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Sangue e hemoderivados - Doenças

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DOENÇA
	AGENTE ETIOLÓGICO
	TESTE (TÉCNICA)
	RESUMO DA DOENÇA
	HEPATITE B
	Vírus da Hepatite B (VHB). É um vírus DNA, família Hepadnaviridae. 
	Pode ser clínico-laboratorial e laboratorial. Apenas com os aspectos clínicos não é possível identificar o agente etiológico, sendo necessários exames sorológicos. Os exames laboratoriais inespecíficos incluem as dosagens de aminotransferases - ALT/TGP e AST/TGO - que denunciam lesão do parênquima hepático. O nível de ALT pode estar três vezes maior que o normal. As bilirrubinas são elevadas e o tempo de protrombina pode estar aumentada (TP>17s ou INR>1,5) indicando gravidade. Os exames específicos são feitos através de métodos sorológicos e moleculares.
	Doença viral que cursa de forma assintomática ou sintomática (até formas fulminantes). As hepatites sintomáticas são caracterizadas por mal-estar, cefaléia, febre baixa, anorexia, astenia, fadiga, artralgia, náuseas, vômitos, desconforto no hipocôndrio direito e aversão a alguns alimentos e cigarro. A icterícia geralmente inicia-se quando a febre desaparece e pode ser precedida por colúria e hipocolia fecal. Hepatomegalia ou hepatoesplenomegalia também podem estar presentes. Na forma aguda os sintomas vão desaparecendo paulatinamente. Algumas pessoas desenvolvem a forma crônica mantendo um processo inflamatório hepático por mais de seis meses. Isto acontece com 5-10% do vírus da hepatite B. Portadores de imunodeficiência congênita ou adquidos adultos infectados e 90 a 95% dos recém-nascidos filhos de mãe portadora rida evoluem para a cronicidade com maior freqüência.
	HEPATITE C
	Vírus da Hepatite C (VHC). É um vírus RNA, família Flaviviridae. 
	Apenas com os aspectos clínicos não é possível identificar o agente etiológico, sendo necessário exames sorológicos. Os exames laboratoriais inespecíficos incluem as dosagens de amino-transferases-ALT/TGP e AST/TGO-que denunciam lesão do parênquima hepático. O nível de ALT pode estar três vezes maior que o normal. As bilirrubinas são elevadas e o tempo de protrombina pode estar aumentada (TP>17s ou INR>1,5) indicando gravidade. Na infecção crônica, o padrão ondulante dos níveis séricos das aminotransferases, especialmente a ALT/TGP, diferentemente da hepatite B, apresenta-se entre seus valores normais e valores mais altos. A definição do agente é feita pelo marcador sorológico Anti-HCV. Este marcador indica contato prévio o agente e a presença do vírus deve ser confirmada pela pesquisa qualitativa de HCV-RNA. 
	Doença viral com infecções assintomáticas ou sintomáticas (até formas fulminantes que são raras). As hepatites sintomáticas são caracterizadas por mal-estar, cefaléia, febre baixa, anorexia, astenia, fadiga, artralgia, náuseas, vômitos, desconforto no hipocôndrio direito e aversão a alguns alimentos e cigarro. A icterícia é encontrada entre 18 a 26% dos casos de hepatite aguda e inicia-se quando a febre desaparece, podendo ser precedida por colúria e hipocolia fecal. Pode haver também hepatomegalia ou hepatoesplenomegalia. Na forma aguda os sintomas vão desaparecendo paulatinamente. Das pessoas infectadas, 70 a 85% desenvolvem a forma crônica mantendo um processo inflamatório hepático por mais de seis meses. Destas pessoas, 20% a 30% evoluem para cirrose e dos cirróticos 1,0% a 5,0% desenvolvem hepatocarcinoma.
	CHAGAS
	É um protozoário da ordem Kinetoplastida da família Trypanosomatidae e gênero Trypanosoma denominado Trypanosoma cruzi. No homem e nos animais, vive no sangue periférico e nas fibras musculares, especialmente as cardíacas e digestivas: no inseto transmissor, vive no tubo digestivo.
