da Dinâmica de grupo favorece a expressão espontânea o que nos permite a observação de atitudes com menor probabilidade de simulação. São vivências e exercícios grupais, com as variáveis internas e externas, onde são programados pontos críticos que demanda Tomada de Decisão: Criatividade, Flexibilidade, Liderança, Energia, Comunicação, Cooperação, Trabalho em equipe. 9 – Grupo x Indivíduo (Aula 3 – Slide 11) A história de vida do indivíduo é a história de pertencer a inúmeros grupos sociais. É através dos grupos que as características sociais mais amplas agem sobre o ser humano. Essas relações sociais ocorrem, inicialmente, no grupo familiar, um estágio de preparação para participar, mais adiante, das relações sociais mais amplas. A preparação do indivíduo significa, ao longo de sua existência, “que ele irá internalizar apropriar-se da realidade objetiva”, e esta será fundamental na sua formação psíquica, um processo em permanente construção. O grupo terá influência no individuo 10 – Grupo (Aula 3 – Slide 12) Supõe um conjunto de pessoas num processo de relação mútua e organizado com o propósito de atingir um objetivo imediato ou mais em longo prazo. O imediato pode ser, por exemplo, fazer um trabalho escolar e, mais em longo prazo, editar um jornal impresso para a turma. A realização do objetivo impõe tarefas, regras que regulem as relações entre as pessoas (normas), num processo de comunicação entre todos os participantes e o próprio desenvolvimento do grupo em direção ao seu objetivo. 11 – Método Analítico (Aula 4 – Slide 17) A escola argentina, representada por Grinberg, Rodrigué e Langer, contribuiu principalmente na elaboração de um modelo clínico de abordagem grupal, consubstanciado no que chamam psicoterapia de grupo, onde a ênfase é posta na atitude interpretativa, que se caracteriza por: Interpretar o grupo como um todo; Interpretar em função dos papéis; Interpretar a atitude e as fantasias do grupo em relação a uma determinada pessoa e em relação ao terapeuta; Interpretar, em termos de subgrupo, como índice de desintegração desse todo e como dramatização das fantasias inconscientes; Interpretar em função do “aqui e agora”, cujo campo está configurado pela interação e pela sobreposição das crenças e atitudes de cada um integrante em relação ao grupo como totalidade, em relação aos outros membros e em relação ao terapeuta. Dentro desta contribuição temos vários autores de Portugal, Itália etc. 12 – 3 Estilos de Liderança Kurt Lewin (Aula 5 – Slide 6) O autor estudou a questão da autoridade e dos tipos de lideranças nos pequenos grupos, descrevendo três estilos básicos de liderar: o autocrático, o laissez-faire e o democrático. 13 – Grupos Operativos (Aula 5 – Slide 10) – FOCO NA PROVA A teoria de grupos operativos foi elaborada por Pichon-Rivière a partir dos referenciais teóricos da psicanálise e da dinâmica de grupos. Os grupos operativos se definem como grupos centrados na tarefa. O fulcro da tarefa grupal na concepção operativa é superar e resolver situações fixas e estereotipadas, denominadas dilemáticas, possibilitando sua transformação em situações flexíveis, que permitem questionamentos, ou seja, dialéticas. E como tornar um grupo operativo? MOTIVAÇÃO para a tarefa. MOBILIDADE nos papéis a serem desempenhados. Disponibilidade para MUDANÇAS que se evidenciem necessárias. 14 – Psicodrama (Aula 6 – Slide 2 ) – FOCO NA PROVA O psicodrama é um método psicoterápico por excelência, desde seus primórdios, estabeleceu um setting basicamente grupal, com a presença do terapeuta (diretor de cena), de seus egos auxiliares e dos pacientes (tanto como protagonistas quanto como público). É um método terapêutico principalmente, mas pode ser utilizado em Treinamento, Recrutamento & Seleção. 15 – Teoria da Espontaneidade – Criativa PSICODRAMA (Aula 6 – Slide 5) FOCO NA PROVA Teoria da espontaneidade-criatividade - Moreno elaborou sua teoria da espontaneidade e seu par dialético, a criatividade, como um contraponto à teoria freudiana do determinismo psíquico.Essa educação consistiria na libertação dos clichês e estereótipos culturais, para que, em um segundo momento, viabilize-se uma maior receptividade e disposição para o surgimento de novas dimensões no desenvolvimento da personalidade. 16 – Teoria dos Papéis - PSICODRAMA (Aula 6 – Slide 6) FOCO NA PROVA Teoria dos papéis: o termo “papel” em psicodrama foi tomado de empréstimo da arte cênica, não tem conotação psicológica ou sociológicas, mas gradualmente afastou-se de seus significados originais para se definir como um conjunto caleidoscópico de expressões das várias possibilidades identificatórias dos ser humano. Os papéis psicodramáticos expressariam as distintas dimensões psicológicas do eu (self) e a versatilidade potencial de nossas representações mentais. 17 – Sessão PSICODRAMA (Aula 6 – Slide 8) FOCO NA PROVA A sessão psicodramática desenvolve-se ao longo de três momentos sucessivos: O aquecimento: criação de “clima” propício para a cena dramática. A representação propriamente dita: que ocorre com o auxílio de técnicas. O compartilhamento: o grupo discorre sobre as vivências experimentadas durante o processo, eventualmente o coordenador chama os espectadores para intervir na função de egos auxiliares. 18 – Técnicas PSICODRAMA (Aula 6 – Slide 9) FOCO NA PROVA Entre as técnicas incluídas no processo psicodramático, estão: Inversão dos papéis: troca de lugar com personagem – identificação projetiva. Espelho: o protagonista sai de cena e passa a ser espectador. Duplo: o coordenador ou um ego auxiliar põe-se ao lado do protagonista e expressa gestualmente ou verbalmente o que lhe parece que este não está conseguindo transmitir. Alter-ego: o coordenador ou um ego auxiliar diz ao ouvido do protagonista o que acha que está oculto em sua mente. Solilóquio: o protagonista é estimulado a dizer em voz alta, como se falasse consigo mesmo. Prospecção ao futuro: convida-se o protagonista a imaginar-se em um tempo futuro e a visualizar os conteúdos da situação conflitiva. Escultura: convida-se o grupo para expressar utilizando seus corpos.
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