Buscar

RESUMO HISTORIA DO DIREITO BRASILEIRO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Dom Dinis - > Criador da Universidade de Coimbra, e ordenou que o português virasse língua oficial em substituição ao Latim. 
Dom Fernando - > Filho de Dom Pedro I, chamaram o Formoso, o Inconstante foi controverso, criou a companhia das naus e fortificou grandes cidades do reino. Deixou o reino em crise apesar de ter feito diversas coisas tidas como importantes. 
Ordenações afonsinas _ Primeira coletânea de leis, direito canônico romano altamente influenciador das colônias, vigorou até as ordenações Manuelinas. 
As Ordenações Afonsinas estão organizadas em cinco livros, seguindo a organização dos Decretais de Gregório IX (de 1234 - coletâneas de normas pontifícias). Todos os livros estão precedidos de preâmbulo, sendo o primeiro mais extenso que os restantes por conter a história da elaboração do mesmo código. Já o livro II é dedicado aos bens e privilégios da Igreja, dos direitos régios e sua cobrança, da jurisdição dos donatários, das prerrogativas da nobreza e legislação especial para judeus e mouros. O livro III aborda os Atos Judiciais, os procedimentos para a postulação dos mesmos. No livro IV estão os assuntos relacionados ao direito civil da época. O livro V trata dos crimes, penas e respectivas punições. 
A queda de Constantinopla –Denomina-se queda de Constantinopla a conquista da capital bizantina pelo Império Otomano sob o comando do sultão Maomé II, na terça-feira, 29 de maio de 1453. Ist o marcou não apenas a destruição final do Império Romano do Oriente, e a morte de Constantino XI Paleólogo , o último imperador bizantino, mas também a estratégica conquista crucial para o domínio otomano sobre o Mediterrâneo oriental e os Bálcãs. A cidade de Constantinopla permaneceu capital do 
Império Otomano até a dissolução do império em 1922, e foi oficialmente renomeada Istambul pela República da Turquia em 1930. 
A queda de Constantinopla para os turcos otomanos foi um evento histórico que segundo alguns historiadores marcou o fim da Idade Média na Europa, e também decretou o fim dos últimos vestígios do outrora poderoso império Roma no agora dividido e chamado de império Bizantino. 
GRANDES NAVEGAÇÕES - O que foram as grandes navegações? 
As grandes navegações foram um conjunto de viagens marítimas que expandiram os limites do mundo conhecido até então. Mares nunca antes navegados, terras, povos, flora e fauna começaram a ser descobertas pelos europeus. E muitas crenças passadas de geração a geração, foram conferidas, confirmadas, ou desmentidas. Eram crenças de que os oceanos eram povoados por animais gigantescos ou que em outros lugares habitavam seres estranhos e perigosos. Ou que a terra poderia acabar a qualquer momento no meio do oceano, o que faria os navios caírem no nada. 
Os motivos 
O motivo poderoso que fez alguns europeus desafiar o desconhecido, enfrentando medo, foi a necessidade de encontrar um novo caminho para se chegar às regiões produtoras de especiarias, de sedas, de porcelana, de ouro, enfim, da riqueza. 
Outros fatores favoreceram a concretização desse objetivo: 
• Comerciantes e reis aliados já estavam se organizando para isso com capitais e estruturando o comércio internacional; 
• A tecnologia necessária foi obtida com a divulgação de invenções chinesas, como a pólvora (que dava mais segurança para enfrentar o mundo desconhecido), a bússola, e o papel. A invenção da imprensa por Gutenberg popularizou os conhecimentos antes restritos aos conventos. E, finalmente, a construção de caravelas, que impulsionadas pelo vento dispensavam uma quantidade enorme de mão -de -obra para remar o barco como se fazia nas galeras nos mares da antiguidade, e era mais própria para enfrentar as imensas distâncias nos oceanos; 
• Histórias como a de Marcopolo e Prestes João aguçavam a imaginação e o espírito de aventura; 
• Até a Igreja Católica envolveu-se nessas viagens, interessada em garantir a catequese dos infiéis e pagãos, que substituiriam os fiéis perdidos para as Igrejas Protestantes. 
CAPITANIAS HEREDITÁRIAS - A Coroa Portuguesa precisava defender a região costeira de ataques alheios, porém detinha parcos recursos financeiros e humano s para tal empreendimento. A solução encontrada foi transferir essa empreitada para as mãos da iniciativa privada. Em 1534 o rei de Portugal decidiu repartir o Brasil em lotes (15) - as capitanias hereditárias, que iam do litoral até o limite estipulado pelo Tratado de Tordesilhas –, sistema já utilizado pelo governo português na Ilha da Madeira e nos Açores, doando -os em caráter vitalício e hereditário aos cidadãos da pequena nobreza portuguesa, os donatários, comandantes dentro de sua capitania. Eles tinh am por obrigação governar, colonizar, resguardar e desenvolver a região com recursos próprios. 
Dessa forma, a Coroa portuguesa pretendia ocupar o território brasileiro e torná -lo uma fonte de lucros. 