	O diagnóstico, compreende o exame clínico e laboratorial (pesquisa do parasito no sangue), na fase aguda e exame clínico, sorológico, eletrocardiograma e raio X, na fase crônica. Nos dois casos, deve-se levar em consideração a investigação epidemiológica.
	Doença causada pelo protozoário parasita Trypanosoma cruzi que é transmitido pelas fezes de um inseto (triatoma) conhecido como barbeiro. 
A transmissão ocorre quando a pessoa coça o local da picada e as fezes eliminadas pelo barbeiro penetram pelo orifício que ali deixou. A transmissão pode também ocorrer por transfusão de sangue contaminado e durante a gravidez, da mãe para filho. Durante a fase aguda não se percebe sintomas específicos, mas na fase crônica apresenta: Febre, mal-estar, inflamação e dor nos gânglios, vermelhidão, inchaço nos olhos, aumento do fígado e do baço são os principais sintomas. 
Caindo na circulação, o Trypanosoma cruzi afeta os gânglios, o fígado e o baço. Depois se localiza no coração, intestino e esôfago. Nas fases crônicas da doença, pode haver destruição da musculatura e sua flacidez provoca aumento desses três órgãos, o que causa problemas como cardite chagásica, megacólon e megaesôfago, cujo principal sintoma é a regurgitação dos alimentos ingeridos. Essas lesões são definitivas, irreversíveis. O período de incubação vai de cinco a 14 dias após a picada e o diagnóstico é feito através de um exame de sangue, que deve ser prescrito, principalmente, quando um indivíduo vem de zonas endêmicas e apresenta os sintomas acima relacionados. O tratamento varia segundo o estágio da doença, na fase aguda utilizam medicamentos capazes de curar ou reduzir as chances da doença tornar-se crônica. Em estágio crônico, o tratamento é direcionado aos órgãos prejudicados pelo protozoário já que a doença se torna incurável.
	SIFILIS
	Treponema pallidum, um espiroqueta de alta patogenicidade.
	Clínico, epidemiológico e laboratorial. A identificação do Treponema pallidum confirma o diagnóstico. A microscopia de campo escuro é a maneira mais rápida e eficaz para a observação do treponema, que se apresenta móvel. O diagnóstico sorológico baseia-se fundamentalmente em reações não treponêmicas ou cardiolipínicas e reações treponêmicas. A prova de escolha na rotina é a reação de VDRL, que é uma microaglutinação que utiliza a cardiolipina. O resultado é dado em diluições, e esse é o método rotineiro de acompanhamento da resposta terapêutica, pois nota-se uma redução progressiva dos títulos. Sua desvantagem é a baixa especificidade, havendo reações falso-positivas e numerosas patologias. Rotineiramente, é utilizado o FTA-abs, que tem alta sensibilidade e especificidade, sendo o primeiro a positivar na infecção. O comprometimento do sistema nervoso é comprovado pelo exame do líquor, podendo ser encontradas pleocitose, hiperproteinorraquia e a positividade das reações sorológicas. O RX de ossos longos é muito útil como apoio ao diagnóstico da sífilis congênita.
	
	HIV
	HIV-1 e HIV-2, retrovírus da família Lentiviridae.
	Detecção de anticorpos; Detecção de antígenos; Cultura viral; e Amplificação do genoma do vírus. As técnicas rotineiramente utilizadas para o diagnóstico da infecção pelo HIV são baseadas na detecção de anticorpos contra o vírus. Estas técnicas apresentam excelentes resultados e são menos dispendiosas, sendo de escolha para toda e qualquer triagem inicial. Porém detectam a resposta do hospedeiro contra o vírus, e não o próprio vírus diretamente. As outras três técnicas detectam diretamente o vírus ou suas partículas. São menos utilizadas rotineiramente, sendo aplicadas em situações específicas, tais como: exames sorológicos indeterminados ou duvidosos, acompanhamento laboratorial de pacientes, mensuração da carga viral para controle de tratamento, etc. A seguir, cada técnica será explicada separadamente.
