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Aula III ~ IV - Mudança e competitividade organizacional

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AULA III e IV
IMPACTO NAS MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS PROVOCADOS PELA
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
A Tecnologia da Informação (TI) deixou de ser apenas um departamento e passou a exercer um papel na estratégia da Organização. Com o passar dos anos, a tecnologia está cada vez mais presente no cotidiano da empresa, impactando não somente nos processos de cada setor, mas também em sua estrutura organizacional, onde os mais afetados são as pessoas. Com a integração crescente de processos e sistemas, permite-se um gerenciamento mais eficaz onde os departamentos se integram e interagem, diminuindo assim a burocracia, possibilitando a redução de pessoal, aumentando a produtividade e fornecendo informações que auxiliam na tomada de decisões. Com a facilidade de recursos disponibilizados pela TI, o mercado se tornou mais competitivo, exigindo da Organização respostas cada vez mais rápidas às mudanças. Este artigo tem por objetivo contribuir na identificação do papel da TI nas mudanças organizacionais.
A competitividade agressiva recebe um grande destaque no ambiente atual de negócios. A capacidade de se adaptar conforme a sensibilidade do mercado e as mudanças de necessidades dos clientes são tarefas de grande importância para que a empresa consiga o sucesso e mantenha sua estabilidade no seu setor.
Este fator junto com o fenômeno da globalização cria uma forte ligação entre a Tecnologia da Informação (TI) e o processo mudança organizacional.
A mudança cada vez mais é gerada por uma necessidade da organização de se reinventar ou até mesmo obrigatória para a sobrevivência. A TI vem auxiliando e proporcionando mecanismos na análise e implantação das mudanças organizacionais.
Entender a razão da mudança e o seu impacto, aliado aos papéis que as pessoas possuem na implantação da mesma e concomitantemente a isso, um planejamento estratégico com começo, meio e fim bem definidos é um ponto focal no sucesso em projetos de mudanças.
Nadler e cols. (1995, apud Bressan) acreditam que as organizações
devem investir e se preocupar com:
· O aumento da qualidade e do valor do cliente;
· A diminuição dos custos de coordenação interna;
· O aumento da inovação competitiva;
· A redução do tempo de resposta ao mercado;
· A motivação dos membros para contribuírem de forma efetiva;
· A capacidade de gerenciar a mudança de maneira rápida;
· O encontro de uma real vantagem competitiva.
Para obter sucesso, uma empresa precisa preencher três lacunas indispensáveis na produção de qualquer produto ou serviço: custo, diferenciação e qualidade.
Com a adoção da TI, pode-se estreitar as relações interorganizacionais entre a organização e seus clientes e fornecedores, proporcionando uma melhoria na capacidade de respostas às mudanças que ocorrem no ambiente em que a organização está inserida.
A implantação da TI em uma organização permite a integração entre todos os setores da organização, possibilitando maior flexibilidade e rapidez nas atividades, tarefas e processos. A TI mostra que a empresa precisa ser vista num processo como todo (entrada, processamento e saída) e não apenas processos departamentais isolados.
Uma característica extremamente importante é que TI deixou de ser somente um departamento e passou a ser parte integral da Organização, por estar presente em todos os setores.
A TI é uma excelente ferramenta no processo de tomada de decisões.
Com a facilidade fornecida por ela em transforma dados em informações confiáveis, em tempo de resposta mínimo, auxilia na maneira como a empresa lida com os problemas enfrentados no dia-a-dia e permite um planejamento das ações a serem tomadas no futuro.
Os Sistemas Interorganizacionais, utilizados como recursos estratégicos, podem tornar a organização mais competitiva em seus mercados, pois permite-lhe reagir com rapidez às mudanças ocorridas nas exigências dos clientes e no
desenvolvimento dos negócios, viabilizando a integração e a interação entre consumidores, fornecedores e parceiros (Torres, 1996 apud Rodrigues, 2006, p.55).
A integração dos sistemas internos da empresa com os departamentos, fornecedores e clientes geram vantagem competitiva para as organizações frente aos seus concorrentes. O mercado exige resposta rápida às mudanças e a única forma de conseguir atender a esta demanda é ter o controle de tudo o que acontece ao seu redor e internamente.
Para obter o controle do que acontece em seu redor, Porter (2004) identifica cinco forças competitivas que em conjunto determinam o potencial de lucro que a empresa pode ter frente ao mercado, são elas:
· Ameaça de novos entrantes;
· Intensidade de rivalidade entre os concorrentes existentes;
· Pressão de produtos substitutos;
· Poder de negociação dos compradores;
· Poder de negociação dos fornecedores.
A TI dá suporte a esta condição de sobrevivência através do desenvolvimento de ferramentas de análise que possibilitam a tomada de decisão de forma mais rápida. Quem hoje não possui TI em sua Organização não conseguirá ficar muito tempo sem ela.
Mudança Organizacional
Os conceitos envolvidos em processos de mudança estão relacionados com o entendimento do próprio conceito de mudança, com a maneira como as mudanças afetam as pessoas, com os fatores que minimizam resistências e com os fatores ligados à utilização de abordagens sistemáticas para promover mudanças (Cavana, 2008, p.13).
Entre outras palavras, é necessário ter o conhecimento da razão da mudança, para que seja necessário entendê-la e por sua vez aderir.