A ligação jurídica existente entre o rei de Portugal e c ada um dos donatários era fundamentada por dois documentos capitais: 
Carta de Doação: atribuía ao donatário a posse hereditária da capitania, quando de sua morte seus descendentes continuavam a administrá-la, sendo proibida a sua venda. 
Carta foral: Estabelecia os direitos e deveres dos donatários para com as terras. 
Direitos e Deveres dos donatários: 
Criar um vilarejo e doar terras - as famosas sesmarias - a quem interessasse cultivá-las. 
Seus sesmeiros, após dois anos de uso, passavam a ser donos efetivo s da terra. 
Desempenhar o papel de autoridade judicial e administrativa com plenos poderes, até mesmo autorizar a pena de morte, caso se torne necessário. 
Escravizar os índios, impondo-lhes o trabalho na lavoura, podendo inclusive enviar cerca de 30 índios, anualmente, como escravos para Portugal. 
Receber a vigésima parte dos lucros sobre o comércio do Pau -Brasil. 
O donatário tinha a obrigação de entregar para o rei de Portugal 10% da receita adquirida com a comercialização dos produtos da terra. 
Cabia à Coroa portuguesa 1/5 dos metais preciosos encontrados nas terras do donatário. 
O direito exclusivo sobre o Pau-Brasil. 
Analisando os direitos e deveres dos donatários, conclui-se com muita facilidade que o rei de Portugal acabava ficando com os mais rentáveis benefícios para si, enquanto os encargos permaneciam com os donatários. 
Fica claro que o sistema de capitanias hereditárias, sob o ponto de vista dos donatários, não alcançou o tão desejado lucro ambicionado por eles. As dificuldades para se governar as capitanias eram incomensuráveis, os recursos financeiros eram mínimos, Portugal encontrava-se à grande distância, sem falar nos ataques indígenas, que eram constantes. Somente duas capitanias prosperaram graças à lavoura canavieira, Pernambuco e São Vicente, as outras malograram pelos motivos acima citados. 
ORDENAÇÕES MANUELINAS 
As Ordenações Afonsinas vigoraram de 1446 até 1521, quando foram publicadas as 
Ordenações Manuelinas, no reinado de Dom Manuel I. De 1446 até 1521, prevaleceram as Ordenações Afonsinas, só que, nesse período, foi preciso publicar novas leis visando ao controle de uma sociedade que, a cada dia, tornava-se mais complexa. Essas leis publicadas fora do Código (ou complementando o Código) eram chamadas de Leis Extravagantes. (Extravagante é uma coisa fora do comum, singular. No caso da lei, uma lei fora do comum, fora do usual, que surge visando a solucionar um problema novo). 
As Ordenações Manuelinas, de 1521, foram o resultado da reunião das Ordenações Afonsinas com as leis extravagantes publicadas de 1446 a 1521, é claro que com a revogação de leis, adaptações, etc. (Nesse período de 1446 a 1521 foram publicadas leis extravagantes que tratavam do funcionamento e da estrutura dos tribunais seculares, criados pelo rei, e da atuação dos funcionários responsáveis pela aplicação das leis e pela administração da justiça. Essas e outras leis extravagantes passaram a fazer parte das Ordenações Manuelinas). 
De 1521 a 1603 aconteceu a mesma coisa. Novas leis extravagantes foram publicadas fora das Ordenações e quedepois foram reunidas nas chamadas Ordenações Filipinas, publicadas em 1603, durante o governo do rei Felipe. 
BRASIL COLÔNIA Brasil no século XVIII 
No final da União Ibérica, os preços do açúcar tinham caído no mercado mundial, Portugal continuava em grave crise econômica. Com a descoberta do ouro de aluvião, em Minas Gerais, a notícia se espalhou, provocando grande corrida de aventureiros em direção a região. Com a possibilidade de enriquecimento rápido, vinham, além da população colonial, grande quantidade de portugueses, era uma evasão alarmante para um país pequeno como Portugal, que temendo um problema de escassez de mão-de-obra, em 1720, restringe a emigração. 
O século do Ouro 
Havia, basicamente, dois tipos de processo de exploração do ouro: a lavra (grande Extração) e a faiscação (pequena extração). A lavra consistia em estabelecimentos maiores, com instrumentos especializados, eram exploradas as jazidas de importância, sendo a mão-de-obra amplamente escrava. A faiscação era praticada por pequenos mineradores, trabalhavam sozinhos ou com reduzido número de escravos, exploravam o ouro de aluvião depositado no fundo dos rios e de fácil extração. 
Mudanças Econômicas 
O ouro dava um certo poder aquisitivo para os habitantes das cidades mineiras. Forçando um deslocamento do eixo econômico, antes centrado no Nordeste, para o Centro-sul da colônia. Isto dinamizou o comércio interno da colônia e articulou as economias de diversas regiões. Bovinos e muares, vinham do Rio Grande do Sul, escravos e gado, do nordeste, artigos metropolitanos e gêneros alimentícios em geral, do Rio de Janeiro e São Paulo. O reflexo deste deslocamento foi a transferência, em 1763, da capital da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro. 
