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GÊNERO: Yersinia INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS/UFBA MICROBIOLOGIA VETERINÁRIA – ICS 035 Profa. Tonya Duarte Classificação taxonômica Família Enterobacteriacea Gênero e espécies – Yersinia pestis • Roedores – Yersinia enterocolitica • Suínos • Bovinos – Yersinia pseudotuberculosis • Aves e roedores • Animais domésticos e primatas – Yersinia ruckeri • Peixes Características morfológicas e bioquímicas Bacilos Gram-negativos bipolares Presença variável de flagelos Fermentação de glicose (gás variável) Não fermenta lactose Oxidase negativo Reduzem nitratos a nitritos Características de cultivo Crescimento lento (27 - 37oC) psicotrófila Ágar MacConkey Não há hemólise em ágar-sangue Produtos de Interesse Médico Fatores de Virulência – Produtos de origem cromossômica • Invasinas (célula M) Produtos de Interesse Médico – Produtos de origem plasmidial • Yops (yersinia outer membrane proteins) – Despolimerização de actina – Inibição da fagocitose » YopJ - apoptose de células fagocíticas » LcrV - fator de virulência em baixas cc de cálcio » YpkA - proteína kinase Sequestro de ferro Sideróforo – Ybt (yersiniabactina) Produtos de Interesse Médico Resistência Sensível – raios solares - 1 a 5 horas – água fervente – calor úmido - 60oC por 40 min / 120oC por 15 min – forno de Pasteur – desinfetantes - hipoclorito de sódio 1%, etanol 70%, glutaraldeído 2%, iodos, fenóis e formaldeído Resistente – calor seco - 100oC por 1 hora – exposição ao ar - 1 hora – refrigeração Yersinia pestis Yersinia pestis Fatores de Virulência – Origem plasmidial • Pla (plasminogen activator) – Proteína ativadora do plasminogênio – Coagulase – 37ºC ñ dependente de Ca • Toxina do camundongo – Estrutura capsular F1 – letal para roedores – 37ºC e baixas cc de cálcio – pMT1 (mouse toxin) Patogênese Peste Bulbônica ingestão de Y. pestis pela pulga infecção via picada do inseto fagocitose por PMNs ou macrófagos multiplicação intra e extracelular circulação sanguínea fígado, baço e pulmões circulação linfática linfonodos lesões inflamatórias e hemorrágicas Diagnóstico Y. pestis – Direto: esfregaço – Bacterioscopia • lavado bronquial/traqueal, nódulo linfático alterado, sangue • Pulmão e medula óssea – Cultura (“in vitro” ou inoculação em animais) Diagnóstico Y. pestis – PCR – Bacteriófagos – Elisa – Teste de imunofluorescência Resistência Y. pestis – resistente a penicilina e derivados – resiste em cadáveres de roedores (10 dias) – resiste no sangue - 100 dias – resiste em corpos humanos - 270 dias Tratamento / Prevenção / Controle Tratamento – Drogas antibacterianas • Tetraciclinas, trimetoprim-sulfonamida, cloranfenicol, fluoroquinolonas. Prevenção / controle – Foco silvestre • controle de roedores domésticos e peridomésticos • controle de pulgas • exame bacteriológico de pulgas de roedores, cães e gatos • educação sanitária – Foco urbano • controle de roedores e pulgas em portos e aeroportos • controle rígido de passageiros de áreas endêmicas Y. enterocolitica Y. enterocolitica Y. enterocolitica – Gastroenterite / Enterocolite • Rio Grande do Sul - bubalinos, suínos • Paraná – bovinos • Rio de Janeiro – suínos, cães, homem Reservatório • Roedores Y. pseudotuberculosis Y. pseudotuberculosis – Bezerros • Morbidade (5 a 65%) • Letalidade (10 a 100%) – Bovinos adultos • Morbidade (3 a 25%) • Letalidade (quase 100%) Revervatório • Roedores Y. enterocolitica Y. pseudotuberculosis Transmissão – Fecal oral Patogênese – ingestão – células M das placas de Peyer – intestino (focos necróticos) – enterite e septicemia Fatores de Virulência – Proteínas codificadas por genes cromossômicos • Inv (invasina) • Ail (attachment invasion locus) – Proteínas codificadas por genes plasmidiais • YadA (yersinia adherence protein) Y. enterocolitica Y. pseudotuberculosis Diagnóstico – Esfregaço, cultura, provas bioquímicas • Amostras – fezes e biópsia de nódulos linfáticos e tecidos Tratamento • Tetraciclinas, trimetoprim-sulfonamida, • Cloranfenicol, fluoroquinolonas. Y. enterocolitica Y. pseudotuberculosis
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