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Estudo de Caso: AFO para Pé Equino

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AFO – Ankle and Foot Orthosis 
ÓRTESES
Estudo de Caso
Paciente: M. O. M. – 70 anos – sexo feminino;
Processo patológico: AVE (há 8 anos ); Fratura de fêmur (há 2 ano).
Deformidade: Pé equino (paralisia dos dorsiflexores );
Estudo de Caso
Tipo de órtese: AFO articulada;
Material: Polipropileno,forração plastazote, fixação velcro;
Objetivo da órtese: Limitar flexão plantar excessiva e permitir a dorsiflexão passiva.
Estudo de Caso
Faz uso da órtese há uns 7 meses;
Utiliza apenas para deambular, poucas horas do dia (Paciente fica quase o dia todo deitada);
Faz uso de dispositivo auxiliar de marcha: Andador tradicional com apoio frontal.
AFO – ÓRTESE DE TORNOZELO E PÉ
AFO
São utilizadas para manutenção das articulações tibiotársicas (dorsi e plantiflexão) e subtalar em posição funcional;
 Alterações articulares e compensações:
 Tornozelo em flexão plantar – hiperextensão de joelho ou flexão de quadril e tronco.
 Tornozelo em dorsiflexão – joelho e quadril fletidos;
AFO
Indicações:
 Repouso articular;
 Prevenção de deformidades;
 Fraqueza muscular;
 Imobilização articular ou de segmento;
 Correção ou melhora no padrão da marcha (sequelas neuromusculares).
Material: termoplásticos, couro, metal, fibras de carbono.
AFO
 Componentes da AFO:
 Base: plataforma plástica para o pé ou um estribo acoplado ao calçado;
 Controle de tornozelo: molas, travas, componentes rígido ou articulado;
 Controle mediolateral do pé (inversão e eversão excessiva): abas e tiras;
 Estrutura superior: 3cm abaixo da cabeça da fíbula, com cinta ou aba.
AFO Termoplástica
 Confecção:
 Molde em gesso (negativo) do segmento da perna e pé acometido;
 Após preenchido, resultará em um novo molde maciço (positivo);
 Ajustes: alívio em regiões ósseas e pressão em áreas de apoio;
 Modelagem a vácuo.
 Velcro ou tiras.
 Material:
Termoplástico de alta temperatura – polipropileno ou polietileno. 
AFO Articulada
Compostas por eixos localizados no nível do centro de rotação do tornozelo – permite movimentos controlados de flexão plantar e dorsiflexão;
 Indicação:
 Movimentos controlados de dorsiflexão – sequelas espásticas e flácidas que apresentem dorsiflexão passiva;
 Contraindicação:
 Deformidades fixas;
 Ausência de dorsiflexão;
 Pacientes que não deambulam.
Promove estabilidade no início da deambulação com uso de DAM.
AFO Articulada
Articulações mecânicas devem estar sempre alinhadas com as articulações anatômicas;
 Tipos de articulações: 
 Livres;
 Limitação da ADM;
 Movimentos assistidos.
Conduz movimentos de flexão plantar e dorsiflexão no plano sagital (movimento ativo);
Permite estabilidade mediolateral no plano frontal;
AFO Articulada
Articulações mecânicas devem estar sempre alinhadas com as articulações anatômicas;
 Tipos de articulações: 
 Livres;
 Limitação da ADM;
 Movimentos assistidos.
Melhora o padrão da marcha em pacientes com pé equino;
Facilita transferências da posição sentada para de pé;
Flexão plantar menor que a dorsiflexão.
AFO Articulada
Articulações mecânicas devem estar sempre alinhadas com as articulações anatômicas;
 Tipos de articulações: 
 Livres;
 Limitação da ADM;
 Movimentos assistidos.
Realização movimento de dorsiflexão assistida;
Flexão plantar livre.
Patologias 
 Paralisia Cerebral: marcha em equino ou agachamento
 Melhora alguns parâmetros cinemáticos da marcha;
 Diminuição do gasto energético;
 Permite a dorsiflexão ativa, e flexão plantar bloqueada em 0º;
Período de utilização: 4 a 8 horas por dia, pelo menos um mês e meio para obter melhor resultado;
Patologias
 Acidente Vascular Encefálico:
 Estabilidade da articulação do tornozelo para deambular;
 Melhor propriocepção ao membro hemiparético;
 Melhora na postura;
 Melhora no padrão da marcha.
Referências
 Finocchio, A. P., Oliveira, D. M., Imamura, M., Battistella, L. R., Bernardo, W. M., & Andrada, N. C. Paralisia Cerebral–Membros Inferiores: Reabilitação.
 TERRANOVA, Thaís Tavares et al. Acidente vascular cerebral crônico: reabilitação. Acta fisiátrica, v. 19, n. 2, p. 50-59, 2016.
 FONSECA, Marisa C. Registro et al. Órteses e próteses: indicação e tratamento. Rio de Janeiro: Águia Dourada, c2014. xxii, 298 p.
 Carvalho, José André. Órteses: Um recurso terapêutico complementar - 2.ed. – Barueri, SP: Manole, 2013

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