Mudança do eixo econômico, que antes estava embasado no nordeste e agora se deslocava para a região sudeste. (Observe que em provas podem falar que o eixo econômico se deslocava do norte para o sul, não fazendo referência direta à divisão atual geográfica, mas apenas um referência simplificada); 
REVOLUÇÕES BRASILEIRAS -REVOLTAS NO BRASIL IMPÉRIO 
BALAIADA 
- Revolta popular ocorrida no Maranhão entre os anos de 1838 e 1841. 
Motivos do conflito: 
- Grande parte da população pobre do estado era contra o monopólio político de um grupo de fazendeiros da região. Estes fazendeiros comandavam a região e usavam a força e violência para atingirem seus objetivos políticos e econômicos. 
Como começou e os fatos mais importantes: 
- No mês de dezembro de 1838 o líder do movimento, Raimundo Gomes, invadiu a prisão de Vila Manga para libertar seu irmão. Acabou aproveitando a situação e libertando todos outros presos. 
- Em 1839 os balaios (como eram chamados os revoltosos), fizeram algumas conquistas como, por exemplo, a Vila de Caxias. Conseguiram também organizar uma Junta Provisória. 
- O governo maranhense organizou suas forças militares, inclusive com apoio de militares de outras províncias, e passou a combater fortemente os balaios. Com a participação de muitos escravos fugitivos, prisioneiros e trabalhadores pobres da região, os balaios conseguiram obter algumas vitórias no início dos conflitos. 
- O coronel Luís Alves Lima e Silva foi nomeado pelo Império como governador da província do Maranhão com o objetivo de pacificar a revolta. O Barão de Caxias, que mais tarde seria duque, foi eficiente em sua missão e reconquistou a Vila de Caxias. 
O enfraquecimento do movimento e o fim da revolta 
- Após perder a Vila de Caxias, o comandante dos balaios, Raimundo Gomes, se entregou as tropas oficiais. 
- Em 1839, após a morte de Balaio, Cosme Bento (ex-escravo) assumiu a liderança dos balaios. Em 1840 ele partiu, com centenas de revoltosos para o interior. 
- Em 1841, já com o movimento enfraquecido, muitos balaios resolverem se render, aproveitando a anistia concedida pelo governo. 
- Em 1841, o líder Cosme Bento foi capturado e enforcado. Era o fim da revolta. 
Cabanagem 
Cabanos invadindo e ocupando a cidade de Belém (1835) 
Introdução 
A Cabanagem foi uma revolta popular que aconteceu entre os anos de 1835 e 1840 na província do Grão-Pará (região norte do Brasil, atual estado do Pará). Recebeu este nome, pois grande parte dos revoltosos era formada por pessoas pobres que moravam em cabanas nas beiras dos rios da região. Estas pessoas eram chamadas de cabanos. 
Contexto histórico 
No início do Período Regencial, a situação da população pobre do Grão-Pará era péssima. Mestiços e índios viviam na miséria total. Sem trabalho e sem condições adequadas de vida, os cabanos sofriam em suas pobres cabanas às margens dos rios. Esta situação provocou o sentimento de abandono com relação ao governo central e, ao mesmo tempo, muita revolta. Os comerciantes e fazendeiros da região também estavam descontentes, pois o governo regencial havia nomeado para a província um presidente que não agradava a elite local. 
Causas e objetivos 
Embora por causas diferentes, os cabanos (índios e mestiços, na maioria) e os integrantes da elite local (comerciantes e fazendeiros) se uniram contra o governo regencial nesta revolta. O objetivo principal era a conquista da independência da província do Grão -Pará. Os cabanos pretendiam obter melhores condições de vida (trabalho, moradia, comida). Já os fazendeiros e comerciantes, que lideraram a revolta, pretendiam obter maior participação nas decisões administrativas e políticas da província. 
Revolta 
Com início em 1835, a Cabanagem gerou uma sangrenta guerra entre os cabanos e as tropas do governo central. As estimativas feitas por historiadores apontam que cerca de 
30 mil pessoas morreram durante os cinco anos de combates. 
No ano de 1835, os cabanos ocuparam a cidade de Belém (capital da província) e colocaram na presidência da província Félix Malcher. Fazendeiro, Malcher fez acordos com o governo regencial, traindo o movimento. Revoltados, os cabanos mataram Malcher e colocaram no lugar o lavrador Francisco Pedro Vinagre (sucedido por Eduardo Angelim). Contanto com o apoio inclusive de tropas de mercenários europeu s, o governo central brasileiro usou toda a força para reprimir a revolta que ganhava cada vez mais força. 
Fim da revolta 
Após cinco anos de sangrentos combates, o governo regencial conseguiu reprimir a revolta. Em 1840, muitos cabanos tinham sido presos o u mortos em combates. A revolta terminou sem que os cabanos conseguissem atingir seus objetivos. 
Sabinada 
Introdução 
A Sabinada foi uma revolta feita por militares, integrantes da classe média (profissionais liberais, comerciantes, etc) e rica da Bahia. A revolta se estendeu entre os anos de 1837 e 1838. Ganhou este nome, pois seu líder foi o jornalista e médico Francisco Sabino Álvares da Rocha Vieira. 
Causas 
Os revoltosos eram contrários às imposições políticas e administrativas impostas pelo governo regencial. Estavam profundamente insatisfeitos com as nomeações de autoridades para o governo da Bahia, realizadas pelo governo regencial. O estopim da revolta ocorreu quando o governo regencial decretou recrutamento militar obrigatório para combater a Guerra dos Farrapos, que ocorria no sul do país. 