Não há mudança enquanto as pessoas não se conscientizarem que precisam mudar e que seja necessário mudar o seu comportamento, pensamento, mentalidade, etc. Segundo Hersey, 1974 (apud Cavana, 2008, p.14) as mudanças nas pessoas está relacionada a quatro níveis, conforme a seguir:
· Mudança de conhecimento: são as mais fáceis de mudar. A aquisição de um novo conhecimento pode ser adquirida através de uma leitura, treinamento, participação em palestras, etc.
· Mudanças de atitudes: são mais difíceis e demandam mais tempo, porque cada pessoa carrega uma carga emocional, e a partir das experiências vividas ao longo da vida, a mente da pessoa cria padronizações para suas reações. Essa padronização permite a ela poupar recursos e atenção para assimilar coisas novas que acontecem.
· Mudanças de comportamento individual: são ainda mais difíceis e demandam mais tempo para a sua realização, porque para realizar tais mudanças, a pessoa precisa modificar seus hábitos. Segundo Covey, 1989, hábitos são o resultado da intersecção entre o conhecimento, a capacidade e a vontade. Conhecimento: o que fazer e o porquê. A capacidade: como fazer. A vontade: é a motivação, o desejo de fazer. Esses três elementos precisam estar reunidos se uma pessoa deseja tornar algo um hábito em sua vida.
· Mudanças de comportamento de grupo: será difícil modificar o comportamento de um grupo sem antes modificar as normas do grupo. Porque o grupo trabalha em conjunto e para modificar seus costumes é preciso a cooperação de todos.
Assim como as mudanças estão intimamente relacionadas as pessoas, as próprias mudanças nas organizações segundo Chiavenato, 2003 podem acontecer em três estágios:
·Estágio incremental: é a mudança gradativa e contínua feita de modo incremental em certas partes da organização. São as mudanças decorrentes de esforços de melhoria contínua ou de qualidade total. Tem pouco impacto na organização, além de baixo risco e baixo retorno no desempenho global.
· Estágio tático: é a mudança que ocorre em certas áreas, departamentos, divisões ou unidades da organização, seja por meio de reengenharia de processos ou na extensão de parceiros, como na terceirização de atividades.
· Estágio sistêmico: é a mudança que envolve transformações amplas e profundas em toda a organização, como no caso de renovação organizacional, revitalização ou desenvolvimento organizacional, etc.
As pessoas que são mais atingidas nas organizações pelas mudanças possuem papéis e características que fazem com que a mudança seja implantada.Em se tratando de mudança como processo, podemos perceber que qualquer necessidade de mudar segue esta estrutura básica de planejamento com começo, meio e fim. Em ambientes organizacionais isso deve ser um ciclo contínuo, onde após uma mudança implantada, novas virão gerando assim, necessidades de outras mais, tornando este processo um ciclo fundamental.
TI e competitividade empresarial
A necessidade de conhecer profundamente os processos do negócio para ser cada vez mais lucrativo ainda é um grande desafio para empresas de todo o mundo. Reduzir custos, construir um bom relacionamento com fornecedores, encantar os clientes e criar novas oportunidades de negócio estão entre as metas mais almejadas por empresas vencedoras. Não é novidade que as companhias que apostam na automação de processos ganham eficiência, produtividade e se posicionam de maneira adequada no mercado.
Mudamos a meta corporativa de fazer mais com o mesmo, para fazer mais com menos.
Outras empresas por meio do uso da internet e de outros canais conseguem ampliar seu portfólio de clientes e atingir novos nichos de mercado. A maioria delas já sabe que a sua competitividade não pode ser avaliada somente por sua força de trabalho, que sem dúvida é um fator crucial, mas também pela infraestrutura tecnológica que possui e a INOVAÇÃO que o seu parceiro tecnológico pode proporcionar ao longo dos anos que virão.
Faz tempo que instalar ou não sistemas informatizados deixou de ser um dilema de gestão. As companhias da América Latina em desenvolvimento já encaram muito bem o desafio de integrar a tecnologia ao seu dia-a-dia. Esta é uma das chaves para se obter eficiência operacional e a tão almejada vantagem competitiva, seja para a conquista de novos clientes ou fidelização dos clientes antigos que sempre estão conosco nesta empreitada.
Atualmente um dos maiores dilemas é adaptar os sistemas existentes no mercado à realidade de cada empresa, independentemente de seu tamanho e ramo de negócio. Detectar as necessidades das empresas em crescimento é relativamente fácil. Porém, o desafio é encontrar soluções de uso intuitivo, escaláveis e eficazes que se adaptem à realidade de cada empresa e de seus usuários. O fornecedor de tecnologia deve ser capaz de oferecer apoio integral, assessorando a modernização da plataforma tecnológica dessas empresas e acompanhando o seu plano de crescimento de acordo com as metas estabelecidas.
Os aplicativos existentes no mercado são uma resposta às necessidades das companhias em crescimento por estarem ao alcance de qualquer negócio, de todos os tamanhos e de todos os setores. Para atendê-las, os fornecedores de TI oferecem soluções abrangentes, pré-integradas e modulares, permitindo que seus clientes atinjam a excelência na gestão de ponta a ponta e tomem decisões de forma rápida, respaldadas por sistemas avançados de inteligência de negócios.
Podemos atender desde os primeiros investimentos em tecnologia até os planos de expansão. Os aplicativos crescem junto com a empresa e não estabelecem nenhuma limitação: são adaptáveis às plataformas existentes, flexíveis e construídos com padrões abertos para conectar facilmente seus atuais e futuros sistemas.
Só assim as empresas do middle market estarão totalmente preparadas para competir em um mercado globalizado, inovar constantemente e competir no século 21.

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