	É uma doença caracterizada por uma disfunção grave do sistema imunológico do indivíduo infectado pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Sua evolução é marcada por uma considerável destruição de linfócitos TCD4+ e pode ser dividida em 3 fases: infecção aguda, que pode surgir algumas semanas após a infecção inicial, com manifestações variadas que podem se assemelhar a um quadro gripal, ou mesmo a uma mononucleose. Nessa fase os sintomas são autolimitados e quase sempre a doença não é diagnosticada devido à semelhança com outras doenças virais. Em seguida,o paciente entra em uma fase de infecção assintomática, de duração variável de alguns anos. A doença sintomática, da qual a aids é a sua manifestação mais grave da imunodepressão sendo definida por diversos sinais, sintomas e doenças como febre prolongada, diarréia crônica, perda de peso importante (superior a 10% do peso anterior do indivíduo), sudorese noturna, astenia e adenomegalia. 
	HTLV I/II
	É causada pelo vírus T-linfotrópico humano (HTLV), que atinge as células de defesa do organismo, os linfócitos T.
	Os anticorpos anti-HTLV-I e/ou anti-HTLV II são detectados através do ELISA e devem ser confirmados pela técnica Western blot ou da PCR. A PCR está indicada também, para pacientes com sorologia inconclusiva ou com Western blot indeterminado para HTLV-I e/ou HTLV-II. A técnica de PCR permite também a genotipagem entre os tipos I e II.
	O HLTV (Human T-cell lymphotropic virus) pertence a familia Retroviridae no gênero Deltaretrovirus. Os retrovirus são RNA virus que usam uma enzima chamada transcriptase reversa para produzir DNA a partir de RNA. O HTLV afeta predominantemente os linfócitos T.
Existem 4 tipos de HTLV, estando os HTLV-1 e HTLV-2 envolvidos em epidemia e afetando cerca de 15 a 20 milhões de pessoas no mundo. O HTLV-1 é o que apresenta maior significado clinico entre os dois, sendo o agente etiológico de diversos distúrbios. Pelo menos 500 mil pessoas infectadas com HTLV-1 eventualmente desenvolvem leucemia rapidamente, enquanto outros desenvolvem mielopatia debilitante (mielopatia associada ao HTLV-1 - MAH), uveite, dermatite infecciosa ou outra doença inflamatória. O HTLV-2 está associado com desordens neurológicas e doenças pulmonares crônicas.   
Sua transmissão ocorre através de transfusão de sangue, contato sexual e seringas contaminadas (usuários de drogas) e amamentação.
	MALÁRIA
	Insetos da ordem dos dípteros, família Culicidae, gênero
Anopheles. fêmea, que pode estar contaminado com 4 tipos de parasitas diferentes. São eles:
Plasmodium falciparum: provoca o tipo mais grave da doença;
Plasmodium vivax: pode ficar no fígado durante 3 anos, voltando a surgir;
Plasmodium malariae: normalmente só é encontrado em África;
Plasmodium ovale: provoca um tipo raro da doença que geralmente não provoca sintomas durante vários anos.
	O diagnóstico clínico é realizado na presença de sintomas sugestivos de malária, como febre alta, acompanhada de calafrios, sudorese profusa e cefaléia, em padrões cíclicos. Podem apresentar sinais prodrômicos, a exemplo de náuseas, vômitos, astenia, fadiga e anorexia.
Sintomas característicos: anemia hipocrômica, com hematócrito elevado no início do período febril, esplenomegalia dolorosa, quadro clínico associado à história epidemiológica de residência ou procedência de área endêmica, e a resposta rápida ao uso de antimaláricos podem concluir o diagnóstico. O diagnóstico laboratorial específico de rotina é realizado mediante demonstração de parasitos, através do método da gota espessa ou esfregaço (preferencialmente o método da gota espessa) ou testes imunocromatográficos (testes rápidos) em áreas de baixa endemicidade ou difícil acesso. Existem ainda os testes de imunodiagnósticos, como a imunofluorescência indireta (IFI),
imunoabsorção enzimática (ELISA), aglutinação, precipitação e radiodiagnóstico, não sendo entretanto utilizados na prátca diária. Dentre os métodos de imunodiagnósco, o IFI e o ELISA são mais fáceis operacionalmente. Outro método desenvolvido é a captura de antígeno através anticorpos monoclonais que, apesar de baixo custo e fácil realização, é de auxílio apenas para malária por P. falciparum, o que pode levar a resultados falsos positivos.