Objetivos 
Os revoltosos queriam mais autonomia política e defendiam a instituição do federalismo republicano, sistema que daria mais autonomia política e administrativa às províncias. 
República Bahiense. 
Com o apoio de vários integrantes do exército, os revoltosos foram para as ruas e tomaram vários quartéis militares. No dia 7 de novembro de 1837, tomaram o poder em Salvador (capital). Decretaram a República Bahiense, que, de acordo com os líderes da revolta, deveria durar até D.Pedro II atingir a maioridade. 
Repressão e como terminou 
O governo central, sob a regência de regente Feijó, enviou tropas para a região e reprimiu o movimento com força total. A cidade de Salvador foi cercada e retomada. Muita violência foi usada na repressão. Centenas de casas de revoltosos foram queimadas pelas forças militares do governo. Entre revoltosos e integrantes dasforças do governo, ocorreram mais de 2 mil mortes durante a revolta. Mais de 3 mil revoltosos foram presos. Assim, em março de 1838, terminava mais uma rebelião do período regencial. 
Revolta dos Malês 
Revolta dos Malês: insatisfação contra a escravidão e imposição religiosa Introdução 
A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade de Salvador (província da Bahia) entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835. Os principais personagens desta revolta foram os negros islâmicos que exerciam atividades livres, conhecidos como negros de ganho (alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e carpinteiros). Apesar d e livres, sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores do islamismo. Em função destas condições, encontravam muitas dificuldades para ascender socialmente. 
Causas e objetivos da revolta 
Os revoltosos, cerca de 1500, estavam muito insatisfeitos com a escravidão africana, a imposição do catolicismo e com a preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo principal à libertação dos escravos. Queriam também acabar com o catolicismo 
(religião imposta aos africanos desde o momento em que chegavam ao Brasil), o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a implantação de uma república islâmica. 
Desenvolvimento da revolta 
De acordo com o plano, os revoltosos sairiam do bairro de Vitória (Salvador) e se reuniriam com outros malês vindos de outras regiões da cidade. Invadiriam os engenhos de açúcar e libertariam os escravos. Arrecadaram dinheiro e compraram armas para os combates. O plano do movimento foi todo escrito em árabe. 
Fim da revolta 
Uma mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz d e Salvador. Os soldados das forças oficiais conseguiram reprimir a revolta. Bem preparados e armados, os soldados cercaram os revoltosos na região da Água dos Meninos. Violentos combates aconteceram. No conflito morreram sete soldados e setenta revolto sos. Cerca de 200 integrantes da revolta foram presos pelas forças oficiais. Todos foram julgados pelos tribunais. Os líderes foram condenados a pena de morte. Os outros revoltosos foram condenados a trabalhos forçados, açoites e degredo (enviados para a África). 
O governo local, para evitar outras revoltas do tipo, decretou leis proibindo a circulação de muçulmanos no período da noite bem como a prática de suas cerimônias religiosas. 
Curiosidade: 
- O termo “malê” é de origem africana (ioruba) e significa “o muçulmano”. 
Revolução Farroupilha - Os Farrapos 
1) Dados Históricos: 
Ø Maior guerra civil da história do Brasil; 
Ø A guerra aconteceu no período que vai de 1835 a 1845; 
Ø Liberais defendiam a Proclamação da República, Conservadores a manutenção do Império 
Ø A Revolução ocorreu no Rio Grande do Sul e em parte de Santa Catarina. 
2) Principais Causas da Revolução: 
q Econômicas: 
Ø Impostos abusivos sobre o charque gaúcho e o gado em pé, principais produtos da economia gaúcha; 
Ø Charque Uruguaio que entrava no Brasil não era taxado de impostos; 
Ø Aboletamento e requisições; 
q Sociais: 
Ø Não havia escolas públicas na província gaúcha a qual alcançava na época 150 mil habitantes; 
Ø Estradas ruins e a ausência de pontes que pudessem facilitar os percursos; 
q Políticas: 
Ø Revolução Francesa e seus ideais igualitários; 
Ø Surgimento do Iluminismo e Liberalismo; 
Ø Surgimento do partido Liberal (farrapo); 
Ø Crescimento do acirramento político entre Liberais e Conservadores; 
q Militares: 
Ø As indenizações de guerras não eram pagas ao povo gaúcho; 
Ø Fardas novas, armas e munições, só em tempo de guerra; 
Ø Militares gaúchos nunca receberam terras ou títulos de nobreza; 
q Causas Secretas: 
Ø Principais líderes farrapos tinham ligações com a maçonaria; 
Ø Constantes acusações de conspiração a membros do partido liberal, vindas do império; 
3) A Revolução e Seus Líderes: 
Do Lado farroupilha destacam-se: 
Ø Bento Gonçalves da Silva – líder farrapo; 
Ø Antonio de Souza Netto; 
Ø David Canabarro, 
Ø Giuseppe Garibaldi, 
Ø Gomes Jardim e 
Ø Onofre Pires. 
Do lado do Império 
destacam-se: 
Ø Barão de Caxias; - líder do exército imperial; 
Ø Marques de Souza, 
Ø Silva Tavares, 
Ø Chico Moringue; 
Ø Bento Manuel Ribeiro. 
4) Revolução: Principais acontecimentos 
Ø O exército Farrapo invade e toma Porto Alegre, capital da província. 19 de setembro de 1835. Começa a Revolução Farroupilha; 
Ø Em 09 de setembro de 1836, ocorre a primeira batalha: “A Batalha do Seival”. Os farrapos comandados por Antônio de Souza Netto vencem a mesma. 
Ø Antônio de Souza Netto proclama a República Rio Grandense no dia 09 de setembro de 1836. 
Ø O que antes era uma Revolução, torna-se uma guerra entre uma república e um Império
Ø Batalha do Fanfa. Os farrapos são derrotados e Bento Gonçalves e outros oficiais são presos e levados para o Rio de Janeiro; 
Ø Mesmo preso, Bento Gonçalves da Silva é proclamado Presidente da nova República; 
Ø Bento Gonçalves em 1837 foge da prisão, assume a presidência da república e nomeia José Gomes Jardim como seu vice; 
Ø Em 18 39 Giuseppe Garibaldi e David Canabarro proclamam a República Catarinense; 
Ø Com 11.400 soldados, sob o comando de Duque de Caxias, o exército imperial invade a República Rio Grandense para por fim ao conflito. 
Ø Em 01 de março de 1845, Imperialistas e Republicanos assinam o “Tratado de Poncho Verde”, pondo fim a mais longa guerra que já existiu no Brasil. 
5) O Tratado De Poncho Verde: 
Ø Versava o tratado que: 
Ø O império assumiria as dívidas farroupilhas; 
Ø Os escravos que lutaram na guerra seriam livres; 
Ø Prisioneiros de guerras seriam devolvidos; 
Ø Oficiais rio-grandenses seriam incorporados ao exército imperial; 
Ø Os farroupilhas escolheriam o novo presidente da província. 
6) Principais Combates Da Revolução: 
Ø Batalha do Seival: 
Ø 10 setembro de 1836 
Ø Farrapos saíram vitoriosos. 
Ø Ao término desta foi proclamada a República Rio Grandense; 
Ø Batalha Do Fanfa: 
Ø 190 mortes, mais de 200 feridos, 
Ø Bento Gonçalves da Silva preso. 
Ø Vitória Imperial. 
Ø 04 de outubro de 1836. 
n Batalh a de Laguna: 
Ø David Canabarro e Garibaldi tomam a cidade de Laguna; 
Ø Proclamação da República Catarinense; 
Ø 22 d e julho de 1839; 
Ø Vitória dos Farrapos. 
n Batalh a de Porongos: 
Ø cerca de 100 lanceiros–negros do exército farrapo morreram nesta batalha, 
Ø estavam dormindo e desarmados. 
Ø David Canabarro era o comandante farrapo nesta batalha; 
Ø Vitória imperial; 
7) Pós Guerra: 
Ø Bento Gonçalves da Silva, maior líder da Guerra dos Farrapos, morre dois anos depois do término da mesma; 
Ø Antônio de Souza Netto muda-se para o Uruguai; 
Ø David Canabarro luta ao lado do Império na Guerra do Paraguai; 
Ø Garibaldi retorna para a Itália. 
Ø Escolhido pelos gaúchos, Duque de Caxias é nomeado Presidente da Província; 
Ø O povo gaúcho recebeu todas suas exigências: econômicas, militares, sociais e políticas. 
LIBERALISMO 
Liberalismo pode ser definido como um conjunto de princípios e teorias políticas, que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica. Neste sentido, os liberais são contrários ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas. 
O pensamento liberal teve sua origem no século XVII, através dos trabalhos sobre 
política publicados pelo filósofo inglês John Locke. Já no século XVIII, o liberalismo econômico ganhou força com as ideias defendidas pelo filósofo e economista escocês 
Adam Smith. 
Podemos citar como princípios básicos do liberalismo: Defesa da propriedade priva da; 
Liberdade econômica (livre mercado); Mínima participação do Estado nos assuntos 
econômicos da nação (governo limitado); Igualdade perante a lei (estado de direito). 
REVOLUÇÃO FRANCESA: 1789-1799 
1. DEFINIÇÃO: 
Queda do Absolutismo francês 
Ascensão da burguesia ao controle do poder político 
Consolidação do Estado Burguês 
Condições necessárias para o início da industrialização na França 
- Luiz XVI - Abuso de impostos, custos pessoais,promovia grandes festas para a burguesia, gerou dividas na corte.. 
. Seu saldo final: o fim do Absolutismo e a constituição de um Estado Burguês. O povo? Bem, mais uma vez, o povo foi utilizado como massa de manobra, não conseguindo conquistar qualquer tipo de participação ou poder político. 
Revolução americana - Queria o fim do absolutismo, conseguiu a independencia..X 
REVOLUÇÃO 1930 
Vargas: presidente após a Revolução de 1930 
Fo i um movimento de revolta armado, ocorrido no Brasil em 1930, que tirou do poder, através de um Golpe de Estado, o presidente Washington Luiz. Com o apoio de chefes militares, Getúlio Vargas chegou à presidência da República. 