	A malária ou paludismo, como também é conhecida, é uma doença infecciosa que se desenvolve no fígado e destrói as células vermelhas do sangue. A infecção com esta doença acontece devido à picada do mosquito Anopheles fêmea. Para diagnosticar a presença da doença, existe um teste rápido, chamado teste da gota espessa, que utiliza uma gota de sangue para identificar a presença de um dos tipos de protozoários responsáveis pela doença.
A malária tem cura, mas para isso o tratamento deve ser iniciado rapidamente, pois caso a doença se desenvolva muito e chegue na sua forma mais grave, afetando o cérebro, onde as chances de complicações e de morte são muito maiores.
Doença infecciosa febril aguda, causada por parasito unicelular, caracterizada por febre alta acompanhada de calafrios, suores e cefaléia, que ocorrem em padrões cíclicos, a depender da espécie do parasito infectante. Os ataques paroxísticos característicos da doença ocorrem em quatro estágios sucessivos: o primeiro é caracterizado por frio intenso, acompanhado de calafrios e tremores; o segundo, por calor, febre alta, face hiperêmica, taquipnéia, seguida de suores e apirexia, com duração total de 6 a 12 horas. Outras manifestações são náusea, vômitos, astenia, fadiga, diarréia, tosse, artralgia e dor abdominal, que podem ser acompanhadas de palidez, icterícia e hepatoesplenomegalia. As formas brandas são causadas pelo P. vivax e P. malariae e apresentam febre, calafrios e suores em dias alternados ou a cada três dias. A forma clínica mais grave é causada pelo P. falciparum; seu quadro clínico pode evoluir para distúrbios da coagulação sanguínea, choque, insuficiência renal ou hepática, encefalopatia aguda, edema pulmonar, que levam a óbito em 10% dos casos. Esplenomegalia tropical: entidade nosológica que ocorre em áreas endêmicas de malária onde há uma resposta imunológica exacerbada do hospedeiro a antígenos do parasita.
	CMV
	Vírus denominado de citomegalovírus (CMV); família Herpesviridae; subfamília Betaherpesviridae; sendo morfologicamente indistinguível dos vírus Varicela-Zoster, Herpes simplex, e vírus de Epstein-Barr, que se constituem nos outros vírus da família Herpesviridae que infectam o homem.
	Uma vez que os sintomas se assemelham aos de outras doenças, não há como fechar o diagnóstico apenas como uma avaliação clínica.
Inicialmente, um exame de sangue simples – o hemograma – pode apontar a existência de formato atípico dos glóbulos brancos, indicando a necessidade de aprofundar a investigação com outros testes laboratoriais. 
Exame laboratorial específico para pesquisar anticorpos contra o citomegalovírus. Os anticorpos da classe IgM estão presentes apenas na fase aguda da infecção e os da classe IgG também aparecem na fase aguda, mas persistem por toda a vida.
	É um vírus pertencente à mesma família do que causa a catapora e a herpes, tanto simples como genital. A transmissão do citomegalovírus pode se dar por via respiratória, pelo sangue, da mulher grávida para o feto, por relações sexuais, pelo contato com objetos contaminados, entre outras coisas. O período de incubação pode levar até mesmo algumas semanas, sendo que diante dos primeiros sintomas é preciso começar o tratamento. Em alguns casos o citomegalovírus não chega a manifestar nenhum sintoma e a condição passa até mesmo despercebida. Entretanto, o vírus está lá e está latente, esperando algum tipo de deficiência imunológica para se manifestar. Quando ocorre uma queda na força no sistema imunológico o vírus pode levar a uma série de complicações, por isto, é imprescindível buscar por ajuda. O citomegalovírus pode ser transmitido de uma pessoa para outra de diferentes formas. A transfusão sanguínea, é uma delas, assim como via relações sexuais sem o uso de preservativos. Outras formas de se adquirir o vírus são por via respiratória.

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