-Antes da Revolução de 1930, o Brasil era governado pelas oligarquias de Minas Gerais e São Paulo. Através de eleições fraudulentas, estas oligarquias se mantinham no poder e conseguiam alternar, na presidência da República, políticos que representavam seus interesses. Esta política, conhecida como “café-com-leite”, gerava descontentamento em
setores militares (tenentes) que buscavam a moralização política do país. 
Nas eleições de 1930, as oligarquias de Minas Gerais e São Paulo entraram em um sério
conflito político. Era a vez de Minas Gerais indicar o candidato a presidência, porém os paulistas apresentaram a candidatura de Júlio Prestes (fluminense que fez carreira política em São Paulo). Descontentes, muitos políticos mineiros apoiaram o candidato de oposição da Aliança Liberal, o gaúcho Getúlio Vargas (governador do RS). Causas da Revolução - Nas eleições de 1930, venceu o candidato Júlio Prestes, apoiado pela elite de São Paulo. Com vários indícios de fraude eleitoral, Getúlio Vargas e os políticos do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraíba ficaram muito insatisfeitos. - Em julho do mesmo ano, o candidato a vice-presidente de Getúlio Vargas, o paraibano João Pessoa, foi assassinado. O fato gerou revolta popular em várias regiões do Brasil. Estes conflitos eram, principalmente, entre partidários da Aliança Liberal e defensores do governo federal.- A Crise de 1929, também conhecida como “A Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque” espalhou uma forte crise econômica pelos quatro cantos do mundo. Esta crise atingiu fortemente a economia brasileira, gerando desemprego e dificuldades financeiras para o povo brasileiro. Este fato contribuiu para o clima de insatisfação popular com o governo de Washington Luiz.- O clima de conflitos e forte insatisfação popular em várias regiões do Brasil gerou preocupação em setores militares de alto comando, que enxergavam a possibilidade de uma guerra civil no Brasil.O Golpe de 1930A situação do presidente Washington Luiz era crítica, porém o mesmo não pretendia renunciar ao poder. Então, chefes militares do Exército e Marinha depuseram o presidente, instalaram uma junta militar que, em seguida, transferiu o poder para Getúlio Vargas. 
Conclusão 
Com o Golpe de 1930 terminou o domínio das oligarquias no poder. Getúlio Vargas governou o Brasil de forma provisória entre 1930 e 1934 (governo provisório). Em 1934, foi eleito pela Assembleia Constituinte como presidente constitucional do Brasil, com mandato até 1937. Porém, através de um golpe com apoio de setores militares, permaneceu no poder até 1945, período conhecido como Estado Novo
principais características da Constituição de 1824
- Concentrava poderes nas mãos do imperador, através do poder moderador. 
- Só os ricos podiam votar, pois o voto era baseado em renda. Este sistema eleitoral 
excluiu a maioria da população brasileira do direito de escolher seus representantes. 
- Igreja subordinada ao Estado. 
- Manutenção do sistema que garantia os interesses da aristocracia. 
O que ficou determinado pela Constituição de 1824: 
- O Brasil seguiria o regime político monárquico, sendo que o poder seria transmitido de 
forma hereditária. 
- O poder moderador, exercido pelo imperador, estava acima dos outros poderes. Através deste poder, o imperador poderia controlar e regular os outros poderes. Assim, o imperador tinha o poder absoluto sobre todas as esferas do governo brasileiro. 
- Voto censitário, ou seja, para poder votar e se candidatar a pessoa deveria comprovar determinada renda. 
- Estabeleceu os quatro poderes: executivo, legislativo, judiciário e moderador. 
- Estabeleceu a Igreja Católica como religião oficial do Brasil. A Igreja ficou subordinada ao Estado
- Criação do Conselho de Estado, composto por conselheiros escolhidos pelo imperador. 
- Poder executivo exercido pelo imperador e ministros de Estado. 
- Deputados e senadores seriam os responsáveis pela elaboração das leis do país, que 
seriam executadas pelo poder executivo. 
- Manutenção da divisão territorial nacional em províncias. 
- O imperador tinha o direito de não responder na justiça por seus atos. 
- Estabelecimento de garantias e direitos individuais. 
SLIDES - A PRIMEIRA REPUBLICA 
A RReeppúúbblliiccaa ddaa EEssppaaddaa (11888899--11889944)) 
 Consolidar a “república” como forma de governo pela espada: a superação das revoltas e o papel dos militares no período; 
 institucionalizar constitucionalmente a República; governar provisoriamente o país, com proposta de alterações no campo econômico. 
 A influência da abolição à escravatura no novo código: o preconceito contra os ex-cativos (v.g. capoeira); 
 A maioridade penal a partir dos 9 anos de idade; 
 O fim das penas de morte e de caráter perpétuo; 
 A tecnica e incompletude: o fracasso do ordenamento penal de 1890. 
CONSTITUIÇÃO DOS EUA DO BRASIL 1891 
 Adoção do federalismo presidencialista; 
 A separação Estado/Igreja; 
 O voto direto, universal, mas aberto; 
 A grande naturalização; 
 Criação do Supremo Tribunal Federal; 
 Eleição dos membros do Congresso 
(deputados e senadores); 
OS DIREITOS FUNDAMENTAIS NA CONSTITUIÇÃO DE 1891 
 Igualdade perante à lei (desconhecendo privilégios de nobreza); 
 Adoção do Estado laico (v.g. ensino, casamento civil, cemitérios, proibição de 
subvenções à igrejas, etc.) e liberdade religiosa; 
 Livre manifestação de pensamento pela imprensa ou pela tribuna; 
 Garantias penais e o surgimento do habeas corpus em sede constitucional 
DA CONSOLIDAÇÃO Á REPUBLICA OLIGARQUICA 
A República do Café -com-leite e o papel preponderante das oligarquias paulista 
(cafeicultora) e mineira (maior colégio eleitoral); 
O Coronelismo e os meca nismos de controle do poder: o voto aberto (voto de cabresto), os currais eleitorais e o clientelismo em um país eminentemente rural sistema de manutenção de poder pactuado entre as esferas central e locais. 
TRAÇOS DA PERSONALIDADE BRASILEIRA NA REPUBLICA VELHA 
 Preconceito racial e o ideal de “embranquecimento” pelas elites; 
 Autoritarismo, machismo e desigualdade social; 
 Baixíssimo nível de educação para a grande maior parte do corpo social; 
 Incipiente projeto (originário na República) de industrialização e suas previsíveis consequências (movimentos operários e reação autoritária das elites). 
A REPUBLICA OLIGARQUICA 
A República do Café -com-leite e o papel preponderante das oligarquias paulista (cafeicultora) e mineira (maior colégio eleitoral); 
O “coronelismo” e os mecanismos de controle do poder: o voto aberto (voto de cabresto), os currais eleitorais e o clientelismo em um país eminentemente rural sistema de manutenção de poder pactuado entre as esferas central e locais 
A decadência da República Oligárquica e o advento da Era Vargas 
Dimensões inter-relacionáveis: 
 No plano das mentalidades, o surgimento de novas visões que desafiam o ideário 
imposto pelas elites oligárquicas: o centralismo, o nacionalismo, o autoritarismo, o 
antiliberalismo, o ataque às visões conservadoras reinantes no período. 
 No plano político, a ruptura da política do café- com-leite e a cisão entre as oligarquias. 
 No plano econômico, a crise econômica e seu agravamento com o crack da Bolsa de Nova York. 
ERA VARGAS 
 Centralização do poder; Apoio à industrialização; Apoio das classes trabalhadoras;Intervenção nos sindicatos; Autoritarismo; 
 Populismo; Visão nacionalista. 
CODIGO ELEITORAL NA ERA VARGAS 
Características do Código: 
 Voto universal e secreto aos maiores de 21 anos; Extensão do direito de voto às mulheres, embora não obrigatório (e ainda repleto de condições limitadoras); 
 Estabelecimento da representação classista; Criação da Justiça Eleitoral (Tribunal Superior, Tribunais Regionais e juízes eleitorais). 
A CONSTITUIÇÃO DE 1934 
 É influenciada pelas Cartas mexicana de 19 17, de Weimar de 1919 e espanhola de 1931. Estabelece a constitucionalização d os direitos sociais (os chamados direitos fundamentais de 2ª Geração); - Propõe nova organização político-social brasileira: a incorporação dos anseios centralizadores dos tenentes, mas também d os princípios liberais e democráticos almejado pelas oligarquias do Centro -sul; - Preserva o federalismo presidencialista, retirando do quadro institucional a figura do vice-presidente; - Prevê o Legislativo a cargo d e uma Câmara dos Deputados (com representação classista) e de um Senado com poderes legisferantes reduzidos; - Consolidação do direito do voto feminino e diminuição da idade mínima para o exercício do voto (18 anos); - Autoriza a União exercer o monopólio de determinadas atividades econômicas, com base no interesse público e estabelece separação entre propriedade do solo e propriedade das riquezas do subsolo; - Cria da Justiça do Trabalho 
A ERA VARGAS - O ESTADO NOVO 
A instabilidade política e o pretexto para a permanência de Vargas n o poder com a instalação do (autoritário) Estado Novo. 
A Constituição de 1937 e a hipertrofia do Poder Executivo. 
Inspiração: Carta polonesa de 1935, Carta del Lavoro de 1927 (Itália) e Carta Portuguesa de 1933. 
Características: 
 Baixíssima eficácia dos direitos e garantias individuais (art. 122). 
 A inexistência de menção a partidos políticos e à Justiça Eleitoral. 
 Referência à pena de morte. (art. 122, 13) 
- Previsão de extinção do Senado e a criação do Conselho Federal. 
A ausência do plebiscito legitimador e o exercício do poder de fato sem representação legislativa. 
PONTOS RELEVANTES 
 O DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda): o culto à personalidade varguista (o “pai dos pobres”) e o sistema de censura e filtragem dos conteúdos divulgados pelos meios de comunicação e pela classe artística; 
 A contradição: as conquistas sócio-trabalhistas em um ambiente de forte controle sindical e a proibição de greves; O papel do Exército: guardião do Estado Novo. 
REDEMOCRATIZAÇÃO E CARTA DE 1946 
Fator externo fundamental: alteração do quadro da II Guerra e a consequente alteração no quadro ideológico: a ausência de espaço político para manutenção de um regime autoritário. - Tendência restauradora das linhas de 1891, com ênfase nas liberdades civis, com manutenção dos direitos fundamentais sociais da Carta de 1934
 Extensão da obrigatoriedade do voto a todas as mulheres maiores de 18 anos; 
 Fortalecimento das atribuições do Poder Legislativo, com extinção de representação profissional no Congresso; 
 Reestabelecimento do princípio federalista, com aumento da autonomia municipal; 
 Reconhecimento do direito de greve, com atribuição ao do Congresso Nacional de produção de regulamentação 
ATOS INSTITUCIONAIS 
AI 5 (dezembro/68): o mais rigoroso de todos os Atos: estabelece rigorosa mitigação das garantias individuais, principalmente no que se refere ao direitos de ir e vir, liberdade de expressão, liberdade de reunião e liberdade de associação 
CONSTITUIÇÃO DE 1967 1969 
Centralizadora e autoritária, reproduz o momento jurídico-político vivenciado. Embora limite direitos políticos e de manifestação, segue uma linha não tão distante da tradição constitucional brasileira. 
Emenda Constitucional nº1/69: há uma nova Constituição? 
Altera substancialmente a redação do texto de 1967, adequando- os às medidas de exceção necessárias para o recrudescimento do regime. 
CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA 
 Os anos de chumbo e a progressiva e lenta distensão do regime autoritário; 
 A redemocratização e o papel da Carta Cidadã de 1988; 
 O direito brasileiro vigente: o paradoxo de uma legislação progressista no âmbito de um sistema jurídico conservador. 
Voto censitário 
O Voto censitário era a concessão do direito do voto apenas àqueles cidadãos que possuíam certos critérios que comprovassem uma situação financeira satisfatória. Desse modo, os cidadãos eram classificados em ativos – que pagavam impo stos- e passivos que tinham uma renda baixa. Apenas os ativos tinham o direito de votar. 
Na época colonial, só podiam votar (e ser votados) nobres, burocratas, militares, comerciantes ricos, senhores de engenho e homens de posses, mesmo analfabetos.
Em 25 de março de 1824, D. Pedro I outorgou a primeira Constituição brasileira e estabeleceu o voto censitário. O processo eleitoral seria realizado em dois turnos: eleições primárias, para a formação de um colégio eleitoral que, nas eleições secundárias, elegeria os senadores, deputados e membros do Conselho da Província. Só o alcaide-mor, espécie de prefeito, era indicado pelo rei. Hoje, diferente daquela época, o direito de voto é universal, independente de renda, raça ou religião, o que é mais democrático. O voto no Brasil é obrigatório e um direito de todo cidadão brasileiro acima de 16 anos. 
Constituição de 1824 - resumo, características, 
história, voto 
A Constituição Brasileira de 1824, características, resumo, voto censitário, poder moderador Constituição de 1824: plenos poderes ao imperador 
Introdução 
Descontente, em novembro de 1823, D. Pedro I dissolveu a Constituinte, pois a Constitu ção que estava sendo elaborada pelos deputados limitava o poder do imperador. Então, D. Pedro I convocou seis ministros e alguns políticos de sua confiança para redigir a nova Constituição Brasileira. D. Pedro I também participou da redação do texto constitucional , garantindo assim a manutenção de seu poder d e imperador. 
A primeira Constituição brasileira foi outorgada, por D. Pedro I, em 25 de março de 1824. 
Principais características da Constituição de 1824: 
- Concentrava poderes nas mãos do imperado r, através do poder moderador.
- Só os ricos podiam votar, pois o voto era baseado em renda. Este sistema eleitoral exclui u a maioria da população brasil eira do direito de escolher seus representantes. 
- Igreja subordinada ao Estado. 
- Manutenção do sistema que garanti a os interesses da aristocracia. 
O que ficou determinado pela Constituição de 1824: 
- O Brasil seguiria o regime político monárquico, sendo q ue o poder seria transmitido de forma hereditária. 
- O poder moderador, exercido p elo imperador, estava acima do s outros poderes. 
Através deste poder, o imperador poderia controlar e regular os outros poderes. Assim, o imperador tinha o poder absoluto sobre todas a s esferas do governo brasileiro. 
- Voto censitário, ou seja, para poder votar e se candidatar a pessoa deveria comprovar 
determinada renda. 
- Estabeleceu os quatro poderes: executivo, legislativo, judiciário e moderador. 
- Estabeleceu a Igreja Católica como religião oficial do Brasil. A Igreja ficou subordinada ao Estado. 
- Criação do Conselho de Estado, composto por conselheiros escolhidos pelo imperador. 
- Poder executivo exercido pelo imperador e ministros de Estado. 
- Deputados e senadores seriam os responsáveis pela elaboração das l eis do paí s, que 
seriam executada s pelo poder executivo. 
- Manutenção da divisão territorial nacional em províncias. 
- O imperador tinha o direito de não responder na justiça por seus atos. 
- Estabeleci mento de garantias e direitos individuais.

Continue navegando